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Miles Ahead

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Uma cinebiografia bem diferente.
 
Explora uma pequena parte da vida de Miles Davis, parecendo um episódio de uma série. Depois de alguns discos lendários, o músico teve um hiato criativo, um período famigerado de silêncio. Miles Ahead explora o final desse hiato com uma trama fictícia.
 
Don Cheadle está ótimo no papel e também na direção. Cheadle não hesita em fazer edição meio maluca e criativa que funciona bem. Surpreendente pra um diretor de primeira viagem, mas não posso deixar de imaginar como seria na mão de um Scorsese.
 
A trilha, como era de esperar, topo de linha.
 
Achei que funcionou como porta de entrada, mas saí do filme sem compreensão de quem foi Miles Davis. Queria mais.

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Caçafantasmas (Ghostbusters, Dir.: Paul Feig, 2016) 2/4

 

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Achei a introdução (apresentação de personagens, apresentação de história) meio longa, mas porque a do original é bem ágil nesse sentido, e esse acaba não sendo tanto.

 

Um erro foi explorarem demais o personagem do Thor. No começo tem graça a retardice do personagem dele, mas depois a piada se repete a exaustão, e no fim se cansa dele. Spoiler Até gostei do pers. dele ser possuído, porque deu-se um tempo na retardice, e ele passou a agir "normal". Fim do Spoiler 

 

 

O grupo principal acabou ficando bem equilibrado já que temos as duas principais que tem uma backstory mais desenvolvida, mas as outras duas acabaram pegando os melhores momentos e as melhores falas. No fim, não se sabe quem são as principais. Talvez pode se chegar a conclusão que as duas (que seriam as) principais, no fim, são as mais sem graça do grupo, e as outras duas (que seriam as coadjuvantes) são as mais legais e mais interessantes.

 

No geral, dá pra resumir: Não é tão é tão ruim quanto os haters queriam que fosse, e não é tão bom quanto os defensores queriam que fosse. O filme fica no meio termo, e a polêmica ou a guerra que o filme gerou acaba sendo maior que o filme em si (provando que mais uma vez, essa "internet wars" não serve pra muita coisa). Longe do primeiro filme, mas é melhor que o segundo filme, só que nem dá pra usar muito essa comparação, porque o segundo filme é bem fraco. Vale lembrar que o segundo é só um recap do primeiro filme, esse aqui não é tanto. Se tem certas semelhanças na estrutura, mas consegue ser mais diferente.

 

***Tem cameos de todos atores principais do original (até o do Harold Ramis conseguiram citá-lo de alguma forma), menos do Rick Moranis, porque esse se aposentou do cinema de vez. E sinceramente, esses cameos só serviram pro elenco original "dar a benção" pra esse reboot, e mais nada. Nem acho que acrescentou muito, no fim das contas. 

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Caçafantasmas (Ghostbusters, Dir.: Paul Feig, 2016) 2/4

 

 

Meldels, esse Caca Fantasmas eu passo longe, pelamor.....no cinema ainda, no way...quem sabe qdo tiver sem nada pra fazer.. :rolleyes:

 

