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Mulher Maravilha


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 Você que parece não estar entendendo o que estamos tentando fazer aqui C1000. É impossivel você colocar tudo o que já foi feito com a personagem em um unico filme, então inevitavelmente algumas coisas tem de ser descartadas. Por isso nós estamos levando em comta só aquilo que julgamos o melhor para a construção deste argumento,. Eu não sei se você leu, mas há mais de cinquenta paginas nós discutimos isso, kevando em conta todos os aspectos que você citou.

 

  Eu ja li as historias originais da era de ouro dos anos 40 e não vi qualquer citação que aquilo é posicionado antes de cristo

 

  Releia, pois esta lá.

 

 

  Pra piorar nestas reformulações pós-crise eles reconhecem o que aconteceu antes porém dizem que não Diana mais foi Hypolitta que vestiu uma "bandeira americana" e foi para a guerra la nos anos 40 ....., o que é bizarro pois se você ler a história você verá que ela namora o steve trevor,então a hypolita pegou o steve trevor tambem ?

 

 

  Isso foi uma das coisas que nós descartamos.

 

 

  Sobre sua comparação com a marvel isto tem problemas pois DC e Marvel

 

 

   As diferenças sobre como a DC  e a Marvel trabalham seus personagens são totalmente irrelevantes nesta discussão. Estamos falando sobre como se adaptar personagens que tem quarenta anos pra cima de cronologia. Então os exemplos que dei usando os filmes da Marvel são muito válidos.

 

 Superman do Donner realista? Por favor, o Superman do Donner era fantasia pura (e não tem problema nenhum nisso). O Superman do Donner foi o primeiro filme a levar este subgênero a sério, o que é diferente de ser um filme realista.

 

 

 Também discordo sobre esse fator de que "porque é o primeiro filme da Mulher Maravilha. tem que usar tudo o que já foi feito". Se o roteirista e o diretor achar que é melhor não colocar nada no filme que lembre a década de 70, que assim seja. Não existe essa obrigação, ai entra o exemplo que dei dos filmes da Marvel, já que em sua grande maioria foram herois que debutaram no cinema.

 

 

 Quanto aos personagens que você citou, eu acho dispensavel neste primeiro filme Etta Candy, Holiday Girls (que foram apagadas da continuidade, graças a deus) e General Phill Darnell;

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Se a aparição desse grupo fosse guardada para um segundo filme, seria também válida na sua opinião?

 

 Eu incluiria ai a apariçãoda Etta Candy (que foi engolida pela historia, perdendo a sua relevância) e do General Phil Erdell, PRIMO. Repare que em MOS não teremos nem Maggie Sawyer e nem Dan Turpin, contatos classicos na polícia do Superman.

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 PRIMO, continuando nosso argumento de onde paramos.

 

 Após invadir o prédio de Buchanan, rendendo uma boa cena de ação ao enfrentar guardas armados com poderio militar, Diana chega a cobertura. Mas ao entrar no recinto, ela não encontra uma cobertura comum. Não há janelas e o lugar parece ser uma mistura de central de comando high tech com templo grego. Lá, a princesa encontra Ares em sua forma divina, sentado confortavelmente esperando por ela.

 

 Ele revela que aquela sala se tornou um "pedacinho de casa", e ao entrar alí, é como se ela tivesse entrado no Aeropagus, o reino de Ares. Diana joga na cara do Deus Da Guerra que frustrou seus planos, mas ele reage com pouco caso. Esta levemente irritado, com certeza, mas confia na natureza dos mortais. Ele diz que Diana apenás o atrasou, e cedo ou tarde, os mortais vão dar a ele o que ele quer. O Deus chega a incluir as Amazonas em seu raciocínio, dizendo que há muitas outras como a falecida Aresia.

 

 Diana rebate as acusações de Ares, dizendo acreditar no bem que existe no coração da humanidade, e que se eles tiverem os exemplos certos, podem se manter longe das guerras e jogos sem sentido de Ares. A princesa então diz o que veio buscar alí, o antídoto para o alergênico.Ares rí, perguntando por que ele entregaria isso a ela. Então ela usa a propria natureza do Deus da guerra contra ele, pois Ares não resiste um desafio. Eles se enfrentariam com a propria Diana representando a humanidade. Se Diana vencer, Ares deve entregar o antidoto, e deixar o nosso plano. Mas se ela vencer, sua alma tornaria-se escrava de Ares.

