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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Boa Noite, Mamãe! (Goodnight Mommy) - Filme 2022

 

  Estrelado por Naomi Watts (com mais um remake de terror no currículo) e Cameron Croveti (de THE BOYS) este remake do desconfortável filme homônimo austriáco de 2014 é uma obra para aqueles que enchem a boca pra descascar remake usar de exemplo. É basicamente uma versão pasteurizada e mais didática da obra original, da qual nem sou tão fã, mas ela deixava a sua marca. Esse aqui é só um Supercine esquecível mesmo.

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On 9/25/2022 at 7:37 PM, Big One said:

Eu achei algumas partes arrastadas. 

 

 Também achei, e é esse o motivo de não acha-lo a coca toda que muitos pintam. Mas o saldo  ainda é positivo.

 

Il demonio (1963) - IMDb

 

O DEMÔNIO é uma curiosa produção italiana sessentista, que conta a história de uma moça obcecada por um homem, que para tê-lo de volta, decide recorrer ao satanismo. Trata-se de um drama psicológico de horror, que mistura elementos de Folk Horror com filmes de exorcismo. O mais interessante do longa é que ele nos deixa na dúvida se a mulher estaria sendo influênciada pelo cramunhão, ou se ela é só doida mesmo. Tem seus defeitos, mas vale a conferida.

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Visto UM CLÁSSICO FILME DE TERROR

 

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  UM CLÁSSICO FILME DE TERROR é uma produção italiana da Netflix, que mistura uma série de referências a clássicos e cults do gênero, como QUADRILHA DE SÁDICOS, EVIL DEAD e O HOMEM DE PALHA para construir uma narrativa metalinguística em torno do horror Folk. o roteiro tem boas idéias, ao se mostrar muito menos formulaíco do que parecia em primeira instância, encontrando espaço até para costurar algumas críticas mordazes sobre hegemonia do cinema hollywoodiano e o apelo da violência, mas parece faltar ritmo a obra para torna-la verdadeiramente engajante. Dá pra assistir de boa, mas podia ter tido mais um pouco de carisma.

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On 9/26/2022 at 2:14 PM, Jailcante said:

O original vi recentemente (tem dobrado no youtoba), achei o final cruel demais. Só isso me marcou. O remake acho que deve ter suavizado muita coisa então nem sei se vou ver...

Remake ianque de filme de terror europeu já nem assisto. Diabético passa mal... Comecei a assistir o de Martyrs e Cabin Fever, parei na primeira meia hora..

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Sorria (Smile, Dir.:  Pareker Finn, 2022) 2/4

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Até achei melhor do que estava achando que seria. O problema inicial pra mim, é que no 'Verdade ou Desafio' (2018), já tinha essa imagem do monstro sorrindo pra vítima e achei isso meio tosco, aqui é esse mesmo  tema do bicho ficar sorrindo pra vítima e não achei um efeito muito bom (e também depende da pessoa que tá sorrindo umas conseguem ficar bizarras, outras ficam mais cômicas mesmo). Mas o filme tecnicamente é muito bom, bem trabalhado, e o começo até o meio passa mesmo uma sensação ruim, já que a protagonista fica mesmo perturbada com a maldição que recebeu e é nítido ver ela se deteriorando não só fisicamente mas socialmente. Problema é o final que anda, anda e não chega a lugar nenhum. E apela pra sustos fáceis e soluções ruins. Mas dá pra curti num sábado chuvoso se não esperar muita coisa.

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Speak No Evil é um foderoso, desconfortável e agoniante thriller de terror dinamarquês que a principio parece um embate de choque de culturas, mas o longa nórdico vai além. É daqueles filmes que constroi a tensao aos poucos, te deixa remoendo e te leva a beira dum precipício e você ainda pensa nele depois que os créditos passam pela tela. Ótimas interpretacoes de todo elenco, principalmente do elenco mirim. É um filme que só encontro paralelo com o Funny Games original ou o ótimo espanhol Secuestrados. Grata surpresa da semana. 9,5-10

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Uncle Peckerhead é um divertido terrir indie que fala no fundo sobre amizade e dá gosto de ver. Simples até o sabugo da unha, imagina um Hermes e Renato com Quase Famosos, pois fala de um roadie zumbi (ou demônio, sei lá, nao sei ainda o que era aquele bicho🤣) junto na turnê de uma banda de rock punk. É um indie com poucos recursos porem muito divertido, onde tudo se deve ao carisma dos atores desconhecidos, que parecem estar interpretando eles mesmos. É um pequeno filme, porém bem eficiente e com ótima trilha sonora. So achei que o desfecho destoa negativamente pro resto que construiu, nao precisava terminar assim. 8.5-10

Uncle Peckerhead (2020) - IMDb

 

 

