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Circulo de Fogo, Guilermo Del Toro


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Pacific Rim
Pipocão bacana q, sendo mix competente de “Transformers” e “Godzilla” , era td q o Bay e Emerich queria q seus originais fossem mas q não chegam nem ao mindinho deste filme, q é empolgante e diverte pacas. Aliens do naipe de “Cloverfield” andam detonando o mundo, mas os terráqueos resistem combatendo-os mano-a-mano com robozões gigantes, num processo idêntico a “Gigantes de Aço”. Mas o tempo da Terra se esvai enqto se avizinha um plano derradeiro pra expulsão dos monstrengos. Sem o tom fabulesco-metafórico q costuma permear a filmografia do diretor de “Labirinto do Fauno”, este aqui esta mais pra matinê descompromissada e de qualidade, q recicla de forma eficaz clichês de filmes de ação, quinem “Hellboy”. Com interpretações razoáveis dos carismáticos personagens, humor refinado e quesitos técnicos impecáveis, este filme so peca (se é q pode assim se dizer) pela previsibilidade, alguns pequenos draminhas particulares dispensáveis e uma critica ingenua á poluição ambiental. Mas até ai a tarde passou voando e nos deixou torcendo fervorosamente pela gloriosa vitoria dos humanos perante os invasores. Atente pro divertido golpe “cotovelo-foguete” dos robozões, e dos autômatos chinês e russo, q parecem saídos duma "Corrida Maluca". De longe, muito melhor q o apático “Man of Steel”. PS: "Circulo de Fogo" é o titulo sem noção q recebeu por aqui. 9,5/10

 

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De longe, muito melhor q o apático “Man of Steel”. PS: "Circulo de Fogo" é o titulo sem noção q recebeu por aqui. 9,5/10

 

 

 

Espero mto esse filme, verei em Imax... sobre o título, é a apenas a tradução correta de Pacific Rim em português...  Círculo de fogo do pacífico, cordilheiras de vulcões ativos no fundo do oceano...

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Espero mto esse filme, verei em Imax... sobre o título, é a apenas a tradução correta de Pacific Rim em português...  Círculo de fogo do pacífico, cordilheiras de vulcões ativos no fundo do oceano...

 

valeu pela correção, Sith... agora sim o titulo faz algum sentido... eu tb pretendo rever o filme qdo estrear, so q desta vez na telona..esse merece ser visto de forma decente, e nao numa tv de plasma de tela gde, q foi meu caso.

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Espero mto esse filme, verei em Imax... sobre o título, é a apenas a tradução correta de Pacific Rim em português...  Círculo de fogo do pacífico, cordilheiras de vulcões ativos no fundo do oceano...

 

Quase isso. O Círculo de Fogo do Pacífico é chamado Pacific Ring of Fire. Pacific Rim é o termo usado para designar as fronteiras terrestres do oceano Pacífico. Geograficamente, os dois representam quase a mesma área, mas têm significados diferentes.

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quase o q pensei tb... o filme homenageia mesmo aqueles seriados japas da decada de 90...e o faz com responsa, a diferença do horrivel Battleship..

 

segunda-feira, 22 de julho, 2013 - às 09:15 hrs.

 

Em um dos filmes mais divertidos e bacanas do ano, Guillermo del Toro nos lembra porque é tão divertido ver um filmão-pipoca

111-user.png  Leandro de Barros  

 
 
 

No dia 9 de Agosto, chega ao Brasil o filme Círculo de Fogo, dirigido por Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno) e estrelado por Charlie Hunnam (Sons of Anarchy), Rinko Kikuchi (Como na Canção dos Beatles: Norwegian Wood) e Idris Elba (Luther).

Na trama do filme, monstros gigantescos alienígenas, conhecidos como Kaiju, começam a invadir a Terra através de um portal interdimensional numa brecha entre duas placas tectônicas no fundo do Oceano Pacífico, na região conhecida como Círculo de Fogo. Para enfrentar essa ameaça monstruosa, a humanidade constrói monstros próprios, os robôs Jaeger, que exigem dois pilotos com compatibilidade física e mental para serem pilotados. A situação se agrava quando, depois de alguns anos, cada vez mais Kaijus aparecem e cada vez mais os Jaegers começam a perder.

