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Ilha do Medo, de Martin Scorsese


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Afff... Um erro gravíssimo da Paramount. Só pra ganhar mais dinheiro. É a mesma coisa que transformar Four Christmasses (Quatro Natais) em "Surpresas do Amor" e transformar How to Lose Friends & Alienate Pepole (Como Perder Amigos e Alienar Pessoas) em "Um Louco Apaixonado".

 

Mas, mesmo assim, não diminui o meu interesse pelo filme.
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Thriller é adiado para fevereiro do ano que vem - 21/08/2009 17:16

Quem esperava ver Ilha do Medo em outubro ficará decepcionado. De acordo com o site Deadline Hollywood Daily, o novo trabalho de Martin Scorsese só chegará aos cinemas norte-americanos em 19 de fevereiro de 2010, quase cinco meses após a data que havia sido definida.

Inicialmente, o filme seria lançado na época em que os possíveis candidatos ao Oscar chegam aos cinemas, outubro. Agora, por razões não divulgadas, a estreia foi atrasada por meses. Segundo a fonte, não dá para imaginar o que teria feito a Paramount tomar a decisão, já que o longa passou por cortes e estava pronto. No entanto, especula-se que o estúdio estaria com problemas para encontrar o público ideal para o filme. A troca fará com que Leonardo DiCaprio tenha tempo para promover o thriller e uma verba maior será liberada para a publicidade do longa no ano que vem.

A data de estreia escolhida para o Brasil provavelmente irá mudar, já que nos Estados Unidos ela foi alterada. No entanto, nada em relação a estreia brasileira de A Ilha do Medo foi comentado.

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A

Ilha do Medo de Scorsese é uma loucura

 

 

shutter1.jpg    

Look

back in anger: Leo na Ilha do Medo

 

No meio de toda a agitação

pré-Oscars (e no auge da temporada-lixo que vai de janeiro a maio, onde

os estúdios descarregam quase tudo que não conseguiram lançar no ano

anterior) começam a aparecer os primeiros filmes interessantes de 2010.

Quietamente, a Paramount passou a última semana exibindo Shutter

Island/Ilha do Medo em sessões especiais em LA e NY.  Agora,

vendo o filme afinal, Até entendo o por que da decisão de move-lo de

2009 para 2010: a sombra imensa de Avatar não daria muito espaço para

muita coisa, ainda mais uma sombria homenagem ao cinema da paranóia dos

anos 1950 como este inusitado filme de Scorsese.

Um

pouco de pano de fundo: a  primeira encarnação de Shutter

Island, uma adaptação do livro homônimo de Dennis Lehane sobre os

mistérios de um hospital psiquiátrico em meados do século passado,

deveria ter sido dirigida por David Fincher e estrelada por Brad Pitt e

Mark Whahlberg. Quando os dois  foram cuidar de outros

projetos, o roteiro (de Laeta Kalogridis, que também assina The Dive,

o possível novo projeto de James Cameron) foi enviado a Martin

Scorsese. A Paramount não esperava que ele dissesse sim – Marty parece

interessado em obras mais amplas, quase épicas. Mas  ele

sentiu uma “identificação imediata” com o protagonista, Teddy Daniels,

um agente federal investigando o misterioso desaparecimento de uma

paciente no sombrio asilo/penitenciária do título. (Depois que vocês

virem o filme ou lerem o livro certamente ficarão intrigados com essa

empatia…)

Com seu atual muso Leonardo di Caprio

no papel de Teddy (que seria de Brad Pitt ) e Mark Ruffalo no de Chuck,

parceiro de Teddy ( que seria de Wahlberg), Scorsese passou quatro meses

em 2008 filmando Shutter Island, a maior parte num hospital

psiquiátrico abandonado em Medfield, Massachsetts.

O resultado é um filme sobre o qual quanto menos eu

falar, melhor. O que posso dizer: como ele mesmo diz, o projeto  “começou

como entretenimento e acabei transformando em outra coisa, como

sempre.” O entretenimento seria o thriller em si, o famoso jogo de gato e

rato que  esperamos num policial- quem fez o que, e como, e

por que. A “outra coisa” é um estudo sobre o clima emocional dos anos

1950, a era da paranóia, do medo institucionalizado, dos avanços da

psiquiatria e da farmacologia psiquiátrica convergindo com as batalhas

ocultas da guerra fria. Scorsese enquadra tudo isso no universo restrito

de uma ilha ao largo de Boston, amplificando o sentimento de

claustrofobia com um espetacular uso da montagem (Thelma Schoonmaker, de

novo), fotografia (o grande Robert Richardson), direção de arte (outro

gigante, Dante Ferreti ) e música ( Robbie Robertson fazendo a curadoria

de uma série de peças de eruditos do século passado – Cage, Ligerti e

sobretudo Penderecki, cuja "Passacaglia" é a inesquecível assinatura

musical do filme.

Um “labirinto da mente”, como

Scorsese diz, esta Ilha resolve um dos grandes desafios do

cinema, a visualização do processo da loucura, com uma estética que é um

terço Shock Corridor, dois terços Hitchcock anos

1940-50 e, no final, puro Scorsese.

Shutter

Island /Ilha do Medo estreia dia 18 aqui nos EUA e 5 de

março no Brasil.

 

 

 

Por Ana Maria Bahiana às 19h18

 

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