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Forum Cinema em Cena

Superman - Reboot


Renato
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eu entendo a sua revolta, Ursa.

Concordo em alguns pontos. Mas é importante termos cautela para não ocorrer o danado do ruído, enxergando opinião do José no discurso do João.

 

Da minha parte, vou tentar eliminar alguns possíveis ruídos:

Eu, pelo menos, não sou contra um filme recontar a origem do Superman. Eu estou enjoado de ver, sim, mas não sou contra ter isso em um reboot, por exemplo. Explicando: sou contra focar muito a narrativa na origem, principalmente no início do filme. Begins intercalou, por flashback, "passado" e "presente". Está aí uma boa opção. Krypton tem uma frieza intrínseca, algo "distante" do espectador, algo que pode, sim, ser abordado, mas com o devido cuidado. A fantasia não deve estar ausente, mas deve vir com uma moldura menos inocente, pois ganha novas perspectivas ao passar por dois portais: (1-) entrar no século 21 (2-) ser transportada dos quadrinhos para o cinema.

 

Entendo que Jor-El (na adaptação de 78) tinha um toque divino e isso tinha sua razão de ser no contexto do filme (obrigado, Renato, por ter me ajudado a perceber isso em 2005). Então foi bacana. Ainda assim eu conseguia encarar o pai biológico de Kal-El como um kryptoniano normal e até mais sensível que os demais membros do conselho. Ponto pra Donner e cia.

 

Humor:

TEM que ter, mas não no Luthor, Warner. De novo, NÃÃÃÃÃÃÃO  !! 06 (mas em Returns é aceito, pois era cópia homenagem e ponte entre passado e futuro do herói no cinema).

 

Sobre a relação entre Clark Kent e Lois Lane eu não tenho muitas restrições, confesso. Achei interessante várias das abordagens, até mesmo a do Grant Morrison em "All Star Superman" e a do filme animação "Superman Doomsday", em que Lois namora o Superman (e não Clark), sabe (sem tocar no assunto) que são a mesma pessoa, mas espera que o próprio namorado revele isso a ela.

 

MaAAAs... tenho uma leve preferência pelo clássico: Lois solteira, apaixonada por (e respeitosa com) ambos - embora admitindo somente a paixão por Superman - e uma trama no filme que leve ao noivado com Clark (e conseqüente revelação do segredo) em uma seqüência.

 

Sobre a trama pé no chão:

Sou fissurado pela idéia de uma invasão alienígena. Gosto muito mesmo. Tanto que sempre elogio quando Cir-El ou Questão sugerem uma. Mas defendo sempre, com os donos da idéia, um equilíbrio. Pois até mesmo nos quadrinhos aquelas cenas confusas, coloridas, com muitos elementos, geram aversão. "Civil war", da Marvel, é um belo exemplo de como fantasia e realidade podem coexistir pacificamente e levar o projeto ao sucesso. Defendo que sejam abordados os melhores elementos fantásticos clássicos, mas vistos pela ótica de pessoas comuns. Exemplo simplório: como Maggie Sawier, Bibbo ou Perry White reagiriam ao contemplar um tubo de explosão? Exemplo legal e usado em "O legado das estrelas": como a população reagiria ao ver que Superman também é atrativo de perigos maiores que os ladrões de banco?
primo2008-11-23 05:22:09
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Ô Primo...você não aceitaria uma proposta da Warner pra escrever o roteiro de Superman não?06

 

Eu também não sou a favor de tanto realismo no Superman (tanto que sugeri um filme com Darkseid...onde há realismo nisso??? hahaha), mas entendo o lado da Ursa.

 

Bom...do resto, o Primo já disse tudo.

 

Rapaz...manda um roteiro pros caras, pô...
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primo, é exatamente este o ponto, o filme deve ter um toque mais contemporâneo e humano, porém a essência do Superman que é conhecida por todo mundo, inclusive por quem nunca leu os quadrinhos, deve ser mantida.

