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Forum Cinema em Cena

O Cinéfilo


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Outra coisa, a Segunda Chance não servirá apenas para sanar qualquer injustiça que tenha ocorrido com os três. Servirá também para nós, para justificar a nossa permanência até aqui. Poxa, vamos ser sinceros. Todos nós que chegamos nessa penúltima prova nos beneficiamos de alguma forma com as punições da Prova 2. Gente nova entrou, gente que talvez não estaria aqui hoje permanece com o estigma de estar sendo carregado e gente que sofreu punições mais brandas - em função da gravidade das punições anteriores - teve todas as chances de continuar o/. E o jogo vinha torto por causa disso.

 

"Ah, se fulano de tal tivesse continuado a coisa seria outra". "Ah, se fulado de tal tivesse continuado..." é o cacete. Vamos dar um jeito nisso, agora. Eu é que não vou passar três meses aqui para no final, independente da minha colocação, neguinho chegar dizendo que tudo poderia ser de outra maneira, se tivessem corrigido o erro no momento certo, e que o jogo não valeu nada. Vamos corrigi-lo já, que depois não adianta chorar.

 

O sistema funciona. Troy, Dark e Hal não terão vantagem nenhuma. Vão é penar para recuperar o ritmo ao qual mal se acostumaram, devido a saída prematura. Farão uma prova extra e o único classificado já vai entrar no embalo da penúltima prova. Vantagem temos nós que já estamos calejados; e responsabilidade também, pois, se desejamos provar que a eliminação dos três não afetou em nada o nível do jogo, devemos, todos nós, nos qualificar a frente do elemento acrescido. Já pensaram nisso? Pois é. Agora, do contrário, se o participante readmitido pegar uma classificação acima de último ou até mesmo filar uma vaga na Final, será a confirmação de que alguma coisa estava errada mesmo e que nos mexemos a tempo de consertá-la e esconjurá-la de vez.

 

Essa Segunda Chance é por eles, por nós e, principalmente, pela integridade do jogo. É um sacrifício nosso para salvar algo no qual estamos dando o nosso sangue há tanto tempo.
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Outra coisa' date=' a Segunda Chance não servirá apenas para sanar qualquer injustiça que tenha ocorrido com os três. Servirá também para nós, para justificar a nossa permanência até aqui. Poxa, vamos ser sinceros. Todos nós que chegamos nessa penúltima prova nos beneficiamos de alguma forma com as punições da Prova 2. Gente nova entrou, gente que talvez não estaria aqui hoje permanece com o estigma de estar sendo carregado e gente que sofreu punições mais brandas - em função da gravidade das punições anteriores - teve todas as chances de continuar o/. E o jogo vinha torto por causa disso.

 

"Ah, se fulano de tal tivesse continuado a coisa seria outra". "Ah, se fulado de tal tivesse continuado..." é o cacete. Vamos dar um jeito nisso, agora. Eu é que não vou passar três meses aqui para no final, independente da minha colocação, neguinho chegar dizendo que tudo poderia ser de outra maneira, se tivessem corrigido o erro no momento certo, e que o jogo não valeu nada. Vamos corrigi-lo já, que depois não adianta chorar.

 

O sistema funciona. Troy, Dark e Hal não terão vantagem nenhuma. Vão é penar para recuperar o ritmo ao qual mal se acostumaram, devido a saída prematura. Farão uma prova extra e o único classificado já vai entrar no embalo da penúltima prova. Vantagem temos nós que já estamos calejados; e responsabilidade também, pois, se desejamos provar que a eliminação dos três não afetou em nada o nível do jogo, devemos, todos nós, nos qualificar a frente do elemento acrescido. Já pensaram nisso? Pois é. Agora, do contrário, se o participante readmitido pegar uma classificação acima de último ou até mesmo filar uma vaga na Final, será a confirmação de que alguma coisa estava errada mesmo e que nos mexemos a tempo de consertá-la e esconjurá-la de vez.

 

Essa Segunda Chance é por eles, por nós e, principalmente, pela integridade do jogo. É um sacrifício nosso para salvar algo no qual estamos dando o nosso sangue há tanto tempo.
[/quote']

 

Todo o post do Filipaum consegue traduzir de forma bem clara o meu real sentimento sobre toda a situação.E a parte grifada é importante para que todos entendam a essência da coisa.Reflitam a respeito, antes de reclamarem.03

 

A decisão foi tomada, mesmo com algns membros do conselho em desacordo. Por maioria dos votos, Dark, HAL2000 e Troy Atwood terão sim uma segunda chance em "O Cinéfilo". Peço que aguardem por maiores informações.
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img161/3143/segundachancerf7.jpg

Sem mais delongas...Bem vindos ao ninho novamente, pupilos patetas.01

 

Dark, HAL e Troy: Até a próxima segunda-feira, vocês podem se sentir em casa, novamente. Mas só até segunda-feira. Isso porque irei propor, via MP, a mesma prova para cada um de vocês, e vocês terão até quinta-feira (isso mesmo, só hoje, terça, quarta e parte da quinta) para me entregar a prova de readmissão pronta. Avaliaremos estas suas provas e na segunda-feira saberemos qual de vocês três terá a SEGUNDA CHANCE, pegando as "sobras" dos filmes selecionados pelos demais para a PROVA 6, e com a desvantagem de alguns dias a menos para respondê-los, participando junto com os outros 5,da penúltima prova de "O Cinéfilo". Fazer o quê, a vida é dura, agradeçam por estarmos lhes dando essa nova chance. Agarrem-nas e, assim como o Filipaum bem disse, confirmem que erramos,ao baní-los da competição,na segunda prova.03

 

Aguardem, até as 23:59 a MP com a proposta para a prova extra estará pipocando por aí.01
Enxak2007-07-30 15:59:50
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Enxak, pelo que entendi essa "Segunda Chance" era para animar as coisas. Daí eu respondi que se fosse por isso (que eu francamente acho desnecessário, até porque estamos na reta final) a mais qualificada seria a Bale, que além de ser a mais animada dos participantes, é a que mais precisa de aulas e que está sempre ativa aqui no fórum. Mas embora concorde um pouco com o Cube (poxa, nós trabalhamos bastante nessas últimas três provas, eu vi 5 vezes um mesmo filme numa única semana e vi e revi a mesma cena tantas vezes que até já decorei os diálogos da cena!) e ache meio incoerente algumas das explicações que vc forneceu (aquela afirmação de que se o Filipaum vencer vai ser injustiça e que o questionamento é infundado porque o Cube deu sorte?!), para mim não há problema a menos que a prova seja mesmo muito, muito, mas muito pesada.

 

 

 

Mas tb concordo com o Cube: quem for sair daqui vai ficar puto por não receber uma segunda chance (e não, não acho infundado, até porque essa pessoa foi honesta durante o jogo inteiro!). Mas se é de querer (ou melhor, indiferença) de todos, quem sou eu para acabar com isso.bern@rdo2007-07-30 17:04:41

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Bernardo, eles não vão tirar a vaga de ninguém.Eles vão competir JUNTO com vocês cinco,que sobrarem, na PROVA 6. Leia atentamente os últimos posts. 01

 

PS: A Balehead foi sondada,mas disse que não poderia participar, por estar com problemas com sua conexão de internet.
Enxak2007-07-30 17:05:13
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E o Faéu? Ele não disse que voltou atrás? Então não seria vcs seis (sem contar com a refrescagem)?

 

 

 

De toda forma, eu havia lido apenas a parte onde vc me incluiu com o Cube e como disse estou em cima do muro.

 

 

 

Que pena!! 12.gif Então a minha torcida vai para o Troy. 16.gif06.gif

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E o Faéu? Ele não disse que voltou atrás? Então não seria vcs seis (sem contar com a refrescagem)?

De toda forma' date=' eu havia lido apenas a parte onde vc me incluiu com o Cube e como disse estou em cima do muro.

Que pena!! 12.gif Então a minha torcida vai para o Troy. 16.gif06.gif [/quote']

 

Mas o que é isso?
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Por ordem de envio...

 

THE FOX:

 

Olá Enxak,
Aqui está a minha prova:

Filme: Sinais

Cena: Mão na despensa
Personagens: Graham Hess (Mel Gibson) e Ser atrás da porta.
Local: Cozinha com piso de madeira e paredes e armários azuis, com papel de parede branco com detalhes em azul, piso com tacos de madeira. Duas cadeiras de madeira derrubadas no chão. Iluminação clara, como se a cozinha fosse iluminada apenas pela luz do dia.



