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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
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Essa cena que voce colocou é muito bonita mesmo. Meu momento favorito do filme é justamente essa sessão de fotos' date=' mas gosto também de alguns experimentos que Donen faz, como aquele primeiro número cor-de-rosa.

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Adoro a primeira dança atrás da capela, com os cisnes.

 

E Paris foi captada de maneira tão épica e vibrante na chegada do trio principal que, pela primeira vez por causa de um filme, tive vontade de pegar um avião e ir para lá.

 

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Você Não Conhece Jack (2010) - 3,5/5

 

Por que a vida de uma pessoa deve ser definida por razões principalmente religiosas? Ela não deve ter autonomia para decidir o que fazer com si mesma, desde que esteja consciente? Em Você Não Conhece Jack, Jack Kervorkian, o Dr. Morte, faz essa mesma pergunta de uma forma um tanto mais incisiva. Ele cria um método para que pacientes com doenças incuráveis (e não necessariamente terminais) possam se suicidar de forma indolor. Em vez de perder tempo com discussões sobre a validade ou não do processo, começa a utilizá-lo, gerando uma polêmica gigante na ultraconservadora sociedade norte-americana.

O filme rapidamente toma o partido de Jack, ao mostrá-lo como alguém preocupado, que se importa com o bem-estar dos pacientes. Há também uma certa identificação com a sua forma de pensar, que parece boa e humanitária no contexto colocado pelo longa. A fotografia descolorida do filme dá ênfase à seriedade do assunto, soando como algo tétrico e, ao mesmo tempo, enternecedor.

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Qual é a diferença entre tornar possível que um suicida se mate ou matá-lo a seu próprio pedido? Na prática, pouca. Legalmente, porém, a segunda opção é totalmente condenável. No final, o filme mostra que Jack foi derrotado por sua própria arrogância e isolamento e também por um regime imutável e arbitrário, que não lhe dá a mínima chance para responder às acusações em que incorreu.

A produção é retilínea e convencional e a obra escapa do sentimentalismo exagerado, embora aposte em algumas situações bastante óbvias. É o caminho certo a se tomar em um filme que trate desse tipo de discussão, em que não há uma opção segura e sim dois lados argumentáveis de uma mesma questão.

leomaran2011-07-11 13:06:56
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Os Homens Preferem as Loiras

 

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Revisto pela décima vez e ainda morro de rir. Destaque para a parte em que ela fica presa na janela do quarto e praticamente todas as conversas entre Dorothy e Lorelei. Marilyn era uma ótima comediante, o tom da voz e as suas expressões faciais enquanto fala sobre homens ricos e diamantes são ótimos, ela realmente acredita no que fala 06. Melhor cena: a apresentação de Diamonds are a Girl's Best Friend, lógico.
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Os Homens Preferem as Loiras

 

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Revisto pela décima vez e ainda morro de rir. Destaque para a parte em que ela fica presa na janela do quarto e praticamente todas as conversas entre Dorothy e Lorelei. Marilyn era uma ótima comediante' date=' o tom da voz e as suas expressões faciais enquanto fala sobre homens ricos e diamantes são ótimos, ela realmente acredita no que fala 06. Melhor cena: a apresentação de Diamonds are a Girl's Best Friend, lógico.
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Bem divertido esse filme. Confesso que eu gostei mais da morena 02
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GRANDE HOTEL

 

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Este vencedor do Oscar de 1932 poderia ter sido dirigido por Robert Altman caso ele estivesse na ativa na época. É possível que o roteiro haveria lhe interessado. As Regras do Jogo, de Renoir, é comumente apontado como a grande inspiração do cinema altmaniano - talvez, porém, a fonte primária desse estilo narrativo em mosaico tenha sido assinada pelo menos conhecido Edmund Goulding.

 

A estrutura é a mesma de uma ensemble piece, com elenco all star interpretando diversos personagens que a princípio nem se conhecem e passam a interagir uns com os outros, histórias à primeira vista individuais e desconexas que se entrelaçam.

 

E tudo com alta proficiência: a parte técnica impressiona (fotografia, montagem, o desenho de produção de Cedric Gibbons) e os atores são a nata da MGM naquele período dourado (John e Lionel Barrymore, Greta Garbo, Joan Crawford, Wallace Beery, Jean Hersholtz).