 

Concordo em muitos aspectos com vc, Questão e Cir El! Eu gosto de discutir com quem realmente entende o personagem e lê com atenção os posts dos outros e refletem sobre a opinião alheia, e vocês são assim, adoro! 03
Ursa2008-11-24 15:56:05
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 Valeu URSA.

Pq editou a sua ideia de trilogia? Era interessante, eu só acho q faltou o vilão fisico no 1º filme, papel que poderia ser muito bem representado por Metallo.

URSA, oq acha de Maggie Sawyer ser o contado de Lois e Clark na policia? Os três estariam somando esforços para tentar desmascarar as falcatruas de Luthor. Oq acha?

 

Valeu10
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se bem que ursa, eu li pelo omelete a respeito do plano épico de oito horas (em tres filmes) do mark millar ( pra dizer a verdade nem sei direito quem é esse cara) e achei muito interessante, bastante sombrio, mas a melhor idéia pra um roteiro do super que já li até hoje.

 

 

 

só mais uma coisa ursa, comentando seu post logo acima, sobre o suposto exagero das produções atuais, de quererem deixar de lado a comédia e irem pra um lado mais sombrio da adaptação, defendendo batman por exemplo, acho que não tem nada de errado, batman já sofreu demais no cinema com situações cômicas que pra muitos fãs não tiveram a menor graça, tava na hora de ser feito algo dentro do ambiente sombrio que afinal de contas é o mundo do batman, trevas e não piadinhas, falo pelo batman, não por outros personagens, mas não vejo nada de errado em se adotar um tom pesado futuramente para histórias do super homem, as adaptações de histórias em quadrinhos sempre foram carregadas de alivios cômicos, a exceção talvez batman begins e cavaleiro das trevas. (não estou contando personagens menos conhecidos e de temas mais adultos, como sin city e constantine)

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Smallville se aproxima cada vez mais de Superman - O Filme. Já temos a Fortaleza da Solidão inspirada nos cristais, a morte de Jonathan...

 

No trailer abaixo já podemos ver um vislumbre do Super com capa e tudo, mas o mais importante a fala: "você não pode mudar o curso da história, Kal-El"

 

http://www.omelete.com.br/teve/100016640/Smallville.aspx

 

Olha ae um caps:

 

smalltr2.jpg

 

 

 

 

 

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Questão, deleitei porque preciso desenvolver mais as histórias...e sobre a Maggie Sawyer, sei lá, só caberia se fosse uma personagem beem coadjuvante, que aparecesse em um momento chave, pois caso contrário seriam personagens demais a serem desenvolvidos, pois os principais têm que ter uma persona desenvolvida, bem estruturada.

 

E adam_jones, não estou falando que o filme tem que ser uma comédia. Para o Batman funciona ser sombrio e sério, mas já existe quem exagera dizendo que o Alfred deveria ser mais sério! Estou dizendo em ser um filme leve, com pitadas de humor e romance, tal qual é o filme de 78, ou num exemplo mais recente, os filmes do Homem-Aranha, que não tem nada de sombrio e é um enorme sucesso. Outro exemplo do bom uso do humor é em Homem de Ferro.

 

O Mark Millar pode até ter boas idéias, aliás ele quer ser cineasta e não escritor de HQ, só precisa ser mais ético.

 

Os vilões e as batalhas devem ser sérias e épicas, mas há de se haver romance entre ele e Lois e pitadas de humor. Ocorreu exatamente o oposto em Returns, o vilão não era sério, não houve romance verdadeiro pois não havia Lois Lane e tentaram mas não conseguiram fazer humor, por isso o filme não funcionou.

 

Mas se querem algo sombrio, assistam Smallville, que é vagamente inspirado no Superman, na verdade só os nomes dos personagens e lugares.
Ursa2008-11-25 11:20:42
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 URSA, mas coadjuvantes que estão lá só por estar não tem graça. Um dos trunfos da serie do Nolan é que os coadjuvantes tem seu papel na historia, dando espaço para os atores. Claro que isso deve ser feito sem nunca perder o foco do protagonista.

