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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Mexico Bárbaro

Antologia de contos de horror feita na terra do Chaves nos moldes de "V/H/S", "Creepshow", etc.. e que padece da mesma irregularidade entre suas estórias. Vale unicamente pelo uso das tradições macabras mexicanas pois o nivel é bastante pobre, pois nesse caso o tupiniquim "Fábulas Negras" é muito melhor. Vai vendo, são oito estórias e apenas as duas últimas prestam: a primeira é a melhor, mostrando uma vingança de forma bem original; a outra é uma divertida versão Chiquititas de "Um Drink no Inferno". Ainda assim é sempre bom ver a produção deste tipo de coletâneas dos paises hermanos. Detalhe: alguns diretores são expoente nesse tipo de filme. 7,5/10

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Peliculas Para No Dormir


Eis a resposta espanhola pra "Além da Imaginação" ou melhor, pro oitentista "Historias Maravilhosas". São 6 estórias fantásticas de uma hora que diferentemente das gringas tocam no nervo de temas tabus (aborto, incesto, homexualidade, etc), mas que no seu conjunto são muito boas pelo roteiro e tecnicamente muito bem feitas. Claro, tem umas melhores que outras, mas mesmo assim vale a pena bizoiar todo conjunto. Curti muito "Cuento de Navidad", que é um "Conta Comigo" com muito gore. Os filmes são dirigidos por diretores expoentes no gênero, em inicio de carreira. Como o de "REC" e "El Dia de la Bestia". 8,5/10


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Condado Macabro


Mas esta aqui foi mesmo a surpresa do dia, pois esperava um terrorzinho brazuca meia-boca. Pelo contrário, o filme é uma homenagem tupiniquim ao slasher setentista com trocentas referências ao gênero. Vai vendo a trama: quinteto de jovens vai numa chácara isolada afim de azararação, mas mal sabe que tem um par de palhaços afim de roubá-los. Pior ainda, tem um clone do Jason de olho em todo mundo citado. Parece banal, mas seu diferencial dos ianques é a trama fragmentada, o toque de regionalidade tupiniquim e a reviravolta bacana nos finalmentes. Tem suas falhas no quesito humor "American Pie", mas seus momentos criativos de "Rejeitados pelo Diabo" eleva esta produção acima da média. Ah, as atuações estão bem corretas,mas dentro do esperado. 9/10


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  • 5 weeks later...
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Condado Macabro
Mas esta aqui foi mesmo a surpresa do dia, pois esperava um terrorzinho brazuca meia-boca. Pelo contrário, o filme é uma homenagem tupiniquim ao slasher setentista com trocentas referências ao gênero. Vai vendo a trama: quinteto de jovens vai numa chácara isolada afim de azararação, mas mal sabe que tem um par de palhaços afim de roubá-los. Pior ainda, tem um clone do Jason de olho em todo mundo citado. Parece banal, mas seu diferencial dos ianques é a trama fragmentada, o toque de regionalidade tupiniquim e a reviravolta bacana nos finalmentes. Tem suas falhas no quesito humor "American Pie", mas seus momentos criativos de "Rejeitados pelo Diabo" eleva esta produção acima da média. Ah, as atuações estão bem corretas,mas dentro do esperado. 9/10
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  Detestei esse daqui. Top 5 piores slashers que vi na vida fácil, e isso num subgênero que nunca primou pela qualidade, significa alguma coisa.

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Aniversário Sangrento (Bloody Birthday, Dir.: Edward Hunt, 1981) 1/4


 


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Em Halloween, ocorrem mortes num Halloween. Em Sexta-feira 13, ocorrem mortes numa Sexta-feira 13. Em Natal Sangrento, ocorrem mortes num Natal. Em A Hora do Pesadelo, ocorre mortes em Pesadelos. Em Aniversário Sangrento ocorrem mortes... Não, não rola mortes num Aniversário. hehe


 


Filme fala de 3 crianças que nasceram durante um eclipse, aí no aniversário de 10 anos, elas saem matando o povo da cidade (nascer durante um eclipse altera a pessoa, pelo jeito). Só que no dia de aniversário elas acabam não matando ninguém, matam pessoas uns dias antes, e uns dias depois. Mas no Aniversário, na festa lá: Nada!


