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Forum Cinema em Cena

V de Vingança


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Ótima crítica da Isabela, ele não critica o filme como filme, enauqnto obra cinematográfica, mas sim o conceito que o fime propõe, a glamourização do terror, a justificativa de atos terrorista contra regimes totalitários.

 

 

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Eu só vou conseguir saber se a crítica da Isabela Boscov foi boa depois de ver o filme, mas o que dá a entender é que ela julga principalmente o mérito do filme ... a proposta ... digamos que não muito ética e/ou justificável ... se for do jeito que ela escreveu ... ela até que pode ter uma certa razão ... mas estou curioso ...

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Ótima crítica da Isabela' date=' ele não critica o filme

 

como filme, enauqnto obra cinematográfica, mas sim o conceito que o fime

 

propõe, a glamourização do terror, a justificativa de atos terrorista contra

 

regimes totalitários.

[/quote']

 

Vc já viu o filme Big?

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Segue a materia

 

B de Bobagem

Com V de Vingança, os irmãos Wachowski

ilustram a ignorância que a cultura pop

cultiva sobre o "sistema"

 

fioAssinatura.gif

Isabela Boscov

 

Num dos filmes mais antigos de James Bond, do fim dos anos 70, há uma cena que fazia a delícia das platéias brasileiras: o 007 entrava com sua lancha por um rio da Amazônia e saía, sem mais, pelas cataratas do Iguaçu. Menos a diversão, é assim também que seguem os raciocínios de V de Vingança (V for Vendetta, Estados Unidos, 2006), que estréia nesta sexta-feira no país – o ponto de partida não tem nenhum parentesco com o ponto de chegada, e o caminho que se percorreu de um ao outro é um mistério. Exemplo: o mascarado V (Hugo Weaving), em luta solitária e secreta contra o regime totalitário que domina a Inglaterra de 2020, ensina à sua pupila Evey (Natalie Portman) que os homens não precisam de edifícios, e sim de idéias. Donde, conclui ele num salto de imaginação ainda mais acrobático que o da lancha de James Bond, mandar o Parlamento pelos ares certamente irá encher de idéias a cabeça de seus contemporâneos.

 

Será que ela se deu conta que o Parlamento que vai pelos ares é o Parlamento fictício da Inglaterra alternativa?..E que esse Parlamento é o símbolo de um governo totalitario e nocivo? Parece que não. Bom o caminho percorrido pelo V não é tão difícil de entender se vc prestar atenção ao filme.

 

Nem vale a pena gastar espaço argumentando sobre a falta de modos de um filme que tem como herói um terrorista carregado de explosivos. O que chama atenção em V de Vingança são sua ignorância obstinada e a afiliação irrefletida ao pensamento de que o "sistema", seja ele qual for, é corrupto e nocivo.

Pra tentar entender essa parte da crítica temos que recorrer a outro trecho:

 

É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

 

Da onde conclui-se claramente uma simpatia (e porque não dizer) um apoio a idéia de pode se justificar um governo totalitarista se este aparentemente resultar em bons resultados do ponto de vista econômico. Não ficaria nada surpreso se essa digníssima senhora fosse pro-Bush e colecionasse memorabilias da segunda guerra mundial.. o detalhe que escapa a nossa querida Isabela é que o governo apresentado no filme é sim prejudicial ao seu povo, e portanto nada mais plausível do que revoltar-se contra ele..e como esse objetivo seria alcançado? Pedindo por favor para que os governantes abandonassem suas cadeiras...?

 

Ainda mais curiosa que a lógica de V, por exemplo, é o homem que ele imita na vestimenta e na máscara: Guy Fawkes, um católico que, em 1605, planejou dizimar a aristocracia protestante explodindo a Câmara dos Lordes. Fawkes foi flagrado nos porões do Parlamento com 36 barris de pólvora e enforcado, proporcionando aos ingleses uma brincadeira parecida com a malhação de Judas. Todo 5 de novembro, data da chamada Conspiração da Pólvora, bonecos de Fawkes são enforcados e queimados e fogos de artifício pipocam por toda a Inglaterra. Que, em 2006 ou 2020, alguém ache Fawkes uma figura inspiradora é intrigante. Quatrocentos anos atrás, o edifício do Parlamento era um símbolo do absolutismo. Hoje, ao contrário, ele representa outro tipo de "sistema" – o constitucionalismo, e numa de suas versões mais bem-sucedidas. É difícil também imaginar que, em 2400, americanos venham a se divertir malhando efígies de Osama bin Laden. Se Fawkes se presta a brincadeiras é porque não teve a competência de sua contrapartida saudita para cometer um assassinato em massa. Mas bem que tentou. Grande antídoto seu exemplo poderia ser, então, contra o regime de crise permanente instituído pelo ditador e "big brother" Adam Sutler (que, numa escolha que os produtores devem ter achado o supra-sumo da ironia, é interpretado por John Hurt, justamente o protagonista e vítima do Grande Irmão em 1984).

Essa eu posso dizer sem medo de errar: comparação idiota. E porque ela não direciona a crítica ao Moore já que a ideía de representar V pela máscara de Guy Fawkes é dele? Medo talvez? Mas uma vez fico espantado pois ela cita 1984 mas parece que passou longe do livro de George Orwell. Talvez se ela tivesse lido o livro, tivesse entendio um pouco mais do filme.