Plano 1
Câmera posicionada próxima ao chão e na parede oposta à porta em que o ator entra. Uma madeira tampa cerca de 1/4 da imagem (canto direito). Plano geral da cozinha.
Trilha sonora de suspense no começo da cena, mas logo fica apenas o silêncio (que se estende até o fim da cena).
Graham Hess entra em cena pela porta aberta da cozinha e fica parado diante dela por um tempo. Ele veste um casaco verde aberto, uma camiseta azul e calça jeans. Hess começa a caminha lentamente em direção à câmera.

Plano 2
Câmera posicionada como se fosse a visão de Hess. Plano geral da cozinha. Vemos a porta da despensa trancada por uma mesa virada e uma cadeira em cima da mesa. Zoom lento em direção à porta (como se Hess estivesse andando). Ruídos atrás da porta, com madeira rangendo e estalos de vidro. Sopro do vento ao fundo. No vão da porta uma sobra passa da esquerda para a direita.

Plano 3
Câmera posicionada no mesmo lugar que a do Plano 1. Plano americano em Hess.
Hess anda em direção à câmera. Câmera faz movimento panorâmico vertical para baixo de leve e zoom até Plano próximo de Hess, em um ângulo de baixo para cima do ator.

Plano 4
Câmera na visão de Hess. Plano próximo da porta. Zoom aproxima ainda mais a imagem da porta.
A sombra se mexe de um lado para outro.

Plano 5
Câmera na 1ª posição. Plano próximo de Hess.
Hess parado olhando em direção ao vão da porta com cara de desconfiado e assustado.
Graham Hess: - Ei!

Plano 6
Câmera da visão de Hess. Plano próximo da porta.
Sombra para de se movimentar e fica no centro do vão. Silêncio.

Plano 7
Câmera na 1ª posição. Plano próximo de Hess.
Hess continua olhando para frente (porta).
Graham Hess: - A polícia está aqui. Estou com eles. Sou policial. [expressão facial de desconforto] Só quero conversar com você. Já sabemos da farsa. Já levamos alguns de seus amigos à delegacia em um camburão.
[pequena pausa na fala. Hess balança a cabeça negativamente e move os lábios dizendo “Cara, o que eu –“]

Plano 8
Câmera na visão do Hess. Plano próximo da porta.
Sombra continua parada.

Plano 9
Câmera na 1ª posição. Plano próximo de Hess.
Graham Hess: - Diga seu nome e por que fez isso e faremos com você o mesmo trato que fizemos com os outros. [expressão facial de compaixão] Não jogue sua vida fora, filho.
Hess decepcionado com o silêncio agacha lentamente. Câmera acompanha o ator com movimento panorâmico vertical para baixo.

Plano 10
Câmera posicionada atrás da porta da despensa, junto ao chão. Close no vão da porta. 2/3 (lado direito) do espaço está tampado pela mesa que tranca a porta.
Do lado esquerdo, vemos a mão de Hess e lentamente aparece seu rosto, que preenche o espaço esquerdo do vão. Hess olha para frente por um tempo, mas logo se levanta.

Plano 11
Câmera posicionada no balcão da cozinha (que fica do lado esquerdo da porta da despensa). Plano médio. Em primeiro plano (desfocado) vemos verduras picadas, como cenoura e rodelas de laranja. Em segundo plano (foco), Hess aparece se levantando até ficar ajoelhado (vemos apenas do peito para cima).
Hess olha para as verduras. Traveling horizontal para a esquerda até mostrar uma faca (Hess não sai do plano). O traveling acompanha o olhar do ator. Hess estende sua mão direita e pega a faca.

Plano 12
Câmera na 1ª posição. Plano aberto de Hess ajoelhado. 2/3 da imagem (lado direito) está tampado.
Hess olha para a faca que está em sua mão. Vemos o reflexo da luz espelhada pela parte metálica da faca atingindo seu rosto.

Plano 13
Câmera posicionada na visão de Hess. Close-Up na lâmina da faca.
A lâmina gira até mostrar o reflexo do rosto de Hess, que olha para seu reflexo. Ele move seus olhos para o lado esquerdo (onde está a porta).

Plano 14
Câmera na 1ª posição. Plano aberto em Hess ajoelhado.
Hess aproxima a faca da câmera.

Plano 15
Câmera posicionada na visão de Hess. Close-Up no vão da porta.
Faca aparece entrando de baixo do vão. Faca começa a girar e pelo reflexo da lâmina vemos condimentos com embalagens coloridas, como ketchup e mostarda. A faca se movimenta e muda o reflexo, onde vemos algumas latas e material de limpeza, como detergentes.

Plano 16
Câmera na 1ª posição. Plano aberto em Hess “de quatro” com a faca em baixo da câmera.
Ele se levanta e olha para a faca. Em seguida deixa a faca no chão (a câmera não pega esse ato, mas escutamos o barulho de metal encostado no chão). Ele inclina seu corpo em direção ao chão até ficar em close (câmera acompanha seu movimento com uma panorâmica vertical para baixo – agora vemos o chão). Hess deita no chão (pequena iluminação no chão, junto à porta, representando a luz que atravessa o vão). Hess decepcionado volta a se ajoelhar e ficar em plano aberto novamente (câmera acompanha seu movimento com panorâmica vertical para cima). Hess olha rapidamente para o vão da porta e em seguida coloca a faca sobre o balcão (à esquerda da imagem). Hess se levanta, dá as costas à câmera e caminha em direção a porta pela qual entrou, atravessando-a, mas fica parado diante dela, em plano geral. Gira o corpo e olha para o vão da porta. Caminha rapidamente, de forma apreensiva, em direção à câmera, pega a faca do balcão e se ajoelha, levando a faca para baixo da câmera e aproxima seu rosto da mesma, ficando rapidamente em close, até deitar e ficar fora de plano. A câmera faz uma panorâmica vertical para baixo até colocar ele em plano mais uma vez, em close.

Plano 17
Câmera posicionado na visão de Hess, inclinada, com o chão na diagonal da imagem, com close no vão da porta.
Uma estranha mão com quatro dedos, três longos e um polegar, com garras compridas e afiadas e uma pele com tons de verde, marrom e roxo atravessa o vão. Essa mão se movimenta como se tentasse agarrar alguma coisa e bate suas unhas no chão, fazendo um pequeno estalo. Vemos mais nitidamente os dedos dessa mão, que agora possui uma coloração com mistura de verde e vermelho.

Plano 18
Câmera no chão na frente da porta, com close em Hess, com cara assustada, que solta um suspiro aflito e levanta sua cabeça, ficando fora de plano, porém bate sua cabeça na mesa que tranca a porta e acaba voltando para o plano da câmera, ainda com uma expressão assustada. Escutamos um barulho metálico, como se a faca tivesse caído de sua mão.

Plano 19
Câmera posicionada paralelamente à porta, com esta a esquerda e os joelhos deitados de Hess a direita da imagem, com close nesse espaço. A faca se encontra no meio do plano.
A mão tremula de Hess entra em plano e pega a faca de forma desajeitada, raspando a lâmina no chão, e aproxima ela da câmera.

Plano 20
Câmera posicionada na visão de Hess, com close no vão da porta.
A mão misteriosa mais uma vez tenta agarrar, em vão, alguma coisa. Quando os longos dedos da mão tocam o chão, a faca entra em plano e corta os três dedos maiores, que se desprendem do restante da mão.

Plano 21
Câmera posicionada em frente à porta, no chão, com close no rosto deitado de Hess, que está com os olhos arregalados. Uma luz (que passa pelo vão) ilumina metade de seu rosto.
Hess grita desesperadamente, assim como o ser atrás da porta, que solta um grito agudo.

Plano 22
Ambiente externo, em plano aberto. Em primeiro plano vemos a ponta de pés de milho. E em segundo plano vemos inúmeros pássaros voando em um céu limpo e claro de fim de tarde. Ainda escutamos o grito de Hess e do outro ser por um instante, enquanto os pássaros mudam de direção do vôo e vão para todos os lados, como se estivessem confusos. Escutamos também o canto das aves, o farfalhar de suas penas e o bater de suas assas.