Antes de começar a encher o texto com o blablabla tradicional, vou fazer um resumo para você que só quer saber vale ou não a pena ir ver Círculo de Fogo nos cinemas: sim, vale. A ação é ótima, os robôs brigando com os monstros são legais e você vai se divertir MUITO no cinema. Corra gafanhoto, vá comprar seu ingresso e ser feliz com um balde gigantesco de pipoca e um refrigerante extra-large (ou um sanduba natural se você prefere assim). É assim que o filme foi feito para ser consumido, então seja feliz.

Agora, pra quem quer saber um pouco mais, siga lendo – não se preocupe, o texto não tem spoilers!

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Com uma premissa dessas, eu já imagino que grande parte de quem pretende ver Círculo de Fogo espera ver um novo Transformers. Ou Battleship – A Batalha dos Mares. Se você é um desses, saiba que há uma distância gigantesca entre esses filmes: a maneira como esses filmes são abordados pelos seus criadores.

Guillermo del Toro, o diretor do longa, cresceu numa época onde o México estava inundado por obras feitas no Japão – guardadas às devidas proporções, mais ou menos como aconteceu nos anos 90 no Brasil, com muitos animes e tokusatsus na TV e tudo mais.  Com muitos e muitos filmes e outros programas focados nos famosos Kiajus (os monstros japoneses como Godzilla e afins), a paixão de del Toro por criaturas monstruosas só cresceu nessa época.

Com isso em mente, conseguimos entender como Círculo de Fogo se diferencia dos outros blockbusters hollywoodianos: o filme deixa de ser um espetáculo visual com o objetivo de encher cofres de estúdios e passa a ser uma carta de amor de del Toro aos filmes e obras de robôs e monstros japoneses.

O diretor pega o que seria um filme vazio nas mãos de alguém que não entendesse essas produções como ele entende, e o transforma em 131 minutos de coração, diversão e até mesmo um gosto de nostalgia agridoce que remete muito à produções de anos passados. Talvez crianças que vejam Círculo de Fogo hoje se sintam da mesma maneira que del Toro se sentiu ao ver as produções da sua infância, da mesma maneira que quem cresceu nos anos 80/90 se sentiu ao ver Jaspion, Winspector e até mesmo Jiraiya.

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Disto isto, posso passar para a segunda característica mais interessante de Círculo de fogo na minha opinião: sua despretensão. Diferente de outros blockbusters atuais, que são feitos para dar prosseguimento ou iniciar uma franquia, Pacific Rim foi feito para durar sozinho – mesmo que o estúdio já tenha dito para del Toro preparar uma sequência.

Essa abordagem diferente elimina o que eu chamo de “síndrome dos múltiplos filmes”. Explico. Os blockbusters de hoje são feitos para gerar novos longas, o que leva os roteiristas e diretores a fraccionar as histórias que pretendem contar. O resultado disso é uma narrativa serializada, onde consequências de um filme só são trabalhadas em longas subsequentes.

Pacific Rim não tem nada disso e a história que temos é a história que deve ser contada. Se algum dia tivermos Círculo de Fogo 2 (com essa bilheteria, não é muito provável), então teremos uma nova história e a vida segue assim.

Para finalizar essa sessão de elogios aos conceitos do filme, vamos à mais um aspecto que a maioria das pessoas não se importa muito mas que chamou a minha atenção: Círculo de Fogo, mesmo sendo um blockbuster hollywoodiano, tem algumas coisas interessantes para dizer sobre certos temas. Porém, o filme acerta ao 1) não sobrevalorizar o que tem a dizer e 2) não menosprezar o espectador e não ser didático demais com o que tem a falar – Pacific Rim diz o que tem a dizer, sem sutileza, mas depois segue em frente sem precisar ficar reforçando ou revivendo o que já disse, mesmo com del Toro utilizando alguns recursos artísticos no filme, como o fato de cada personagem ter a sua cor específica e como isso se traduz em cena com belos e coloridos takes.

De novo, talvez a palavra-chave seja despretenção.

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Mako Mori (azul) e Raleigh Becket (castanho) – o lance das cores

Com tudo isso já registrado (e esses foram os principais pontos do filme na minha concepção), vamos falar dos outros aspectos, começando pelos personagens de Círculo de Fogo.