O trailer ja anunciava esta tragédia, mas ainda assim resolvi conferir o terrir The Munsters pois sou fã do seriado, na vã esperança de que algo prestasse pelo menos. Caí do cavalo. O filme é uma merda! Zombie nao entende de comédia e faz humor anacrônico ruim e sem graça, tipo uma câmera digital com flash dos anos 50 (!?) Antes tivesse seguido a pegada ingênua do seriado ou contratado um escritor que manja de comédia, mas não.. o ego do diretor falou mais alto e entregou esta bosta filmada.. Roteiro ruim, versoes desagradáveis dos personagens e pior, duas horas desperdiçadas nisto. Meia hora a menos reduziria o martirio. Agora sei porque a Universal vendeu o filme pra Netflix. Pra nao jogar só pedrada, a única coisa que se salva são cameos de veteranos do horror aqui e ali, incluindo a Elvira e os moleques (hoje adultos) do seriado original. Só. 4-10

The Munsters - Filme 2022 - AdoroCinema

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Meio off:

Sigo uns fãs de filmes de terror dos EUA no twitter e esse povo fala de Haloween O ANO TODO! Sim, a data, não a série de filmes. Imagina alguém falando de Natal o ano todo? Ou da pascoa? Ou sei lá do dia dos Namorados? É esse povo com Halloween. Amanhã já é outubro, só quero ver o cu em chamas desse pessoal no twitter,  por ser o mês de Halloween. Quando não é mês do Halloween já é  aquele desespero, então a partir de amanhã vai ser metralhadora de mensagens sobre a data... Só quero ver.

Isso não é uma reclamação em si, só estou comentando mesmo.

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On 9/29/2022 at 11:20 AM, Jailcante said:

Sorria (Smile, Dir.:  Pareker Finn, 2022) 2/4

Até achei melhor do que estava achando que seria. O problema inicial pra mim, é que no 'Verdade ou Desafio' (2018), já tinha essa imagem do monstro sorrindo pra vítima e achei isso meio tosco, aqui é esse mesmo  tema do bicho ficar sorrindo pra vítima e não achei um efeito muito bom (e também depende da pessoa que tá sorrindo umas conseguem ficar bizarras, outras ficam mais cômicas mesmo). Mas o filme tecnicamente é muito bom, bem trabalhado, e o começo até o meio passa mesmo uma sensação ruim, já que a protagonista fica mesmo perturbada com a maldição que recebeu e é nítido ver ela se deteriorando não só fisicamente mas socialmente. Problema é o final que anda, anda e não chega a lugar nenhum. E apela pra sustos fáceis e soluções ruins. Mas dá pra curti num sábado chuvoso se não esperar muita coisa.

Nossa, eu ja achei bem fraquinho. Assisti ontem que disponibilizara na web... Esperava bem mais diante da campanha publicitaria que fizeram. Muito mistério e enrolacao e pouco gore. Se falar que nao precisava de duas horas pra td isso. Final broxa previsivel apesar da boa mitologia estabelecida. Depois escrevo mais sobre..🤣

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Visto O TELEFONE DO SR. HARRIGAN

 

O Telefone do Sr. Harrigan - Filme 2022 - AdoroCinema

 

  Na trama, Craig (Jaeden Martell) é um adolescente que desde criança trabalha lendo para o Sr. Harrigan (Donald Sutherland), um milionário que vive em sua pequena cidade. Os dois tornam-se grandes amigos e muitas vezes se comunicam através de um Iphone que o jovem deu para Harrigan. Mas quando o velho morre e é enterrado junto com o aparelho, Craig começaa receber sinistras mensagens de texto de seu amigo morto.

  Escrito e dirigido por John Lee Hancock (que tem no currículo o bom filme de gangster ESTRADA SEM LEI), a partir de um conto de Stephen King, O TELEFONE DO SR. HARRIGAN é um drama de amadurecimento cujos elementos sobrenaturais de terror surgem quase como um pano de fundo. O filme gasta a maior parte de sua duração estabelecendo a relação entre o protagonista e o personagem título, trabalhando de forma interessante como as barreiras geracionais entre o idoso e o adolescente vão sendo derrubadas por suas afinidades, especialmente no que diz respeito a literatura. Muito da efetividade desses trechos se deve a boa química de cena de seus atores. Martell (de volta as adaptações de King após IT lança-lo ao estrelato) constrói bem a jornada de amadurecimento de Craig nos diferentes momentos do filme, enquanto o veterano Donald Sutherland concede uma altivez digna de nota para o Sr. Harrigan,ao mesmo tempo em que deixa evidente a existência de uma aura sinistra em torno do velho.

