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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
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The White Ribbon (A fita branca), que me chamou a atenção, mas não o suficiente - ainda - pra assistir. Vocês recomendam?

 

 

 

Pra mim A Fita Branca é quase uma obra-prima. Acho muito mais coerente, perturbador e tenso do que o próprio Shutter Island que você citou e do que O Segredo de Seus Olhos que concorreu com ele ano passado pra filme estrangeiro. Aliás Caché (também do Haneke) é outro filme que te incomoda, provoca e instiga até o fim. Recomendo os dois dele.

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armageddon01.jpg

 

Armageddon (Michael Bay, 1998) - Esse filme é genial, adoro, claramente feito para fazer rir, afetado e divertido do inicio ao fim. Bay quebra alguns paradigmas de filmes catástrofe, como o de se levar a sério ou tentar passar um clima dramático. A loucura é a aposta de Armageddon e por isso é tão bom, começando pela escolha do grupo que salvará o mundo, pessoas descontroladas que explodem uma estação, agem como crianças e gritam a todo momento durante a missão.

 

Engraçado que absolutamente nada é levado a sério, nem os diálogos. Como a cena em que a bomba foi ativada da terra e o astronauta da Nasa quebra um protocolo só porque Willis jura pela própria filha que conseguiria continuar caso a bomba fosse desarmanda (!?). Sensacional. Até os clichês ficaram legais e para completar tem Buscemi num dos melhores papeis.

 

 

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Armageddon (Michael Bay' date=' 1998) - Esse filme é genial, adoro, claramente feito para fazer rir, afetado e divertido do inicio ao fim. Bay quebra alguns paradigmas de filmes catástrofe, como o de se levar a sério ou tentar passar um clima dramático. A loucura é a aposta de Armageddon e por isso é tão bom, começando pela escolha do grupo que salvará o mundo, pessoas descontroladas que explodem uma estação, agem como crianças e gritam a todo momento durante a missão.

 

Engraçado que absolutamente nada é levado a sério, nem os diálogos. Como a cena em que a bomba foi ativada da terra e o astronauta da Nasa quebra um protocolo só porque Willis jura pela própria filha que conseguiria continuar caso a bomba fosse desarmanda (!?). Sensacional. Até os clichês ficaram legais e para completar tem Buscemi num dos melhores papeis.

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Eu assisti Armageddon no cinema, e durante a sessão eu me arrependi e me perguntei onde eu estava com a cabeça pra ter decidido encarar o filme. Consegue ser engraçado quando tenta, mas não é todo comédia, a não ser que a gente considere como comédia involuntária... Não sei dizer direito o que deu errado. Mas acho que lembro de um excesso de barulho insuportável nas cenas de ação. E lembro claramente de ter pensando que, já perto do fim, a ação é esticada demais e são inventados problemas que seria melhor se não existissem, porque pelo menos assim o filme seria mais curto.

 

 

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... Não sei dizer direito o que deu errado. Mas acho que lembro de um excesso de barulho insuportável nas cenas de ação. E lembro claramente de ter pensando que' date=' já perto do fim, a ação é esticada demais e são inventados problemas que seria melhor se não existissem, porque pelo menos assim o filme seria mais curto.

 

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Isso resume todos os filmes do Bay. Revi Transformers ontem, ele tem seus momentos engraçados e tal, a primeira metade até que diverte, mas depois disso é excessivamente arrastado, as cenas de ação são uma muvuca barulhenta e o cara é incapaz de sustentar qualquer clima dramático. Eu ficava olhando pra tela mais ou menos assim: "os humanos desprezíveis estão maltratando o robô... O protagonista está desesperado vendo isso... Um robô morreu... Os outros robôs estão sentindo a perda dele... O robô amigo ficou sem pernas... E eu to cagando pra tudo isso...".

 

 

 

Ô cara fraco esse.