Nosso protagonista é Raleigh Becket (Charlie Hunnam), o típico herói determinado que entende o que precisa fazer graças a erros do passado. Rinko Kikuchi vive Mako Mori, uma jovem talentosa e competente, movida por uma sede de vingança contra os Kaiju. Idris Elba é Stacker Pentecost, o líder do programa Jaeger, mentor e centro moral do filme – o mais próximo de um samurai nessa ficção-científica. Essas são as três peças motoras do longa e, honestamente, os que realmente importam pro filme.

Fora os já citados, a dupla Dr. Newton Geiszler (Charlie Day) e Gottlieb (Burn Gorman) contribuem bastante como alívio cômico, mas também servem para algumas funções importantes em termos de narrativa. Fora esses caras, temos um pouco mais de comicidade com o personagem de Ron Perlman, um traficante de pedaços de Kaijus que são “roubados” após as batalhas; e um pouco de antagonismo com Chuck Hansen (Robert Kazinsky), um piloto convencido.

Os personagens de Círculo de Fogo funcionam como engrenagens bem oleadas, já que cada um tem a sua função na trama e o fato de que cada um existe para cumprir essa função é disfarçado com alguns traços de personalidade. Para ilustrar, pego o exemplo da dupla Geiszler e Gottlieb. Só era necessário ter um cientista que pudesse fornecer as “informações técnicas” que eles fornecem e fazer as descobertas que eles fazem, mas dividindo essa função em dois personagens, temos cenas mais engraçadas e muito mais divertidas de se ver, agregando valor ao filme. O mesmo acontece com Hansen, que não precisava ter esse toque de antagonista, mas por ter, acaba gerando algum movimento no filme e aproximando alguns personagens do espectador.

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Cena feita para os bravos de coração…

Por fim, ficamos com a parte que a maioria das pessoas quer ver: robôs gigantes enfrentando monstros igualmente colossais. Sim, as lutas e os confrontos entre eles são incríveis.

Eu ressalto a batalha final (que não elaborarei muito para não dar spoilers) como uma das minhas favoritas, mas em termos visuais, existe um confronto muito bom envolvendo quatro jaegers e dois kaijus – são lutas diferentes, mas que rolam quase ao mesmo tempo – que acaba durando por mais de 10 minutos e deixa o espectador de boca aberta e definitivamente cativado pelo filme.

Não bastasse a ação ser esteticamente plástica, com efeitos de extrema qualidade, como ainda mostra como a produção de Círculo de Fogo foi tratada com cuidado. Cada Kaiju tem a sua personalidade e isso dá pra sentir nessa cena, assim como cada Jaeger reflete a personalidade dos seus pilotos – algo que fica claro nesse ponto.

Outra coisa divertida é que as batalhas do filme (e essa em particular) seguem um modelo meio animação japonesa, no sentido de quase ter “turnos”. Primeiro vemos os kaijus atacando e mostrando o quão perigosos são, aí vemos como os jaeger conseguem revidar a ameça, mas então temos a reviravolta dos monstros, apenas para os jaegers mostrarem sua arma secreta e então… quem já está habituado com esse tipo de recurso, vai notar a utilização. Quem não está, não precisa se preocupar porque é feito de maneira bem sutil e não vai chamar a sua atenção.

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Antes de terminar, dois últimos pensamentos: a trilha sonora do longa tem uma pegada mais rock, que acaba reforçando o aspecto “cool” do filme; apesar de Guillermo del Toro não ter planejado o filme em 3D, Círculo de Fogo consegue se sair bem nesse ponto. Não há planejamento para o recurso (diferente de, por exemplo, As Aventuras de Hugo Cabret), mas a execução é boa.

 

http://supernovo.net/critica/circulo-de-fogo/

 