 

 O Deus Da Guerra aceita o desafio, e o antidoto materializa-se sobre um altar atrás dele. Ares ataca Diana, e o confronto começa. É uma luta brutal, mas Diana nunca ataca o Deus diretamente, somente defende-se dos seus golpes, e usa contragolpes. Há certa altura, ela tenta conte-lo com seu laço, mas uma descarga de energia é o bastante para jogar Diana contra a parede, e faze-la cair. Por mais que apanhe, Diana insiste em se levantar, para a surpresa e a furia de Ares, que a ataca com mais violência.

 

 Ares então desembainha a sua espada, e prepara-se para dar o golpe final, decaptando Diana, mas ao dar o golpe, a espada atravessa o pescoço da amazona como um fantasma. Ares afasta-se chocado, e percebe que esta sendo puxado por um portal que se abriu no local, como se estivesse imantado. Diana volta a se erguer, e diz a Ares que o derrotou. A melhor forma de derrotar o Deus Da Guerra é através da sabedoria. Se Diana representa a humanidade, e não há odio ou agressividade em seu espirito, Ares não tem mais energia para permanecer neste plano. Ares grita de odio, e clama que a missão de paz de Diana é inutil antes de ser tragado de volta a sua dimensão.

 

 A cobertura de Buchanan volta ao normal. Diana pega o antidoto sobre a mesa, que anteriormente foi ao altar, e extremamente fraca, voa pela janela.

 

O que acha, PRIMO?

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 Ares então desembainha a sua espada, e prepara-se para dar o golpe final, decaptando Diana, mas ao dar o golpe, a espada atravessa o pescoço da amazona como um fantasma. Ares afasta-se chocado, e percebe que esta sendo puxado por um portal que se abriu no local, como se estivesse imantado. Diana volta a se erguer, e diz a Ares que o derrotou. A melhor forma de derrotar o Deus Da Guerra é através da sabedoria. Se Diana representa a humanidade, e não há odio ou agressividade em seu espirito, Ares não tem mais energia para permanecer neste plano. Ares grita de odio, e clama que a missão de paz de Diana é inutil antes de ser tragado de volta a sua dimensão.?

 

Não entendi ainda, Questão.

1) Qual é o motivo de Ares não ter mais energia?

2) De que forma isso ficaria claro para o espectador?

 

explique com dados adicionais

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 Ares alimenta-se de ódio, raiva, e vontade bélica da humanidade. Ele precisa disso pra estar aqui. Uma das regras do desafio que Diana propôs para ele era que naquela luta, ela representaria a humanidade. Como Diana conseguiu limpar a sua mente de tais sentimentos apenas se defendendo dos ataques de Ares (já que não estava focada em derrota-lo, e sim em recuperar o antidoto) ela conseguiu expulsar o deus da guerra de nossa realidade.

 

 Claro que isso seria explicado para o publico de forma clara, mas nunca didática.

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entendi

 

a única coisa que me incomoda aí é esse "poder", digamos, de representar a humanidade

 

isso pode ser o ponto problemático para o espectador, caso não fique claro de algum modo essa prerrogativa ao lidar com um deus

 

para eliminar o possível problema,

no filme, essa poderia ser a segunda vez em que tal representação é usada

a primeira pode ocorrer na ilha, ou ser um detalhe em algum flashback em que o foco não seja esse, talvez em algum já previsto no nosso roteiro

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 Mas Diana não tem esse poder. É uma situação totalmente limitada a este combate, como se fizesse parte da regra do jogo que Diana propôs a Ares. Findado o jogo, ela não representa mais nada. De certa forma, Diana vai passar uma bela "rasteira" no Deus Da Guerra.

 

 Tem que ficar claro, mas não mastigado. Mas sempre vai haver um reclamão, PRIMO.

 

 Por exemplo, em VINGADORES, alguns disseram que foi "falha de roteiro" o Hulk ter "duas personalidades.' Mas pra mim ficou mais do que claro que quando a transformação do Banner é involuntária, ele fica totalmente fora de controle. Quando é voluntária, Banner meio que consegue direcionar o monstro. 