O Escaravelho do Diabo
Gostosa matine vinda da Globo Filmes, que ao menos acertou com algo que preste. É um filme de serial-killer pra teens tupiniquins, numa linguagem Scooby Doo e que me deixou com a vontade de ler o livro (sim, nao li) da Vaga-Lume.. Assassinatos mobilizam pequena cidade e um moleque resolve investigar o babado. Atuacoes simpatica, previsivel, mas gostoso de ver. 8,5-10
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Green Room
Thriller de suspense bacanudo por ter uma premissa simples e se desenvolver com tensao e muita violencia, lembrando desenho animado. Ou até um Esqueceram de Mim com gore. Grupo de rock se refugia no titulo do filme ao presenciar um assassinato, dai os autores (uns skinheads) fazem de tudo pra entrar e dar cabo no servico, no melhor estilo Papa-Leguas vs Coyote hardcore.. Curiosidade é ver o Professor Xavier do mal e o Anton Yelchin num dos seus últimos papéis. 9-10
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Uma Noite de Crime 3
Fecho ruim de trilogia mas com boas idéias mal aproveitadas. Candidata pretende acabar com o dia do Expurgo, mas seus opositores usarao a data comemorativa pra dar cabo nela...aff O problema é que ao invés de expandir o bacana universo criado se contentaram em fazer um repeteco de Invasao a Casa Branca ou qq genérico mal feito de Duro de Matar. Pra quem curte acao pois suspense e terror nao tem nada. 7-10
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Keanu
Vai vendo a sinopse..Policial depressivo ganha um gatinho que muda sua vida, mas vira uma fera ao saber que um traficante sequestrou o bichano, que tem o titulo do filme. Esta patetada absurda é daquelas comédias sem nocao que funcionam que é uma beleza..é um humor bem violento meio Deadpool com Maquina Mortifera e Waynes World só que com bicho, algo que relembra o humor besta do naipe de Ted! A dupla tem boa quimica e entrosamento e tudo é bem dinamico, mas é o gatinho da estória que rouba toda cena em que aparece. 9-10
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Margueritte

Drama franco-belga que lembrou muito o Piaf, so que as avessas. Senhora ricona da alta sociedade acredita que apavora no canto (mas na verdade canta feito taquara rachada) incentivada pelo seu circulo social que apenas quer explora-la, cada um á sua maneira. A atriz principal é daquelas personagens que cria empatia imediata de tao carismatica que é, carregando o filme nas costas. Sua transformacao e a do marido sao o motor deste filme, que fala de verdades mentiras e viver de aparencias. 8-10

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King Jack

Este drama de amadurecimento leva jeito de ser o novo Stand By Me pela tematica fofuchis. Moleque rebelde recebe a visita do primo num final de semana e isso vai fazer rever todos seus principios, que vao desde amizade, lealdade, amor, etc.. O filme é tocado quase como documentario, mas seus atores mirins tocam mesmo o barco pela naturalidade de suas interpretacoes. O legal é que  a direcao consegue deixar uma simples treta infantil parecer tensa como thriller policial. 9-10

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Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (Seeking a Friend for the End of World, Dir.: Lorene Scafaria, 2012) 1/4

 

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É um filme que poderia funcionar muito mais, mas se limitaram a fazer um romance mela-cueca e chato. Personagem do Steve faz a mesma cara de diarreia o filme todo e assim não rende. O da Keira já tenta ser mais bunitinho, mas também não rende muito. Os dois se envolvem meio sem querer, e vão convivendo um com o outro até se apaixonar e tals. O título do filme diz "Amigo/Friend" não amante, amada ou algo assim. Propaganda enganosa aí, hein... hehe Pra mim, seira mais produtivo se os dois não se envolvessem mesmo e ficassem amigos com caminhos diferentes (até porque a química entre eles nem é boa). No fim, é um "filme de menina", mas dentro de um universo mais masculino de fim de mundo. Talvez de elogio posso dizer que é um filme que fala do fim do mundo, mas não tem zumbis. Estamos no lucro (ou não, já que o filme é fraco).

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The Nice Guys


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Comédia do Shane Black, fui ver sem pretensão e acabei gostando muito. O filme tem 2h, longo pra uma comédia, mas passa num estalo.

A premissa é simples o suficiente, dois caras - um investigador particular e o outro é um "mensageiro durão" - se encontram numa situação que nem entendem. Clássico pareio de "dupla policial", mas Shane Black sabe quando divergir ou seguir a fórmula com maestria.

Ryan Gosling é surpreendente engraçado, mostrou um tempo cômico que não sabia que ele tinha. Russell Crowe usa aquele humor seco, que casa bem com o Gosling mais intencional. Angourie Rice faz a filha do Gosling, uma espécie de "grilo falante" pro pai, e muito bem colocada no filme. Menina de talento.

