O Cinéfilo

[Dook]

9 - Pequena Loja de Horrores - Dook

 

Realmente... que horror...

[Faéu]

9 - Pequena Loja de Horrores - Dook

 

Realmente... que horror...

 

 Eu imaginei que teria alguém com algo bem estranho , mais estranho que isso impossível  ...

[Faéu]

Enxak , seria do Rike ?

[Administrator]

Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine, EUA, 2006) Dir.: Jonathan Dayton e Valerie Faris. Com: Greg Kinnear, Toni Collette, Steve Carell, Abigail Breslin, Paul Dano e Alan Arkin. Nesse ano, no tópico do Oscar, expressei a minha adoração tremenda por esse filme. Com pouco tempo, ele conseguiu me deixar uma impressão marcante e adorável, graças às atuações de todo elenco, peculiares ao criarem seus personagens de tal forma que eu consegui me identificar com cada um dos personagens. E não satisfeitos com o entretenimento e a sensibilização no espectador, os diretores ainda fazem uma crítica poderosa ao mundo da moda, que cada vez mais alcança vítimas.

 

 

 

Merecida a indicação da garotinha Abigail Breslin (que mesmo pequenininha conseguiria acabar com 1000 Jennifer Hudson), "Pequena Miss Sunshine" desenvolve sua premissa de maneira simples e no entanto é surpreendente o resultado final. A família Hoover desde já vai para o TOP de famílias preferidas, junto com os Tennenbaums. A química entre esta família é admirável, com destaque para a cena do jantar, onde o entrosamento dos atores é fantástico. Seguindo o exemplo, a direção de Dayton e Faris consegue estabelecer o mundo de cada um, sem grandes excêntricidades, lembrando muito a introdução de "Os Excêntricos Tennenbaums" (felizmente não há plágio, pois LMS desenvolve tudo com muito carinho, enquanto Tennenbaums desenvolve de maneira... excêntrica).

 

 

 

Lindo e tocante, este é um daqueles filmes que dá vontade de ver e rever, sem causar nenhum cansaço e não hesito em dizer que agora é o meu filme favorito dos indicados ao Oscar (antes "Cartas de Iwo Jima").OP

[Administrator]

Como vocês vêem o cinema? Que filme mudou a visão que vocês tinham do cinema? Ou acham que isso ainda não aconteceu?

 

 

 

O filme que mudou minha visão do cinema foi "Os Excêntricos Tennenbaums", um daqueles filmes que embora seja repleto de personagens desprezíveis, no final você não deixa de se importar com cada um deles. Quando terminei de ver, fiquei pasmo, fiquei pensando e repensando por dias se havia gostado ou não do filme, revi umas 3 vezes no cinema antes de tomar um veredicto.

 

 

 

O resultado encontrado por Anderson foi fantástico, cada parte do filme me encantou:

 

 

 

- a forma original com que desenvolve sua trama;

 

- as piadas que embora de diversos tons nunca foge do contexto e nunca deixa de ser engraçada;

 

- a aura de melancolia criada pelo filme;

 

- as atuações exemplares de todo o elenco (com destaque para Gwyneth Paltrow);

 

- o aperto no coração quando algo drástico ocorre;

 

- a felicidade quando vemos a união da família Tennenbaum;

 

- a trilha sonora que embora fuja do contexto jamais deixa de se encaixar bem na narrativa;

 

- os personagens, cada qual com suas peculiaridades: Richie com seu amor por Margot, Etheline como o eixo daquela família, Royal e sua canastrice, etc.

 

- os detalhes do filme o que lhe deixa muito mais interessante: o modo com que Margot expressa sua raiva ao se trancar no banheiro, batendo com o dedo cortado na banheira;

 

- etc.

 

 

 

E ainda que muita gente que eu conheça deteste o filme, não seria capaz de descrever aquilo que me captou nesse filme. Depois disso (vou ter que copiar o Troy), vi que cinema é muito subjetivo, que esta arte merece todo o reconhecimento possível. Comecei a correr atrás do tempo perdido e assistir ao máximo de filmes possíveis, li alguns textos pela internet e aprendi a amar de corpo e alma essa arte. Um amor incondicional, forte e assumido.

 

 

 

Bernardo.