Os irmãos Andy e Larry Wachowski, de Matrix, escreveram e produziram V de Vingança (a direção foi entregue a um subalterno deles, um certo James McTeigue), e respondem pela maior parte das tolices que se vêem em cena. Mas a idéia não partiu deles, e sim do quadrinista inglês Alan Moore, um ídolo do gênero (que, aliás, exigiu que não houvesse menção ao seu nome nos créditos do filme). Moore e o ilustrador David Lloyd começaram a publicar a série V de Vingança no primeiro mandato de Margaret Thatcher e encerraram-na no terceiro e último termo da primeira-ministra. Os quadrinhos V de Vingança transbordam o sentimento de violência e violação com que boa parte dos britânicos atravessou a desconstrução thatcherista – e transpiram também um certo obscurantismo. Ninguém acusaria Thatcher de ser um doce-de-coco, mas o que ela fez não foi concentrar o poder do Estado, e sim enxugá-lo e estimular os ingleses (ainda que com aquela truculência que lhe era peculiar) a cuidar de sua própria vida.

 

Se tem uma coisa que me irrita é quando o crítico(a) resolve apoiar discussão sobre suas próprias convicções pessoais. Isso destroi qqer credibilidade...

 

Quanto mais um cidadão depende do Estado financeiramente ou do ponto de vista das decisões, mais sujeito estará a ter de beijar a mão que o alimenta. A liberdade econômica é, assim, um requisito para outras liberdades mais valorizadas, como a política, a social e a de costumes. A pegadinha é que, até hoje, o único ambiente em que ela floresceu de fato é o capitalista. E, até por uma questão de cultura e de décadas de fantasia marxista, é mais comum enxergar-se no capitalismo um "sistema" destinado a criar e propagar injustiça do que um regime regulado, de maneira em grande parte espontânea, pela mútua vantagem e dependência. A cultura pop – e V de Vingança é um exemplar legítimo dela – prefere simplesmente partir do pressuposto de que esse sistema é ruim; se se interessasse em debatê-lo, ela talvez se visse diante da constatação desconcertante de que não tem alternativas a propor (e bombardear o Parlamento ou assassinar primeiros-ministros não são alternativas).

Mas uma vez eu me pergunto: ela viu o filme? Ou durante a sesão saiu pra comprar pipoca na abertura e só voltou os créditos finais? Ou então ela assistiu uma outra versão do filme que eu não conheço..só pode ser..

 

 

Felizmente, nem todo Estado é assim tão desafeito ao debate, e alguns deles, como o próprio inglês e os escandinavos, desenvolveram instrumentos eficazes para minimizar as injustiças que, sim, são da natureza do capitalismo. E felizmente também nem todos os cineastas que abordam esse tema vivem tão satisfeitos com sua própria ignorância quanto os irmãos Wachowski. Descontadas algumas simplificações, filmes como Wall Street, O Jardineiro Fiel, Syriana, O Informante ou mesmo Robocop oferecem opiniões pertinentes e sagazes sobre o mundo do qual se originaram. Uma coisa, porém, eles têm em comum com V de Vingança: todos eles, os bons e os ruins, foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos. É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

Bom, então vá viver na Suécia. Sinceramente o que ela quis dizer como "foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos"?. Não deveria ser assim? Ou do contrário, V de Vingança não foi feito assim? Sem sentido algum na minha modesta opinião... Essa crítica é sim é como a lancha do James Bond..sai do nada para chegar a lugar algum.

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B de Bobagem

Com V de Vingança' date=' os irmãos Wachowski
ilustram a ignorância que a cultura pop
cultiva sobre o "sistema"

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Isabela Boscov

 

Num dos filmes mais antigos de James Bond, do fim dos anos 70, há uma cena que fazia a delícia das platéias brasileiras: o 007 entrava com sua lancha por um rio da Amazônia e saía, sem mais, pelas cataratas do Iguaçu. Menos a diversão, é assim também que seguem os raciocínios de V de Vingança (V for Vendetta, Estados Unidos, 2006), que estréia nesta sexta-feira no país – o ponto de partida não tem nenhum parentesco com o ponto de chegada, e o caminho que se percorreu de um ao outro é um mistério. Exemplo: o mascarado V (Hugo Weaving), em luta solitária e secreta contra o regime totalitário que domina a Inglaterra de 2020, ensina à sua pupila Evey (Natalie Portman) que os homens não precisam de edifícios, e sim de idéias. Donde, conclui ele num salto de imaginação ainda mais acrobático que o da lancha de James Bond, mandar o Parlamento pelos ares certamente irá encher de idéias a cabeça de seus contemporâneos. Nem vale a pena gastar espaço argumentando sobre a falta de modos de um filme que tem como herói um terrorista carregado de explosivos. O que chama atenção em V de Vingança são sua ignorância obstinada e a afiliação irrefletida ao pensamento de que o "sistema", seja ele qual for, é corrupto e nocivo.

Ainda mais curiosa que a lógica de V, por exemplo, é o homem que ele imita na vestimenta e na máscara: Guy Fawkes, um católico que, em 1605, planejou dizimar a aristocracia protestante explodindo a Câmara dos Lordes. Fawkes foi flagrado nos porões do Parlamento com 36 barris de pólvora e enforcado, proporcionando aos ingleses uma brincadeira parecida com a malhação de Judas. Todo 5 de novembro, data da chamada Conspiração da Pólvora, bonecos de Fawkes são enforcados e queimados e fogos de artifício pipocam por toda a Inglaterra. Que, em 2006 ou 2020, alguém ache Fawkes uma figura inspiradora é intrigante. Quatrocentos anos atrás, o edifício do Parlamento era um símbolo do absolutismo. Hoje, ao contrário, ele representa outro tipo de "sistema" – o constitucionalismo, e numa de suas versões mais bem-sucedidas. É difícil também imaginar que, em 2400, americanos venham a se divertir malhando efígies de Osama bin Laden. Se Fawkes se presta a brincadeiras é porque não teve a competência de sua contrapartida saudita para cometer um assassinato em massa. Mas bem que tentou. Grande antídoto seu exemplo poderia ser, então, contra o regime de crise permanente instituído pelo ditador e "big brother" Adam Sutler (que, numa escolha que os produtores devem ter achado o supra-sumo da ironia, é interpretado por John Hurt, justamente o protagonista e vítima do Grande Irmão em 1984).

