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Forum Cinema em Cena

Oscar 2009: Previsões


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PROGRAMAÇÃO DOS FILMES EM COMPETIÇÃO EM CANNES
14 DE MAIO
 - "Blindness", de Fernando Meirelles (BRASIL)

15 DE MAIO - "Leonera", de Pablo Trapero (ARGENTINA)
                      "Waltz with Bashir", de Ari Folman (ISRAEL)
16 DE MAIO - "Les Trois Singes", de Nuri Belge Ceylan (TURQUIA)
                      "Un Conte de Noël", Arnaud Desplechin (FRANÇA)
17 DE MAIO - "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas (BRASIL)
                      "24 City", Jia Zhangke (CHINA)
18 DE MAIO - "Gomorra", de Matteo Garrone 
(ITÁLIA)
                      "Serbis", de Brillante Mendoza 
(FILIPINAS)
19 DE MAIO -
"Le Silence de Lorna", de Jean-Pierre e Luc Dardenne (BÉLGICA)
                      "Two Lovers", de James Gray 
(EUA)
20 DE MAIO - "Changeling", de Clint Eastwood 
(EUA)
                      
"Delta", de Kornel Mundruczo
(HUNGRIA)
21 DE MAIO -
"La Mujer Sin Cabeza", de Lucrecia Martel  
(ARGENTINA)
                      
"Che", de Steven Sodebergh 
(EUA)
22 DE MAIO - "La Frontière de L'aube", de Philippe Garrel 
(FRANÇA)
                      
"Adoration", de Atom Egoyan (CANADÁ)

23 DE MAIO - "Synecdoche, New York", de Charlie Kauffman (EUA)
                      "Il Divo", de Paolo Sorrentino (ITÁLIA)
                      "My Magic", de Eric Khoo (CINGAPURA)

24 DE MAIO - "Entre les Murs", Laurent Cantet (FRANÇA)
                      "Palermo Shooting", Wim Wenders (ALEMANHA)

25 DE MAIO - "What Just Happened", de Barry Levinson (EUA)

 

A respeito da matéria do UOL, não é a minha opinião e sim do autor da notícia que eu peguei. Para mim a PALMA DE OURO vai para a Turquia com OS TRÊS MACACOS, PRÊMIO DE ATRIZ para JULIANNE MOORE e PRÊMIO DE ATOR para o elenco de LINHA DE PASSE.

 
Blood Drink2008-05-23 03:26:01
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Cannes recebe Charlie Kaufman e fecha suas apostas
Neusa Barbosa

 

synecdochenyfirstpic.jpg 

Cannes - Estréia do roteirista norte-americano Charlie Kaufman na direção, o engenhoso Synecdoche, New York aqueceu o panorama desta sexta (23), penúltimo dia de exibição dos concorrentes à Palma de Ouro. Com um elenco primoroso encabeçado por Philip Seymour Hoffman, Catherine Keener, Samantha Morton e Dianne Wiest, o filme incendeiou as expectativas. Fácil pensar num prêmio de direção, até numa Palma de Ouro. Hoje é dia de bolsa de apostas, afinal, a premiação sai neste domingo (25) à noite.

Num filme que explora as narrativas circulares, a história dentro da história dentro da história, numa espiral que confunde realidade e ficção no limite da compreensão, um fio condutor segue o dramaturgo Caden (Hoffman), às voltas com as mulheres que entram e saem de sua vida (Keener, Morton), as filhas que perde de vista, a dor da solidão, o medo de uma misteriosa doença e da morte. Todos esses componentes entram na concepção de uma obra monumental, uma peça de teatro gigantesca, que ele patrocina com uma bolsa, e que parece interminável.

Jornalistas perguntaram a Kaufman, na coletiva do filme, se este era o seu 8 e Meio, lembrando a obra magistral de Federico Fellini. O diretor, então, decepcionou ligeiramente todo mundo quando disse: “Nunca o vi. Então, ainda não sei se tem algo a ver. Na verdade, não vejo muitos filmes”.

Indagado se achava que havia criado um “gênero” nos roteiros que escreve (entre os quais se incluem Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças e Quero ser John Malkovich) e se acreditava no que se convencionou chamar de “filme independente”, Kaufman descartou os dois. “Não faço filmes de gênero. Se há um gênero independente, não estou interessado nisto. Tento não ser um gênero, espero que não seja”.

