Members Monster Posted June 23, 2007 Members Report Share Posted June 23, 2007 Também achei exagero, isso porque nem é o melhor do Scorsese, na minha opinião. E o top 30 deles de filmes de Ficção Cientifica: 01. E.T 02. Brilho eterno de uma mente sem lembranças 03. Metropolis<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> 04. Alien 05. Minority Report 06. Star Wars V – O império contra ataca 07. Filhos da esperança 08. O hospedeiro 09. Star Wars IV – Uma nova esperança 10. Aliens 11. Mad Max 2 12. A noiva do Frankenstein 13. Heróis fora de órbita 14. Brazil 15. O exterminador do futuro 16. Vampiro de almas 17. Solaris 18. 2001: Um odisséia no espaço 19. Frankenstein 20. Mad Max 21. Repo man – A onda Punk 22. De volta para o futuro 23. O dorminhoco 24. Invasores de corpos 25. Godzilla 26. O jovem Frankenstein 27. O exterminador do futuro 2 28. Homens de preto 29. O caça fantasmas 30. O dia em que a Terra parou fonte: http://www.rottentomatoes.com/features/special/2007/scifi/Monster2007-06-23 16:47:48 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted June 23, 2007 Members Report Share Posted June 23, 2007 Eu adoro Os Infiltrados, é um dos melhores de Scorsese, mas até eu achei um exagero. Principalmente pq Taxi Driver não entrou na lista. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dan... Posted June 23, 2007 Members Report Share Posted June 23, 2007 Também achei exagero' date=' isso porque nem é o melhor do Scorsese, na minha opinião. E o top 30 deles de filmes de Ficção Cientifica: 01. E.T 02. Brilho eterno de uma mente sem lembranças 03. Metropolis<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> 04. Alien 05. Minority Report 06. Star Wars V – O império contra ataca 07. Filhos da esperança 08. O hospedeiro 09. Star Wars IV – Uma nova esperança 10. Aliens 11. Mad Max 2 12. A noiva do Frankenstein 13. Heróis fora de órbita 14. Brazil 15. O exterminador do futuro 16. Vampiro de almas 17. Solaris 18. 2001: Um odisséia no espaço 19. Frankenstein 20. Mad Max 21. Repo man – A onda Punk 22. De volta para o futuro 23. O dorminhoco 24. Invasores de corpos 25. Godzilla 26. O jovem Frankenstein 27. O exterminador do futuro 2 28. Homens de preto 29. O caça fantasmas 30. O dia em que a Terra parou fonte: http://www.rottentomatoes.com/features/special/2007/scifi/[/quote'] Hahahaha, eu me divirto... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members rubysun Posted June 23, 2007 Members Report Share Posted June 23, 2007 Mas esse tipo de lista do rotten é meio falho, pq eles vão pelo quesito aprovação. Se todo mundo der nota 6 pra um filme ele fica na frente de outro que metade deu 10 e metade deu 0. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -felipe- Posted June 23, 2007 Members Report Share Posted June 23, 2007 Top 30 do Rotten Tomatoes: 01. O Poderoso Chefão 02. Sindicato de Ladrões 03. A Malvada 04. Sunrise 05. Rebecca' date=' A Mulher Inesquecível 06. Marty 07. Lawrence da Arábia 08. Casablanca 09. O Poderoso Chefão II 10. Annie Hall (...) [/quote']Esse é um top que eles fizeram que inclue APENAS vencedores do Oscar de Melhor Filme. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Monster Posted June 24, 2007 Members Report Share Posted June 24, 2007 Então está explicado Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Christopher_P Posted July 7, 2007 Members Report Share Posted July 7, 2007 A Revista Paisá, em sua nova edição, fez uma eleição dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos segundo seus colaboradores. Os 20 melhores filmes brasileiros: 1. Limite (1931, Mario Peixoto) 2. Terra em Transe (1967, Glauber Rocha) 3. Bang Bang (1970, Andrea Tonacci) 4. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964, Glauber Rocha) 5. São Paulo S.A. (1965, Luis Sérgio Person) 6. O Bandido da Luz Vermelha (1968, Rogério Sganzerla) 7. A Mulher de Todos (1969, Rogério Sganzerla) 8. Cabra Marcado Para Morrer (1984, Eduardo Coutinho) 9. Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos) 10. A Hora e A Vez de Augusto Matraga (1965, Roberto Santos) 11. A Idade da Terra (1980, Glauber Rocha) 12. O Signo do Caos (2003, Rogério Sganzerla) 13. Sem Essa Aranha (1970, Rogério Sganzerla) 14. O Império do Desejo (1981, Carlos Reichenbach) 15. O Anjo Nasceu (1969, Julio Bressane) 16. O Despertar da Besta (1968, José Mojica Marins) 17. São Bernardo (1971, Leon Hirszman) 18. Ganga Bruta (1933, Humberto Mauro) 19. Rio Zona Norte (1957, Nelson Pereira dos Santos) 20. A Margem (1967, Ozualdo Candeias) 20. Serras da Desordem (2006, Andrea Tonacci) Para ver o Top20 comentado: http://www.revistapaisa.com.br/anteriores/ed9/topsbr.shtm Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Investigador L Posted July 8, 2007 Members Report Share Posted July 8, 2007 Sem Cidade de Deus? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Forasteiro Posted July 8, 2007 Members Report Share Posted July 8, 2007 Pior, sem Lavoura Arcaica. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Angelo Voorhees Posted July 8, 2007 Members Report Share Posted July 8, 2007 Pior, sem Caramuru. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dan... Posted July 8, 2007 Members Report Share Posted July 8, 2007 Pior, com São Paulo S.A. fora da primeira posição. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Christopher_P Posted July 8, 2007 Members Report Share Posted July 8, 2007 Eu concordo plenamente com o primeiro lugar. Limite é absolutamente genial. Moderno e inovador ainda nos dias de hoje. Não existe nada igual no cinema brasileiro. E eu senti falta especialmente de Todas as Mulheres do Mundo e O Pagador de Promessas. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dan... Posted July 8, 2007 Members Report Share Posted July 8, 2007 Eu concordo plenamente com o primeiro lugar. Limite é absolutamente genial. Moderno e inovador ainda nos dias de hoje. Não existe nada igual no cinema brasileiro. E eu senti falta especialmente de Todas as Mulheres do Mundo e O Pagador de Promessas. Haha, sim, concordo. Eu só quis participar da brincadeira, e utilizei meu filme nacional preferido para isso. Jamais tirei os méritos de Limite, não. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Christopher_P Posted July 9, 2007 Members Report Share Posted July 9, 2007 ok. E na verdade eu ainda nem vi São Paulo S.A. Mas só ouço coisas positivas de quem viu, e pretendo fazer isso logo, principalmente agora que saiu em dvd. Mas é que Limite é tão genial que eu tenho que falar sobre ele sempre que posso. heheh. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dan... Posted July 10, 2007 Members Report Share Posted July 10, 2007 ok. E na verdade eu ainda nem vi São Paulo S.A. Mas só ouço coisas positivas de quem viu' date=' e pretendo fazer isso logo, principalmente agora que saiu em dvd. Mas é que Limite é tão genial que eu tenho que falar sobre ele sempre que posso. heheh. [/quote'] São Paulo S.A é absurdamente genial, o mais europeu de todos os filmes nacionais que vi. Eu assisti sem esperar muita coisa, e fiquei completamente atônito durante todo o tempo. Aliás, garanto que Fellini daria a vida pra fazer um filme desses, haha. É tudo aquilo que A Doce Vida pretendia ser - e olha que adoro A Doce Vida. Sem contar que consegue ser tão complexo narrativa e psicologicamente quanto fundamental em sua representatividade histórica. Poucas obras do cinema mundial conseguem fomentar uma mistura tão heterogênea assim. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jailcante Posted July 10, 2007 Members Report Share Posted July 10, 2007 Terça, 10 de julho de 2007, 15h18 Atualizada às 15h45Revista elege os 25 filmes mais eletrizantes do cinema A revista norte-americana especializada em cinema Premiere escolheu os 25 filmes mais eletrizantes do cinema. A lista traz as mais diferentes produções que vão desde clássicos como Laranja Mecânica (1971) a Freaks, produção de 1932. A Premiere diz que esses filmes não são entretenimento. Para a revista, essas produções são experiências eletrizantes que jogam na cara do público tudo aquilo que Hollywood acha que não leva as pessoas ao cinema. Confira a lista de filmes: Bonnie e Clyde (1967) Meninos Não Choram (1999) In the Company of Men (1997)Gêmeos: Mórbida Semelhança (1988)Eraserhead (1977)Gimme Shelter (1970)Felicidade (1998)Vício Frenético (1992)M (1931)Era Uma Vez no Oeste (1969)Laranja Mecânica (1971)Repulsa ao Sexo (1965)Réquiem para um Sonho (2000)Cães de Aluguel (1992)O Doce Amanhã (1997)Taxi Driver (1976)Veludo Azul (1968)Dançando no Escuro (2000)Freaks (1932)Peeping Tom (1960)Farrapo Humano (1945)Assassinos por Natureza (1994)Skinheads - A Força Branca (1992)Um Cão Andaluz (1929)Weekend à Francesa (1967) [/quote'] Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dan... Posted July 11, 2007 Members Report Share Posted July 11, 2007 A Revista Paisá' date=' em sua nova edição, fez uma eleição dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos segundo seus colaboradores. Os 20 melhores filmes brasileiros: 1. Limite (1931, Mario Peixoto) 2. Terra em Transe (1967, Glauber Rocha) 3. Bang Bang (1970, Andrea Tonacci) 4. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964, Glauber Rocha) 5. São Paulo S.A. (1965, Luis Sérgio Person) 6. O Bandido da Luz Vermelha (1968, Rogério Sganzerla) 7. A Mulher de Todos (1969, Rogério Sganzerla) 8. Cabra Marcado Para Morrer (1984, Eduardo Coutinho) 9. Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos) 10. A Hora e A Vez de Augusto Matraga (1965, Roberto Santos) 11. A Idade da Terra (1980, Glauber Rocha) 12. O Signo do Caos (2003, Rogério Sganzerla) 13. Sem Essa Aranha (1970, Rogério Sganzerla) 14. O Império do Desejo (1981, Carlos Reichenbach) 15. O Anjo Nasceu (1969, Julio Bressane) 16. O Despertar da Besta (1968, José Mojica Marins) 17. São Bernardo (1971, Leon Hirszman) 18. Ganga Bruta (1933, Humberto Mauro) 19. Rio Zona Norte (1957, Nelson Pereira dos Santos) 20. A Margem (1967, Ozualdo Candeias) 20. Serras da Desordem (2006, Andrea Tonacci) Para ver o Top20 comentado: http://www.revistapaisa.com.br/anteriores/ed9/topsbr.shtm [/quote'] Aliás, agora que fui perceber: quase um quarto dessa lista é composto por filmes do Rogério Sganzerla. Eu vi apenas O Bandido da Luz Vermelha, que considero genial e, na minha lista pessoal, estaria logo abaixo de São Paulo S.A., na segunda posição, mas... é um fato curiosíssimo mesmo, visto que nunca vi ele como um dos diretores mais ovacionados do cinema nacional. Mesmo assim, levando em conta a qualidade do supracitado filme (se São Paulo S.A. é o filme que A Doce Vida queria ser, O Bandido da Luz Vermelha é quase uma humilhação ao primeiro trabalho de Godard, o "pseudo-qualquer coisa" Acossado), pode-se esperar uma carreira extremamente singular mesmo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Investigador L Posted July 11, 2007 Members Report Share Posted July 11, 2007 Sobre a lista do Jailcante mais acima, pouco posso falar, mas é sempre bom ver o bom e velho Laranja Mecânica numa lista de os melhores. Agora sobre o penúltimo filme da lista, Skinheads, está na minha locadora há tempos, porra! Não aluguei nem passei a mão por puro preconceito e agora que fui ler a sinópse vou reserva-lo já. Parece ser bem ao estilo de Clube da Luta e LM mesmo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Odo Posted August 2, 2007 Members Report Share Posted August 2, 2007 Ah, finalmente achei esse tópico. Vou colar aqui uma lista que achei no site Cineplayers. Não concordo com a posição de alguns filmes e alguns comentários do cara, mas achei a lista interessante. Top 100 American Film Institute - 13/07/2005 Por Alexandre Koball No final do século XX, para comemorar os 100 anos da existência de cinema, o American Film Institute (AFI) criou a lista "100 Anos 100 Filmes", feita a partir de centenas de títulos, por inúmeros profissionais da área. Trata-se de uma relação dos 100 melhores filmes norte-americanos de todo esse período (ou seja, esqueça filmes "estrangeiros". Para mais informações, visite o site do American Film Institute. 100º. A Canção da Vitória (Yankee Doodle Dandy, 1942). Direção de Michael Curtiz. Uma das melhores cinebiografias de um compositor já lançadas no cinema. George M. Cohan foi o responsável por embalar os Estados Unidos na guerra com músicas que “pegam” e não largam. O filme tem uma primeira metade lenta e desinteressante, mas assim que o número musical que dá nome ao título original do filme entra em cena, ele torna-se merecedor de uma posição na lista de melhores filmes americanos de todos os tempos. 99º. Adivinhe Quem Vem para Jantar? (Guess Who’s Coming to Dinner, 1967). Direção de Stanley Kramer. Hoje em dia uma comédia racial soa certamente clichê. Mas na época de seu lançamento, a discussão sobre racismo estava no auge. Temperado com humor, drama e belíssimas interpretações, esta é uma comédia romântico-dramática simples, mas tocante, que deu um Oscar a Katharine Hepburn. 98º. Os Imperdoáveis (The Unforgiven, 1992). Direção de Clint Eastwood. Os faroestes já estavam desaparecidos há décadas (pelo menos para terem alguma força no mercado), quando Clint Eastwood dirigiu e interpretou esse filme que na realidade é um forte drama sobre a decadência do Oeste, que aqui aparece sujo e sem glamour. Um filme recheado de figuras inescrupulosas – incluindo aí o mocinho. Por ser um dos grandes faroestes de todos os tempos, Os Imperdoáveis certamente merece o lugar que possui na lista. 97º. Levada da Breca (Bringing Up Baby, 1938). Direção de Howard Hawks. Uma comédia incrivelmente tola para os dias atuais. Porém marcou época por trazer atores consagrados de Hollywood e uma história agradável e hilariante (bem, isso é discutível, mas para muitos foi) sobre um leopardo que inferniza a vida de um casal por ter roubado um osso importante para um museu. Novamente Katharine Hepburn integra a lista. 96º. Rastros de Ódio (The Searchers, 1965). Direção de John Ford. Entre os vários faroestes que John Ford dirigiu, este é o melhor, ao lado de No Tempo das Diligências. Um filme de belíssima (na verdade, mais do que isso, qual seria a palavra?) fotografia e um John Wayne, como sempre, inspirado. A história – sobre vingança – não é das mais originais, mas o filme tem seu lugar reservado por todo o seu belo conjunto. 95º. Pulp Fiction: Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994). Direção de Quentin Tarantino. Este pequena filme independente foi lançado sem grandes pretensões, mas o filme em si é pretensioso. É o melhor trabalho de Quentin Tarantino e deveria figurar mais alto nesta lista. Ainda assim, estar nela já é algo justo, visto que é um dos grandes filmes da década de 1990, contado com múltiplas histórias que se interligam, diálogos simples mas fascinantes ao mesmo tempo e diversão espetacular. 94º. Os Bons Companheiros (Goodfellas, 1990). Direção de Martin Scorcese. Muitos grandes diretores acabam dirigindo filmes sobre a máfia, e estes filmes acabam tornando-se suas obras-primas. Foi assim com Coppola e seu O Poderoso Chefão; com os irmãos Coen com seu Ajuste Final; com Leone e seu Era uma Vez na América. Os Bons Companheiros é para Scorcese o que os filmes citados foram para seus respectivos diretores. Um filme poderoso e impressionante. 93º. Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment, 1960). Direção de Billy Wilder. Claro que Billy Wilder não poderia deixar de figurar na lista. Este filme começa como uma comédia comum dos anos 1950/1960: figuras simpáticas e situações inocentes, querendo apenas divertir o espectador como numa boa matinê. Logo transforma-se, porém, em um ótimo drama com belas interpretações de Jack Lemmon e Shirley MacLaine. Acabou faturando o Oscar de Melhor Filme. 92º. Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun, 1951). Direção de George Stevens. Com cara de romance clichê, este filme na realidade é um poderoso suspense policial, que vai aprofundando-se cada vez mais na mente de seus personagens. Uma interpretação maravilhosa de Montgomery Clift faz com que o crime que ele cometeu contra sua namorada no filme faça transparecer ao espectador, fazendo este sentir tensão e suar frio. Elizabeth Taylor está linda como nunca. 91º. Minha Bela Dama (My Fair Lady, 1964). Direção de George Cukor. Mais um musical na lista. Esta é uma divertida história. Divertida história que faz um simpático filme ser o vencedor do Oscar de Melhor Filme em 1965. Audrey Hepburn consegue ser insuportável (o que é bom, pois este é seu papel) como a florista que não sabe falar direito e toma lições de fonética com um arrogante cavalheiro. Exagero sua participação nesta lista, mas ainda assim é um belíssimo filme. 90º. O Cantor de Jazz (The Jazz Singer, 1927). Direção de Alan Crosland. Certamente o filme marca lugar nesta lista por sua importância histórica: foi o primeiro filme falado a surgir nos cinemas. Ainda assim, com dessincronia, e apenas algumas poucas falas – a maior parte das vozes é proveniente de canções. O filme tem a estrutura de um trabalho mudo. Mas mesmo assim marcou época e é lembrado. Sua história é simples e clichê até para 1927. Ainda assim, um trabalho curioso para os amantes do cinema. 89º. Patton – Rebelde ou Herói? (Patton, 1970). Direção de Franklin J. Schaffner. Este é o grande trabalho da carreira de George C. Scott, embora tenha participado também de Doutor Fantástico. Comandando o papel de um dos generais mais importantes para os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, sua interpretação é forte e dá ânimo a um filme apenas bom. Ele e o filme ganharam o Oscar em 1971. Ele, merecido. 88º. Sem Destino (Easy Rider, 1969). Direção de Dennis Hopper. Uma música-tema que marcou época e é ouvida até os dias atuais. O filme possui um clima típico de final da década de 1969, quando as mudanças na sociedade norte-americana ocorriam a passos largos. O filme e seus personagens possuem espírito livre, mas é um trabalho estranho, irregular, no máximo interessante pelo seu final chocante. 87º. Frankenstein (Frankenstein, 1931). Direção de James Whale. Um dos filmes de monstros mais famosos de todos os tempos tem um merecido lugar na lista. Hoje em dia não assusta mais e parece absurdamente inocente, quase cômico, porém é um clássico que merece ser conservado na memória de qualquer amante do cinema. 86º. O Grande Motim (Mutiny on the Bounty, 1935). Direção de Frank Lloyd. Uma obra-prima! Esta é uma definição simples, mas honesta, para o vencedor do Oscar de 1936, que mostra os abusos de autoridade dentro de um navio. Um filme com interpretações incríveis, que ganhou, décadas mais tarde, refilmagem com Marlon Brando. Lugar certíssimo e merecido na lista. 85º. O Diabo a Quatro (Duck Soup, 1933). Direção de Leo McCarey. Possivelmente a comédia mais engraçada de todos os tempos. Este filme merece realmente estar na lista – uma pena que não está em uma posição melhor. Um humor visual arrebatador, é o melhor trabalho dos irmãos Marx no cinema. O filme possui inúmeras passagens hilariantes, e continua mais atual do que nunca. 84º. Fargo – Uma Comédia de Erros (Fargo, 1996). Direção de Joel Coen. Humor negro é com os irmãos Coen! Joel dirigiu essa comédia policial extremamente violenta com maestria. O filme possui personagens únicos e um estilo de humor cruel. Embora Joel tenha dirigido filmes melhores, este é sim um bom trabalho, embora não tenho certeza que mereça estar na lista dos melhores filmes americanos de todos os tempos. 83º. Platoon (Platoon, 1986). Direção de Oliver Stone. Ao lado de Apocalypse Now (mas um pouco inferior a ele), este é um dos melhores trabalhos que o cinema já concebeu sobre a sangrenta guerra do Vietnã. É também o melhor trabalho do diretor Oliver Stone, dono de uma carreira ótima, mas irregular. Aqui ele mostra todo seu estilo e capacidade de levar belas imagens misturadas a situações dramáticas provocadas pela loucura da guerra. 82º. Assim Caminha a Humanidade (Giant, 1956). Direção de George Stevens. Um dos filmes mais fracos de toda a lista, é um trabalho sem ponto central: às vezes, é épico; às vezes, é comédia; às vezes, é romance, etc. Seus personagens, principalmente James Dean, têm um aproveitamento muito irregular durante o filme todo. O melhor são as belas imagens do Texas e, claro, Elizabeth Taylor. 81º. Tempos Modernos (Modern Times, 1936). Direção de Charles Chaplin. Chaplin e suas obras-primas! Seus filmes são tão facilmente identificáveis pela figura sempre hipnotizante do vagabundo Carlitos. Seu olhar triste e seu estilo atrapalhado ainda conquistam os amantes do cinema. Tempos Modernos é um de seus grandes filmes, com cenas arrebatadoras, como a seqüência dos patins dentro da loja, onde Carlitos se exibia para uma figura feminina. 80º. Meu Ódio Será Tua Herança (The Wild Bunch, 1969). Direção de Sam Peckinpah. É um tanto quanto estranha a aparição de Meu Ódio Será Tua Herança na lista. É um filme sem uma grande interpretação específica, muito pelo contrário, sua força está no grupo que forma o “Wild Bunch” do título original. Mas mesmo com essa força este é apenas um bom faroeste clássico, não muito mais do que isso. Apenas a seqüência final – um longo e sangrento tiroteio – é digna de palmas. 79º. O Franco Atirador (The Deer Hunter, 1978). Direção de Michael Cimino. Com um elenco impressionante, e apoiado por uma complexa análise (muito bem realizada) das seqüelas de ter participado da Guerra do Vietnã e visto o terror, o filme merece fazer parte da lista com folga. Não é um filme de guerra, e sim um drama altamente psicológico com um Robert De Niro e um Christopher Walken inspiradíssimos. Não é à toa que venceu vários Oscar, incluindo Melhor Filme, em 1980. 78º. Rocky, um Lutador (Rocky, 1976). Direção de John G. Avildsen. Um filme que tem muitos detratores por ser, para estes, Hollywoodiano demais. Extra-sentimental seria um bom termo. Mas é uma história linda de superação do fraco sobre o forte. Stallone fez sua carreira em cima desse filme vencedor do Oscar em 1977. 77º. Loucuras de Verão (American Graffiti, 1973). Direção de George Lucas. É um filme sobre adolescentes fazendo o que eles mais gostam até hoje: paquerar, transar e curtir a noite. Abusa dos estereótipos do gênero para mostrar as aventuras de um grupo de jovens durante uma noite, onde tudo vai acontecer. George Lucas conseguiu muita experiência com o filme para poder filmar, anos mais tarde, Star Wars. Não é um grande filme, no máximo um trabalho divertido. 76º. Luzes da Cidade (City Lights, 1931). Direção de Charles Chaplin. E cá estamos com uma nova obra-prima de Charles Chaplin. Esse filme, outra de suas histórias inocentes do Vagabundo, merece figurar na lista principalmente pela sua cena final: quando a moça dos sonhos do Vagabundo, não mais cega, enxerga-o pela primeira vez na vida. Certamente uma das melhores cenas de todos os tempos no cinema. 75º. Dança com Lobos (Dances with Wolves, 1990). Direção de Kevin Costner. Na época da Guerra Civil norte-americana um soldado é isolado do mundo civilizado, indo trabalhar em meio a uma terra ocupada por índios nada amistosos. Um filme de coragem, ousadia, emoção. Esta é a obra-prima de Kevin Costner, que ele mesmo dirigiu e interpretou. Com maestria, diga-se de passagem. Um filme que não pode deixar de ser visto. 