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Forum Cinema em Cena

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Nacka
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HISTÓRIAS DE AMOR DURAM APENAS 90 MINUTOS - 8/10 - O filme é muito mais sobre um personagem do que propriamente uma história. E este personagem é Zeca, um melancólico escritor de 30 anos que ainda não conseguiu concluir seu primeiro livro, que vive às custas da pensão deixada pela mãe, divide um apartamento com a namorada e que tem um relacionamento distante do pai, apaixonado por livros, justamente porque ele se sente duplamente frustrado ao ver que não conseguiu se realizar através do filho. Sofrendo de um bloqueio criativo, Zeca não consegue ultrapassar as primeiras 50 páginas do livro e acaba sendo consumido pelo ócio durante boa parte do dia, o que lhe deixa inseguro ainda mais considerando que o seu pai lhe cobra constantemente do talento que ele passa até a duvidar se realmente tem. O roteiro e direção de Paulo Halm são muito eficientes para retratar essa melancólica rotina de Zeca assim como os seus conflitos psicológicos (muitos sustentados por uma boa narração em off, é bem verdade), muitos dos anseios do escritor funcionam como uma voz presente do roteirista dentro do filme e há uma certo clima "noir" salientado pela fotografia que valoriza o conjunto. O elemento que funciona como mecanismo de direção da narrativa é o sexo e nesse ponto o sexo acaba sendo uma própria ilustração da imaturidade emocional do personagem que passa a acreditar que a namorada está tendo um caso com outra mulher e acaba se apaixonando justamente pela amante. E sexo acaba sendo a única válvula de escape de Zeca, a única alegria de sua vida miserável e infeliz, ainda mais sexo de duas mulheres tão atraentes. Porém, o que é mais interessante é constatar que, emocionalmente, Zeca não cresceu, é um adolescente preso no corpo de um adulto que não tem capacidade para lidar com os conflitos da vida adulta, algo que seu contundente pai é o único capaz de lhe dizer. Caio Blat sustenta bem a sua atuação, construindo um personagem frágil e "atraente" com os elementos que lhe são oferecidos. Maria Ribeiro é uma delícia, além de ser uma boa atriz, mas tanto ela quanto Luz Cipriota, as mulheres na vida de Zeca, sob a perspectiva dele (e do filme) são meras figuras sexuais, logo não reserva muitas oportunidades às atrizes, além da exploração física, é claro. O clímax é um tanto quanto relaxado, deixando mesmo aquela sensação de que a história em si é apenas um pequeno fragmento da história de um escritor, mas pelo conjunto da obra o filme acaba provocando uma excitante sensação de profundidade pelos aspectos abordados. Acho que boa parte dos homens virão a se identificar com Zeca em algum momento da adolescência (ou da própria vida adulta, quem sabe), logo o personagem Zeca merecia uma minissérie.

Thiago Lucio2010-09-11 06:38:21
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Acabei de ver este.

Zeca é mesmo o esteriotipo do filho único, imaturo e mimado.

Achei que o sexo no filme está ali  como  únicos momentos em que ele se sente vivo. Sexo e cigarro.

Na maior parte do filme ele parece apático, quase anestesiado... aff!

Incapaz de sentir, de se ligar a alguém. Tanto que qd ele liga o botão do foda-se e faz aquela jogada ninja a impressão é de que   não está ligado a nenhuma das mulheres e tanto faz o resultado.

 