[Administrator]

Com relação ao outro' date=' tenho quase certeza que é o Thico ou o Rike. [/quote']

 

Não é nem um,nem outro.

 

E o filme? Ninguém consegue distinguir? É de um diretor bastante aclamado,da "nova safra".

[Administrator]

Então é o Alexei ou o Carioca. O filme não dá pra saber: o cara parece ter sabido que era uma brincadeira e deixou imperceptível.

 

 

 

Mas eu vou copiar o Troy e dizer "Psicose".

[Administrator]

Não,ele não sabia que era uma brincadeira.Eu só pedi para que respondesse a seguinte questão: "Diga que filme o fez enxergar o cinema com outros olhos e porque".

 

Não é "Psicose".Alfred Hitchcock da nova safra?

 

Ah,e não é nem o Alexei nem o Carioca.

Enxak2007-07-26 11:39:20

[Gago]

Hum... bacana, mas acho que já matei essa última - tanto o usuário quanto o filme.

 

 

[The Fox]

Droga... bati na trave de novo!

 

Acho que esse novo é o FeCamargo e o filme é Magnólia, do PTA.

The Fox2007-07-26 12:10:01

[Administrator]

Droga... bati na trave de novo!

 

Acho que esse novo é o FeCamargo e o filme é Magnólia.

 

Certa a resposta!

 

Placar Geral do Cinegame:

 

Cinegame #1 : Faéu = 2,5
Cinegame #2 : Filipaum = 2,5
Cinegame #3 : Filipaum = 2,5
Cinegame #3 : Bernardo = 1,5 (BÔNUS)
Cinegame #3 : The Fox = 1,0 (BÔNUS)

 

 

FILIPAUM = 5,0
FAÉU = 2,5
BERNARDO = 1,5
THE FOX = 1,0
FAPREVE = 0
THE CUBE = 0

[Administrator]

Em breve tem mais Cinegame,mais uma vez envolvendo usuários do fórum,só que de uma outra forma...Será a grande chance de recuperar pontos no ranking. Aguardem.

Ah,e continuem falando dos filmes que fizeram com que vocês enxergassem o cinema de forma diferenciada.Não só os participantes,os membros e espectadores em geral também,fiquem a vontade.Enxak2007-07-26 12:20:49

[Administrator]

Põe outro aí Enxak, quero ficar em primeiro.

[Gago]

Pulp Fiction.

 

Eu não fiquei feliz porque vi o filme mais pop do mundo, mas sim porque por trás de tudo havia um método, havia um cara que escrevia no roteiro um diálogo bacana, extremamente cool, de um cara falando que seu carro fora arranhado, mas que na verdade serve de alicerce para uma cena futura, quando ele mesmo não dá a mínima, jogando-o contra a parede sem arrependimento algum. É por perceber que tem um cara esbanjando talento na noção de tempo, tendo o devido cuidado em cada detalhe na narrativa e contrução de seu filme que eu fiquei apaixonado por essa coisa toda.

 

[Administrator]

Pois bem pupilos,deixem agora a competitividade numérica um pouco de lado,o "Cinegame" fica para amanhã.É hora de discutir um pouquinho em cima de alguns filmes que vocês andaram assistindo (espero).

Como já sabem,estes quadros paralelos (Cinegame,Moviola Por Um Dia,Tribunal... e Enigma do Avatar) às provas oficiais terão peso X na PROVA 7,portanto,não deixem de participar.

 

O "Moviola Por Um Dia" e "Enigma do Avatar" já chegaram ao fim,e os pontos que vocês acumularam neles já estão armazenados na Batcaverna.Agora é a hora de encerramos o ciclo do "Tribunal...":

 

 

A.I. - Inteligência Artificial:

Você tem vergonha de chorar no Cinema?

Até que ponto o fato de um filme usar de sentimentalismo o valida ou o invalida? AI é um filme que sabe comover o telespectador ou é só uma “novela mexicana”? Que filmes souberam e os que não souberam utilizar bem esse artifício?

Comente!

A Dama Na Água:

Críticas para quem precisa de Críticas!

A Dama na Água em parte de sua história faz uma “crítica aos críticos”. Afinal, a chamada crítica especializada é importante para o cinema? Até que ponto a crítica pode ajudar ou derrubar um filme? E onde entra a opinião do público?

