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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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HAHAHA Descobri que esse filme aqui existe:

 

Pânico no Lago vs Anaconda

 

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Sim, crocodilo assassino vs cobra gigante.

 

Tem no youtube, pelo que vi, mas não tenho coragem de ver... rsrs

 

Anaconda só vi o prineiro e segundo filme (mas já me esqueci do que vi), pânico no lago não vi nenhum.

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White God

Grata surpresa vinda da Hungria esta comovente fábula negra ou metáfora agressiva sobre a sociedade q começa feito filme da Disney, tipo “Benji” ou "Dama e o Vagabundo", e se esgueira pelo terror apocalíptico duma versão canina do “Planeta dos Macacos”. Aqui vemos um dócil vira-lata ser separado á força de sua dona e vai passar por uma dura via-crucis onde conhecerá a crueldade da natureza humana. Claro que ele não vai deixar barato e vai se vingar de tds que lhe fizeram mal. O legal é a transformação gradual do “personagem” do pulguento em questão q, assim como César, é magistralmente interpretado pelo totó deixando muito ator no chinelo. E sem auxilio algum de CGI, onde o elenco humano é mero coadjuvante. Simples em sua proposta, com fotografia escura e com a “Rapsódia Hungara” (aquela melodia q toca num desenho do Pica-Pau) preenchendo oportunamente boa parte da metragem, inclusive no clímax, eis um filme delicioso de se assistir a despeito de seus defeitos. Sim, ele tem alguns erros de continuidade e uns draminhas (humanos) paralelos desnecessários, mas nada q desabone a película como um todo. Obrigatório pra quem gosta de cachorros. 9,5/10

 

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 Visto MAGGIE

 

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  Na trama, o fazendeiro Wade (Arnold Schwarzenegger) é um pai desesperado, que após procurar a filha Maggie (Abigail Breslin) por duas semanas, a encontra em um centro de contenção, descobrindo que ela foi infectada pelo vírus que vem assolando o país, e que vai lentamente transforma-la em um zumbi. Wade leva a filha para casa, para que possam aproveitar os seus últimos momentos juntos, mas enquanto a doença de Maggie progride, Wade passa a se perguntar se é certo entregar a filha moribunda aos cuidados do governo.

 

  Filme de zumbi bastante diferente e intimista estrelado por um Schwarzenegger surpreendentemente contido, provando que sabe encarar um papel mais dramático, e Abigail Breslin mandando muito bem como a garota zumbi, que sente seu corpo e mente deteriorando-se aos poucos. MAGGIE é acima de tudo um filme de luto. Não há nenhuma esperança, pois quando Wade vai buscar a filha no hospital no começo do filme, ela já esta condenada. A própria fotografia ressalta este caráter desesperançoso do filme, ao adotar uma palheta de cores acizentada, quebrada apenas pelo fogo que consome as plantações, já que podem ser fonte da doença.

 

  Equilibrando bem os momentos que guardam a tensão e o suspense da personagem título perder o controle sobre a sua condição, com momentos de uma delicadeza dramática impar, como os diálogos triviais entre pai e filha, e a ultima saída da garota com seus amigos, MAGGIE é um filme de zumbi bastante atípico, mas que vale a conferida. Leva a minha recomendação.

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Esse "Maggie" não passa dum dramalhão barato de doença terminal que dispensava muito bem a temática zumbi. Apelando pra lágrima (ao invés do susto) fácil em cada fotograma, o único q presta realmente nessa xaropada piegas é o Schwarza, q apesar de sua limitacao como ator ainda garante presença e alguma credibilidade á obra. Só. Eu já nao recomendo; ou se for, apenas por essa curiosidade.