Super sacado aquela pirada bebum (de longe o eprsonagem feminino mais interessante)  dizendo que 90% dos escritores brasileiros já "chuparam"  Rubem Fonseca 06
MariaShy2010-09-11 09:36:16
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ELA É DEMAIS PRA MIM - 9/10 - Que comédia mais adorável e divertida!!!! Caraca, fazia muito tempo que não me divertia tanto com uma comédia. Alguns podem pensar que preciso assistir mais comédias então, mas pouco importa. Eu posso dizer desta comédia tudo aquilo que se espera que se diga dela: é uma comédia clichê, repleta de estereótipos que aposta em piadas de duplo sentido e gags fisicas. É isso mesmo, mas ainda assim é muito boa. O diretor Jim Field Smith tem um ótimo timming cômico para comandar a comédia, os roteiristas John Morris e Sean Anders criam situações potencialmente cômicas, mas são muito felizes na criação de personagens principais que são extremamente sensíveis, simpáticos e carismáticos e outros secundários que são idiotas e babacas incrivemente divertidos que funcionam muito bem como alívios cômicos. Jay Baruchel foi uma gratíssima surpresa, desempenhando este papel do sujeito tímido, deslocado e totalmente atrapalhado. Alice Eve tem beleza de diva e está igualmente encantadora ao encarnar um tipo de mulher inalcansável, porém extremamente sensível, humana. Os dois personagens são estereótipos e também não são, pois brincam ao longo do filme com as impressões que temos deles. Divertidíssimo, uma comédia besteirol hilária, uma comédia romântica muito agradável. Quero o DVD desse aqui. É aquele tipo de comédia nota 5, mas que funciona tão bem que mereceria um 10. Por que não? Thiago Lucio2010-09-11 10:26:14
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Acabei de ver este.

Zeca é mesmo o esteriotipo do filho único, imaturo e mimado.

Achei que o sexo no filme está ali  como  únicos momentos em que ele se sente vivo. Sexo e cigarro.

Na maior parte do filme ele parece apático, quase anestesiado... aff!

Incapaz de sentir, de se ligar a alguém. Tanto que qd ele liga o botão do foda-se e faz aquela jogada ninja a impressão é de que   não está ligado a nenhuma das mulheres e tanto faz o resultado.

 

Super sacado aquela pirada bebum (de longe o eprsonagem feminino mais interessante)  dizendo que 90% dos escritores brasileiros já "chuparam"  Rubem Fonseca 06
[/quote']

 

Pois é. É um filme que funciona essencialmente através deste personagem vazio. Se você compra ou não essa idéia de acompanhar esse cara que parece que não tem nada para oferecer para o pai, para a namorada, para a sociedade, para o espectador. O personagem é o filme e a narrativa é apenas um retrato desse episódio de sua vida, é como se fosse a própria fotografia do tal açougueiro, é o roteirista/diretor fazendo arte através dessa sua fotografia sobre este sujeito. E a ação do personagem na narrativa me parece muito com aquela saída/esforço do ser humano de querer sacudir a vida para ver se ela toma rumo. E no caso dele o sexo é um componente importante pra isso.
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Revisto:

Unforgiven (Clint Eastwood' date=' 1992)


Não vi tantos faroestes quanto gostaria mas é sem dúvida o gênero com melhor aproveitamento pra mim. Dos que vi, poucos eu não gostei. Digo isso apenas para enfatizar o quanto gosto desta OP absoluta, que é o melhor faroeste e um dos melhores filmes que já vi. Não me canso de rever essa obra meticulosa, profunda, pefeita.

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Concordo contigo em 99%, tres atores de peso, uma história boa e bem contada e um diretor bom, muito bom por sinal. Aliás, para mim, o melhor do filme é a contradição moral que existe dentro da cabeça do Bill (Clint). Só não fecho contigo quando diz que é o melhor faroeste. Curto mais o The Good, the Bad and the Ugly (Blondie rlz).
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234-310-thickbox.jpg
A VIngança de Cropsy ou Chamas da Vingança (1981) - 4/5 - trashão bem ao estilo slasher reprisado trocentas vezes na sessão das dez no SBT lá pelos idos dos anos 80.....Cropsy' date=' um abusivo zelador de um acampamento. Ele é tão irritante que, uma noite, os campistas resolvem pregar uma peça nele, deixando em seu criado-mudo um crânio em decomposição com duas velas saindo pelos olhos.