74º. Em Busca do Ouro (The Gold Rush, 1925). Direção de Charles Chaplin. E mais um filme de Chaplin figura na lista. Este filme possui uma de suas cenas mais antológicas: à mesa, o Vagabundo brinca com a comida, fazendo dela um show de sapateado. É mais um trabalho que mistura perfeitamente humor e drama como apenas Chaplin e alguns poucos outros diretores já fizeram na história do cinema. 73º. O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights, 1939). Direção de William Wyler. Uma espécie de E o Vento Levou... sem o clima épico. É um romance simplório e clichê, mas que fez muito sucesso e já recebeu algumas refilmagens. A história é medíocre e incrivelmente previsível – o filme não possui grandes qualidades senão seu estilo narrativo interessante. Os críticos, de forma geral, porém, amam esse trabalho de Wyler. 72º. Ben-Hur (Ben-Hur, 1959). Direção de William Wyler. Mais um de William Wyler na lista. Esta é a obra-prima máxima do gênero épico já lançada no cinema e deveria constar na lista em uma posição muito superior. É uma refilmagem de um trabalho da década de 1920 (mudo) que revolucionou com efeitos especiais. Sua narrativa é perfeita, mostrando todas as etapas da saga de Judah Ben-Hur, desde que seu antigo melhor amigo o fez escravo até sua libertação. Vencedor de 11 Oscar. 71º. Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump, 1994). Direção de Robert Zemeckis. A saga de um retardado mental. Ou a história moderna dos Estados Unidos contada através de um retardado mental. Essas são definições medíocres para o filme, eu sei, mas não deixam de ser válidas. Ainda assim, o filme é maravilhoso e emocionante. Possui Tom Hanks em uma de suas grandes interpretações. Merece o lugar que tem na lista, com certeza. 70º. Operação França (The French Connection, 1971). Direção de William Friedkin. Possivelmente o melhor filme que o gênero policial já viu. Além disso, é dono de uma das perseguições automobilísticas (no caso, entre um carro e um metrô) mais audaciosas de todos os tempos. Mostra uma Nova York suja, muita corrupção, morte, drogas. Enfim, um filme a frente de seu tempo, que hoje é mais atual do que nunca. 69º. Os Brutos Também Amam (Shane, 1953). Direção de George Stevens. Shane parece ser o típico mocinho de faroestes. É um pouco mais misterioso que a maioria, na realidade, o que o torna mais humano (não é o herói invencível comumente encontrado no gênero). Prefere não se exibir, apenas quando os valentões realmente o obrigam a isso. O filme tem uma fotografia linda e um clima estonteante. 68º. Sinfonia de Paris (An American in Paris, 1951). Direção de Vincente Minelli. Embora ache Vincente Minelli bastante supervalorizado, ele é facilmente reconhecido como um dos grandes diretores de musicais que Hollywood já possuiu. Sinfonia de Paris é provavelmente seu melhor filme (ganhou seis Oscar, entre eles, o de Melhor Filme). Um certo exagero figurar na lista, de muito bom possui apenas um Gene Kelly, como sempre, de alto astral e dando show. 67º. Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate, 1962). Direção de John Frankenheimer. Se Operação França é possivelmente o melhor policial já visto, este é certamente o melhor thriller político já inventado. Um roteiro esperto, que vai criando um clima de tensão crescente a cada minuto – um suspense de tirar o fôlego até o tiro final. Não é perfeito porque, justamente perto de seu fim, resolve adentrar em clichês que tiram o prazer da obra-prima que era até então. Ainda assim, merecedor demais da posição na lista. 66º. Rede de Intrigas (Network, 1976). Direção de Sidney Lumet. Do mestre Sidney Lumet (12 Homens e Uma Sentença), esta é outra obra-prima sobre os bastidores da televisão e sobre como ela pode influenciar na histeria em massa da população. Uma interpretação incrível de Peter Finch no campo da atuação (lhe rendeu o Oscar). Uma mensagem importante e sempre atual sobre o ópio que é a televisão no campo histórico. Um filme obrigatório! 65º. O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs, 1991). Direção de Jonathan Demme. Um suspense policial que marcou pelo seu vilão inesquecível, Hannibal Lecter (ainda que ele tenha aparecido anos antes em Dragão Vermelho, foi Anthony Hopkins que o fez inesquecível) e por uma trama incrivelmente bem elaborada – ainda que nada espetacular. Motivou o gênero, e muitos já tentaram copiá-lo, a maioria sem conseguir os mesmos resultados. 64º. Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third King, 1977). Direção de Steven Spielberg. Após o sucesso assombroso de Tubarão, Spielberg lançou seu “filme de ETs”, em uma época que o tema estava mais vivo do que nunca (o ano foi o mesmo de Star Wars). É um filme que vai construindo uma tensão crescente (assim como o próprio Tubarão), para terminar num ato surpreendente e misterioso. A direção é primorosa – um de seus filmes melhores dirigidos, e um grande campeão das bilheterias. Vale a posição na lista. 63º. No Tempo das Diligências (Stagecoach, 1939). Direção de John Ford. Este pode levar sem problemas a definição de faroeste clássico! A cena de entrada de John Wayne no filme é memorável (o close que é realizado sobre ele ficou perfeito). A história em si também é muito divertida e interessante – uma diligência precisa atravessar um território cheio de perigosos índios. Seus personagens são fortes e a direção de Ford é sempre de alto nível. 62º. Tootsie (Tootsie, 1982). Direção de Sydney Pollack. Ator desesperado em busca de emprego se veste de mulher para conseguir algo no mercado. O filme é um drama-cômico interessante – mas não mais do que isso. Ainda assim o filme foi um grande sucesso de bilheteria e possui milhares de fãs que o defenderão sempre. Um exagero sua participação na lista, mas não deixo de recomendar como um passatempo rápido. 61º. Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958). Direção de Alfred Hitchcock. Alfred Hitchcock dirige uma das tramas mais elaboradas que o cinema já viu. Com reviravoltas inesquecíveis e um clima de mistério que faz do filme possuidor de um charme único. Seu clímax é realmente de tirar o fôlego. Poderia até mesmo estar em uma posição superior na lista – um clássico que não pode ser perdido por ninguém! 60º. Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981). Direção de Steven Spielberg. Dois mestres do entretenimento de massa, Steven Spielberg e George Lucas, trouxeram ao mundo uma obra-prima do cinema pipoca: o primeiro Indiana Jones. Até hoje um dos heróis mais carismáticos que já foram revelados pelo cinema americano. Esta é uma aventura divertidíssima que abriu uma trilogia de ótimos filmes e grandes bilheterias. Venceu cinco Oscar técnicos e consolidou Harrison Ford como um ator imortal. 59º. Juventude Transviada (Rebel Without a Cause, 1955). Direção de Nicholas Ray. James Dean no auge da carreira em um filme que analisa a juventude norte-americana. Pode parecer um simples filme de adolescentes, mas é algo um pouco (vale lembrar: um pouco e não passa disso) mais profundo, sabendo mostrar bem as conseqüências das inconseqüências dos jovens. O filme tem um final bem forte, e é até hoje referência no gênero. Não creio que o lugar na lista seja tão merecido, mas ainda assim é um filme a ser indicado. 