jujuba

Tomo, papudo !
 

 
Quem manda bancar o déspota !
 
Embora tenha sido pilhante só se ouvir os tiros enqto tentavam resgatar Spencer, bem que poderiam mostrar Tara, se pendurando precariamente no muro e ainda assim boa de mira!
 
Lembrando que Abraham vem aí, com um poder bélico estupendo !
Só não consigo imaginar como salvará as pessoas sem destruir Alexandria...
 
Vão-se os dedos...

Nick precisa urgente  de lavar os cabelos e calças do seu número...aff!

Só Jeff Daniels já deve valer a pena. Um cara muito subvalorizado em Hollywood.

O capricho do roteiro e diálogos, mais a atuação do Jeff Daniels, e as participações de Jane fonda e Sam waterston, valem MUITO.
3 temporada é abaixo, mas vale pra fechar o arco do personagem do Jeff.
Série acima da média.

Também ví o raio do episódio especial. Achei um tanto forçado a mensagem sufragista, martelaram na minha cabeça até falar chega.  Nota-se que o caso principal, a noiva abominável, já tinha uma revira-volta bastante apropriada ao tema - ainda que homicida. Não precisava de muito mais...
 
Legal mesmo foi Sherlock e Watson, e isso já valeu demais. Essse episódio me pareceu aquele "tapinha" para quem tá de abstinência, só para segurar as pontas até coisa mais farta e melhor surgir.

Aff! Até pode ser.

Em "O Céu de Suely" a moça do filme rifa o pprio corpo e tem partes que tem sexo e tudo e o filme é tudo menos vulgar.
 
By the way,  é um dos meus nacionais preferidos.

Assisti isso aqui:
 

 
E sim, me desculpe. rsrs
 
Fuller House, continuação de Full House (Três é demais).
 
Não sou lá muito fã da série original. Só assistia ocasionalmente quando passava na Warner/SBT. Basicamente, era a versão da TV do filme Três Solteirões e um bebê, mostrando 3 marmanjões tentando criar as 3 filhas de um deles (com uma bebêzinha no meio, como o filme). E essa aqui é bobinha como a original, já mostra as filhas adultas tentando criar os filhos da irmã mais velha. Nem dá pra exigir algo maior, essa aqui existe só pra alimentar os nostálgicos pela série noventista e nisso se dá bem. Elenco original aparecendo em participações especiais, piadas similares, situações que lembram a série original e fim. Quem gostava, pode ir nesse sem medo.
 
Eu até considerei essa melhor que a original porque lá tinha muito momento vergonha alheia, a dar com pau, esse aqui nem senti tanto assim, deu pra assistir de boas (se desligar o cérebro óbvio). Talvez porque no original tinha o Joey que era metido a comediante (achava ele meio irritante com umas piadinhas meio idiotas) e a bebê Michelle (as irmãs Olsen que não toparam voltar nesse aqui) que a série caía muito em cima por causa das brincadeirinhas que elas sabiam fazer mesmo muito pequenas (fazendo as outras duas filhas ficarem pra escanteio). Aqui não, o bebê não tem muito espaço, porque é um bebê normal (mesmo o pessoal forçando ele a fazer algumas piadas, não rola, o bebê tá em outra), e não tem personagens irritantes como o Joey (o Max e Fernando até chegam perto, mas são toleráveis). Sem falar que o original eram 3 meninas pra criar, e aí sempre tinham aquelas lições de moral e tal, aqui já são 3 meninos. Com meninos é mais fácil de lidar, o seriado tem mais liberdade pra lidar com eles. Não precisa passar lição de moral como rolava com as meninas.
 
Enfim. É aquilo, recomendado pra quem curtia a série original, e que ainda curte aquele estilo de série cômica, que não existe mais. Quem não gostava melhor passar longe.

Derruba Dilma, temer assume e engaveta lava jato.
Essa delação da odebrecht aí assustou geral.

Meu Deus! Ninguém vendo a segunda temporada de "Demolidor" ?!!!
Hereges !!!!