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 Mas ainda não entendi sua oposição, PRIMO.

 

 Diana propôs um desafio para Ares, e ele aceitou. Ele desdenha o valor da humanidade, e ela o desafia, dizendo que naquele momento ela representa a humanidade. Ele aceita o desáfio. É como se um pacto mistico fosse forjado entre os dois. Se ele vence, a alma de Diana torna-se dele. Mas se ela vencesse, ficaria com o antidoto, e ele teria que deixar o nosso plano. Como Ares tira a sua força das emoções da humanidade, ele não levou em conta que com Diana representando a humanidade, ela passa a ser sua fonte de poder naquele momento. E ainda por cima, sequer imaginou que Diana seria capaz de se livrar ao menos naquele momento das emoções que conduzem a guerra (sua fonte de poder)

 

 Não tem como esmiuçar muito este aspecto(e nem se deve) pois é magia, que nada mais é do que uma ciencia que o ser humano não comprende. Ao tratar com deuses (seres de pura magia) creio que prerrogativas como essa são aceitaveis.

 

 Colocando em outras palavras, foi como se ao aceitar o acordo de Diana, Ares aceitasse que ela fosse a fonte de energia que o mantinha no nosso mundo, e não o resto da humanidade. Moral da historia, a sabedoria de uma mortal vence a força de um deus.

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 Como Ares tira a sua força das emoções da humanidade, ele não levou em conta que com Diana representando a humanidade, ela passa a ser sua fonte de poder naquele momento..

 

Ele não leva em conta, ok.

E o público, levaria em conta? Se sim, de que forma?

Se o público não leva em conta antes, vai ter elementos para levar em conta depois do golpe?

 

Creio que podemos dar ao público pelo menos um elemento no decorrer do filme que colocasse sutilmente tal prerrogativa como uma verdade dentro do filme, e  não como uma muleta que o roteiro criou exatamente para Diana dobrar o deus da guerra. Veja: eu e vc sabemos que não é uma muleta, mas o público não pode taxar dessa forma. A ideia é boa, mas se mal conduzida pode ser um belo problema para deixar o roteiro fechadinho.

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 Enquanto Ares é tragado de volta para a dimensão olimpiana, Diana daria uma rápida explicação de como usou os elementos que citei para derrotar Ares. Ao meu ver, toda a sequência desde o momento do acordo, até o momento em que Ares é arrastado de volta a sua dimensão se explica por si só, não concorda?

 

 E nem todos os elementos e prerrogativas podem (ou devem) ser antecipados para o publico. Voltando ao exemplo do Hulk em OS VINGADORES. Ví gente argumentando que seria necessário uma 3ª transformação do Hulk pra deixar claro a diferença entre as transformações voluntarias/involuntárias. Besteira na minha opinião, pois as situações se explicam por si só, sem a necessidade de pré elementos que justifiquem esta prerrogativa.

 

 Ainda em VINGADORES, um exemplo que poderia ser ainda mais polêmico, mas que curiosamente não chamou a atenção. Loki não consegue enfeitiçar Stark. O publico deduz que isso se deva a bateria que o heroi leva no peito, e é o bastante. Não há pré elementos no filme que justifiquem por que o feitiço de Loki não funciona em Stark, e ao meu ver, nem precisava, pois a situação se sustentou. A bateria torna Stark imune ao controle de Loki, ponto.

 

 Creio que com a cena envolvendo a Mulher Maravilha, se passe o mesmo. Os termos do acordo, a luta em sí, e a rapida provocação de Diana contra Ares enquanto ele é tragado de volta me parecem o bastante.

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Sou contra Diana explicar.

A não ser que ela faça um comentário complementar que linkasse com algo pré-estabelecido. Aí tudo bem, seu seria a favor. Nesse caso o pré-estabelecido viria em um detalhe, uma citação que seja, no início ou meio do filme.

 

Pq sou contra? Pois explicação corre mais risco de entrar no didatismo que estamos tentando evitar. Enquanto que comentário complementar entra naquele conceito mais bacana, como o usado com o Hulk ("estou sempre com raiva"). No caso do Hulk, antes da cena o público já sabe que a raiva ativa a transformação, e ele cita duas vezes no filme que tem um segredo em relação à transformação e tivemos uma transformação involuntária na frente da Viúva com influência do Loki.