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Considero Transformers um filme péssimo justamente por isso. Não consegui me importar com nada do que estava acontecendo desde que os tais robôs começam a lutar. Parece que o Bay não tem noção nenhuma de ritmo, se demora mais do que o necessário, mostra coisas descartáveis. Quase largo o filme no meio.

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Três Homens e um Conflito

 

 

 

Leone é genial. E poucos cineastas sabem controlar tudo a sua volta de um jeito tão cheio de sincronia lírica. Perfeito. Mas um pouquinho inferior a Era Uma Vez na América.

 

 

 

Depois das Horas

 

 

 

O que aconteceu com Scorsese aqui? Fumou alguma coisa? Filme genial com direção perfeita do mestre e que começa com um encontro e se transforma numa confusão dos diabos. O final é hilário.

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 Balada Triste de Trompeta
Curiosa, maluca e interessante produção espanhola q se vale de alegoria barroca pra retratar a historia da Espanha sob o olhar de dois palhaços. Bebendo da fonte do Tarantino ( “Bastardos Inglórios” , principalmente), humor e horror se misturam numa historia onde dois palhaços (um alegre e outro triste) rivalizam o amor de uma acrobata no decorrer dos anos, enqto acompanhamos as transformações sócio-politicas na terra de Cervantes. É mais uma tragicomédia romântica q se ama ou odeia. Violento, sarcástico e grotesco, esta metáfora de um pais dividido entre dois bandos mostra personagens caricaturizados em loucura ao extremo, o q pode desagradar á maioria, mas cuja maquiagem, fotografia, direção de arte e efeitos especiais não deixam a desejar. Um filme sombrio pra quem tem medo de palhaços e quem não tem vai passar a ter, pois a película está repleta de cenas surreais de brutalidade cometidas por estes supostos dóceis e alegres integrantes da trupe circense. Destaque tb pra criatividade excepcional dos créditos iniciais. 9/10

 

balada_triste_de_trompeta.jpg
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Três Homens e um Conflito

Leone é genial. E poucos cineastas sabem controlar tudo a sua volta de um jeito tão cheio de sincronia lírica. Perfeito. Mas um pouquinho inferior a Era Uma Vez na América.

Depois das Horas

O que aconteceu com Scorsese aqui? Fumou alguma coisa? Filme genial com direção perfeita do mestre e que começa com um encontro e se transforma numa confusão dos diabos. O final é hilário.

 

Ahuahuahuah Depois disso, achei que você ia descer o pau no filme.
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A CONQUISTA DO OESTE

 

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Os estadunidenses, como qualquer cinéfilo com certa quilometragem já deve ter percebido, orgulham-se da história de seu país, não se cansando de rememorar como desbravaram a maior parte da América do Norte e deram fundação à potência de hoje. Por que os cineastas brasileiros não criam mais épicos sobre nossas origens também, em vez de ficar martelando em comédias televisivas bobas ou fitas de favela? Seria menos interessante?

 

Digressões à parte, A Conquista é meio que um trem imponente e autoconsciente da própria importância quase descarrilado. Dividido em segmentos, dirigidos por John Ford, Henry Hathaway e George Marshall, é muito longo (com overture e entr'acte), bastante arrastado, cheio de pontos mortos (a parte com Gregory Peck = zzzzzzzzzz). Rodado no processo Cinerama, que só presta para ser visto na telona mesmo, fica irritante assistir em casa, mesmo num televisor de tamanho considerável, com e marcas divisórias distorções na tela.

 

De memorável, a trilha musical portentosa de Alfred Newman e sequências de ação como das corredeiras, dos búfalos e do combate no trem.

***/*****

 

 

 

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Fitzcarraldo (Werner Herzog' date=' 1982) - 5/5

Neste bizarro filme, Brian Sweeney Fitzgerald (Fitzcarraldo, porque os peruanos não conseguem pronunciar seu nome corretamente) luta para construir uma ópera em meio à selva amazônica. Para isso, traça um plano bizarro para enriquecer, que inclui atravessar o rio da floresta em um navio, recolhendo a borracha extraída das seringueiras pelos índios.