Clássico A PROFECIA ganhará nova continuação na TV 19/05 - 14h09   por Renato Silveira      
Harvey Stephens interpretou Damien no filme original.
A tendência de levar filmes de horror de sucesso para a televisão continua forte em Hollywood. Após O Bebê de Rosemary, Psicose (com Bates Motel) e O Silêncio dos Inocentes(com Hannibal), é a vez de A Profecia ganhar a telinha.
De acordo com o site The Hollywood Reporter, Glen Mazzara (das séries The Walking Dead e The Shield) está escrevendo uma continuação para o filme de 1976, dirigido por Richard Donner (Os Goonies) e protagonizado por Gregory Peck (O Sol é Para Todos), que não levará em consideração as sequências da franquia produzidas para o cinema.
Segundo a publicação, nesta nova versão, Damien Thorn é um homem adulto assombrado por seu passado. Ele é confrontado por uma série de eventos macabros e precisa aceitar seu destino como o Anticristo.
Ainda não se sabe se o projeto será desenvolvido como uma minissérie, um seriado ou mesmo um telefilme. A produção deverá ir ao ar pelo canal Lifetime, em data também não definida. A Fox Television Studios está coproduzindo.
A Profecia ganhou três continuações, lançadas em 1978, 1981 e 1991 (esta última feita para TV). Damien aparece nas duas primeiras, sendo que no terceiro filme a maldição recai sobre uma menina. Em 2006, o longa ganhou uma refilmagem.
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=52881&cdcategoria=3

É meu preferido p/ ser premiado, de filme e ator.
 
Sei lá pq me parece que se tomaram de amores pela (assim definido pelo Globo de Ouro) comédia musical "Perdido em Marte".
 
Apesar de Di Caprio ter quaaaase conseguido levar a estatuetas tantas vezes, acho essa sua melhor chance... SE o Damon deixar... embora todos indicados desse ano sejam estupendos !

Daryl e banho na mesma frase... estranho!

Eu gosto da 3ª temporada, acho ela no mesmo nível da 1ª (mas inferior a season 2). Mas entendo o que você quer dizer, JUJUBA. A season 3 é diferente das duas anteriores mesmo.
 
 Nas duas primeiras temporadas, parecia que o foco maior era nos casos, e havia pouco foco nas questões mais pessoais dos personagens, embora A SCANDAL IN BELGRAVIA (meu Ep. favorito) e THE REINCEHBACH FALLS já abriam as portas para uma humanização maior do Sherlock.
 
 Já na season 3 parecia que o foco maior era na relação do Sherlock com os outros personagens. Os casos se tornaram mais secundários, excetuando HIS LAST VOW, que também a certa altura assume um caráter mega pessoal. Além disso, na 3ª temporada, os roteiristas decidiram aprofundar o conceito do "Mind Palace", como se quisessem realmente nos fazer entender a velocidade com que a mente do Sherlock funciona. E acho que o conceito foi muito bem usado, rendendo sequências brilhantes na minha opinião, como aquela em THE SIGN OF THREE, em que Sherlock percebe que um crime esta prestes a ocorrer no casamento, e a luta de Sherlock pela vida após ser baleado em THE LAST VOW. 
 
 Mas acho que esgotaram o conceito em THE ABOMINABLE BRIDE, e espero que partam pra outras abordagens na 4ª temporada.
 
 Em tempo, meu top dos episódios de SHERLOCK
 
 1) A SCANDAL IN BELGRAVIA
 
 2) THE REINCHEBACH FALLS
 
 3) HIS LAST VOW
 
 4) THE SIGN OF THREE
 
 5) THE GREAT GAME
 
 6) A STUDY IN PINK
 
 7) THE ABOMINABLE BRIDE
 
 8) THE BLIND BANKER
 
 9) THE EMPTY HEARSE
 
 10) THE HOUNDS OF BASKERVILLE

Não achei misógino. Se ele se divertisse com isso, aí sim. O que ele fez foi para incomodar mesmo.
 
[spoilers]
 
Eu vi no filme justamente o contrário, mostrando como homens são escrotos (apesar dela não ter nada de inocente) e vulneráveis. A violência esconde uma fragilidade masculina que o Taranta joga na nossa cara.
Sim, o filme tem nu masculino sem esconder nada numa tomada longa e clara.
Sim, o filme tem um homem que é violado, abusado e humilhado (numa cena genial, aliás)
Sim, o filme tem um homem que é castrado.
 
A cena final, com a leitura daquela carta otimista totalmente deslocada daquela situação absurda e brutal é a cereja do bolo.
 