Plano 23
Câmera em plano aberto, focalizando apenas as aves no céu, voando em todas as direções. Escutamos apenas os barulhos das aves, que vão ficando cada vez mais fraco, na medida em que elas saem do plano da câmera.

Fim da Cena
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The Cube:

 

 

Jim, de baixo de uma forte chuva e com pouca claridade como se fosse final de tarde e com um machucado no rosto gira a manivela da sirene, logo corta para um plano no qual aparece o jipe dos guardas andando. Então a cena volta no Jim que para de tocar a sirene, tudo com uma câmera tremendo e agora com um close no Jim, então ao som da sirene se silenciando. Do jipe descem os guardas. São dois e o comandante faz sinal para eles se dividirem, então é cortado para um plano longe, e mostra os dois indo cada um para um lado. Então se tem um vulto de alguém passando rapidamente, na frente da câmera.



Aparece uma grade e com o som da chuva vemos um dos soldados por traz da grade que começa a atirar. Então em um clima de suspense a cena corta para o outro soldado andando com cautela, e a câmera filmando ele de longe, ele passar por trás do caminhão e a câmera vai vagando pelo caminhão então observamos Jim nervoso e ofegante. Então a câmera continua andando e chega no soldado. Que vem andando em direção da câmera lentamente com a arma pronta para atirar. O soldado encosta-se ao caminhão como se sentisse que está próximo do alvo. Vira-se pronto para atirar, mas não vê ninguém, ele olha para trás, está claramente assustado. Outro plano de cima filmando o soldado e é mostrado outro vulto passando na frente da câmera. A cena sempre tensa e debaixo dessa forte chuva.

Começa a entrar uma trilha sonora e o soldado aparece para subir uma escada. Então temos um corte que mostra o outro soldado atirando contra barracas no caso de Jim estar escondido nelas. Agora tudo com a trilha sonora meio misteriosa. O outro soldado é mostrado continuando a subir ainda assustado. Então temos um corte com Jim correndo contra a câmera com um bastão e acertando, isso com o som de uma forte respiração de raiva, e Jim acerta o soldado pelas costas que ia terminando de subir a escada e ele cai.



Agora o outro soldado novamente assustado, e olhando dentro da barraca. A câmera vagueia por trás das coisas em volta do soldado mostrando ele ao fundo. Ele então chama por seu amigo e o vê sentado no jipe, a câmera nessa cena aproxima do jipe dando a impressão de ser o soldado a se aproximar. Tem um corte de câmera e é mostrado o soldado com um corte na cabeça no fundo o outro soldado abrindo a porta e olhando assustado. No momento em que ele vira e atira para todos os lados a trilha sonora da um tom de mais suspense e o medo expressado pelo soldado é claro agora com seu olhar assustado. Agora aparece um infectado correndo, então conseguimos ver o soldado novamente agora do outro lado do jipe que joga seu amigo morto no chão. Tem um rápido corte de câmera, e mostra o soldado já dentro do jipe. Ele vai ligar o carro e não consegue, ele olha e vê fios soltos, estragaram a ligação do carro. Então a câmera corta para uma mão atingindo violentamente o vidro, e um berro, é um infectado. O soldado se assusta e atinge o infectado com um tiro na cabeça, então temos uma perspectiva do olhar do soldado e tem três infectados correndo em sua direção. Começa com a imagem embaçada e corta mostrando os infectados o soldado então sair do carro atirando e mata dois, é mostrado o olhar assustado em close do soldado. Então ele corre para o mato olhando para trás assustado.



A cena corta para dentro da casa, uma casa enorme e bem antiga, decoração antiga, estrutura antiga também, com janelas grandes e estátuas. E mostra as duas moças, Hannah e Selena, bem vestidas e sentadas em um sofá caladas, e mostra também outros soldados. Em cortes de cenas mostrando todos.



É mostrado então Jim fora da casa com uma arma em uma câmera de longe mostrando todo o ambiente novamente, esses planos são bons, pois mostram a isolação em que se encontram e a tomada serviu também para mostrar uma certa passagem de tempo, pois o que era final de tarde agora é noite. Cai um trovão e Jim é mostrado por trás do arame farpado. Corre então um infectado acorrentado, dentro de um quintal abaixo de onde Jim está, então Jim mira e atira na corrente que se rompe agora o infectado esta livre e pode entrar na casa.



Dentro da casa Selena pergunta o que pode ter acontecido, um soldado responde foi um relâmpago, outro soldado diz ter ouvido alguma coisa ele está bem assustado, não parecem mais ser tão valentes.



Então um dos soldados vai investigar e deixa o medroso sozinho, a Hannah meio lenta devido aos remédios que tomou começa a provocar o soldado medroso. Ela diz que acha que os outros devem estar mortos.

O soldado é mostrado caminhando olhando pelas janelas assustado, ele fica nervoso com a garota. Ela diz que os outros estão mortos e ele será o próximo, ele olha para a janela e cai um trovão. O outro soldado da sala olha para trás na janela e vê o infectado com olhos abertos vermelhos que o ataca ferozmente. As moças correm, e o soldado medroso assustado prepara a arma para atirar, e o infectado é mostrado em cima do outro soldado. O soldado atira para o alto, enquanto o outro implora para que ele tire o infectado de cima dele. São cenas com câmera rápida tremula que mostra o desespero da situação. Então o infectado vomita sangue em cima do soldado.



O soldado medroso foge, e é mostrada a transformação do outro soldado agora infectado, com ele girando a cabeça rapidamente como se estivesse perdendo o controle de si mesmo. As moças estão fugindo e quase fora da casa são interrompidas pelos outros guardas, que perguntam que gritaria era aquela. Nisso passa o soldado medroso correndo e o infectado atrás dele. Um soldado da as ordens manda um deles atrás dos dois, e manda as moças entrarem. A cena corta para Jim fora da casa atrás de uma janela olhando para dentro da casa. Um plano agora que mostra a sala inteira mostra o infectado entrando. É uma cozinha e a câmera se aproxima lentamente do armário. O soldado medroso está escondido ali dentro. Então aparece o soldado que olha para o infectado dentro da cozinha da risada e na hora que vai atirar aparece outro infectado que corre em sua direção, e o pega então o soldado atira para o alto aos berros e Jim aparece observando tudo. Cenas rápidas e intercaladas aos sons de gritos mostram Jim, o soldado assustado olhando a cena de dois infectados matando o soldado berrando, em cima da mesa. As moças sobem as escadas com o soldado e Hannah corre para um corredor escuro. Começa então a trilha sonora, com toques de suspense, mas calmos ainda, com o soldado dentro do armário olhando se está calmo lá fora. A trilha tem uma guitarra calma e um piano, e soldado sai do armário. A câmera no plano da cozinha inteira mostra o soldado correndo assustado passando pelo seu amigo morto. Então a guitarra começa a pegar embalo e para no grito do soldado, é Jim o matando com uma faca no estomago. É filmado um close no rosto de Jim, rosto insano e cansado, e é mostrado o rosto do soldado de olhos arregalados assustado. A trilha volta ao seu ritmo lento, e temos um grito ao fundo, e Jim olha para o lado. Ele larga o soldado com a arma cravada em seu peito e corre, a trilha começa a ganhar ritmo. Jim está fugindo ele entra em uma sala que com pouca luz mostra ele entrando em uma passagem secreta, a cena escurece e clareia agora com os infectados na sala. O soldado do começo da cena que fugiu para a floresta aparece entrando na casa e vê o soldado assustado morrendo caído no chão. A câmera caminha lentamente mostrando os dois, de mãos dados com a trilha ganhando um ritmo, a cena está muito tensa agora. Continuam os trovões pouca luz e um cenário de uma mansão antiga tudo esta tenso, e a garota entra no banheiro com um espelho, ela pega a foto da sua família, cena com cortes rápidos e muitos trovões. Tem um corte para Jim sobindo as escadas gritando, e a cena volta para o banheiro com um infectado entrando. Ela não esta ali, a câmera caminha e mostra o infectado se olhando no espelho. O infectado se aproxima. A menina esta escondida atrás do espelho. Isso deixa a situação perigosa, e a trilha continua. Agora mais com o piano, a câmera caminha lentamente sem corte e mostra da menina até o infectado que se aproxima. Mostra então os dois sem cortes só com o espelho dividindo-os, o infectado grita e vai embora. Jim grita por Hannah e Selena, e a guitarra entra na trilha, Jim está desesperado. Entra em um quarto de criança e acha um soldado assustado escondido, um infectado aparece Jim corre a guitarra entra mais pesada os infectados gritam o outro soldado também. Ele esta sendo atacado e Jim foge pela janela, mais cenas rápidas e muita chuva. Planos distantes e Jim vê Selena e o outro guarda em uma sala, e entra no forro da casa. A câmera com closes nos rostos assustados e ferozes, a câmera também passeia lentamente. Muitos raios e trovões, o soldado agarra Selena grita mexa-se e entra em uma sala e olha pela janela e Jim corre pelo forro. Jim pula na sala e sai correndo e ataca o soldado que atira mas não acerta ninguém, Jim ataca ferozmente o soldado batendo a cabeça dele contra a parede, muitos cortes e closes e gritos trilha alta guitarra piano. Selena assiste tudo com uma lagrima no rosto assustada, parece não acreditar no que está acontecendo. Jim aperta os olhos do soldado jogado no chão, com força e raiva.