Quando Cropsy acorda e vê aquela monstruosidade, acaba esbarrando no crânio ao tentar fugir, que cai sobre seu lençol e o incendeia, e ao se levantar ele esbarra num galão de gasolina “estrategicamente posicionado” que permite que as chamas terminem de consumi-lo, fazendo-o correr desesperado para fora e tentar rolar pra apagar as chamas. Até hoje, essa cena é desesperadora, dá pra sentir toda a dor de Cropsy....levam o zelador quase moribundo e parecendo um churrasco pro hospital, onde ele passa cinco anos se recuperando, adquirindo a já clássica força sobrehumana que todo matador de filme de terror tem e planejando sua vingança contra os moleques -que agora são monitores no acampamento- e quem mais se meter a besta com ele...o resto são galões de sangue e membros decepados.....

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Tenho trauma desse filme. Vi quando era bem pequeno e fiquei impressionado com a violência. Nem sei se teria coragem de rever hoje.icon_redface

 

Mas o curioso dele é que os efeitos especiais foram feitos pelo Tom Savini, o mesmo do Sexta-feira 13. Ele não topou participar das continuações do Sexta porque teve receio de fazer muita coisa e a Paramount na hora H cortar toda violência como fez na Parte 1. Então, ele fez esse aí que saiu na mesma época da Parte II do Sexta. Mas ele voltou a série no Sexta-feira 13 - Capítulo Final.
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Evil Dead II (Sam Raimi' date=' 1987)

Também é muito foda, o Raimi continua filmando de forma desvairada e nos proporcionando cenas inesquecíveis, mas prefiro o primeiro. Acho que aquele funciona melhor como terror (o gore é muito mais intenso) com humor negro, ficando no limiar entre os dois e causando uma sensação dúbia mais interessante. Já esse é mais descambado para o terrir, sendo ótimo nisto, mas deixando um pouco de lado o terror. Em resumo, o primeiro faz rir e ter medo, esse só faz rir. De qualquer forma, é genial também. Destaque para o início, que funciona como um teefone sem fio do primeiro filme, hehe.

[/quote']

 

o clima soturno de evil dead sempre me deixou impressionado, talvez por te-lo visto pela primeira vez quando criança escondido de meu pai quando pegou na locadora...já o segundo é quase uma refilmagem do primeiro, puxando para o terrir...já o terceiro nao o classifico como terror, mas uma comédia com elementos de horror, é inferior aos dois primeiros mas ainda sim um filme de raimi, com sua camera inquieta e angulos inusitados....torço para que raimi desenvolva um Evil Dead 4, principalmente com o advento do 3D....Drag Me To Hell mostrou que o diretor, apesar de ter enferrujado um pouco ainda entende do riscado.....

 

Curto demais os 2 primeiros (mas tenho uma preferência pelo 2º filme). Já o 3º acho uma patetice. Ok, é legalzin, mas pateta demais, principalmente com aquele final alternativo.

 

E também quero que o Raimi faça um Evil Dead 4, mas tenho impressão que ele agora vá voltar as grandes produções, e pela idade do Bruce é bem capaz que façam um "remake" do que uma nova continuação.
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Piranha

Bacaninha no q se propoe, um filme trash com milhões. Lembrou muito o filme do Cameron (aquele das bichinhas voadoras) com orcamento  Do Fundo do Mar.. porem com resultado um pouco mais satisfatorio. Mas so um pouco. O mega-elenco canastra nao nega q se meteu nessa apenas pra pagar a hipoteca, mas dá pro gasto. Se ha um consolo, é q é infinitamente superior ao novo A Hora do Pesadelo , mas ainda nem chega ao dedo mindinho do filme q lhe deu origem, q ja nao era lá essas coisas. 8,0/10

 

piranha-3d-2010-poster2.jpg
Jorge Soto2010-09-11 15:09:26
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Evil Dead II (Sam Raimi' date=' 1987)

 

Também é muito foda, o Raimi continua filmando de forma desvairada e nos proporcionando cenas inesquecíveis, mas prefiro o primeiro. Acho que aquele funciona melhor como terror (o gore é muito mais intenso) com humor negro, ficando no limiar entre os dois e causando uma sensação dúbia mais interessante. Já esse é mais descambado para o terrir, sendo ótimo nisto, mas deixando um pouco de lado o terror. Em resumo, o primeiro faz rir e ter medo, esse só faz rir. De qualquer forma, é genial também. Destaque para o início, que funciona como um teefone sem fio do primeiro filme, hehe.