Eu também esperava que ela iria à desforra no final das contas. Mas depois percebi que isso era wishful thinking. Não é bonito, mas é a realidade das coisas. Nua, crua e brutal

VIsto a finale intitulada "THE WITCHING HOUR"
 
 
  Depois de uma temporada intensa, repleta de reviravoltas, SALÉM encerra a sua 2ª temporada de forma corajosa, mas de forma corrida demais para o meu gosto. A Consagração foi feita, e não há nada que se possa fazer a respeito. A alma de John JR foi destruída, e tudo o que sobrou é o Capetão Dark Lord no corpo do garoto. A cena inicial, com todas as bruxas em volta da cama do menino lembrou até O BEBÊ DE ROSEMARY.
 
 
 
  Entretanto, parece que o anticristo é um pouco ingrato com a maioria de suas bruxas. Mercy tem o dedo arrancado a dentadas, e após um momento de raiva por descobrir que Anne Hale é a escolhida para ser a princesa deste novo reino sombrio, é expulsa do clã dos Marburg. Destino pior foi reservado a Tituba. Sabendo que "sua mãe" não iria gostar de ver a ex-escrava viva depois de todas as suas mentiras e traições, o Dark Lord dá a bruxa alguma esperança, dizendo que ela apenas será expulsa da cidade, mas quando está chegando a fronteira da cidade, a pobre Tituba é atacada e morta por corvos enviados pelo diabólico menino, no melhor estilo OS PASSÁROS.
 
 
 
  Nem mesmo a então poderosa Condessa Marburg consegue o que quer. Literalmente apaixonada pelo diabo, Marburg é deixada de lado em favor de Mary Sibley. É ela que o menino quer ter como sua mãe. e no futuro esposa, para que reine ao seu lado como a sua rainha. Mas Mary não quer nem saber. O seu filho de verdade está morto, o homem que ama também, então Mary manda um "Foda-se" ara o diabo, e vai para a igreja.
 
 
 
  Uma relutante e invejosa Condessa vai atrás de Mary, e é aqui que temos uma das cenas mais fodas da série. Não tendo absolutamente nada a perder, Mary literalmente toca fogo na igreja, decidida a matar Marburg (mesmo que temporariamente) e se matar no processo em uma verdadeira briga de bruxas. Aqui é tiro, porrada e bomba, com direito a Mary saltando sobre a Condessa e lhe desferindo bofetada atrás de bofetada. A briga´(e o fogo) só é interrompida pela chegada de Anne Hale, que faz chover dentro da igreja, surgindo toda poderosa no púlpito, e negando a Mary o direito de morrer.
 
 
 
  Falando em Anne, a garota parece ter se entregado totalmente ao lado negro da força. Após ser confrontada pelo seu marido Cotton, Anne confessa todos os pecados que cometeu na temporada (inclusive ter lhe lançado um feitiço do amor) e diz não ter intenção nenhuma de deixar Salém. Diferente de Mary, que foi movida em seu caminho por amargura e vingança, Anne é movida pelo "poder de fazer a diferença", poder este que sempre lhe foi negado pelo simples fato de ser uma mulher. Mas ela é mais do que uma mulher, é uma bruxa. E decidida a ter o que quer, não deixa o pobre Cotton partir, empurrando o seu rato Brown Jenkins goela abaixo, assim transformando o marido em um zumbi incapaz, como Mary fez com George Sibley no passado.
 
 
 
 Já a Condessa Marburg, no melhor estilo "Rainha Má", manda que o filho Sebastian leve Mary para a floresta e a mate, trazendo o seu sangue como prova de sua morte. Sebastian avisa da tolice que é tentar enganar o Dark Lord (o cara é o pai da mentira, afinal. Já havia dito que sabia de cada mentira que Tituba contou na vida), mas a Condessa ordena que o rapaz siga as suas ordens.
 
 
 
 O que temos a seguir e algo que achei interessante, mas um pouco mal construído. Sem vontade nenhuma de viver, uma Mary enfraquecida que falhou em todos os sentidos, tanto em proteger o Little John como em vingar a destruição de sua alma se entrega sem reclamar a morte nas mãos de Sebastian. E apósperfurar a jugular de Mary com o "colar de recolher sangue de sua mãe", Sebastian tem um dos maiores atos de amor incondicional que se pode ter, deixando sangue o bastante no corpo da ex bruxa mor de Salem para que ela o use como bem entender, indicando o caminho onde o agonizante John Alden foi deixado para morrer. Foi legal, pois Sebastian queria o amor de Mary por merecimento, e vendo que não conseguiria, deu a ela a clemência de se juntar a outro cara, o homem que ela realmente amava. Mas ao longo da temporada, essa atração do Sebastian pela Mary me pareceu mais obsessão do que amor incondicional, então sei lá.
 
