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Lei Anti Fumo


Rob Gordon
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Você é contra ou a favor a lei Anti Fumo?  

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  1. 1. Você é contra ou a favor a lei Anti Fumo?

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1) Sou fumante.

2) Essa lei não me afeta em nada, já que quase nunca vou à bares ou baladas e não fumo em restaurantes.

 

Dito isso, acho a lei problemática. O estado não tem o direito de dizer o que é o melhor pra mim. Simples assim. O lesado acima disse para os fumantes arrumarem um lugar para eles. Eles até fariam isso, se tivessem esta OPÇÃO. E esse é o problema. Como existem baladas abertas e bares com área externa, à pricípio tudo bem. Mas eu acho que o certo seria dar opção ao dono do estabelecimento.

 

E é incrível essa infantilidade de só por não fumar querer que os fumantes se fodam. Para esses bebezinhos, devo lembrar que a bebida coloca MUITO MAIS a vida das outras pessoas em risco. Não se espantem se o estado vier com lei seca também. Aí quero ver esses babacas aqui reclamando.

 

Pimenta no dos outros é refresco, para esse zé povinho sem caráter que habita esse país.

 

Perucatorta2009-08-23 15:29:24

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E é incrível essa infantilidade de só por não fumar querer que os fumantes se fodam. Para esses bebezinhos' date=' devo lembrar que a bebida coloca MUITO MAIS a vida das outras pessoas em risco. Não se espantem se o estado vier com lei seca também. Aí quero ver esses babacas aqui reclamando.

 

[/quote']

 

um erro não justifica o outro.

 

Ninguém está questionando o problema da bebida. Mas ela só incomoda a terceiros de forma indireta.

A ção de beber a cachaça não é prejudicial. Prejudicial é o cachaceiro pegar um carro e sair dirigindo depois.

 

Já o fumo, ele é prejudicial por si só. Basta ficar ao lado do fumante.

Renato2009-08-23 15:38:19

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Eu sou contra a lei. Estabelecimentos comerciais são propriedades privadas e creio que arbitrar sobre a presença ou não de fumantes em locais privados é atribuição exclusiva do dono do lugar e não do estado.

 

minha casa também é estabelecimento privado e nem por isso eu posso plantar maconha aqui.

 

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Toda essa mega campanha' date=' essa megablitz, pelo que eu entendi é porque a saúde gasta muito com doenças pulmonares, causada pelo cigarro.

Hoje vc pode dizer que essa megablitz é só para arrecadar dinheiro, quem sabe daqui um tempo vc ver que foi uma campanha para valer, que essas doenças realmente diminuiram.03

 
[/quote']

 

Sim, as doenças dos não fumantes podem diminuir daqui a um tempo, mas essa mega blitz acho exagerada, pra aparecer ou arecadar grana no começo.

No primeiro dia passou uma matéria que foram trocentos fiscais ali na região da vila madalena e esperaram dar meia noite pra entrar nos barzinhos e tals, um exagero extremo. Que tem que ter blitz, fiscalização, tem que ter, senão ninguem cumpre a lei, mas da maneira que fizeram foi exagero, pode ate ser estrategia pra divulgar mais, não sei.

 
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A analogia não procede. O uso de maconha é proibido por lei em qualquer lugar' date='  o uso do cigarro não. 

 

[/quote']

Acho que o que o Renato quis dizer é que o fato do estabelecimento ser seu não te dá direitos infinitos sobre ele e que o Estado pode interferir sim, se for pelo bem social.

 

 

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A analogia não procede. O uso de maconha é proibido por lei em qualquer lugar' date='  o uso do cigarro não. 

 

[/quote']

Então só é certo proibir algo em todos os lugares, ou permitir em todos os lugares? 09

 

Cerveja é liberada em bares. Sendo assim, a cerveja deve ser liberada também para a merenda escolar.

 

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um erro não justifica o outro.