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O ano era 1994 e pela segunda vez eu teria um contat maior com um material audiovisual de cultura pop japonês. A extinta TV Manchete havia adquirido os direitos do anime Cavaleiros do Zodíaco, e na escola não se falava de outra coisa. A violência mais explicita do anime não era habitual nos desenhos animados do sábado de manhã. Toda uma estrutura característica daquela cultura criava um estilo único onde as lutas era mesclada com fortes cenas dramáticas e uma comédia unusual. Antes disso, a primeira vez que o Japão chegou até mim, através de um material televisivo, foi nos anos 80 com as famosas séries Jaspion e Changeman. A trama dessas séries giravam em torno de monstros alienígenas invadindo a Terra e heróis lutando para proteger a humanidade com o auxílio de suas super-máquinas de combate em formato de robôs gigantes. A cultura pop japonesa com os anos se popularizou e chegou até o mercado norte-americano, porém, por mais que a terra de tio Sam se esforce dificilmente a inspiração vinda do Japão consegue ser retratada de forma prudente. Tivemos em 2004 Kill Bill, filme de Tarantino, que até o momento, para mim, foi o único que soube pegar aquele “Q” a mais da cultura oriental. E hoje, ao assistir Pacific Rim (Círculo de Fogo), percebemos que o visionário diretor mexicano Guillermo Del Toro se mostra um profundo admirador dessa cultura e a retrata em seu filme de uma forma nunca feito antes.

Assistir Círculo de Fogo foi um exercício de regressão sem igual. Senti-me novamente com 7 anos assistindo a série que mais gostava naquela idade, Jaspion, torcendo para que o robô matasse aquele alienígena. As cenas de ação do filme são únicas e deixam qualquer Transformer parecendo carrinho de fricção. É grandioso, é empolgante e é muito bem produzido, porém se olhado com olhos mais críticos percebemos que infelizmente o diretor, apesar de ser um dos mais respeitados quando o assunto é filme blockbuster, ainda se deixa levar para alguns clichês bobos e não teve uma autonomia para que deixasse seu final muito mais épico. Afinal, é bom sempre ter uma ponta solta para que haja uma possível sequência caso o longa faça sucesso.

Em um futuro próximo uma fenda é aberta no meio do Pacífico por onde enormes monstros alienígenas surgem e destroem cidades em questão de horas. Os pequenos humanos tinham que procurar uma forma de defender seu lar, e nisso foram criados as máquinas robóticas chamadas Jaeger (Jäger =  caçador em alemão). As criaturas do mar foram nominadas Kaiju (dinossauro em japonês). Até aí, o trailer já nos revelava isso: pancadaria sem igual entre máquinas e criaturas, e entre uma luta e outra, haveriam humanos e suas relações com um mundo apocalíptico. Hoje, vendo o filme, percebo que o filme é muito mais sobre os humanos do que propriamente a luta dos gigantes. O longa conseguiu me surpreender ao não ter somente ação desenfreada como foco, mas também por incluir aqueles personagens como uma projeção humana de quando está em estado de pânico. A dualidade entre o racional e a força bruta é o diferencial que os trailers não nos mostraram. É uma pena, porém, que o racional do filme é representado por dois personagens que são a fuga cômica do longa.

Guillermo Del Toro mais uma vez faz um bom trabalho, mas ainda tem um longo caminho a percorrer em sua carreira. Colocar discursos de líderes a seus subordinados como se esses fossem levar uma bronca e no final ser um elogio, e não explicar bem o fato de um personagem sangrar o tempo inteiro pela narina, mostram que o diretor se perdeu um pouco na trajetória e muitas vezes usa soluções comuns.

Pacific Rim, ou Círculo de Fogo, é um dos melhores blockbusters da temporada e ainda com o diferencial de ser um verdadeiro anime com atores. Fazer esse tipo de filme sem que ele caia na galhofa ou faça com que os personagens equipados de armaduras da cabeça aos pés não venham parecer passistas de escola de samba, é um trabalho para poucos. Infelizmente o 3D do filme é completamente dispensável, fazendo com que eu tirasse diversas vezes o óculos e o colocava novamente tentando entender o que estava errado naquela projeção.

Se você foi uma criança que vibrou com lutas de robôs gigantes nas antigas séries japonesas, e além das lutas sempre admirou a forma dramática e icônica que o Japão retrata seus personagens, certamente irá sair da sala vibrando após assistir esse grande feito de Del Toro.

 

http://www.plugou.com/circulo-de-fogo-critica-do-fime/

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Enquanto uma guerra entre a humanidade e monstruosas criaturas marinhas avança, um ex-piloto (Charlie Hunnam) e uma trainee8.01.jpgRinko Kikuchi) são escalados para juntos pilotarem uma obsoleta e especial arma em um esforço desesperado para salvar o mundo de um provável apocalipse.