 Por exemplo, embora com um papel pequeno(mas importante), Morgan Freeman teve seu personagem bem desenvolvido, e com certeza o talento do ator não foi desperdiçado.

 

 O que quero dizer é que existe vida fora do Planeta diario, Maggie Sawyer é um ótimo exemplo. e os coadjuvantes do Super merecem o mesmo tratamento que os do Batman estão tendo na nova franquia.

 

Valeu16 
Questão2008-11-25 12:26:25
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@Ursa

 

O que poderia ser sombrio é o mundo no filme e não o Superman, ai sim teriamos o fato LUZ e ESPERANÇA muito bem representados pelo azulão. E na boa, basta colocar o Super no mundo de HOJE e já sera sombrio o bastante para o personagem.

 

Uma metrópolis que sofre com empresários corruptos, uma máfia representada pela Intergangue e Morgan Edge(quem conhece o personagem, vai concordar que ele parece mesmo um chefão da máfia) e outros problemas externos que aperecem posteriormente(Invasões Aliens e etc....).

 

Um Superman divido entre a sagrada missão de ser a LUZ em meio as trevas, e a vontade de forma sua própria família.

 

Se fizerem isso, teremos filmes magnificos do Super.

 

Sou fissurado pela idéia de uma invasão alienígena

 

Também acho legal.

 

Eu adoro APOKOLIPSE NOW e o modo como Darkseid usou criminosos humanos para invadir a Terra, é uma abordagem bem interessante. Mas dai precisariamos colocar a máfia em Metropolis, porém pelo que eu andei lendo aqui no tópico....Isso vai irritar algumas pessoas.

 

Outra invasão inteligênte foi a do Mongul em conjunto com o SuperCyborg na história O RETORNO DO SUPERMAN, no caso, o Cyborg foi bem sacana ao se passar pelo homem de aço(e pior é que o governo acreditou que ele era o Superman).

 

Essa idéia poderia ser usada com Brainiac, uma I.A aliegena que teria caido na Terra, ficando nas mãos do governo durante anos, esperando o momento certo para agir.

 

Até mesmo a idéia de um "herói" violento em Metropolis seria bem vinda, Erradicador caberia como uma luva nessa abordagem.

 

O que não pode mais é os filmes do Superman ficarem resumidos a Lex, a Zod, ao tema da solidão(que saturou) e outros elementos ultra repetidos.

 

 

 

 
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Eu faria uma trilogia:

 

Superman enfrentaria Lex Luthor que criou uma nova arma para as invasões alienígenas (leia-se Superman): Metallo, além de ter se candidatado a Presidência dos EUA. Brianiac (que não morre nunca!) retorna e tenta de uma vez por todas trazer Zod de volta. Consegue e ainda mais...traz consigo vários kryptonianos da Zona Fantasma (só não me pergunte como).

 

2° - Superman tem que enfrentar os kryptonianos. Lex tem um plano pra eliminar todos de uma vez, mas mataria o Superman junto, explodindo várias bombas de kryptonita. Quando Lex se preparava para lançar as bombas uma explosão nos céus de Metrópolis abre uma fenda no céu.

 

3° - Da fenda, surge Darkseid e sua tropa e começa a arrasar a cidade (trazido pela abertura da Zona Fantasma). Zod e os outros kryptonianos começam uma luta contra Darkseid mas são derrotados. Sobra somente Superman. Numa luta colossal, Kal-El derrota darkseid e o bane devolta à Apokolips.

 

4° - Devido aos problemas recentes, Superman se une a outros heróis e fundam a Liga da Justiça para impedir que ocorram catastrofes como as anteriores.

 

Mais ou menos porque pensei nisso agora...

 

Na boa, não é por que Lex é o arquinimigo, que obrigatóriamente tenha que ser o vilão do 1° filme. A nova franquia do Batman está ai para provar o que eu digo....

 

Minha trilogia(na verdade seriam 4 fillmes hehe) seria assim:

 

1° Superman enfrentaria Brainiac, num verdadeiro conflito entre sua herança Kryptoniana e sua criação na Terra. Lex seria o intermediário de Brainiac, ficando com muito conhecimento e tecnologia mesmo apos a derrota do vilão.