 

No caso do Tony, a prerrogativa para a não contaminação pelo cetro fica clara, sim. Mas não com detalhe no filme. Fica clara com a informação que o público já tem desde 2008, com "Homem de Ferro" e reafirmada a cada nova olhada posterior no personagem, em desenho animado, em "Homem de Ferro 2" ou em "Os Vingadores": Tony tem ali no peito uma peça eletrônica. Pronto, não ocorreu contato direto do cetro com partes orgânicas. Essa informação basta. No caso da Mulher Maravilha, se todos os dados foram apresentados no diálogo pré-luta final fica tudo muito conveniente entende? É contra isso que estou argumentando.

 

Creio que a  sua proposta inicial para Ares ser derrotado é ótima, e ficaria ainda mais interessante se o público sacasse na hora do golpe final o motivo da derrota, pois o filme deu o elemento-chave pra isso. É mais difícil fazer, sim, mas quem disse que bons roteiros saem sempre com facilidade, neh?

 

Eu só encrenco com algo que pode mesmo ser um problema, como nesse caso. Se o bate-papo na hora em que Diana e Ares acertam os termos do acordo fizer um link com um detalhe pré-estabelecido, então está tudo ok. Pois aí o público não teria a impressão de que engoliu uma conveniente realidade salvadora, ali no acordo. O plano de Diana deve ser exaltada como algo novo, mas desde que faça referência a algo pré-estabelecido (e claro para o espectador), como no caso do Hulk e do Homem de Ferro com o cetro.

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 Vamos dissecar este climax então, e ver o que precisa ser ajustado, caso precise.

 

 1- Ares usa a energia para permanecer no nosso mundo das emoções bélicas da humanidade. Isso é citado lá atrás quando Diana, Steve e Julia começam a conjecturar que o Deus Da Guerra possa estar envolvido nos eventos que se desenrolam. Tal fato não seria repetido ipsis literis na cena que antecipa o acordo, quando Ares diz que a humanidade sempre lhe daria uma nova chance, mas ficaria novamente subentendido.

 

 2- Ares aceita o desafio de Diana por sua compulsão pela disputa. Isso seria reforçado o filme todo, primeiro por Diana ao reencontrar Steve após seu 1º confronto com Ares. Depois, ficaria subentendido na conversa que antecede o desafio, onde Ares não se mostra furioso por Diana ter frustado seu plano com Aresia, afinal o mais importante era a disputa. Como continuava em nosso plano, tudo o que precisava fazer era começar de novo. (como já fez tantas vezes ao longo dos milênios antes do exilio dos deuses gregos).

 

 3) Ainda no diálogo pré desafio, haveria uma discussão sobre a possibilidade da humanidade superar a sua natureza bélica ou não. É ai que Diana propõe o desafio, dizendo que vai representar a humanidade. Tal prerrogativa torna-se aceitavel no momento em que Ares aceita o acordo, e inconscientemente torna Diana sua "fonte de energia" em nosso mundo.

 

 4) Na luta que se segue, percebe-se que Diana usa somente movimentos defensivos, nunca ofensivos. O proprio Ares percebe isso, embora não compreenda o seu real significado.

 

 5) Enquanto Ares é tragado, uma Diana gravemente esgotada sussurra "Não pode mais ficar neste plano. Eu represento a humanidade, lembra?"

 

 Então PRIMO, falhas neste pequeno esquema? Se há, que sugestões você dá?

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 Sendo Ares um deus? Muitas, já que ele sempre pode encontrar um outro jeito (Thor não encontrou de THOR para VINGADORES?).

 

No momento em que o desafio acaba, o "posto" de Diana deixa de ser válido.

 

  Mas ai Ares já foi expulso deste plano, e como estabelecemos que (diferente das Hqs), Ares não pode ir e vir ao nosso plano quando quiser, ele teria que encontrar outro portal para voltar, o que poderia acontecer no dia seguinte, dalí há um ano, ou dalí a mi anos, ou mesmo nunca acontecer.