 
 
 
 Assim, cambaleando pela floresta, Mary encontra John a beira da morte, já sendo levado para o paraíso por seus amigos índios (mortos pelos Marburg alguns episódios atrás). Então Mary faz o sacrifício final em um ultimo ato de redenção, usando o que lhe sobrava de sangue para realizar um feitiço de cura, trocando a sua vida pela de John. Enquanto isso, o menino capeta obviamente não acredita na mentira da Condessa, e a esfaqueia até a morte, fazendo o seu espirito retornar para o corpo mumificado. Sebastian não acha uma boa deixar a mãe sair, e literalmente a deixa enterrada viva (possibilidade de retorno).
 
 Já Mercy , como Mary previu, após ser traída e abandonada pela Condessa, e agora vaga pelas ruas de Salém, como o arquétipo da Bruxa Malvada, raptando crianças para roubar-lhe o sangue, e assim manter a sua beleza. Porém ela já tem um inimigo feroz na cidade, pois Isaac jurou caça-la para fazer justiça a sua amada morta.
 
 
 
 Enfim, matando a sua protagonista ao fim da temporada, ficamos nos perguntando o que virá numa possível 3ª temporada (a série ainda não foi renovada), Quer dizer, eles devem dar um jeito de trazer a Mary de volta, afinal é a personagem mais interessante da série, a pergunta é como. Com uma cidade governada pelo anticristo e repleto de bruxas poderosas, Isaac e John Alden parecem serem os únicos em condições de lidarem com a ameaça.
 
 No fim das contas, SALEM apresentou uma temporada bem superior a primeira, repleta de tensão e reviravoltas e com uma vilã que fez jus ao excelente vilão da 1ª temporada. Mas a exemplo da temporada anterior, embora apresente ótimos ganchos para a temporada seguinte, falha em dar fechamento a história da temporada, fazendo vários momentos soarem absolutamente anticlimáticos.
 
 Ainda assim, com certeza vou acompanhar uma nova temporada caso ela venha, pois se o fechamento foi fraco, a viagem no geral foi ótima.
 
 PS 1: JUJUBA, não acho que Mary tenha se "tornado Anne". Mary foi a melhor coisa dessa finale, uma mulher sem mais nada a perder, com direito a ações suicidas como aquele ataque a Condessa na Igreja. Deu mesmo pena da Mary, pois no fim, sua unica vitória foi salvar a vida do cara que amava, dando a sua própria em troca. Anne nunca teve esse tipo de conflito. Já Anne sim se tornou a nova Mary, já que com certeza é a bruxa mais poderosa da cidade, e o nome da família Mather deve lhe dar algum poder político.
 
PS 2: Espero que quando sair do estado catatônico em que foi posto, Cotton utilize-se dos métodos do pai pra cima de sua "adorável esposa".

assisti 7 episódios. este último teve menos ação pois foi mais preparatório pro final da temporada.
 
na expectativa pra ver se até o final da temporada apareçam os rostos das verdadeiras ameaças.

Primeiro teaser da 4ª e penultima temporada da série
 
 

essa parte é muito engraçada!

Terceira temporada de Salem terá participação de Marilyn Manson
Postado por 

Laura Dourado
 no dia 22/01/2016

Músico será o “faz-tudo” da cidade


Produção começou nesta quinta-feira (21)

Depois de escrever a música tema da série, Marilyn Manson participará da terceira temporada do thriller sobrenatural Salem como um convidado especial. O personagem de Manson será Thomas Dinley, um barbeiro, cirurgião e o “faz-tudo” de Salem.
A produção da terceira temporada da série, que será realizada pela FOX 21 Television Studios, começou no dia 21 de janeiro em Shreveport, Los Angeles.