 


É o típico slasher que veio depois de Halloween/Sexta-feira 13, que não traz nenhuma novidade ou algo especial, apesar dos assassinos do filme serem 3 crianças. Só é meio nostálgico, e só. E é um dos únicos da época que não ganhou remake, isso demonstra que talvez ninguém tenha o guardado na memória...


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  • 1 month later...
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 Finalmente, um western de horror que consegue reunir o melhor dos dois gêneros. Roteiro simples, mas redondinho, direção segura evocando tanto o grafismo dos filmes de canibal italiano dos anos 70 quanto a beleza dos westerns de John Ford e um elenco de primeira encabeçado por um Kurt Russell inspiradíssimo. Super recomendado.

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  • 3 weeks later...
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   Terror nacional bem divertido, que conta a história de uma escritora psicótica (Guenia Lemos) coage um cientista em desgraça (Leandro Daniel Colombo) a realizar uma experiência que daria á alguém imaginação infinita, usando uma garota ingênua (Uyara Torrante) como cobaia. A foto denuncia o baixo orçamento, e as atuações são canhestras. Mas o filme se orgulha de sua veia de sci-fi de horror, e abraça com gosto, lembrando filmes como RE-ANIMATOR, inclusive referenciado aqui. Os diálogos são outro trunfo do projeto, fortes e espirituosos.

 

 Enfim, um "Filme B" bem divertido, e uma experiência bem sucedida para o horror brazuca.

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  • 3 weeks later...
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Volume 2 da coleção de Giallo italianos da década de 70. Olha, tô comprando essas coleção por pura curiosidade mesmo, tô longe de me tornar um especialista no ramo. Acabo aprovando no geral, esses filmes, óbvio tem muita qualidades e tals (até porque muita coisa que eu gosto em filme do gênero, vem herdado/chupado/copiado/homenageado desses filmes), mas algo me distancia deles. Então, fico só como observador curioso mesmo.

 

Sobre a qualidade dessas coleções, a parte que pega é a dublagem. Quero o som o original, mas pelo que vi nessa época esses filmes já eram vendidos internacionalmente, então eram gravados no inglês, mas pouco filmes traz o filme em inglês. Nesse pack, 2 filmes tem o som em inglês, mas os outros 2 tem só a dublagem em italiano (e fica meio estranho essa dublagem).

 

Filmes do pack: Torso, A Breve Noite das Bonecas de Vidro, O que vocês fizeram com Solange? e Uma Lagartixa em Corpo de Mulher

No geral, só um filme que não curti tanto. Os outros 3, me agradaram são bem mais.

 

 

Torso (I corpi presentano tracce di violenza carnale, Dir.: Sergio Martino, 1973) 4/4

 

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Os italianos já faziam slashers movie bem antes dos americanos. Esse aqui, que é bem anterior aos americanos, já tem todos elementos de um slasher. Assassino mascarado, mortes violentas, final movimentado. Na verdade, o que destaca bem no filme, é o seu final. Diria que os 20/15 min. finais são bem tensos mesmo, o conflito final da mocinha com o assassino não se apresenta com correria e gritos, tudo é bem diferente do que se vê habitualmente no gênero, é bem mais interessante.

 

P.S.: A mocinha no final pergunta pro assassino porque ele matou determinado personagem, já que não seria uma pessoa que encaixaria no plano do assassino. Mas o detalhe é que a mocinha não tinha como saber que tal pessoa morreu... Ela não viu ela/e morta/o, e ela nem sabia que tal pessoa estaria naquele local. Ficou como informação que o diretor quis passar pro público mas de forma meio estranha.

 

A Breve Noite das Bonecas de Vidro (La Cortta Notte Delle Bambole di Vetro, Dir.: Aldo Lado, 1971) 4/4

 

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Curti muito esse aqui. Um jornalista é dado como morto, mas ele não está. Ele tem consciência, mas não consegue mover o corpo. Então, passa momentos complicados num necrotério, e aos mesmo tempo, tentando se lembrar de como chegou ali. Tanto as memórias como os momentos no necrotério são bem tensos.

