Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Se um uso é permitido' date=' não significa que alguma lei não possa regular o tal uso, determinando que não pode ocorrer em todos os lugares, em todos os momentos e por todo mundo. Seu raciocínio não tem sentido. É como o exemplo que eu dei sobre a cerveja. É permitida, mas com certas restrições.[/Quote'] Mas já existe uma extensa regulação sobre o uso de cigarro. Não é esse ponto. Você concorda que eu posso fumar livremente em minha casa e posso outorgar a quelaquer um o direito de fazê-lo? Se a resposta for sim então o memso vale para restaurantes, bares e boates que são propriedade particular do mesmo jeito que uma casa. Não sei se a regulamentação é extensa. Se uma regulamentação não existe e é necessária, então que seja criada. Se precisar ser extensa, então que seja. O bar é propriedade particular, mas é um lugar público, ao contrário de uma casa. Aí está a diferença. Lucy in the Sky2009-08-23 18:52:54 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moonsorrow Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Um bar é público no sentido de que está aberto para que as pessoas o frequentem. Isso não quer dizer que os direitos do proprietário sobre o estabelecimento sejam diferentes daqueles que ele tem sobre sua casa. Não existem "níveis" de propriedade privada, ou pelo menso não deveria haver. Cabe ao dono de um estabelecimento comercial definir se as pessoas ali podem fumar, beber, ou andar sem camisa. Conhecidas as regras as pessoas podem escolher se vão frequentar esse estabelecimento ou não. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted August 23, 2009 Report Share Posted August 23, 2009 Scofa' date=' sempre o mala da moral e bons costumes. Sono de gente assim. Mas vamos lá: Pois é, daqui a pouco o estado vai determinar que tu tem que dar a bunda. Se tu não gostar, azar seu. Gênial isso. Aceitar imposição? Acho que ter esse carguinho de merda de moderador lhe subiu a cabeça mesmo...[/quote'] Kako, você é um cara inteligente, fingir que não conhece direito, sociedade e Estado soou extremamente estúpido só para provocar. Dó de gente assim. A lei é conivente com os bêbados' date=' que matam muito mais diretamente que a criança do Renato acredita. Além disso, não sou contra a bebida. Só questiono os dois pesos e duas medidas. Mas já entendi que tu acha que o dever do estado é esmagar a minoria através de leis. E se até o nosso presidente é chegado numa manguaça, né? E se você é contra o cigarro, eu sou contra os puristas que se poluem dia e noite com essa bosta chamada correção política. Aliás, não sou contra, tenho dó deles. OBS: Só pra deixar claro novamente. Essa lei não me afeta em absolutamente nada. [/quote'] Mais do mesmo blábláblá e revoltinha infantil. Sua primeira questão já foi respondida: o fato da bebida não apresentar o mesmo rigor em termos legislativos não é justificativa para o cigarro não ter uma evolução nesse sentido. A bebida é uma problemática grave e DEVE ser discutida também. Mas chega a ser besta pensar que uma coisa anula outra. Você pode ser contra o que você quiser, eu não me importo. Só para deixar claro de novo: leis não possuem caráter individual. E isso é fato, quer você goste ou não. Quer argumentar contrariamente? leia os posts do Moon.. e quando tiver lido, releia. E mais uma vez... Mr. Scofield2009-08-23 18:59:53 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Um bar é público no sentido de que está aberto paraque as pessoas o frequentem. Isso não quer dizer que os direitos do proprietário sobre o estabelecimento sejam diferentes daqueles que ele tem sobre sua casa. Não existem "níveis" de propriedade privada' date=' ou pelo menso não deveria haver. Cabe ao dono de um estabelecimento comercial definir se as pessoas ali podem fumar, beber, ou andar sem camisa. Conhecidas as regras as pessoas podem escolher se vão frequentar esse estabelecimento ou não.