 

"Pessoas vêm. Pessoas vão. Nada nunca acontece".

 

****/*****

 

 

 

 

Cremildo2011-07-13 11:30:03

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O Quarto Retrato
Delicado e melancólico drama taiwanês q contém ecos do iraniano “Um Doce Olhar” e do japonês “Ninguém Pode Saber” . Moleque fica órfão após a morte do pai e passa a conhecer td tipo de gente em suas idas e vindas do serviço social, desde um padrasto bronco até um delincuente q projetará como irmão maior. O bacana é q os elementos essenciais da historia se refletem nos desenhos (os retratos do titulo) q a criança faz ao longo da curta duração da película. Apesar de conter algum humor negro e ironia, esta produção sem nada excepcional a não ser sua estória redondinha, triste e simplória, se sustenta pela ótima interpretação de seus protagonistas, principalmente pelo atorzinho principal. Impossivel não sentir na pele o sofrimento e abandono do pequeno Xiao estampado no olhar, mesmo com td resto do elenco ao seu lado. Uma trágica representação da solidão. Destaque pra belíssima tomada final. 9/10

 

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DUELO AO SOL

 

Jennifer-Jones-Duel-in-Sun.jpg

 

Na época, recebeu a alcunha de "Luxúria na Poeira".

 

Não é por menos: este faroeste épico sobre uma mestiça de sangue quente (Jennifer Jones, bronzeada artificialmente) que se torna objeto de desejo e conflito de dois irmãos - um mau caráter (Gregory Peck, playing against type) e outro certinho (Joseph Cotten).

 

Apesar de ser uma extravagância com a marca da mão de ferro do produtor e roteirista David O. Selznick (E o Vento Levou), o filme cativa desde os sensacionalistas minutos iniciais. Além das personalidades quentes de Jones e Peck como os amantes encrenqueiros, o elenco secundário é de fazer qualquer cinéfilo interessado na era clássica suspirar (Lillian Gish, Walter Huston, Charles Bickford, Lionel Barrymore) e tudo é filmado com uma opulência 'selznickiana', desde as cenas de paixão às de ação. E funciona.

 

Duelo ao Sol permanece entre os 100 que mais venderam bilhetes nos EUA. Percebe-se por que em 1946 causou tamanho furor.

 

****/*****

 

 

 

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Perras.2011.DVDRip.XviD-3LT0N_screenshot_2.jpg

 

Perras 2011 (cadelas ou cachorras numa tradução literal)

 

O filme trata de um grupo de adolescentes (lolitas) ou jovens colegiais que estão numa escola especial para meninas problemáticas, entre esse grupo, uma delas fez alguma coisa terrível, o filme explora de uma forma crua, o mundo dessas jovens de varios tipos de diferentes origens socioeconômicas, desde a rica até a pobre, vemos elas contando suas estórias envolvendo dor e sensualidade, filme que explora também o bullying, todas se envolvendo numa trama para saber quem foi e o que aconteceu de tão grave, porém o filme e fraco, interpretações pobres, alguns raros pontos positivos e criativos, é um filme mexicano que se perde, esse pais já fez melhores filmes.

 

4,5/10

 

 

 

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Angellus, eu vi Cold Prey (ou Fritt Vilt), cheguei a te falar? Gostei tanto que vi logo depois a segunda parte. Eu adorei os dois. Salivando para ver a terceira, que dizem que não tem linearidade.

 

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Legal, o terceiro não vi também, acho que pelas notas e as criticas, sei não, de qualquer forma, vou tirar a limpo depois, como tinha falado, se fosse um filme americano, ia surgir mais uma personalidade a altura do Jason ou Myers, os noruegueses andam fazendo belas pérolas de terror/suspense/mistério.

 

Também quero ver o caçador de trolls do mesmo pais, assisti o Død snø - Dead Snow dos nazistas na neve também é legal, as criticas do pessoal aqui tem sido boas para os filmes desse pais.

 

Vi o filme Os estranhos também que foi você que recomendou acho, achei bom, final original e inesperado, gosto da Liv Tyler, só achei estranho a mistura de algo que parecia sobrenatural com um grupo de psycho killers que simplesmente apareciam e sumiam em cena.