 

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o clima soturno de evil dead sempre me deixou impressionado, talvez por te-lo visto pela primeira vez quando criança escondido de meu pai quando pegou na locadora...já o segundo é quase uma refilmagem do primeiro, puxando para o terrir...já o terceiro nao o classifico como terror, mas uma comédia com elementos de horror, é inferior aos dois primeiros mas ainda sim um filme de raimi, com sua camera inquieta e angulos inusitados....torço para que raimi desenvolva um Evil Dead 4, principalmente com o advento do 3D....Drag Me To Hell mostrou que o diretor, apesar de ter enferrujado um pouco ainda entende do riscado.....

 

Curto demais os 2 primeiros (mas tenho uma preferência pelo 2º filme). Já o 3º acho uma patetice. Ok, é legalzin, mas pateta demais, principalmente com aquele final alternativo.

 

E também quero que o Raimi faça um Evil Dead 4, mas tenho impressão que ele agora vá voltar as grandes produções, e pela idade do Bruce é bem capaz que façam um "remake" do que uma nova continuação.

O terceiro é terrível. É tão ruim que o filme parou a franquia por aí (e olha que não me lembro de um filme de horror com tantos fãs como Evil Dead, fora talvez o Exorcista) Quanto à continuação ou refilmagem, não sei como ainda não fizeram e atualmente amadureci bastante para não ser contra (faz sentido?), mas não vejo com bons olhos a princípio.

Mr. Scofield2010-09-11 15:36:30

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Arraste-me Para o Inferno (Drag me To Hell / Sam Raimi, 2009) - 8/10

 

A história é o que menos importa pois já vimos várias bem semelhantes, inclusive seu desfecho. Uns 4 sustos BONS mesmo (em 1 deles pulei da cadeira) mas o que conta é o cuidado da direção com as cenas. Desde as mais banais, passando pelo gore, pelo suspense, pela ação... e até os inevitáveis clichês do gênero. Ótimo movimentos de câmera, gore muito bem utilizado, 2 cenas/sequencias desnecessárias (o filme aparenta ter mais minutos do que realmente tem) mas divertido. Roteiro? Tipico filme em que o "como" supera e MUITO o "por que".

 

 

 
Sall2010-09-11 17:09:30
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 417242.jpg

 

filme do tipo soco no estômago...dos que arrancam o ar e lágrimas !
Anos 50, magnata que manda mais que prefeito, prostituta morando longe dos olhos de respeitáveis mulheres e assistente de xerife bonzinho, nascido e criado na cidade...
E tem esse cara, Lou-WTF-Casey Affleck...aff! Deus me livre! O filme não seria o que foi sem ele. Enganosamente gentil, voz rouca, fala mansa, com aquele sorriso enviesado de dar arrepios, olhar  parado, impávido colosso!

Bipolar sádico fdm! 09

Ah! A quem interessar possa, tem ceninhas sadomaso de Hudson e Alba.

By bthe way, as cenas das mortes remetem a “Irreversível”, de forma ainda  mais perturbadora!  Decididamente as mais brutais que já vi, mais pela forma como foram executadas, com pausa p/ apreciação(?), palavras de carinho, cantarolas... inimaginavelmente insano!
Talvez a violência choque mais aqui por vir de onde não se espera...e de uma filhadaputice explícita e covarde! 14<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

The Killer Inside Me” – ?

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Evil Dead II (Sam Raimi' date=' 1987)

Também é muito foda, o Raimi continua filmando de forma desvairada e nos proporcionando cenas inesquecíveis, mas prefiro o primeiro. Acho que aquele funciona melhor como terror (o gore é muito mais intenso) com humor negro, ficando no limiar entre os dois e causando uma sensação dúbia mais interessante. Já esse é mais descambado para o terrir, sendo ótimo nisto, mas deixando um pouco de lado o terror. Em resumo, o primeiro faz rir e ter medo, esse só faz rir. De qualquer forma, é genial também. Destaque para o início, que funciona como um teefone sem fio do primeiro filme, hehe.