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Eu ando bem desiludido com o Eastwood' date=' ainda tenho que assistir Cartas de Iwo Jima (que sim, parece ser excelente), mas me baseando nos outros 3 filmes recentes dele, acho todos bons mas extremamente superestimados, principalmente pela crítica... não duvido nada que no futuro estarão no mesmo barco de "Kramer vs Kramer" e "Gente Como a Gente". 

 

Esse fuzuê em torno desse novo dele me deixa mais preocupado do que ansioso...
[/quote']

Eu tbm acho bem superestimados. Mesmo em Cartas não vi ali o grande filme que todo mundo apontava...

E eu acho tanto Kramer quanto Gente como a Gente bem melhores do que qualquer um dos ultimos filmes de Eastwood.01

 

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Kramer vs. Kramer?

Sério?

 

Um filme muito superestimado que não concebe 1/5 de uma visão de cinema como ocorre em Sobre Meninos e Lobos, por exemplo. Envelheceu muito mal mesmo. Até as atuações de Dustin e Meryl parecem datadas.

 

Gente como a Gente eu gosto muito (apesar de seu muito duvidoso Oscar de Melhor Filme, mas isso não vem ao caso), o considero um triunfo em sua reflexão temática e desdobramentos, além de muito bem atuado. Mas não o ponho num patamar inalcançavel aos filmes mais recentes de Clint.
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Mas de fato houve alguns problemas nas filmagens, relacionados ao temperamento de Kaufman. Problemas internos geralmente se refletem no produto final.

Eu admito que sempre hesitei e procurei comedir minhas expectativas com relação à Synecdoche, NY, porque embora a premissa tenha me arrebatado logo de cara, sem falar em Kaufman (como roteirista) e seu elenco magistral, a verdade é que tratavasse de um projeto muito pretencioso para um debut na direção.

 

Que Synec. NY seja um sucesso é a comprovação da genialidade de Kaufman.

 

Muito feliz mesmo.

 

 

Crítica da Screen Daily:

"Synecdoche is about one man’s lifelong struggle to understand the meaning of his existence. Unadventurous audiences may feel the film is a two hour struggle to understand the meaning of its intentions but as the story appears to move in ever decreasing circles, it remains incredibly engaging and ultimately very moving. Hoffman gives a bravura performance that provides the film with all the focus it requires, capturing everything about Caden that makes him immensely sympathetic and instantly recognizable as a symbol of everyone on planet earth who is finn.listruggling with the challenges of being human."

 

 

Já o Luiz Carlos Merten, do Estadão, ficou negativamente "escandalizado" com o filme, dizendo que Kaufman procura "tratar da vida, da dor, da arte, da morte, da solidão humana... mas lhe falta o "pathos" dos grandes artistas."

Merten diz que um jornalista do O Globo levantou, durante a coletiva, as semelhanças entre Synecdoche, NY e Oito e Meio, de Fellini, ao que Kaufman respondeu: "Não vi o filme". Merten não perdoa: "Está tudo explicado. O cinema de Charlie Kaufman me deixa sempre esta impressão de brilho superficial de uma mente sem passado, quer dizer, sem cultura cinematográfica ou vivência humana."

Por fim, provoca:

"Pra galera aqui, o filme já ganhou. Sean Penn teria que ser muito burro. 06

Acredito que este será um filme do qual gostarei cada vez menos".

 

.

Considero muito Merten, mas sua visão do cinema de Kaufman não encontra ressonancia em mim. Não me convenceu!

 

.......

 

E que bancada foda, hein??? 16

synecwide460.jpg
Ronny2008-05-23 11:52:10
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Olha o preconceito!13

 

Acho incrível, no meio de Cannes o Kaufman virar e falar que não viu o filme do Fellini. Parece que para ser diretor, o cara tem que ter visto a filmografia completa de todos os diretores existentes. A crítica tem que entender que ser cinéfilo é bem diferente de ser diretor... adorei a declaração do Kaufman!06

 

Expectativas estratosféricas para Synecdoche, Ny.
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Roteirista Charlie Kaufman estréia na direção em Cannes com ‘Synecdoche’

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Comparados a “Synecdoche, New York”, primeiro filme de Charlie Kaufman como diretor, “Quero ser John Malcovich” e “Brilho eterno de uma mente sem lembrança”, ambos roteirizados por ele, parecem brincadeira de criança. Sugerida pelo mediador da entrevista coletiva com o elenco do longa, exibido nesta sexta (23) no Festival de Cannes, a comparação faz sentido - se não pela qualidade geral de “Synecdoche, New York”, ao menos pela complexidade de sua história.