58º. Fantasia (Fantasia, 1940). Direção de James Algar, Sanyek Armstrong, Ford Bebee, Norman Ferguson, Jim Handley, T. Hee, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, Bill Roberts e Paul Satterfield. Os longas de animação ainda eram frescos em 1940, e a Disney já lançada uma obra audaciosa sobre música clássica, com uma animação primorosa (característica sempre presente em seus filmes do gênero). O filme é dividido em vários atos, com destaque para o inesquecível “The Sorcerer’s Apprentice”, com Mickey. Filme raro de ser encontrado no Brasil, mas se for possível, a recomendação é óbvia. 57º. O Terceiro Homem (The Third Man, 1949). Direção de Carol Reed. Um dos grandes clássicos do cinema noir, contando com ninguém menos que Orson Welles no papel principal. Um exemplo perfeito de direção primorosa e interpretação. Um roteiro que coloca várias questões na cabeça do espectador, fazendo-o ficar grudado onde quer que esteja assistindo ao filme. 56º. M.A.S.H. (M.A.S.H., 1970). Direção de Robert Altman. Reconhecido por ser o melhor filme de Robert Altman (até ganhou uma série de televisão muito popular depois), M.A.S.H. é uma agradável sátira à guerra, através de dois cirurgiões trabalhando na Coréia e fazendo do horror e sangue algo cômico e irônico. Um trabalho interessante, embora exagerada seja a sua posição na lista. 55º. A Noviça Rebelde (The Sound of Music, 1965). Direção de Robert Wise. Possivelmente o musical com as mais belas canções originais que Hollywood já compôs. Existem inúmeras seqüências fabulosas, desde a primeira grande tomada sobre os Alpes ao som de “The Sound of Music” até cantigas infantis. É um filme que mistura a inocência do primeiro amor com o periso da Segunda Guerra. Triunfante! Magistral! Obra-prima! 54º. Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front, 1930). Direção de Lewis Milestone. Um fabuloso filme sobre a Primeira Guerra Mundial, de nível épico, e lançado apenas três anos após o início da Era do cinema falado. Um filme com personagens profundos e emocionantes, que mostra os terrores da guerra e a perda da inocência para um grupo de estudantes alemães. Contando com seqüências de batalha tensas e muito bem dirigidas e mesclando-as com um drama forte e ao mesmo tempo sensível, este é um dos grandes filmes de guerra já lançados no cinema. 53º. Amadeus (Amadeus, 1984). Direção de Milos Forman. Outra cinematografia fantástica marca merecidamente a lista. Só as cenas que mostram a força das composições de Mozart já valeriam a posição. Isso, misturado a uma direção muito boa e principalmente a uma atuação fenomenal de Tom Hulce como Mozart, fazem deste vencedor do Oscar um dos melhores filmes de todos os tempos. 52º. A um Passo da Eternidade (From Here to Eternity, 1953). Direção de Fred Zinnemann. Um bom romance que se passa na época da Segunda Guerra. E só! Há uma seqüência de batalha, perto do final do filme, muito interessante e bem dirigida, mas nada mais! O filme é famoso principalmente pela cena em que Burt Lancaster e Karen Holmes rolam no chão abraçados, na beira da praia, mas não justifica sua posição na lista dos melhores filmes já lançados. 51º. Núpcias de Escândalo (The Philadelphia Story, 1940). Direção de George Cuckor. Esta é uma das inúmeras comédias românticas vindas do teatro, realizadas em marcha acelerada (muito papo em pouco tempo, boca solta principalmente das atrizes – vide Jejum de Amor), que hoje são superestimadas. É um filme divertido, que marcou a carreira de Katharine Hepburn como estrela, mas ainda assim não passa de um trabalho simples e dispensável. 50º. Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969). Direção de George Roy Hill. Dois fugitivos da lei vão parar na Bolívia, onde pensam que se livrarão das perseguições. Mero engano! O filme conta com uma das cenas de tiroteio mais aniquiladoras, intensas e desesperadoras já vistas no cinema. Além da música “Raindrops Keep Falling On My Head”, lindíssima, que virou fenômeno mundial. Um pequeno grande filme. 49º. Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarf, 1937). Direção de David Hand. O primeiro longa animado da história do cinema. Só por isso o filme já merece ter seu lugar na lista. Personagens carismáticos preenchendo uma velha e clássica história também determinam a importância desse filme, hoje simples mas sempre obra-prima. 48º. Tubarão (Jaws, 1975). Direção de Steven Spielberg. E Spielberg continua aparecendo na lista. Esse filme é metade dele e a outra metade do maestro John Williams, que criou um de seus principais e mais inesquecíveis temas para essa tensa história de terror no mar. Efeitos especiais mecânicos que ainda hoje podem ser considerados uma referência, neste que é considerado largamente como o criador dos filmes arrasa-quarteirões. 47º. Taxi Driver (Taxi Driver, 1976). Direção de Martin Scorcese. Um homem revoltado contra todos. Uma seqüência final impressionantemente interpretada por Robert De Niro e Jodie Foster e tão bem dirigida quanto por Scorcese. Um retrato do homem moderno na grande cidade ou apenas a ira de um só homem frustrado contra a sociedade? Esta é por muitos considerada a obra-prima máxima do diretor. Um filme que tem seu lugar garantido em qualquer lista. 46º. Laranja Mecânica (Clockwork Orange, 1971). Direção de Stanley Kubrick. Um filme visionário do sempre mestre Stanley Kubrick. No futuro – que já aconteceu – a sociedade viverá um estado de caos e depravação. Um roteiro genial e interpretações perfeitas fazem desta uma obra-prima bem referenciada por cada pessoa que ame o cinema. Filmes não ficam muito melhor que este. 45º. Uma Rua Chamada Pecado (A Streecar Named Desire, 1951). Direção de Elias Kazan. Este filme, em minha opinião, possui a melhor interpretação feminina já vista na história do cinema: Vivien Leigh como Blanche, que vai visitar sua irmã e o marido (Marlon Brando, também em sua possível melhor interpretação da carreira) e acaba passando por situações complicadas nas mãos dele, principalmente. Só por esses dois atores, o filme deveria estar muito melhor colocado na lista. Uma obra-prima! 44º. O Nascimento de uma Nação (The Birth of a Nation, 1915). Direção de D.W. Griffith. Um dos primeiros filmes comerciais do cinema, este é um épico sobre os dois lados da Guerra Civil norte-americano. Reconhecido por inúmeros críticos como um filme de alto teor racista (os negros sempre eram injustiçados e motivo de riso por parte dos brancos), tem muita técnica mas um conteúdo apenas regular. Suas mais de três horas demoram para passar, valendo mais como um estudo da história cinematográfica. 43º. King Kong (King Kong, 1933). Direção de Ernest B. Schoedsack e Merian C. Cooper. O mais famoso dos filmes de monstros. Embora alguns atribuiriam esse título a Godzilla, este macacão tem um charme impecável até hoje. Trata-se de um filmão-pipoca, nem mais, nem menos, porém tecnicamente muito à frente de seu tempo, com situações muito divertidas e memoráveis. Suas cenas permanecem na cabeça mesmo das pessoas que não chegaram-no a assisti-lo completamente. 42º. Janela Indiscreta (Rear Window, 1954). Direção de Alfred Hitchcock. Outra elaborada trama com direção de Hitchcock presente na lista. O melhor do filme é sua técnica: totalmente rodado em estúdio, possui apenas um cenário: o apartamento de Jeff (James Stewart), de onde ele, com a perna quebrada, passa a vivenciar a rotina de seus vizinhos, até descobrir um provável caso de assassinato. O filme influencia muito até hoje o gênero suspense, e é presença mais do que justa na lista. 41º. Amor, Sublime Amor (West Side Story, 1961). Direção de Jerone Robbins e Robert Wise. Um musical com clima latino e a velha história bobinha de amor. É um filme que possui uma legião de milhões de fãs ao redor do mundo, que ganhou 10 Oscar, mas que, em minha opinião, é apenas ordinário. É muito enrolado, repetitivo e cansativo. Com exceção de um ou outro musical, a maioria dos números de canto e dança são clichês e não apresentaram nada que pudesse se destacar. 