[/quote']

 

o clima soturno de evil dead sempre me deixou impressionado, talvez por te-lo visto pela primeira vez quando criança escondido de meu pai quando pegou na locadora...já o segundo é quase uma refilmagem do primeiro, puxando para o terrir...já o terceiro nao o classifico como terror, mas uma comédia com elementos de horror, é inferior aos dois primeiros mas ainda sim um filme de raimi, com sua camera inquieta e angulos inusitados....torço para que raimi desenvolva um Evil Dead 4, principalmente com o advento do 3D....Drag Me To Hell mostrou que o diretor, apesar de ter enferrujado um pouco ainda entende do riscado.....

 

Curto demais os 2 primeiros (mas tenho uma preferência pelo 2º filme). Já o 3º acho uma patetice. Ok, é legalzin, mas pateta demais, principalmente com aquele final alternativo.

 

E também quero que o Raimi faça um Evil Dead 4, mas tenho impressão que ele agora vá voltar as grandes produções, e pela idade do Bruce é bem capaz que façam um "remake" do que uma nova continuação.

O terceiro é terrível. É tão ruim que o filme parou a franquia por aí (e olha que não me lembro de um filme de horror com tantos fãs como Evil Dead, fora talvez o Exorcista) Quanto à continuação ou refilmagem, não sei como ainda não fizeram e atualmente amadureci bastante para não ser contra (faz sentido?), mas não vejo com bons olhos a princípio.

 

Talvez o único mérito do 3º filme, é que ele criou ou ajudou a criar um herói no gênero terror (gênero onde quem chama mais a atenção são os vilões). Ou pelo menos reforçou um pouco mais essa imagem de "herói" que o Ash tem e ele ficou tão conhecido como o Freddy/Jason/Michael Myers/Chucky/etc. Mas fora isso, o filme em si, sobra pouca coisa.

 

Sobre o remake ou continuação, se sair, acho que o Raimi vai estar envolvido de alguma forma na produção, e isso me tranquiliza um pouco (Mas se for cair nas mãos de um Michael Bay qualquer, aí eu temo o pior).
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Ele está insano de estupendo !! (Sonhei com o cara 2 dias...aff! 09)

 

Anyway, na dúvida veja o trailer e se se interessar... daí é  por sua conta e risco 19.gif

[/quote']

 Ok mas eu não vejo trailers. Justamente pra me prevenir de surpresas desagradáveis.06

 

Tipo, rola muito spoiler e cenas importantes em 99% dos trailers. Aí vc ta la no cinema ou no DVD e faltando menos de 10 minutos pra terminar o filme vc lembra das cenas  X e Y q tavam no trailer e até agora não apareceram...0706

 

Só vejo trailer DEPOIS q vejo o filme. Os que vejo ANTES só aqueles que não tenho nenhum interesse em assistir.

 

 
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PAPER HEART - 6.5/10 - Trata-se de uma comédia romântica "travestida" de documentário sobre o amor a partir de uma série de entrevistas que a jovem Charlyne Yi decide realizar sobre o tema, pois ela se mostra cética com relação ao assunto, afinal afirma nunca ter sentido. O mais bacana deste projeto é realmente acompanhar os depoimentos dos diversos casais apresentados, cada um dando a sua definição de amor, o que apenas nos leva a conclusão de que o amor é tudo aquilo junto e muito mais. E até certo ponto a linha de raciocínio proposta pelo diretor para o documentário é válida ao ouvir casais jovens e velhos, um casal homossexual, um casal ligado à vara da família, especialistas na área química, enfim uma abordagem interessante sob diversos pontos de vista. A partir do momento que Michael Cera entra em cena, o documentáro se transforma num pseudo-documentário que tenta vender a idéia de que a construção de um relacionamento está sendo captada instantaneamente. O casal de atores possuem uma boa química, o que ajuda bastante (embora no começo a sensação era de que o filme queria nos fazer acreditar que a garota era uma alienígena incapaz de amar), mas os esforços em fazer com que a farsa seja sustentada acaba cansando no decorrer do filme. E amores à parte, a resolução acaba apenas sugerindo que amor é apenas sentir falta de alguém, de que só valorizamos o outro quando não já estamos mais com ele, o que é uma visão reducionista e clichê da coisa. Apesar disso tudo é um filme simpático. Thiago Lucio2010-09-12 00:22:41
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barbie_a_fashion_fairytale_cover.jpg   15n813b.jpg Ken