A música dos Hobbits, "Far over the Misty Mountains, to dungeons deep and caverns old" nunca terá o mesmo significado. :rolleyes:
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Últimos de Julho:

 

O Melhor Amigo da Noiva (Made of Honor, Dir.: Paull Welland, 2008) 2/4

 

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Esse aqui deve ser o mesmo caso do Caçafantamas, né? A sequência  de "O Casamento do Meu Melhor Amigo" ficou emperrado nos bastidores da Sony/Columbia, por muito tempo, daí desistiram da sequel e resolveram fazer um reboot mudando o gênero dos personagens. Reboot + Mudança de Gênero = Regeneralização (?). hehe Agora é um homem que vai ver a melhor amiga se casar, e resolve melar tudo pra ficar com a noiva. Pra uma comédia romântica e assistível e só.

 

 

Schock (Shock/Beyond the Door II, Dir.: Mario Bava, 1977) 2/4

 

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Último filme do Mario Bava, roteirizado por seu filho, Lamberto Bava (que viria criar fama nos anos 80 com Demons), e podemos dizer que ele acabou bem (reza a lenda que grandes diretores acabam com filmes ruins em suas carreiras, mas não foi o caso aqui). O problema é que o filme tem trama bem previsível. Já dá de cara pra ver o que tá rolando, mas o filme faz aquele mistério todo (e fazer mistério em cima de algo que o público já deduz é complicado), mas o filme se salva no final, porque é bem bom e movimentado.

 

Academia de Combate (Combat Academy, Dir.: Neal Israel, 1986) 1/4

 

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Revi esse nem por nostalgia, mas por curiosidade mesmo. Foi um filme que vi na época, me esqueci como era, então revi pra saber o que se trata. Um clone do Loucademia de Polícia, e incrivelmente dirigido pelo mesmo diretor dele, Neal Israel. Feito pra TV, então sem a pegada sexual que tinha no Loucademia (e vale lembrar que A Última Festa de Solteiro também é do Neal Israel, então ele tava pisando em terreno desconhecido aqui, hehe). Mesma premissa: Um cara totalmente desvirtuado da sociedade é obrigado a se formar numa academia rígida (agora uma militar). Diferença aqui é que são 2 adolescentes problemáticos causam tanta confusão que a solução dado foi socar os dois nessa academia. Filme bem datado que hoje vale de curiosidade já que é o primeiro papel do George Clooney (pelo menos num filme), que faz um "quase vilão".

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Summer Camp

Esta produção anglo-espanhola é uma divertida e eficiente fita de thriller de terror que parece mistura de "REC" com "Evil Dead". Quarteto de amigos chega no titulo do filme afim de preparar o local pra receber crianças, mas o surto dum virus (que deixa as pessoas extremamente violentas) entre eles deixa as coisas tensas. E tome todos os clichês de slasher, home invasion, etc.. mas tudo com bom ritmo, que não te deixa nem respirar. Dá pro gasto como entretenimento de qualidade, principalmente pelo desfecho hilário. Resumindo, é o remake que "Cabana do Inferno" precisava..  9/10