 

Durante os primeiros minutos, o filme parece uma comédia indie americana. Estamos diante de Caden (Phillip Seymour Hoffman), um autor de teatro de meia idade, casado com uma artista plástica e pai de uma linda e precoce menina de quatro anos.

Alguma coisa, porém, não está certa: Caden começa a sentir pequenos problemas de saúde, a estréia de sua nova peça não vai tão bem quanto esperado e sua esposa parece cada vez mais distante e dedicada ao trabalho. Até que um dia, ela decide abandoná-lo para ir morar em Berlim, levando a filha junto e deixando para trás um marido que não consegue se adaptar à separação.

Daí em diante, o filme ganha em tensão, Caden vai tentar se reerguer apoiando-se em novas mulheres e em uma grandiosa peça de teatro, ambientada em Nova York, que por algum motivo nunca consegue terminar de escrever. À medida que os cenários vão sendo construídos e os personagens escalados, a peça vai se confundindo com a própria vida de Caden. O autor tenta dirigir os personagens mas, à certa altura, são eles que passam a “dirigir” sua existência.

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“O modo pelo qual escrevo é meio sem objetivo. Uma vez que tenho os personagens e o cenário, decido explorar sem saber onde o roteiro vai dar. Para mim, descobrir as coisas durante o processo de escrever é o que faz tudo valer a pena”, explicou o escritor-diretor Charlie Kaufman (na foto, ao lado da atriz Catherine Kenner).

Além da sinédoque, figura de linguagem que consiste em substituir o todo pela parte, Kaufman usa fartamente outros recursos gramaticais em seu filme: há metáforas (como as feridas que eclodem na pele do personagem indicando sua degeneração emocional), metalinguagens (o filme que fala da peça que fala do autor…), hipérboles (no comportamento exagerado de certas personagens), ironia (a casa pegando fogo e caindo aos pedaços, onde vive a amante de Caden) etc.

Conhecido não só por seus roteiros brilhantes e criativos mas também por seu comportamento obsessivo e retraído, Kaufman insistiu em entrevista nesta sexta que “Synecdoche, New York” e seus personagens não são essencialmente autobiográficos. “Nunca vou escrever um filme cheio de Charlie Kaufmans. Nunca vou dirigir um ator para atuar ou pensar como eu”, declarou. “O personagem de Caden foi criado a partir do roteiro mas também em colaboração com o Phillip.”

Kaufman disse ainda que, “surprendentemente”, não se assustou com a oportunidade de se sentar à cadeira de diretor pela primeira vez. Houve momentos de estresse, claro, mas foi realmente um prazer trabalhar com gente daquela capacidade”, revelou. “Diferentemente do roteiro, em que você trabalha sozinho, em direção você tem tantas pessoas criativas envolvidas, querendo trabalhar e pensar juntos que não aproveitar isso é simplesmente bobagem.”

O cineasta Spike Jonze, que dirigiu diversos roteiros de Kaufman e agora assina apenas a produção executiva do novo longa, fez questão de retribuir os cumprimentos do amigo. “Ele está tentando se superar a cada dia. Acho que está melhorando, ganhando confiança e se tornando mais corajoso. Charlie é, de longe, o meu escritor preferido.” E o ator Phillip Seymour Hoffman, que já trabalhou com gente do calibre de Anthony Minghella, Todd Solonz, Paul Thomas Anderson e os irmãos Coen, concorda: “o roteiro é um dos melhores que já li, fácil”.

Diego Assis, do G1, em Cannes

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Todd McCarthy, do Variety, gostou, mas com ressalvas:

 

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Like an anxious artist afraid he may not get another chance, Charlie Kaufman tries to Say It All in his directorial debut.

 

 

 

========== ON ==========:

 

O trailer do aguardadíssimo The Curious Case of Benjamin Button, de David Fincher:

 

Sensacional. 16
Ronny2008-05-23 12:27:32
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''Ensaio sobre a cegueira", de Fernando Meirelles, foi aplaudido com entusiasmo por quase oito minutos na sessão de gala realizada na noite desta quarta-feira no Palácio dos Festivais em Cannes. A reação contrastou com a recepção fria da sessão especial para a imprensa na manhã deste mesmo dia. A atuação de Alice Braga  está colecionando elogios nas mais diferentes línguas. 