A câmera passeia pelo Jim até chegar no rosto do soldado gritando o soldado não para de gritar, Selena assustada pega um facão sobre a cama. Jim com a mão cheia de sangue larga o soldado. Levanta-se e vê Selena com o facão na mão assustada, pensa que Jim está infectado. Selena parte pra cima de Jim que não reage, a trilha sonora alta pára, e selena desiste de acertar ele, ele fala “isso parece não ter fim” ela vê que ele está bem e o beija. A trilha se acalma. Eles ofegantes se beijando e a porta se abre lentamente. É Hannah que acerta Jim na cabeça com um vaso, ela diz que achava que ele estava mordendo Selena, ele responde que estava a beijando. Mas eles ouvem um grito e resolvem sair correndo. A câmera passeia pela assustadora casa e mostra os três saindo rumo a chuva. Eles vão entrar no carro e vêem o soldado do inicio da cena que correu para o mato dentro do carro que diz para Jim você matou meus homens e atira no Jim antes de ele entrar no carro. Hannah da a ré e leva o capitão até um infectado que explode o vidro e mata o capitão aos gritos. Vários cortes e o capitão é morto por seus homens infectados e Selena e Jim entram no carro. Hannah vê o portão trancado, Jim fala que se dane o portão e Hannah põe o cinto desesperada., ela bate contra o portão Selena e Jim são jogados para frente a cena congela e escreve na tela 28 days later.
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Bernardo:

 

 

FILME: Piratas do Caribe – A Maldição do Pérola Negra
CENA: Jack Sparrow na forca

ROTEIRO

Plano detalhe nos tambores, enquanto estes são tocados. Som de vários tambores em sintonia.
Travelling vertical desde a corda da forca até as mãos sujas e amarradas de Jack. Continua o som de tambores.
Plano geral mostrando Elizabeth, governador e comodoro em frente a um túnel, com dois guardas em cada ponta, enquanto mais a frente se vê mais pessoas. Ao som dos tambores, orador: - Jack Sparrow...
Close no rosto de Jack Sparrow Jack: - Capitão. Capitão Jack Sparrow.
Plano Aberto onde Will anda em meio a uma multidão. Ao som dos tambores, orador: -...o senhor foi condenado por crimes contra coroa...
Primeiro Plano onde Will continua andando em meio à multidão. Som de tambores.
Travelling horizontal pelas costas de Will culminando em primeiríssimo plano, enquanto Will vira por 90º o rosto. Continua os tambores, orador: -...tais crimes, numerosos em quantidade e perversos por natureza,...
Travelling horizontal que passa pelo comodoro, depois pelo governador e parando em Elizabeth em um primeiríssimo plano. Continua os tambores, orador: -...dentre os quais os mais odiosos serão aqui citados: pirataria, contrabando,... Elizabeth: - Isso está errado.
Primeiríssimo Plano enquadrando o comodoro e o governador. Continua o som dos tambores, Governador: - Comodoro Norrington está amparado pela lei,...
Primeiro Plano enquadrando os três. Continua o som dos tambores, Governador: -... assim como nós.
Close no orador e logo após em Jack que se encontrava rindo. Continua o som dos tambores, Orador: - ... se passar por oficial da marinha, se passar por clérigo da Inglaterra (risos de Jack).
Primeiro Plano enquadrando Jack e o carrasco. Continua o som dos tambores, orador: -...navegar sobre falsa bandeira, incêndio culposo, rapto, pilhagem, invasão...
Primeiro Plano em um mastro de bandeira, enquanto um papagaio se encontra ali. Logo após um primeiríssimo plano nos soldados que a seguram, enquanto o pássaro defeca em cima da bandeira, onde o dejeto cai em cima do ombro de um deles. Ele olha para cima nervoso e começo a balançar o mastro. Will observa. Continua o som dos tambores, orador: -...formação de quadrilhas, furto, depravação, depredação e ilegalidade em geral.
Panorama horizontal em primeiro plano que segue Will enquanto este caminha em direção a Elizabeth. A câmera fica por trás dos três. Continua os tambores, orador: - Que Deus tenha misericórdia de sua alma.
Primeiríssimo plano em Will enquanto este olha para o trio e logo após em Elizabeth, intercalando constantemente. Depois, outro primeiríssimo plano, mas no comodoro e no governador que se viram em direção a Elizabeth. Will: - Governador Swamm. Comodoro. Elizabeth. Eu devia ter-lhe ditto todos os dias desde o momento em que a conheci: eu te amo.
Primeiro Plano em Jack enquanto o carrasco lhe põe a corda. Primeiríssimo plano em Elizabeth enquanto ela observa o pássaro voar. Som dos tambores.
Primeiríssimo plano em Will enquanto este empurra a multidão Continua o som dos tambores, multidão: - Cuidado, olhe por onde anda!
Primeiro plano no comodoro e no governador enquanto Elizabeth desmaia. Continua o som dos tambores, Elizabeth: - Não consigo respirar! Governador: - Elizabeth!
Primeiríssimo plano em Will enquanto ele joga sua espada. Continua o som dos tambores, Will: - Saiam! Gritos por parte da multidão.
Primeiríssimo plano em Jack enquanto este tenta se equilibrar na espada de Will, após o carrasco ter puxado uma alavanca. Gritos da multidão.
Primeiro plano em Elizabeth, onde à sua esquerda estão o governador e o comodoro que a socorreram após seu desmaio. Governador: - Mas o que? Elizabeth.
Travelling horizontal em Will enquanto ele sobe para enfrentar o carrasco. Gritos da multidão.
Travelling horizontal em soldados que vão em direção a Will. Gritos da multidão.
Primeiro plano enquanto Will luta com o carrasco, ao mesmo tempo em que se vê Jack pendurado. Tilintar de espadas. Gritos da multidão.
Primeiríssimo plano em Jack, enquanto este cai em função de sua corda ter sido cortada pelo carrasco. Gritos da multidão, ruído do machado batendo em madeira.
Primeiríssimo plano em Will que joga o carrasco para a multidão, colidindo com o comodoro. Gritos da multidão.
Primeiríssimo plano em Jack, que corta as cordas que prendiam suas mãos na espada que Will havia jogado, que logo após corre. Tilintar de espada cortando cordas.
Travelling horizontal em Will que pula da forca e vai de encontro a Jack, que lhe dá uma corda onde ambos a seguram de modo horizontal enquanto correm.
Travelling horizontal enquanto Will e de Jack vão em encontro a três soldados que trombam na corda. Logo após vem mais três que repetem o mesmo feito. Em seguida, Jack e Will prendem dois soldados em uma pilastra. Jack e Will lutam contra alguns soldados enquanto estão encostados e logo após rolam no chão, em um ato praticamente simétrico, até chegar em uma pilastra adiante. Som do impacto de vários homens caindo no chão.
Primeiro plano numa roda de soldados que encurralam Jack e Will em na pilastra. Ambos grudados um no outro, enquanto rodeiam a roda. Wil encosta sua espada nas armas dos soldados, até que finalmente se volta ao comodoro. Este se dirige a Will. O governador chega. Tilintar de espadas, comodoro: - Pensei que teríamos de enfrentar alguma tentativa insana de fuga. Mas não de você.
Primeiríssimo plano no comodoro, enquanto à sua direita se vê o governador. Governador: - Quando voltei a Port Royal, concedi-lhe clemência. É assim que me agradece? Aliando-se a ele?
Primeiríssimo plano em Elizabeth, que acaba de chegar. Governador: - Ele é um pirata.
Primeiríssimo plano em Will, que se dirige ao governador. Will: - E um bom homem.
Primeiro plano em Will. Will: - Se eu só tiver conseguido que o carrasco tenha duas cabeças, ao invés de uma, que seja. Ao menos, minha consciência estará tranqüila.
Primeiríssimo plano no comodoro, à sua direita ao governador. Comodoro: - Está esquecendo seu lugar, Turner?
Primeiríssimo plano em Will. Will: - É bem aqui, entre você e Jack.
Plano médio, onde se vê os cinco, enquanto Elizabeth se dirige a Will. Elizabeth: - Assim como o meu.Governador: - Elizabeth!
Primeiro plano no comodoro e no governador. Governador: - Abaixem suas armas! Pelo amor de Deus, abaixem-nas.
Plano geral, onde se vê os cinco enquanto os soldados abaixam suas armas. Ruído de armas.
Plano detalhe no comodoro. Comodoro: - Então é aqui que realmente está seu coração?
Primeiríssimo plano em Elizabeth. Elizabeth: - É.
Primeiríssimo plano em Jack, onde se vê seu rosto no pequeno espaço entre Elizabeth e Will. Ele observa o pássaro voar. Pássaro voando
Primeiro plano em Jack, Will e Elizabeth. Ele anda em encontro ao governador. Depois vai em direção ao comodoro. Depois para Elizabeth. Jack (para o governador): - Bem! Na verdade, sinto-me bastante bem com isso. Atingimos um entendimento muito especial espiritualmente, ecumenicamente, gramaticamente. Jack (para o comodoro): - Quero que saiba que sempre torci por você. Saiba disso.
Primeiríssimo plano em Jack, agora em frente à Elizabeth. Jack: - Elizabeth. Nunca teria dado certo entre nós, querida. Sinto muito.
Travelling horizontal, enquanto Jack anda para frente.
Primeiríssimo plano em Jack. Jack: - Will. Belo chapéu.
Primeiro plano nos soldados e no comodoro que andam em direção a Jack, que havia andado mais alguns passos. Passos.
Primeiro plano em Jack. Agora de frente a um precipício. Jack: - Este é um dia que vocês sempre lembrarão como o dia em que...
Plano médio nos soldados e no comodoro que avançam mais. Passos.
Primeiríssimo plano no assistente do comodoro, Gilette. Soldado: - Idiota! Ele não tem para onde a não ser voltar para a forca.
Primeiríssimo plano em Jack, ofegante, que havia se jogado do precipício, cainda nas águas. Ruído das águas.
Plano aberto com os personagens bem ao meio. Câmera inclinada para cima. Alguém grita: - Navio à vista!
Panorâmica horizontal com Jack na água. Ele sorri e começa a nadar. O navio aparece. Ruído das águas, enquanto Jack nada.
Primeiríssimo plano em Gillete. Gillete: - Qual seu plano de ação? Senhor?
Primeiríssimo plano no comodoro, com o governador à direita, um pouco atrás a ele. Governador: - Talvez na rara ocasião em que buscar o caminho certo exija um ato de pirataria, a própria pirataria pode ser o caminho certo. Comodoro: - Senhor Turner!
Primeiríssimo plano em Will e Elizabeth. Will: - Aceitarei as conseqüências de meus atos.
Primeiríssimo plano no comodoro. Will de costas. Tilintar de espada, comodoro: - Esta é uma linda espada. Espero que quem a tenha feito tenha o mesmo cuidado e devoção com todos os aspectos de sua vida.
Primeiríssimo plano em Will. Comodoro de costas. Will: - Obrigado.
Plano americano em Gillete. Soldados ao seu redor. Gillete: - Comodoro. E quanto ao Sparrow?
Plano americano no comodoro. Gillete de costas. Comodoro: - Acho que podemos dar a Sparrow um dia de vantagem.
Primeiríssimo plano no governador, que anda um pouco e vira em direção a Elizabeth. Governador: - Então, este é o caminho que você escolheu? Afinal ele é um ferreiro.
Primeiríssimo plano em Elizabeth e Will. Elizabeth: - Não (tira o chapéu de Will). Ele é um pirata.
Travelling out, enquanto Will e Elizabeth se beijam. O governador os olha e logo depois desce as escadas.