[/quote'] Ponho aqui o exemplo que eu retirei do meu post anterior, porque eu não sei se vc chegou a ver: os donos dos cinemas podem usar e permitir que outros usem o celular dentro de suas casas, mas dentro do cinema o correto é exigir que eles não permitam, por motivos óbvios. A idéia do “não gosta, não freqüenta” é válida, mas é preciso tomar cuidado com ela, porque não pode ser usada em absoluto. Precisa haver um equilíbrio (o que é difícil) para que a liberdade não seja exageradamente limitada de um lado, nem que a possibilidade de frequentar lugares públicos seja muito limitada do outro. Lucy in the Sky2009-08-23 19:02:34 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jorge Soto Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 eu mais quero q os fumantes se explodam, mas q nao levem quem nao o é junto... digo isto por morar com um irmao q fuma ate fazer bico e ta poco se lixando pro ar dos outros.. ja to quase pra dizer pra ele: posso mijar na agua q vc bebe? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted August 23, 2009 Report Share Posted August 23, 2009 Um bar é público no sentido de que está aberto para que as pessoas o frequentem. Isso não quer dizer que os direitos do proprietário sobre o estabelecimento sejam diferentes daqueles que ele tem sobre sua casa. Não existem "níveis" de propriedade privada' date=' ou pelo menso não deveria haver. Cabe ao dono de um estabelecimento comercial definir se as pessoas ali podem fumar, beber, ou andar sem camisa. Conhecidas as regras as pessoas podem escolher se vão frequentar esse estabelecimento ou não. [/quote'] Acho que a questão mudou um pouco de rumo, Moon. Você propôs algo muito interessante que é o caráter totalitário ou não da lei. Uma vez que ela for lei, automaticamente esse parágrafo acima perde completamente o sentido por ser ilegal. E quanto às leis de perturbação do sossego público, por exemplo? Elas incorrem em situações menos graves em matéria de agressão à saúde do outro e estão ligadas diretamente a propriedades independentemente de serem privadas ou públicas. Não seria um exemplo de interferência do Estado na regulação de fatores não ilegais (música, sons e ruídos) em prol do bem estar social? Ou seja, se ele atua em um nível mais "baixo", porque essa medida do cigarro seria totalitária? Mr. Scofield2009-08-23 19:12:14 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moonsorrow Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Ponho aqui o exemplo que eu retirei do meu postanterior' date=' porque eu não sei se vc chegou a ver: os donos dos cinemas podem usar e permitir que outros usem o celular dentro de suas casas, mas dentro do cinema o correto é exigir que eles não permitam, por motivos óbvios. A idéia do “não gosta, não freqüenta” é válida, mas é preciso tomar cuidado com ela, porque não pode ser usada em absoluto. Precisa haver um equilíbrio (o que é difícil) para que a liberdade não seja exageradamente limitada de um lado, nem que a possibilidade de frequentar lugares públicos seja muito limitada do outro. [/QUote'] Não cabe a mim definir como um empresário deve tocar seu negócio. Eu não frequentaria um cinema no qual o uso de celular fosse liberado, mas não consigo ver nenhum motivo pelo qual um dono de cinema deveria ser proibido de liberar o uso de celular nas sessões. Seria estúpido, mas isso nao é problema meu. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Não tem como agradar todo mundo. E é muito comum, talvez mais comum, existir o ruim e o menos ruim (ao invés do bom). E mesmo assim o Estado não pode deixar rolar solto, sem pensar no que é o bem social e em como cuidar dele. Decisões precisam ser tomadas e regras precisam ser estabelecidas. E não existe um sistema perfeito, que crie uma sociedade absolutamente harmônica. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Ponho aqui o exemplo que eu retirei do meu postanterior' date=' porque eu não sei se vc chegou a ver: os donos dos cinemas podem usar e permitir que outros usem o celular dentro de suas casas, mas dentro do cinema o correto é exigir que eles não permitam, por motivos óbvios. A idéia do “não gosta, não freqüenta” é válida, mas é preciso tomar cuidado com ela, porque não pode ser usada em absoluto. Precisa haver um equilíbrio (o que é difícil) para que a liberdade não seja exageradamente limitada de um lado, nem que a possibilidade de frequentar lugares públicos seja muito limitada do outro. [/QUote'] Não cabe a mim definir como um empresário deve tocar seu negócio. Eu não frequentaria um cinema no qual o uso de celular fosse liberado, mas não consigo ver nenhum motivo pelo qual um dono de cinema deveria ser proibido de liberar o uso de celular nas sessões. Seria estúpido, mas isso nao é problema meu. Se preocupar a forma como o empresário lida com seu estabelecimento é se preocupar com direito que as pessoas têm de desfrutar de produtos e