 

P.S.: Esse comentário aqui é meio spoiler, então... mas se os americanos tivessem remakeado esse filme, com certeza teria feito outro final... (Lembrando do que fizeram em "O Silêncio do Lago")

 

 

O que vocês fizeram com Solange? (Cosa Avete Fatto a Solange?, Dir.: Massimo Dallamo, 1972) 2/4

 

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Esse aqui não curti tanto. Achei o filme mais fraco do pack. A resolução no final e o motivo dos assassinatos, talvez até o assassino em si, poderiam ter sido feitos de outra forma. Não sei... Achei o motivo ali dos assassinatos forte, mas a resolução meio fácil, talvez.

 

Uma Lagartixa em Corpo de Mulher (Lizard in Woman's Skin, Dir.: Lucio Fucci, 1971) 3/4

 

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Esse é um filme que joga muitos detalhes na história, e se fica confuso com tanta coisa, até porque o tom onírico do filme já joga muitas dúvidas, mas tudo se resolve bem. A personagem principal pode até se irritar um pouco com ela, porque é daquelas mocinhas que só sabem ficar fazendo cara de desesperada no filme todo (sim, tem chegou num momento do filme que eu disse"não aguento mais essa mulher..."). Não se vê ela tentando combater aquilo tudo, só tentando fugir e fugir, mas o final meio que dá uma corrigida nisso também. Então, ok.

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Mais um box. Coleção de 4 filmes do Dario Argento:

 

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Filmes: O Pássaro das Plumas de CristalO Gato de Nove CaudasQuatro Moscas sobre Veludo Cinza e Terror na Ópera.

 

 

Chato mais uma vez só ter a dublagem em italiano e não o som original em inglês. Dublagem por dublagem, então era melhor ter incluído também a dublagem em português... Uma coleção dessa capada é de doer. Enfim. De extras tava meio pobre, porque só o Pássaro e Gato é que tem um vídeo sobre, os outros 2 filmes não tem nada. Mas tem um vídeo com depoimento do Enio Morricone (ele fez a trilha de 3 filmes da coleção). 

 

O Pássaro das Plumas de Cristal (L'uccello dalle piume di cristallo, Dir.: Dario Argento, 1970) 4/4

 

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O Gato de Nove Caudas (Il gatto a nove code, Dir.: Dario Argento, 1971) 2/4

 

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Quatro moscas sobre Veludo Cinza (4 mosche di velluto grigio, Dir.: Dario Argento, 1971) 3/4

 

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Essa é a "trilogia dos bichos" do Dario. Giallos (suspenses italianos) com nome de bichos no título (ele diz num vídeo extra que começaram a copiar o lance de colocar nome de bichos no título de outros giallos, daí ele parou de fazer isso).

 

Gostei bem mais do primeiro - Pássaro de Plumas de Cristal (que é o primeiro filme dele), achei bem redondo tudo. Mistério, desenvolvimento da investigação, e resolução de tudo. O segundo - Gato de Nove Caudas - é o mais fraco. Dario colocou 2 protagonistas, um deles é cego, e nitidamente ele não sabe o que fazer com o personagem cego, já que em grande parte do filme ele simplesmente some, e só reaparece no final (e acho que até a presença dele estragou o final, já que focaram num sequestro lá a resolução do mistério, que pouco ou nada tinha a ver com o mistério em si). Próprio Dario diz que esse é o filme dele que ele menos gosta. O terceiro (Quatro moscas sobre Veludo Cinza) fica no meio termo entre eles, um pouco pior que o primeiro, mas melhor que o segundo.

 

Terror na Ópera (Opera, Dir.: Dario Argento, 1987) 4/4

 

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Já feito na década de 80. Bem tenso a história da cantora de opera que é ameaçado por um admirador, que a obriga a assistir os assassinatos que comete. Mistura opera com heavy metal na trilha+estilo bem anos 80+bem violento, então nem tem como não gostar.

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Mais um box. Coleção de 4 filmes do Dario Argento:

 

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Filmes: O Pássaro das Plumas de CristalO Gato de Nove CaudasQuatro Moscas sobre Veludo Cinza e Terror na Ópera.