 Entretanto, a partir do momento em que o Sr. Harrigan morre e o filme entra na parte sobrenatural de fato, ele se perde bastante. Há uma discussão muito boa sobre o luto e a nossa dependência dos aparelhos celulares nos dias de hoje, mas ela acaba sendo meio jogada. Falta tempo para que a investigação de Craig sobre os possíveis eventos sobrenaturais que está passando e a culpa que sente por certa mortes que comçam a acontecer realmente ressoem com o público, levando a uma conclusão que parece apressada e anti climática. No fim, O TELEFONE DO SR. HARRIGAN é um filme que até tem os seus momentos, mas que falha em articular o gênero com os temas que quer discutir.

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Smile é um razoável terror que é uo típico “filme de maldição”, tipo O Chamado ou Corrente do Mal. Ele até engrena uma mitologia bacana e sua interprete principal manda bem, mostrando que herdou talento do paizão,  Kevin Bacon. Só que falta alguma coisa a mais que torne este filme memorável pois tudo soa genérico demais. Quicá o filme impressione a nova geração, mas pra quem ta calejado do gênero vai reverberar outras produções melhores. Outra, muita enrolarão pros finalmentes e duração excessiva sem necessidade. Depois soube que é fruto de um curta (que não assisti) onde a duração ajuda muito. Resumindo, o marketing do filme é melhor que o seu produto. 8-10

Smile

 


My Best Friend's Exorcism é um terrorzinho teen razoável que me ganhou já logo de cara pela pegada oitentista e pela bacanuda trilha sonora de época. Mas depois conforme se desenrola vai se tornando infantil e enfadonho até o sabugo da unha, apesar do empenho do desconhecido elenco. Só depois me liguei que é baseado numa série de livros juvenis. Aff..se soubesse disso provavelmente teria passado longe. Mas paciência, vale pela lição aprendida deste passatempo inofensivo da vez, que se resume a traçar paralelos entre as mudanças da adolescência com possessão demoníaca, coisa que já foi feita de forma mais divertida pelo ,-Michael J Fox em Teen Wolf. 7,5-10

News] Trailer and Poster for MY BEST FRIEND'S EXORCISM


 

Sissy é um efetivo indie que mistura de slasher, comédia negra e cultura influencer, cujo ponto forte são as interpretações, principalmente a da influencer maluquinha psico da vez. Sem falar nos efeitos práticos de gore, muito bem colocados. A trilha sonora clássica é muito bem colocada, dando frescor ao longa que parece ser um conto moral com uma bela reviravolta da personagem título. O roteiro é bem pautado e chega a ser original na sua forte critica a toxicidade das redes sociais e ao bullying virtual. Esta foi uma das gratas surpresas desta semana. 9-10

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Bodies, Bodies , Bodies é outro divertido slasher satírico que sabe se adaptar a nova geração, no caso á da era Tik Tok. Incrivel que este e o filme de cima soubera dar frescor ao gênero adaptando seus plots  as novas tendências da internet, soando mais proximas que o slasher convencional. Aqui o temos que descobrir que é o assassino num grupo de jovens presos num casarão durante uma tempestade, algo tipo Pânico. O roteiro aqui engana bem e sabe jogar falsamente com expectativas. As interpretações estão todas bacanas mas a cereja do bolo é a hilária reviravolta final, que eleva um ponto á minha nota. 9-10

Bodies Bodies Bodies”: terror slasher ganha novo pôster – Offstage

 

 

Hellraiser é um razoável reboot do clássico filme de 87 que ja mostra a que veio numa boa sequencia inicial. Olha, esperava algo light as este aqui vem tão violento e entupido de sangue quanto o original, ponto positivo. No entanto, este longa não chega na profundidade da temática que arrolava o original (pelo menos os dois primeiros). Aqui tudo se resume á correria dos personagens principais em fugir dos cenobitas dentro de uma mansao. Ah, sim.. os cenobitas... aqui eles ganham mais tempo de tela, andam pelados, sao lacrativos (são mulheres, tem a negra, asiática, etc) e alguns correm feito zumbis velocistas atrás dos heróis🤔. Os cenobitas são mais atraentes que ameacadores e a nova Pinhead não chega aos pés do Doug Bradley. Achei bem estranho isso da mitologia da franquia. Resumindo: o filme agrada bastante como slasher sobrenatural por ser bem violento, mas desaponta como representante digno da franquia pois é  esquecível. Bem, pelo menos consegue ser melhor que o terceiro filme em diante da franquia... 7,5-10

Hellraiser recebe novo trailer aterrorizante com Cenobitas malignos

 

 

