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Os Melhores do Cinema Segundo...


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Também achei exagero, isso porque nem é o melhor do Scorsese, na minha opinião.

 

E o top 30 deles de filmes de Ficção Cientifica:

 

01.  E.T

02.  Brilho eterno de uma mente sem lembranças

03.  Metropolis<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

04.  Alien

05.  Minority Report

06.  Star Wars V – O império contra ataca

07.  Filhos da esperança

08.  O hospedeiro

09.  Star Wars IV – Uma nova esperança

10.  Aliens

11.  Mad Max 2

12.  A noiva do Frankenstein

13.  Heróis fora de órbita

14.  Brazil

15.  O exterminador do futuro

16.  Vampiro de almas

17.  Solaris

18.  2001: Um odisséia no espaço

19.  Frankenstein

20.  Mad Max

21.  Repo man – A onda Punk

22.  De volta para o futuro

23.  O dorminhoco

24.  Invasores de corpos

25.  Godzilla

26.  O jovem Frankenstein

27.  O exterminador do futuro 2

28.  Homens de preto

29.  O caça fantasmas

30.  O dia em que a Terra parou

fonte: http://www.rottentomatoes.com/features/special/2007/scifi/

Monster2007-06-23 16:47:48
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Top Posters In This Topic

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Também achei exagero' date=' isso porque nem é o melhor do Scorsese, na minha opinião.

 

E o top 30 deles de filmes de Ficção Cientifica:

 

01.  E.T

02.  Brilho eterno de uma mente sem lembranças

03.  Metropolis<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

04.  Alien

05.  Minority Report

06.  Star Wars V – O império contra ataca

07.  Filhos da esperança

08.  O hospedeiro

09.  Star Wars IV – Uma nova esperança

10.  Aliens

11.  Mad Max 2

12.  A noiva do Frankenstein

13.  Heróis fora de órbita

14.  Brazil

15.  O exterminador do futuro

16.  Vampiro de almas

17.  Solaris

18.  2001: Um odisséia no espaço

19.  Frankenstein

20.  Mad Max

21.  Repo man – A onda Punk

22.  De volta para o futuro

23.  O dorminhoco

24.  Invasores de corpos

25.  Godzilla

26.  O jovem Frankenstein

27.  O exterminador do futuro 2

28.  Homens de preto

29.  O caça fantasmas

30.  O dia em que a Terra parou

fonte: http://www.rottentomatoes.com/features/special/2007/scifi/

[/quote']

 

Hahahaha, eu me divirto...
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Top 30 do Rotten Tomatoes:

 

01.  O Poderoso Chefão

02.  Sindicato de Ladrões

03.  A Malvada

04.  Sunrise

05.  Rebecca' date=' A Mulher Inesquecível

06.  Marty

07.  Lawrence da Arábia

08.  Casablanca

09.  O Poderoso Chefão II

10.  Annie Hall

(...)

[/quote']

Esse é um top que eles fizeram que inclue APENAS vencedores do Oscar de Melhor Filme.

 

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  • 2 weeks later...
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A Revista Paisá, em sua nova edição, fez uma eleição dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos segundo seus colaboradores.

 

Os 20 melhores filmes brasileiros:

 

1. Limite (1931, Mario Peixoto)

2. Terra em Transe (1967, Glauber Rocha)

3. Bang Bang (1970, Andrea Tonacci)

4. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964, Glauber Rocha)

5. São Paulo S.A. (1965, Luis Sérgio Person)

6. O Bandido da Luz Vermelha (1968, Rogério Sganzerla)

7. A Mulher de Todos (1969, Rogério Sganzerla)

8. Cabra Marcado Para Morrer (1984, Eduardo Coutinho)

9. Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos)

10. A Hora e A Vez de Augusto Matraga (1965, Roberto Santos)

 

11. A Idade da Terra (1980, Glauber Rocha)

12. O Signo do Caos (2003, Rogério Sganzerla)

13. Sem Essa Aranha (1970, Rogério Sganzerla)

14. O Império do Desejo (1981, Carlos Reichenbach)

15. O Anjo Nasceu (1969, Julio Bressane)

16. O Despertar da Besta (1968, José Mojica Marins)

17. São Bernardo (1971, Leon Hirszman)

18. Ganga Bruta (1933, Humberto Mauro)

19. Rio Zona Norte (1957, Nelson Pereira dos Santos)

20. A Margem (1967, Ozualdo Candeias)

20. Serras da Desordem (2006, Andrea Tonacci)

 

 

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Eu concordo plenamente com o primeiro lugar. Limite é absolutamente genial. Moderno e inovador ainda nos dias de hoje. Não existe nada igual no cinema brasileiro.