 

 

Isso me anima.
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Que legal ver a Michelle Williams ali na bancada 02. Quero bastante assistir o filme, Kauffman é confiante

 

 

Ótimo trailer de The Curious case of Benjamin Button , adorei o fato de que mostram várias imagens sem necessariamente mostrar a história do filme todo. Quem leu o roteiro disse que é sensacional e bem oscar-baity, o estúdio tá apostando alto, colocaram a prévia antes das sessões de indiana jones por lá. E a direção parece 13, como de se esperar do Fincher. E parece muito bom pros atores tbm e pra parte técnica

 

To há tempos esperando esse filme, tomara que teja a altura das minhas expectativas
Beckin2008-05-23 12:31:52
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Muito precoce e interessante esta previsão Film.com para as possíveis indicadas a atriz em 2009. A única que não boto fé é a Nicole Kidman, achei o trailer de Australia horrível, caricato, cartunesco... O delírio é a aposto certa dele quanto a nomeação da Winslet.

 

Ps.: Pô, só pq eu estava doido para ver o traler de The Curious Case of Benjamin Button já o tiraram do ar no Youtube... :(

 

Dre Rivas

I know the Oscars only ended like um, not even two weeks ago. And I know it’s absolute insanity to begin talking about next year’s Best Actress race, but what can I say? I’m certifiable.

Now, you can’t always foresee an Ellen Page or a Marion Cotillard nomination. The best you can do is predict your picks based on pedigree. And the following actresses seem to have the right genetic makeup to make them contenders for a nomination in 2009.

Nicole Kidman, Australia
I’m really not much of a Baz Luhrmann fan, but I recognize other people are and this film’s epic feel at the very least makes it a movie that will be on everyone’s Oscar radar. If it doesn’t end up as one of next year’s most talked about films, it will already be considered a disappointment. Now add the fact that Nicole Kidman’s last collaboration with Luhrmann (2001’s Moulin Rouge) resulted in an Oscar nom and you have to like the gal’s chances even more.

Kidman can be a very good actress, especially when she’s playing colder characters. I’m not sure if she’s playing it cold or warm here, but there’s also something to be said about her returning to her Aussie roots, not to mention sharing the screen with the criminally underrated Hugh Jackman.

Kate Winslet, Revolutionary Road and/or The Reader
I’m kind of having it both ways here. Kate Winslet is always someone to take seriously when discussing the little gold bald guy and she has two seemingly Oscar-worthy movies on the horizon that are equally strong contenders. Maybe Revolutionary Road has the edge because her hubby director Sam Mendes seems to only make great movies and she’s reuniting with her Titanic love, Leonardo DiCaprio. But I read The Reader ages ago and the material is certainly the hard-hitting stuff the Academy eats up. Of all the ladies on this list, a Winslet nomination is the one I feel most confident about. Just don’t ask me for which movie161616.

Angelina Jolie, The Changeling
I know they nominated Jolie (and she won) for Girl Interrupted but I think the Academy doesn’t take her half as seriously as an actress as they used to. She’s perceived as tabloid fodder or a humanitarian before the talented actress that she is. Of course, she never did help herself with those Lara Croft movies. Still, her SAG nomination for A Mighty Heart certainly was a good sign. Now she’s working with the Oscar-friendly Clint Eastwood in a period piece about a mother whose child is kidnapped.

Meryl Streep, Doubt
John Patrick Shanley is back and better than ever! Er, I know what you may be thinking. Who the hell is John Patrick Shanley? Well, he’s the guy who won an Oscar for his Moonstruck script and then wrote and directed the Tom Hanks mega-bomb Joe Versus the Volcano.

Personally, I’m a huge Joe Versus the Volcano fan so the fact that this is the first time he’s getting behind the camera since that misunderstood 1990 disaster has me excited. Now, this will be the film version of Shanley’s 2005 Pulitzer Prize-winning play. Hmm. Things are getting interesting. You throw in the fact that Philip Seymour Hoffman, Meryl Streep and Amy Adams star and I have to believe the tide may be turning for ol’ JPS.

Oh yeah, this is about Streep getting a nomination. Well, you put Streep in a quality project and you’re basically begging for a nomination, right? She plays a nun who suspects a priest (Hoffman) of abusing a child. Now that’s fun with a capital F! Anyway, Streep gets to play chilly and she gets to have a nice final confrontation scene. We’re locked and loaded here.