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Deadstream é um divertido terrir que sabe dosar humor, sustos e crítica social, aqui neste caso vai pros youtubers gananciosos. Aqui acompanhamos um youtuber estilo Jakass passando a noite numa casa assombrada, e claro que dá merda. E tudo isso sendo jogado numa live na internet, assim como no recente Dashcam, so que aqui o tom é menos sério e mais comédia satírica. Incrivel como o surrado foundfootage agora se adaptou as novas tendências da internet e o resultado ta mais que satisfatório. O filme comeca devagar mas depois de meia hora se torna tão frenético, tipo um Evil Dead 2 em primeira pessoa. O legal, além dos efeitos práticos, é a dinâmica do protagonista com seus seguidores, dando palpites do que ele deve fazer quando o bicho pega. Sim, o filme se prolonga as vezes sem necessidade, fora seu protagonista que as vezes beira canastrice, mas no geral o saldo é bem positivo. Não é um filme clássico, longe disso..mas diverte que é uma beleza. Destaque pra cena onde ele coloca uma GoPro na amiga possuida😂. 9-10

Deadstream (2022) ⋆ DarKMovies

 

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Morte, Morte, Morte (Bodies Bodies Bodies, Dir.: Halina Reijn, 2022) 3/4

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Esse filme é complicado porque ele começa como um whodonit agradável  com um grupo de jovens numa mansão que resolvem brincar de Morte Morte Morte e aí nesse jogo um deles é sorteado pra ser o "assassino" que 'mata' alguém, quando o corpo é  encontrado os sobreviventes tentam descobrir quem é o assassino, só que em determinado momento um morto real surge e aí o desespero dos restantes que vão tentar descobrir o assassino verdadeiro. Um problema que surgiu no filme é que descobri que as personagens são chatas pracaraí e aí em determinado momento já deixei de me importar de saber quem é o assassino. E tudo piora porque as sobreviventes resolvem fazer uma DR chata e longa! Aí veio o desejo de o assassino sair da tela e vir me matar porque já estava desisitindo de tudo. Mas tudo se salva com uma revelação final genial e perfeita pra essa história. Essa revelação fez tudo ter válido a pena. Obrigado.

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5 hours ago, Jailcante said:

Morte, Morte, Morte (Bodies Bodies Bodies, Dir.: Halina Reijn, 2022) 3/4

Esse filme é complicado porque ele começa como um whodonit agradável  com um grupo de jovens numa mansão que resolvem brincar de Morte Morte Morte e aí nesse jogo um deles é sorteado pra ser o "assassino" que 'mata' alguém, quando o corpo é  encontrado os sobreviventes tentam descobrir quem é o assassino, só que em determinado momento um morto real surge e aí o desespero dos restantes que vão tentar descobrir o assassino verdadeiro. Um problema que surgiu no filme é que descobri que as personagens são chatas pracaraí e aí em determinado momento já deixei de me importar de saber quem é o assassino. E tudo piora porque as sobreviventes resolvem fazer uma DR chata e longa! Aí veio o desejo de o assassino sair da tela e vir me matar porque já estava desisitindo de tudo. Mas tudo se salva com uma revelação final genial e perfeita pra essa história. Essa revelação fez tudo ter válido a pena. Obrigado.

Esse filme realmente vale pela reviravolta hilária, que elevou a nota dele pelo menos pra mim. Jail, assista tambem o slasher Sissy e diz o que achou.

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Piggy é um bacanudo conto moral em forma de filme de amadurescimento e denuncia social da crueldade do bullying. Mix de Carrie e Massacre da Serra Elétrica, este filme espanhol  só rola pelo enorme talento de sua rechonchuda protagonista, que vive sendo ridicularizada num cafundó rural até que toma simpatia por um serial killer que vai matando seus bullies. Mas chega uma hora que vai ter de tomar partido, denunciá-lo ou ser seu cúmplice? O filme é praticamente a continuação do famoso curta que lhe deu origem (com a mesma protagonista até) e raro caso onde o resultado quase supera o curta. Digo quase porque o filme tem seus defeitos: o psico era mais assustador no curta e tem momentos onde o longa enche muita linguica sem necessidade. Ainda assim vale muito a bizoiada. 9-10

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Grimcutty é um terrorzinho teen bem fraco que tenta emplacar um “Freddy Krueger da internet” e falha copiosamente nisso. Pior que é até bem intencionado na sua mensagem dos malefícios da vida online e redes sociais em excesso. O que pega é que ele esfrega a precariedade do orçamento em cada frame, desde o roteiro porco, atuações medíocres e o pior, a criatura é muito mal feita! Parece o Gru, de Meu Malvado Favorito!😂 Aqui o filme recebeu o ridiculo nome de O Meme do Mal, pegando vácuo com atraso daquele desafio internético do Momo, Baleia Azul, etc.. Procure outra coisa pra assistir no Halloween.. 5-10

Image gallery for Grimcutty - FilmAffinity

 

 

