Members Dook Posted April 10, 2010 Members Report Share Posted April 10, 2010 Ah tá bom Renatão... fica assim então... vcs espíritas crêem que o tal Emanuel era onisciente pq teria previsto que Xavier morreria apenas no dia em que "o povo brasileiro estivesse muito feliz" (profecia muito vaga por sinal... muitos do povo não tiveram condições de comemorar a copa de 2002 porque estavam atolados em seus próprios problemas, logo não era "todo o povo" que estava feliz) e nós do outro lado mantemos a nossa posição sobre a natureza destes eventos... Não sei se verei o filme. Estou sem tempo até para ver o que quero, que dirá aquilo que tenho apenas curiosidade (mórbida)... Dr. Calvin2010-04-10 14:16:22 Quote Link to comment
Members Renato Posted April 10, 2010 Members Report Share Posted April 10, 2010 Ok, chega de papo religioso aqui. Mas não era o Emanuel o onisciente. Ele tinha essas informações de alguém acima dele Quote Link to comment
Mr. Scofield Posted April 11, 2010 Report Share Posted April 11, 2010 Chico Xavier - 5.8/10 Considero extremamente difícil falar de filmes biográficos de personalidades reconhecidas. Ao ir ao cinema assistir a Chico Xavier, tive que me despir de várias de minhas personas em prol do objetivo do filme: sou agnóstico mas de mãe com tendências fortemente católicas (e querendo ou não, a força cultural, religiosa e moral que advém de nossos ascendentes é determinante na formação de nossa personalidade), sou cético e gosto de sutilezas, sou absolutamente apaixonado por personagens e admiro em demasia a tridimensionalidade em suas concepções, por achar um trabalho muito complexo. Pois bem, o filme desconstrói e ataca todas estas características pessoais, e, portanto, reforço que se torna muito difícil comentá-lo. Gostaria de ressaltar que é imperativo que o filme é uma homenagem, uma dedicatória explícita a Chico como tudo que representou na vida das milhares de pessoas as quais influenciou. Até mesmo no início, na primeira tela, o diretor afirma que não é objetivo da obra relatar a vida inteira de uma pessoa, é como se isso fosse demasiadamente pretensioso (e é verdade, claro). Dito isto, o filme parte de uma premissa muito boa, onde Chico Xavier, mais maduro e experiente discursa em uma entrevista de um programa de nome Pinga Fogo sobre diversas perguntas polêmicas sobre a veracidade de seus atos, sua convivência com a adoração, fama em contraponto com o ódio e a incompreensão, dentre outras. A partir daí, podemos contemplar Chico nas diversas fases de sua vida, iniciando na infância, passando pela adolescência e os fatos marcantes da vida adulta. Quando falo nos contrapontos devo deixar claro que, a partir de certa análise subjetiva, são críticas sempre ao filme e jamais ao homem Chico, a qual não tenho conhecimento de causa para discursar e sou mínimo para falar de quaisquer de suas vivências. Em princípio, o filme apresenta uma falha crucial: a necessidade de mostrar a manipulação da mídia sobre o foco das câmeras e tornar tudo um espetáculo como se fosse uma guerra por audiência (constituindo, naturalmente, a visão de um dos diretores e sua forma de conceber um programa televisivo) é altamente válida, mas prejudica o ponto mais interessante da estória. Muitas vezes vemos Chico falar sobre eventos interessantíssimos, repletos de conhecimento, cortados bruscamente pela voz de Tony Ramos sobre o enfoque da câmera ou para o drama pessoal da personagem de Cristiane Torloni (sua esposa). Outra característica que não me atrai é a unidimensionalidade da retratação da Igreja Católica, que conta com um padre altamente caricato que não dá explicações sérias e plausíveis ao garoto e tampouco ao jovem Xavier de acordo com sua visão. Ele funciona muito mais como um alívio cômico e figura fechada que como um profundo conhecedor da palavra perpetuada em sua igreja. O Padre representado por Cássio é ainda mais limitado pelos entraves. Naturalmente que todos sabemos de como era a influência do catolicismo em todas as instâncias e o quanto uma figura “ameaçadora” como a de Chico seria recebida por ela, mas acho que não se justifica essa visão unilateral que acaba por enfatizar uma dicotomia bem x mal (Chico x Igreja), uma vez que o personagem representado e homenageado não apresenta facetas humanas, aparentemente. O fato é que Chico é bom DEMAIS para ser humano, ele não apresenta falhas, defeitos, é todo virtude em todas as fases da vida. Essas personificações do bem x mal parecem impróprias e desnecessárias, ao meu ver, uma vez que Chico fala por si, por suas obras e as pessoas que ajudou. Estaria se confundindo uma personalidade notória com um panfleto pró-espírita? Ora, se o filme trata o ponto de vista de Chico (inclusive dando plena credibilidade ao que faz, não deixando dúvidas sobre insanidade ou irrealidade, conforme anunciado por todos os cantos, em trailers e teasers do filme) se torna ainda mais poderosa esta arma inconsciente (?) dualística, o que para mim, prejudica enormemente o padrão da homenagem. Enfim, aprecio a abordagem sutil, os personagens complexificados, a atmosfera envolvente. Não encontrei isto no filme de Daniel Filho, mas admito que deverá ser uma surpresa agradabilíssima aos fãs incondicionais do médium. Quote Link to comment
Members Diretor Posted April 11, 2010 Members Report Share Posted April 11, 2010 Chico Xavier o maior charlatão da história brasileira. Quote Link to comment
Members Administrator Posted April 11, 2010 Members Report Share Posted April 11, 2010 Henrique Felipe, és tu? Quote Link to comment
Members Jorge Soto Posted April 11, 2010 Author Members Report Share Posted April 11, 2010 Não entendi... pq eu deveria ver o filme? sim, pra analisá-lo cinematograficamente e nao julgá-lo permeado de conceitos religiosos pessoais. Jorge Soto2010-04-11 17:26:12 Quote Link to comment
Members Dook Posted April 11, 2010 Members Report Share Posted April 11, 2010 E por acaso eu julguei o FILME?? Esse analfabetismo funcional... Quote Link to comment
Members Jorge Soto Posted April 11, 2010 Author Members Report Share Posted April 11, 2010 Ta vendo? Por isso mesmo... adendo o coments do Renatão.. Quote Link to comment
Members Kate B. Posted April 11, 2010 Members Report Share Posted April 11, 2010 Acabei de assistir. O filme em si não é isso tudo, parece um especial da Globo etc, mas a história do Chico é muito bonita. Eu não sigo nenhuma religião, mas se seguisse, seria o espiritismo, então contribuiu para que eu gostasse mais um pouquinho do filme. Kate B.2010-04-11 22:39:37 Quote Link to comment
Members jujuba Posted April 12, 2010 Members Report Share Posted April 12, 2010 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><?:NAMESPACE PREFIX = O /> Visto. Alguns disseram que os espíritas gostariam mais, já acho que não, pq estão lá retratadas a história já tãooo velha conhecida nossa. Talvez interesse mais aos outros, pois Chico sempre despertou curiosidade se era “bom ou charlatão ou lunático...” Sendo o tema religião,o diretor ser ateu ajudou sim a dar uma visão mais imparcial. Não há muitos senãos no filme, o elenco é bom, tema interessante, humor bem dosado (pay attention p/ a cena <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><?:NAMESPACE PREFIX = ST1 />em que Chico coloca todo o prostibulo p/ rezar), fotografia até que bonita... Então o que faz ser fraca a cinebiografia de um homem que viveu sua mediunidade escancaradamente durante quase um século? Sendo herege, acho que bem pode ser fé, a tal que inflama, que dá paixão a tudo num tema como esse ! Emmanuel era o cara! Ensinar e ao mesmo tempo tirar uma com a cara do Chico era sua especialidade... aff! (“Chico, então cala a boca e morra com educação”/ “Olhe pelo lado bom, Chico: Jesus foi p/ a cruz, você foi só p/ a revista Cruzeiro”) . Achei Muito doido isso (spoiler): “Numa decisão inédita da Justiça o morto absolve o acusado do seu pprio assassinato”<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> MariaShy2010-04-12 19:17:37 Quote Link to comment
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