40º. Intriga Internacional (North by Northwest, 1959). Direção de Alfred Hitchcock. E dá-lhe Hitchcock na lista! Este não é de longe seu melhor filme, porém é um dos mais divertidos. Mesmo com um final exageradamente inocente, possui técnica espantosa e um roteiro divertido e tenso – um suspense e tanto! Toda a seqüência em que Cary Grant é perseguido por um avião, a pé, já faz valer a posição do filme na lista. 39º. Doutor Jivago (Doctor Zhivago, 1965). Direção de David Lean. David Lean, um dos mestres dos épicos, adaptou para o cinema um drama romântico muito bem desenvolvido e que segue uma linha de tempo bem estruturada, quase perfeita. Isso, aliado às belíssimas paisagens, e ao tema de Lara – canção das mais belas do cinema – fazem deste outro filme inesquecível na lista do AFI. 38º. Pacto de Sangue (Double Idemnity, 1944). Direção de Billy Wilder. Um dos mais impressionantes suspenses já vistos no cinema! É uma definição totalmente justa, quando Billy Wilder deu uma de Hitchcock e criou um dos grandes filmes noir já lançados. Uma trama das mais elaboradas e um clima de tensão crescente fazem deste um filme inesquecível para quem o assiste. 37º. Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives, 1946). Direção de William Wyler. Nem bem a Segunda Guerra havia esfriado nos campos de batalha e Wyler já lançou um drama sobre suas conseqüências em cidadãos comuns dos mais perfeitos. Um filme que mostra diferentes situações para três militares que retornam para casa depois de passar anos combatendo – cada um tem agora problemas físicos ou psicológicos que fará com que a alegria do reencontro da família torne-se logo um pesadelo. Atuações brilhantes! 36º. Perdidos na Noite (Midnight Cowboy, 1969). Direção de John Schlesinger. Lançado em um dos anos mais importantes para a sociedade norte-americana, este filme tem o clima da época. Em uma Nova York cheia de possibilidades, chega um coubói com muitos sonhos, mas logo ele descobre que a sobrevivência na grande cidade vai ser dura, fazendo amizade com um vagabundo local para tentar livrar-se dos problemas. A trilha sonora é marcante e o roteiro é ótimo. 35º. Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night, 1934). Direção de Frank Capra. Uma divertida comédia romântica de Frank Capra, que exageradamente ganhou os quatro principais Oscar: Filme, Diretor, Ator e Atriz. Em nenhum momento é um filme extraordinário, mas é tão certinho e bem humorado (Clark Gable em uma atuação – mais uma – canastrona) que fica difícil resistir a seu charme. 34º. O Sol é para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962). Direção de Robert Mulligan. Gregory Peck é um dos grandes astros que Hollywood já possuiu. Esta é a sua melhor interpretação, em minha opinião. Isso já justifica a posição do filme na lista. Um filme sobre inocência misturando-se com racismo, uma linda fotografia em preto-e-branco e um roteiro que consegue ser leve e divertido ao tratar desse tema sempre tão conturbado. Obra-prima! 33º. Matar ou Morrer (High Noon, 1952). Direção de Fred Zinnemann. Uma das grandes injustiças da lista. Matar ou Morrer deveria estar pelo menos algumas posições à frente. É a obra-prima máxima do gênero faroeste. Mistura suspense, ação, aventura e romance de uma maneira perfeita. Para o filme em si ser perfeito, apenas o duelo final deveria ter sido mais excitante. Ainda assim, magnífico! 32º. O Poderoso Chefão – Parte II (The Godfather – Part II). Direção de Francis Ford Coppola. Uma seqüência que consegue ser melhor que o original, que já é considerado por muitos uma obra-prima. Este é, também para muitos, “O” filme sobre a máfia. Mistura várias gerações da família Corleone, com Robert De Niro e Al Pacino, magníficos, dividindo o elenco com outros atores extremamente talentosos. Coppola firmou-se como um dos melhores diretores americanos já vistos com esse filme, que merece este lugar na lista sem dúvida. 31º. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977). Direção de Woody Allen. Entre os trocentos filmes sobre problemas de relacionamento e neurose que Woody Allen já dirigiu, este é um dos que mais se destacam. Não deveria ser tachado como obra-prima como muitos o fazem, é “apenas” uma boa comédia romântico-dramática com boas interpretações e ótimos diálogos. Venceu Melhor Filme no Oscar sobre Star Wars, e por isso hoje é odiado por muitos fãs da série de George Lucas. 30º. O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of Sierra Madre, 1948). Direção de John Huston. A cobiça dos homens! Esse é o tema de mais uma obra-prima de John Huston. Quem, por mais honesto que seja, resistiria a trapacear seu amigo por uma fortuna fácil nas mãos? Os personagens são complexos, totalmente multi-dimensionais, e o filme torna-se sempre interessante por isso – sabemos que a caçada ao tesouro não terminará bem. Ao lado de O Falcão Maltês, este é o melhor filme do diretor. 29º. A Mulher Faz o Homem (Mr. Smith Goes to Washington, 1939). Direção de Frank Capra. As posições melhoram e as obras-primas inesquecíveis passam a surgir com mais facilidade. Este é o melhor filme de Frank Capra, o que, acredite, quer dizer muita coisa. O clímax desse filme, com James Stewart combatendo sozinho uma horda de políticos inescrupulosos somente com a força de sua palavra e sua honestidade, é referência certa entre as melhores seqüências que o cinema já viu. 28º. Apocalypse Now (Apocalypse Now, 1979). Direção de Francis Ford Coppola. E mais uma obra-prima impressionante na lista. Posição injusta, pode-se dizer – deveria estar acima. A cada cena o suspense vai aumentando, conseguirão os soldados encontrar o Coronel Kurtz (um Marlon Brando perfeito), sumido durante a Guerra do Vietnã? À medida que se embrenham mais e mais na floresta, seus relacionamentos vão tornando-se poderosos, e o que eles verão no final da jornada é algo de surpreendente. 27º. Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde, 1967). Direção de Arthur Penn. Um bom filme, mas que está em uma posição estranhamente alta na lista. Há a belíssima fotografia, a ousadia do roteiro em mostrar sem muita censura um casal maluco de assaltantes, um bom relacionamento entre os personagens de Faye Dunaway e Warren Beatty, mas não há um elemento que seja realmente especial dentro do filme. Ainda assim, vale a recomendação. 26º. Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, 1964). Direção de Stanley Kubrick. Uma fantástica sátira à Guerra Fria. Um humor delicioso onde o talentoso Peter Sellers interpreta três dos personagens principais. A fotografia em preto-e-branco é muito boa, e o filme possui diálogos hilariantes e sempre muito interessantes. Stanley Kubrick conseguiu provar que pode dirigir vários gêneros com este filme, merecidamente ocupante de uma das principais posições da lista. 25º. E.T. – O Extra-Terrestre (E.T. The Extra-Terrestrial, 1982). Direção de Steven Spielberg. A maioria considera que Steven Spielberg foi extremamente feliz ao lançar essa pequena aventura juvenil sobre um pequeno ET que se perdeu dos mais na Terra. O filme acabou sendo um sucesso monumental nas bilheterias, ganhando até edição especial de 20 anos com novos efeitos especiais. Sem dúvida um trabalho divertido e, em parte, emocionante. 24º. Touro Indomável (Raging Bull, 1980). Direção de Martin Scorcese. O drama do lutador Jake la Motta – filmado em preto-e-branco em plenos anos 1980 – é um dos trabalhos mais sólidos sobre boxe já vistos no cinema. Possui interpretação fenomenal de Robert De Niro e uma direção quase perfeita de Scorsese. Um filme poderoso em qualidade artística, que não tem medo de mostrar o lado feio de um campeão nos ringues. 