 

Zero Day

Curioso e pouco conhecido "found footage" de década atrás que pega o filme do Van Sat, "Elephant" , e o coloca basicamente em primeira pessoa. Ou seja, o enredo se resume aos preparativos que antecederam um massacre como os de "Tiros em Columbine", registrado pelos dois pivetes assassinos. Independente até o sabugo da unha, a produção precária se favorece incrivelmente do formato "mockumentary" dando-lhe uma veracidade dos infernos. O elenco desconhecido consegue naturalmente o que muito ator faz de forma forçada, ou seja, te convencer de que aquilo é "real". É incrivel como os moleques conseguem ensinar de forma bem didática o beabá (devidamente anotado, aliás) de como fazer um explosivo de alto poder de destruição em casa. Sim, tem (muitos) defeitos técnicos decorrentes do orçamento mas nada que interfira negativamente no surpreendente resultado final. 8/10

 

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In Memorium

Em contrapartida, o formato "found footage" é mais do mesmo nesta outra produção de orlamento pífio, que entorna "Atividade Paranormal" e (pasmem) "Tudo por Amor" !? Aqui um jovem casal (ele, com câncer terminal) se muda pruma casa, onde quer registrar seus últimos momentos de vida. Claro q a câmera vai flagrar atividade estranha pela casa. Na boa, a pegada lembra muito o recente (e melhor) found footage "The Taking of Deborah Logan" , onde a doença era o personagem principal. Mas aqui os sustos sao fáceis, o desenvolvimento pra lá de borocoxô e bem previsivel. Só se falta a gostosa viúva, que vira e mexe desfila em roupas intimas. Só. Tem coisa melhor no gênero. 5/10

 

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It Follows

Bem bacana este indie canadense que mistura elementos de “Premonição”, “Hora do Pesadelo” e “Ringu” com um resultado bastante original. Só pela idéia já vale a visita, vai vendo: uma maldição transmitida através do sexo! E é isso q ocorre com a protagonista, q após uma noitada passa a ser atormentada por um fantasma atrás dela! Sua solução: pra não viver fugindo, deve trepar com alguém e repassar o “presente” ao infeliz!!! Transpirando atmosfera carpenteniana do inicio ao fim, repleto de enquadramentos, takes e trilha diferenciada, o filme consegue manter tensão com a paranóia da protagonista. Contudo, tem defeitos como algumas falhas de continuidade e um desfecho meio borocoxô. Ainda assim, merece uma espiada pela originalidade e pela mitologia estabelecida, q dá muito pano pra manga. Destaque pra cena da piscina e do primeiro ataque. 9/10
 

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Strange Blood

Curioso drama de horror este indie que foca o vampirismo sob outro ângulo, o médico/científico, assim como o ótimo "Midnight Son" . Na trama, vemos a obsessão dum cientista em achar a cura de tds as doenças, mas termina infectado por seus experimentos que lhe deixam uma vontade danada de consumir sangue. Na boa, depois que a saga "Crepúsculo" infectou este subgênero, é sempre bom ver os sanguessugas sendo reinventados. É o caso desta produção simples, com atuações corretas, efeitos artesanais, e uma atmosfera q flerta com "A Mosca". Não é uma estória convencional, pois o ritmo é lento mas mantém a atenção em td projeção. No entanto, apesar da precariedade do orçamento e fotografia escura demais, cumpre sua proposta dentro de suas limitações. PS: tem uma divertida cena pós-créditos, que é a melhor de td filme a meu ver. 8/10

 

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Demonic

Eis um thriller investigativo sobrenatural apenas marromenos q se vende amparado na griffe do James Wang, embora não chegue perto da “Conjuring” nem “Sobrenatural”. A estória gira em torno do massacre dum quinteto de amigos (q faziam contatos paranormasis numa casa assombrada) e da investigação da policia pra elucidar o caso, q se vale das fitas de vídeo deixadas pelos infelizes. Não sendo original em argumento e com desfecho previsível, a fita ao menos tem um pouco de tensão e suspense. Contudo, o interessante dela é o curioso uso da alternância de estilos (normal e "found footage"), embora isso já tenha sido visto melhor aproveitado em “Evidences”. Com atuações fracas e mal aproveitadas do elenco famoso, incluindo o Frank "Quebra Ossos" Grillo, o filme é diversão apenas passageira pruma noite ociosa. Noutras, vc provavelmente não vai querer se matar depois de ter assistido. 6/10
 
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 Visto THE SEASONING HOUSE

 

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   Na trama, Angel (Rosie Day) é uma orfã surda muda que vive em uma casa de escravidão sexual em algum lugar dos Balcãs, administrada por Viktor (Kevin Howarth). O trabalho de Angel é cuidar da limpeza do lugar e drogar constantemente as prisioneiras. Angel acaba fazendo amizade com Vanya (Dominique Provost Chalkley) já que Vanya conhece a linguagem dos sinais. Mas quando um grudo de militares liderados por Goran (Sean Pertwee), os mesmos que mataram a mãe e a irmã de Angel chegam ao bordel, tem início uma cadeia de eventos de resultados sangrentos.