Os irmãos Andy e Larry Wachowski, de Matrix, escreveram e produziram V de Vingança (a direção foi entregue a um subalterno deles, um certo James McTeigue), e respondem pela maior parte das tolices que se vêem em cena. Mas a idéia não partiu deles, e sim do quadrinista inglês Alan Moore, um ídolo do gênero (que, aliás, exigiu que não houvesse menção ao seu nome nos créditos do filme). Moore e o ilustrador David Lloyd começaram a publicar a série V de Vingança no primeiro mandato de Margaret Thatcher e encerraram-na no terceiro e último termo da primeira-ministra. Os quadrinhos V de Vingança transbordam o sentimento de violência e violação com que boa parte dos britânicos atravessou a desconstrução thatcherista – e transpiram também um certo obscurantismo. Ninguém acusaria Thatcher de ser um doce-de-coco, mas o que ela fez não foi concentrar o poder do Estado, e sim enxugá-lo e estimular os ingleses (ainda que com aquela truculência que lhe era peculiar) a cuidar de sua própria vida. Quanto mais um cidadão depende do Estado financeiramente ou do ponto de vista das decisões, mais sujeito estará a ter de beijar a mão que o alimenta. A liberdade econômica é, assim, um requisito para outras liberdades mais valorizadas, como a política, a social e a de costumes. A pegadinha é que, até hoje, o único ambiente em que ela floresceu de fato é o capitalista. E, até por uma questão de cultura e de décadas de fantasia marxista, é mais comum enxergar-se no capitalismo um "sistema" destinado a criar e propagar injustiça do que um regime regulado, de maneira em grande parte espontânea, pela mútua vantagem e dependência. A cultura pop – e V de Vingança é um exemplar legítimo dela – prefere simplesmente partir do pressuposto de que esse sistema é ruim; se se interessasse em debatê-lo, ela talvez se visse diante da constatação desconcertante de que não tem alternativas a propor (e bombardear o Parlamento ou assassinar primeiros-ministros não são alternativas).

Felizmente, nem todo Estado é assim tão desafeito ao debate, e alguns deles, como o próprio inglês e os escandinavos, desenvolveram instrumentos eficazes para minimizar as injustiças que, sim, são da natureza do capitalismo. E felizmente também nem todos os cineastas que abordam esse tema vivem tão satisfeitos com sua própria ignorância quanto os irmãos Wachowski. Descontadas algumas simplificações, filmes como Wall Street, O Jardineiro Fiel, Syriana, O Informante ou mesmo Robocop oferecem opiniões pertinentes e sagazes sobre o mundo do qual se originaram. Uma coisa, porém, eles têm em comum com V de Vingança: todos eles, os bons e os ruins, foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos. É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

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é a VEJA né? pseudo jornalismo smiley11.gif

Ótima crítica da Isabela' date=' ele não critica o filme como filme, enauqnto obra cinematográfica, mas sim o conceito que o fime propõe, a glamourização do terror, a justificativa de atos terrorista contra regimes totalitários.


[/quote']

isso resume bem a acomodação e o pensamento derrotista do povo brasileiro, prefere ser torturado por um regime totalitario do que se mobilizar, ir contra o estado que o tortura, contra o crime, por mais radical que seja smiley19.gif


Segue a materia

 

B de Bobagem

Com V de Vingança' date=' os irmãos Wachowski
ilustram a ignorância que a cultura pop
cultiva sobre o "sistema"

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Isabela Boscov

 

Num dos filmes mais antigos de James Bond, do fim dos anos 70, há uma cena que fazia a delícia das platéias brasileiras: o 007 entrava com sua lancha por um rio da Amazônia e saía, sem mais, pelas cataratas do Iguaçu. Menos a diversão, é assim também que seguem os raciocínios de V de Vingança (V for Vendetta, Estados Unidos, 2006), que estréia nesta sexta-feira no país – o ponto de partida não tem nenhum parentesco com o ponto de chegada, e o caminho que se percorreu de um ao outro é um mistério. Exemplo: o mascarado V (Hugo Weaving), em luta solitária e secreta contra o regime totalitário que domina a Inglaterra de 2020, ensina à sua pupila Evey (Natalie Portman) que os homens não precisam de edifícios, e sim de idéias. Donde, conclui ele num salto de imaginação ainda mais acrobático que o da lancha de James Bond, mandar o Parlamento pelos ares certamente irá encher de idéias a cabeça de seus contemporâneos.

Será que ela se deu conta que o Parlamento que vai pelos ares é o Parlamento fictício da Inglaterra alternativa?..E que esse Parlamento é o símbolo de um governo totalitario e nocivo? Parece que não. Bom o caminho percorrido pelo V não é tão difícil de entender se vc prestar atenção ao filme.

Nem vale a pena gastar espaço argumentando sobre a falta de modos de um filme que tem como herói um terrorista carregado de explosivos. O que chama atenção em V de Vingança são sua ignorância obstinada e a afiliação irrefletida ao pensamento de que o "sistema", seja ele qual for, é corrupto e nocivo.

