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Amor nos Tempos do Cólera


Nacka
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Eu espero que sim' date=' mas raramente dividimos o mesmo gosto...09

 

Mas pode ter certeza: eu estou na torcida para que todos gostem desse filme.03
[/quote']

 

Realmente, raramente temos o mesmo gosto ... de cada 10 filmes, concordamos em 2, 3 no máximo ... quem sabe "O Amor nos Tempos do Cólera" melhore essa proporção ... quem sabe ... 17
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(Tenho dificuldade com esse quotes grandes, vou responder assim mesmo06)

- Pelo menos no começo não achei que ela estava bem no papel, interpretando um jovem apaixonado ele ficou parecendo mais um abobalhado. Ele pode até ter ficado bem depois mas acho que até aí já tinha ficado de má vontade com ele.

- Já eu não vi em nenhum momento que Fermina realmente amasse Florentino. Como ela mesma chega a dizer alguns momentos, pra mim ficou parecendo apenas ilusão de adolescente.

- A comparação com American Pie foi devido as cenas que mencionei, não se aplica ao filme todo e muito mais a cena de sexo entre os velhos (que eu achei que ficou até muito bonita, aliás)

 

*Gostei em especial da Catalina Sandino Moreno, que rouba a cena sempre que aparece.05

 

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Mas realmente porque ela tenta se convencer de que aquilo era paixonite de adolescente e de fato em muitas partes parece, propositadamente. Afinal, Florentino não conversa mais com ela nem nada. Quando ela retrocede em seu passado é que pensa no que poderia ter tido e começa a sentir aquele amor, que na realidade nunca tinha ido embora.

 

Eu vejo aquilo como um alívio cômico bem-vindo, já que o diretor utiliza aquila como forma de "nos dar um descanso" e de nos simpatizar-mos ao menos um pouquinho com as atitudes imaturas (embora justificadas) do Florentino.

 

Achei a Catalina presa em um papel ingrato, de vadiazinha que deve aprender a crescer com as coisas que passa (perceba quando ela responde sobre seu antigo affair que ele "continuou casado"). Não possui muito tempo em cena. Já a Montenegro...13 A cena em que Newell mostra o sofrimento do filho passando para a mãe pode ser meio forçado, mas é linda demais. Ela por vezes tropeça no inglês mas não consigo reclamar de mais nada na composição dela.
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Mentira, Bernardo! É sério que vc gostou do filme?

Então talvez eu assista hoje.

 

spoilers sobre a história do livro:

 

Não sei como as coias foram tratadas no filme, Bernardo, mas no livro pra mim ficou semrpe masi forte  visão da Fermina sobre as coisas. Claro que existe o lado do Florentino, de ter "amado" a Fermina e tê-la posto num pedestal sem ao menos a conhecer direito. É um amor totalmente fake, porque ele ama a pessoa que ele criou na cabeça dele... e não ela. Mas a Fermina é uma personagem (no livro isso) extremamente forte e centrada que esqueceu prontamente seu "amor" adolescente para seguir sua vida adulta (algo que Florentino não fez). Então ela se casa com um homem que ela não ama... Mas veja que, com o tempo o amor vai surgindo. Um amor por aproximação.

 

Isso mostra como um amor distante (do Florentino) facilmente foi vencido, mas o amor por proximidade perdurou, justamente por ser um amor que precisa do outro para tomar cuidado, para estar lado a lado todos os dias. Com a morte do marido, Fermina ficou perdida... não sabia mais o que fazer pq ele tinha sido sua vida toda.

 

É triste, mas muito bonito. Não sei qual o foco do filme mas pelo menos no livro era assim.

 

E Mike Newell não dirigiu O Homem da Máscara de Ferro.

 

Sim, ele dirigiu O Homem da Máscara de Ferro de 1977, não esse último de 1998. Mas eu li e achei que fosse. O de 77 eu não vi.

 

 

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Eu adorei Verinhas.16

 

SPOILERS

 

Também vi isso. Acho que ele amava a mulher no começo, mas depois de ter ficado com a vida toda vazia, idealizou um aspecto de perfeição em Fermina. Por isso se conformou em ficar longe dela para depois reconquistá-la.

 

Já na Fermina tbm vi algo parecido. Se bem que, nem acho que seja AMOR o que ela sentia pelo marido, ela apenas queria ser uma boa esposa, respeitá-lo e conformou-se com ele, apesar de seus erros.