Comente!

De Olhos Bem Fechados:

Polemica à vista!

De Olhos Bem Fechados com seu alto teor erótico, pode causar choque entre platéias mais conservadoras, mas como o cinema trata temas polêmicos como sexo, violência, religião, política e outros? Cite e comente filmes que conseguem sobreviver além da polemicas de suas histórias e os que não são nada além de uma grande polêmica.

 

Comente!

 

 

(By Jailcante)

Enxak2007-07-26 12:31:00

[Administrator]

Esse eu vi segunda.

 

 

A Liberdade É Azul (Trois Couleurs: Bleu, 1993, Krzysztof Kieslowski) - Saquei qual é a desse polonês. Ele pegou um tema idealizado, uma simbologia romântica de um período da história (nessa trilogia, o lema da Revolução Francesa) e nos trouxe um olhar humano e contemporâneo - palavra que já está virando sinônimo de "pessimismo" pra mim, não só pela visão desse filme mas por tantas outras semelhantes - acerca desta; e, porque não dizer, conclusivo também. O que caracteriza essa obra de longe é o subjetivismo da narrativa de Kieslowski. Em nenhum momento o roteiro nos entrega revelações a respeito da agonia interna da protagonista ou do porquê do seu isolamento, seja através de um desabafo ou de um sermão corretivo do tipo não-faça-mais-isso-isso-e-aquilo. Nada disso, a estória se explica metodicamente através de fatos que envolvem ações de coadjuvantes e seus reflexos nas decisões da protagonista. É tudo sugerido (muitas vezes através de closes) para o expectador pescar vez aqui, vez ali. Me soou até debochado (ou irônico) o momento em que um artista das ruas desvenda claramente o cerne da trama, assim, a troco de nada... a exemplo do que, quase uma década mais tarde, os coadjuvantes-sentença de Cidade dos Sonhos vieram a fazer com a protagonista... É como se o diretor usasse aquele personagem para falar diretamente conosco "Olha aqui, é disso que eu estou falando!". Legal, achei alguém que cultiva a mesma tara por contrastes que eu.

O lance das cores, por sinal, só reforça o subjetivismo. Kieslowski não quis entregar de lambuja os temas dos três filmes (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). E os relacionou a três cores, para que coubesse a nós fazer as ligações. Bonito é ver a tradução nacional depois dessa. Isso é que é Spoiler.

Inclusive é a terceira vez que vejo um diretor relacionar o azul com um tema que é expressado de maneira tão pesada e/ou melancólica. Kubrick, com De Olhos Bem Fechados, e Spielberg, com A.I., são os outros dois. Engraçado, sempre vi nessa cor um aspecto mais brando, mais tranqüilo... nada triste nem malicioso. Esses sujeitos já mutilaram a minha impressão.

[Alexei]

(...)

Ah' date='e continuem falando dos filmes que fizeram com que vocês enxergassem o cinema de forma diferenciada.Não só os participantes,os membros e espectadores em geral também,fiquem a vontade. [/quote']

 

É difícil apontar um só, mas creio que tenha sido esse aqui:

 

 

Vi esse filme no cinema quando tinha uns 12 anos. É claro que o fato de ter mais ou menos a mesma idade do protagonista cria uma relação de identificação e ajuda a entrar na estória com mais intensidade, mas por méritos próprios esse filme me permitiu compreender que o cinema é uma linguagem, uma forma de comunicação dos artistas que o fazem com o resto do mundo.

 

Mais importante ainda: compreendi que o bom cinema, além de nos permitir, ainda que por alguns instantes, ser uma ou mais pessoas diferentes de nós mesmos, também se faz com muito lirismo, um elemento que sobra nesse filme muito bonito.

 

[rubysun]

lembra um pouco a do enxak. estava na sessão quase que por engano, e saí vendo o mundo em câmera lenta [ok ]. hoje talvez eu nem goste do filme taaanto assim, mas na época eu nunca tinha visto algo parecido, com uns momentos ao mesmo tempo tão bonitos e fortes - alguns permanecem na minha cabeça do mesmo jeito. ver numa sala fodona ajudou.

