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A Vila, de M. Night Shyamalan


Akuma
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concordo. o diretor tem que parar que vai supreender nos filmes.

isto é ruim pra ele. naosei se é culpa dele ou da impresa que dilvulga

assim....

O diretor não tem culpa de nada... Quem cria expectativa é o

expectador... Se A Vila fosse dirigido por um zé mané qualquer que está

tentando a sorte no cinema' date=' o público teria babado ovo em cima...

[/quote']

tbem acho..todo mundo critica o filme do night........

mas no comercial da tv,esta a mensagem nao revele o final do filme,

entao o expectador tbem nao é tao culpado sim...a impresa que gera este

problema

ps; que fique claro, que gostei do filme. tanto que abri este topico eheh

 

 

 

Eu acho que ele tem culpa sim, como descrevi em meu post anterior, em

todos os seus filmes ele coloca um acontecimento "surpreendente". Se

ele parasse com isso, poderia transformar filmes como A Vila em grandes

filmes. Não sei se é imposição do estúdio, mas finais surpresa são

desnecessários.

 

 

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Não gostei muito' date=' não estava esperando ver Sexto Sentido 2, mesmo porque já estou cheio de finais surpresas.

O problema é que o diretor criou o roteiro à partir da idéia final, sem preceber que esta poderia não ser uma idéia tão boa.

SPOILERS

Gostei da alteração de protagonista (embora isso só me faça lembrar de quanto Hitch era bom).

Imperdoável o fato de o pai da moça cega não ter ido até a cidade. Vcs podem dizer: mandando uma jovem, ele cultiva a cultura do medo que faz todos ficarem presos à Vila. Mas arriscar a vida da própria filha é muito estúpido. E a alegação de que é o fardo dela é desumana.

Achei a crítica social interessante, mas preferia le-la do que ve-la desta forma, ou seja, em um filme cheio de furos.

Ponto positivo para o clima de suspense ótimamente desenvolvido.

[/quote']

Ug, o filme não tem furo nenhum e isso já foi discutido há páginas atrás... Faz TODO o sentido do mundo ele mandar a filha... Se ela morresse em um acidente, eles poderiam alegar que foram os monstros... Se ele fosse, cairia em descrédito perante seus cumplices na farsa, sem mencionar os questionamentos que viriam da população que se perguntaria 'como o cara que nos proíbe de atravessar a floresta se embrenha nela pra salvar o noivo da filha?'

Arriscado pelo arriscado, o melhor era mandar a filha mesmo, pois se ela eventualmente morresse, eles colocariam a culpa nos monstros... Inclusive, ao mandar a cega, eles enfiaram na cabeça do povoado que as criaturas teriam pena dela por ser cega e a deixariam viva... Que foi o que aconteceu de fato no final, quando ela voltou... A farsa então continua mais viva do que nunca...

E pq a alegação de que o fardo é dela é desumana?

CONDE DOOKAN38376.6255902778
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concordo. o diretor tem que parar que vai supreender nos filmes. isto é ruim pra ele. naosei se é culpa dele ou da impresa que dilvulga assim....

O diretor não tem culpa de nada... Quem cria expectativa é o expectador... Se A Vila fosse dirigido por um zé mané qualquer que está tentando a sorte no cinema' date=' o público teria babado ovo em cima...

[/quote']

tbem acho..todo mundo critica o filme do night........

mas no comercial da tv,esta a mensagem nao revele o final do filme, entao o expectador tbem nao é tao culpado sim...a impresa que gera este problema

ps; que fique claro, que gostei do filme. tanto que abri este topico eheh

O expectador opta se entra no marketing ou não... a partir do momento que ele vai sedento ao cinema por causa da propaganda que viu na TV ele assimilou a proaganda e escolheu tê-la assimilado. Culpar o diretor por isso é ignorância... Seria o mesmo q dizer que o cinema estimula a violência...

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Ug' date=' o filme não tem furo nenhum e isso já foi discutido há páginas

atrás... Faz TODO o sentido do mundo ele mandar a filha... Se ela

morresse em um acidente, eles poderiam alegar que foram os monstros...

Se ele fosse, cairia em descrédito perante seus cumplices na farsa, sem

mencionar os questionamentos que viriam da população que se perguntaria

'como o cara que nos proíbe de atravessar a floresta se embrenha nela

pra salvar o noivo da filha?'

Arriscado pelo arriscado, o melhor era mandar a filha mesmo, pois se

ela eventualmente morresse, eles colocariam a culpa nos monstros...