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Cara, depois do seu esquema numerado ali tudo fez mais sentido!

boto muita fé na sua proposta

inclusive a postura de Diana fica ainda mais interessante caso o filme a coloque como uma figura impulsiva (característica tão bem mostrada no desenho da Liga) e, portanto, bélica. A postura dela apenas se defender na luta aparece aqui quase como um sacrifício de sua própria natureza agressiva, que pode ser vista por Hipólita como um ponto fraco da filha, superado por Diana na luta contra Ares. Pô, bicho... ficaria muito bom! Parabéns, Questão! Acho que o roteiro todo ganha novo valor a partir disso.

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 Obrigado, PRIMO!

 

 Indo em frente então! Diana pega o antidoto, e mesmo ferida, voa com ele para o hipódromo (devidamente isolado, como qualquer alvo de ameaça biológica). Ela chega ao local (numa aterrisagem desastrada devido aos seus ferimentos) e entrega o frasco com os antidotos aos surpresos técnicos, desmaiando em seguida.

 

  Diana é levada para um hospital militar e mantida isolada. Ela é assistida pelo exército, Steve, Julia, Hipólita e Artemis. Os médicos dizem que a princesa esta em coma, muito provavelmente devido aos ferimentos internos. Hipolita diz que vai levar a filha de volta a Themyscera, onde ela pode ser curada. Alguns militares são contra deixar as "alienigenas" partirem, mas ao receber a informação do laboratório de que as vítimas reagiram ao antidoto e de que ele esta sendo reproduzido, o lider da operação permite que Hipolita leve a filha embora. Hipólita entra com Artemis no quarto da filha. Com um movimento do cajado de Hipolita, as três desaparecem diante dos olhos de todos.

 

O que acha, PRIMO?

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Alguém aqui assistiu ao último OmeleTV, em que Borgo e Hessel falam dos filmes de super-heróis que queriam ver mas que provavelmente nunca irão produzir?

 

Gostei da ideia para Mulher-Maravilha, eles sugeriram um filme da MM estilo God of War. Nada de Terra, nada de Trevor, cheio de mitologia greco-romana. Um Fúria de Titãs bem feito.

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 Essa sugestão chegou a ser dada por aqui mesmo por alguns usuarios, LIV, mas pessoalmente eu detesto a idéia.

 

 Acho que tira todo o aspecto político/social que as aventuras da Mulher Maravilha poderiam ter. As idéias de choque cultural e povos tentando se aceitar. Ao meu ver, se as coisas fossem levadas para esse lado, seria mais uma Super Xena do que Mulher Maravilha. Além do mais, adoro a idéia de Diana, uma mulher que cresceu numa sociedade não tecnologica e feminista, de repente ter que lidar com um mundo totalmente tecnologico e machista.

 

 Além do mais, toda a mitologia greco-romana pode muito bem aparecer em um filme em que o nosso mundo esteja presente. Modéstia a parte, o argumento que eu e o PRIMO estamos terminando de desenvolver utiliza muitos aspectos dessa mitologia.

 

 Falando nisso PRIMO, vamos em frente então. A história daria um salto de algumas semanas, e veriamos Diana já totalmente recuperada em Themyscera. Ela teria uma conversa com a mãe, onde Hipolita confessaria os seus erros como Rainha ao usar a cultura de ódio aos homens como politica. Diana completaria dizendo que existem ótimas pessoas no Mundo do patriarcado, homens e mulheres, e que os dois povos teriam muito a aprender um com o outro.

 

 Hipolita reflete e decide que já é hora das amazonas sairem de seu exilio milenar, e retomarem contato com o Mundo Do Patriarcado. Seria um grande passo para Themyscera, e para isso, precisariam de uma  grande embaixadora.

 

  Na ONU, vemos embaixadores discutindo sobre os eventos ocorridos há algumas semanas em Washington. Alguns parecem temer as amazonas, enquanto outros lembram que foi justamente uma delas que salvou milhões de vidas ao deter o missil e obter o antidoto. Neste instante, um funcionario entra correndo, e avisa que tem alguem querendo falar com a comissão. Todos ficam estarrecidos perguntando-se quem seria tão importante para interromper uma reunião da ONU assim. É quando Diana entra em trajes cerimonias (e usando o cajado da mãe).

 

 O que acha, PRIMO?