 

  Este thriller britânico, que flerta com o subgênero "Rape And Revenge" joga na cara do espectador um horror bem real enfrentada pela população (especialmente mulheres) do sudeste europeu, onde conflitos militares destroem famílias e a escravidão sexual rola solta, com jovens mulheres sendo arrancadas de suas vidas para serem transformadas em meras bonecas de carne. Infelizmente, lugares como o inferno habitado por Angel em THE SEASONING HOUSE são bem reais.

 

  Mas apesar do filme de estréia do diretor Paul Hyett este triste cenário real, ele não cai na armadilha de transformar o seu projeto em um manifesto. O roteiro ainda está ali para contar uma história vivida por seus personagens e não pra fazer uma denuncia. THE SEASONING HOUSE se beneficia de ter uma protagonista enigmática e instigante, muito bem por Rosie Day. O pequeno plano sequência que abre a projeção já nos esclarece em poucos segundos qual é a função de Angel nesse lugar de horror e como ela encara tais funções. Ao mesmo tempo, é um acerto do diretor e da atriz não usar a condição física da protagonista como desculpa para torna-la excessivamente expressiva, pois não só isso não faria sentido dentro das condições que ela vive, como também torna Angel em um intrigante mistério, já que muitas vezes não sabemos o que está passando pela cabeça da personagem.

 

  Dividido em três atos muito bem definidos que mostram o dia a dia da casa de escravidão sexual (retratando sem dó pesadas cenas de estupro) a tensão existente entre os vilões Viktor e Goran e a explosão de violência onde enfim a protagonista sai da letargia em que vivia para encontrar a "sua voz", THE SEASONING HOUSE se revela uma grata surpresa da terra da rainha. Um thriller tenso, com uma protagonista enigmática e carismática, vilões ameaçadores, gore comedido, mas bem aplicado, e um fundo social interessante que apresenta um assunto que se discute pouco, THE SEASONING HOUSE leva minha recomendação com louvor, me deixando curioso para ver os futuros trabalhos desse diretor.

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Esse aí é um rape & revenge & survival bacana sim, que só peca nos últimos 20min por se tornar óbvio (e previsivel) demais. Mas até ali construiu um clima de melancolia, degradação e sufoco bem interessantes.

 

 

Musarañas 
Terror psicológico bacana, q não se furta em ser um “Louca Obsessão” espanhol, mais retorcido e profundo, com outros elementos q lhe conferem certa originalidade. Aqui vemos o embate de duas irmãs (uma delas doida de pedra!) q resolvem ajudar um vizinho q se acidenta bem na entrada da porta delas. Mas logo essa ajuda se torna um penoso cárcere privado, onde segredos e traumas virão a tona com muita violência. Bem feitinho tecnicamente, com reviravolta final convincente e atuações corretas, o destaque vai pra Macarena Gomez q carrega o filme nas costas; sendo a maluquinha da vez, seu personagem inspira tanto compaixão como ódio. Mas a película tem visíveis defeitos de ordem argumental além dum certo convencionalismo no inicio. Mas qdo o bicho pega de forma selvagem é uma delicia de se ver. 8,5/10
 

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 Visto SPLICE: A NOVA ESPÉCIE

 

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   Na trama, Elsa Kast (Sarah Polley) e Clive Nicoli (Adrian Brody) são um casal de cientistas que trabalham para uma poderosa empresa de engenharia genética, e tentam criar uma nova espécie que possa fabricar uma enzima capaz de tratar doenças incuráveis do organismo humano. Após aparente sucesso, Elsa acredita que pode ir um passo a frente e secretamente, com a ajuda relutante de Clive cria um ser hibrido de várias espécies, inclusive humana. O resultado é um estranho ser hibrido. Mas agora que descobriram ser capazes de criar vida, o que Elsa e Clive farão com a sua criatura?