 

 

Chato mais uma vez só ter a dublagem em italiano e não o som original em inglês. Dublagem por dublagem, então era melhor ter incluído também a dublagem em português... Uma coleção dessa capada é de doer. Enfim. De extras tava meio pobre, porque só o Pássaro e Gato é que tem um vídeo sobre, os outros 2 filmes não tem nada. Mas tem um vídeo com depoimento do Enio Morricone (ele fez a trilha de 3 filmes da coleção). 

 

O Pássaro das Plumas de Cristal (L'uccello dalle piume di cristallo, Dir.: Dario Argento, 1970) 4/4

 

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O Gato de Nove Caudas (Il gatto a nove code, Dir.: Dario Argento, 1971) 2/4

 

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Quatro moscas sobre Veludo Cinza (4 mosche di velluto grigio, Dir.: Dario Argento, 1971) 3/4

 

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Essa é a "trilogia dos bichos" do Dario. Giallos (suspenses italianos) com nome de bichos no título (ele diz num vídeo extra que começaram a copiar o lance de colocar nome de bichos no título de outros giallos, daí ele parou de fazer isso).

 

Gostei bem mais do primeiro - Pássaro de Plumas de Cristal (que é o primeiro filme dele), achei bem redondo tudo. Mistério, desenvolvimento da investigação, e resolução de tudo. O segundo - Gato de Nove Caudas - é o mais fraco. Dario colocou 2 protagonistas, um deles é cego, e nitidamente ele não sabe o que fazer com o personagem cego, já que em grande parte do filme ele simplesmente some, e só reaparece no final (e acho que até a presença dele estragou o final, já que focaram num sequestro lá a resolução do mistério, que pouco ou nada tinha a ver com o mistério em si). Próprio Dario diz que esse é o filme dele que ele menos gosta. O terceiro (Quatro moscas sobre Veludo Cinza) fica no meio termo entre eles, um pouco pior que o primeiro, mas melhor que o segundo.

 

Terror na Ópera (Opera, Dir.: Dario Argento, 1987) 4/4

 

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Já feito na década de 80. Bem tenso a história da cantora de opera que é ameaçado por um admirador, que a obriga a assistir os assassinatos que comete. Mistura opera com heavy metal na trilha+estilo bem anos 80+bem violento, então nem tem como não gostar.

 

 Concordo com quase tudo, JAIL.

 

 Só não curti muito o TERROR NA ÓPERA. Faz tempo que eu vi, mas lembro que muita coisa me incomodou ali. O Heavy Metal mal colocado em várias cenas era uma das coisas que eu não curti.

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Comprei esses 2 aqui:
 
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Obras Primas do Terror Vol. 1 e 4. 
 
O Vol. 2 e 3 já tenho faz um tempo, aí resolvi comprar os outros 2. São 6 filmes cada box. Vol. 1 - O Chicote e o Corpo, A Orgia da Morte, O Túmulo Vazio, Na Solidão da Noite, A Noite do Demônio e A Aldeia dos Amaldiçoados Vol. 4 - A Espinha do Diabo, Sob o Poder da Maldade, A Casa do Cemitério, A Filha de Satã, Nasce um Monstro e Schock. Depois de assistir, comento aqui e tals.

 

(Comprei na hora certa porque mês que vem sai o volume 5 só com filme japonês)

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Aniversário Sangrento (Bloody Birthday, Dir.: Edward Hunt, 1981) 1/4

 

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Em Halloween, ocorrem mortes num Halloween. Em Sexta-feira 13, ocorrem mortes numa Sexta-feira 13. Em Natal Sangrento, ocorrem mortes num Natal. Em A Hora do Pesadelo, ocorre mortes em Pesadelos. Em Aniversário Sangrento ocorrem mortes... Não, não rola mortes num Aniversário. hehe

 

Filme fala de 3 crianças que nasceram durante um eclipse, aí no aniversário de 10 anos, elas saem matando o povo da cidade (nascer durante um eclipse altera a pessoa, pelo jeito). Só que no dia de aniversário elas acabam não matando ninguém, matam pessoas uns dias antes, e uns dias depois. Mas no Aniversário, na festa lá: Nada!