DECUPAGEM

Local: Uma fortaleza, de frente a um precipício direto ao mar.
Atores: Johnny Depp (Jack Sparrow), Orlando Bloom (Will Turner), Keira Knightley (Elizabeth Swann), Jonathan Pryce (governador Swann), Jack Davenport (comodoro Norrington).
Figurino: Jack: lenço vermelho na cabeça, camisa de manga comprida branca, colete marrom pequeno sobre a camisa, calça comprida marrom, cinto marrom claro entre o colete e a calça, bússola na lateral da calça. Will: chapéu cinza com uma enorme pena e uma fita com um detalhe florido, capa vermelha, camisa branca de manga comprida, colete grande marrom, calça comprida preta, espadas na cintura. Elizabeth: Grande vestido cor pastel, com detalhes floridos e um chapéu cor pastel com fitas brancas e lilás e rendinhas. Governador: chapéu preto com plumas verdes, grande jaleco cinza, com detalhes amarelos. Comodoro: Chapéu preto com plumas brancas, grande jaleco azul com detalhes amarelos, espadas e armas presas à cintura, camisa branca por baixo do jaleco. Soldados: grande jaleco vermelho, com golas, abas, abotoaduras brancas e um grande “x” no meio com um símbolo. Chapéu preto com detalhes brancos.
Figuração: Pessoas na multidão que assistem a forca e soldados espalhados na fortaleza.
Objetos em cena: Plataforma de madeira com uma grande alavanca e uma grande pilastra em cima onde em seu fim se encontram cortas, que simbolizam a forca; armas, bandeiras e espadas; um navio e canhões.
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Filipaum:

 

 

Prova 5 – Cena extraída do filme Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, 1952, Gene Kelly e Stanley Donen)


Sinopse da Cena (ou Roteiro) :

1. Introdução à cena - Após atravessar uma seqüência extensa de números musicais - que ilustravam o caminho de um redneck (o caipira norte-americano) da sua chegada à cidade grande até alcançar o sucesso nos palcos - e de se ver, numa festa da alta sociedade, de frente com a mulher que o havia rejeitado quando este, ainda recém-chegado, não tinha grandes posses, Don Lockwood (Gene Kelly) - materializando-se como o protagonista desse filme imaginário -, surpreso, devaneia indiferente a todos que o cercam.



2. A cena - Num ambiente etéreo, o amante idealizado por Lockwood admira à distância sua musa, que se encontra num patamar mais alto. Em posição de contemplação, aguarda a parceira angelical descer os degraus com toda a leveza, terminando por recebê-la em seus braços e, sem tirar-lhe os olhos, conduzindo-a de volta ao primeiro degrau da escadaria onírica. Embalando um dueto entorpecido de lirismo - por toda essa primeira etapa quase sem se tocarem - o amante abandona sua musa, desenrolando-se através da sua longuíssima echarpe até recolher-se para o fundo do quadro; de longe, o casal ensaia dois passos ritmados, acabando por se reencontrarem no fundo do quadro e correndo a passos suaves de volta ao primeiro plano; a mulher ainda circula o amante antes de retornar aos degraus mais altos, deixando-o de joelhos no mais baixo patamar – sugerindo o início da cena. Toda essa etapa é rodada num plano único. Prosseguindo com o dueto, mais uma vez o amante recebe sua musa, agora, tomando-a num dos braços durante duas voltas; ao deixá-la de pé no chão, é rodeado e envolvido por sua echarpe por mais meia-volta, quando, ao final do semiciclo, a toma dessa vez nos dois braços, aninhando-a em seu peito; o amante carrega sua musa alguns passos para trás, deixando-a se derramar aos poucos no chão, parando quando esta já está quase completamente entregue, deitada com a cabeça recostada em seu joelho direito; enfim, arranca-lhe um beijo apaixonado, acompanhado de uma melodia dramática. A cena conclui-se a partir da separação dos amantes, retornando a suas posições iniciais – mais uma vez, sugerindo o prelúdio do dueto. Um ciclo completo.