serviços (existem direitos dos dois lados, que entram em conflito, tornado essencial definir quem tem "mais razão"). E você tem certeza que não cabe a alguém dizer como o empresário deve tocar seu negócio? Pense em si mesmo como consumidor e veja se isso faz sentido. Lucy in the Sky2009-08-23 19:27:27 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moonsorrow Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Acho que a questão mudou um pouco de rumo, Moon. Você propôs algo muito interessante que é o caráter totalitário ou não da lei. Uma vez que ela for lei, automaticamente esse parágrafo acima perde completamente o sentido por ser ilegal. E quanto às leis de perturbação do sossego público, por exemplo? Elas incorrem em situações menos graves em matéria de agressão à saúde do outro e estão ligadas diretamente a propriedades independentemente de serem privadas ou públicas. Não seria um exemplo de interferência do Estado na regulação de fatores não ilegais (música, sons e ruídos) em prol do bem estar social? Ou seja, se ele atua em um nível mais "baixo", porque essa medida do cigarro seria totalitária? [/Quote'] A diferença é que a fumaça do cigarro se difunde num raio de poucos metros em torno do fumante e fica, na maioria das vezes, restrita ao próprio establecimento ou casa. No caso de bares e restaurantes a fumaça pode ser levada para a rua mas não há nenhuma restrição para se fumar na rua. No caso de a fumaça de cigaro de uma pessoa atrapalhar um vizinho acho que ele (o vizinho) teria todo o direito de reclamar. Já o som pode se propagar por um volume muito grande sem que sua intensidade decaia de maneira significativa. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Kako, você é um cara inteligente, fingir que não conhece direito, sociedade e Estado soou extremamente estúpido só para provocar. Dó de gente assim. [/quote'] Eu não quis provocar. Citei um exemplo extremo para te mostrar que as leis não existem APENAS para serem seguidas cegamente. Elas tem que ser debatidas também. Se você acha que eu preciso te provocar pra você se enrolar na sua verborragia... Mais do mesmo blábláblá e revoltinha infantil. Sua primeira questão já foi respondida: o fato da bebida não apresentar o mesmo rigor em termos legislativos não é justificativa para o cigarro não ter uma evolução nesse sentido. A bebida é uma problemática grave e DEVE ser discutida também. Mas chega a ser besta pensar que uma coisa anula outra. Você pode ser contra o que você quiser, eu não me importo. Só para deixar claro de novo: leis não possuem caráter individual. E isso é fato, quer você goste ou não. Quer argumentar contrariamente? leia os posts do Moon.. e quando tiver lido, releia. E mais uma vez... [/quote'] Aqui você não disse absolutamente nada, em 10 linhas. Típico... E é óbvio que você viria aqui destilar sua veia politicamente correto, pois aparentemente você não gosta de cigarros, bebidas, carne vermelha, sexo e todas estas coisas que fazem mal à saúde. Mas me responda com argumentos porque não poderiam ser criados lugares destinados à fumantes. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted August 23, 2009 Report Share Posted August 23, 2009 Acho que a questão mudou um pouco de rumo, Moon. Você propôs algo muito interessante que é o caráter totalitário ou não da lei. Uma vez que ela for lei, automaticamente esse parágrafo acima perde completamente o sentido por ser ilegal. E quanto às leis de perturbação do sossego público, por exemplo? Elas incorrem em situações menos graves em matéria de agressão à saúde do outro e estão ligadas diretamente a propriedades independentemente de serem privadas ou públicas. Não seria um exemplo de interferência do Estado na regulação de fatores não ilegais (música, sons e ruídos) em prol do bem estar social? Ou seja, se ele atua em um nível mais "baixo", porque essa medida do cigarro seria totalitária? [/Quote'] A diferença é que a fumaça do cigarro se difunde num raio de poucos metros em torno do fumante e fica, na maioria das vezes, restrita ao próprio establecimento ou casa. No caso de bares e restaurantes a fumaça pode ser levada para a rua mas não há nenhuma restrição para se fumar na rua. No caso de a fumaça de cigaro de uma pessoa atrapalhar um vizinho acho que ele (o vizinho) teria todo o direito de reclamar. Já o som pode se propagar por um volume muito grande sem que sua intensidade decaia de maneira