Continuando a sua releitura sangrenta, sexy e fantástica da América colonial, a terceira temporada de Salem começa com o triunfo do plano das bruxas para refazer o Novo Mundo, trazendo o diabo à Terra e fazendo de Salem sua capital. Mas o diabo é um mentiroso, e em vez de um Novo Mundo livre de hipocrisia puritana, seu próprio plano trará nada além de morte e escravidão, com o objetivo final de levar a humanidade a destruir-se, e só há uma pessoa no mundo que pode combater o demônio – a mesma bruxa que o fez nascer, Mary Sibley. O único problema é: ela está morta, certo?
 
FONTE: BOCA DO INFERNO

The Revenant

Filmaço este aqui que periga dar ao bolachudo Di Caprio um merecido Oscar. O filme funciona em muitas instâncias, seja como survival, thriller de vingança e até drama intimista, com ecos de "O Pequeno Grande Homem", "O Homem Chamado Cavalo" e "Na Natureza Selvagem". A trama se passa no velho oeste, quando o personagem de Caprio é largado a propria sorte num cafundó selvagem após ser gravemente atacado por um urso (esta sequencia é fodérrima pelo impacto visceral, mesmo sabendo que o bicho é de CGI!!). Dali em diante vemos seu personagem comer o pão-que-o-diabo-amassou na tentativa de sobreviver num ambiente hostil, movido unicamente por vingança. Com fotografia e ambientação deslumbrante, além de longas e diferenciadas tomadas que flertam com "found footage" e nos colocam na pele do infeliz personagen, o destaque vai pra Di Caprio (um ator que não curto muito) dando literalmente o sangue no papel, e muito bem! O único porém desta grata produção seja quiçá sua looonga duração (muitas até encheção de linguiça contemplativa intimista), pois acredito que se tivesse meia hora menos não interferiria em nada  a visceralidade da experiência. 9/10

Confira o belo cartaz de O REGRESSO, filme de Alejandro González Iñárritu com Leonardo DiCaprio.
 

Acho que a série não irá por esse rumo, não.
Acho que focará em Negan e sua turma X Rick e a sua.

Medo de dizer que gosto mais da série nas duas primeiras temporadas.
 
Nesse, (deve ser eu) em certos momentos não me sentia vendo "Sherlock", embora fosse bom, pq Cumberbach faz até b* parecer legal.
Engraçado que todos os elementos da série estavam ali, Moriat, a perrenha de Sherlock com o irmão, a perfeita simbiose com o Watson e tals... se bem que isso ocorreu nas duas épocas vividas no eppy...

Anyway, gostei do começo: adorei o humor sutil e qd ele fez a primeira leitura de Watson.
E o que curto mais na ´serie, essas deduções brilhantes baseadas apenas na observação, genial !

Visto o especial de Ano Novo THE ABOMINABLE BRIDE. Aviso de spoilers a frente.
 
  Com THE ABOMINABLE BRIDE, os produtores retiram Sherlock e John do contexto contemporâneo para nos reapresentar os personagens que acompanhamos por três temporadas no contexto do fim do século XIX, época em que foram criados por Sir Arthur Conan Doyle. As primeiras cenas do especial são interessantes e divertidas ao restabelecer a dinâmica de Sherlock e Watson na Inglaterra Vitoriana, ao mesmo tempo em que faz uma divertida crítica a obra de Doyle. Ri muito das reclamações da Sra. Hudson de que Watson nunca dava falas para ela em seus relatos dos casos de Sherlock. Mary ser apresentada como uma sufragista também foi uma ótima sacada. Alias, a luta pelo direito das mulheres é um assunto que vai ganhando importância ao longo do episódio, embora em alguns momentos a história leve isso um pouco longe demais, ao colocar Molly como uma mulher que se disfarça de homem para ganhar respeito por suas habilidades como patologista, disfarce que parece passar batido por Holmes, mas não por Watson.
 
  O caso que move o episódio (pelo menos em sua metade inicial) é bem intrigante também, ao apresentar um clássico mistério gótico apresentando o suposto fantasma vingativo da noiva do título, que embarca em uma onda de assassinatos. Quando se foca neste plot, este especial de Ano Novo tem momentos dignos de um filme da Hammer, como a sequência em que a noiva assombra uma vitima em potencial em um labirinto de heras sob uma forte névoa. A figura da noiva em si é bastante assustadora, com o véu encardido do vestido cobrindo o seu rosto pálido e lábios vermelhos, lembrando quase uma figura vampiresca.
 