 

 

Angellus Lestat2011-07-13 18:14:28

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No Cair da Noite (Darkness Falls, Jonathan Liebesman, 2003) 1/5

 

Gira em torno de uma das minhas fobias, mas não me assustou, e eu só assisti novamente porque já sabia que é inofensivo. A introdução mal consegue tirar algo de fotos antigas, que têm grande potencial para provocar medo, e mesmo assim é a melhor parte do filme. Ao tentar assustar usando barulho que aumenta, junto com pessoas que se movem de repente ou outras imagens rápidas, o diretor só consegue ser irritante. Quase todo o filme se passa no escuro, que poderia ser um personagem, uma presença opressora e aterrorizante, como cúmplice da vilã, mas apenas exibe a total incapacidade do diretor na utilização do ambiente (ele não conseguiu me fazer olhar para cada canto escuro e ter medo do que pode se esconder ali). Mal se esforça para explorar o devastador efeito psíquico de viver o tempo todo na luz, fugindo da escuridão para salvar a própria vida, perseguido por uma ameaça real e que nunca desiste. Trata do problema rapidamente e muito mal, e vai logo para a ação, que não passa de uma bagunça confusa. A partir da desordem na delegacia, o filme deixa de ser apenas fraco e cai no ridículo. 

 

 

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O Discreto Charme da Burguesia (Luis Buñuel, 1972) - 5/5

O Discreto Charme da Burguesia é um filme farsesco com um humor negro absolutamente delicioso. Buñuel obviamente faz uma crítica aos hábitos e atuações burgueses… e algo mais. Muito mais, na verdade. Ao utilizar suas habituais incursões em imagens de sonhos e devaneios inconscientes, o filme ganha força, elevando-se de um simples comentário sarcástico para uma verdadeira obra-prima cinematográfica. O longa conta a história de um jantar interrompido. Por inúmeras razões (que incluem um dono de restaurante morto, a chegada de uma tropa militar e a invasão de terroristas armados), três casais são sempre impedidos de cear na companhia um do outro. Não há necessariamente uma linearidade na ocorrência dessas refeições. Quando uma acaba, outra se inicia.

Le_charm_discret_de_la_bourgeoisie_01.jpg

 

Embora a diferença entre o que é realidade e o que é imaginação seja tênue, como usual no cinema de Buñuel, as sequências mais extremadas acabam se revelando apenas sonhos malucos de personagens da trama. O charme da burguesia vem da sua imperturbabilidade, da manutenção das aparências acima de qualquer outra coisa. A utilização de uma fotografia colorida, de interiores luxuosos e ostensivos e figurino impecavelmente chic remetem claramente a uma burguesia de fachada. Em uma das cenas mais interessantes, descobre-se que o jantar está acontecendo em cima de um palco. E, ao invés de surpresa com o ocorrido, um dos personagens revela preocupação por “não saber suas falas”.

O filme, porém, vai mais além. Ao questionar as maneiras corteses, os bons modos, as palavras macias dos burgueses, pergunta-se também quanto ao íntimo de seus personagens. A resposta parece ser que sua própria existência é uma farsa, um assunto irrelevante, um movimento de uma peça de teatro que, terminando bem ou mal, não vai influenciar a vida de ninguém.

leomaran2011-07-13 22:45:23
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A vida deles não parece ser mais do que uma sucessão de futilidades... É interessante como são vazios.

 

No filme, o interessante é que eles parecem sempre fazer esforço para falar sobre as coisas menos importantes relacionadas a qualquer assunto. Quando os militares ficam na casa de uma das famílias, ninguém sequer pergunta sobre a missão que eles vão realizar ali perto. A única preocupação é que eles poupem a casa.
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Se Beber Não Case, Parte II. Mais do mesmo. Não há nenhuma novidade: começo, meio e fim são exatamente iguais, têm exatamente o mesmo propósito, caminham exatamente pro mesmo lado que no primeiro. Não que eu esperasse algo inteligente ou elegante mas não tenho dúvidas que a história poderia ter sido explorada de um modo menos grosseiro e estriônico. 4,5/10

 

 

 

Piratas do Caribe 4. Bem melhor do que o terceiro filme da série e sem metade daquelas maluquices que só faziam sentido na cabeça do Verbinski, esse aqui é um blockbuster que diverte mais do que chateia na maior parte do tempo. O filme vai bem nos momentos em que consegue manter o clima de aventura já característico da franquia se utilizando da habilidosa interpretação de Johnny Depp para seu carismático e envolvente Jack Sparrow. Tem tem umas “barrigas”, dá uma caída no ritmo e fica meio sem rumo. Mas, embora previsível e com um roteiro apenas satisfatório, tem um saldo positivo no geral. 7,0/10

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GRANDE HOTEL

 

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Esse eu vi há alguns anos já, e seu comentário deu até vontade de rever...