 

É o típico slasher que veio depois de Halloween/Sexta-feira 13, que não traz nenhuma novidade ou algo especial, apesar dos assassinos do filme serem 3 crianças. Só é meio nostálgico, e só. E é um dos únicos da época que não ganhou remake, isso demonstra que talvez ninguém tenha o guardado na memória...

 

 

Assistiu onde? Tem para baixar? 

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Schock (Schock/Beyond the Door II, Dir.: Mario Bava, 1977) 2/4


 


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Último filme do Mario Bava, roteirizado por seu filho, Lamberto Bava (que viria criar fama nos anos 80 com Demons), e podemos dizer que ele acabou bem (reza a lenda que grandes diretores acabam com filmes ruins em suas carreiras, mas não foi o caso aqui). O problema é que o filme tem trama bem previsível. Já dá de cara pra ver o que tá rolando, mas o filme faz aquele mistério todo (e fazer mistério em cima de algo que o público já deduz é complicado), mas o filme se salva no final, porque é bem bom e movimentado.


 


(Visto no box: Obras Primas do Terror Vol. 4)


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  • 3 weeks later...
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 Tá ai um cult que nunca me pegou. Quero dizer, o Coscarelli tem umas idéias muito legais aqui, aquelas esferas assassinas são fantásticas, mas sei lá, não consegui gostar realmente do filme.

 

 

 Visto O SINAL: FREQUÊNCIA DO MEDO

 

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   Na trama, Nic (Brenton Twaites) viaja com a namorada Haley (Olivia Cooke) e o amigo Jonah (Beau Knapp) em busca do sinal enviado por um hacker conhecido como Nomad, que foi capaz de invadir o sistema de computadores do MIT. O sinal os leva para o meio do deserto, onde há um misterioso clarão. Nic acorda então no que parece ser uma instalação militar comandada por Wallace Damon (Laurence Fishburne) que alega que Nic e seus amigos tiveram contato com alienígenas. Entretanto, logo o rapaz começa a desconfiar que Damon sabe muito mais do que está querendo dizer, e entra em uma corrida desesperada para salvar Haley e Jonah.

 

  Dirigido por William Eubank, cineasta que está se especializando em ficções científicas, O SINAL é um thriller sci-fi, que flerta fortemente com os filmes de conspiração e body horror, ao mesmo tempo que lida com temas como o isolamento e busca por identidade. Percebe-se muitas boas idéias no roteiro escrito pelo diretor e mais dois colaboradores, mas o encaixe disso tudo acaba não ficando uma Brastemp. Não há problema nenhum em um filme ter um ritmo lento, mas ele precisa  nos manter interessados, e nisso O SINAL falha miseravelmente.

 

  Pelo menos o filme ganha ritmo em seu terço final, divertindo pelo absurdo das situações que começam a surgir. mas ai a situação se inverte, e o que antes era lento demais torna-se uma correria que não dá tempo pra sentir a emoção dos personagens. Tudo acaba se encaminhando para aquele tipo de final "Ame ou Odeie", que pra mim, não funcionou.

 

  Mas pra dizer que não gostei de nada, acho que o elenco foi muito bem escolhido. A gatinha Olivia Cooke que vem marcando presença no gênero tanto na TV na série BATES MOTEL quanto no cinema, em filmes como OUIJA e A MARCA DO MEDO dá a Hailey o carisma necessário para que nos importemos com o seu destino tanto como o protagonista, enquanto Brenton Twaites confere a Nic o grau certo de confusão e vulnerabilidade. Por fim, Laurence Fishburne atua de forma enigmática, fazendo com que o publico queira saber mais sobre a real intenção de seu personagem.

 

 Enfim, O SINAL tinha boas idéias e um bom elenco, mas infelizmente, falha feio na execução.