 

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O filme é incrivelmente bondoso com seus personagens, sem zombar de suas convições e objetivos, por mais ridículos que sejam. E faz de índios selvagens "encolhedores de cabeça" pessoas cordatas e ingênuas. O mais fantástico é que Herzog fez questão de reproduzir perfeitamente as mais grandiosas cenas do filme na vida real. Quando vemos um gigante navio subindo uma montanha, puxado por índios, na verdade, foi exatamente o que Herzog fez. Assim como quando o mesmo navio desce perigosas corredeiras. Embalado por músicas de Enrico Caruso, Fitzcarraldo segue sempre em frente, sem desistir por um minuto sequer de seus empreendimentos. A cena final é tocante pela simplicidade e senso de dever cumprido que exala.
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Obra prima do Herzog...

 

 

 

 
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Três Homens e um Conflito

 

 

 

Leone é genial. E poucos cineastas sabem controlar tudo a sua volta de um jeito tão cheio de sincronia lírica. Perfeito. Mas um pouquinho inferior a Era Uma Vez na América.

 

Eu (ainda) não acho isso... Penso que em sua última obra Leone, em estado avançado de melancolia, se extende um bocado demais. Mas confesso que precisaria rever. 

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Fitzcarraldo (Werner Herzog' date=' 1982) - 5/5

Neste bizarro filme, Brian Sweeney Fitzgerald (Fitzcarraldo, porque os peruanos não conseguem pronunciar seu nome corretamente) luta para construir uma ópera em meio à selva amazônica. Para isso, traça um plano bizarro para enriquecer, que inclui atravessar o rio da floresta em um navio, recolhendo a borracha extraída das seringueiras pelos índios.

 

fitz-C%C3%B3pia.jpg 

 

O filme é incrivelmente bondoso com seus personagens, sem zombar de suas convições e objetivos, por mais ridículos que sejam. E faz de índios selvagens "encolhedores de cabeça" pessoas cordatas e ingênuas. O mais fantástico é que Herzog fez questão de reproduzir perfeitamente as mais grandiosas cenas do filme na vida real. Quando vemos um gigante navio subindo uma montanha, puxado por índios, na verdade, foi exatamente o que Herzog fez. Assim como quando o mesmo navio desce perigosas corredeiras. Embalado por músicas de Enrico Caruso, Fitzcarraldo segue sempre em frente, sem desistir por um minuto sequer de seus empreendimentos. A cena final é tocante pela simplicidade e senso de dever cumprido que exala.
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Obra prima do Herzog... 

 

Sim. Acho que é o melhor que assisti dele até agora. Gostei muito também da adaptação que fez do Nosferatu.
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Vôo United 93

Paul Greengrass entrega umas das melhores direções daquele ano com um trabalho que vai além da força da edição (indiscutivelmente excelente)' date=' já que, para escrever o roteiro do filme, o diretor teve que promover um imenso trabalho de pesquisa e certamente teve que lidar com as dificuldades de obter informações até o último minuto, o que deve ter, por exemplo, atrasado seu trabalho ou, se não atrasou, deve ao menos ter influenciado à ponto de se conseguir tamanho realismo, verossimilhança.

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Saí do cinema abalado no dia em que assisti. O coração batia forte no peito, a respiração estava curta... Muito nervoso. É um filme altamente impactante.

 

Idem aqui.

 

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Três Homens e um Conflito

Leone é genial. E poucos cineastas sabem controlar tudo a sua volta de um jeito tão cheio de sincronia lírica. Perfeito. Mas um pouquinho inferior a Era Uma Vez na América.


Eu (ainda) não acho isso... Penso que em sua última obra Leone' date=' em estado avançado de melancolia, se extende um bocado demais. Mas confesso que precisaria rever. [/quote']

 

Também não achei isso. Era Uma Vez na América é o filme que menos gosto do Leone. Também tive a impressão de ser mais longo do que deveria ou precisava e algumas das cenas me soaram forçadas. Mesmo assim, gosto muito das sequências de quando eles eram crianças e das últimas cenas do filme.