[/quote']

 

 

 

Eu já comentei o fato de ele mandar a filha para alimentar a cultura do

medo, mas afirmar isso seria a mesma coisa que afirmar que os Estados

Unidos deixaram os terroristas derrubarem seus prédios de propósito,

também para alimentarem esta cultura nos americanos.

 

 

 

Não adianta, por mais que exista lógica, esta vai para o espaço quando

estamos falando de nossos filhos. Nenhum pai em sã consciência mandaria

uma filha cega a um mundo que ela não conhece e que eles sabem que não

é o paraíso (daí a criação da Vila).

 

 

 

Isso pode não ser um furo, mas é uma puta incoerência, já que o

propósito da Vila é preservar e não arriscar a vida dos jovens que ali

vivem.

 

 

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Ug, o que vc pode não ter percebido é que a partir do momento que o pai manda ela ir buscar medicamento, ele está em profundo conflito entre tudo que está rolando... Ele se questiona até que ponto tudo o que foi feito até ali valeu a pena... Mandar a filha ir atrás de medicamento seria reforçar a tese de que ali seria o paraíso mesmo, ainda mais agora que eles teriam como prorrogar a morte - razão pela qual eles deixaram a civilização - com a aquisição de medicamentos...

Nessa cacofonia de pensamentos e situações, o sentimento de pai acaba virando um detalhe como tantos outros... E ele de fato não estava em sã-consciência. Em meio ao auto-questionamento que o Hurt se impinge, não devemos nos esquecer que acima de tudo, ele deseja continuar alimentando sua paranóia...

Quer outro motivo dessa história de 'lógica vai às favas quando se trata de nossos filhos'??? O personagem de Brendan Gleeson... o filho dele morre no início do filme. Do que vc acha que ele morreu? Pq ele morreu? E veja que o personagem fica atordoado mas NUNCA questiona o status quo até o momento em que o próprio William Hurt começa a fazê-lo... A paranóia é tão grande e tão sedimentada que os dirigentes deixariam seus filhos morrerem ali na vila mas não arredariam o pé de lá para buscar ajuda.

Conclusão: a paranóia é ilógica, incoerente e egoísta... Desconhece filhos, pais, irmãos, amigos... desconhece a própria vida. A atuação daqueles personagens é incoerente num primeiro olhar... mas totalmente compreensíveis quando se entende o contexto em que eles vivem...

Hoje é loucura votar num Bush... Criticamos os gringos por isso... Mas as coisas ficam claras a partir do momento que começamos a olhar pela ótica deles. Para nós não faz qualquer sentido. Para eles sim. O mesmo acontece em A Vila e reside aí a crítica de Shyamalan.

CONDE DOOKAN38376.6390972222
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Ug' date=' o que vc pode não ter percebido é que a partir do momento que o pai manda ela ir buscar medicamento, ele está em profundo conflito entre tudo que está rolando... Ele se questiona até que ponto tudo o que foi feito até ali valeu a pena... Mandar a filha ir atrás de medicamento seria reforçar a tese de que ali seria o paraíso mesmo, ainda mais agora que eles teriam como prorrogar a morte - razão pela qual eles deixaram a civilização - com a aquisição de medicamentos...

Nessa cacofonia de pensamentos e situações, o sentimento de pai acaba virando um detalhe como tantos outros... E ele de fato não estava em sã-consciência. Em meio ao auto-questionamento que o Hurt se impinge, não devemos nos esquecer que acima de tudo, ele deseja continuar alimentando sua paranóia...

Quer outro motivo dessa história de 'lógica vai às favas quando se trata de nossos filhos'??? O personagem de Brendan Gleeson... o filho dele morre no início do filme. Do que vc acha que ele morreu? Pq ele morreu? E veja que o personagem fica atordoado mas NUNCA questiona o status quo até o momento em que o próprio William Hurt começa a fazê-lo... A paranóia é tão grande e tão sedimentada que os dirigentes deixariam seus filhos morrerem ali na vila mas não arredariam o pé de lá para buscar ajuda.

Conclusão: a paranóia é ilógica, incoerente e egoísta... Desconhece filhos, pais, irmãos, amigos... desconhece a própria vida. A atuação daqueles personagens é incoerente num primeiro olhar... mas totalmente compreensíveis quando se entende o contexto em que eles vivem...

Hoje é loucura votar num Bush... Criticamos os gringos por isso... Mas as coisas ficam claras a partir do momento que começamos a olhar pela ótica deles. Para nós não faz qualquer sentido. Para eles sim. O mesmo acontece em A Vila e reside aí a crítica de Shyamalan.