Descrição Técnica e Comentário (ou Decupagem):



A cena, durante todo o seu desenrolar, conta dois minutos cravados e dois cortes, sendo antecipados por dois planos longos e um mais curto. A montagem é simples. São dois cortes secos entremeados na entrada e fechamento da cena sobrepostos (ou misturados, não conheço o termo técnico que o designa) a cena anterior e posterior (a mesma, apenas recortada ao meio por esta).



A cena abre num plano geral pegando todo a locação, pontuando em seus extremos o Amante (inferior) e a Musa (superior). Uma grande fotografia. A intenção do diretor é dar ênfase maior à paisagem celestial do local, realçando o puro e o sublime daquele número; para só mais tarde concentrar seu par de protagonistas no primeiro plano (agora, plano aberto), quando eles se encontram. Daí para adiante, a câmera desliza numa meia panorâmica invertida, fixando-se pouco antes de enquadrá-los juntos e rente, já que nesse momento o Amante recuaria até o fundo do quadro, fazendo total uso do apertado ângulo esquerdo deixado pelo diretor; que vem a se estender muito discretamente conforme o ator se distancia para não deixá-lo escapar. Durante os breves dois passos que os atores sincronizam de longe, o diretor prepara sua câmera de modo a enquadrá-los num travelling superior cadenciado lá pelo momento em que o casal se junta ao fundo do quadro; mais uma vez, o diretor, fazendo com que sua fotografia dê destaque ao todo do sonho. Ao retornarem, à passadas aceleradas, a câmera faz uma inversão, descendo o travelling anterior e fechando o enquadramento no casal, agora rente a câmera, de braços estendidos para o alto e cabeça voltada na mesma direção; a Musa alguns degraus acima do Amante.



Um corte e logo se emenda o próximo plano, o mais curto. O diretor pega o caminho oposto, impondo um contraste ao take anterior. A câmera começa fotografando o casal de perto, num PA bem estreito; enquanto a Musa circula o Amante e se afasta, dirigindo-se aos patamares mais altos da escadaria, o ângulo se abre num compasso liso e flutua para trás de maneira a captar seus dois protagonistas, mais uma vez distantes um do outro, num novo PG – reparem que agora o panorama já não é tão destacado, mas sim os atores. O diretor abusa dos contrastes de movimentos de câmera e fotografia com relação ao primeiro take para marcar a transição do seu foco; do ambiente sublime, que serviu de introdução, aos dois seres dançantes, o elemento principal da cena. Destaque para a fotografia poética do último andamento dessa cena, quando a Musa recebe uma soprada de vento muito forte que ergue a sua comprida echarpe até as alturas; uma visão muito bonita e, de alguma forma, chocante.



No último plano, temos a consumação completa dessa transição. Neste, a câmera está a todo o momento enquadrando o casal num PA ainda mais fechado, seguindo seus passos através de um travelling horizontal comprido até o momento em que se beijam; por sinal, o diretor evita o famoso close do beijo para captar toda a unidade romântico-corporal do casal. Para encerrar o número, os atores se levantam, se cumprimentam, e se afastam, retornando a uma posição que lembra muito a inicial. Porém, com o diferencial claro de serem o foco principal desse último PA; que de tão largo, poderia até ser considerado como um PG, senão pelo fato do ator estar obviamente enquadrado, recebendo toda a ênfase visual no final de seu sonho – a sacada-mor do diretor, podemos dizer.



Quanto aos elementos complementares. A locação dispensa qualquer adorno material, embora utilize bastante espaço; limitando-se a uma estrada estreita fazendo divisa com uma escadaria (de altura média, chega a lembrar um morro), ambas compridas ou largas o bastante para dar uma clara noção de profundidade – muito bem aproveitada pela fotografia. Ao fundo da locação é possível notar, no final da estrada, um pequenino portal muito distante; uma espécie de entrada do paraíso; o que acentua a conotação divina da paisagem. A luz exerce influência muito discreta – diria até doce, incutindo um olhar mais romanesco - misturando os tons azul claro e vermelho cerúleo ao cinza desbotado (algo que lembra nuvens nubladas) do lugar; os holofotes provavelmente trabalhando de baixa a média força – sem psicodelia, mas com suavidade.



Já o figurino é o oposto, visivelmente contrastante. A atriz veste um vestido de pano muito fino, branco, quase transparente, cosido nas costas a uma echarpe (ou um véu) tantas vezes maior que a própria peça, dando a impressão de representar um anjo alado – associação reforçada pelo ventilador instalado no set que, em alguns momentos, baforeja fluxos de vento muito fortes na atriz fazendo-a “adejar” sem que precise se mexer. O ator, por sua vez, compõe-se de camisa, calça e sapatos pretos justos ao corpo, realçando o aspecto viril masculino. As duas figuras insinuam representações divinais; o homem, de aparência mais pesada e obscura parece buscar o sublime através do contato com a manifestação angelical da mulher.



A trilha sonora orquestrada em sincronia com os passos dos dançarinos e os movimentos da câmera, mostra-se bem heterogênea sem perder sua unidade instrumental, alternando entre uma melodia mais cadenciada, quando aqueles estão juntos; uma melodia mais tensa, quando estão distantes; e uma melodia mais dramática, mais afetada nos momentos de clímax.



Por fim, o ballet de encontros e desencontros dos atores é desempenhado com o maior carinho e fluidez. É possível reparar Gene Kelly segurando a respiração em alguns momentos – às vezes auxiliado pela câmera do diretor que o pega de costas – para eliminar qualquer característica fisiológica humana, desejando insinuar a artificialidade transcendente dos deuses; o mesmo vale para a atriz; todo esse desempenho mecânico sem perder o carisma, ambos transbordando amor e devoção com suas expressões, ainda que um tanto austeras (ou respeitosas).
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FAPREVE:

 



“POSSUÍDOS”







FADE IN:



EXT.RUA – DIA



JOHN HOBB, cerca de 40 anos, negro, alto e magro, e EMBETH DAVIDTZ, cerca de 30 anos, branca, estatura média e magra, terminam uma conversa numa praça. Ela sai em direção à rua.



PLANO GERAL (PG)



POV DE AZAZEL



Embeth atravessa o portal. Azazel se aproxima dela que sai do portal e vira à esquerda.



VOLTA À CENA



Embeth ajeita o casaco e atravessa para o outro lado da rua. OUVIMOS o assovio da música “Times is on my side”.



POV DE AZAZEL



Azazel anda atrás de Embeth sem que ela perceba. Ela anda entre várias pessoas que se encontram na calçada.



VOLTA À CENA


Embeth olha para uma cadeira numa vitrine de uma loja de móveis. Pouco depois ela olha uma outra vitrine e percebe através do reflexo alguém do seu lado olhando para ela. Embeth fica preocupada e começa a andar mais rápido.



POV DE AZAZEL



Azazel, que está no corpo do homem que segue Embeth, se aproxima dela por trás.



VOLTA À CENA



Embeth se vira assustada para o homem que a seguia. Ele ameaça toca-la no ombro.



CLOSE EM AZAZEL



AZAZEL

Desculpe. Eu só ia bater no seu ombro.



CLOSE EM EMBETH



CLOSE EM AZAZEL



AZAZEL

É amiga de John Hobbes, não?



CLOSE EM EMBETH



Azazel estende a mão para Embeth, encostada na parede, querendo cumprimentá-la.



CLOSE NA MÃO DE AZAZEL



AZAZEL

Sou Jay Reinolds.



CLOSE EM EMBETH



PLANO MÉDIO EM AZAZEL E EMBETH



Embeth se vira para tentar fugir. Azazel estende o braço esquerdo impedindo a fuga.



CLOSE EM AZAZEL



CLOSE EM EMBETH



AZAZEL

Então já sabe.



CLOSE EM AZAZEL E EMBETH



Azazel coloca o outro braço na parede impedindo que Embeth fuja pelo outro lado.



AZAZEL

Adorável.



CLOSE EM EMBETH



CLOSE EM AZAZEL



AZAZEL

Não é só a namoradinha dele. Já nos conhecemos?



CLOSE EM EMBETH



AZAZEL

Parece vagamente familiar.



CLOSE EM AZAZEL



AZAZEL

Vamos... me conte.