  Esta primeira metade também guarda ótimas interações entre os personagens, com mais piadas com o cânone de Doyle, como a representação de Mycroft neste mundo vitoriano como um obeso mórbido, e o excelente diálogo de Sherlock e John em sua vigília para tentar salvar uma das vítimas da noiva, onde Watson confronta Sherlock sobre o fato de ele ser um ser humano de carne e osso que tem fraquezas e emoções, usando Irene Adler,cuja foto Holmes carrega como maior exemplo. É divertido ver John dominando uma conversa, já que quando o assunto são sentimentos e mulheres, Sherlock fica completamente desarmado ao ponto de clamar "Deus, nunca estive tão ansioso pra ser atacado por um fantasma assassino ".
 
 Mas ai vem a reviravolta que deixa este especial estranho, e onde reside sua fraquezas. Durante a primeira metade, a unica coisa que parecia ligar o episódio com os eventos finais da 3ª temporada era um elemento específico do caso da noiva. Ela se matou com um tiro na boca, tal qual Moriarty, e voltou dos mortos, como aparentemente Moriarty fez no fim da temporada passada. Entretanto, descobrimos ao longo do episódio que o "Moriarty vitoriano" morreu de forma semelhante. Mas eis que referências e pistas vão surgindo ao longo do episódio, até que o próprio Moriarty aparece para Holmes em Baker Street, e mete uma bala na cabeça, só pra continuar vivo diante de um perplexo Sherlock, enquanto o apartamento inteiro treme.
 
 Pois então, toda a primeira metade do episódio passado na Inglaterra vitoriana não passava de um delírio de Sherlock provocado por uso de drogas, e o detetive estava o tempo todo no avião em que o vimos no fim da temporada passada. O caso da Noiva teria de fato ocorrido no fim do século 19, e Holmes mergulhou em um mundo imaginário onde ele estaria lá para resolver este mistério, para assim tentar responder a pergunta que estamos nos fazendo desde 2014. Haveria a possibilidade de Moriarty ter sobrevivido ao fatídico confronto com Sherlock no terraço do hospital em THE REINCHEBACH FALLS?
 
 O velho truque do "Foi tudo um delírio" acaba por ser um pouco decepcionante e tirar bastante da força deste especial. A resolução do caso da noiva torna-se somente um trampolim para responder a uma única pergunta, "Moriarty pode mesmo estar vivo"? O fato de tudo ser uma alucinação enfraquece bastante todo o contexto envolvido por trás do caso da noiva, pois afinal, é tudo uma visão provocada por um palácio mental hiper estimulado por drogas. E o fundo do caso era bastante interessante, envolvendo uma sociedade secreta e o movimento sufragista que lutava pelo direito da mulher ao voto. A mensagem se alinha com tempos atuais em que o machismo ainda existe, mas soa perdida e mal encaixada.
 
  Não que a ideia de situar um episódio todo dentro da mente do detetive fosse de todo ruim, pois se formos pensar, tudo o que ocorre no "mundo vitoriano" é um reflexo de como Sherlock vê o mundo e como vê a si mesmo. Desta forma, pode-se ver o episódio todo como um estudo de personagem, com Watson funcionando como a consciência do detetive durante o diálogo sobre as emoções e impulsos que Sherlock põe em segundo plano em relação a lógica, a resolução do caso da Noiva, onde Sherlock parece se sentir culpado pelas mulheres que negligenciou,Molly em especial, e finalmente o confronto com o seu demônio interior, o "vírus em seu HD Mental", que claro é representado por Moriarty e uma luta nas verdadeiras Reinchebach Falls, tal como descrito no conto O PROBLEMA FINAL.
 
 No final, este especial de ano novo responde uma das perguntas deixadas pelo fim da terceira temporada. Sim, Moriarty está definitivamente morto, mas o mesmo não se aplica a seus esquemas, que serão vistos na 4ª temporada, que estréia no ano que vem. THE ABOMINABLE BRIDE não foi um episódio ruim, mas o equilíbrio das narrativas, com resolução do caso da noiva e todo o seu contexto social, o estudo que Sherlock faz de si mesmo, e o mistério em torno da suposta ressurreição de Moriarty acabaram ficando mal equilibrados. É um bom episódio, mas bem abaixo do padrão altíssimo que a série estabeleceu no passado.

Um bom 2016 a todos