 

 Esta produção canadense dirigida por Vincenzo Natali, diretor responsável por filmes como CUBO e também por comandar vários episódios da aclamada série HANNIBAL, se apresenta como uma ficção científica de horror, que além das claras alusões que faz a clássica história de "Frankenstein", também entorna na mistura elementos psico sexuais e familiares, de caráter fortemente freudiano.

 

 

  O roteiro escrito a seis mãos, coloca Elsa como foco dramático da narrativa, sendo muito mais ousada e "faminta" do que o namorado. Vivida por competência por Sarah Polley como uma mulher totalmente focada no trabalho (não por acaso o namorado é um colega de profissão) Elsa rejeita qualquer sugestão de Clive para tentarem ter um bebê, o que ganha um fundo interessante em uma mal resolvida relação com a mãe que nunca é totalmente esclarecida pela história (e nem precisava).

 

 Portanto, é bastante interessante que aos poucos, Elsa comece a deixar de ver Dren (Delphine Chaneac), como ela batiza a criatura, não como um experimento, mas praticamente como uma filha, a medida que o ser vai desenvolvendo mais suas características humanas. O arco dramático do "monstro" também é bem construído. Tendo o envelhecimento acelerado, tudo parece novo para Dren, fascínio esse retratado de forma muito eficiente pelo diretor, como na cena em que a criatura descobre possuir asas retrateis, ou quando escuta musica pela primeira vez. Ao mesmo tempo, a clara tensão que se estabelece no ambiente á medida em que Dren vai ficando mais velha e passa a sofrer de um "complexo de Elektra"  passando a rejeitar a mãe (Elsa) que até então adorava e passa a se interessar sexualmente pelo "pai" (Clive) é bem explorada pelo diretor, dando a história mais que um fundo filosófico científico, mas também um fundo psicológico.

 

  Não se esquecendo que está tratando não só de uma ficção científica, mas também de um filme de horror, Vincenzo Natali cria cenas visualmente grotescas, como a de uma exibição científica que dá errado, e acaba encharcando a platéia de sangue e fluidos, ou o próprio "nascimento" de Dren, que remete diretamente a um parto, com direto a placenta e tudo mais.

 

 No geral, SPLICE: A NOVA ESPÉCIE é uma boa ficção científica de horror, visualmente bem trabalhada e narrativamente interessante. Vale a pena a conferida.

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Frost
Scy-fy de horror islandês no esquemão “found footage” q nos convida a ver o mundo com outros olhos, feito um “Enigma de Outro Mundo” só q em primeira pessoa. Nele acompanhamos uma equipe de documentaristas indo numa estação gelada, mas se deparam com a bagaça deserta. Claro que algo macabro ocorreu aos cientistas. Ou não? Com atmosfera fria e ritmo moroso q contribuem pro clima gélido do filme, vemos tudo pelo olhar da bela cinegrafista, a deusa nórdica Anna Gunndis. Logico q no desfecho deixa pontas soltas q nos fazem questionar td q foi visto, pois faz referencia direta ao “Mito da Caverna”, de Platão. É um filme diferenciado, claro, q não é perfeito pois o roteiro tem algumas lacunas. Mas é uma produção com personalidade própria. 8/10
 

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Esse aí é um rape & revenge & survival bacana sim, que só peca nos últimos 20min por se tornar óbvio (e previsivel) demais. Mas até ali construiu um clima de melancolia, degradação e sufoco bem interessantes.

 

 

Musarañas 
Terror psicológico bacana, q não se furta em ser um “Louca Obsessão” espanhol, mais retorcido e profundo, com outros elementos q lhe conferem certa originalidade. Aqui vemos o embate de duas irmãs (uma delas doida de pedra!) q resolvem ajudar um vizinho q se acidenta bem na entrada da porta delas. Mas logo essa ajuda se torna um penoso cárcere privado, onde segredos e traumas virão a tona com muita violência. Bem feitinho tecnicamente, com reviravolta final convincente e atuações corretas, o destaque vai pra Macarena Gomez q carrega o filme nas costas; sendo a maluquinha da vez, seu personagem inspira tanto compaixão como ódio. Mas a película tem visíveis defeitos de ordem argumental além dum certo convencionalismo no inicio. Mas qdo o bicho pega de forma selvagem é uma delicia de se ver. 8,5/10
 

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Olha...Que coincidência! Quaaaase conferi esse ontem! Vi o trailer e achei "cabuloso" (isso sem falar que tem a presença especial de Luis Tosar...), mas... estava caindo de sono e acabei concluindo "True Detective" ( :o ) mesmo.