 

Acredito que Três Homens em Conflito possa ser inferior apenas a Era Uma Vez no Oeste, que é outra obra-prima dentro da cinematografia do próprio Leone. Particularmente, ainda prefiro o primeiro.
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O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, Dir.: Barry Levison, 1985) 2/4

 

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Filme que tenta mostrar como teria sido a juventude de Sherlock Holmes num colégio inglês e seu primeiro encontro com o John Watson (o título em português esconde isso). Como uma "sessão da tarde" até que vai e acaba tendo a cara de um "Harry Potter dos Anos 80" (como o Chis Columbus era o roteirista aqui e ele foi diretor dos 2 primeiros Harry Potter então dá pra entender a semelhança).

 

Busca Implacável (Taken, Dir.: Pierre Morel, 2008) 4/4

 

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Um bando de vilões sujos que você torce para que eles se fodão lindamente + um herói fodão que vai garantir que eles vão se fuder mesmo=Beabá dos filmes de ação. E funciona bem demais. Nossa, como funciona.

 

Sherlock Holmes (Sherlock Holmes, Dir.: Guy Ritchie, 2009) 2/4

 

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Médio. É um filme ok, tem uns momentos aqui e acolá, mas não marca muito. Acho que o festival de explicações que o filme tem que ter (por causa das investigações e deduções do Holmes) estraga um pouco. E mesmo com uma trama rocambosleca, dava pra entender o que tá rolando sem tantas explicações e blábláblas. 

 

Ladrão de Cassaca (To Catch a Thief, Dir.: Alfred Hitchcock, 1955) 2/4

 

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Dos filmes do Hitch que vi, esse com certeza é o mais fraco. Mas é bão e um filme bem elegante, com certeza. Elegante até a borda do copo.
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Três Homens e um Conflito Leone é genial. E poucos cineastas sabem controlar tudo a sua volta de um jeito tão cheio de sincronia lírica. Perfeito. Mas um pouquinho inferior a Era Uma Vez na América.
Eu (ainda) não acho isso... Penso que em sua última obra Leone' date=' em estado avançado de melancolia, se extende um bocado demais. Mas confesso que precisaria rever. [/quote']

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Também não achei isso. Era Uma Vez na América é o filme que menos gosto do Leone. Também tive a impressão de ser mais longo do que deveria ou precisava e algumas das cenas me soaram forçadas. Mesmo assim, gosto muito das sequências de quando eles eram crianças e das últimas cenas do filme.

 

 

 

Acredito que Três Homens em Conflito possa ser inferior apenas a Era Uma Vez no Oeste, que é outra obra-prima dentro da cinematografia do próprio Leone. Particularmente, ainda prefiro o primeiro.

 

 

 

Também prefiro Três Homens em Conflito, com Era Uma Vez no Oeste vindo perto atrás. Era Uma Vez na América é muito bom, mas entre o "muito bom" e o "meu Deus, como é que o cara conseguiu fazer um filme tão bom?" fica a diferença dele pros outros dois.

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Carros 2 (2011) - 2/5

 

Carros 2 é um filme que impressiona pelos belos visuais, principalmente nas cenas que se passam na iluminada cidade do Japão. Pena que tanta beleza esteja ligada a um roteiro preso e sem imaginação e que talvez até pudesse funcionar, não fosse por duas questões cruciais. Primeiro: o conflito principal, entre Relâmpago McQueen e Mate, é fraquíssimo, quase risível. É repentino, dura uns 5 segundos, e o resto do filme mostra os dois se lamuriando pela verdadeira amizade que perderam. E traz aquele fundinho de moral genérica, do qual os filmes da Pixar geralmente conseguem escapar: seja você mesmo, todos vão te amar se você for sincero e ingênuo, etc e tal. Ok, mas essa primeira questão não é tão ruim, se comparada com a segunda.