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The Shallows
Este é um thriller de sobrevivencia com tubarão apenas razoável. Misto de "Mar Aberto" com "127 Horas", seu grande diferencial é a gostosona da mulher do Deadpool no papel principal, desfilando a silhueta de biquini o filme todo. Surfista se fere ese vê ilhada num minusculo recife de coral, e a única coisa que a separa da praia é um enorme tubarão doido pra variar seu cardápio. Lembrou de "Naufrago" Também? É legalzinho até sua primeira metade, porque depois ela fica forçada demais. A Blake Lively é muito linda e gostosa, pelamor... eita tubarão de sorte! Diversão pra matinê legalzinha, sem esperar mais. 8/10
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Eye in the Sky
Thriller cibernético bacanudo que me lembrou muito o noventista "Perigo Real e Imediato", com Harrison Ford. Serviço de inteligencia dos States descobre residência nos cafundós dum país árabe terroristas se preparando prum atentado. Dai o filme todo se resume as decisoes e negociações envolvidas (em off, claro) pra que joguem um missil na fuça deles, com menor número de baixas civis possiveis. Mas tem um porém: uma garotinha árabe resolve vender pâo na frente da residencia dos mesmo, amolecendo o coração da durona chefe (Helen Mirren no automático) e prolongando mais as negociacoes pra apertar o tal botao derradeiro. E ai, mandam missil ou não? Na boa, apesar de inverossimil do chororô, o filme envolve mais pelo teor dramático e assustador que mostram as atuais armas de espionagem e destruição. 8,5/10
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Equals
Num futuro distopico onde tudo vai bem e nada falta, as pessoas nao tem sentimentos e vivem no automático. Mas eis que um casal quer subverter regras e  tal.. Sim, você ja viu isto. Scy-fy dramática indie razoável que tem dois tempos bem definidos: a primeira parte ecoa "THX" e "Gattaca", enqto o resto tenta ser "A Ilha" ou "Divergente". Pra não perder a piada, o casal principal é literalmente a "Bella" e o "Fera". 7,5/10
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Finding Dory


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É legal pra criançada, mas não tem aquela ressonância emocional ou maturidade da Pixar.

 

O desenrolar da trama tem um ar de conveniência e humor é ocasional.

 

Fui obrigado a ver dublado, por que na era do cinema digital, é impossível ter filmes legendados.

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Superman II - A Aventura Continua - Versão do Diretor (Superman II - The Richard Donner Cut, Dir.: Richard Donner, 1980/2006) 1/4

 

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Spoilers.

 

Simplesmente, não curti essa versão. Primeiro de tudo, o Donner filmou mais ou menos uns 75% do Superman II, então é isso o que a gente vê aqui: Uns 75% de um filme. Não 100%, mas 75%. Tudo aparenta ser muito apressado, corrido (já que nem todas cenas foram finalizadas), e com direito a várias gambiarras. Não vi sentido nisso. Essa versão é feita em cima de uma visão que o Donner tinha do 2º filme, mas essa "visão" não foi completada devido sua demissão, então isso aqui não passa de "Uma Amostra do que seria a Versão do Donner" (o subtítulo poderia ser esse...). Mas o problema é que assistindo a versão de cinema já dá pra ter ideia do que ele queria, já que muito desses 75% que ele filmou estão lá (não acho que o Richard Lester chegou a comprometer muuuuuuuuito esse "visão" dele - e vendo essa versão, dá certeza, disso).

 

Sem falar que muita coisa piorou nessa versão. Primeira coisa foi o ritmo. Tudo parece que tá no "FF" aqui, acontecendo rápido demais. Sem falar que o surgimento dos vilões é bem melhor na versão de cinema (limaram a cena na Torre Eifel); a Lois descobrindo que o Clark é o Superman também é bem melhor na versão de cinema (as cenas internas nos hotéis nas Cataratas do Niagara foram feitas pelo Lester, daí tiraram elas e colocaram umas gambiarras aqui - uma cena de teste de elenco bem mal feita); o ataque dos vilões na cidade do interior também deu uma piorada; a luta nos céus de Metrópoles também. A única coisa que melhorou foi a transformação do Superman em humano, já que aqui mantiveram os diálogos com o pai dele (em vez da mãe, na versão de cinema). Mas até nessa cena conseguiram dar uma estragada grave: A cena do Clark dando os pega na Lois na cama, aparece ANTES dele virar humano. Ou seja, se ele consegue dar uns pegar a Lois sem virar humano, porque resolveu virar humano, já que a questão principal da transformação era a Lois? (?????) Me expliquem.