[/quote']

Não adianta Conde, ou nosso amigo sapo se faz de desentendido ou ñ quer aceitar algo obvio, caindo no mesmo erro do Sr Villaça.

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Não Maul, eu não vou aceitar uma atitude claramente incoerente.

Incoerente com a relação pai/filha e incoerente com a própria cultura

do medo estabelecida pelo filme.

 

 

 

Afinal o retorno de sua filha cega só prova aos outros jovens que se uma cegueta passou, não é tão difícil assim.

 

 

Ugarde38376.6685648148

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Mas Ugarde, vc eh q nao tá entendo isso. O personagem do Brendam Glesson, diz em uma hora do filme q perdeu o irmão (acho) na cidade e o resto da família na vila, com certeza, d doenças q tem remédios q poderiam salvar a vida deles e mesmo assim ele não questionou nada, absolutamente nada, exemplo disse eh no começo do filme em q ele tá totalmente desolado e aperta a mão do walker, tipo, concordo com oq ele tá falando.

Existe claro o pai/filha, mas a paranóia em querer o bem para eles eh maior.

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Eu percebi o conflito' date=' mas não concordo e continuo achando que foi uma incoerência (vide exemplo Norte Americano).\

Havia outra saída lógica (ele ir e alegar que fez uma trégua com os montros) que viria a cabeça bem antes da imbecil escolha de sua filha cega.




[/quote']

Mas se ele fizesse isso todo mundo iria estranhar e se perguntar por que ele não tentou antes, quando o filho do Brendan Gleeson estava morrendo, por exemplo. Ou iriam desconfiar que há algo errado, que pode ser uma farsa, ou iriam questioná-lo por nunca ter feito isso quando podia.

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Eu percebi o conflito' date=' mas não concordo e continuo achando que foi uma incoerência (vide exemplo Norte Americano).\

Havia outra saída lógica (ele ir e alegar que fez uma trégua com os montros) que viria a cabeça bem antes da imbecil escolha de sua filha cega.

[/quote']

Nossa... essa foi a saída mais ILÓGICA possível... Qual seria a trégua? Pq os monstros aceitariam???

Se eu fizesse parte do povoado não engoliria essa, até pq o filho do Brenda Gleeson tinha morrido há poucos dias e Hurt não tinha feito NADA para evitar a morte do garoto...

Entretanto eu acreditaria se os dirigentes dissessem que os monstros poupariam Ivy por ela ser cega...

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Não Maul' date=' eu não vou aceitar uma atitude claramente incoerente. Incoerente com a relação pai/filha e incoerente com a própria cultura do medo estabelecida pelo filme.

Afinal o retorno de sua filha cega só prova aos outros jovens que se uma cegueta passou, não é tão difícil assim.
[/quote']

É incoerente pq vc olha com a SUA ótica sem compreender o leque de posturas que advém de uma sociedade paranóica (como os americanos votarem no Bush de novo, por exemplo).

O retorno da garota à vila comprova aquilo que os dirigentes falaram: as criaturas pouparam a garota por ela ser cega. E a farsa continua.

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Mas Ugarde' date=' vc eh q nao tá entendo isso. O personagem do Brendam Glesson, diz em uma hora do filme q perdeu o irmão (acho) na cidade e o resto da família na vila, com certeza, d doenças q tem remédios q poderiam salvar a vida deles e mesmo assim ele não questionou nada, absolutamente nada, exemplo disse eh no começo do filme em q ele tá totalmente desolado e aperta a mão do walker, tipo, concordo com oq ele tá falando.

Existe claro o pai/filha, mas a paranóia em querer o bem para eles eh maior.

[/quote']

Exatamente... a decisão de Hurt em enviar a filha é sim incoerente se levarmos em consideração a relação pai/filho... Mas totalmente sensata se entendermos que o que está em jogo ali é a continuação daquele way of life... Se a preocupação fosse somente proteger os jovens, a vila teria se mobilizado para salvar o filho de Brendan Gleeson...

E é aí que reside parte da crítica de Shyamalan... Uma vez que a paranóia é o cerne da questão, todo o resto é secundário.

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Nossa... essa foi a saída mais ILÓGICA possível... Qual seria a trégua? Pq os monstros aceitariam???

Se eu fizesse parte do povoado não engoliria essa' date=' até pq o filho do Brenda Gleeson tinha morrido há poucos dias e Hurt não tinha feito NADA para evitar a morte do garoto...