Old People é um terror dramático alemão cuja mensagem consegue ter mais forca que o próprio filme. Vai vendo, do nada todos os velhos e idosos do mundo atacam os jovens de todas as formas sangrentas possíveis. Sim, é o típico filme de zumbi so que com assassinos de terceira idade!!! Holocausto geriátrico!😂 Bem feitinho, atuado razoevelmente e com mortes bacanas, so desgostei do dramalhão desnecessário com crianças! A mensagem de descaso com a terceira idade nos dias atuais é mais que palpável, além de deixar bem evidente a xenofobia sendo filme alemão. Assisti na Netflix pelo titulo de Lar dos Esquecidos. 8-10

Old People - film 2022 - AlloCiné

 

 

Devil´s Workshop é um razoável terror intimista feito com pouco, apenas dois bons atores e praticamente num único ambiente, o interior de uma casa. Aqui um ator desepregado faz oficina de artes com uma demónologa pra poder garfar uma vaga numa produção de terror B. O forte aqui são os diálogos e não o terror, fora a metalinguagem com o proprio gênero, embora a tensão seja palpável e todo longa. A fotografia é legal e a duração enxuta ajudam bastante, embora tenha achado o desfecho bem previsível e frouxo pro restante daquilo que construiu. 8-10

Devil's Workshop (2022) - IMDb

 

 

Significant Other é um razoável thriller scyfy que comeca muito bem estabelecendo um mistério que te prende á tela. O ruim mesmo é que esse mistério é resolvido (ou melhor, explicado) já na metade, fazendo o filme como u todo perder toda o forca que o movia ate então. Depois começa uma correria típica de slasher barato que não sai do lugar, uma pena. Te boas atuações, especialmente a Maika Monroe que já tinha dado show no bacanudo Watcher e lindas paisagens de cartão postal. Outra, tem efeitos especiais fraquíssimos prum file de gênero. Resumindo, tem filmes de invasão terráquea minimalista bem melhores. Prontofalei! 8-10

Significant Other (2022) Poster #1 - Trailer Addict

 

 

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 Visto HALLOWEEN ENDS

 

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Na trama, quatro anos se passaram desde que Michael Myers desapareceu após promover um novo massacre. Resolvida a deixar o passado para trás, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) tenta reconstruir a sua vida, enquanto escreve as suas memórias, mas quando a sua neta Allison (Andi Matichak) se envolve com Corey (Rohan Campbell), um jovem de passado sombrio, uma cadeia de eventos colocara Laurie e Michael frente a frente uma ultima vez.

  Quando assumiu a franquia "Halloween" em 2018 com um filme que propunha um soft reboot na série, se colocando como uma sequência direta do HALLOWEEN de John Carpenter, o diretor David Gordon Green conseguiu tornar a franquia relevante de uma forma que ela talvez não fosse desde os anos 80, agradando público e crítica com um longa reverente ao clássico, e tematicamente ambicioso para os padrões da cinessérie, ainda que seguisse os seus moldes básicos de perto. Logo, duas sequências foram anunciadas, prometendo uma trilogia. HALLOWEEN KILLS lançado em 2021, apresentou uma continuação mais violenta, também tematicamente ambiciosa, e que se arriscava mais que o filme anterior ao tensionar o universo da série, questionando o seu coração dramático (a rivalidade Michael/Laurie) em um filme bem mais divisivo. Pessoalmente, não morri de amores por nenhum dos dois "Halloween" anteriores de Green, então reconheço que fui com as expectativas baixas para esse filme, sendo positivamente surpreendido pelo desfecho da visão do diretor para a saga de Michael Myers, sendo talvez o exemplar da trilogia que mais me agradou.

  Eu vou começar pelo negativo, e dizer que embora o filme funcione bem pra mim isoladamente, quando posto no contexto de trilogia, o filme falha em se comunicar com os dois exemplares anteriores escritos (e dirigidos) pelo mesmo diretor. É como se em cada filme, Green e sua equipe tivessem pensado em uma perspectiva diferente de explorar Michael, e a sua dinâmica com Laurie, e essas perspectivas não se comunicam nos três filmes. A trilha sonora do Carpenter surge aqui também mais apagada do que nos filmes anteriores; e a direção de Green, embora ainda muito competente, carece de alguns momentos mais criativos que se destacaram em suas investidas anteriores, tanto em termos de suspensão de suspense quanto em termos da exploração do Gore típica do Slasher movie.

 Mas olhando para HALLOWEEN ENDS isoladamente e como parte do legado da franquia, ele possui algumas idéias muito interessantes sobre a natureza infecciosa e destrutiva do mal que pode consumir a todos nós se assim o permitirmos, ao qual nem mesmo o indestrutível Michael Myers esta ímune. Eu gosto que o filme leve o seu tempo para construir essas idéias, permitindo-se adotar uma abordagem, veja so, intimista, um termo que eu nunca pensei que ia usar pra falar de um filme da franquia "Halloween". Além disso, Green entende a força que a Laurie Strode de Jamie Lee Curtis possui, e é mais do que justo que HALLOWEEN ENDS seja um filme sobre o seu entendimento da natureza do mal, e mais do que nenhum outro, reforça por que afinal, ela é a nemêsis de Michael Myers (e o confronto final deles realmente vale a pena e é cheio de intensidade).