 

Vamos ser realistas: Superman II dentro da "visão do Donner" era o Superman I + II. Ele estava filmando os dois juntos, mas o segundo filme morreu quando ele decidiu terminar o primeiro filme antes (por pressão dos produtores). Então, pela lógica, para se manter fiel a essa visão que ele tinha do Superman II, teriam que refazer o Superman I também, já que ele estava os filmando como um filme só. Exemplo maior é o final, com a Terra girando ao contrário. Essa cena seria do segundo filme, mas ele decidiu colocar no final do primeiro pra fechá-lo com uma cena impactante, então acho muito difícil acreditar que ele colocaria essa cena no final do segundo filme também, se ele tivesse continuado na cadeira do diretor. Essa cena teria que sumir do final do primeiro filme ou do final do segundo filme. Manter ela nos 2 filmes seria burrice. Sem falar que essa cena aqui no 2, não faz o mínimo sentido. Superman resolve o problema simplesmente voltando no tempo. Ou seja, tudo que você viu nas quase 2 horas de filme, não tiveram importância nenhuma, já que o Super volta no tempo e vai viver tudo de novo (só que ele esqueceu que se voltou no tempo, os vilões também voltariam pra Terra, não?). Prefiro o "beijo desmemoriador" da versão de cinema mesmo. Simples e direto (mesmo que não faça sentido também).

 

Imagino que se tivesse continuado na cadeira de diretor no segundo filme, o Donner teria feito muita coisa. Ele não teria necessariamente mantido essa visão inicial que ele tinha do segundo filme. E óbvio que ele não teria entregue esse filme incompleto, cheio de gambiarras. É meio difícil imaginar como seria essa versão final dele agora, já que creio que nem deu tempo do Donner pensar na conclusão do segundo filme na época, já que a demissão dele veio de uma hora pra outra logo depois do sucesso do primeiro filme. Enfim, essa "Versão de Diretor" pra mim é meio vexa do Richard Donner (e do Brian Singer, sei que a ideia veio dele). Versão do Diretor serve pra melhorar o filme, dar uma aprimorada, não jogar tudo no lixo como foi feito aqui. Esse Superman II aqui só serve só pra ver o que Donner filmou exatamente do segundo filme e mais nada (se isso tem alguma utilidade pra você, go for it!).  Pra mim, o Donner (e cofcof Singer cofcof) poderiam ter sido menos orgulhosos e em vez de um "Versão do Diretor", poderiam ter feito simplesmente uma "Versão Estendida" (como rolou com o 1º filme). Pegava a versão do cinema, tirava as piadas "A Praça é Nossa" do Richard Lester, trocava a cena da transformação do Superman em humano (deixando o pai dele ali), e colocaria umas cenas extras aqui e acolá (particularmente queria ver a prisão dos vilões no final, mas essa nem na versão do Diretor colocaram ela) e fim. Teria sido bem mais útil que essa "Versão - Olha o que o Donner filmou! - do Diretor".

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Zootopia
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Meu interesse nesse filme durante o marketing era zero. Me parecia vazio, sem criatividade e acéfalo.

Bem, como é bom estar errado. Zootopia é provavelmente o filme mais político de 2016 e uma ótima animação mais apreciável aos adultos que pras crianças.

Muito recomendado.
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Shi mian mai fu (House of Flying Daggers)




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Mais um pra matar meu recente verme de filmes "wuxia".

 

Está longe de ser ruim, mas não tem o esplendor visual e sentimento épico de Hero, ou a coreografia e emoção de Crouching Tiger, Hidden Dragon.

 

A cinematografia é legal, a trilha também e o final é ótimo, mas até lá o filme me carrega com pouco interesse.

 

Zhang Ziyi parece onipresente nos mais famosos do estilo. Ainda bem! Ela é uma das melhores coisas do filme. Uma atriz de alto nível e um sorriso maravilhoso.

 

Na verdade, é mais um romance Romeo e Julieta na china antiga, do que um filme de artes marciais, mas ainda achei o romance do filme do Ang Lee bem melhor.

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Warcraft


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Nunca joguei Warcraft na vida. Também não esperava muita coisa desse filme, os trailers foram bons, mas a recepção não foi lá essas coisas... Bem, eu gostei.