 

2° Seria a vez de confrontar a maldade humana, representada de duas formas diferentes pelos dois vilões da trama. Lex seria a ganância e a corrupção e John Corbey/Metallo a violência e a crueldade do ser humano. Metallo colocaria metropolis em estado critico, além de ser uma ameaça serissima ao Superman, por conta de sua bateria de Kryptonita. Metallo só seria criado graças aos conhecimentos e a tecnologia que Lex "herdou" de Brainiac na história anterior.

 

3° Metropolis entra em estado de GUERRA CIVIL quando bandidos da Intergangue aparecem portando as mais estranhas, porém potêncialmente perigosas ARMAS. Enquanto Morgan Edge segue destruindo todos os pilares da cidade, a começar pelas LEIS. Superman tenta impedi-los sem saber que tudo isso é parte de uma trama maior.

 

4° Começa a verdadeira TORMENTA em Metropolis, quando Darkseid releva ser a fonte das armas usadas pela Intergangue e seus associados. Novamente Superman precisa salvar a humanidade de uma ameaça externa, o problema é que dessa vez ele pode MORRER DE VERDADE.

 

 

 

 
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Minhas idéias para uma trilogia:

 

1º - Começa em Krypton, com Jor El fazendo pesquisas e cálculos científicos, confirmando o que já havia constatado, Krypton será destruído. Ele se reúne com os líderes do planeta, numa espécie de Parlamento, e mostra sua descoberta. O Parlamento não acredita em Jor El porque Brainiac, a inteligência artificial que investiga e controla tudo o que acontece no planeta (e foi criado por Jor El), o desmente. Jor El se volta contra Brainiac e então passa a ser procurado do governo pois é visto como uma ameaça. Ele descobre que Brainiac mentiu e que vai aproveitar a destruição do planeta para sugar toda sua energia e fugir. Refugiado, Jor El consegue apenas fazer uma nave que comportará seu filho Kal El, ainda bebê, junto à nave está um chip acoplado ao brasão da família (o famoso S) que contém mensagens de Jor El e Lara ao filho e todas as informações históricas e científicas de Krypton e outros planetas conhecidos por eles). Kal El é enviado à Terra e Kripton explode. Brainiac também escapa.

 

A nave cai na zona rural em Smallville e é encontrada por Jonathan e Martha Kent, que adotam o bebê. Quinze anos se passam, e Clark começa a descobrir seus poderes e a indagar por que ele é diferente. Jonathan então lhe mostra a nave e lhe entrega o brasão, quando Clark o toca, imagens em hologramas mostra a mensagem do seu pai, que conta quem ele é, o que aconteceu em Kripton, e lhe dá as coordenadas para ele construir a Fortaleza da Solidão.

 

Mais dez anos se passam e estamos em Metrópolis, Clark, agora um jornalista formado, está em seu primeiro dia no Planeta Diário. Ele se reúne com seu chefe, Perry White, o fotógrafo Jimmy Olsen e Lois Lane, com quem irá dividir a mesma seção, Lois não gosta muito da idéia de dividir o trabalho com um "caipira". Ela é uma mulher moderna, independente e inteligente, e seu maior objetivo é desmascarar Lex Luthor, conseguindo provas de que sua filantropia não passa de fachada para seus negócios obscuros.

 

A relação de rivalidade/parceria entre Lois e Clark e o Planeta Diário são a parte mais leve do filme, com algumas situações cômicas. Superman aparece pela primeira vez num salvamento onde Lois também está, ela fica fascinada assim que o vê, mas também desconfiada, e ele aparece para dar à ela uma entrevista e contar um pouco da sua história, com direito à vôo romântico, claro. Lois se apaixona por Superman, mas fica confusa, como pôde se apaixonar pro um homem como ele? Ele também está apaixonado por ela, e sofre por ter que esconder sua identidade.