 

 Visto A BRUXA

 

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  No Sec. 17, apos ser expulso do povoado onde vivem, uma família se muda para uma pequena fazenda, nas proximidades de um bosque inóspito. Quando a filha mais velha, Thomasin (Anya Taylor Joy) perde o bebê da família, um clima de hostilidade se abate sobre a família, enquanto a colheita começa a não dar mais frutos. A medida que uma ameaça possivelmente sobrenatural parece cercar a fazenda, Thomasin assiste a paranoia e o medo começar a destruir a sua família.

 

  Quando foi lançado, criou-se um grande auê em torno deste A BRUXA, que após ter feito uma carreira relativamente bem sucedida em festivais para um filme do gênero, foi lançado com certo burburinho por aqui no começo do ano, sendo desde já um dos filmes de terror mais comentado do ano. Após ver o filme, consigo entender o por que de tantos elogios. Não que eu tenha achado o filme de Robert Eggers arrebatador, pois não foi o caso. Mas não tem como admirar toda a construção de atmosfera que o diretor concede a sua película. A fotografia com cores dessaturadas, e o uso mínimo de trilha sonora cria um ambiente totalmente sufocante, tanto fora quanto dentro da casa onde os personagens vivem, casa essa que a direção de arte faz questão de retratar como um cenário claustrofóbico e insalubre.

 

  O filme frisa a exemplo de obras como O BEBÊ DE ROSEMARY e O ILUMINADO, que o maior horror não esta na tal bruxa que pode estar perseguindo a família, e sim nos sentimentos mais torpes que o ser humano pode oferecer. Afinal de contas, Thomasin não é hostilizada só por ser supostamente a responsável pela perda do bebê, mas também pelos "desejos profanos" que passa a despertar em um de seus irmãos, e pelo claro ciumes da mãe, que vê sua posição de "mulher da casa" ser ameaçada pela filha que começa a deixar de ser uma garota pra ser uma mulher.

 

 Vi muita gente reclamando do final, mas não achei que ficou incoerente com o final, apesar de ir numa vibe bem oposta daquela que o filme ia seguindo até então. Mas não me incomodou, e inclusive achei que algo daquele tipo tinha que acontecer mesmo.

 

 Enfim, no geral, curti e recomendo.

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  • 2 weeks later...
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 Visto RUA CLOVERFIELD 10

 

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  Na trama, Michelle (Mary Elizabeth Winstead) é uma jovem que após sofrer um acidente de carro, acorda no porão de um estranho homem chamado Howard (John Goodman). Howard avisa Michelle que houve uma espécie de ataque, e que eles não podem sair por anos, pois o ataque pode ter sido químico ou radioativo. Entretanto, o comportamento instável de seu suposto salvador faz com que a garota passe a desconfiar que Howard possa estar dizendo menos do que sabe.

 

  Apesar do título, este RUA CLOVERFIELD 10 aparentemente não tem ligação nenhuma com o found footage sobre um monstro gigante que destrói Nova York lançado em 2008. É como o título "Cloverfield" fosse apenas uma grife pra contar histórias independentes de horror e suspense envolvendo situações apocalípticas. Ou talvez tenha sido o jeito que o produtor J. J Abrams achou pra lucrar em cima de uma história, que embora tenha um ponto de partida interessante, acaba se tornando um suspense estilo "Supercine" bem sem sal, que provavelmente teria passado batido se não fosse a ligação com a marca Cloverfield. A unica coisa que realmente chama a atenção é a dupla principal, com Goodman entregando nos detalhes um vilão extremamente ameaçador, e a gatissima Mary Elizabeth Winstead entregando uma "Final Girl kick ass" de responsa, tipo de papel alias que ela já esta começando a se habituar, mesmo que a qualidade das produções em que ela desempenha tal persona não seja lá essa brastemp.