 

Meu principal problema no marketing era o CGI ruim. Okay, problema corrigido, CGI no geral funciona bem.

 

A montagem peca bastante, tem uns cortes bem ruins, até continuidade vai pro saco as vezes.

 

Tem ótimos momentos com seus personagens, mais camadas que maioria dos blockbusters e prepara muito bem terreno pra uma sequencia.

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Paradox (Paradox, Dir.; Michael Hurst, 2016) 1/4

 

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Grupo de cientista está construindo uma máquina do tempo num subterrâneo inacessível, mas no meio deles tem um assassino, eliminando cada um. Eles então tem a ideia de voltar no tempo pra evitar isso, mas essa viagem pode causar um paradoxo.

 

Como gosto de filmes com viagens no tempo e esse aqui tem uma coisa ou outra ali interessante sobre o tema, eu até perdoo. O problemão é a produção pobre. Se tivesse tido um cuidado maior (mais dinheiro, no caso) aí até poderia ter rendido algo maior.  Mas é tão "Syfy Channel" que dá até pena, já que qualquer intenção de fazer uma filme relevante foi pro ralo.

 

Spoilers:

 

O filme se atrapalha bem no final na revelação do assassino. Porque o assassino se torna assassino simplesmente porque o "eu dele do futuro" o diz pra ele ser assim. Eu até gostei do embate entre a versão "bonzinho" dele do presente com a versão assassina dele do futuro, mas no fim, o cara do presente simplesmente resolve seguir o que a versão dele do futuro diz, sem mostrar muito o porque disso. Então, ele se torna assassino de uma hora pra outra, sem uma transição pra justificar. Eu tiraria a mulher da cena e deixava os dois conversando sozinhos, pra fazer a versão assassina do futuro convencer melhor o cara "bom" do presente.

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  • 2 weeks later...
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Cem Anos de Perdão

Filmaco espanhol que lembra muito aquele thriller ianque de roubo a banco, "Um Plano Perfeito", que tinha o Denzel Washington, Clive Owen e Jodie Foster no elenco. Este espanhol tem apenas o grande Luis Tosar, que pega todos eles juntos e coloca facil no bolso. Grupo assalta banco, a polica os cerca e comeca uma série de tensas negociaçõies que pode desmascarar crimes corporativos do banco. Tosar é um dos gdes atores espanhois da atualidade, o Darin da Terra de Cervantes a meu ver, basta prestigiar "Cela 212", "Mientras Duermes" e o recente "Desconocido". 9/10

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3 Dias 
Thriller apocalíptico espanhol bem legal que bebe da fonte do bacanudo australiano "These Final Hours". Ou seria o contrário? Sim, o australiano xerocou legal o da terra de Cervantes..Anunciado o fim do mundo no titulo do filme, um jovem tenta a todo custo defender sua familia de antigas rixas e assim redimir a si mesmo. Simples, curto e grosso, esta peliculas e beneficia da fotografia suja, da ambientação e das atuações contidas de todo elenco, Atente pro melancólico desfecho. 8,5/10
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The Piper
Filme coreano bem forte (e bom) que to digerindo até agora pois é uma versão cruel e desumana de "O Flautista de Hammelin".. Após, a guerra com os japoneses, flautista chega num vilarejo infestado de ratos e faz acordo com chefe local pra livrá-los da praga, mas este o trai. Logo, o flautista vai se vingar com todas suas forças.. O filme é deslumbrante tecnicamente, começa como comédia e termina numa carnificina. Funciona tanto como thriller de vingança como metáfora da desumanização promovida pela invasão japonesa. Quiçá sua excessiva duração seja problema, mas não desabona esta bela e melancólica fábula. 9/10
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The Mind´s Eye
Divertido filme B que poderia ser muito bem o remake (ou continuação) não oficial do clássico oitentista "Scanners". O enredo é quase o mesmo: jovens telecinéticos fogem pra não cair nas mãos dum militar que quer convertê-los em arma. E tome correria, ação e cabeças explodindo! O legal são os efeitos a moda antiga, todos artesanais. Mas claro, o conjunto não chega no dedo mindinho do filme do Cronenberg, mas que diverte isso é. Atente pras atuações canastras, mas corretas. 8/10
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The Man Who Shot Liberty Valance
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Clássico de John Ford com John Wayne. Não tinha erro. É tudo que se espera e mais um pouco. Tem ótimo elenco coadjuvante, produção impecável e momentos que toca em temas bem sérios.