CÍRCULO DE FOGO é a maior e mais divertida salada do ano até agora! Uma barulhenta e colorida mistura que homenageia e referencia obras do gênero ficção e aventura desde as mais óbvias como GODZILLA e TRANSFORMERS até mais sutis como TROPAS ESTELARES e INDEPENDENCE DAY.


O responsável pela salada repleta de efeitos-especiais realmente inacreditáveis de tão perfeitos é o mexicano Guillermo Del Toro, mago por trás de obras como HELLBOY e O LABIRINTO DO FAUNO, e que nos últimos anos se tornou um verdadeiro embaixador do mundo Geek, participando de todas as Comic-Cons sempre com um sorriso no rosto para seus fãs. O próprio CÍRCULO DE FOGO é uma homenagem à este mundo, onde reinam robôs gigantescos, criaturas assustadoras e é claro, os espetaculares efeitos-especiais, tudo o que um bom nerd de plantão adora ver.


Com um eficaz e explosivo prólogo, o filme abre com muita inteligência o que depois infelizmente vira um excesso de clichés do gênero, onde a história já não segura mais o filme, e os efeitos-especiais e alguns personagens secundários acabam roubando a produção para si. Enquanto o mocinho e protagonista do filme, interpretado pelo nada carismático Charlie Hunnam (HOOLIGANS, A FUGA), e seu par em cena, a bela mas inexpressiva Rinko Kikuchi (BABEL) não trazem nada de interessante em seus personagens, o baixinho Charlie Day (QUERO MATAR MEU CHEFE) e o bom Idris Elba (PROMETHEUS) se destacam bem mais, nos papéis de um cientista maluco (e que cientista não é maluco num filme desses?) e do Marechal encarregado da última força de resistência humana na Terra, respectivamente. O amigo pessoal e frequente colaborador de Del Toro, o feioso Ron Perlman (intérprete do Hellboy) faz uma participação pequena mas muito engraçada, que rende inclusive uma bem-humorada sequência pós-créditos.


Mas não tem jeito. Os grandes atrativos de CÍRCULO DE FOGO são sua parafernália técnica e a criatividade de sua equipe de criação. Del Toro incluído é claro. Os efeitos-especiais utilizados tanto na criação dos gigantescos robôs (que dão um verdadeiro banho em qualquer um dos Transformers que existem por aí) como na criação das monstruosas criaturas do filme são impecáveis e furiosos. Assim como a empolgante e barulhenta trilha-sonora incidental do alemão Ramin Djawadi, cujas trilhas tem ganhado destaque desde que compôs a trilha de HOMEM DE FERRO, em 2008. Só pela primeira batalha entre um dos robôs e uma das criaturas no filme já é suficiente para colocar o King Kong com o rabo entre as pernas, tamanho o gigantismo das situações. Tudo é gigantesco e exagerado em CÍRCULO DE FOGO, que faz jus à sua própria tagline em seus pôsters promocionais: “Seja grande, ou seja extinto”.


Apesar do ritmo agitado e de algumas situações inteligentes, o roteiro de CÍRCULO DE FOGO deixa a desejar. Escrito pelo próprio Del Toro e por Travis Beacham (FÚRIA DE TITÃS), baseado em uma história do próprio Beacham, o filme poderia ser mais do que uma aventura de ficção e se tornar uma verdadeira ficção-científica, com implicações mais sérias e realistas, caso houvesse um pouco mais de ousadia em seu roteiro. Se bem que é meio complicado encontrar um realismo quando estamos lidando com uma história onde robôs do tamanho de arranha-céus enfrentam em combate mano a mano criaturas do porte de um Godzilla.


Talvez CÍRCULO DE FOGO não pudesse ser mais do que foi concebido para ser: Uma aventura adolescente onde os efeitos-especiais dão o tom, e a história frágil apenas segue seu caminho sem grandes surpresas. Pelo menos há o consolo de que na mão de Guillermo Del Toro isso não é de todo ruim. 8-10


 


http://gallomovies.com/critica-circulo-de-fogo/

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C%C3%ADrculo_de_Fogo_-_P%C3%B4ster_Final
A convite da Warner, o Papo de Quadrinho viu uma exibição exclusiva. Esta resenha não possui spoilers.