 

mas não foi com esse que eu comecei a procurar filmes compulsivamente. mas abriu os olhos por assim dizer. foi um meio tempo que eu cheguei a conhecer pulp fiction [como pouca gente, o.o], kill bill, minority report, entre outras coisas que eu achava um pouco acima do que eu via por aí. esse ciclo se encerrou quando eu fiz um cadastro em uma locadora pra procurar um certo filme. dois anos e meio depois.

 

 

pq cheguei a participar de um clube da luta na escola []. enfim, depois desse não parei mais.

rubysun2007-07-26 15:26:42

[The Fox]

O meu foi esse daqui:

 

Laranja Mecânica

 

 

 

Assisti pela primeira vez ano passado... eu já gostava bastante de cinema mas nenhum antes me marcou tanto quanto esse... pela primeira vez eu tinha visto obra que não era apenas um filme... era um protesto político, uma metáfora da vida e uma obra de arte. Além disso, senti, de forma foríssimas, sentimentos diferentes de uma só vez...

Lembro que fiquei com o filme por dias na cabeça... além disso fiquei com raiva de mim mesmo por ter gasto meu tempo com tantas porcarias que eu via antes deste...

 

Antes desse teve Sinais também, mas não foi tão forte.... depois veio Clube da Luta, Três Homens em Conflitos e outros...

[Administrator]

Legal,belos depoimentos. "Clube da Luta" também mexeu comigo bastante na época.Foi um dos responsáveis também,acho...Essa mudança na visão que temos do cinema acho que é mesmo gradativa,não vemos um filme especial e apartir dali tudo muda,como se tivéssemos sido contaminados pelo "olhar cinematográfico apurado".Precisamos alimentar aquela boa sensação,buscá-la novamente,e conseguir isso,ou o fascínio morre.

 

A 5ª prova já está sendo analisada pela comissão julgadora (inclusive a do Faéu,que já nos enviou a sua também),e esperamos que,nesta prova,tudo corra dentro dos conformes,finalmente.Sem nenhuma marmelada,desistência ou patetice em geral.É disso que precisamos,para recuperarmos o fôlego e irmos para a apoteótica 6ª prova com todo o gás que precisamos para conseguir encará-la.E vocês também.

 

Boa sorte a todos,nesta PROVA 5,sinceramente.E que perca o pior,desta vez.

Enxak2007-07-26 16:48:57

[ltrhpsm]

Dica do Rubysun:

 

http://www2.uol.com.br/flashpops/jogos/flashpops2.shtml

 

Colocarei as que eu for me lembrando, em branco, aos poucos, por este post (apesar de que eu sou horrível em lembrar, tanto é que nem percebi algumas imagens deste Cinegame ridículo de fácil, haha):

 

9 - Branca de Neve e os Sete Anões

13 - Casablanca

18 - Kill Bill

25 - A Fantástica Fábrica de Chocolate

26 - Madagascar

34 - Lisbela e o Prisioneiro

39 - Pinóquio

40 - O Tigre e o Dragão

43 - O Mágico de Oz

49 - O Fantasma da Ópera

56 - Chicago

60 - Laranja Mecânica

ltrhpsm2007-07-26 18:00:06

[Administrator]

 

 

Comigo o choque foi com Beleza Americana, numa Tela Quente, quando estava no segundo ano do colegial. Naquela época o maior esforço que eu fazia pelo cinema era o de matar as aulas noturnas da sexta para assistir aos filmes do Jackie Chan na Tela de Sucessos - e fazia com o maior prazer . Lembro que quando o filme terminou eu ainda estava abalado com as revelações dos personagens do Chris Cooper e da Mena Suvari, com a poesia do personagem de Wes Bentley, com a melancolia contida da personagem da Annette Benning e com a sensibilidade do personagem do Lester Burnham. Foi ali que eu percebi a força daquele texto e das interpretações dos atores. Todo esse capricho envolvido pela direção inspirada do Sam Mendes. Havia descoberto esse recurso de se expressar através das imagens, como um autor se expressa através das palavras. Me toquei que poderia ver um filme com a mesma dedicação e atenção com que lia um livro, e fui embora.

 

Acho que o primeiro filme que loquei a sério foi 21 Gramas - era lançamento na época. Depois de acompanhar aquela mistura psicodélica de drama e montagem, tomei gosto pela coisa e continuei procurando filmes mais sérios, alternas e autorais.