Um filme impecável.

The Jungle Book (2016)
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Grande destaque desse filme é que é quase tudo CGI. E dá pro gasto nesse sentido. Impressiona mais pelo número que pela qualidade. Me pergunto como seria melhor se fosse filmado no meio do mato com animais em CGI (ponto em questão: O urso do The Revenant).

O filme é "esquizofrênico", com momentos sombrios (pra um filme desse) e outros bem infantis. Comumente iria apreciar isso num filme infantil, mas faltou sutileza. Aqui os momentos se chocam ao invés de complementar.

O elenco não me cativou, incluindo o novato tão elogiado, Neil Sethi. Podia muito bem ser criança em CGI também.
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The Raid

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Simples e talvez até simplório, mas extremamente eficaz. Um filme de ação que faz blockbusters recentes parecer filmes da Pixar.
 
A simplicidade da narrativa não é só perdoável, é elogiável. Mocinho contra bandido, ponto final.
 
O diretor/editor eleva o filme com edição e montagem quase tão boa quanto de Fury Road e coreografia de artes marciais topo de linha.
 
É sangrento, muito rápido, muito violento, sério, cru. Adorei.
 

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The Raid 1 que toma esteroide de cavalo.
 
Sem dúvida o filme entrega ação mais violenta e brutal, mas também vem acompanhado de uma narrativa que tenta ser Infernal Affairs.
 
Edição e coreografia continuam topo de linha, com orçamento mais alto e jogo de câmera mais dinâmico e polido.
 
Gareth Evans já é um marco moderno de ação, mas ainda não é um grande narrador.

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A Travessia (The Walk, Dir.: Robert Zemeckis, 2015) 3/4

 

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Deu uma diminuída da última vez que vi, mas continua um filme bem simpático, e as cenas no alto das torre ainda causam  tensão. E cheguei a conclusão que ele é todo o personagem principal, se curtir o personagem, vai curtir o filme porque é uma tradução do que ele é, do que ele pensa e age. Se não embarcou no filme, é porque talvez o personagem ali não te interessa.

 

 

Avatar (Avatar, Dir.: James Cameron, 2009) 2/4

 

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Continuamos na mesma. O filme supervalorizado pela parte técnica que é top (ainda é), mas para aí. História clichezenta demais (e nem é problema ter clichês, mas quando só tem eles, e eles aparecem sem um atrativo maior, fica complicado), visual carregado demais (parece aquele jogos de RPG japoneses - tudo cheio/carregado demais, parecendo um SDA imaginado por um carnavalesco de escola de samba), personagens simplórios. Cameron sempre foi mestre em saber lidar com a parte técnica mas sem esquecer do filme em si. Aqui ele meio que se perdeu, ficou só de um lado, o outro entregou o que pôde. Filme mais fraco dele. Sorry.

 

(Ainda não consigo ver como ele vai tirar mais 3 filmes disso aqui)

 

 

(Ambos vistos em um 3D lindo)

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5 to 7 - O filme é bem clichê e não é nenhuma maravilha, força a barra um pouco, mas o grande atrativo desse filme é por mostrar, mais uma vez dentre tantos de seus filmes, como Anton Yelchin foi um ótimo ator em sua curta carreira e quão seu futuro era brilhante.

 

Ver filmes dele me corta o coração. Talentoso, carismático e com presença. Sem sombra de dúvidas, na minha simplória opinião é o melhor ator da sua geração e um dos poucos que faço questão de ver qualquer filme que fez.

