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Here & There

Simpática comédia dramática anglo-sérvia q explora de forma eficaz o choque e contraste de culturas. Músico americano, desempregado e atolado em dívidas, aceita por uma boa grana o acordo proposto por seu amigo sérvio: ir à Belgrado "casar" com a noiva deste pra dita cuja obter a papelada necessária p/ entrar nos States. Mas nem td q reluz é ouro... Versão globalizada, minimalista e melancólica de um antigo filme do Weir, "Greencard, passaporte para o Amor" .  Atuações de td elenco bem convincentes, em especial pro rabugento David Thorton, q aqui dá uma de Bill Murray. Curiosidade é rever sua esposa, a cantora Cindy Lauper, interpretando sua "ex" e compondo a canção-titulo do filme. Diversão descompromissada bacana. 9/10

 

 

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ACONTECEU NAQUELA NOITE

 

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Romance cômico adorável. Clark Gable e Claudette Colbert foram um grande par.

 

Vi-o como uma relíquia do passado: o modo de iluminar a face dos atores, o estilo de atuação, a simplicidade e a leveza do enredo. Era um outro modo de se fazer cinema, que hoje parece meio rudimentar para alguns, mas era expressivo e não se perdia em artifícios desnecessários.

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-06-30 12:16:32

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Assisti esta semana e recomendo a todos "O Primeiro Mentiroso"

 

 

 

o filme faz uma critica inteligente a religião com muito bom humor e romance.

 

Uma coisa legal é ver atores top como figurantes de luxo como philip seymour hoffman e edward norton

 

 

 

The-Invention-of-Lying-37-30452-600x400.jpgcborghi2011-07-01 20:43:15

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Ladrão de Cassaca (To Catch a Thief' date=' Dir.: Alfred Hitchcock, 1955) 2/4

 

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Dos filmes do Hitch que vi, esse com certeza é o mais fraco. Mas é bão e um filme bem elegante, com certeza. Elegante até a borda do copo.
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A princesa de monâco, Grace Kelly, ironicamente morreu num acidente de carro nesse mesmo lugar do filme, até então com cinquenta e poucos de idade.

 

 

Antes do Amanhecer

 

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Grande filme que marcou a sessão da tarde, o curioso que teve uma continuação em 2004, 9 anos depois do primeiro. Antes do Pôr-do-Sol 

 

 

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ESPOSA DE MENTIRINHA - 3/10 - É uma péssima comédia do Adam Sandler em vários sentidos, mas ainda assim são as presenças de Jennifer Aniston e Nicole Kidman que beiram o constrangimento. O filme traz todos aqueles elementos que são comuns da produtora de Sandler, a Happy Madison, a mesma pré-disposição por piadas pejorativas e/ou com conteúdo sexual de mau gosto, os mesmos coadjuvantes que fazem questão de se comportar como verdadeiros idiotas e que protagonizam as sequências mais constrangedoras. Aqui no caso, como existem 2 crianças, eles são representados como adultos, o que gera algumas poucas piadas, mas nada que mereça muitos créditos. Agora, Jennifer Aniston repete o mesmo erro cometido em "O Caçador de Recompensas", participando de uma produção sem o menor senso de humor e falhando naquela que sempre foi a sua maior virtude, a de "escada" feminina já que ela sempre conseguia erguer o seu companheiro de cena por mais limitado que ele fosse (vide Owen Wilson em "Marley e Eu", por exemplo). A sua generosidade de cena aqui é substituída por uma canastrice que vem se tornando mais comum do que o normal. Já Nicole Kidman, pelo amor de Deus. Tudo bem que é um acerto deixar a seriedade um pouco de lado e topar uma comédia besteirol, coragem mesmo foi ter escolhido uma tão ruim. Péssima e preguiçosa comédia típica do Adam Sandler.