Pra tentar entender essa parte da crítica temos que recorrer a outro trecho:

É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

Da onde conclui-se claramente uma simpatia (e porque não dizer) um apoio a idéia de pode se justificar um governo totalitarista se este aparentemente resultar em bons resultados do ponto de vista econômico. Não ficaria nada surpreso se essa digníssima senhora fosse pro-Bush e colecionasse memorabilias da segunda guerra mundial.. o detalhe que escapa a nossa querida Isabela é que o governo apresentado no filme é sim prejudicial ao seu povo, e portanto nada mais plausível do que revoltar-se contra ele..e como esse objetivo seria alcançado? Pedindo por favor para que os governantes abandonassem suas cadeiras...?


Ainda mais curiosa que a lógica de V, por exemplo, é o homem que ele imita na vestimenta e na máscara: Guy Fawkes, um católico que, em 1605, planejou dizimar a aristocracia protestante explodindo a Câmara dos Lordes. Fawkes foi flagrado nos porões do Parlamento com 36 barris de pólvora e enforcado, proporcionando aos ingleses uma brincadeira parecida com a malhação de Judas. Todo 5 de novembro, data da chamada Conspiração da Pólvora, bonecos de Fawkes são enforcados e queimados e fogos de artifício pipocam por toda a Inglaterra. Que, em 2006 ou 2020, alguém ache Fawkes uma figura inspiradora é intrigante. Quatrocentos anos atrás, o edifício do Parlamento era um símbolo do absolutismo. Hoje, ao contrário, ele representa outro tipo de "sistema" – o constitucionalismo, e numa de suas versões mais bem-sucedidas. É difícil também imaginar que, em 2400, americanos venham a se divertir malhando efígies de Osama bin Laden. Se Fawkes se presta a brincadeiras é porque não teve a competência de sua contrapartida saudita para cometer um assassinato em massa. Mas bem que tentou. Grande antídoto seu exemplo poderia ser, então, contra o regime de crise permanente instituído pelo ditador e "big brother" Adam Sutler (que, numa escolha que os produtores devem ter achado o supra-sumo da ironia, é interpretado por John Hurt, justamente o protagonista e vítima do Grande Irmão em 1984).

Essa eu posso dizer sem medo de errar: comparação idiota. E porque ela não direciona a crítica ao Moore já que a ideía de representar V pela máscara de Guy Fawkes é dele? Medo talvez? Mas uma vez fico espantado pois ela cita 1984 mas parece que passou longe do livro de George Orwell. Talvez se ela tivesse lido o livro, tivesse entendio um pouco mais do filme.

Os irmãos Andy e Larry Wachowski, de Matrix, escreveram e produziram V de Vingança (a direção foi entregue a um subalterno deles, um certo James McTeigue), e respondem pela maior parte das tolices que se vêem em cena. Mas a idéia não partiu deles, e sim do quadrinista inglês Alan Moore, um ídolo do gênero (que, aliás, exigiu que não houvesse menção ao seu nome nos créditos do filme). Moore e o ilustrador David Lloyd começaram a publicar a série V de Vingança no primeiro mandato de Margaret Thatcher e encerraram-na no terceiro e último termo da primeira-ministra. Os quadrinhos V de Vingança transbordam o sentimento de violência e violação com que boa parte dos britânicos atravessou a desconstrução thatcherista – e transpiram também um certo obscurantismo. Ninguém acusaria Thatcher de ser um doce-de-coco, mas o que ela fez não foi concentrar o poder do Estado, e sim enxugá-lo e estimular os ingleses (ainda que com aquela truculência que lhe era peculiar) a cuidar de sua própria vida.

Se tem uma coisa que me irrita é quando o crítico(a) resolve apoiar discussão sobre suas próprias convicções pessoais. Isso destroi qqer credibilidade...

Quanto mais um cidadão depende do Estado financeiramente ou do ponto de vista das decisões, mais sujeito estará a ter de beijar a mão que o alimenta. A liberdade econômica é, assim, um requisito para outras liberdades mais valorizadas, como a política, a social e a de costumes. A pegadinha é que, até hoje, o único ambiente em que ela floresceu de fato é o capitalista. E, até por uma questão de cultura e de décadas de fantasia marxista, é mais comum enxergar-se no capitalismo um "sistema" destinado a criar e propagar injustiça do que um regime regulado, de maneira em grande parte espontânea, pela mútua vantagem e dependência. A cultura pop – e V de Vingança é um exemplar legítimo dela – prefere simplesmente partir do pressuposto de que esse sistema é ruim; se se interessasse em debatê-lo, ela talvez se visse diante da constatação desconcertante de que não tem alternativas a propor (e bombardear o Parlamento ou assassinar primeiros-ministros não são alternativas).

Mas uma vez eu me pergunto: ela viu o filme? Ou durante a sesão saiu pra comprar pipoca na abertura e só voltou os créditos finais? Ou então ela assistiu uma outra versão do filme que eu não conheço..só pode ser..

Felizmente, nem todo Estado é assim tão desafeito ao debate, e alguns deles, como o próprio inglês e os escandinavos, desenvolveram instrumentos eficazes para minimizar as injustiças que, sim, são da natureza do capitalismo. E felizmente também nem todos os cineastas que abordam esse tema vivem tão satisfeitos com sua própria ignorância quanto os irmãos Wachowski. Descontadas algumas simplificações, filmes como Wall Street, O Jardineiro Fiel, Syriana, O Informante ou mesmo Robocop oferecem opiniões pertinentes e sagazes sobre o mundo do qual se originaram. Uma coisa, porém, eles têm em comum com V de Vingança: todos eles, os bons e os ruins, foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos. É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

Bom, então vá viver na Suécia. Sinceramente o que ela quis dizer como "foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos"?. Não deveria ser assim? Ou do contrário, V de Vingança não foi feito assim? Sem sentido algum na minha modesta opinião... Essa crítica é sim é como a lancha do James Bond..sai do nada para chegar a lugar algum.