 

E por falar em Garbo, revi Ninotchka essa semana. Além de ser um filme extremamente engraçado, é irônico notar como uma comédia da década de 30 se arriscava muito mais do que os filmes feitos atualmente...

 

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Seed

Sem nada decente pra assistir, ontem peguei as cegas este terror motivado principalmente pelo apelativo tagline na capa: "Mais cruel q Freddy, mais sanguinario q Jigsaw e mais mortal q Jason.." Meu deus, vejamos.. Queria ver um terror e peguei esta bosta q nem pra terrir serve! Misturando Sexta-feira com Shoker este roteiro ridiculo é mais furado q queijo suico. Vai vendo..  Serial killer q matou mais q a dengue no Brasil é preso e eletrocutado. So q o fds sobrevive e sai matando seus algozes no presidio. Risivel apenas pela incompetencia dos policiais, td mundo merece ir pro caixao mesmo, inclusive os roteiristas. O gore ate q é bem feitinho nas cenas de violencia, mas se dilui diante do canastrice das atuacoes e das imbecilidades da estoria. O unico destaque sao as cenas do martelo e da currada na prisao. E olhe lá.. Passe longe. No final atentei ao nome do diretor nos creditos.. Uwe Boll.. Eu mereco. 4/10

 

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Seed

Sem nada decente pra assistir' date=' ontem peguei as cegas este terror motivado principalmente pelo apelativo tagline na capa: "Mais cruel q Freddy, mais sanguinario q Jigsaw e mais mortal q Jason.." Meu deus, vejamos.. Queria ver um terror e peguei esta bosta q nem pra terrir serve! Misturando Sexta-feira com Shoker este roteiro ridiculo é mais furado q queijo suico. Vai vendo..  Serial killer q matou mais q a dengue no Brasil é preso e eletrocutado. So q o fds sobrevive e sai matando seus algozes no presidio. Risivel apenas pela incompetencia dos policiais, td mundo merece ir pro caixao mesmo, inclusive os roteiristas. O gore ate q é bem feitinho nas cenas de violencia, mas se dilui diante do canastrice das atuacoes e das imbecilidades da estoria. O unico destaque sao as cenas do martelo e da currada na prisao. E olhe lá.. Passe longe. No final atentei ao nome do diretor nos creditos.. Uwe Boll.. Eu mereco. 4/10

 

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Quer um terror bom? assista End Of The Line....leia sobre o filme  aqui

http://bocadoinferno.com/criticas/line-ouca-voz/

crazy2011-07-14 09:22:19

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Seed

Sem nada decente pra assistir' date=' ontem peguei as cegas este terror motivado principalmente pelo apelativo tagline na capa: "Mais cruel q Freddy, mais sanguinario q Jigsaw e mais mortal q Jason.." Meu deus, vejamos.. Queria ver um terror e peguei esta bosta q nem pra terrir serve! Misturando Sexta-feira com Shoker este roteiro ridiculo é mais furado q queijo suico. Vai vendo..  Serial killer q matou mais q a dengue no Brasil é preso e eletrocutado. So q o fds sobrevive e sai matando seus algozes no presidio. Risivel apenas pela incompetencia dos policiais, td mundo merece ir pro caixao mesmo, inclusive os roteiristas. O gore ate q é bem feitinho nas cenas de violencia, mas se dilui diante do canastrice das atuacoes e das imbecilidades da estoria. O unico destaque sao as cenas do martelo e da currada na prisao. E olhe lá.. Passe longe. No final atentei ao nome do diretor nos creditos.. Uwe Boll.. Eu mereco. 4/10

 

 
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Quer um terror bom? assista End Of Line....lei sobre o filme  aqui
http://bocadoinferno.com/criticas/line-ouca-voz/

 

esse ai ja ta na fila tb..03 to com ele, Phobia 1 e 2, Marebito e Pontypool aqui , por sugestao da galera daqui, mas sei la q me deu q peguei essa bosta de Seed ai acima pra assistir.. 14. valeu, crazy..
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