Thiago Lucio2011-07-02 09:35:10
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ATERRORIZADA - 7/10 - É um suspense enxuto e que vai direto ao ponto sem grandes invencionices, mas é claro que funciona melhor em retrocesso, especialmente pela reviravolta final. O diretor John Carpenter demonstra a sua habitual habilidade para criar um clima favorável de suspense, porém essa postura de estar à vontade também revela uma certa falta de criatividade, o que também deve ser creditado ao roteiro que não consegue fazer com que a narrativa tenha eventos especialmente marcantes, resumindo-se meramente ao desparecimento de cada uma das pacientes por vez. Ainda assim é inegável que o clímax é o ponto alto e que a reviravolta valoriza e até justifica certos sacrifícios narrativos, não totalmente, mas compensa relativamente. Amber Heard é uma grata surpresa. Thiago Lucio2011-07-02 12:36:41
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LANTERNA VERDE - 5/10 - Não existe nenhum grave problema em "Lanterna Verde" que não seja a falta de personalidade. O 1º ato, por exemplo, segue a risca a cartilha dos filmes de super-heróis até estabelecer o egocêntrico Hal Jordan (Ryan Reynolds) como sucessor da posse de um anel que lhe dará poderes para proteger o mundo e o universo. Além de se alongar, em nenhum momento a narrativa dá algum tipo de indício de que oferecerá algo de diferente ou criativo, sendo genérico ao longo do filme todo com uma série de diálogos comuns, clichês reciclados e repletos de lições de auto-ajuda que tornam os arcos dramáticos contrangedoramente previsíveis. O contexto do vilão do dr. Hector Hammond (Peter Sarsgaard) é péssimo, muito mal explorado, especialmente em sua relação com o pai (Tim Robbins), logo os eventos que seguem não adquirem apelo algum. A partir do momento que Hal se assume como Lanterna Verde, ironicamente o filme perde ritmo pela falta de ambição do roteiro que sequer sabe estabelecer a dinâmica do treinamento do novo herói e segue assim até o clímax. Ryan Reynolds não está de todo mal no papel, mas falta ao personagem um pouco mais de carisma e isso se deve muito a falta de bom humor do roteiro que se leva a sério de mais e as poucas piadas não funcionam. O diretor Martin Campell realiza um trabalho bastante burocrático até porque as sequências de ação não exigem muito da sua mão, sendo que o único elemento explorado é a necessidade de Hal utilizar seu poder através de representações da sua imaginação, como uma pista de corrida, por exemplo. Não chega a ser um engodo, o que considero mesmo é que a história do Lanterna Verde não é uma das mais interessantes mesmo ao ponto de se tornar um filme assim como o "Besouro Verde" que ao menos era um pouco mais desencanado. Thiago Lucio2011-07-02 15:58:19
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Xanadu (1980) - 0,5/5

 

Xanadu é um filme tão ridículo, que funcionaria maravilhosamente bem como uma paródia dos musicais alienados feitos nos anos 70 e 80 (Grease, Flashdance, etc). O problema é quando percebemos que o longa se leva a sério, tornando-se então uma grande piada. As atuações não são nulas, são péssimas em todos os sentidos da palavra, principalmente a do protagonista Sonny Malone, vivido pelo irritantemente inexpressivo Michael Beck. Em todas as cenas, em todas as situações, todos estão sorrindo, como se assim pudessem fazer com que o espectador ria e se divirta com os momentos mais constrangedores e sem inspiração do longa.