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eu já disse, VEJA, pseudo jornalismo!!

2° negrito) se o estado brasileiro impusesse uma ditadura direitista, um regime totalitario, a Veja e ela ADORARIAM, APLAUDIRIAM, E DIRIAM QUE FINALMENTE O BRASIL ESTÁ INDO PRA FRENTE, quando que, na verdade, O PAÍS ESTARIA INDO PRO MESMO LUGAR QUE SEMPRE ESTEVE, O GOVERNO SÓ ESTARIA IMPONDO UM REGIME TOTALITARIO PRA DEFENDERE OS INTERESSES DA ELITE!!

a ultima parte em negrito) porra, essa ultima parte dela FOI A MAIS TOSCA POSSIVEL, NÃO TEM MADA HAVER COM NADA, E MUITO MENOS COM SEUS ARGUMENTOS DE LIBERDADE ECONOMICA, smiley11.gif

na verdade, os países nordicos tem liberdade economica, mas tem intervenção no individuo, é um dos paises desenvolvidos que mais cuidam do social!

e ela se entregou ainda, EM QUE PARTE DO FILME FALOU EM CHINA OU CUBA? O FILME MENCIONA ALGUMA COISA A RESPEITO?  duvido!!

ela foi pessima em sua critica, tanto no aspecto tecnico, na argumentação, quanto na posição politica!!smiley36.gif

Gustavo Adler2006-4-2 21:13:27
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Com V de Vingança' date=' os irmãos Wachowski
ilustram a ignorância que a cultura pop
cultiva sobre o "sistema"

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Num dos filmes mais antigos de James Bond, do fim dos anos 70, há uma cena que fazia a delícia das platéias brasileiras: o 007 entrava com sua lancha por um rio da Amazônia e saía, sem mais, pelas cataratas do Iguaçu. Menos a diversão, é assim também que seguem os raciocínios de V de Vingança (V for Vendetta, Estados Unidos, 2006), que estréia nesta sexta-feira no país – o ponto de partida não tem nenhum parentesco com o ponto de chegada, e o caminho que se percorreu de um ao outro é um mistério. Exemplo: o mascarado V (Hugo Weaving), em luta solitária e secreta contra o regime totalitário que domina a Inglaterra de 2020, ensina à sua pupila Evey (Natalie Portman) que os homens não precisam de edifícios, e sim de idéias. Donde, conclui ele num salto de imaginação ainda mais acrobático que o da lancha de James Bond, mandar o Parlamento pelos ares certamente irá encher de idéias a cabeça de seus contemporâneos.

Será que ela se deu conta que o Parlamento que vai pelos ares é o Parlamento fictício da Inglaterra alternativa?..E que esse Parlamento é o símbolo de um governo totalitario e nocivo? Parece que não. Bom o caminho percorrido pelo V não é tão difícil de entender se vc prestar atenção ao filme.

Nem vale a pena gastar espaço argumentando sobre a falta de modos de um filme que tem como herói um terrorista carregado de explosivos. O que chama atenção em V de Vingança são sua ignorância obstinada e a afiliação irrefletida ao pensamento de que o "sistema", seja ele qual for, é corrupto e nocivo.

Pra tentar entender essa parte da crítica temos que recorrer a outro trecho:

É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

Da onde conclui-se claramente uma simpatia (e porque não dizer) um apoio a idéia de pode se justificar um governo totalitarista se este aparentemente resultar em bons resultados do ponto de vista econômico. Não ficaria nada surpreso se essa digníssima senhora fosse pro-Bush e colecionasse memorabilias da segunda guerra mundial.. o detalhe que escapa a nossa querida Isabela é que o governo apresentado no filme é sim prejudicial ao seu povo, e portanto nada mais plausível do que revoltar-se contra ele..e como esse objetivo seria alcançado? Pedindo por favor para que os governantes abandonassem suas cadeiras...?


Ainda mais curiosa que a lógica de V, por exemplo, é o homem que ele imita na vestimenta e na máscara: Guy Fawkes, um católico que, em 1605, planejou dizimar a aristocracia protestante explodindo a Câmara dos Lordes. Fawkes foi flagrado nos porões do Parlamento com 36 barris de pólvora e enforcado, proporcionando aos ingleses uma brincadeira parecida com a malhação de Judas. Todo 5 de novembro, data da chamada Conspiração da Pólvora, bonecos de Fawkes são enforcados e queimados e fogos de artifício pipocam por toda a Inglaterra. Que, em 2006 ou 2020, alguém ache Fawkes uma figura inspiradora é intrigante. Quatrocentos anos atrás, o edifício do Parlamento era um símbolo do absolutismo. Hoje, ao contrário, ele representa outro tipo de "sistema" – o constitucionalismo, e numa de suas versões mais bem-sucedidas. É difícil também imaginar que, em 2400, americanos venham a se divertir malhando efígies de Osama bin Laden. Se Fawkes se presta a brincadeiras é porque não teve a competência de sua contrapartida saudita para cometer um assassinato em massa. Mas bem que tentou. Grande antídoto seu exemplo poderia ser, então, contra o regime de crise permanente instituído pelo ditador e "big brother" Adam Sutler (que, numa escolha que os produtores devem ter achado o supra-sumo da ironia, é interpretado por John Hurt, justamente o protagonista e vítima do Grande Irmão em 1984).

Essa eu posso dizer sem medo de errar: comparação idiota. E porque ela não direciona a crítica ao Moore já que a ideía de representar V pela máscara de Guy Fawkes é dele? Medo talvez? Mas uma vez fico espantado pois ela cita 1984 mas parece que passou longe do livro de George Orwell. Talvez se ela tivesse lido o livro, tivesse entendio um pouco mais do filme.