Ninguém está questionando o problema da bebida. Mas ela só incomoda a terceiros de forma indireta.
A ção de beber a cachaça não é prejudicial. Prejudicial é o cachaceiro pegar um carro e sair dirigindo depois.

Já o fumo' date=' ele é prejudicial por si só. Basta ficar ao lado do fumante.
[/quote']

 

A é? e a solução? lição de moral nos fumantes? deixa-los em quarentena, até se livrarem do vicio, como se fosse um banco de leprosos? pelo que estou vendo muitos dos usuários querem justamente isso aqui...
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1) Sou fumante.

2) Essa lei não me afeta em nada' date=' já que quase nunca vou à bares ou baladas e não fumo em restaurantes.

 

Dito isso, acho a lei problemática. O estado não tem o direito de dizer o que é o melhor pra mim. Simples assim. O lesado acima disse para os fumantes arrumarem um lugar para eles. Eles até fariam isso, se tivessem esta OPÇÃO. E esse é o problema. Como existem baladas abertas e bares com área externa, à pricípio tudo bem. Mas eu acho que o certo seria dar opção ao dono do estabelecimento.

 

E é incrível essa infantilidade de só por não fumar querer que os fumantes se fodam. Para esses bebezinhos, devo lembrar que a bebida coloca MUITO MAIS a vida das outras pessoas em risco. Não se espantem se o estado vier com lei seca também. Aí quero ver esses babacas aqui reclamando.

 

Pimenta no dos outros é refresco, para esse zé povinho sem caráter que habita esse país.

 

[/quote']

Dois detalhes:

 

A) Se as leis tivessem caráter individual, elas jamais existiriam. Logo, se você não concorda com algo que é socialmente desejado, você pode encarar isso como uma decisão do estado que lhe é imposta.

 

B) Concordo com você que a bebida coloca muito mais a vida das pessoas em risco. Mas já seria um brutal avanço social a medida. A bebida é um outro problema gravíssimo e também deve ser tratada. Isso não justifica não tomar atitude quanto ao cigarro. Vale dizer que meu problema é com o CIGARRO e não com os FUMANTES. Tenho amigos excepcionais que fumam como chaminés.

 

 

Mr. Scofield2009-08-23 17:32:36

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Acho

que o que o Renato quis dizer é que o fato do estabelecimento ser seu

não te dá direitos infinitos sobre ele e que o Estado pode interferir

sim, se for pelo bem social.[/QUote']

 

Eu não defendi em nenhum momento que um proprietário deve ter direitos infinitos sobre a sua propriedade. Ele pode dispôr de sua propriedade da maneira que quiser dentro dos limites da lei. Se ele estiver plantando maconha em casa está fora dos limites da lei e portanto, nesse caso, o estado pode puní-lo.

 

 

O que está em jogo aqui é até que ponto o estado pode interferir na

maneira como um proprietário dispõem de sua propriedade. A nicotina não

é uma substância proibida por lei. Eu me julgo no direito de fumar dentro da minha casa, e posso extender esse direito, se quiser, a qualquer outra pessoa. Uma vez que se aceite que as pessoas são livres para fumar em suas casas e podem outorgar esse direito a qualquer outra pessoa então a extensão dessa proposição para estabelecimentos comerciais é imediata.

 

O estado nada mais é que um conjunto de burocratas, muitos deles, senão a maioria, incompetentes e mal intencionados. Não vejo como outorgar a essas pessoas o dever de definir o que é "bem social" sem que o estado caminhe, ainda que lentamente, para o totalitarismo. 

 

 

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um erro não justifica o outro.

 

Ninguém está questionando o problema da bebida. Mas ela só incomoda a terceiros de forma indireta.

A ção de beber a cachaça não é prejudicial. Prejudicial é o cachaceiro pegar um carro e sair dirigindo depois.

 

Já o fumo' date=' ele é prejudicial por si só. Basta ficar ao lado do fumante.

[/quote']

 

Aí é que está. Fumar ou beber não é um erro. Concordo em partes com a lei simplesmente porque ela impede que os fumantes prejudiquem os demais. E discordo que não existam bares próprios para fumantes.