CLOSE EM EMBETH



AZAZEL

Eu já vou descobrir mesmo.



SUPER CLOSE EM AZAZEL



SUPER CLOSE EM EMBETH



Azazel ameaça tocar o rosto de Embeth que está assustada.



SUPER CLOSE EM AZAZEL



Azazel ri com deboche de Embeth.



AZAZEL

Preliminares.



CLOSE DE EMBETH



Uma pessoa passa entre Embeth e Azazel que se afasta um pouco de dela.



AZAZEL

Cuidado! Não vai fugir, não!



PRIMEIRO PLANO EM EMBETH



Embeth aproveita que Azazel se afastou um pouco e sai correndo por entre as pessoas que estão na calçada. Azazel esbarra num homem e os dois caem.



CLOSE NO HOMEM CAÍDO



O homem caído toca a perna de outro homem que recebe Azazel.



PLANO MÉDIO



Azazel passa para uma moça de casaco preto.



PLANO GERAL



Embeth corre pela calçada repleta de pessoas.



PLANO PRÓXIMO EM EMBETH



Azazel perseguindo Embeth toca um homem de terno, que depois toca uma mulher a sua frente.



PLANO GERAL



Embeth tropeça e cai entre as pessoas que estão na calçada.



POV DE AZAZEL



Mulher passa Azazel para outra mulher.



VOLTA À CENA



PLANO PRÓXIMO EM EMBETH



Embeth se levanta e volta a correr.



PLANO GERAL



Na calçada Azazel tenta alcançar Embeth passando de pessoa em pessoa num efeito dominó.



PLANO PRÓXIMO EM EMBETH



Embeth, desesperada, abre espaço entra as pessoas.



POV DE AZAZEL



Azazel vai passando de pessoa em pessoa tentando alcançar Embeth.



VOLTA À CENA



PLANO PRÓXIMO EM MULHER DE CASACO CINZA



Uma mulher de casaco cinza recebe Azazel.



POV DE AZAZEL



Azazel toca homem a sua frente e passa para o corpo dele.



VOLTA À CENA



PLANO MÉDIO EM EMBETH



Embeth ajeita a alça da bolsa que está caindo.



PLANO MÉDIO EM AZAZEL



POV DE AZAZEL



Azazel vê Embeth no meio da rua. Um carro para ao lado dela. Ela abre a porta e antes de entrar no carro olha para a calçada procurando Azazel.



EMBETH

Por favor, me ajude!



VOLTA À CENA



PLANO GERAL



Azazel atravessa a rua e quase é atropelado por um carro. Ele vai ao encontro de Embeth que acabou de entrar num táxi e fechar a porta.



PLANO PRÓXIMO EM AZAZEL E EMBETH



Azazel chega ao lado da janela do carro, olha para Embeth, que está no banco traseiro, e dá um sorriso debochado.



EMBETH

Ande, ande!



PLANO PRÓXIMO EM EMBETH



Embeth está assustada com a possível entrada de Azazel no carro.



AZAZEL

Ande sua vaca!



EMBETH

Ande!



CLOSE EM AZAZEL



Azazel fica com raiva pela porta do carro estar trancada. Então quebra a janela da porta traseira do táxi com soco.



PLANO PRÓXIMO EM EMBETH



Embeth abaixa e se protege com os braços dos estilhaços da janela. Azazel tenta entrar no carro pela janela.



PLANO PRÓXIMO EM AZAZEL



Azazel tenta entrar no carro pela janela quebrada.



POV DE AZAZEL



Azazel olha para Embeth.



VOLTA À CENA



PLANO ABERTO NO TÁXI E EM AZAZEL



Azazel fica com meio corpo dentro do táxi arranca em disparada.



PLANO PRÓXIMO EM AZAZEL



Azazel se segura na janela, mas está quase caindo com o movimento brusco do táxi.



PLANO ABERTO EM AZAZEL



Azazel se segura na janela do táxi e é arrastado até cair rolando na rua.



CLOSE EM EMBETH



Embeth, dentro do táxi, olha para trás assustada.



PLANO ABERTO EM AZAZEL



Outro motorista para seu carro para ajudar Azazel.



MOTORISTA

Nossa! Você está bem?



O motorista se aproxima de Azazel.



CLOSE NA MÃO DE AZAZEL



Azazel toca a perna do motorista e passa para o corpo dele.



CLOSE EM AZAZEL (MOTORISTA)



Azazel olha o táxi onde Embeth está fugindo.





Duração da cena: 2 minutos e 37 segundos.
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FAÉU:

 



http://rapidshare.com/files/45219089/ROTEIRO_E_DECUPAGEM_PARA_Kill_Bill.doc.html

LINK DO RAPIDSHARE COM O ARQUIVO.

Enxak , se depois você quiser disponibilizar , esse site que eu dei uma pesquisada , tem umas coisas bacanas .

http://www.fortunecity.com/lavendar/oldman/114/cinema.htm


Tô bem ansioso , essa é uma das provas mais bacanas , sem dúvidas a de maior aprendizado e eu não faço idéia de como vou ser julgado , e é emocionante ninguém ter desistido. Desde a primeira prova quase não sinto nervosismo com a entrega das provas , também pelo aumento de segurança , mas porquê sempre alguém desistia. Então vamos lá .

Boa Sorte pra mim...

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nossa e meu pc que está dando os ultimos suspiros como é que faz, uhahuahuauh, tenho 2 leitores de cds e os 2 quebraram, um num ta lendo nem a pau que era o gravador o outro só le dvd....que merda!!!!

 

 

num da para formatar essa droga, mas ta ligando da pra continuar acompanhando..

 

 

Sem criar polemica.

 

 

masssss

 

meu se eu rouba-se com o troy e companhia, eu hoje poderia voltar na frente dessa rodada, ou seja eu teria sido beneficiado.

 

E mais quem garante se eles não tivessem roubado eles conseguiriam ter passado da segunda prova?!??!?!

 

06

 

mas tudo bem pessoal, sorte para eles

 

 

 

The Cube2007-07-30 19:12:17

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Indo em frente:

 

Resultado da PROVA 5.

Vamos à avaliação dos jurados:

 

 

 JURADO 1: ALEXEI

 

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Prova 5: Roteiro e Decupagem


Dentre todas as provas do Cinéfilo, nenhuma teve o potencial de trazer os participantes para dentro do processo artístico de idealizar e executar um filme como essa. A profundidade dessa imersão dependeu do grau de dedicação de cada um. Vamos às avaliações.

The Fox: ambientação e descrição dos cenários muito bons, assim como a delimitação das falas. A resposta provou que ele prestou muita atenção no que viu e, agora, certamente tem uma boa noção do trabalho que é conceber e dirigir um filme. Só faltou um pouco mais de cuidado com o jargão ("como se fosse a visão de..." poderia ser substituído por câmera subjetiva, point of view ou simplesmente POV). Concordei com praticamente toda a decupagem, excelente. 8,5/10.

The Cube: encontrei vários problemas em sua resposta. Não há delimitação da decupagem nem organização dos trechos da cena que ele escolheu. Sua narrativa tem clima (ponto positivo), por isso a utilização de expressões como "a cena sempre tensa e debaixo dessa forte chuva" é completamente desnecessária. A edição de imagens está presente no texto (outro ponto positivo), mas onde está a planificação e a linguagem adequada para retratá-la? Após ler sua resposta e comparar com a cena escolhida, a sensação que eu tenho é de que o Cube, apesar de ter evoluído muito, não está prestando atenção nas respostas dos seus concorrentes para imitá-los naquilo que eles têm de bom. 4/10.

Bern@rdo: em minha opinião, uma resposta quase perfeita. Indicações precisas dos cortes, dos diálogos e da planificação. Foi o único que mencionou parte da decupagem como o desenho geral da cena e de sua produção, além de tê-la inserido na roteirização. O bom português também ajuda muito a compreensão das suas idéias e da dedicação que ele teve. Só não ganhou nota 10 porque as falas, que se destacam do resto do texto por serem, em boa parte dos casos, o "miolo" da planificação, deveriam ter vindo em linhas próprias. Pense como se fosse o diretor, Bern@rdo. Escrever os diálogos desta maneira dificulta a leitura, o que pode fazer com que você tenha que filmar a mesma cena várias vezes. No mais, parabéns! 9,5/10.