Entretanto eu acreditaria se os dirigentes dissessem que os monstros poupariam Ivy por ela ser cega...

[/quote']

Aff, quer dizer então que para vc os montros seriam mais complacentes com a cegueira (esse papo de fragilidade é surreal) do que com uma trégua que teoricamente ja estava selada entre as duas partes?

 

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Mas Ugarde' date=' vc eh q nao tá entendo isso. O personagem do Brendam Glesson, diz em uma hora do filme q perdeu o irmão (acho) na cidade e o resto da família na vila, com certeza, d doenças q tem remédios q poderiam salvar a vida deles e mesmo assim ele não questionou nada, absolutamente nada, exemplo disse eh no começo do filme em q ele tá totalmente desolado e aperta a mão do walker, tipo, concordo com oq ele tá falando.

Existe claro o pai/filha, mas a paranóia em querer o bem para eles eh maior.

[/quote']

Concordo com a paranóia, mas acho que essa decisão foi desumana e, portanto, não cabível à esta crítica até interessante que o diretor propõe.

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Não Maul' date=' eu não vou aceitar uma atitude claramente incoerente. Incoerente com a relação pai/filha e incoerente com a própria cultura do medo estabelecida pelo filme.

Afinal o retorno de sua filha cega só prova aos outros jovens que se uma cegueta passou, não é tão difícil assim.
[/quote'] O retorno da garota à vila comprova aquilo que os dirigentes falaram: as criaturas pouparam a garota por ela ser cega. E a farsa continua.

Pois é, ela poderia ter caído no buraco, sido atacada por lobos, ter sido enrabada e roubada na cidade, entre outras N coisas.

Você está analisando a consequência (sorte da garota) quando o que vale ser discutido é a origem.

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Puts ... cheguei meio atrasado ... hummm ... eu sei que a discussão já se encaminhando mas tb queria levantar uns questionamente embora algumas coisas já foram levantadas com relação a 2ª questão ...

SPOILLERS

Pessoal, embora ainda não tenha revisto o filme vou levantar umas questões para promover a dicussão e rever alguns pontos de vista da galera que gostou de "A Vila":

O quão aceitável se faz parecer a gestão de uma aparente sociedade perfeita e em harmonia sendo que a mesma foi criada em função da violência, mas vive sob uma constante aura de medo e ameaça fazendo até mesmo que se crie um ponto de vigilância permanente ? Eu até posso considerar como um estudo sobre a cultura do medo presente na sociedade americana e a política do seu governo e tal, mas dentro do contexto da trama criada pelo Shyamalan até que ponto o medo de uma "ameaça invisível" substitui e/ou ameniza o impacto de uma violência real. Reconheço também que é um dilema pelo qual o personagem de Willian Hurt passa, mas até que ponto crer nesse argumento e reconhecido o dilema desqualifica-se a história e o desenvolvimento da trama de "A Vila" ?

 

No momento em que o personagem de Willian Hurt revela a farsa para a filha me ocorre duas idéias em conflito. Primeiro, se a intenção de Hurt era mandar a filha cega, pois segundo a paranóia que eles criaram os "monstros" iriam ter misericórdia da jovem, porque ele conta a verdade para a garota ? Não bastava ele deixá-la ir ? Se o fato dele contar foi para livrar a filha do medo, o amor que ela nutria por Hunt iria impedir que ela atravesasse a floresta ? O amor não era algo que a fortalecia e a encorajava ? Contando a verdade para a filha, ele corria o risco de que na volta a farsa toda fosse revelada ( não acredito que ela iria reservar-se de contar a verdade para as pessoas, muito menos para o Hunt ), logo não seria mais prático ele desistir do segredo ou simplesmente deixá-la ir como já foi levantando anteriormente ?

 

Essas foram algumas questões que me fizeram repensar sobre o filme e a princípio são dois elementos que colocados dessa forma me parecem falhas do filme ( começo até a entender a maneira como o Ugarde se referiu ao fato de que Shyamalan partiu do fim para aí sim desenvolver o resto da história ), mas gostaria de voltar a discussão.

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Não Maul' date=' eu não vou aceitar uma atitude claramente incoerente. Incoerente com a relação pai/filha e incoerente com a própria cultura do medo estabelecida pelo filme.

Afinal o retorno de sua filha cega só prova aos outros jovens que se uma cegueta passou, não é tão difícil assim.
[/quote'] O retorno da garota à vila comprova aquilo que os dirigentes falaram: as criaturas pouparam a garota por ela ser cega. E a farsa continua.