23º. O Falcão Maltês (The Maltese Falcon, 1941). Direção de John Huston. O primeiro filme noir é também o melhor trabalho do diretor John Huston. Com uma história simples, mas incrivelmente interessante e cheia de suspense, Huston conseguiu definir um gênero e tornou-se uma grande referência entre os grandes diretores que Hollywood já possuiu. Uma verdadeira obra-prima! 22º. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968). Direção de Stanley Kubrick. Este é o filme de Stanley Kubrick melhor posicionado na lista. Uma obra multi-dimensional que possibilita (e ainda quebra a cabeça de muitos críticos) muitas interpretações. É uma alegoria espacial sobre o desenvolvimento do homem e, independentemente do que Kubrick realmente quis passar, vale como aula de cinema. 21º. As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, 1940). Direção de John Ford. Um drama espetacular sobre a pobreza na época da Grande Depressão. Personagens poderosos, perfeitamente desenvolvidos, diálogos maravilhosos, fotografia linda, clima tenso e triste – como um bom drama deve ter, em muitos casos. São elementos que fazem deste o melhor filme do lendário diretor John Ford. Uma verdadeira obra-prima, recomendável para qualquer amante do verdadeiro cinema. 20º. Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975). Direção de Milos Forman. Um sujeito se finge de louco para não ir para a cadeia. Ao invés disso, vai parar em um sanatório, junto de loucos de verdade, que estão sob a tutela de uma enfermeira incrivelmente séria. Possivelmente a melhor interpretação de Jack Nicholson, em um filme humano e de roteiro maravilhoso, tão perfeito quanto um drama pode ser. Faturou muitos Oscar e uma importante posição na lista – tudo merecidamente! 19º. Chinatown (Chinatown, 1974). Direção de Roman Polanski. Um noir moderno, que consquistou a crítica e o público. Sua cena de fechamento é inesquecível. Este é outro filme com um Jack Nicholson poderosíssimo no elenco. Um roteiro muito bom, uma história que vai se tornando mais e mais interessante com seu passar. Talvez esteja um pouco alto demais na lista, ainda assim pode ser considerado uma pequena obra-prima do diretor Roman Polanski. 18º. Psicose (Psycho, 1960). Direção de Alfred Hitchcock. A obra-prima máxima do gênio do suspense Hitchcock. O diretor chegou à perfeição com esse filme, para nunca mais a repetir (e não seria necessário). É um filme definidor de gênero, que á foi copiado e recopiado. Seu final sensacional, suas cenas aterrorizantes (chuveiro, escada), e clima psicológico sem igual – a tensão do personagem Norman Bates. Um filme sem falha alguma, tão perfeito quanto o gênero pode chegar. 17º. Uma Aventura na África (The African Queen, 1951). Direção de John Huston. Uma aventura simpática no meio da selva africana, onde os conflitos entre os personagens de Bogart e Hepburn são o charme do filme. Certamente ele está numa posição supervalorizada – o próprio John Huston dirigiu filmes muito superiores que já foram comentados aqui antes. Vale pelas situações que o casal enfrenta – perigos e um romance premeditado, mas interessante. 16º. A Malvada (All About Eve, 1950). Direção de Joseph L. Mankiewicz. Um filme sobre inveja, sobre os bastidores do teatro, com ótimas interpretações e dono do maior número de indicações que um filme já teve no Oscar até o momento – 14 ao todo! São elementos que justificam a altíssima posição na lista AFI – o filme tem milhões de adoradores, e ainda influencia muitos diretores de cinema, como Pedro Almodóvar, que fez de Tudo Sobre Minha Mãe uma espécie de homenagem a este filme. 15º. Star Wars Episódio IV – Uma Nova Esperança (Star Wars Episode IV – A New Hope, 1977). Direção de George Lucas. Um dos filmes mais revolucionários de todos os tempos. Transformou o cinema em algo ainda mais popular do que sempre fora. Deu asas à imaginação de milhões de pessoas, que se perderam com efeitos especiais nunca antes vistos, com uma aventura rápida, movimentada, com personagens interessantes e, acima de tudo, muita diversão. Não é o melhor da saga, mas vale a posição sobre os outros por ser o primeiro. 14º. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, 1959). Direção de Billy Wilder. Um nome define o sucesso e a importância histórica desse filme. Não é o do diretor Billy Wilder, e sim o da atriz Marilyn Monroe. Lindíssima, provocante, sensual. Uma comédia bobinha sobre troca de sexo (com Tony Curtis e Jack Lemmon em papéis muito divertidos) com uma boa direção (mas nada que exigisse muito do genial Wilder) hoje é uma das comédias mais lembradas, mais importantes, mais referenciadas de todos os tempos. Se a qualidade geral do filme não é a de uma obra-prima, Monroe faz ser justa sua posição na lista. 13º. A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai, 1957). Direção de David Lean. Mais um filme do mestre dos épicos dramáticos, David Lean. Desta vez, um impressionante trabalho que se passa durante a Segunda Guerra, que mostra o orgulho britânico sobre a ameaça japonesa. Um final dos mais tensos que o cinema já viu, que vai construindo-se ao longo do filme com atuações magníficas e situações muito fortes. Uma verdadeira obra-prima que merece este posto na lista sem ressalvas. 12º. Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard, 1950). Direção de Billy Wilder. Mais um Billy Wilder na lista. Desta vez, perfeitamente dirigido, com um tema dos mais interessantes: a decadência de uma atriz em Hollywood. O diretor mostra o quanto alguns atores levam a necessidade do estrelismo a níveis que os tornam deprimentes. O relacionamento entre o roteirista sem talento e a atriz que ninguém mais conhece é marcado com cenas memoráveis, principamente pelo final nas escadarias de sua mansão. Um momento pra não sair da história do cinema. 11º. A Felicidade Não Se Compra (It’s a Wonderful Life, 1946). Direção de Frank Capra. Um filme sobre esperança e sobre a necessidade de se ser feliz com o que se pode ter e o que se pode ser. Uma mensagem de otimismo que é considerada uma das grandes obras-primas do cinema – muitos o consideram, de longe, o melhor filme de Capra. Pessoalmente vejo apenas como um bom filme, não uma obra-prima. Ainda assim, não é possível ficar totalmente alheio a James Stewart, em mais uma de suas atuações memoráveis. 10º. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, 1952). Direção de Gene Kelly e Stanley Donen. Largamente conhecido como o melhor musical já lançado em Hollywood – o que é um grande exagero, convenhamos – possui uma seqüência marcante, principalmente para seu protagonista: Gene Kelly cantando e dançando na chuva após apaixonar-se perdidamente. A seqüência exala energia, alegria, motivação, sendo tão simples quanto emocionante ao mesmo tempo. Um dos grandes momentos do gênero, uma das cenas mais lembradas já vistas no cinema. Um incrivelmente divertido filme cheio de lindos momentos. 9º. A Lista de Schindler (Schindler’s List, 1993). Direção de Steven Spielberg. O melhor filme dramático de Steven Spielberg é uma poderosa obra-prima sobre a morte dos judeus na mão dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Spielberg passou anos coletando informações para deixar o filme o mais realista possível, e soube escolher um elenco magnífico – nenhuma grande estrela, o que foi muito importante para a homogeneidade do roteiro. Outro filme da lista com cenas inesquecíveis e atuações memoráveis. Possivelmente é o filme com a direção mais madura do diretor, também. 8º. Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954). Direção de Elia Kazan. Um filme de forte roteiro contra as injustiças dos patrões contra os empregados – tema sempre comum em grandes dramas da história do cinema, que aqui foi levado com competência na direção infalível de Kazan e em outra atuação quase perfeita de Marlon Brando, embora não seja a melhor de sua carreira. Venceu o Oscar de Melhor Filme, Diretor e Ator para Brando. Um filme que praticamente não tem falhas. 