 

É, quando sua mãe indiretamente for morta por um motorista bêbado, tu fala isso de novo...

 

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Eu não defendi em nenhum momento que um proprietário deve ter direitos infinitos sobre a sua propriedade. Ele pode dispôr de sua propriedade da maneira que quiser dentro dos limites da lei. Se ele estiver plantando maconha em casa está fora dos limites da lei e portanto, nesse caso, o estado pode puní-lo.

 

[/quote']

 

Parei por aqui. Você mesmo resolveu a questão.

 

E a partir de agora, dentro dos limites da lei, se o cara estiver fumando cigarro dentro do estabelecimento, o Estado deverá intervir.

 

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um erro não justifica o outro.

 

Ninguém está questionando o problema da bebida. Mas ela só incomoda a terceiros de forma indireta.

A ção de beber a cachaça não é prejudicial. Prejudicial é o cachaceiro pegar um carro e sair dirigindo depois.

 

Já o fumo' date=' ele é prejudicial por si só. Basta ficar ao lado do fumante.

[/quote']

 

Aí é que está. Fumar ou beber não é um erro. Concordo em partes com a lei simplesmente porque ela impede que os fumantes prejudiquem os demais. E discordo que não existam bares próprios para fumantes.

 

É, quando sua mãe indiretamente for morta por um motorista bêbado, tu fala isso de novo...

 

ou quando ela for morta diretamente po um câncer de pulmão... tanto faz...

 

A questão é que tanto o cigarro quanto a bebida fazem vítimas.

A diferença é que a mera conduta de fumar já o faz. Já a bebida, não, pois a mera conduta de beber não gera consequências.

 

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Pois é. A questão aqui é discutir justamente se a lei é ou não totalitária. Leia (ou releia) o segundo parágrafo do meu post.

 

cara. O seu argumento é o de um fumante. Não posso condená-lo por pensar assim.

Meu pai fuma pra kcta, eu sei como é.

 

É o típico caso de que alguém sairá perdendo de alguma forma. Não tem jeito. Mas a maioria é de não fumantes, logo, vão beneficiar a maioria...

 

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A) Se as leis tivessem caráter individual, elas jamais existiriam. Logo, se você não concorda com algo que é socialmente desejado, você pode encarar isso como uma decisão do estado que lhe é imposta.

[/quote']

 

Scofa, sempre o mala da moral e bons costumes. Sono de gente assim. Mas vamos lá:

 

Pois é, daqui a pouco o estado vai determinar que tu tem que dar a bunda. Se tu não gostar, azar seu. Gênial isso. Aceitar imposição? Acho que ter esse carguinho de merda de moderador lhe subiu a cabeça mesmo...06

B) Concordo com você que a bebida coloca muito mais a vida das pessoas em risco. Mas já seria um brutal avanço social a medida. A bebida é um outro problema gravíssimo e também deve ser tratada. Isso não justifica não tomar atitude quanto ao cigarro. Vale dizer que meu problema é com o CIGARRO e não com os FUMANTES. Tenho amigos excepcionais que fumam como chaminés.[/quote']

 

A lei é conivente com os bêbados, que matam muito mais diretamente que a criança do Renato acredita. Além disso, não sou contra a bebida. Só questiono os dois pesos e duas medidas. Mas já entendi que tu acha que o dever do estado é esmagar a minoria através de leis. E se até o nosso presidente é chegado numa manguaça, né?

 

E se você é contra o cigarro, eu sou contra os puristas que se poluem dia e noite com essa bosta chamada correção política. Aliás, não sou contra, tenho dó deles.06

 

OBS: Só pra deixar claro novamente. Essa lei não me afeta em absolutamente nada.

 

 

 

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É o típico caso de que alguém sairá perdendo de alguma forma. Não tem jeito. Mas a maioria é de não fumantes' date=' logo, vão beneficiar a maioria...