 Claro, o roteiro de Green perde algumas chances de tornar a sua reflexão sobre a natureza e origem turva do mal realmente instigante ao se entregar a alguns clichês desnecessários, parecendo ignorar os pontos simples das referências que  claramente adota (como o HALLOWEEN original, CHRISTINE: O CARRO ASSASSINO e HENRY: RETRATO DE UM ASSASSINO). Além disso, quando o filme abandona o seu ritmo mais lento, pra acelerar a narrativa, a montagem (ou o roteiro, não sei dizer) faz uma opção de dividir a ação em blocos que pessoalmene não me agrada muito. Ainda assim, com todos os seus problemas, HALLOWEEN ENDS é um filme que encerra a saga de Michael Myers (pelo menos por agora) de forma digna, se recusando a simplesmente seguir a fórmula básica da franquia, mas ainda mantendo o seu espírito, o que é digno de nota. 

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Old Man é um bom thriller psicológico feito unicamente por dois bons atores, e especial o sempre ótimo Stephen Lang. Feito num único ambiente (o interior de uma cabana) o filme te prende pela tensão sempre constante e os ótimos diálogos do roteiro, que é bem simples até. A pegadinha final é legal, embora a tenha sido vista á exaustao noutros filmes do gênero. Um pequeno grande filme que, a despeito de sua limitações, parece prequel informal de primeiro Homem das Sombras. 8.5-10

Old Man - Filme 2022

 

 

The Accursed é um filme genérico de possessão que dá pro gasto dentro de suas muitas limitações. É daquelas produções cujo trailer é melhor que o produto final e se sustenta unicamente pela boa cena da mao diabólica saindo da boca, mostrada ate no pôster, e feita com bons efeitos técnicos, algo raro hoje em dia. Mas é só isso também.  O roteiro lembra um pouco o espanhol  (e bem melhor) La Abuela, so que com dois rostos conhecido, as sumidas Mena Suvari e a Meg Foster. 7.5-10

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Psycho Goreman é um divertido filme B que homenageia a trasheira do terrir oitentista. Imagina um mix de Marvel, Troma e Power Rangers..! Ou Vingador Tóxico encontra Goonies!! É isso!!  É um filme com nicho específico, claro. O roteiro é simples porém empolgante e o filme é um festival de sangrentos efeitos práticos, coisa rara hoje e dia. Das interpretações a garotinha Nita-Josee Hanna, que rouba todas as cenas pois é uma forca da natureza em carisma e empoderaento, tal qual a Daphne Keen, de Logan. Acho que o baixo orçamento as vezes depõe contra, mas é seu charme, principalmente nos figurinos e desenho de produção dos aliens. 9-10

PG: Psycho Goreman (Crítica)


 

V/H/S/99  é uma boa antologia de cinco contos de terror, que pelo menos consegue ser melhor que as ultimas que tive o azar de prestigiar, mas ainda assim inferior a V/H/S  1 e 2. A estética de virada do milênio é ate nostálgica e o plot dos curtas é sempre o mesmo: aqui se faz, aqui se paga... com muito gore! Pelo menos os curtas conseguem ter equilíbrio de qualidade. O primeiro das roqueiras demônias é o mais fraco ; o segundo, da caloura enterrada viva é bem tenso ; o terceiro, da gincana sangrenta remete, ao torture porn; o quarto, dos moleques fazendo pegadinha com a pessoa errada lembra uma versão terror de American Pie ; e o ultimo é o mais engraçado e frenético, pois é uma possessão demoníaca do ponto de vista do encapetado, com direito a uma hilária visitinha ao inferno. 8.5-10

Pôster do filme V/H/S 99 - Foto 1 de 2 - AdoroCinema

 
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 Visto PEARL

 

Pearl (2022 film) - Wikipedia

 

  Na trama, situada em 1918, Pearl (Mia Goth) é uma jovem que vive com os pais em uma isolada fazenda no Texas, enquanto o seu marido luta na I Guerra Mundial. Sentindo-se presa por ter que cuidar do pai catatônico (Matthew Sunderland) sob a vigilância severa de sua mãe Ruth. Pearl sonha em se tornar uma estrela de cinema para fugir da vida que leva, mas esse sonho se torna uma obsessão morta, que ira expor os impulsos mais sombrios da jovem.