 

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A história - uma incompreensível maçaroca de magia, mitologia grega mal interpretada e artistas, que de arte mesmo fazem bem pouco - parece ser uma mal sucedida tentativa de se criar um pano de fundo razoavelmente interessante para as entediantes cenas musicais. Não funciona e ainda soa falso, tão artificial quanto os diálogos incrivelmente estúpidos entre os personagens ("Agora terça-feira é quarta-feira"). E, se há algo de bom a dizer sobre este absoluto fracasso cinematográfico, é que Gene Kelly, mesmo em idade avançada, ainda sabe dançar e sapatear bastante bem e que as músicas, cantadas pelo Electric Light Orchestra e Olivia Newton-John, são animadas e funcionam daquela forma pegajosa, que gruda no cérebro. Ah, e que Newton-John  era realmente bonita. De resto, em uma comparação, Xanadu faria parecer que Flashdance, Grease e Dirty Dancing são verdadeiras obras-primas.
leomaran2011-07-02 18:53:18
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FÚRIA SOBRE RODAS - 7.5/10 - O diretor e co-roteirista Patrick Lussier consegue realizar um filme no melhor estilo "trash" com estilo, personalidade e ritmo. A narrativa e a maneira como a trama se desenvolve é uma tentativa irregular de costurar 3 núcleos que ocasionamente se choca e quase sempre conquista uma sobrevida por mais improvável que seja a circunstância, mas esteticamente o filme por si só se garante já que as sequências de ação conseguem ser eficientemente estilizadas sempre explorando a violência de maneira gráfica com certo tom de humor e até uns toques de pornografia. Porém, nada disso valeria se não tivéssemos dois personagens centrais que merecem o título de "fodões": o Milton de Nicolas Cage é um "bad ass" que não brinca em serviço e que não faz cerimônia antes de matar seus perseguidores ou explodir o que quer que seja; já a Piper de Amber Heard é uma figura feminina rara de se ver em filmes de gênero já que se mostra corajosa, valente e dura na queda. Ambos ofecerem ótimas interpretações, o que torna a jornada do filme ainda mais bacana. William Fichtner também tem lá seus momentos, abusando do seu estilo canastrão enquanto que Billy Burke não tem a mesma sorte já que seu vilão nunca se mostra uma figura verdadeiramente ameaçadora. Eis um filme que queria ter visto em 3-D.  Thiago Lucio2011-07-02 20:33:26
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Assisti esta semana e recomendo a todos "O Primeiro Mentiroso"

o filme faz uma critica inteligente a religião com muito bom humor e romance.
Uma coisa legal é ver atores top como figurantes de luxo como philip seymour hoffman e edward norton

 

Eu comecei a ver este filme no Telecine, mas não consegui terminar. Estava achando muito bacana, especialmente pela ironia presente, mas principalmente, pois o filme estava conseguindo ser muito mais do que aquele de uma piada só. Pretendo revê-lo e terminar a sessão dessa vez, seja como for.
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ARTHUR - O MILIONÁRIO IRRESÍSTIVEL - 4.5/10 - Este filme padece do mesmo mal do seu protagonista já que padece de carisma e essência e parece se convencer de que para funcionar bastaria o pecado da ostentação. Trata-se da refilmagem de filme homônimo de 1980, no qual não vi, mas não o tenho em minhas memórias recentes. Arthur (Russel Brand) é um egocêntrico e extravagante milionário que coloca os negócios da sua família em risco diante dos escândalos e das baixarias que se envolve. Irresponsável e inconsequente, ele é obrigado pela mãe a se casar com Susan (Jennifer Garner), uma responsável executiva do ramo, a fim de não perder sua milionária herança. Ao mesmo tempo, porém, ele se apaixona por uma jovem escritora de livros infantis (Greta Gerwig). O roteiro de Peter Baynham e a direção de Jason Winer são pouco inspirados já que não existe um único momento de criatividade e/ou bom humor e até mesmo quando tentam se valer do poder de ostentação do milionário, o resultado é burocrático e aborrecido (salvo algumas bugigangas caras, como os carros). Russel Brand é um comediante talentoso, mas neste aqui ele demora muito para acertar o tom do irresponsável personagem central e as gags provocadas são muito fracas. Torna-se mais atraente acompanhar a cumplicidade de Arthur com sua eterna babá Hobson (Helen Mirren, responsável pelos melhores momentos do longa). Jennifer Garner tem pouco a fazer com uma personagem racional e aborrecida, Nick Nolte surge em uma pequena participação sem o menor timming cômico e Greta Gerwig é simpática, mas o casal feito por Linda e Arthur merecia momentos mais inspirados para conquistar o espectador. Se não fosse uma refilmagem, este aqui passaria despercebido já que não tem nada de especial.