Pois é, ela poderia ter caído no buraco, sido atacada por lobos, ter sido enrabada e roubada na cidade, entre outras N coisas.

Você está analisando a consequência (sorte da garota) quando o que vale ser discutido é a origem.

Concordo ... a origem é importante ... e tem mais a farsa corre o risco com o retorno dela, pois o contato que ela teve com o guardinha da floresta iria criar nela a noção do mundo lá fora fazendo com que as pessoas reconhecessem que a bondade era possível do lado de lá. Eu sei que eu estou trabalhando com uma hipótese que vai além do que o filme mostra, mas a experiência não seria insignificante ao ponto da farsa se manter, pronto e acabou.

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Acrescentando. Porque ao contar a farsa' date=' o pai da garota não a avisou que ela chegaria a um mundo muito diferente do que conhecia?

Começo a achar que o pai mandou a filha para a morte e, por uma imensa cagada, ela retornou e fortaleceu o medo na galera.

[/quote']

Bom ... o retorno dela fortaleceu o medo, mas foi mais em função do Brody ter morrido e não poder mais dar o ar da graça ... mas ainda acho que mandar ela não foi uma idéia ainda mais o pai tão "arrependido" de ter se isolado dos seres do lado de lá, afinal ele estava com esse dilema ... já que ele vive esse dilema era mais justificável jogar tudo pro alto ... e ainda mais identificar como um "sinal" o fato de Brody ter morrido para manter a farsa é um pouco sarcástico ...

Agora eu não me lembro ... mas deram alguma justificativa para a morte/sumiço do personagem de Brody ?

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Concordo com a paranóia' date=' mas acho que essa decisão foi desumana e, portanto, não cabível à esta crítica até interessante que o diretor propõe.

[/quote']

Mas foi MESMO!!! E como ele vai criticar a incoerência e a paranóia se o pai toma uma decisão que todo pai em uma situação normal faria???

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Pois é' date=' ela poderia ter caído no buraco, sido atacada por lobos, ter sido enrabada e roubada na cidade, entre outras N coisas.

Você está analisando a consequência (sorte da garota) quando o que vale ser discutido é a origem.

[/quote']

Concordo ... a origem é importante ... e tem mais a farsa corre o risco com o retorno dela, pois o contato que ela teve com o guardinha da floresta iria criar nela a noção do mundo lá fora fazendo com que as pessoas reconhecessem que a bondade era possível do lado de lá. Eu sei que eu estou trabalhando com uma hipótese que vai além do que o filme mostra, mas a experiência não seria insignificante ao ponto da farsa se manter, pronto e acabou.

É ÓBVIO que corre risco... E mais uma vez é isso que Shyamalan critica: a partir do momento que vc monta um mundo de sonhos e de utopia a partir de uma farsa, mais cedo ou mais tarde acontecerão eventos que colocarão em risco toda essa falácia...

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Acrescentando. Porque ao contar a farsa' date=' o pai da garota não a avisou que ela chegaria a um mundo muito diferente do que conhecia?

Começo a achar que o pai mandou a filha para a morte e, por uma imensa cagada, ela retornou e fortaleceu o medo na galera.

[/quote']

E que mundo diferente seria esse?? Um mundo onde as pessoas não são tão ruins??? Um mundo REAL??? Se for esse mundo eu é que pergunto: será que ao dizer isso o pai dela não estaria arriscando ainda mais a continuidade daquele way of life??

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Bom ... o retorno dela fortaleceu o medo' date=' mas foi mais em função do Brody ter morrido e não poder mais dar o ar da graça ... mas ainda acho que mandar ela não foi uma idéia ainda mais o pai tão "arrependido" de ter se isolado dos seres do lado de lá, afinal ele estava com esse dilema ... já que ele vive esse dilema era mais justificável jogar tudo pro alto ... e ainda mais identificar como um "sinal" o fato de Brody ter morrido para manter a farsa é um pouco sarcástico... [/quote']

Pelo contrário... com a morte de Brody, ele conseguiu o melhor dos dois mundos: sua filha de volta e a possibilidade de manter a farsa.

Agora eu não me lembro ... mas deram alguma justificativa para a morte/sumiço do personagem de Brody ?

Sim... disseram que ele havia sido morto pelas criaturas... Como já havia sido estabelecido para o povoado que ele entrava na floresta, não foi difícil deles acreditarem que Brody entrou de novo lá e foi rangado pelos monstros...

CONDE DOOKAN38376.9483333333
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