significativa. Entendi o que quis dizer. No entanto, há algumas coisas que acho procedentes: A) o indivíduo "infrator" está dentro dos limites de seu próprio estabelecimento ou propriedade e pode ser punido mesmo praticando um ato não ilegal normalmente. Logo, esse é um exemplo regulatório de algo não ilegal em prol do bem estar social. O fato da fumaça não ter alcance suficiente para atingir outras propriedades é um argumento interessante e que o diferencia do som realmente (mesmo se considerarmos apartamentos próximos e coisas do tipo, ainda assim o número de situações seria infinitesimal em relação ao universo de situações analisadas, o que não justificaria a lei), mas será que o princípio do sossego público não seria o incômodo das pessoas e a distância de suas propriedades ou o fato de estarem nelas não seria um fator secundário? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moonsorrow Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Se preocupar a forma como o empresário lida comseu estabelecimento é se preocupar com direito que as pessoas têm de desfrutar de produtos e serviços (existem direitos dos dois lados' date=' que entram em conflito, tornado essencial definir quem tem "mais razão"). E você tem certeza que não cabe a alguém dizer como o empresário deve tocar seu negócio? Pense em si mesmo como consumidor e veja se isso faz sentido.[/Quote'] O que me surpreende é você achar que tem algum direito de interferir na forma como empresários tocam os seus negócios. As estratégias de cada empresário dizem respeito exclusivamente a eles. Se um sujeito quiser abrir uma churrascaria onde só são servidas carnes de avestruz e de codorna isso é uma decisão que cabe unicamente a ele. Eu, ou qualquer outra pessoa, não tenho direito de dar palpites sobre isso. Da mesma forma, tendo eu lido o cardápio peculiar do restaurante antes de comer, não faz sentido que eu me sinta lesado porque não pude comer uma picanha. O próposito de um estabelecimento comercial é cobrir uma demanda da sociedade. Se houver demanda por cinemas onde o uso de celular é permitido surgirá um cinema desse tipo. O mercado funciona assim. Repare que aqui eu falo unicamente das estratégias que cada empresário adota para vender seu peixe. Se o dono de uma serraria começar a cortar árvores de uma reserva aí sim cabe à sociedade como um todo denunciar e punir o cara. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted August 23, 2009 Report Share Posted August 23, 2009 Eu não quis provocar. Citei um exemplo extremo para te mostrar que as leis não existem APENAS para serem seguidas cegamente. Elas tem que ser debatidas também. Se você acha que eu preciso te provocar pra você se enrolar na sua verborragia... Não, foi só seu teclado. E quem disse que leis existem para serem seguidas cegamente e que não podem ser discutidas? É essa a interpretação que você dá do meu texto? Continuo com dó. Aqui você não disse absolutamente nada, em 10 linhas. Típico... E é óbvio que você viria aqui destilar sua veia politicamente correto, pois aparentemente você não gosta de cigarros, bebidas, carne vermelha, sexo e todas estas coisas que fazem mal à saúde. Mas me responda com argumentos porque não poderiam ser criados lugares destinados à fumantes. Então porque continua respondendo meu post se não há nada para responder? Kako, o fato de discordarmos em algumas questões não nos integra em estereótipos estúpidos. Eu poderia falar o oposto do que está falando relacionado a mim com relação à você. Só que eu não acho que possa limitá-lo dessa forma... Você deve ser capaz de prever minha resposta, o pouparei de minha veia politicamente correta. Mr. Scofield2009-08-23 20:05:06 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Se preocupar a forma como o empresário lida comseu estabelecimento é se preocupar com direito que as pessoas têm de desfrutar de produtos e serviços (existem direitos dos dois lados' date=' que entram em conflito, tornado essencial definir quem tem "mais razão"). E você tem certeza que não cabe a alguém dizer como o empresário deve tocar seu negócio? Pense em si mesmo como consumidor e veja se isso faz sentido.