Thiago Lucio2011-07-03 09:46:31
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CONFIAR - 8/10 - Trata-se de um belíssimo drama familiar, sensivelmente dirigido por David Schwimmer e que conta com ótimas atuações de Clive Owen, Catherine Kenner, mas especialmente pela jovem e promissora atriz Liana Liberato. Inicialmente, "Confiar" se mostra um tanto quanto didático ao mostrar a interação de Annie (Liberato) com um desconhecido pela Internet que mais tarde se revelará um pedófilo e estuprador. Após esse 1º ato eficiente, mas um tanto quanto titubeante pela estrutura convencional e didática, a maneira como o roteiro da dupla Andy Bellin e Robert Festinger retrata as implicações dessa tragédia é complexa, contundente, humana e sensível. Amparado por uma direção sóbria e sensível de Schwimmer ao retratar um tema "espinhoso", "Confiar" é hábil o bastante para equilibrar a dor e a revolta de Annie que ainda estabelece uma relação carinhosa com o agressor ao mesmo tempo que se rebela com os pais por acreditar que eles estão exagerando na abordagem; os pais tornam-se figuras impotentes diante do trauma, sendo enquanto a mãe procura confortar a filha mantendo-se próxima e zelosa, o pai se transforma em uma figura obsessiva pela figura do estuprador. Se o roteiro se perde um pouco a direção na tentativa de transformar a trama em uma narrativa policial (especialmente colocando o pai como um personagem ativo), ele acerta quando mostra a influência do MKT na precoce sexualidade dos adolescentes. Mas ainda assim a força narrativa de "Confiar" está justamente no seio familiar, na maneira como a família irá superar e se apoiar para enfrentar este trauma. Liana Liberato consegue abraçar toda a angústia reprimida e revolta explosiva que acompanha sua personagem ao longo do filme com extrema competência e sensibilidade; Clive Owen entrega mais uma atuação firme, forte e contundente enquanto que Catherine Keener engrandece sua personagem esbanjando serenidade em uma condução sensível e segura. Thiago Lucio2011-07-03 12:12:13
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QUE O CÉU A CONDENE

 

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Poucos conhecem este título 'menor' na filmografia dos anos 40 de Bette Davis. Cabe perguntar o porquê, pois o filme apresenta tantas virtudes que chega a ser surpreendente.

 

Davis interpreta uma pianista às voltas com seu verdadeiro amor, um violoncelista que acabou de chegar da Europa após a guerra (Paul Henreid) e seu mentor, um compositor e maestro possessivo (Claude Rains, divertindo-se à beça), do qual ela foi amante enquanto o outro estava fora do país. Davis resolve se casar com Henreid, o que provoca a ira de Rains.

 

Irving Rapper enfatiza, por meio da sua encenação, comportamentos: a intensidade de olhares, a linguagem corporal, a real motivação jacente sob determinadas falas - a fonte da tensão reside em desconfianças, em informações omitidas, em mentiras e ameaças, mais do que as maquinações do enredo. É quase como um noir matrimonial passado no mundo da música erudita.

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-07-03 20:35:25

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Insidious (James Wan, 2010) - Gostei mais do que esperava gostar. Vai ver porque tem um elemento todo old-school na maneira como a narrativa se desenvolve e na forma como tudo é filmado também, com direito a boa utilização dos clichês mais comums (sendo alguns inclusive relativamente mudados) desse tipo de história.  Envolve em termos de atmosfera, chegando a lembrar (e homenagear) filmes como Poltergeist e outros do gênero. Não é exatamente marcante, mas tá pelo menos um nível acima dos filmes de terror lançados por aí nos últimos tempos,  além do fato de que evoca em boa parte do tempo o tipo de clima necessário pra que funcione.