7º. A Primeira Noite de um Homem (The Graduate, 1967). Direção de Mike Nichols. Uma trilha sonora magnífica. Um roteiro perfeito (quase que literalmente). Dois elementos que fazem desta uma das comédias românticas mais prazerosas de serem assistidas já lançadas no cinema. É um filme que pode ser visto várias vezes sem que se enjoe, bem pelo contrário, o efeito é cada vez mais positivo. Dustin Hoffman fez sua carreira – merecidamente, é bom deixar muito claro – a partir deste filme, para nunca mais sair do estrelato. 6º. O Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939). Direção de Victor Fleming, Richard Thorpe e King Vidor. Este é um trabalho que viverá enquanto o homem continuar preservando, pelo menos um pouco, sua história. Um filme de cores mágicas, personagens maravilhosos, canções belíssimas e de uma ingenuidade divina. A saga de Dorothy para voltar ao Kansas, enfrentando uma “bruxa malvada” não poderia ser mais perfeita – exceto, talvez, pelo seu terceiro ato, menos mágico que toda a enorme seqüência da estrada de pedras amarelas. 5º. Lawrence da Arábia (Lawrence of Arábia, 1962). Direção de David Lean. Um dos grandes épicos da história do cinema. David comandou uma história maravilhosa, com a ajuda de uma inesquecível (e a melhor do ator) interpretação de Peter O’Toole. A seqüência em que o grupo de aventureiros fica à deriva do calor no deserto, totalmente desesperançoso em relação à sobrevivência, é emocionante e perfeitamente realizada. Uma fotografia esplendorosa ajuda a dar ainda mais força à esta obra-prima vencedora de sete Oscar, incluindo Melhor Filme. 4º. E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939). Direção de Victor Fleming. Um filme poderoso, um drama épico sobre uma mulher que tem que aprender a ter fibra durante o difícil período da Guerra Civil norte-americana, quando os sonhos e a felicidade foram destruídos. Uma grande pena que a interpretação de Vivien Leigh (uma das melhores atrizes que Hollywood já teve) criou uma personagem totalmente antipática, e o filme seja nada mais do que um dramalhão bobo e incrivelmente clichê. Um dos mais desmerecedores de sua posição na lista, ainda em uma posição tão alta quanto esta. É a maior bilheteria da história do cinema se considerarmos valores ajustados pela inflação (o que não é um bom método de medição). 3º. O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972). Direção de Francis Ford Coppola. É um filme inferior à sua seqüência, mas que possui uma interpretação inesquecível de Marlon Brando, e cenas muito fortes e marcantes. Geralmente os críticos preferem os originais, ainda que suas seqüências sejam superiores. É uma pequena obra-prima do gênero gângster, mas certamente supervalorizada em muitas listas, incluindo esta aqui. Como adaptação, é um filme bem irregular, e sem sua seqüência não consegue sobreviver muito bem. Ainda assim, é um primor em direção e atuação – dois elementos que são perfeitos (o tanto quanto possível), e merece um lugar na lista, não necessariamente o número 3. 2º. Casablanca (Casablanca, 1942). Direção de Michael Curtiz. Um dramalhão que se passa na Segunda Guerra. Os críticos amam o filme, que possui, segundo a maioria deles, um dos melhores – senão o melhor – roteiro já concebido para o cinema. Grande exagero: é um filme com ótimas interpretações, uma direção sem deslizes, mas incrivelmente tolo, lento e sem grandes emoções, senão suas belíssimas canções. Ainda assim tem um valor histórico inestimável – mais por causa desses críticos, que vieram agregando valor a ele durante o passar dos anos, do que pelo filme em si, que é “apenas” muito bom. 1º. Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941). Direção de Orson Welles. E chegamos ao campeão. Foi o primeiro filme dirigido por Orson Welles, que arriscou muito na sua produção. Um filme que trouxe grandes evoluções técnicas ao cinema e possui um roteiro que também chega muito próximo da perfeição. A saga pelo descobrimento do significado da palavra “Rosebud” prende o espectador e serve como gancho para mostrar uma história de ousadia, corrupção e amores perdidos e conquistados. Um filme magistral, uma real obra-prima – realmente merece ser chamado como tal. Merecedor do posto? Bem, há filmes melhores, mas o cargo de melhor filme americano dos primeiros 100 anos de história do cinema não está, de forma alguma, em más mãos. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tensor Posted August 2, 2007 Author Members Report Share Posted August 2, 2007 Na verdade essa é a lista do AFI, ele apenas comentou ela. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lucy in the Sky Posted August 2, 2007 Members Report Share Posted August 2, 2007 2º. Casablanca (Casablanca, 1942). Direção de Michael Curtiz. Um dramalhão que se passa na Segunda Guerra. Os críticos amam o filme, que possui, segundo a maioria deles, um dos melhores – senão o melhor – roteiro já concebido para o cinema. Grande exagero: é um filme com ótimas interpretações, uma direção sem deslizes, mas incrivelmente tolo, lento e sem grandes emoções, senão suas belíssimas canções. Ainda assim tem um valor histórico inestimável – mais por causa desses críticos, que vieram agregando valor a ele durante o passar dos anos, do que pelo filme em si, que é “apenas” muito bom. Concordo com tudo, menos com o "valor histórico inestimável" e com o "muito bom". Pelos motivos q estão em azul, Casablanca não é inestimável de forma alguma e é apenas razoável. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Bob Harris Posted August 14, 2007 Members Report Share Posted August 14, 2007 Quais serão as 77 músicas mais inesquecíveis do cinema? http://music.aol.com/feature/unforgettable-movie-songs Apesar de achar bizarra a segunda posição, vale a pena conferir. E ainda: com direito a assistir aos trechos dos filmes. Concordam? Discordam? Dissertem. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Forasteiro Posted August 14, 2007 Members Report Share Posted August 14, 2007 Ih, parei na 76, que é isso... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Investigador L Posted August 14, 2007 Members Report Share Posted August 14, 2007 Quais serão as 77 músicas mais inesquecíveis do cinema? http://music.aol.com/feature/unforgettable-movie-songs Apesar de achar bizarra a segunda posição' date=' vale a pena conferir. E ainda: com direito a assistir aos trechos dos filmes. Concordam? Discordam? Dissertem. [/quote'] Discordo com todas as minhas forças. Titanic lá no alto enquanto "Girl, You'll Be a Woman Soon" está SÓ em 25º? Ew. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members rubysun Posted August 14, 2007 Members Report Share Posted August 14, 2007 ahh, fico meio desanimado quando leio algo do tipo 'parei de ler ali'... hehe, Foras. Eu desisti de procurar uma lista que eu não visse algo que eu falasse 'ihhh'. Mas geralmente tem umas coisas legais, o #36 [duvido que o Foras descubra qual é], o #44, o #1, o #24, o #26, #27, #29, #32, mais um monte, sei lá. Tem muita tosquice, mas se vc ler os comentários, é só ver que o cara disse que botou a Whitney Houston como a pior coisa que ele ouviu na vida, ou que Leo DiCaprio como Rei do Mundo devia proibir a reprodução da música do Titanic mais uma vez... enfim. Uma lista que ficou no mais recente, mas com algumas coisas legais, como qualquer lista de qualquer coisa... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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