 

Sobre o filme, o foco é mais no Florentino, mas a Fermina também é muito bem retratada. Sinto que ele tentou passar aquela idéia de amor perpétuo, o que em mim funcionou muito bem.

 

 
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O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA – 5/10 – Trata-se de um filme antiquado sobre um sentimento fora de moda: o amor incondicional. O diretor Mike Newell e o roteirista Ronald Harwood transportam o universo da obra de Márquez a um ambiente típico de uma novela mexicana. Apesar do bom começo com o jovem casal, à medida que a narrativa avança o apelo da história acaba perdendo força e chegamos até mesmo a crer se aquela relação juvenil não poderia ser vista como uma outra qualquer. O personagem aprende que sexo e amor não fazem parte de um mesmo sentimento e passa a catalogar as suas amantes. Ainda bem (e no caso desse filme é ainda bem mesmo) que há Javier Bardem para salvar o filme da desgraça que acaba tendo um terceiro ato mais equilibrado. Padecendo daquilo que seria o seu maior trunfo (o amor), “O Amor nos Tempos do Cólera” é um retrato anêmico de uma história de amor pode até sobreviver com o passar do tempo, mas não consegue resistir à falta de competência da dupla Mike Newell e Ronald Harwood que se apropriaram do material de Márquez e o moldaram sob olhos pouco apurados e de Primeiro Mundo. Falta vida e amor à boa parte deste filme, infelizmente ...

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Eu espero que sim' date=' mas raramente dividimos o mesmo gosto...09

 

Mas pode ter certeza: eu estou na torcida para que todos gostem desse filme.03
[/quote']

 

Realmente, raramente temos o mesmo gosto ... de cada 10 filmes, concordamos em 2, 3 no máximo ... quem sabe "O Amor nos Tempos do Cólera" melhore essa proporção ... quem sabe ... 17

 

 

Pois é, Bernardo ... filmes ruins nunca irão fazer o meu tipo mesmo. E "O Amor nos Tempos do Cólera" é um filme ruim.18

 

Concordo com todas as observações do Felipe, por sinal. 03
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 Absolutamente não falta amor e vida a esse filme.

 Concordo em parte com todo o resto escrito acima.

 

 O filme realmente empolga no começo.

 Há todo o cliche, pobretão se apaixona por riquinha-filhinha-do-papai, coroada pela frase : "Não há glória maior que morrer por amor" ... afff!0805

 

 Não há falta de amor qd Bardem chora desesperado por não conseguir esquecer Fermina.

 

 By the way, as cenas com Fernanda Torres... afff!

 Ela está estupenda em todas, embora tenham sido poucas.

 

Tá, Florentino é um tarado apaixonado e o final é morno, mas ainda assim o filme é lindo demais! 04

 

 Ah! Parte ruim péssima mesmo: atores latinos falando um inglês macarronico!18

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Chica2007-12-28 23:31:27
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Absolutamente não falta amor e vida a esse filme.

 

 

 

Amor até demais

 

 

 

Concordo em parte com todo o resto escrito acima.[/font O filme realmente empolga no começo. Há todo o cliche' date= pobretão se apaixona por riquinha-filhinha-do-papai, coroada pela frase : "Não há glória maior que morrer por amor" ... afff!

 

 

 

 Não há falta de amor qd Bardem chora desesperado por não conseguir esquecer Firmina.

 

 

 

[/quote] sinceramente, nessa parte eu achei que ele precisava urgentemente de um analista 06.gif

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Eu espero que sim' date=' mas raramente dividimos o mesmo gosto...09

 

Mas pode ter certeza: eu estou na torcida para que todos gostem desse filme.03
[/quote']

 

Realmente, raramente temos o mesmo gosto ... de cada 10 filmes, concordamos em 2, 3 no máximo ... quem sabe "O Amor nos Tempos do Cólera" melhore essa proporção ... quem sabe ... 17

 

 

Pois é, Bernardo ... filmes ruins nunca irão fazer o meu tipo mesmo. E "O Amor nos Tempos do Cólera" é um filme ruim.18

 

Concordo com todas as observações do Felipe, por sinal. 03

 

Eu sabia...
Bernardo2007-12-29 00:05:50
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Bom, Bernardo ... eu até entenderia o seu gosto pelo filme caso vc dissesse que há alguma relação sua com a história, com os personagens, com o livro ou alguma coisa do gênero, mas como cinema "O Amor nos Tempos do Cólera" é sofrível de tão ruim, antiquado e novelesco. Até parece que é o Daniel Filho que está dirigindo com a diferença que eu não vi nenhum dirigível da Goodyear ... 09

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...
 Não há falta de amor qd Bardem chora desesperado por não conseguir esquecer Firmina.

sinceramente' date=' nessa parte eu achei que ele precisava urgentemente de um analista 06.gif [/quote']

 

 Sua mala insensível! 13

 

 Não é só do amor dele que fala o filme. 