 

E eu senti falta especialmente de Todas as Mulheres do Mundo e O Pagador de Promessas.

 

Haha, sim, concordo. Eu só quis participar da brincadeira, e utilizei meu filme nacional preferido para isso. Jamais tirei os méritos de Limite, não.
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ok. 01  

 

E na verdade eu ainda nem vi São Paulo S.A. Mas só ouço coisas positivas de quem viu' date=' e pretendo fazer isso logo, principalmente agora que saiu em dvd.

 

Mas é que Limite é tão genial que eu tenho que falar sobre ele sempre que posso. heheh.
[/quote']

 

São Paulo S.A é absurdamente genial, o mais europeu de todos os filmes nacionais que vi. Eu assisti sem esperar muita coisa, e fiquei completamente atônito durante todo o tempo. Aliás, garanto que Fellini daria a vida pra fazer um filme desses, haha. É tudo aquilo que A Doce Vida pretendia ser - e olha que adoro A Doce Vida. Sem contar que consegue ser tão complexo narrativa e psicologicamente quanto fundamental em sua representatividade histórica. Poucas obras do cinema mundial conseguem fomentar uma mistura tão heterogênea assim.  
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Terça, 10 de julho de 2007, 15h18 relogio_noticias.gif Atualizada às 15h45
Revista elege os 25 filmes mais eletrizantes do cinema


548514-9082-cp.jpg

 

A revista norte-americana especializada em cinema Premiere escolheu os 25 filmes mais eletrizantes do cinema. A lista traz as mais diferentes produções que vão desde clássicos como Laranja Mecânica (1971) a Freaks, produção de 1932.

A Premiere diz que esses filmes não são entretenimento. Para a revista, essas produções são experiências eletrizantes que jogam na cara do público tudo aquilo que Hollywood acha que não leva as pessoas ao cinema.

Confira a lista de filmes:

Bonnie e Clyde (1967)
Meninos Não Choram (1999)
In the Company of Men (1997)
Gêmeos: Mórbida Semelhança (1988)
Eraserhead (1977)
Gimme Shelter (1970)
Felicidade (1998)
Vício Frenético (1992)
M (1931)
Era Uma Vez no Oeste (1969)
Laranja Mecânica (1971)
Repulsa ao Sexo (1965)
Réquiem para um Sonho (2000)
Cães de Aluguel (1992)
O Doce Amanhã (1997)
Taxi Driver (1976)
Veludo Azul (1968)
Dançando no Escuro (2000)
Freaks (1932)
Peeping Tom (1960)
Farrapo Humano (1945)
Assassinos por Natureza (1994)
Skinheads - A Força Branca (1992)
Um Cão Andaluz (1929)
Weekend à Francesa (1967)

[/quote']

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A Revista Paisá' date=' em sua nova edição, fez uma eleição dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos segundo seus colaboradores.

 

Os 20 melhores filmes brasileiros:

 

1. Limite (1931, Mario Peixoto)

2. Terra em Transe (1967, Glauber Rocha)

3. Bang Bang (1970, Andrea Tonacci)

4. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964, Glauber Rocha)

5. São Paulo S.A. (1965, Luis Sérgio Person)

6. O Bandido da Luz Vermelha (1968, Rogério Sganzerla)

7. A Mulher de Todos (1969, Rogério Sganzerla)

8. Cabra Marcado Para Morrer (1984, Eduardo Coutinho)

9. Vidas Secas (1963, Nelson Pereira dos Santos)

10. A Hora e A Vez de Augusto Matraga (1965, Roberto Santos)

 