 

Lex Luthor é o homem mais poderoso de Metrópolis, aliás, do mundo, ele é um empresário riquíssimo, dono da LexCorp, que faz pesquisas científicas biológicas e tecnológicas e produz desde remédios à armas militares. Ele tem grande influência no governo por conta disso. Seu braço direito é sua secretária e segurança Mercy Graves, ex-ladra, que faz as intermediações entre Luthor e Morgan Edge, o líder do crime organizado de Metrópolis. Mas cobrindo tudo isso, ele é um grande filantropo, o que faz com que toda a opinião pública e a população confiem nele, menos Lois Lane, que obtém pistas do envolvimento de Lex com a Intergangue através de sua fonte na polícia, Maggie Sawyer.

 

No momento a LexCorp, junto com o governo, está preparando uma nova arma, Metallo, mas quando vê o aparecimento de Superman, fazendo grandes salvamentos, evitando catástrofes, combatendo o crime de Metrópolis, e a sociedade gostado cada vez mais dele, ele manipula o governo e a opinião pública demonstrando que ele é uma grande ameaça, dividindo a população. Superman passa a ser hostilizado e atacado.

 

Num assalto ao Museu de Geologia (que é financiado pela LexCorp), Superman tem o primeiro contato com Kryptonita, Lex vê sua reação através da câmera de segurança e descobre seu ponto fraco. Lois estava no museu no momento do assalto e também percebe isso, e pega um pedaço da pedra, ela coloca numa caixa de chumbo e vai com Superman no Laboratório idôneo S.T.A.R. e o professor Hamilton descobre que se trata de restos de seu planeta natal que chegaram aqui após a explosão na forma de meteoritos, e que isso é letal ao Superman.

 

Lex prepara uma coletiva de imprensa para apresentar Metallo, propositalmente ele se descontrola e começa a atacar a cidade, Superman aparece e Metallo atira raios de kriptonita, que está acoplada em seu "corpo". Mas é claro que Superman vence usando sua inteligência.

 

Lex não é condenado pois Metallo era co-financiado pelo governo, que se redime pedindo desculpas públicas ao Superman e admitindo que ele é uma luz para o mundo tão sombrio e violento em que vivemos. Superman vai ao encontro de Lex e diz que estará de olho nele.

 

Basicamente isso, lebrando que o visual e o tom do filme não tem nada parecido com o Batman, é muito mais leve, apesar de ser levado a sério, na medida do possível, pois é um realismo fantástico. Depois posto os outros dois filmes com mais tempo.

 

03

 

 
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Eu concordo com a Ursa quando ela diz que o Superman não precisa ter um tom sombrio. Exemplo disso é o ótimo Superman Animated. Nos extras (e é por isso que eu adoro assistir making of), os criadores da série falam da grande diferença entre se fazer um desenho do Batman e um do Superman. O mundo do Superman não precisa ser sombrio, exatamente porque ele não é. Uma vez, li uma matéria na revista Wizard Brasil que falava sobre o lançamento de O Reino do Amanhã no Brasil (isso em 1996).Uma coisa que li que achei interessantíssima é que (e agora não lembro se foi dito pelo Alex Ross ou pelo Mark Waid) o que define o Superman é o fato dele não saber a importância que ele tem para o Mundo, pois se ele soubesse poderia se tornar o maior ditador que o mundo já conheceu. E essa "inocência" é que faz com que suas histórias não precisam de ser em tom de cinza.

Assistindo Superman Returns depois de deixar um tempo e molho (e lembrando de algumas entrevistas do Singer) pude perceber que o filme não trazia carga psicológica forte (o que é diferente de ser sombrio). O conflito de Clark se resumia em ser novamente aceito pela amada, quando na verdade deveria girar em torno de sua angustia de não saber de sua importância à um mundo que ele abandonou por seis anos.

 

Superman não precisa ser o Batman, precisa apenas de uma carga psicológica mais densa, o que "humanizaria" mais o personagem, mesmo que na história houvessem elementos que demosntrassem o contrário (alienigenas por exemplo). 
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Concordo com vc, Cir El!