 Tá, a história de Florentino e Fermina meio que embassa os outros romances mostrados no filme.

 

 Há o amor de Tránsito (Montenegro) pelo pai de Florentino, que provavelmente  a levou a loucura.

  Há ainda o amor de Hildebranda, que profere a frase mais desencantada já dita, num filme romantico,  (na minha humilde opinião) :

  " É preciso aprender a viver sem amor"

 

  Aff! 09 

 
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Bom' date=' Bernardo ... eu até entenderia o seu gosto pelo filme caso vc dissesse que há alguma relação sua com a história, com os personagens, com o livro ou alguma coisa do gênero, mas como cinema "O Amor nos Tempos do Cólera" é sofrível de tão ruim, antiquado e novelesco. Até parece que é o Daniel Filho que está dirigindo com a diferença que eu não vi nenhum dirigível da Goodyear ... 09[/quote']

 

Eu é que não entendo vc dizer que The Painted Veil é um "lindo filme lindo" e dizer que Cólera é antiquado, novelesco e faz piada com a bunda do Ed Norton. Ao menos Mike Newell reconhece que isso é ridículo, já John Curran é um amador com dois atores fodas.07
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 Cuidado!  Quem leu o livro diz que o filme não faz jus, de jeito nenhum... aff! 17

 

 Que a obra de Marquez é dificil de ser filmado e/ou condensada em 2 horas de filme.

 

 Anyway, Tem Bardem, e é sempre uma delícia vê-lo na telona ou telinha e tem ainda Fernanda Montenegro 10

 

 
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Bom' date=' Bernardo ... eu até entenderia o seu gosto pelo filme caso vc dissesse que há alguma relação sua com a história, com os personagens, com o livro ou alguma coisa do gênero, mas como cinema "O Amor nos Tempos do Cólera" é sofrível de tão ruim, antiquado e novelesco. Até parece que é o Daniel Filho que está dirigindo com a diferença que eu não vi nenhum dirigível da Goodyear ... 09[/quote']

 

Eu é que não entendo vc dizer que The Painted Veil é um "lindo filme lindo" e dizer que Cólera é antiquado, novelesco e faz piada com a bunda do Ed Norton. Ao menos Mike Newell reconhece que isso é ridículo, já John Curran é um amador com dois atores fodas.07

 

Bom, Bernardo ... eu gosto de "Despertar de uma Paixão", especialmente os dois personagens centrais e aprecio a maneira como Curran se utiliza de uma premissa batida e previsível e a coloca dentro de uma roupagem atraente, mas eu não fiz piada alguma com a bunda do Edward Norton. Volte ao tópico, reveja os "posts" ...

 

Mike Newell não reconhece que isso rídiculo, pelo contrário, ele se apropria de todos os recursos esquemáticos e antiquados para contar uma história de amor de apelo universal, mas através de uma natureza duvidosa. É a típica visão distorcida de um britânico com relação à cultura latina (apesar que nessa missão até mesmo o Daniel Filho ou até mesmo o Jaime Monjardim falhariam). Newell fez um trabalho de se envergonhar, onde nada é palpável, o amor não é palpável ... ele conseguiu transformar o filme em uma novela qualquer.
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 Cuidado!  Quem leu o livro diz que o filme não faz jus, de jeito nenhum... aff! 17

 

 Que a obra de Marquez é dificil de ser filmado e/ou condensada em 2 horas de filme.

 

 Anyway, Tem Bardem, e é sempre uma delícia vê-lo na telona ou telinha e tem ainda Fernanda Montenegro 10

 

 
[/quote']

 

Taí, dos males o menor ... o filme me instigou a ler o livro, pois vi alguns aspectos muito interessantes na proposta, mesmo recebendo um tratamento de folhetim pelo Newell e pelo roteirista Ronald Harwood.
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