Os irmãos Andy e Larry Wachowski, de Matrix, escreveram e produziram V de Vingança (a direção foi entregue a um subalterno deles, um certo James McTeigue), e respondem pela maior parte das tolices que se vêem em cena. Mas a idéia não partiu deles, e sim do quadrinista inglês Alan Moore, um ídolo do gênero (que, aliás, exigiu que não houvesse menção ao seu nome nos créditos do filme). Moore e o ilustrador David Lloyd começaram a publicar a série V de Vingança no primeiro mandato de Margaret Thatcher e encerraram-na no terceiro e último termo da primeira-ministra. Os quadrinhos V de Vingança transbordam o sentimento de violência e violação com que boa parte dos britânicos atravessou a desconstrução thatcherista – e transpiram também um certo obscurantismo. Ninguém acusaria Thatcher de ser um doce-de-coco, mas o que ela fez não foi concentrar o poder do Estado, e sim enxugá-lo e estimular os ingleses (ainda que com aquela truculência que lhe era peculiar) a cuidar de sua própria vida.

Se tem uma coisa que me irrita é quando o crítico(a) resolve apoiar discussão sobre suas próprias convicções pessoais. Isso destroi qqer credibilidade...

Quanto mais um cidadão depende do Estado financeiramente ou do ponto de vista das decisões, mais sujeito estará a ter de beijar a mão que o alimenta. A liberdade econômica é, assim, um requisito para outras liberdades mais valorizadas, como a política, a social e a de costumes. A pegadinha é que, até hoje, o único ambiente em que ela floresceu de fato é o capitalista. E, até por uma questão de cultura e de décadas de fantasia marxista, é mais comum enxergar-se no capitalismo um "sistema" destinado a criar e propagar injustiça do que um regime regulado, de maneira em grande parte espontânea, pela mútua vantagem e dependência. A cultura pop – e V de Vingança é um exemplar legítimo dela – prefere simplesmente partir do pressuposto de que esse sistema é ruim; se se interessasse em debatê-lo, ela talvez se visse diante da constatação desconcertante de que não tem alternativas a propor (e bombardear o Parlamento ou assassinar primeiros-ministros não são alternativas).

Mas uma vez eu me pergunto: ela viu o filme? Ou durante a sesão saiu pra comprar pipoca na abertura e só voltou os créditos finais? Ou então ela assistiu uma outra versão do filme que eu não conheço..só pode ser..

Felizmente, nem todo Estado é assim tão desafeito ao debate, e alguns deles, como o próprio inglês e os escandinavos, desenvolveram instrumentos eficazes para minimizar as injustiças que, sim, são da natureza do capitalismo. E felizmente também nem todos os cineastas que abordam esse tema vivem tão satisfeitos com sua própria ignorância quanto os irmãos Wachowski. Descontadas algumas simplificações, filmes como Wall Street, O Jardineiro Fiel, Syriana, O Informante ou mesmo Robocop oferecem opiniões pertinentes e sagazes sobre o mundo do qual se originaram. Uma coisa, porém, eles têm em comum com V de Vingança: todos eles, os bons e os ruins, foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos. É tentar repetir o feito em Cuba ou na China para entender, em primeira mão, o que é verdadeiramente um regime totalitário.

Bom, então vá viver na Suécia. Sinceramente o que ela quis dizer como "foram feitos do jeito que seus produtores bem entenderam, sem interferência de Estados ou governos"?. Não deveria ser assim? Ou do contrário, V de Vingança não foi feito assim? Sem sentido algum na minha modesta opinião... Essa crítica é sim é como a lancha do James Bond..sai do nada para chegar a lugar algum.

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 smiley1.gif Bons comentários T.O.H! Ainda não vi o filme (quem sabe dou a sorte de assistí-lo amanhã na pré estréia ao ganhar os convites da promoção do CeC...), mas tive a felicidade de ler os quadrinhos e, como a fama da Isabela à precede, tudo indica que ela falou merda, pois o mínimo que se pode dizer sobre essa obra de Alan Moore é que ela é genial. Ok, já foi dito que muita coisa foi alterada, mas só a comparação feita pela crítica e uso da mesma "lógica" obtusa que tripudia sobre questão de meios terroristas justificarem atos ditos como "legítimos" só nos fazem inferir que ela não entendeu porra nenhuma do filme (quiça dos quadrinhos...) ou o apreciou ambos com idéias equivocadas.

 Após assistir o filme volto aqui e comento mais...

 Inté!  

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bom, terminei de ler a hq agora há pouco e gostei muito, embora tenho minhas dúvidas se alguns dos personagens que mais me cativaram estarão no filme, e outra, DUVIDO-O que natalie portman conseguirá atingir um pentelhonésimo da carga dramática de evey....vagabunda acha que é só raspar o cabelo e boa...té parece.

 

 

 

quanto a isabela boscov, nem vale a pena perder meu tempo, outra puta.

 

 

 

edição rápida, isabela boscov malhou episódio 3, que adorei(a puta tava loca esperando a estréia só pra malhar o kct no filme, pois odeia star wars),

 

 

 

deve ter babado ovo por senhor dos anéis( não tenho certeza, mas só pra fazer inveja da galera de star wars, puta de novo)

 

 

 

elogiou x-men (óbvio, o filme trata de preconceitos e da luta por igualdades sociais já que a piranha, ops, digo, aranha deve adorar brigar com outra aranha e precisou defender o lado dela, vagabunda)

 

 

 

falou mal de batman ( pra não perder o hábito, puta de novo)

 

 

 

elogiou os incríveis (mostrando seu lado família, piranha do caralho)

 

 

 

e como não podia deixar de ser, o pobre coitado do alan moore que já não bastava ter sofrido o bastante com v ter ido parar nas mãos dos merdas dos wasei lá o quê que destruíram matrix, ainda tem que aturar pseudoputas que nem vc boscov, que acham que tão prestando um grande serviço a comunidade com críticas "inteligentes" como essa, faça um favor ao mundo e vai fazer ponto vai, tá precisando.