 

E quero dizer que minha história é inspirada na série animada, porém é preciso muito mais carga dramática aos personagens, daria mais ênfase à todos eles do que à ação (que não deixaria de ser espetacular), ao amor entre Superman e Lois e seus conflitos internos, se poderia viver este amor e ser aceito pelo mundo. Superman precisa de emoções fortes.

 

03
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Minhas idéias para uma trilogia:

 

1º - Começa em Krypton' date=' com Jor El fazendo pesquisas e cálculos científicos, confirmando o que já havia constatado, Krypton será destruído. Ele se reúne com os líderes do planeta, numa espécie de Parlamento, e mostra sua descoberta. O Parlamento não acredita em Jor El porque Brainiac, a inteligência artificial que investiga e controla tudo o que acontece no planeta (e foi criado por Jor El), o desmente. Jor El se volta contra Brainiac e então passa a ser procurado do governo pois é visto como uma ameaça. Ele descobre que Brainiac mentiu e que vai aproveitar a destruição do planeta para sugar toda sua energia e fugir. Refugiado, Jor El consegue apenas fazer uma nave que comportará seu filho Kal El, ainda bebê, junto à nave está um chip acoplado ao brasão da família (o famoso S) que contém mensagens de Jor El e Lara ao filho e todas as informações históricas e científicas de Krypton e outros planetas conhecidos por eles). Kal El é enviado à Terra e Kripton explode. Brainiac também escapa. [/quote']

 

Vi isso em algum desenho animado....rsssss....

 

A nave cai na zona rural em Smallville e é encontrada por Jonathan e Martha Kent' date=' que adotam o bebê. Quinze anos se passam, e Clark começa a descobrir seus poderes e a indagar por que ele é diferente. Jonathan então lhe mostra a nave e lhe entrega o brasão, quando Clark o toca, imagens em hologramas mostra a mensagem do seu pai, que conta quem ele é, o que aconteceu em Kripton, e lhe dá as coordenadas para ele construir a Fortaleza da Solidão.

 

Mais dez anos se passam e estamos em Metrópolis, Clark, agora um jornalista formado, está em seu primeiro dia no Planeta Diário. Ele se reúne com seu chefe, Perry White, o fotógrafo Jimmy Olsen e Lois Lane, com quem irá dividir a mesma seção, Lois não gosta muito da idéia de dividir o trabalho com um "caipira". Ela é uma mulher moderna, independente e inteligente, e seu maior objetivo é desmascarar Lex Luthor, conseguindo provas de que sua filantropia não passa de fachada para seus negócios obscuros. [/quote']

 

Só não acho interessante um Clark nos moldes do de 78. Clark poderia ser menos goiaba do que o do filme antigo (que na época era interessante). Nos dias de hoje um Clark como o do desenho cairia melhor.

 

A relação de rivalidade/parceria entre Lois e Clark e o Planeta Diário são a parte mais leve do filme' date=' com algumas situações cômicas. Superman aparece pela primeira vez num salvamento onde Lois também está, ela fica fascinada assim que o vê, mas também desconfiada, e ele aparece para dar à ela uma entrevista e contar um pouco da sua história, com direito à vôo romântico, claro. Lois se apaixona por Superman, mas fica confusa, como pôde se apaixonar pro um homem como ele? Ele também está apaixonado por ela, e sofre por ter que esconder sua identidade.

 

Lex Luthor é o homem mais poderoso de Metrópolis, aliás, do mundo, ele é um empresário riquíssimo, dono da LexCorp, que faz pesquisas científicas biológicas e tecnológicas e produz desde remédios à armas militares. Ele tem grande influência no governo por conta disso. Seu braço direito é sua secretária e segurança Mercy Graves, ex-ladra, que faz as intermediações entre Luthor e Morgan Edge, o líder do crime organizado de Metrópolis. Mas cobrindo tudo isso, ele é um grande filantropo, o que faz com que toda a opinião pública e a população confiem nele, menos Lois Lane, que obtém pistas do envolvimento de Lex com a Intergangue através de sua fonte na polícia, Maggie Sawyer. [/quote']

 

Ah...sim...acho que a parte "sombria" do filme pode estar ligada à Lex. Gostei da ligação Luthor-Edge

 

No momento a LexCorp' date=' junto com o governo, está preparando uma nova arma, Metallo, mas quando vê o aparecimento de Superman, fazendo grandes salvamentos, evitando catástrofes, combatendo o crime de Metrópolis, e a sociedade gostado cada vez mais dele, ele manipula o governo e a opinião pública demonstrando que ele é uma grande ameaça, dividindo a população. Superman passa a ser hostilizado e atacado.