[/quote']

 

Eu não saio perdendo em nada e acho a lei totalitária. Patético achar que porque você só se importa com você, todos são assim.03

 

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ou quando ela for morta diretamente po um câncer de pulmão... tanto faz...

 

A questão é que tanto o cigarro quanto a bebida fazem vítimas.

A diferença é que a mera conduta de fumar já o faz. Já a bebida' date=' não, pois a mera conduta de beber não gera consequências.

[/quote']

 

Nossa, que pensamento genial. 06

 

 

 

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cara. O seu argumento é o de um fumante. Não posso condená-lo por pensar assim.

Meu pai fuma pra kcta' date=' eu sei como é.

 

É

o típico caso de que alguém sairá perdendo de alguma forma. Não tem

jeito. Mas a maioria é de não fumantes, logo, vão beneficiar a

maioria...[/Quote']

 

Você não respondeu nada do que eu coloquei. E eu não sou fumante. Sou extremamente alérgico à fumaça de cigarro na verdade.

 

É o típico caso de que alguém sairá perdendo de alguma forma. Não tem

jeito. Mas a maioria é de não fumantes' date=' logo, vão beneficiar a

maioria...[/Quote']

 

Se a maioria das pessoas decidir matar todos os judeus o estado deve fazê-lo apenas porque é a vontade da maioria?

 

Moonsorrow2009-08-23 18:12:23

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Acho

que o que o Renato quis dizer é que o fato do estabelecimento ser seu

não te dá direitos infinitos sobre ele e que o Estado pode interferir

sim, se for pelo bem social.[/QUote']

 

Eu não defendi em nenhum momento que um proprietário deve ter direitos infinitos sobre a sua propriedade. Ele pode dispôr de sua propriedade da maneira que quiser dentro dos limites da lei. Se ele estiver plantando maconha em casa está fora dos limites da lei e portanto, nesse caso, o estado pode puní-lo.

 

 

O que está em jogo aqui é até que ponto o estado pode interferir na

maneira como um proprietário dispõem de sua propriedade. A nicotina não

é uma substância proibida por lei. Eu me julgo no direito de fumar dentro da minha casa, e posso extender esse direito, se quiser, a qualquer outra pessoa. Uma vez que se aceite que as pessoas são livres para fumar em suas casas e podem outorgar esse direito a qualquer outra pessoa então a extensão dessa proposição para estabelecimentos comerciais é imediata.

 

O estado nada mais é que um conjunto de burocratas, muitos deles, senão a maioria, incompetentes e mal intencionados. Não vejo como outorgar a essas pessoas o dever de definir o que é "bem social" sem que o estado caminhe, ainda que lentamente, para o totalitarismo. 

 

Se um uso é permitido, não significa que alguma lei não possa regular o tal uso, determinando que não pode ocorrer em todos os lugares, em todos os momentos e por todo mundo. Seu raciocínio não tem sentido. É como o exemplo que eu dei sobre a cerveja. É permitida, mas com certas restrições.

 

Sobre o  caminho para o totalitarismo que você aponta.

Alguém tem que e estabelecer normas e cuidar pra que elas sejam seguidas. Todas as pessoas da sociedade infelizmente não podem se unir numa praça pra decidir diretamente o que fazer. Então elegem representantes. Mas nem sempre eles lidam com a legislação da forma como gostaríamos, tornando necessário que as pessoas sejam organizadas e ativas no sentido de controlar os atos de seus governantes.

 

Vivemos numa sociedade vasta e cheia de interesses em conflito, na qual o Estado é necessário (e pode funcionar melhor do que funciona no Brasil). Sem ele, como você agiria se, por exemplo, um devedor seu não quisesse pagar uma dívida? Iria até ele e tomaria o dinheiro, se você fosse mais forte? E se ele fosse mais forte? Foi pra lidar com problemas assim que o Estado foi criado.