 No começo desse ano, X, de Ty West, um Slasher produzido pela popular produtora A24 chamou a atenção por apresentar uma direção elegante de West em um filme que brincava com o moralismo que sempre cercou o gênero, ao mesmo tempo em que trazia um elenco de personagens surpreendentemente carismáticos, encabeçado por Mia Goth. Goth vem chamando a atenção no gênero terror nos ultimos anos com pequenas, mas significativas participações em filmes como A CURA e o remake de SUSPIRIA, mas cravou de vez o seu nome entre as musas do terror recente com X, onde viveu tanto a Final Girl Maxine, quanto a vilã Pearl, sob pesada maquiagem.

Mas para a surpresa de todos, mal X foi lançado, e West já anunciou que um prequel voltado para a vilã do primeiro filme não só estava em produção, mas chegaria aos cinemas no mesmo ano. Isso surpreendeu a todos, afinal havia mesmo a necessidade de um prequel? E mais importante, um filme produzido em tão pouco tempo manteria a qualidade do filme anterior? Pois bem, após conferir PEARL, posso dizer ueo filme é tão bom quanto o original, e melhor ainda, segue por um caminho totalmente diferente, ao abandonar o fator Slasher ara se afiliar mais fortemente ao thriller psicológico.

 Ty West retorna a direção e ao roteiro, dividindo a autoria do texto com a própria Mia Goth, que tambem é uma das produtoras do filme. Ao situar o filme em 1918, durante a pandemia da Gripe Espanhola, o roteiro de West e Goth se comunica fortemente com ansiedades que sao muito familiares a nós, devido a recente pandemia do Covid-19, como o medo de adoecer, e a pressão do isolamento. Desde o começo do filme, fica bastante claro que a personagem-título não bate muito bem, mas é obvio que a convivência forçada com o pai enfermo, e a mãe hostil não estão ajudando a sua saúde mental. Além disso, é curioso como o filme lida com a questão da repreensão sexual da personagem; além do fascinio pelo mundo dos espetáculos, ambos temas presentes em X, mas que são reposicionados de modo a ganhar outros significados bem interessantes em PEARL.

 Se esteticamente, X homenageava o cinema independente setentista, especialmente o clássico O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA, PEARL por sua vez é uma grande homenagem aos primórdios de Hollywood, com uma montagem cheia de transições em wipes bastante característica da época. E ainda que o filme se utilize em sua maior parte da mesma fazenda que serve de cenário de X, a direção de fotografia de PEARL dá uma outra vida ao ambiente, emulando os primórdios do Technicolor onde o céu é muito azul, e as plantações são muito verdes. Em termos de grafismo, embora ainda tenha as suas passagens violentas, está muito menos interessado no Gore do que seu antecessor. A direção de West aqui também soa mais sutil, sem tantos floreios quanto no filme anterior, e parece haver um motivo pra isso. Esse é o filme de Mia Goth.

A jovem atriz constrói Pearl como uma jovem claramnte psicótica, mas que pelo menos na metade inicial do filme, claramente tenta abafar a sua própria insanidade. Ainda que claramente esteja se divertindo no papel, seja em suas fantasias de estrelato, e especialmente quando Pearl dá vazão aos seus impulsos mais sádicos, Goth também parece compreender bem as neuroses e conflitos internos da personagem, conhecendo-a de cima a baixo. Ao viver a personagem quase sempre encolhida e com uma voz que beira o infantil, a atriz torna a sua vilã absolutamente imprevisível, pois ela pode ir de zero a cem rapidamente, em crescentes de raiva e desconfiança absolutamente desconfortáveis Os minutos finais, em que Pearl faz um enorme discurso onde enfim parece compreender quem é de uma intensidade digna de aplausos, onde West claramente confiando na força de sua protagonista, deixa a câmera estatíca nela, deixando-a trabalhar.

 Diferente de muitos Prequels de vilões, PEARL é um flme que realmente aprofunda a sua protagonista, de modo a agregar a experiência do primeiro filme, mas sem cair no erro de tentar explicar demais a maldade. Com uma atuação matadora de Mia Goth, e uma direção elegante (ainda que discreta) de Ty West, PEARL é um thriller psicológico enervante, que referencia a fonte (no caso X), mas sem medo de seguir o próprio caminho. Bem curioso pra ver o que Ty West e Mia Goth irão nos entregar no já anunciado MAXXINE, que fecha essa trilogia.

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Visto AS ESPOSAS DE STEPFORD

 

As Esposas de Stepford - Filme 1975 - AdoroCinema

 

  Na trama, Joanna Eberhart (Katharine Ross) muda-se com o marido (Peter Masterson) e duas filhas pequenas para a pequena cidade de Stepford . Logo, Joanna passa a estranhar o comportamento da maioria das mulheres da cidade, todas donas de casa devotas, com comportamento docil e submissas aos seus maridos. inicialmente, a mullher vê isso apenas como a cultura local, mas depois de uma série de eventos estranhos, passa a desconfiar que existe algo mais sinistro por trás disso.