Barbie: A Fashion Fairytale (2010) – 1/5

 

 

 

As tentativas de fazer comédia como sempre alcançam outro

resultado. Novamente temos o padrão cômico "garota tola, afetada e de fala

irritante". O uso de rosa, roxo e glitter, no estilo dos produtos bregas

produzidos para meninas atualmente, dão ânsia de vômito. Barbie e suas amigas são o sonho das meninas. Magras, lindas e

com roupas estilosas, parecendo modelos.

 

 

 

 

 

Dizem que a Barbie é tão magra, que se fosse de verdade não

poderia menstruar. Neste filme, ela é tão magra, que nem sequer existe espaço

para um útero. Não que ele pudesse ser útil, já que o Ken é incompleto. Pela

primeira vez ele aparece num filme dela. Não sei por que demorou tanto. Todos

os príncipes que ela conheceu até agora deveriam ser o Ken. E coitado dele. Faz

um grande gesto romântico para uma namorada que nem chorou quando pensou que o

namoro tinha acabado, e que rapidamente se distraiu em Paris com fadas da moda

(o poder delas é adicionar brilho e tornar roupas feias ainda mais feias, como

se fosse algo extraordinário que ninguém mais pudesse fazer).

 

 

 

 

 

A indústria da moda era o que faltava na coleção de filmes

da Barbie. De acordo com A Fashion Fairytale, é um mundo mágico onde sonhos se

realizam, e não um mundo fútil e excludente. Prefiro quando os filmes dela se

passam num universo meio tradicional. Mais modernos eles são mais irritantes.

Lucy in the Sky2010-09-12 00:51:32
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Arraste-me Para o Inferno (Drag me To Hell / Sam Raimi' date=' 2009) - 8/10

 

A história é o que menos importa pois já vimos várias bem semelhantes, inclusive seu desfecho. Uns 4 sustos BONS mesmo (em 1 deles pulei da cadeira) mas o que conta é o cuidado da direção com as cenas. Desde as mais banais, passando pelo gore, pelo suspense, pela ação... e até os inevitáveis clichês do gênero. Ótimo movimentos de câmera, gore muito bem utilizado, 2 cenas/sequencias desnecessárias (o filme aparenta ter mais minutos do que realmente tem) mas divertido. Roteiro? Tipico filme em que o "como" supera e MUITO o "por que".

 

 

 
[/quote']

 

Não consigo ver graça nesse filme. Acho que o Raimi errou a dose de seja lá o que for que ele pretendia fazer. A maior parte do filme é tão nonsense que não me despertou nenhuma emoção. Nem riso, nem susto, nem nada. E nas poucas vezes em que se criou um momento de tensão eu acabei me decepcionando, porque no segundo seguinte vinha alguma cena totalmente idiota que quebrava o clima.

 

A cena do ataque no estacionamento do banco, por exemplo. A velha cigana com uma regua enfiada na boca e depois cuspindo, ela tentando morder a boca(!?!) da mocinha... Era para ser engraçado? Assustador? Nojento? Não sei... para mim foi indiferente.

 

A cena da "seção descarrego" na casa da médium é outro exemplo. De início parece que vai ser interessante. Cria-se a expectativa de que algo importante vai ocorrer. O demônio chega. E aí... temos um homem flutuando no ar e dançando(!?!) feito uma criança retardada... Quebrou o clima de tensão pela ameaça do demônio ali presente e não foi nem mesmo engraçado. Qual o objetivo disso? 09

 

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Ilha do Medo (Shutter Island / Martin Scorsese, 2010) - 9/10

 