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Lights Out

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Esperava mais desse filme. Deixei me levar pelo curta em que a baseado, pela produção do James Wan e pelo burburinho geral.
 
A premissa é interessante, editado e com boas performances, mas a trama tem severos problemas em segurar uma narrativa de longa-metragem. O roteiro tenta criar explicações bestas para algo que poderia ter ficado no mistério. A coisa perde a graça depois da exposição...
 
Não é um filme que carrega a tensão e usa mais o "susto surpresa" mesmo.
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For the Love of Spock

Belissimo documentário que traça um olhar íntimo e aprofundado sobre a vida e obra de Leonard Nimoy, o Spock de "Jornada das Estrelas", tripulante mais famoso da Enterprise que se tornaria icone pop mundial. Produção cujo mérito maior é ter sido feito pelo Adam Nimoy, filho do famoso ator, falecido no ano passado. A riqueza e variedade dos depoimentos enche os olhos, mas é tocante mesmo ver o homem que havia por atrás das orelhas pontudas e sua relação com a familia. Destaque pra entrevista com Zachary Quinto, as alfinetadas do William Shatner, etc. Altamente recomendável pra não apenas pra quem curte a franquia, mas scy-fy e cinema de modo geral..9,5/10

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Janis , Little Girl Blue

Documentário bacana sobre a riponga largada com vozeirão incomparável, desde sua infãncia bullyzada até seu envolvimento com drogas no auge da profissão. Reunindo bons registros, entrevistas e inserindo oportunamente trechos de suas canções, traça um perfil da Janis bem sensivel e profissional. Bem melhor que o da "Amy" pois consegue ser bom sem apelar pra pieguice. 9/10

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Este terror teen é o "Amizade Desfeita" alemão, mas sem ser em primeira pessoa. É um filme de vingança sobre(ciber)natural correto e bastante convencional. Vai vendo: jovem esquisitona se mata ao ser desadicionada no face pela garota popular, mas logo ela e seus amigos serão vitimas de sua vingança..búúú! Com ritmo e bem dinâmico narrativamente, poderia ter se aprofundado mais no tema da dependência do Facebook dos jovens desta geração. Meldels, que atrizes lindas essas alemãzinhas..Agora fiquei com medinho de deletar uns freaks que tenho add.. 8,5/10

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Blood Father

Eis o bom e velho Gibson voltando ao melhor que sabe fazer: dar porrada! História? Gibson é o pai desnaturado que de uma hora pra outra tem que proteger sua filha rebelde duma treta nervosa dela com traficantes...e tome paulada! Sim, o filme é batido e previsivel feito "Busca Implacável" e poderia ter sido estrelado pelo Liam Neeson...mas Neeson não é Gibson! Essaé a diferença! Sei lá, nao tem muito o que dizer deste filme repleto de testosterona, e da boa.. 8,5/10

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Outlaws & Angels

Ótimo e violento thriller, um home invasion no velho oeste que não deve nada ao ultimo filme do Tarantino. Pacata familia tem sua casa invadida por foragidos violentos em fuga, mas descobrirão que aquela pacata familia não é tão pacata quanto parece. E tome jogos psicologicos, reviravoltas bacanas e muito, muito sangue. Destaque pra forte presença da filhota do Clint Eastwood. É o "Bone Tomahawk" deste ano. 9/10

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The Tiger: an Old Hunter Tale

Belissimo produção coreana que lembraria um "Tubarão" com filme da Disney não fossem as sangrentas carnificinas promovidas pelo personagem titulo. Durante a ocupação japonesa da Coreia, um militar está obcecado com a captura dum violento tigre. E pra isso chama experiente caçador pra ir atras do bicho. Muito bem feita, este filme tem paisagens deslumbrantes e o bicho não deve em nada ao urso de "The Revenant". Quiçá o único porém seja sua duração excessiva, e meia hora  a menos não prejudicaria em nada a experiencia. 9/10

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