Filipaum: essa resposta me dividiu um bocado. Como percepção do cinema e mesmo enquanto excerto literário, ela é belíssima. Possivelmente o texto mais bonito do Cinéfilo até o presente momento. Mas faltou um certo pragmatismo que eu vi na resposta do Bern@rdo, além do que a subjetividade excessiva invade até mesmo o campo dos sentimentos do leitor e isso não é bom. Apesar disso e da poluição de adjetivos, a terminologia está muito adequada, assim como as marcações da cena em todos os aspectos. 7/10.

P.S.: a técnica de sobreposição do final de um plano com o início de um outro é coloquialmente denominada fusão, Filipaum.

Fapreve: a resposta mais técnica em termos de roteirização, perfeita (inclusive com o cabeçalho!). Mas a decupagem, apesar de tecnicamente correta quanto à planificação, deixou a desejar nos outros aspectos. Faltou a descrição do desenho de produção, a trilha sonora e mesmo um pouco de alma no texto. Mediano. 6/10.

Faéu: o formato da resposta me impressionou muito. Até trouxe o roteiro técnico, com as marcações da planificação, o áudio e tudo o mais. Confesso que iria tirar um ponto inteiro pelo português indequado em vários momentos, mas quer saber? Estudou e entendeu tudo direitinho. Nessa resposta - assim como na do Bern@rdo - eu senti que o objetivo da prova foi plenamente alcançado. Vai que é tua, Faéu! 9,5/10. 

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JURADO 2: RUBYSUN

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uma familiarização melhor com os termos ajudaria ['trilha sonora de suspense', 'câmera na visão de hess' (câmera subjetiva) ficaram estranhos - mas o uso em outros pontos ficou ok]. e as vezes referenciar o primeiro plano acabou cansando. mas no geral, ficou bem bom, muito organizado. the fox - 8,5/10

acho uma pena... mas parece que ele não entendeu muito bem lá a proposta da prova. acho que há um nítido progresso na completude da organização das idéias, e alguns pedaços dariam bem... para uma crítica. pareceu mais um fluxo de pensamento - até de certo modo estruturado - de como ele lembrava das cenas e como elas marcavam eles. só que imagino que para se passar por roteiro e decupagem é bem difícil - é feito de maneira, na falta de termo mais adequado, subjetiva, quando diz que tal personagem pensou isso, ou que a câmera para a tal é trêmula, outro está assustado, a trilha é assim ou assada. achei até uma boa leitura, não é algo para ser desperdiçado, mas o texto pra mim não vai muito com a proposta da prova. the cube - 3,5/10

organizar a noção de 'primeiro', 'primeiríssimo' plano viria a calhar. separar os cortes da edição [separar as linhas seria bom, huh. ficou bem desconfortável de ler], também. e verificar as diferenças entre roteiro e decupagem iria esclarecer um monte - boa parte da decupagem que fez está no que ele diz ser o roteiro. e a 'decupagem' indicada podia até ser dispensada, de certo modo. bom, faltou planificar um pouco mais, facilitar a leitura dos cortes, indicar a visualização, que me pareceu um pouco atrapalhada. bern@rdo - 7,5/10

welly welly well. embora a linguagem seja até um pouco pessoal [até um pouco não linear, uhuh] para além do que se está acostumado para esse tipo, o trabalho que ele fez foi quase completo. o estilo até auxiliou a dar uma visão mais geral da carne da cena [ui], um pouco menos localizada, mas mesmo assim, bem eficiente. é isso aí. filipaum - 8/10

talvez tenha formalizado adequadamente em alguns aspectos, mas faltou um pouco de pé no chão. quer dizer, explicitar de maneira mais física como azazel possuía as pessoas e perseguia embeth, além de objetivar um pouco mais a visão da cena. quer dizer, eu consegui lembrar da cena [vale lembrar que eu vi o filme essas semanas], mas não visualizar muito bem. não entendi muito o que vc quis dizer com 'pov de azazel'. e além disso, muitas vezes ele se referia a azazel - acho até que seria melhor se referir como um possuído por azazel, facilitaria. tenho a impressão de que o texto no todo poderia se passar por um roteiro intrometido - ele fez o que um roteirista faria, indicou ações básicas, diálogos, e decupou um pouco [não animaria um diretor a filmar, hehe]. enfim, pelo que ele mostrou no pouco que apareceu no game, etc etc etc. fapreve - 5,5/10

excelente [mas achei que ia ser maior, hehe]. apesar de ter escrito de maneira diferente da habitual [algo como o fox e o bernardo fizeram]). e acho que além de melhorar o uso da palavra 'emoção' e variantes, e carecer de um pouco mais de ambientação [como é a mesa, o jardim, a casa, os personagens, etc], eu não tenho nada a reclamar. faéu - 8,5/10
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JURADO 3: DOOK

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THE FOX

A raposa se preocupa em decupar seu roteiro direto na fonte, ao meu ver desnecessário. Um diretor que pega um roteiro pronto elabora a sua decupagem. Um diretor que escreve o próprio roteiro já o faz tendo em mente a decupagem. É um caminho mais desgastante ao meu ver (até pq já tentei escrever roteiros desse jeito e só me ferrei). A descrição das cenas é ótima e completa, porém excessiva em diversos momentos. O roteiro literário certamente não apontaria que o piso é com tacos de madeira; o roteiro nesse estágio não tem indicação de trilha sonora; o roteiro pode indicar a reação do personagem, mas não é costume descrever essa reação de forma detalhada. E por aí vai... Deve ter dado um trabalhão escrever tudo isso (e escrever roteiros já é um porre, experiência própria) e a nota deve ser equilibrada entre o esforço hercúleo e os 'erros' cometidos. 7/10


THE CUBE

Escrever roteiros é um desafio tremendo... Principalmente para muitos de nós, iniciantes, que frequentemente confundimos as linguagens e, quando percebemos, estamos escrevendo um livro e não um roteiro. Foi exatamente o que aconteceu aqui. O Cube é prolixo e bem pouco objetivo. Roteiro é uma coisa direta: pá-pum! Roteiro não explica as cenas, apenas as descreve, deixando o trabalho de explicá-las para aquele que lê o que está escrito. Imagino o trabalhão que deve ter dado, mas eu li um livro e não um roteiro. Sorry kid... 5/10


BERN@RDO

Esse aqui decupou tudo... ;D

Mais uma vez, envereda-se pelo caminho mais complicado, mas a decupagem e a descrição estão mais próximas do que é mesmo um roteiro, o que é sempre bom. Pegou bem a proposta da prova e só tem a melhorar no ofício. 8/10


FILIPAUM

De início não entendi aqueles tópicos 'introdução à cena' e 'cena'... Aquilo faz parte do roteiro ou não? Se faz, achei inadequado, posto que literário ao extremo. Ademais, roteiro é uma coisa, decupagem é outra. Ok, posso estar sendo catedrático e dogmático ao extremo, mas eu preciso saber identificar um roteiro como sendo um.... roteiro!

Sobre a decupagem em si, bem interessante e mostra o Filipaum bem à vontade com a técnica da decupagem em si, demonstrando bem onde entra um plano, onde vem o corte e tal. Mas peca, again, na 'literariação' da coisa, se referindo ao diretor em terceira pessoa quando é cediço que é o diretor quem decupa o roteiro. 7/10


FAPREVE

A formatação está SUBLIME. Li e imediatamente reconheci como sendo um roteiro. Descrição objetiva e direta, sem firulas. O único problema é a descrição do tal Azazzel que, pelo que entendi, é um espírito que vai passando de pessoa em pessoa, no decorrer do trecho. Se vemos o espírito na cena, descrevemos ele; do contrário, não. Em roteiro não se descreve aquilo que não se vê. Se vemos o espirito passando, precisamos descrever como é essa passagem de pessoa pra pessoa. Envolve efeitos? É uma nuvem que sai da boca de cada pessoa e entra pelos ouvidos da outra? E por aí vai. 7/10


FAÉU

Valeu a pena esperar para ele mandar a prova, pois é a melhor até aqui. Separou corretamente entre roteiro literário e roteiro decupado. A descrição é absolutamente perfeita e os errinhos de português eventuais não perturbam. Sacou a prova e fez a lição de casa como ninguém. Leva a taça com louvor. 10/10

 

 
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