 

 

 

uma puta que se presta ao serviço de gastar 90 por cento do espaço de sua crítica pra analisar um sistema de governo e deixa de lado se o filme tem qualidades ou não, não merece ser crítica.

 

 

 

só pra não perder o hábito, BOSCOV SUA VADIA!!!!!

 

 

 

boscov, de coração, espero que você leia esta mensagem, sua vaca nojenta que não consegue fazer valer o próprio salário.

 

 

 

adam_jones_12006-4-3 13:15:34

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Ótima crítica da Isabela' date=' ele não critica o filme como filme, enauqnto obra cinematográfica, mas sim o conceito que o fime propõe, a glamourização do terror, a justificativa de atos terrorista contra regimes totalitários.


[/quote']

Discordo porquê é aí mesmo que está o problema,ela julga o filme preconceituosamente pela sua proposta e não como obra cinematográfica.Deixou de ser uma crítica de cinema para ser uma crítica política.

Desculpe,mas quem lê querendo saber como o filme desenvolve sua proposta,seja ela qual for,fica a ver navios...

Dado2006-4-3 14:30:42
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Eu só vou conseguir saber se a crítica da Isabela Boscov foi boa depois de ver o filme' date=' mas o que dá a entender é que ela julga principalmente o mérito do filme ... a proposta ... digamos que não muito ética e/ou justificável ... se for do jeito que ela escreveu ... ela até que pode ter uma certa razão ... mas estou curioso ...[/quote']

Voce não vai conseguir saber se é boa ou não nunca,simplesmente porquê ela não comenta o filme,ela faz um comentário político apenas.Aliás,acho que todos concordamos com ela,que eu saiba ninguém aqui é a favor do terrorismo,mesmo contra um gover totalitário,mas se ela tivesse feito alguns comentários sobre a obra cinematográfia em si,aí si poderíamos julgá-la.

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bom' date=' terminei de ler a hq agora há pouco e gostei muito, embora tenho minhas dúvidas se alguns dos personagens que mais me cativaram estarão no filme, e outra, DUVIDO-O que natalie portman conseguirá atingir um pentelhonésimo da carga dramática de evey....vagabunda acha que é só raspar o cabelo e boa...té parece.

quanto a isabela boscov, nem vale a pena perder meu tempo, outra puta.

edição rápida, isabela boscov malhou episódio 3, que adorei(a puta tava loca esperando a estréia só pra malhar o kct no filme, pois odeia star wars),

deve ter babado ovo por senhor dos anéis( não tenho certeza, mas só pra fazer inveja da galera de star wars, puta de novo)

elogiou x-men (óbvio, o filme trata de preconceitos e da luta por igualdades sociais já que a piranha, ops, digo, aranha deve adorar brigar com outra aranha e precisou defender o lado dela, vagabunda)

falou mal de batman ( pra não perder o hábito, puta de novo)

elogiou os incríveis (mostrando seu lado família, piranha do caralho)

e como não podia deixar de ser, o pobre coitado do alan moore que já não bastava ter sofrido o bastante com v ter ido parar nas mãos dos merdas dos wasei lá o quê que destruíram matrix, ainda tem que aturar pseudoputas que nem vc boscov, que acham que tão prestando um grande serviço a comunidade com críticas "inteligentes" como essa, faça um favor ao mundo e vai fazer ponto vai, tá precisando.

uma puta que se presta ao serviço de gastar 90 por cento do espaço de sua crítica pra analisar um sistema de governo e deixa de lado se o filme tem qualidades ou não, não merece ser crítica.

só pra não perder o hábito, BOSCOV SUA VADIA!!!!!

boscov, de coração, espero que você leia esta mensagem, sua vaca nojenta que não consegue fazer valer o próprio salário.

[/quote']

Tava meio bravo hiem adam? Bom,nem vou argumentar muito porque também não gosto da Boscov e ainda não vi o filme,mesmo assim já fiz uns comentários sobre a Veja nos posts acima,mas queria me cencentrar no negrito...

Quem voce acha que faria a Evey com competência,já que a Natalie não tem um pentelhonésimo da carga dramática?

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Eu só vou conseguir saber se a crítica da Isabela Boscov foi boa depois de ver o filme' date=' mas o que dá a entender é que ela julga principalmente o mérito do filme ... a proposta ... digamos que não muito ética e/ou justificável ... se for do jeito que ela escreveu ... ela até que pode ter uma certa razão ... mas estou curioso ...[/quote']

Voce não vai conseguir saber se é boa ou não nunca,simplesmente porquê ela não comenta o filme,ela faz um comentário político apenas.Aliás,acho que todos concordamos com ela,que eu saiba ninguém aqui é a favor do terrorismo,mesmo contra um gover totalitário,mas se ela tivesse feito alguns comentários sobre a obra cinematográfia em si,aí si poderíamos julgá-la.

um governo totalitario É UM GOVERNO TERRORISTA smiley2.gif

portanto, pedir pros governantes acabarem com o regime é acreditar em contons de fadas smiley2.gif

sem mais...