 

E o bem social não é estabelecido de forma particular pelos legisladores. É uma construção coletiva. São os costumes e as idéias sociais que se unem para definir o que é “bem social”, devendo o legislador prestar atenção neles. Vale dizer que costumes e idéias não são justos apenas por serem adotados por uma maioria. O que torna importante uma análise mais profunda para definir o que é justo.

Lucy in the Sky2009-08-23 18:15:38

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Pensei outra coisa' date=' segundo a lógica do Renato, deveriam vender bombas nucleares na venda da esquina. Afinal, só o ato de comprar bombas nucleares não gera consequências...06

[/quote']

 

se levarmos todas as consequências além das normas e passarmos a usar o SE para especular podemos pensar em inúmeras situações.

 

Mas Sapo, pela lógica, comprar a bomba não matria ninguém. É igual comprar a arma. Ter a arma não mata ninguém. O fato de adquirir uma arma não mata ninguém. A conduta de uxar o gatilho é que será condenada...

 

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se levarmos todas as consequências além das normas e passarmos a usar o SE para especular podemos pensar em inúmeras situações.

 

Mas Sapo' date=' pela lógica, comprar a bomba não matria ninguém. É igual comprar a arma. Ter a arma não mata ninguém. O fato de adquirir uma arma não mata ninguém. A conduta de uxar o gatilho é que será condenada...

[/quote']

 

Pois é, os moleques de Columbine que o digam.06

 

E me diga, qual seria o problema de bares e baladas PARA FUMANTES. É só isso que eu defendo. Eu iria nestes tanto quanto vou nos outros. Ou seja, não iria. Mas seria menos totalitaria.

 

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Se um uso é permitido' date=' não significa que

alguma lei não possa regular o tal uso, determinando que não pode

ocorrer em todos os lugares, em todos os momentos e por todo mundo. Seu

raciocínio não tem sentido. É como o exemplo que eu dei sobre a

cerveja. É permitida, mas com certas restrições.[/Quote']

 

Mas já existe uma extensa regulação sobre o uso de cigarro. Não é esse ponto. Você concorda que eu posso fumar livremente em minha casa e posso outorgar a quelaquer um o direito de fazê-lo? Se a resposta for sim então o memso vale para restaurantes, bares e boates que são propriedade particular do mesmo jeito que uma casa.

 

Sobre o  caminho para o totalitarismo que você aponta.

Alguém

tem que e estabelecer normas e cuidar pra que elas sejam seguidas.

Todas as pessoas da sociedade infelizmente não podem se unir numa praça

pra decidir diretamente o que fazer. Então elegem representantes. Mas

nem sempre eles lidam com a legislação da forma como gostaríamos' date='

tornando necessário que as pessoas sejam organizadas e ativas no

sentido de controlar os atos de seus governantes.

 

Vivemos numa

sociedade vasta e cheia de interesses em conflito, na qual o Estado é

necessário (e pode funcionar melhor do que funciona no Brasil). Sem

ele, como você agiria se, por exemplo, um devedor seu não quisesse

pagar uma dívida? Iria até ele e tomaria o dinheiro, se você fosse mais

forte? E se ele fosse mais forte? Foi pra lidar com problemas assim que

o Estado foi criado.

 

E o bem social não é estabelecido de forma

particular pelos legisladores. É uma construção coletiva. São os

costumes e as idéias sociais que se unem para definir o que é “bem

social”, devendo o legislador prestar atenção neles. Vale dizer que

costumes e idéias não são justos apenas por serem adotados por uma

maioria. O que torna importante uma análise mais profunda para definir

o que é justo.[/Quote']

 

Não vou me alongar nessa discussão que não é o cerne do tópico. Na verdade não tenho uma opinião bem formada sobre se o estado deveria ou não existir. O exemplo que você deu da dívida por exemplo é muito fraco para justificar a existência do estado já que tribunais privados são perfeitamente viáveis.

 

Bem social para mim não é algo que se possa definir por consenso ou costume sem que se corra o risco de cairmos no totalitarismo.

 

 

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