Por Társis Salvatore

Robôs, naves e monstros são provavelmente a tríade responsável por transformar a vida de todos os nerds da minha geração, deixando-a apaixonada por ficção científica, fantasia e filmes de ação.
Ainda que sem os recursos técnicos deste século, todos se impressionavam com as lutas coreografadas e os seres simbióticos de Robô Gigante (1967 — Toei Company), com a fúria da tartaruga espacial Gamera (1965 — Daiei), com a ferocidade de Godzilla (1954 — Toho Film Company Ltd.), destruindo Tóquio semanalmente.

Ainda haviam os icônicos guardiões espaciais da Terra e matadores de monstros: Spectreman (1971 — P-Productions), Ultraman (1966 — Tsuburaya Productions) e Ultraseven (1967 — Tsuburaya Productions); e anos mais tarde, novos robôs surgiram com os camuflados Transformers e os fantásticos Gundam, (misto de robôs gigantes e caças).
Os nerds fãs destes seriados chegariam a Hollywood com a cabeça repleta de referências que somadas com a tecnologia e possibilidades de produção atuais, mudariam a Cultura Pop neste século.

PR-TRL2-0045.jpgCírculo de Fogo (Pacific Rim) é o oitavo filme do diretor mexicano Guillermo del Toro (de Hellboy e O Labirinto do Fauno) e é uma homenagem aos monstros e robôs japoneses, numa roupagem atualizada, realizada com efeitos especiais monumentais.

Quando legiões de criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju, surgem de uma fenda no mar, uma guerra se inicia e milhões de vidas humanas são perdidas, gerando o caos e consumindo os recursos da humanidade.

Sem a chance de combater a ameaça com armas comuns, um tipo especial de armamento foi desenvolvido: centenas de robôs gigantes, chamados “Jaegers” (caçadores em alemão).
Esses robôs precisam ser controlados simultaneamente por dois pilotos em seu interior, cujas mentes estão ligadas por uma ponte neural, único modo de haver sincronia entre homem e máquina. Mas após anos de guerra, mesmo os Jaegers acabam se mostrando ineficazes contra os incansáveis Kaiju.

É ai que surge um isolado ex-piloto, Raleigh Becket (Charlie Hunnam) e outra novata não formada, Mako Mori (Rinko Kikuchi) – que se unem em uma equipe para pilotar um lendário, porém obsoleto Jaeger: o Gipsy Danger. Juntos, eles são a última esperança da humanidade à destruição iminente.

Guilherme del Toro é competente ao apresentar os personagens em meio a tantos efeitos especiais, mas não há mistério para conduzir essa trama simples.
Como são necessários dois pilotos unidos mentalmente para controlar o Jaeger, a nova equipe formada por  Becket e Mori, precisa superar suas perdas do passado e se tornarem uma mente una para salvar a humanidade.
SS-KH-16501r.jpgOs erros e motivações dos dois pilotos guiam a história, cercados por coadjuvantes que celebram os “personagens arquetípicos” que enriqueciam o universo dos seriados japoneses: os cientistas “excêntricos”, Dr. Newton Geiszler (Charlie Day) e seu colega Gottlieb (Burn Gorman); o coronel “durão”, Stacker Pentecost (Idris Elba), além do traficante de carne de monstro, Hannibal Chau (Ron Pearlman).

O visual do filme e seus detalhes, impressionam. Desde a concepção dos robôs Jaegers, que variam de acordo com sua nacionalidade (há robôs representando diversos países), até as grandes batalhas de defesa da Terra, que são proporcionalmente perfeitas. Uma dica: repare na luta do “Gipsy Danger” no cais de Hong Kong.

Os monstros são um show a parte. Ferozes e onipresentes, eles tem um design “geneticamente adaptado” para enfrentar os Jaegers ao longo da história e contam com uma bio luminescência bacanérrima.
Por fim, o destaque é o 3D bem utilizado. Para ficar em sintonia com essa opção do mercado, o próprio del Toro, que nunca foi fã do 3D, diz que o utilizou “com muito cuidado”.
O resultado é sutil e agrada, principalmente este Editor que tem sérias restrições com 3D.