  Em tempos de NÃO SE PREOCUPE, QUERIDA, resolvi conferir uma das maiores influências ao fofoquento longa metragem de Olivia Wilde, e um dos mais célebres thrilles de terror feminista do cinema hollywoodiano, AS ESPOSAS DE STEPFORD, de 1975. Dirigido por Bryan Forbes, a partir de um roteiro escrito por William Goldman (responsável pelo roteiro de filmes como MAGIA NEGRA e LOUCA OBSESSÃO), que por sua vez adapta o romance homônimo de Ira Levin, AS ESPOSAS DE STEPFORD é um thriller que ainda que carregue certo aspecto satítico, nunca deixa que a sua constante atmosfera de desconforto desapareça, atmosfera essa que vai se tornando cada vez mais sufocante a medida em que o filme avança.

  A estrutura do filme de Forbes lembra em muitos sentidos o O BEBÊ DE ROSEMARY de Roman Polansky, não por coincidência, ambos os longas são baseados em livros do mesmo autor. Nos dois filmes, temos um casal se mudando para um novo ambiente, onde o marido começa a se envolver com pessoas estranhas, enquanto a esposa se vê mergulhada em um universo de desespero e paranóia ao se vêr no centro de uma conspiração que ela não compreende muito bem. Nesse sentido, o diretor constrói essa atmosfera de paranóia claustrofóbica de forma muito eficiente, seja em sequências mais óbvias, como a reunião da Associação dos Homens que ocorre na casa da protagonista,onde todos ignoram o que ela diz, mas anda assim parecem constantemente observá-las, ou em passagens mais sutis de desconforto, quando como uma das esposas docéis de Stepford parecem começar a dar defeito e repetir uma única frase durante um almoço da comunidade.

AS ESPOSAS DE STEPFORD evidentemente possui um subtexto fortemente feminista e antipatriarcal. Afinal, as esposas do título nada mais são do que objetos para satisfazer as vontades e caprichos de seus maridos, colocando qualquer desejo pessoal em segundo ou terceiro plano. E é interessante também como o filme brinca com o moralismo e a hipocrisia presente no conservadorismo que parece basear Stepford, que em muitos sentidos é um grande cenário fetichista do American Way Life dos anos de 1950. Afinal, ainda no começo do filme, quando Joanna e sua família deixam Nova York, e vêem um homem carregando uma boneca inflavel pela rua, o marido claramente reprova tal situação, ainda que as esposas de Stepford não sejam muito diferentes disso. Além disso, é curioso que a gigantesca maioria dos homens no filme estejam bem longe do padrão de beleza estabelecido quando comparados a suas esposas, sendo velhos (e ou) calvos, gordos e por ai vai, o que acaba sendo uma visão meio simplificada do machismo e da misoginia ao meu ver, mas perdoável pelo contexto da época.

 O trabalho de direção de fotografia de Owen Roizman, responsável pela foto de filmes como REDE DE INTRIGAS e O EXORCISTA é bastante interessante ao trabalharcom um desenho de luz que é bastante homogêneo na maior parte dos cenários de Stepford, enquanto as sequências externas contam com um leve estourar de luz que parece reforçar a natureza artificial da cidade. Não é coincidência portanto que a casa dos Eberhart, e a sede da Associação dos Homens, únicos lugares da cidade onde parece realmente existir libre arbítrio contam com iluminações mais detalhadas e com maiores contrastes.

  Na parte do elenco, Katharine Ross lidera o elenco de forma bastante competente, vivendo Joanna como uma mulher sensível, que pode ser percebido especialmente em sua paixão por fotografia. A atriz consegue construir o arco de sua personagem do estranhamento inicial ao comportamento da cidade, ao desespero paranóico de forma bastante natural e coerente. E em sua pequena participação como Dale Coba, o líder da Associação dos homens, o ator Patrick O' Neal consegue nos entregar um vilão sinistro e carismático, que é mais assustador quando está sendo simpático e afável do que quando está sendo ativamente ameaçador.

 AS ESPOSAS DE STEPFORD é um thriller de terror e conspiração bastante curioso, que trabalha temas como feminismo, misoginia, objetificação, e perda da humanidade diante da opressão social de forma bastante criativa para a época), e tendo influenciado diversas produções que vieram depois, algumas bastante recentes como CORRA, e o citado NÃO SE PREOCUPE, QUERIDA. Contando com uma direção elegante (porém discreta) de Bryan Forbes, e contando com a beleza e o carisma de Katharine Ross a frente do elenconos fazendo torcer pela protagonista, temos aqui uma sátira sombria ao sexismo, que vai se tornando cada vez mais pessimista até chegar ao seu desconfortável desfecho. Vale a pena conhecer.

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