[/Quote'] O que me surpreende é você achar que tem algum direito de interferir na forma como empresários tocam os seus negócios. As estratégias de cada empresário dizem respeito exclusivamente a eles. Se um sujeito quiser abrir uma churrascaria onde só são servidas carnes de avestruz e de codorna isso é uma decisão que cabe unicamente a ele. Eu, ou qualquer outra pessoa, não tenho direito de dar palpites sobre isso. Da mesma forma, tendo eu lido o cardápio peculiar do restaurante antes de comer, não faz sentido que eu me sinta lesado porque não pude comer uma picanha. O próposito de um estabelecimento comercial é cobrir uma demanda da sociedade. Se houver demanda por cinemas onde o uso de celular é permitido surgirá um cinema desse tipo. O mercado funciona assim. Repare que aqui eu falo unicamente das estratégias que cada empresário adota para vender seu peixe. Se o dono de uma serraria começar a cortar árvores de uma reserva aí sim cabe à sociedade como um todo denunciar e punir o cara. Estratégias de venda podem ser desonestas, por isso nem tudo deve ser permitido, mas isso é outro assunto. A questão do cigarro é outra coisa e não tem nada a ver com seu exemplo da churrascaria. Uma lei anti cigarro que proíbe as pessoas de fumarem na cara dos outros, num ambiente fechado, é uma proibição para quem fuma, como uma forma de proteção aos outros, não cabendo ao dono do estabelecimento permitir que tal proteção deixe de acontecer. Mas de qualquer forma, é como do Scofield já disse umas duas páginas atrás. O Estado, visando o bem social, deve fazer interferências em estabelecimentos comerciais. Lucy in the Sky2009-08-23 20:12:27 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Moonsorrow Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 O fato da fumaça não ter alcance suficiente para atingir outras propriedades é um argumento interessante e que o diferencia do som realmente (mesmo se considerarmos apartamentos próximos e coisas do tipo, ainda assim o número de situações seria infinitesimal em relação ao universo de situações analisadas, o que não justificaria a lei), mas será que o princípio do sossego público não seria o incômodo das pessoas e a distância de suas propriedades ou o fato de estarem nelas não seria um fator secundário?[/Quote'] Não sei se entendi bem o que você quis dizer. Sossego é um conceito que varia de pessoa para pessoa. Não existe nenhuma medida que possa ser tomada para maximizar o sossego de cada pessoa individualmente. Eu concordo que em lugares públicos (do estado) é até desejável que haja restriçõess em relação ao uso de fumo e bebida. Porém em estabelecimentos particulares, ainda que abertos ao público, isso não faz sentido. Neste caso acho que as regras devem ser definidas conforme a conveniência do dono. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Você deve ser capaz de prever minha resposta, o pouparei de minha veia politicamente correta. [/quote'] Ok, não me poupe desta vez. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fran Pierri Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Eu não tenho absolutamente nada contra fumantes. Só não curto mesmo que fumem perto de mim, isso faz mal pra minha saúde. Em baladas fechadas chega a arder os olhos por causa da fumaça, vou diversas vezes ao banheiro apenas pra limpar os olhos de tão vermelhos e ardidos que ficam, fora o cheiro na roupa e cabelos. Tenho colegas que fumam que apoiam a iniciativa e concordam que o vício é desgraçado, que a fumaça fede e faz mal a quem não fuma. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Até agora eu não falei, mas ainda está em tempo... Quando se trata de bares e restaurantes, o cigarro não faz diferença pra mim, porque eu não frequento esses lugares. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted August 23, 2009 Report Share Posted August 23, 2009 O fato da fumaça não ter alcance suficiente para atingir outras propriedades é um argumento interessante e que o diferencia do som realmente (mesmo se considerarmos apartamentos próximos e coisas do tipo, ainda assim o número de situações seria infinitesimal em relação ao universo de situações analisadas, o que não justificaria a lei), mas será que o princípio do sossego público não seria o incômodo das pessoas e a distância de suas propriedades ou o fato de estarem nelas não seria um fator secundário?