Cate Blanchett, The Curious Case of Benjamin Button
I was torn between giving it to Cate or Keira Knightley (in yet another period piece, The Duchess) but in the end, Cate is the more reliable actress and she’s in the more interesting movie. Benjamin Button has Brad Pitt aging backwards amidst a love story with the great Cate. It’s directed by a first-rate talent in the form of David Fincher. The Duchess is about costumes and dukes and British accents and whatnot and is directed by a dude named Saul Dibb. Who you putting your money on?

Note: If you’re smart, you’ll bet against me and take the field.

Source: Film.com

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FIM DE FESTA

 

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Anouck Margeritte, a loura misteriosa da foto de David Lynch, ao lado do poster de Cannes 08

 

Três dias para o fim de Cannes 2008 e o que temos? A julgar pelas opiniões de meus olheiros e dos críticos entrevistados pela  Reuters, muito pouco. A palavra nos lábios de quase todo mundo é “decepção”, embora formulada de várias maneiras diferentes: “começou bem, depois decaiu”, “esperávamos muito de alguns filmes, mas eles não responderam à altura”, “nada que se destaque especialmente”.

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O elenco de Che (com Santoro/Raul) no alto das escadarias do Palais


Che? “Parece um ótimo rascunho de algo que ainda precisa de muito trabalho”, diz o sempre sensato A. O. Scott, do New York Times. Synecdoche? “Um trabalho ansioso, excessivamente ambicioso e muito sério” que “deve agradar os fãs hardcore de Charlie Kauffman”, diz Todd McCarthy da Variety.

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Charlie Kauffman, "muito sério" durante a coletiva


Meu 007 se encantou com o argentino La Leonera, do Pablo Trapero, “Um escândalo de potente” que deve ganhar a palma de melhor atriz. Outros favoritos são Three Monkeys, do Ceilão, no topo da lista da Screen International,e a animação-documentário Waltz with Bashir, sobre o massacre dos palestinos em Beirut, em 1982.


Unanimidade mesmo, daquela que traz consigo o aroma de Oscar, só mesmo The Exchange, de Eastwood. Com um bônus _ “o filme é de Angelina, uma presença luminosa na tela”, foi escrito.


É pouco. Anos passados, a essa altura, já haviam coroado super-explosões de talento, originalidade e ousadia.

 
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Kramer vs. Kramer?

Sério?

 

Um filme muito superestimado que não concebe 1/5 de uma visão de cinema como ocorre em Sobre Meninos e Lobos' date=' por exemplo. Envelheceu muito mal mesmo. Até as atuações de Dustin e Meryl parecem datadas.

 

Gente como a Gente eu gosto muito (apesar de seu muito duvidoso Oscar de Melhor Filme, mas isso não vem ao caso), o considero um triunfo em sua reflexão temática e desdobramentos, além de muito bem atuado. Mas não o ponho num patamar inalcançavel aos filmes mais recentes de Clint.
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Gosto muito. Sério. Não achei que ficou datado não. Tem aquele clima de filme dos anos 70, mas retrata família de uma forma bem atemporal, e as questões envolvidas nos relacionamentos entre aqueles personagens é algo que até hoje tantos outros filmes tentam trasmitir, sem sucesso e nem metade do charme.

 

E tbm gosto muito de Gente como a Gente. É incrivel o tanto de gente que odeia esse filme só por ter tirado o oscar de Scorsese (e boa parte desses ainda nem viu...)

 

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Tb gosto de Gente com a Gente, e acho que o filme funciona ainda hoje, mas é muito menos ambicioso como cinema que Touro Indomável. Ainda sim prefiro ele a Tess e O Homem Elefante (sim!).

 

Já Kramer é quase o mesmo caso, mas está muito mais datado, o triunfo do filme hoje em dia é apenas o elenco, na minha opinião, que faz a história funcionar do jeito que vc falou.
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Que trailer é esse do novo filme de Fincher????1313

 

Sensacional! Tudo! Desde da trilha, da direção de arte até a sensacional maravilhosa Cate Blanchett. Fincher-Roth-Blanchett....não tem como dar errado..não tem meeeesmo. Agora se vai levar o Oscar..são outros 500.

 

Sobre o filme do Cauffman...... parece interessante. Qualquer coisa que Hoffman faz hoje em dia parece ser interessante. 06

 

Palma de Ouro vai para quem, hein.... tá complicado. Será que pinta Linha de Passe? Seria bem "WOW!". Se Cannes fosse o Oscar eu apostaria que a palma de ouro iria para Eastwood. Mas como Cannes é Cannes....eu aposto em "Un conte de Noel".

 

Sync2008-05-24 04:16:57

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