[Investigador L]

07- Dirty Dancing

08- Goonies

12- Free Willy

14- Esqueceram de mim

17- Primeira noite de um homem (muito óbvio)

19- Fantasia

21- Beleza Americana

22- Flintstones (absurdamente óbvio)

24- Exterminador do futuro

26- madagascar

29- Lugar chamado Notting Hill

32- Romeu e Julieta

33- Robin Hood

34- Lisbela e o prisioneiro (mamãe de novo)

37- Moonwalker

39- Pinoquio

41- História sem fim

45- cabaret

48- Priscilla

49- Fantasma da ópera

51- Robocop

53- Eu tu eles

55- Exorcista

56- Chicago

60- Laranja Mecânica

64- Wes Wide Story

 

 

[The Cube]

Clube da Luta, é um filme que acho que fica na cabeça de todos, eu sempre tive um certo pré-conceito pelo filme, achando que seria uma grande porcaria, afinal para mim não passava de um filme com homens sem camisa lutando. Eu pensava que coisa mais "alegre".

 

 

 

Um dia eu conversando com meu amigo ele me diz, "Você ja assistiu o Clube da Luta?"

 

 

 

eu respondi que não e falei que nem tinha vontade, até que cheguei na locadora, alias bons tempos em que eu vivia dentro da locadora, eu perguntei para a moça "Tem o Clube da Luta" ela falou tem, ficou eu e ela procurando o filme naquela bagunça por um tempo, achei e levei para a casa, só sei que assisti o filme e uma semana depois eu ja havia comprado o DVD.

 

 

 

Filme fantástico, um dos melhores que eu ja vi, com muitos pontos legais o filme é fantastico.

 

E fala sobre uma coisa interesante, que é o fato de você sempre ter um objetivo na vida, e esses objetivos materiais como ter carros etc.

 

 

 

E falando em clube da luta, não sei se a noticia passou só em são paulo, ou era para o Brasil inteiro, na Record, em que descobriram imagens de um clube da luta, clandestino, em um salão, em que os caras quebravam o pau mesmo, violento demais.

 

 

 

E o filme era mal falado pela violencia também, e o fato do rapaz ter atirado nas pessoas dentro do cinema.

 

 

 

 

[Noonan]

Comigo foi 2001: Uma Odisséia no Espaço, como eu já disse umas cem vezes aqui no fórum, huahuahua.

 

Mas, de certa forma, eu não o vi casualmente, como o Enxak ou o ruby. Na verdade, a primeira vez que me lembro de ter visto algo relacionado ao filme foi quando lia um artigo sobre ficção científica em algum lugar, que citava o livro de Clarke e tinha uma foto do filme (e nem era nada espetacular, era só o Frank Poole num traje amarelo andando dentro da nave ). O artigo também não falava muito, apenas dizia que "o livro de Clarke parte do princípio de que viagens pelo espaço podem ser algo trivial", só isso mesmo, ou bem perto disso. Nenhuma menção a ser considerado uma obra-prima, nada.

 

Um tempo depois, me cai em mãos outra coisa sobre ficção científica que citava o filme, mais detalhadamente dessa vez, falava de alguns aspectos, de como marcou época, etc. Foi quando comecei a me interessar e vi 2001 na locadora, e pensei em alugar, mas desisti, sabe-se lá o motivo.

 

Resumindo, não demorou muito para eu acabar conseguindo o livro do Clarke. Li e gostei bastante (mais do que gosto hoje), e foi o que me fez decidir assistir ao filme logo de uma vez. Eu tinha doze anos nessa época.

 

Tinha formado uma imagem de como seria 2001 a partir do que havia lido. Quem mais conhece o livro do Clarke pode imaginar qual não foi minha surpresa quando me deparei com o que o Kubrick havia feito com a mesma história. O fato é que me deixou fascinado, louco, e eu vi quatro vezes em três dias, pensando "caralho, é um filme e olha o que esse cara conseguiu fazer". Não vou dizer que eu já era um cinéfilo quando os créditos subiram, mas as raízes estavam ali, foi quando eu descobri que o Cinema não tinha limites, mesmo.

Noonan2007-07-26 19:11:52