 

Depois comento o que achei também, Soto! Boa dica! 

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Esse aí é um rape & revenge & survival bacana sim, que só peca nos últimos 20min por se tornar óbvio (e previsivel) demais. Mas até ali construiu um clima de melancolia, degradação e sufoco bem interessantes.

 

 

  Bá, eu discordo SOTO. Gostei muito de toda a sequência final inclusive o 

o jeito que a mocinha deixa o velho milico pra morrer e o final ambíguo com o médico que atendia ela na casa de escravidão sexual encontrando a mocinha.

 

 

 

Visto CLOWN

 

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   Na trama, Kent McCoy (Andy Powers) é um pai de família que ao descobrir que no dia do aniversário do filho de seis anos, o palhaço contratado resolveu não aparecer, decide ele mesmo animar a festa, usando uma velha roupa de palhaço que encontrou em uma das casas que vendia como corretor. Mas quando ao fim da festa, Kent não consegue tirar a fantasia, ele descobre que a roupa é amaldiçoada, e que pouco a pouco, vai transforma-lo em um demônio que se alimenta de crianças.

 

 CLOWN nasceu de um falso trailer dirigido pelo estreante Jon Watts e lançado na Web. A ideia pra lá de bizarra, onde um homem, após vestir uma roupa de palhaço, vê seu corpo transformando-se pouco a pouco no de um palhaço demoníaco foi comprada pelo cineasta Eli Roth, que produz o filme, dando ao diretor do falso trailer a chance de realizar o seu primeiro longa.

 

  Apesar da premissa inicialmente beirar o ridículo, CLOWN funciona muito bem dentro de sua proposta, parecendo ter o clássico A MOSCA de David Cronenberg como sua grande fonte de inspiração. A partir do momento em que Kent não consegue tirar a fantasia, acompanhamos suas angustiantes tentativas de arrancar a roupa de palhaço, desde tentar arrancar o nariz vermelho com uma pinça até uma sequência totalmente WTF onde o protagonista tenta rasgar a roupa na marra com uma serradeira elétrica, quase se degolando no processo. Mesmo que Kent não sofra transformações físicas severas neste 1º ato, suas infrutíferas tentativas de se livrar da fantasia já causam angustia.

 

  Através da entrada do personagem Karlsson (Peter Stormare) é que ficamos conhecendo a mitologia por trás da diabólica fantasia, e então o pobre protagonista passa a ver os seus dentes tornarem-se mais pontiagudos, os ossos de seus pés se alongarem dolorosamente igual a um sapato de palhaço e uma fome insaciável tomar conta de si, representada por um insistente ronco na barriga. O ponto de vista do filme passa então a ser o da esposa de Kent (Laura Allen) que tenta descobrir o que esta havendo com o marido, enquanto tenta proteger o filho Jack (Christian Distefano).

 

 O filme possui boas sequências de suspense, como uma sangrenta passagem passada em um playground. Possui um gore bem válido também que não poupa nem as crianças (na verdade, elas são as principais vitimas). Peter Stormare se diverte bastante como o alucinado Karlsson, que funciona como uma espécie de Van Helsing para o palhaço demoníaco, enquanto Laura Allen não compromete como a esposa de Kent, ganhando alguns dilemas morais bem interessantes durante o 3º ato.

 

  No geral, achei um ótimo divertimento. Muito longe de ser um excelente filme, mas merece pontos por fazer valer a sua absurda premissa, em uma narrativa com bons momentos de suspense e horror, e que é claro, deixa ganchos para uma eventual continuação.