 

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Revendo alguns filmes no meu arquivo de DVDs:

 

Matrix (The Matrix, Dir.: Andy Wachowski, Lana Wachowski, 1999) 4/4

 

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Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter and the Filosofal Stone, Dir.: Chris Columbus, 2001) 2/4

 

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Sem nada de novo a comentar.
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BO - 4/10 - Este filme assim como "Bruna Surfistinha" e "Babysisters de Luxo" lança um olhar sobre a questão da prostituição através do ponto de vista de uma jovem que por diferentes motivos (ou não) acaba adentrando neste mundo. Aqui a jovem é Deborah (Ella-June Henrard) com seus 15 anos que se aproxima de uma estudante mais velha do colégio pela qual sempre teve admiração. A partir da demissão da mãe e dos problemas financeiros ocasionados por isso, Deborah decide participar do mesmo negócio que envolve a nova colega que é o de acompanhamento de homens mais velhos em determinados eventos e que uma hora ou outra acaba levando ao sexo. E a cada dinheiro a mais que ela ganha, mais ela se deixa levar pelos "sacrifícios" da profissão. Este filme belga não traz nenhuma novidade na abordagem, não tem a mínima intenção de investigar a natureza psicológica da personagem central, prejudica-se profundamente pelo seu cárater episódico que sabe-se lá porque divide a narrativa em meses nem sempre consecutivos e com isso o que se vê em cena é apenas uma tentativa frustrada de construir um arco dramático extremo, mas que acontece muito mais de fora pra dentro do que de dentro pra fora. A jovem Ella-June Henrard tem lá a sua presença de cena, mas gradativamente o apelo da sua personagem vai se perdendo enquanto que a narrativa parece se interessar apenas em explorar a desgraça da personagem.

Thiago Lucio2011-07-03 21:15:38
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Teremos júri popular no Festival de Adaptações HQ!

 

Então à partir de amanhã  nós da organização do Festival convidamos não só os participantes como os demais membros do Fórum, para votarem na melhor resenha do Festival HQ.

 

A exemplo do Festival de filmes de ação, a nota pode ser dada no tópico à partir da publicação da primeira resenha (amanhã), de 0 a 10 tá valendo!

 

Votem AQUI!

 

 

 

 

 
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VIRTUDE SELVAGEM

 

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EUA, final da década de 1870, após a Guerra Civil. Pioneiros se embrenharam nas densas florestas do leste, na Flórida, vivendo como agricultores. A história segue a família Baxter: pai (Gregory Peck), mãe (Jane Wyman) e filho (Claude Jarman Jr.). O menino deseja ter um animal de estimação, para o desgosto da mãe. Acaba adotando um veadinho órfão.

 

Lindamente fotografado em cores, caloroso e emocionalmente mais forte do que se poderia suspeitar. No final das contas, é uma história do crepúsculo da infância e da inocência e da chegada da maturidade.

 

****/*****

 

 

 

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Transformers: Do Lado Oculto da Lua (2011) - 3/5

 

É engraçado. A Terra sofre uma ameaça, os humanos podem se tornar todos escravos dos Decepticons, um planeta alienígena está se aproximando perigosamente do nosso e eu percebo que estou cochilando há uns 5 minutos. Quando abro o olho, porém, uma grande mudança parece ter acontecido na tela: um robô gigante arranca a cabeça do outro com uma paulada. Não é a qualidade estética da cena que impressiona, mas sua grandeza, seu exagero que beira a megalomania. Só neste terceiro filme da "saga" dos Transformers, descobri realmente a mágica de Bay. Está errado quem diz que devemos desligar o cérebro para assistir este filme. Michael Bay faz a gentileza de desligá-lo para nós logo em sua primeira cena, junto com a nossa paciência.