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Claro que Círculo de Fogo não vai mudar a história do cinema, mas cumpre seu papel de ser empolgante e divertido.
Tecnicamente impecável, o filme é uma merecida homenagem aos criadores de seriados e filmes “de robôs e monstros”, que no século passado, com poucos recursos técnicos e muita imaginação, foram capazes de fazer a alegria das crianças, que vibraram e se divertiram com esses combates colossais e impossíveis.
Dê uma conferida e mate saudades do super-herói japonês que existe em você. O filme estreia dia 9 de agosto nos cinemas.

NOTA: 7,5

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R7 já viu: melhor surpresa do ano, Círculo de Fogo deixa Super-Homem e Wolverine comendo poeira

 

Batalha entre robôs e monstros diverte e bate outros lançamentos com facilidade

 

Todos os anos, alguns filmes surpreendem no meio dos lançamentos mais esperados pelo público. Não que eles não sejam tão aguardados, mas sim porque havia muito mais expectativa ao redor de outras produções. Este é o caso deCírculo de Fogo, ficção científica do diretor Guillermo Del Toro que se mostra a melhor surpresa cinematográfica do ano – até o momento.

Na história, monstros gigantes surgem do fundo do mar e começam a destruir tudo o que encontram pela frente. Para derrotá-los, os seres humanos constroem robôs enormes controlados pela união das forças físicas e mentais de dois pilotos.

Quando se está lutando com monstros, não há tempo para conversar. Por conta disso, Círculo de Fogo resume em seus primeiros 10 minutos tudo aquilo que você precisa saber sobre como nosso planeta se tornou um verdadeiro campo de batalha entre as criaturas das profundezas do oceano e as máquinas feitas pelo homem. E dá-lhe um impressionante show de brigas épicas!

Os efeitos especiais e a fotografia são, sem dúvida, os grandes destaques do filme. A maioria dos confrontos entre robôs e monstros acontece de noite e isso poderia prejudicar a qualidade das cenas, mas a equipe de efeitos – com profissionais que já trabalharam em filmes como Piratas do CaribeStar TrekHomem de Ferro e a franquia Star Wars – manda muito bem. As brigas são verdadeiros balés de pancadaria e o 3D só ajuda a aumentar o brilho de tudo.

Se você pensou em Transformers ou Battleship – A Batalha dos Mares, pode tirar isso da sua cabeça. Existe um grande abismo (ou fenda no fundo do mar) entre os três. Isso porque a condução do filme e a criação de uma mitologia “saborosa” diferenciam Círculo de Fogo de outros longas megalomaníacos que também têm robôs gigantes e alienígenas em ação.

O diretor Guillermo Del Toro é o grande responsável por tudo isso, conduzindo o filme de maneira a não deixá-lo ficar sisudo demais nem "sem cérebro" de menos. Além disso, ele cria toda uma mitologia dentro de um universo que pede para ser explorado mais e mais. Que outros tipos de robôs podem ser construídos? Quais outras habilidades os monstros possuem? Você sai do cinema eufórico com o que acabou de ver e já pensando no que mais pode surgir daquilo.

Deixando os seres bizarros de lado, Del Toro consegue trazer humanidade ao filme, explorando, mesmo que não tão profundamente, os dramas dos personagens. É interessante, no entanto, perceber que não existe exatamente um protagonista. O ator Charlie Hunnam (tem tudo para dar certo como novo galã nas telonas) é o responsável por direcionar a trama, mas todos os personagens têm papel fundamental no desfecho do longa e a maioria deles possui histórias interessantes que poderiam até ter ganhado mais tempo de tela.

Del Toro é cuidadoso e o roteiro, que também ajudou a escrever, faz tudo girar em torno dos monstros, chamados de kaijus. Todas as pessoas retratadas têm ligação com as criaturas, de um jeito ou de outro. E o competente elenco entrega performances na medida certa.

Além de Charlie Hunnam, se destacam a japonesa Rinko Kikuchi e o ator Idris Elba, responsável por soltar a frase de efeito “nós estamos cancelando o apocalipse”, que fez sucesso já nos trailers do filme.

O roteiro ainda capricha nas situações bem humoradas para aliviar um pouco a tensão, afinal o mundo está prestes a acabar. É aí que entram os atores Charlie Day, Burn Gorman e Ron Perlman, todos extremamente engraçados. Enquanto os dois primeiros dão vida a cientistas meio malucos, o terceiro é um excêntrico contrabandista de órgãos de kaijus. Só para fechar os acertos do casting, uma carismática atriz mirim, chamada Mana Ashida, é responsável pela cena mais emocionante do filme.