 

 

 Visto THE FINAL GIRLS

 

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   Na trama, Max (Taissa Farminga) é uma jovem que perde a mãe Amanda (Malin Akerman) em um trágico acidente de carro. Amanda era uma atriz que não conseguiu deslanchar, já que sempre é ligada ao slasher "Camp Blood", que estrelou nos anos 80. Um ano após a morte da mãe, Max aceita o convite para assistir a uma reprise de "Camp Blood" em um cinema, mas quando o local pega fogo, ela e os amigos tentam fugir pela tela, e magicamente acabam dentro do filme. Agora, eles devem sobreviver até o fim dos créditos, enquanto Max tem uma nova chance de rever a mãe através da personagem Nancy (Também Akerman)

 

 THE FINAL GIRLS é um divertido terrir, que parece beber de fontes tão distintas quanto O SEGREDO DA CABANA, SEXTA FEIRA 13, e o divertidíssimo O ULTIMO GRANDE HERÓI, estrelado por Schwazenegger onde um garoto fã de filmes policiais oitentistas ia parar dentro de um desses filmes graças á um ingresso mágico. Assim como mo filme do Schwarza brincava com a percepção do publico e o comportamento dos personagens do policial oitentista, FINAL GIRLS faz o mesmo com os Slashers. A trama cria um choque geracional legal entre os jovens dos anos 2000 e os personagens dos filmes dos anos 80. Ambos os núcleos são clichês, mas bem diferentes entre si, o que cria situações hilárias. Para os fãs de SEXTA FEIRA 13, o filme traz referências a mil a franquia do assassino da mascara de hockey, inclusive com os personagens ouvindo o famoso "Ki ki ki ma ma ma", como um indicativo que o assassino está por perto. O filme no geral, é uma grande bobagem, mas uma bobagem extremamente divertida.

 

Visto HIDDEN

 

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   Na trama, uma família formada pelo pai Ray (Alexander Skarsgard) a mãe Claire (Andrea Risenborough) e a filha pequena, Zoe (Emily Aly Lind) vive escondida em um abrigo subterrâneo após uma tragédia desconhecida ter aparentemente extinto a vida na Terra. A família tenta sobreviver o dia a dia de isolamento, sempre temendo que as misteriosas criaturas conhecidas simplesmente como "Respiradores" os encontrem.

 

  Antes de conquistarem a Netflix esse ano com a série STRANGER THINGS, os irmãos Duffer dirigiram este interessante e enxuto thriller apocalíptico sobre uma família tentando sobreviver. Na maior parte do tempo, não há nada particularmente interessante na trama criada pelos Duffer aqui (excetuando a excelente reviravolta final), pois o que faz HIDDEN vale a pena não é a trama, e sim o cuidado com que os irmãos constroem o trio de protagonistas e as interações entre eles. Desde o pai apaziguador até a crescente tensão entre mãe e filha, devido ao fato de (compreensivamente) a mãe estar bastante superprotetora em relação a ela, o que é demonstrado pela forma constante com que Claire chama a filha pelo apelido de infância. Mas é a pequena Zoe que rouba o filme, mostrando o talento dos irmãos em dirigir crianças desde aqui, e que ganharia bastante destaque na série da Netflix. Claramente contendo os seus medos, e transferindo-os para a sua boneca, a menina é construída com um carinho especial pelo roteiro, que cria um arco simples sim, mas bastante redondo para Zoe, especialmente no que diz respeito em sua relação com a mãe e com a realidade que a cerca. Enxuto em seus oitenta e poucos minutos, HIDDEN não se estende mais do que precisa. Uma boa pedida pra quem curte filmes claustrofóbicos e dinâmica de personagens.

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  • 2 weeks later...
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 Visto TIME LAPSE

 

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   Na trama, três amigos que dividem uma casa em um condomínio, ao investigarem o desaparecimento de seu vizinho, descobrem que ele estava desenvolvendo uma câmera fotográfica gigante, que é capaz de tirar uma fotografia de 24 horas no futuro, e que estava testando a maquina fotografando diariamente a sala do trio. Eles conspiram pra usar a maquina para ganhos pessoais, mas logo as fotos começam a revelar que o futuro pode não ser bem o planejado.

 

 Não tava dando muito pelo filme, mas TIME LAPSE se revela um suspense bem competente, que ao mesmo tempo que trabalha com conceitos interessantes de ficção científica, apontando as velhas problemáticas sobre previsão do futuro, e de como isso opõe destino e livre arbítrio, também parece flertar fortemente com o cinema noir, tendo Daniella Panabaker (hoje mais conhecida por seu trabalho na série FLASH, mas veterana do gênero tendo atuado em filmes como A EPIDEMIA e o reboot de SEXTA FEIRA 13) como a femme fatale da vez.