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bom' date=' terminei de ler a hq agora há pouco e gostei muito, embora tenho minhas dúvidas se alguns dos personagens que mais me cativaram estarão no filme, e outra, DUVIDO-O que natalie portman conseguirá atingir um pentelhonésimo da carga dramática de evey....vagabunda acha que é só raspar o cabelo e boa...té parece. quanto a isabela boscov, nem vale a pena perder meu tempo, outra puta. edição rápida, isabela boscov malhou episódio 3, que adorei(a puta tava loca esperando a estréia só pra malhar o kct no filme, pois odeia star wars), deve ter babado ovo por senhor dos anéis( não tenho certeza, mas só pra fazer inveja da galera de star wars, puta de novo) elogiou x-men (óbvio, o filme trata de preconceitos e da luta por igualdades sociais já que a piranha, ops, digo, aranha deve adorar brigar com outra aranha e precisou defender o lado dela, vagabunda) falou mal de batman ( pra não perder o hábito, puta de novo) elogiou os incríveis (mostrando seu lado família, piranha do caralho) e como não podia deixar de ser, o pobre coitado do alan moore que já não bastava ter sofrido o bastante com v ter ido parar nas mãos dos merdas dos wasei lá o quê que destruíram matrix, ainda tem que aturar pseudoputas que nem vc boscov, que acham que tão prestando um grande serviço a comunidade com críticas "inteligentes" como essa, faça um favor ao mundo e vai fazer ponto vai, tá precisando. uma puta que se presta ao serviço de gastar 90 por cento do espaço de sua crítica pra analisar um sistema de governo e deixa de lado se o filme tem qualidades ou não, não merece ser crítica. só pra não perder o hábito, BOSCOV SUA VADIA!!!!! boscov, de coração, espero que você leia esta mensagem, sua vaca nojenta que não consegue fazer valer o próprio salário. [/quote']

 

Tava meio bravo hiem adam? Bom,nem vou argumentar muito porque também não gosto da Boscov e ainda não vi o filme,mesmo assim já fiz uns comentários sobre a Veja nos posts acima,mas queria me cencentrar no negrito...

 

Quem voce acha que faria a Evey com competência,já que a Natalie não tem um pentelhonésimo da carga dramática?

não vou com a cara dela, só isso, bwah,hahahahahahaha.... smiley36.gif

 

respondendo a sua pergunta, meu voto vai pra emily watson.

 

eu já torcia o nariz pra natalie desde sua estréia em o profissional, mas acho que já andei dizendo o contrário em algum lugar do fórum em tempos passados, mas atualmente não gosto dela, smiley36.gif

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não vou com a cara dela' date=' só isso, bwah,hahahahahahaha.... smiley36.gif
respondendo a sua pergunta, meu voto vai pra emily watson.
eu já torcia o nariz pra natalie desde sua estréia em o profissional, mas acho que já andei dizendo o contrário em algum lugar do fórum em tempos passados, mas atualmente não gosto dela, smiley36.gif [/quote']

Bom,agora voce me confundiu adam.Emily Watson de Vida e Morte de Peter Sellers e Assassinato em Gosford Park? São duas gerações diferentes,a Natalie tem 25 anos (idade perfeita para fazer a Evey) e a Emily uns 40 (não fui pesquisar).

Tudo bem voce não gostar da Natalie,normal,preferência sua,embora isso não explique porquê ela não teria competência para fazer o papel,já que é excelente atriz,mas sugerir a Emily Watson é estranho,independente se ela é boa atriz ou não,o papel não cai bem para alguém da idade dela.

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Bom filme. Altas críticas aos países julgados como "superpotências". Desenrolar da trama é interessante e acaba por enganar o espectador diretinho. O roteiro é bastante inteligente e possui citações maravilhosas, como: Macbeth, O Conde de Monte Cristo. Destaque para as frasese, metafóricas ou não, de V. Simplesmente genial. As cenas envolvendo efeitos especiais são bastante convincentes. Infelizmente, a atuação de Natalie Portman não é lá essas coisas (Sim, quando é torturada seu trabalho está apresentável) e pode ser considerada artificial. Outro aspecto que me incomodou foi o excesso do bizarro. Muitos não se familiarizaram com a película e em momentos que deveriam ser mais dramáticos, a película ganha um tom satírico infeliz e acaba por arrancar risadas do público. Todavia, não deixa de ser um bom programa.

Veredicto: smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif e meia | 7.5 | B-

 

Abraços,

_Hen_Ri_Que_2006-4-8 1:6:56
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Fiquei triste porque parece que a grande sacada dos quadrinhos,que era a ambiguidade moral do personagem principal,desapareceu no filme.

 

Ainda não o assisti,mas pelas criticas tive a impressão de que V é o mocinho,e que tudo o que ele faz para destruir os vilões é justificavel.

Essa situação não acontece nos quadrinhos,alias V em relação ao assunto é um precedente do Watchmen,que explora ainda mais essa relação da ambiguidade moral.

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"V de Vingança"; dir: James McTeigue - 8/10

 

Devo dizer que em vários momentos eu estremecia (no bom sentido) ao ver V em ação - e entendam ação muito mais por discurso e diálogo.

 

Agora, alguns fatos:

 

- É bastante fiel. Eu diria uns 80%.

- Tem pouca ação. Se considerarmos que é um filme com mais de duas horas, vendido como blockbuster, muito pouca ação.

- Vários dos melhores diálogos foram mantidos, inclusive a preferida do Guimba, um dos momentos que estremeci de orgulho pelo que estava vendo na tela.

 

Sobre o beijo: vejo muito, mas muito mesmo, como beijo de admiração. Nada contra, e acho que até gostei.

 

Também gostei do final "V é todo mundo, todo mundo é V".

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