Del Toro é aficionado por criaturas sinistras, presentes em muitos de seus filmes como Hellboy e O Labirinto do Fauno, e faz aqui uma bela homenagem aos longas de monstros gigantes do passado, com foco em Godzilla. Em entrevista à agência de notícias AFP, o diretor declarou.

— Espero que os públicos jovem e familiar vejam o filme. Seria muito bom poder criar uma nova geração de fãs do gênero.

Apesar de não ter estreado com bons números nos EUA (provavelmente pelas tais comparações com outros filmes de robôs e monstros), Círculo de Fogo já garantiu seu sucesso em diversos países . No Brasil, a estreia está marcada para 9 de agosto.

Uma continuação já é prevista e, se o universo encantador criado por Del Toro surpreendeu de cara, não será nenhuma surpresa ver o desejo do diretor se tornando realidade. Se tudo for expandido corretamente, coisas ainda mais legais virão . Não tem para Super-Homem, não tem para Wolverine, não tem para Homem de Ferro.Círculo de Fogo ocupa agora o posto de filme “arrasa-quarteirão” mais interessante de 2013.

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Estou curioso para ver Círculo de Fogo... Ele não tinha entrado nos filmes que desejo ver no cinema esse ano... O único que estava nessa lista era Homem de Aço... Mas, confesso que com os comentários favoráveis ao filme, estou cogitando a hipótese de ver, mas ainda tenho que olhar as finanças.

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Agora, porque será que o filme não foi bem na bilheteria?

 

Pacific Rim é uma grande homenagem a cultura pop oriental e acho q foi isso, americano odeia ver uma cultura que não é a sua ser glorificada.

 

É só ver,Gente Grande 2 é um filme bem pior mas extremamente americanizado e se saiu melhor q Pacific Rim,tem outra explicação?

 

Guarde minhas palavras,vai ser o msmo destino de 47 Ronin no final do ano: Bilheteria mediana nos EUA,sucesso absoluto no resto do mundo.        

 

contudo, arrecadou 9 milhões de dólares no 1 dia na China o que é a maior abertura da história pra um filme da Warner.

 

E o site DEADLINE já diz que uma continuação é altamente provável baseado na ótima bilheteria internacional do filme apesar de ter ido mal nos E.U.A.

 

 

http://www.deadline.com/2013/07/pacific-rim-9m-opening-in-china-biggest-ever-for-warner-bros-sequel-likely/

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O trailer é bom. Mas não a ponto de me levar ao cinema. Mas como é o Del Toro, entrou na minha lista, agora com esses reviews super positivos então.

 

Agora, porque será que o filme não foi bem na bilheteria?

 

Acho o contrário. É o tipo de filme para assistir nos cinemas! Foi feito para as telonas, como Avatar. Ver em casa faz o filme perder e muito os atrativos que tem...

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Acho o contrário. É o tipo de filme para assistir nos cinemas! Foi feito para as telonas, como Avatar. Ver em casa faz o filme perder e muito os atrativos que tem...

 

concordo..é pra (re)ver na telona mesmo! aliás, é um pipocao bem descompromissado e q nao se leva a sério.. a diferença do filme do Azulão, q pecou justamente por isso.

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Do Box Office Mojo:

 

"Pacific Rim was always expected to do great business in Asia, but few expected it to do this well: the movie opened to an incredible $45.2 million in its first five days in China, which is Warner Bros. biggest opening ever. Overall, the movie took in $53 million this weekend, and its overseas total is now just over $200 million. With Spain, Brazil and (most notably) Japan opening Friday, Pacific Rim should have no problem getting to $300 million by the end of its run."

 

Arregaçou na China, já passou dos 200 milhões sem contar EUA/Canadá e com Espanha, Brasil e Japão ainda por vir, deverá passar os 300 milhões.

 

Somando a bilheteria de EUA/Canadá, deve passar de 400 milhões no total.

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Certamente a estreia no Japão será mto grande, o país vive de obras de robos gigantes, e Pacific Rim é o mais perto do público de lá ver um Evangelion em live action... sábado estarei no Imax conferindo ele..

 

em tempo, um comparativo com o trailer de eva e PR

 

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