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Apesar de nascer de um falso trailer, a idéia ja havia sido vista antes num dos segmentos de "Scary or Dead", uma razoável antologia de terror. Mas se gostou desse ai, assiste este irlandês "Stitches" , muito divertido...é como se "Clown" tivesse sido dirigido pelo maluco Sam Raimi  :P

 

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Centopéia Humana 3

Razoável fecho da trilogia iniciada pelo piradão Tom Six que de qualidade cinematográfica não tem nada mas que consegue mexer com o imaginário das pessoas e debochar do cinema pelo seu tom cartunesco. Aqui temos os dois malucos dos filmes anteriores interpretando outros personagens, no caso um diretor de presídio e seu assistente, que resolvem fazer o titulo do filme com seus detentos de modo a coibir futuras rebeliões. Na boa, dificil avaliar convencionalmente esta franquia mas ela consegue ser uma espécie de "Albergue" diferenciado, repleta de humor negro. E em tempos de remakes ou mesmice no cinema de horror. O legal é a metalinguagem utilizada ao brincar com os filmes anteriores e esculhambá-los, tem cenas de abusos fisicos/psicologicos, gore escatológico controlado, uma cena tensa de estupro e uma centopéia final q arranca mais risadas de tão absurda q é. Assista por conta e risco. 7,5/10

 

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Centopéia Humana 3

Razoável fecho da trilogia iniciada pelo piradão Tom Six que de qualidade cinematográfica não tem nada mas que consegue mexer com o imaginário das pessoas e debochar do cinema pelo seu tom cartunesco. Aqui temos os dois malucos dos filmes anteriores interpretando outros personagens, no caso um diretor de presídio e seu assistente, que resolvem fazer o titulo do filme com seus detentos de modo a coibir futuras rebeliões. Na boa, dificil avaliar convencionalmente esta franquia mas ela consegue ser uma espécie de "Albergue" diferenciado, repleta de humor negro. E em tempos de remakes ou mesmice no cinema de horror. O legal é a metalinguagem utilizada ao brincar com os filmes anteriores e esculhambá-los, tem cenas de abusos fisicos/psicologicos, gore escatológico controlado, uma cena tensa de estupro e uma centopéia final q arranca mais risadas de tão absurda q é. Assista por conta e risco. 7,5/10

 

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Soto, acho que sou um cara demente. No mínimo, seriamente perturbado... Achei o primeiro, interessante (mais pela interpretação de Dieter Laser), mas o segundo... Acho um filme brilhante. Sério. Inclusive com uma qualidade cinematográfica, foda. (sem falar no personagem de Laurence R. Harvey... um vilão dos mais medonhos e bizarros ever).

 

Ainda ñ conferi esse, mas pelo trailer, me pareceu uma "esculhambação" mesmo. Vamô ver... 

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HAHAHA Descobri que esse filme aqui existe:

 

Pânico no Lago vs Anaconda

 

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Provavelmente nunca vou ver isso, mas confesso que tenho uma certa curiosidade mórbida pra saber o quão ruim deve ser. :D

 

 

Apesar de nascer de um falso trailer, a idéia ja havia sido vista antes num dos segmentos de "Scary or Dead", uma razoável antologia de terror. Mas se gostou desse ai, assiste este irlandês "Stitches" , muito divertido...é como se "Clown" tivesse sido dirigido pelo maluco Sam Raimi  :P

 

  Esse ai eu assisti já faz algum tempo e simplesmente detestei. Muito do mal feito. Não dá medo, não é tenso, e nem divertido é. Acho que nem em seus piores dias Sam Raimi dirigiria uma bomba como aquela.

 

 

 

 Visto ENCAIXOTANDO HELENA

 

 

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  Na trama, o Dr. Nick Cavanaugh (Julian Sands) é um cirurgião renomado obcecado por uma bela prostituta chamada Helena (Sherily Fenn), mas é constantemente esnobado por ela. Certo dia, a moça é atropelada por um motorista, que foge do local do acidente. Isso dá a chance de Nick levar Helena para o casarão que acabou de herdar da mãe, e amputar as pernas da moça, para que ambos possam passar um tempo juntos e assim ela se apaixone por ele. Mas a medida que os dias passam, uma relação doentia vai se desenvolvendo entre os dois.

 

  Longa de estréia de Jennifer Chambers Lynch, que além de filha do famoso David Lynch, é responsável pelo bacana CHAINED, esta produção noventista revela-se como um thriller psico sexual, que me lembrou bastante a produção sessentista O COLECIONADOR, onde um homem também aprisionava uma mulher com o intuito de gerar uma paixão entre eles. Premissa semelhante também é vista no mais recente A PELE QUE HABITO de Pedro Almodovar.