 

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Ao final do filme, porém, vejo algo que nunca tinha presenciado. O público aplaudiu de pé. Esse espetáculo ainda era inédito para mim, mesmo em filmes como Toy Story 3, Bastardos Inglórios ou Bravura Indômita. Em Transformers 3, ele aconteceu e durou uns bons 20 segundos. Me senti como um idiota por não ter gostado. Mas logo percebi qual foi meu erro. Eu realmente me esforcei para captar uma boa história em meio àquilo, enquanto Bay claramente fez um grande esforço para que ninguém notasse que não existia uma história. O que mais poderiam significar os personagens que somem sem deixar vestígio, as cenas totalmente irrelevantes para o filme, as interpretações nulas, apagadas? Não, não. Bay apenas montou um grande ringue para que seus robôs protagonizassem cenas gigantescas de massacre, algumas delas extremamente bem feitas. E o que importa que o uso excessivo da câmera lenta dilua seu efeito e que os civis misteriosamente sumam da cidade assim que ela começa a ser atacada? Depois do segundo ato - os 50 minutos da batalha para salvar os Estados Unidos - aquela primeira 1h30 entediante fica esquecida, como que jogada em um canto escuro, trancada no porão para sempre. Ou apenas até o próximo filme de Bay.
leomaran2011-07-05 09:09:10
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A Última Sessão de Cinema (1971) - 5/5

 

Este, que é apenas o segundo filme protagonizado pelo jovem ator Timothy Bottoms (logo após o impactante Johnny vai à Guerra), conta a história da juventude de uma pacata cidade de interior norte-americana, em meio a suas desventuras amorosas, à descoberta do sexo e gradual perda da inocência.

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É um filme sobre a passagem para a fase adulta, mas também e principalmente sobre a mudança no pensamento e na moral dos americanos, como denuncia o próprio fechamento do cinema da cidade, devido à disseminação dos aparelhos televisores. Sua força, assim como sua razão central de existir, se concentra nas cenas finais, em que a cidade, agora praticamente deserta e poeirenta, parece abandonar Sonny (Timothy Bottoms), enquanto todos os seus velhos amigos e conhecidos se afastam dele de uma forma ou de outra. Como acontece em filmes que tentam retratar o fim de uma era, o longa é repleto de tristeza e uma negra melancolia. A diferença é que não há necessariamente saudade do que se deixou para trás nem nostalgia. O que fica é o medo de um futuro incerto e infeliz, dominado pela solidão e pelo arrependimento.
leomaran2011-07-05 10:22:13
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O Discurso do Rei  - 6/10

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Futuro rei da Inglaterra enfrenta problema de gagueira. Já tendo passado por inúmeros especialistas e sem nenhum resultado, sua esposa o convence a ir até um outro fonoaudiólogo, que por sua vez utiliza métodos inovadores para a época. Desta relação surge uma amizade com alguns altos e baixos.

Tecnicamente acredito que seja um bom filme, atuações convincentes (dava aflição toda vez que o rei tinha que fazer um pronunciamento), cenários, figurinos, etc. O roteiro é que não é dos melhores, com algumas piadas dispensáveis e tempestades em copos d'água. O filme só comprovou o que eu já imaginava. Não, não era o melhor do Oscar.
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TARDE DEMAIS PARA ESQUECER

 

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Romance altamente espirituoso estrelado por Deborah Kerr e Cary Grant como amantes que se conhecem num transatlântico - ambos indo para os EUA encontrar seus respectivos pares com os quais estavam previamente comprometidos.

 

A certa altura, há uma guinada dramática, mas o filme nunca se torna excessivamente pesado, açucarado ou lacrimogênico.

 

A lamentar, apenas, duas sequências musicais desnecessárias envolvendo um bando de criancinhas mais feias que o Cão chupando manga.

 

***/*****

 

 

 

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