 

 Cars%252B2.jpg

 

O segundo problema é justamente a lógica da coisa toda, que cai por terra com seu final supostamente surpreendente.

O Axlerod é o malvado da história. Mas, afinal, em que consiste o plano dele? Ele, que é dono de uma gigantesca quantidade de petróleo, segundo o próprio filme criou um combustível natural. Depois sabotou os carros que competiram em uma corrida usando esse mesmo combustível. E fez isso pra impedir que outros combustíveis naturais, que, até onde se sabe, não existem no universo do filme, suplantassem sua enorme reserva de petróleo. Portanto, os carros só usavam gasolina até então. Mas WTF? Que tipo de plano ridículo é esse, vindo de um cara que já tinha o monopólio do petróleo? Ele fingiu se sabotar, pra na verdade sabotar um combustivel que ainda não existe. A não ser que o filme afirme que ele já sabia que iam aparecer combustíveis naturais, que é algo que eu não consigo aceitar. Não faz sentido. E, mesmo que fizesse, o final do filme mostraria que ele venceu, porque os carros olham feio para os combustíveis de origem natural, fechando com uma frase apontada pelo próprio Pablo ("Uma vez gasolina, sempre gasolina"), que me traz uma forte desconfiança de que toda a produção foi patrocinada por uma grande marca de petróleo.

E o filme só não é pior por causa das suas características técnicas, aqui sim condizentes com a Pixar. E só.

 

PS. Acho que escrevi demais, mas no final me deu até uma vontade de dar uma nota ainda mais baixa pro filme.
leomaran2011-06-27 22:28:42
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Como comentei no tópico de Brave (o próximo deles), nem vou ver esse, achei o primeiro fraquíssimo e não vou perder meu tempo com esse aí não...

 
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Vi o trailer desse Brave pela primeira vez no cinema. Haha pelo menos valeu alguma coisa ter ido. Me parece a aposta mais arriscada da Pixar até agora, um caminho mais sério que ela ainda não explorou (mesmo em Up ou Wall-E). Fiquei um pouquinho mais animado.
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Três Homens e um Conflito Leone é genial. E poucos cineastas sabem controlar tudo a sua volta de um jeito tão cheio de sincronia lírica. Perfeito. Mas um pouquinho inferior a Era Uma Vez na América.
Eu (ainda) não acho isso... Penso que em sua última obra Leone' date=' em estado avançado de melancolia, se extende um bocado demais. Mas confesso que precisaria rever. [/quote']







 

Também não achei isso. Era Uma Vez na América é o filme que menos gosto do Leone. Também tive a impressão de ser mais longo do que deveria ou precisava e algumas das cenas me soaram forçadas. Mesmo assim, gosto muito das sequências de quando eles eram crianças e das últimas cenas do filme.

 

Acredito que Três Homens em Conflito possa ser inferior apenas a Era Uma Vez no Oeste, que é outra obra-prima dentro da cinematografia do próprio Leone. Particularmente, ainda prefiro o primeiro.


Também prefiro Três Homens em Conflito, com Era Uma Vez no Oeste vindo perto atrás. Era Uma Vez na América é muito bom, mas entre o "muito bom" e o "meu Deus, como é que o cara conseguiu fazer um filme tão bom?" fica a diferença dele pros outros dois.
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NASCIDA ONTEM

 

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Loira burra como uma porta vive há anos como companheira e laranja (sem saber) de um gângster rico e poderoso. Mas como ela só dá fora em situações sociais, o cara contrata um jornalista esperto para tentar deixá-la mais intelectualmente apresentável. Aí o romance bate à porta.

 

Os diálogos são prazerosos de se ouvir e a direção de atores de Cukor é exímia (incrível eles não trombarem naqueles cenários apertados!), mas o trunfo do filme é Judy Holliday, Judy Holliday, Judy Holliday.