Talvez a ausência de um grande clímax tenha colaborado mas eu queria ter me empolgado mais. E apesar de ter percebido a conclusão um pouco antes, isso não tirou o mérito do roteiro que é, ao mesmo tempo, engenhoso e simples. Senti falta de algo mais impactante tipo "nossa, então é isso?? FDP!!!" mas valeu a intenção do Marty em nos "enganar"  e trazer algo diferente do que ele costuma fazer. É o típico filme q vc sente vontade de rever assim que ele acaba e que gera longas discussões. Gosto de filmes que fazem isso comigo. Sem falar nas várias interpretações que cada um pode extrair do seu final. Ponto pro roteiro e pra direção.
Sall2010-09-12 03:22:31
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Talvez o único mérito do 3º filme' date=' é que ele criou ou ajudou a criar um herói no gênero terror (gênero onde quem chama mais a atenção são os vilões). Ou pelo menos reforçou um pouco mais essa imagem de "herói" que o Ash tem e ele ficou tão conhecido como o Freddy/Jason/Michael Myers/Chucky/etc. Mas fora isso, o filme em si, sobra pouca coisa.

 

Sobre o remake ou continuação, se sair, acho que o Raimi vai estar envolvido de alguma forma na produção, e isso me tranquiliza um pouco (Mas se for cair nas mãos de um Michael Bay qualquer, aí eu temo o pior).
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Acho que tendemos a gostar mais de vilões mesmo, talvez porque sejam veiculações fictícias de destruição das regras da moral e bons costumes, que tem tudo a ver com quem procura o cinema de horror. Enfim, ótimo paralelo. Além de Ash ser um dos pouquíssimos heróis do gênero, criou um respeito tremendo pela figura do Bruce Campbell, que lhe rende fãs pelo mundo inteiro até hoje.

 

Mr. Scofield2010-09-12 01:33:07

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Arraste-me Para o Inferno (Drag me To Hell / Sam Raimi' date=' 2009) - 8/10...

  
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Não consigo ver graça nesse filme. Acho que o Raimi errou a dose de seja lá o que for que ele pretendia fazer. A maior parte do filme é tão nonsense que não me despertou nenhuma emoção. Nem riso, nem susto, nem nada. E nas poucas vezes em que se criou um momento de tensão eu acabei me decepcionando, porque no segundo seguinte vinha alguma cena totalmente idiota que quebrava o clima.

A cena do ataque no estacionamento do banco, por exemplo. A velha cigana com uma regua enfiada na boca e depois cuspindo, ela tentando morder a boca(!?!) da mocinha... Era para ser engraçado? Assustador? Nojento? Não sei... para mim foi indiferente.

A cena da "seção descarrego" na casa da médium é outro exemplo. De início parece que vai ser interessante. Cria-se a expectativa de que algo importante vai ocorrer. O demônio chega. E aí... temos um homem flutuando no ar e dançando(!?!) feito uma criança retardada... Quebrou o clima de tensão pela ameaça do demônio ali presente e não foi nem mesmo engraçado. Qual o objetivo disso? 09

 

 

Sei lá... 06 O senso comum pelo q andei vendo é que a intenção do Raimi era fazer um "terrir trash B" com todos os clichês do gênero. Comigo funcionou, apesar de que tb achei que ele exagerou e errou na dose em certos momentos (o estacionamento é um deles: a cena se estendendo mais do que deveria. Mas a do cemitério achei foda.)

 

 
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MINORITY REPORT

 

Vi 3 vezes no cinema, mais umas 2 ou 3 em DVD, e agora em Blu. UAU. A coisa é irada, louca, alucinógena, espetacular. Tem um humor negro bizarro e um clima meio sujo diferente de tudo que o Mestre já tinha feito. Nunca gostei tanto quanto agora - acho que é o filme mais avançado do Spielberg, tecnicamente.

 

9/10

 

 

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Pô' date=' Drag Me to Hell é um filhotinho de Evil Dead, se tu não gosta de um, não vai gostar de outro, mas o Raimi não errou a mão, não. Apenas não fez algo que tu gostou.

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Sim, há, por exemplo, uma conexão clara entre a citada "cena de descarrego com o rapaz voando" e a possessão de Cheryl (?) em Evil Dead, quando ela começa a adivinhar as cartas.

 

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