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Acho que ficaria um pouco inverossímil para o público atual uma interrupção como essa. Na época de "Superman IV - em busca da paz", talvez ocorreria (não que tenha ocorrido, apenas uso como parâmetro), mas naquele filme temos o Superman consolidado como referência entre os líderes mundiais. Creio que, se ocorresse uma chegada como essa, seria incompatível como que o público entende como protocolo padrão em eventos desse tipo. Uma solução seria que Diana surgisse não de fora para o salão, mas de dentro para o salão, como convidada da mesa. O contato prévio entre Diana e os embaixadores ficaria implícito. A surpresa seria para o espectador e para quem os demais acompanham a reunião. Os embaixadores saberiam. O que acha?

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Alguém aqui assistiu ao último OmeleTV, em que Borgo e Hessel falam dos filmes de super-heróis que queriam ver mas que provavelmente nunca irão produzir?

 

Gostei da ideia para Mulher-Maravilha, eles sugeriram um filme da MM estilo God of War. Nada de Terra, nada de Trevor, cheio de mitologia greco-romana. Um Fúria de Titãs bem feito.

 

Liv, creio que a estratégia usada para o personagem Thor seja um bom exemplo de como a abordagem da relação entre o herói do filme e a Terra é importante para um primeiro filme, para aproximar o público da proposta. Veja que em "Thor - o mundo sombrio", veremos mais mundos fantásticos, criaturas fantásticas etc. Mas o primeiro filme trazia mais foco na relação entre o herói e os humanos (o início da amizade com o Dr Erik Selvig etc). O seriado "Game of thrones" faz o mesmo. Insere a fantasia a prestação, depois que já ganhou boa parte do público.

 

"Lanterna Verde", por outro lado, já chegou chutando a porta e pisando na jaca colocando monstros de uniforme verde florescente na CARTAZ do filme!! Enfim... o resto é história (não querendo resumir o fracasso da Warner a isso, claro, mas tal postura diz muito sobre a noção do pessoal da produção).

 

Diante disso, sou a favor de algo do estilo de "God of war", sim, mas não para um primeiro filme.

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 E tem mais uma coisa, PRIMO e LIV, o start" da jornada do heroi para Diana começa mesmo no momento em que ela sai da ilha. Até então ela não é a Mulher Maravilha, é "só" a Princesa das amazonas. Exemplificando, um filme da Mulher Maravilha onde Diana não sai da ilha, seria como um filme do Homem Aranha em que ele não é picado pela aranha geneticamente modificada, ou uma situação mais amena, um filme do Superman onde ele só vista o uniforme no ultimo segundo do filme.

 

  PRIMO, faço uma nova proposta então. Após a cenversa de Diana e Hipolita sobre os rumos que a Ilha deve tomar dali para frente, temos um corte para Hipolita discursando para suas irmãs. Reparamos que Diana não esta presente, e nem Hipolita usa o seu cajado. A Rainha diz ao seu povo que chegou a hora de parar de se esconder, e voltarem a estabelecer contato com o mundo do patriarcado. Transferimos um trecho da conversa de Diana e Hipolita para esta cena. E que trecho seria esse? O momento em que Hipolita diz que este é um grande passo para Themyscera, e para isso, precisariam de uma grande embaixadora.

 

 Corta então para O Prédio Das Nações Unidas. Vemos Diana em trajes cerimoniais discursando em lugar de destaque da assembléia. Ela fala sobre a chance unica que estão tendo entre estabelecer a paz e a harmonia entre Tremyscera e o Mundo Do Patriarcado. Alguns politicos desdenham, dizendo que não podem confiar em uma nação que vive escondida de todos. Diana então ergue o cajado da mãe com as duas mãos, e pede que aceitem e honrem este voto de confiança que Themyscera esta dando ao resto do mundo. Diana parte o cajado, desfazendo o encanto que mantinha Themyscera isolada em outra dimensão.

 

 Em Themyscera, algumas amazonas se assustam com rapido clarão que toma conta dos céus da Ilha, e Hipolita diz as suas súditas para contemplarem o horizonte, e agora saberem que existe algo além dele.

 

 Na ONU, Percebemos que Steve Trevor está na sala em frente a um computador, e anuncia que uma grande massa de Terra acaba de surgir no Mar Egeu.

 

 Diana diz aos presentes que essa é a maior prova de fé e confiança que as amazonas  podem dar no momento, e que espera que os lideres do patriarcado aceitem o pedido de paz.

 

O que acha, PRIMO?

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