 

Num assalto ao Museu de Geologia (que é financiado pela LexCorp), Superman tem o primeiro contato com Kryptonita, Lex vê sua reação através da câmera de segurança e descobre seu ponto fraco. Lois estava no museu no momento do assalto e também percebe isso, e pega um pedaço da pedra, ela coloca numa caixa de chumbo e vai com Superman no Laboratório idôneo S.T.A.R. e o professor Hamilton descobre que se trata de restos de seu planeta natal que chegaram aqui após a explosão na forma de meteoritos, e que isso é letal ao Superman. [/quote']

 

Interessante, o problema é que seria dificil um diretor da Warner aprovar. Aí já se passaram quanto tempo do filme? rsss...brincadeira. Sabe que eu pensava assim também numa forma de Lex decscobrir sobre a kryptonita....

 

Lex prepara uma coletiva de imprensa para apresentar Metallo' date=' propositalmente ele se descontrola e começa a atacar a cidade, Superman aparece e Metallo atira raios de kriptonita, que está acoplada em seu "corpo". Mas é claro que Superman vence usando sua inteligência.

 

Lex não é condenado pois Metallo era co-financiado pelo governo, que se redime pedindo desculpas públicas ao Superman e admitindo que ele é uma luz para o mundo tão sombrio e violento em que vivemos. Superman vai ao encontro de Lex e diz que estará de olho nele.

 

Basicamente isso, lebrando que o visual e o tom do filme não tem nada parecido com o Batman, é muito mais leve, apesar de ser levado a sério, na medida do possível, pois é um realismo fantástico. Depois posto os outros dois filmes com mais tempo.

 

03

 

 
[/quote']

 

Tá legal. Usou um pouco do Desenho animado que é bem atual. Poderia rolar mais elementos no filme, como a dúvida do Superman se ele é um bem pra humanidade ou não. Na história "o Ultimo Filho" escrito por Donner e Johns eles deixam bem claro qual é a visão d Lex em relação ao Superman. Pro Lex, Superman priva a humanidade de crescer pelas próprias pernas. Seria Superman uma salvação para o Mundo ou o fim dela?
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A nave cai na zona rural em Smallville e é encontrada por Jonathan e Martha Kent' date=' que adotam o bebê. Quinze anos se passam, e Clark começa a descobrir seus poderes e a indagar por que ele é diferente. Jonathan então lhe mostra a nave e lhe entrega o brasão, quando Clark o toca, imagens em hologramas mostra a mensagem do seu pai, que conta quem ele é, o que aconteceu em Kripton, e lhe dá as coordenadas para ele construir a Fortaleza da Solidão.

 

Mais dez anos se passam e estamos em Metrópolis, Clark, agora um jornalista formado, está em seu primeiro dia no Planeta Diário. Ele se reúne com seu chefe, Perry White, o fotógrafo Jimmy Olsen e Lois Lane, com quem irá dividir a mesma seção, Lois não gosta muito da idéia de dividir o trabalho com um "caipira". Ela é uma mulher moderna, independente e inteligente, e seu maior objetivo é desmascarar Lex Luthor, conseguindo provas de que sua filantropia não passa de fachada para seus negócios obscuros. [/quote']

 

Só não acho interessante um Clark nos moldes do de 78. Clark poderia ser menos goiaba do que o do filme antigo (que na época era interessante). Nos dias de hoje um Clark como o do desenho cairia melhor.