 

A gente olha para aquela cara bovina de estupidez misturada com alienação no começo da estória e acha graça, mas depois, à medida em que ela vai se dando conta da própria situação e dando vazão ao potencial de seu intelecto enferrujado, é impossível deixar de torcer para sua libertação e tomada de consciência. Uma atuação de grande versatilidade e convencimento, que não fez feio em tirar o Oscar de Bette Davis (A Malvada) e Gloria Swanson (Crepúsculo dos Deuses).

 

****/*****

 

 

 

 

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Antes do Amanhecer

A prova de que uma premissa simples, quando bem construída e desenvolvida, pode produzir um filme tão fabuloso, apaixonante e dos melhores exemplares recentes do seu gênero. Antes do Amanhecer é daquele tipo de filme que nos faz agradecer ainda mais a existência do cinema e dos bons exemplares da arte.

Tanto quanto Jesse (James!) e Celine, não queremos que o tempo passe. Eles, claro, não querem fazer o inevitável: se despedir. E nós não queremos que a experiência de assistir ao filme termine. Mas os dois finais iriam ocorrer de qualquer jeito, e que bom que foram da melhor maneira possível. Eles se despedindo com a certeza de que as horas que passaram juntos foram perfeitas do jeito que foram e prolongá-las pode não ser uma boa ideia.

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Questões como o amor, a vida e a morte, o significado da nossa existência, religião, diferenças entre homens e mulheres, o sentido (ou a falta de sentido) dos relacionamentos foram longamente discutidas enquanto a relação era construída, passo à passo, entre trocas de olhares e conversas, encontros com estranhos, com uma linda Viena como cenário.

E em meio à tantes belas cenas repletas de diálogos inspirados, eis que o filme ainda entrega uma das cenas mais lindas que vi recentemente, a da cena da cabine de música, sem diálogos, ao som de Come Here e as trocas de olhares "falando sem parar".

 

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Ethan Hawke e Julie Delpy brilham como nunca ao transmitirem tanta cumplicidade e verossimilhança durante o surgimento do amor entre seus personagens. Um filme sobre o amor, incluindo o amor ao cinema.
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Contracorriente
Temática de “Brokeback Mountain” encontra o realismo fantástico de “Dona Flor e Seus Dois Maridos” definem este drama peruano independente. Na trama, pescador respeitável começa a ter problemas pra acompanhar a gravidez da esposa qdo surge o fantasma do amante, um recém-falecido fotógrafo reivindicando um enterro digno pra ir desta pra melhor em paz, conforme as tradições religiosas locais. Um filme ingênuo, de narrativa simples e direta, cujo enredo é aceitável com naturalidade sem cair no ridículo, beneficiado pelo maravilhoso cenário natural com cultura peculiares, além das convincentes interpretações do trio principal. A metáfora da aceitação gay numa sociedade conservadora é bem explorada, assim como os nostálgicos flashes da novela brazuca “O Direito de Amar” , q a comunidade de pescadores assiste na TV. 9/10
 

 

Jorge Soto2011-06-29 09:59:19
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RIO VERMELHO

RED-RIVER_1.jpg

 

Faroeste alicerçado sobre um rico roteiro, dotado de personagens construídos com cuidado e certa densidade psicológica. O ponto crucial não é a jornada dos homens com o gado para outro Estado, mas antes o conflito freudiano entre o velho Wayne e seu protegido Montgmorey Clift.

 

Alguns reclamam do final

algo cômico e meio anticlimático

, mas eu gostei, e não sei explicar direito o porquê. Funcionou para mim. No geral, senti que foi um pouco longo demais, mas percebe-se as razões de gozar do status de clássico.

****/*****

 

 

 

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Férias, tempo de curtir besteiras, ou não:

 

Se Beber Não Case

Quero ser Grande

Eu sou o Número 4

Distrito 9

Santuário (aquele "gravado com as mesmas câmeras de Avatar" e que a Paris Filme c.... o bd com uma transferência porca na proporção 1:85...07)

 

 

 

 

 

 

 
Nacka2011-06-29 20:25:34
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