 

 Não é especialmente bem dirigido, mas a química entre os três atores é boa o suficiente pra que nos importemos com os personagens, e o roteiro guarda algumas reviravoltas bem interessantes em seu terço final. Pra quem curte tramas que envolvem intervenções no tempo, acredito que TIME LAPSE será um prato cheio.

 

 

 Visto CELULAR

 

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   Na trama, o mundo entra em colapso, quando um sinal enviado pelos celulares transforma todos aqueles que os escutam em criaturas irracionais e violentas. Clay Rydell (John Cusack) um daqueles que não escutou o "pulso" resolve atravessar os Estados Unidos em busca do filho, na esperança de que ele tenha sobrevivido e não se transformado em uma das criaturas. Em sua jornada, ele vai contar com a companhia de Tom (Samuel L. Jackson) um ex funcionário do metrô, e Alice (Isabelle Fuhrman), uma adolescente que ficou orfã após o sinal tomar os celulares do mundo.

 

  Os romances de Stephen King já geraram clássicos, bons filmes, e filmes que eu preferia não ter assistido. Infelizmente, CELULAR se classifica na ultima categoria. Assim como o romance de King, o filme parte do cenário mais do que conhecido do típico apocalipse zumbi. Mas enquanto o livro usa este cenário somente como ponto de partida pra desenvolver uma trama muito mais complexa, a adaptação se contenta em ser somente isso, um filme de zumbi, e não um particularmente bom. E neste caso, podemos culpar o próprio King, já que ele é um dos responsáveis pelo roteiro.

 

  A direção de Tod Williams também não se destaca em particularmente nada, não aproveitando o potencial que a onda inicial de violência gerada pelo "pulso" poderia gerar pra criar algum impacto gráfico. John Cusack e Samuel L. Jackson, que são dois bons atores, atuam aqui totalmente no piloto automático, como se não vissem a hora de pegar o seu cheque e largar fora. Em resumo, não recomendo esse aqui. Leiam o livro, que é mais negócio.

 

 Visto O SONO DA MORTE

 

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  Na trama, após perder o filho em um acidente doméstico, um casal (Kate Bosworth e Thomas Jane) resolvem adotar uma criança, e assim passam a cuidar do pequeno Cody (Jacob Tremblay). Entretanto, logo eles percebem que Cody não é um garoto comum, pois quando ele dorme, seus sonhos parecem se materializar fisicamente no mundo real. O casal inicialmente fica fascinado, mas logo o fascínio dá lugar ao medo quando eles percebem que os pesadelos do menino também se tornam realidade.

 

  Dirigido por Mike Flanagan, diretor que esta se tornando um nome forte no gênero com filmes como ABSENTIA, e O ESPELHO, este O SONO DA MORTE parece privilegiar muito mais os aspectos dramáticos de sua narrativa do que os horroríficos. O que não é necessariamente um problema. Mas Flanagan retrata os dramas do casal e do menino de forma um pouco esquemática demais pro meu gosto. Além disso, sinto que a excelente premissa foi um pouco desperdiçada, pois o garoto parece sonhar exatamente com as mesmas coisas, noite após noite.

 

  Por outro lado, é louvável que Flanagan evite o velho clichê das crianças sinistras, e escolha mostrar Cody como um garoto doce e gentil, que teme os seus poderes mais do que qualquer pessoa. Cody alias, é muito bem interpretado por Jacob Tremblay (que ganhou notoriedade recentemente no drama O QUARTO DE JACK, que reconheço, não ví). Enfim, não é um filme ruim. Mas fica-se com a impressão que a rica premissa é desperdiçada e que o filme não vai durar muito na memória.

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Tenho que ver esse Time Lapse. Tá no Netflix. Quando tiver um tempo, vou ver.

 

Ele é homenagem/plágio/remake de um episódio do Além da Imaginação dos anos 60.

 

Bem que senti algo nessa vibe mesmo. Como se o filme fosse um episódio esticado de ALÉM DA IMAGINAÇÃO. Hehehehe

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