 

 

No momento a LexCorp' date=' junto com o governo, está preparando uma nova arma, Metallo, mas quando vê o aparecimento de Superman, fazendo grandes salvamentos, evitando catástrofes, combatendo o crime de Metrópolis, e a sociedade gostado cada vez mais dele, ele manipula o governo e a opinião pública demonstrando que ele é uma grande ameaça, dividindo a população. Superman passa a ser hostilizado e atacado.

 

Num assalto ao Museu de Geologia (que é financiado pela LexCorp), Superman tem o primeiro contato com Kryptonita, Lex vê sua reação através da câmera de segurança e descobre seu ponto fraco. Lois estava no museu no momento do assalto e também percebe isso, e pega um pedaço da pedra, ela coloca numa caixa de chumbo e vai com Superman no Laboratório idôneo S.T.A.R. e o professor Hamilton descobre que se trata de restos de seu planeta natal que chegaram aqui após a explosão na forma de meteoritos, e que isso é letal ao Superman. [/quote']

 

Interessante, o problema é que seria dificil um diretor da Warner aprovar. Aí já se passaram quanto tempo do filme? rsss...brincadeira. Sabe que eu pensava assim também numa forma de Lex decscobrir sobre a kryptonita....

 

Tá legal. Usou um pouco do Desenho animado que é bem atual. Poderia rolar mais elementos no filme, como a dúvida do Superman se ele é um bem pra humanidade ou não. Na história "o Ultimo Filho" escrito por Donner e Johns eles deixam bem claro qual é a visão d Lex em relação ao Superman. Pro Lex, Superman priva a humanidade de crescer pelas próprias pernas. Seria Superman uma salvação para o Mundo ou o fim dela?

 

É exatamente este o ponto principal do filme, seria exatamente assim que Lex convenceria a opinião pública a questionar se Superman é um herói ou uma ameaça.

 

Sobre sua ligação com o governo, bem ela seria meio "inocente" nessa história e se redimiria depois, mas mesmo havendo crítica não vejo problemas ma aprovação da Warner, afinal Hollywood não é a maior crítica do governo? 06

 

Clark é um típico rapaz do interior, mas não é bobo, apenas bom-moço e se faz o tipo tímido, mas seria um repórter extremamente sagaz.

 

03
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URSA, gostei muito.10 

 A ligação entre Luthor e Morgan Edge é uma otima ideia. A relação entre Lois e Clark ser atualizada, mas sem perder o humor tambem é muito legal.

 

 A hipocrisia do governo ao reconhecer Superman como um heroi depois de este ter "salvo a pele deles" seria muito legal de se ver tambem.

 

 Só uma questão, na sua versão, Metallo nunca foi humano?

 

Valeu16
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Gostei da história da Ursa. Só cortaria a parte de Krypton06

Quer dizer, colocaria ela em outro contexto... no meio do filme... trataria os poderes do Super meio como um suspense até que ele descobrisse a verdade sobre sua origem.

 

Mas Ursa, você não disse: Jonathan está vivo ou morto?

 

E que premissa você daria ao filme?

 

 

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Não, o "meu" Metallo não é humano, apenas um robô com um "coração" de kritptonita, ou seja, ela está apenas acoplada à ele e a energia da máquina descarrega a radioatividade em forma de raios (é até meio redundante).

 

E no meu filme o Jonathan está vivo sim, isso diferenciaria das versões de 78 e até mesmo de Smallville. Como já disseram aqui, ele seria o conselheiro do Clark, enquanto Jor El é o conselheiro do Superman.

 

Renato, não sei por que tanta resistência à Krypton, ela faz parte da história de Superman e num reboot tem que ser mostrada, e isso pode ser feito com uma nova abordagem, assim como todo o resto. E a premissa é: O mundo está preparado para um super-herói, precisa de um? O bem ainda prevalece sobre o mal? Mais ou menos isso...

 

O título do filme seria "O Último Filho de Krypton", apareceria bem no início, no espaço, com a câmera chegando até Krypton. Já os créditos apareceriam só no final do filme.

 

03
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