 

 A premissa é realmente interessante, e o fato de que por mais que Nick, interpretado como um homem frágil e inseguro por Julian Sands tenha as "chaves da cela", chegando ao ponto de amputar braços e pernas da moça, para deixa-la totalmente dependente dele, uma tentativa de transformar a prostituta em uma verdadeira mulher objeto, Helena nunca deixa realmente de dominar a situação, pois percebe as inseguranças e frustrações sexuais de seu algoz, não perdendo uma chance de tirar sarro dele por isso. Uma pena que a personagem título seja interpretada por uma atriz tão fraquinha quanto Sherily Fenn, que apesar de linda, é incapaz de sustentar a carga dramática que a personagem demanda.

 

  Mas ENCAIXOTANDO HELENA tem outros problemas. Apesar de ter na mão uma ideia que renderia um thriller de caráter bizarro, a história dá certos saltos narrativos que tiram totalmente o impacto de certas sequências. Além disso, percebe-se aqui a inexperiência de Jennifer Chamber Lynch como diretora, ao se utilizar de recursos absolutamente bregas e nada sutis para demonstrar as emoções de seus personagens, como o zoom-in dado no rosto de Nick quando ele vê Helena pela primeira vez ou o slow motion que mostra a moça de vestido curtíssimo tomando banho no chafariz de Nick durante uma festa, sequência que apesar de extremamente sensual, soa vazia.

 

  Além disso, percebe-se muitas vezes tentativas da cineasta iniciante de emular o estilo do pai, sem muito sucesso. Fora que o filme traz o pior desses thrillers psico sexuais que pipocaram no fim dos anos 80, primeira metade dos anos 90, com cenas de sexo soft embaladas por musicas que nada tinham a ver com a cena em questão. Parece que as coisas vão melhorar no climax, mas então temos uma reviravolta ridícula que me fez jogar as mãos pro alto e dizer "Tá de sacanagem!"

 

 No geral, uma boa idéia  desperdiçada de forma vergonhosa. Eu não recomendo.

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  Esse ai eu assisti já faz algum tempo e simplesmente detestei. Muito do mal feito. Não dá medo, não é tenso, e nem divertido é. Acho que nem em seus piores dias Sam Raimi dirigiria uma bomba como aquela.

 

 

mas a idéia nunca foi meter medo ou gerar tensão, e sim ser pura esculhambação dos killer-clowns-movies..

 

 

Area 51

Na boa, assisti este "found footage" unicamente pelas credenciais q o cartaz escancara mais até q o próprio titulo e saí bem desapontado. Neste thriller scy-fy temos um trio de jovens que fica obcecado em adentrar no titulo q encabeça a pelicula, área militar ultrasecreta q supostamente guarda ovnis, ets, etc.. Claro q td vai dar errado pro infeliz trio. Dividido em duas partes bem claras (os preparativos e a invasao), o filme mistura os ruinzinhos "Stripped" e "The Piramid" de forma bem convencional e preguiçosa. Até o parecido "Evidences" consegue ser mais tenso. Esperava mais do criador de "Atividade Paranormal". Com um tiquim de suspense, sustos fáceis, atuações corretas, tecnicamente marromenos e deixando muitas indagações ao fim, eis um genérico que é mais do mesmo, e não acrescenta nada a este surrado subgênero. Tem coisa muito melhor nele. 6/10

 

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Area 51

 

Na boa, assisti este "found footage" unicamente pelas credenciais q o cartaz escancara mais até q o próprio titulo e saí bem desapontado. Neste thriller scy-fy temos um trio de jovens que fica obcecado em adentrar no titulo q encabeça a pelicula, área militar ultrasecreta q supostamente guarda ovnis, ets, etc.. Claro q td vai dar errado pro infeliz trio. Dividido em duas partes bem claras (os preparativos e a invasao), o filme mistura os ruinzinhos "Stripped" e "The Piramid" de forma bem convencional e preguiçosa. Até o parecido "Evidences" consegue ser mais tenso. Esperava mais do criador de "Atividade Paranormal". Com um tiquim de suspense, sustos fáceis, atuações corretas, tecnicamente marromenos e deixando muitas indagações ao fim, eis um benérico que é mais do mesmo, e não acrescenta nada a este surrado subgênero. Tem coisa muito melhor nele. 6/10

 

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Caraleo... Sério mesmo? Mais um banho de água fria... Fiquei curioso pelas tais credenciais e pelo trailer que achei beeem bacana (as ideias para a invasão não ser detectada são bem interessantes). Pena.