[/Quote] Não sei se entendi bem o que você quis dizer. Sossego é um conceito que varia de pessoa para pessoa. Não existe nenhuma medida que possa ser tomada para maximizar o sossego de cada pessoa individualmente. Eu concordo que em lugares públicos (do estado) é até desejável que haja restriçõess em relação ao uso de fumo e bebida. Porém em estabelecimentos particulares, ainda que abertos ao público, isso não faz sentido. Neste caso acho que as regras devem ser definidas conforme a conveniência do dono. Eu entendi sua opinião, Moon. Eu discordo, mas compreendo. Minha intenção é mostrar que não creio que essa seria uma medida totalitária do Estado (independentemente de concordar ou não), até porque há outras de mesmo espectro como a que citei acima (atuar sobre uma propriedade privada/estabelecimento comercial regulando alguma atividade) já tomadas e acredito que tenham similaridades muito contundentes com a que discutimos: aumentar o bem estar como um todo (é o que está por trás do sossego, creio, e a distância das propriedades é secundário nesse objetivo) Mr. Scofield2009-08-23 20:44:55 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 No frigir dos ovos, creio que a lei faça realmente mais bem do que mal, mas é exagerada, assim como a lei do beber e dirigir. Se naquela o cara não pode comer um bombom com cachaça nessa os fumantes não tem a opção de lugares especialmente para estes, como existem em países mais desenvolvidos. Pena que quando se exagera dessa forma a lei passa a não ser cumprida e esta está fadada a morrer como a da bebida já morreu. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 23, 2009 Members Report Share Posted August 23, 2009 Aproveitando que o assunto é cigarro. Quem pesquisar cigarette ads vai encontrar muitos anúncios antigos e vai ver cada coisa... Dizendo que o cigarro protege a garganta contra irritação: http://designerblog.pl/wp-content/uploads/2008/10/doc2.jpg Outro na linha de cuidados com a garganta: http://3.bp.blogspot.com/_L8BTRutV0uk/Rnp-Gq8QKbI/AAAAAAAAA5c/eSxOZ_F9Aok/s400/Pall+Mall+Cigarette+Ad+1950.jpg Mais um que mostra os benefícios para a saúde que o cigarro pode trazer. No caso, é o emagrecimento. http://news.bbc.co.uk/nol/shared/spl/hi/pop_ups/03/uk_goodbye_tobacco_ads/img/2.jpg Homens, soprem fumaça de cigarro na cara das mulheres e elas fão ficar loucas por vocês. http://www.maildigi.com/wp-content/uploads/2009/07/Crazy-Old-Cigarette-Ads-3.jpg Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted August 24, 2009 Members Report Share Posted August 24, 2009 Eu não tenho absolutamente nada contra fumantes. Só não curto mesmo que fumem perto de mim' date=' isso faz mal pra minha saúde.Em baladas fechadas chega a arder os olhos por causa da fumaça, vou diversas vezes ao banheiro apenas pra limpar os olhos de tão vermelhos e ardidos que ficam, fora o cheiro na roupa e cabelos.Tenho colegas que fumam que apoiam a iniciativa e concordam que o vício é desgraçado, que a fumaça fede e faz mal a quem não fuma.[/quote'] Onde trampo o diretor proibiu fumarem no estabelecimento, daí eles tem um fumódromo, um lugar perto do jardim. Eu tb "proibi" de fumarem na minha sala que é um cubículo e tem algumas marcas que são fedidas demais e a fumaça impregna tudo por onde paira... aff! Anyway, os que fumam achama a lei um exagero, os que não a agradecem. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 24, 2009 Members Report Share Posted August 24, 2009 Hoje, na aula, uma professora minha tocou num ponto interessante (pronto, lembrei do Scofield!), que se encaixa na nossa discussão. Ela chamou a atenção para a diferença de comportamento entre as populações dos países e a resposta dada pelo Estado. Em países onde as pessoas são mais civilizadas, o Estado tem uma necessidade menor de intervir em suas vidas, porque elas se comportam melhor. Mas nós brasileiros, selvagens que somos, fazemos com que o Estado caia sobre nós com um peso muito grande, para que nós não devoremos uns aos outros e cuspamos os ossos no jardim do vizinho. Para servir de exemplo, podemos comparar os índices de acidentes de trânsito no Brasil com os de países como França, Canadá e Inglaterra. O Brasil “ganha” deles e é uma “vitória” grande. Mas não digo que toda medida drástica na nossa realidade sempre será correta. De qualquer forma, todo esse peso deveria ser encarado pelo Estado como um remendo, para ser usado enquanto investe na formação de uma sociedade mais civilizada e os efeitos dos investimentos ainda não surgiram. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted August 24, 2009 Members Report Share Posted August 24, 2009 Não, não é assim. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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