 

"Extraterrestrial" é melhorzim? 

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Caraleo... Sério mesmo? Mais um banho de água fria... Fiquei curioso pelas tais credenciais e pelo trailer que achei beeem bacana (as ideias para a invasão não ser detectada são bem interessantes). Pena.

 

"Extraterrestrial" é melhorzim? 

 

Uai, mas assiste você tb e dá seu pitaco!! Não teve filmes q eu gostei e você não? Mas aí ce ja ta avisado..até pq o trailer já mostra quase tudo que o filme tem de interessante. E sim, "Extraterrestrial" é bem melhor, mesmo não sendo found footage..e dentro desse gênero "Alien Abduction" é muito mais legal!

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Uai, mas assiste você tb e dá seu pitaco!! Não teve filmes q eu gostei e você não? Mas aí ce ja ta avisado..até pq o trailer já mostra quase tudo que o filme tem de interessante. E sim, "Extraterrestrial" é bem melhor, mesmo não sendo found footage..e dentro desse gênero "Alien Abduction" é muito mais legal!

 

Valeu! Ainda sobre found footage: o que achou sobre "Digging Up The Marrow"? Me parece que você comentou dele aqui, mas não encontrei o post pra me lembrar se sua dica foi boa ou não... 

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Valeu! Ainda sobre found footage: o que achou sobre "Digging Up The Marrow"? Me parece que você comentou dele aqui, mas não encontrei o post pra me lembrar se sua dica foi boa ou não... 

 

Esse é legal...Resumidametne é uma espécie de "Nightbreed" (do Clive Barker) em primeira pessoa...

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/1061-19-dias-de-horror/page-82

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 DEADMAN, junto a minha recomendação a do SOTO sobre EXTRATERRESTRIAL (na verdade, ele que me recomendou). Com certeza vale a conferida.

 

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  Thriller sobrenatural sessentista mexicano bem conduzindo, investindo bastante em sua atmosfera gótica, que mostra um internato para garotas sendo aparentemente assombrado por um fantasma. Bela surpresa do cinema mexicano da década de 60.

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Anarchy Parlor

Eis mais um filhote bastardo de "O Albergue" que dá pro gasto, um horror australiano que desmotiva qq um pra mochilar pelos paises baixos da Europa. Aqui uma turma de amigos viaja pra Lituania, sai numa balada duvidosa, cai no "boa noite Cinderela" e acorda no estúdio dum tatuador sádico que tem métodos pouco ortodoxos no exercício de sua função. Na boa, quem busca "torture-porn" vai atrás apenas duma coisa: gore, e este cumpre bem esse pedido. No geral é mais do mesmo, com uma revolta final até meio previsivel e atuações apenas corretas. O legal são as agoniantes cenas de escalpelamento e, claro, as de putaria que tem aos montes. Peitos, bundas e sangue.. é disso q o povo gosta! 8/10

 

Anarchy-Parlor-poster.jpg

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From the Dark

Filme de vampiro com inusitado formato "survival" esta produção indie que diverte apesar do fiapo de enredo, que mistura "Evil Dead" , "Eclipse Total" e até "[REC]". Casal viajando pela zona rural da Irlanda quebra o carro (batata!), escurece e se refugia adivinha onde? Na casa onde um vampiro recém despertou de sono ancestral! Fora esse duplo azar, os dois tem q se virar nos trinta pra não virar refeição do sanguessuga, q não tem tolerância a luz artificial. O legal é o jogo claustrofóbico e tenso de gato/rato q o diretor impõe dentro da casa, que parece mais um labirinto ou video game. E onde qualquer fonte de luz funciona como "créditos" aos infelizes protagonistas. Bacana o q se consegue fazer com orçamento visivelmente limitado, 3 atores, uma unica ambientação e quase zero de iluminação. O porém é q a simplicidade do roteiro logo esgota as possibilidades, que uma hora se tornam repetitivas. Ah, a maquiagem do vampiro tb deixa a desejar. Ainda assim, vale uma visita. 8/10

 

from-the-dark-blu-ray.jpg

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