11. A Idade da Terra (1980, Glauber Rocha)

12. O Signo do Caos (2003, Rogério Sganzerla)

13. Sem Essa Aranha (1970, Rogério Sganzerla)

14. O Império do Desejo (1981, Carlos Reichenbach)

15. O Anjo Nasceu (1969, Julio Bressane)

16. O Despertar da Besta (1968, José Mojica Marins)

17. São Bernardo (1971, Leon Hirszman)

18. Ganga Bruta (1933, Humberto Mauro)

19. Rio Zona Norte (1957, Nelson Pereira dos Santos)

20. A Margem (1967, Ozualdo Candeias)

20. Serras da Desordem (2006, Andrea Tonacci)

 

 

[/quote']

 

Aliás, agora que fui perceber: quase um quarto dessa lista é composto por filmes do Rogério Sganzerla. Eu vi apenas O Bandido da Luz Vermelha, que considero genial e, na minha lista pessoal, estaria logo abaixo de São Paulo S.A., na segunda posição, mas... é um fato curiosíssimo mesmo, visto que nunca vi ele como um dos diretores mais ovacionados do cinema nacional. Mesmo assim, levando em conta a qualidade do supracitado filme (se São Paulo S.A. é o filme que A Doce Vida queria ser, O Bandido da Luz Vermelha é quase uma humilhação ao primeiro trabalho de Godard, o "pseudo-qualquer coisa" Acossado), pode-se esperar uma carreira extremamente singular mesmo.
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Sobre a lista do Jailcante mais acima, pouco posso falar, mas é sempre bom ver o bom e velho Laranja Mecânica numa lista de os melhores.

Agora sobre o penúltimo filme da lista, Skinheads, está na minha locadora há tempos, porra! Não aluguei nem passei a mão por puro preconceito e agora que fui ler a sinópse vou reserva-lo já. Parece ser bem ao estilo de Clube da Luta e LM mesmo.

 

 

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  • 4 weeks later...
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Ah, finalmente achei esse tópico. Vou colar aqui uma lista que achei no site Cineplayers. Não concordo com a posição de alguns filmes e alguns comentários do cara, mas achei a lista interessante. 03

 

 

equipe_xande.jpg

 

Top 100 American Film Institute - 13/07/2005

linha_vinho.gif

 

Por Alexandre Koball

 

 

No final do século XX, para comemorar os 100 anos da existência de cinema, o American Film Institute (AFI) criou a lista "100 Anos 100 Filmes",

feita a partir de centenas de títulos, por inúmeros profissionais da

área. Trata-se de uma relação dos 100 melhores filmes norte-americanos

de todo esse período (ou seja, esqueça filmes "estrangeiros". Para mais

informações, visite o site do American Film Institute.

 

 

100º. A

Canção da Vitória (Yankee Doodle Dandy, 1942). Direção de

Michael Curtiz.

Uma das melhores cinebiografias de um compositor já lançadas no

cinema. George M. Cohan foi o responsável por embalar os Estados Unidos na

guerra com músicas que “pegam” e não largam. O filme tem uma primeira metade

lenta e desinteressante, mas assim que o número musical que dá nome ao título

original do filme entra em cena, ele torna-se merecedor de uma posição na lista

de melhores filmes americanos de todos os tempos.

99º. Adivinhe Quem Vem para Jantar? (Guess Who’s Coming to

Dinner, 1967). Direção de Stanley Kramer.

Hoje em dia uma comédia racial soa certamente clichê. Mas na

época de seu lançamento, a discussão sobre racismo estava no auge. Temperado com

humor, drama e belíssimas interpretações, esta é uma comédia romântico-dramática

simples, mas tocante, que deu um Oscar a Katharine Hepburn.

98º. Os Imperdoáveis (The Unforgiven, 1992). Direção de

Clint Eastwood.

Os faroestes já estavam desaparecidos há décadas (pelo menos

para terem alguma força no mercado), quando Clint Eastwood dirigiu e interpretou

esse filme que na realidade é um forte drama sobre a decadência do Oeste, que

aqui aparece sujo e sem glamour. Um filme recheado de figuras inescrupulosas –

incluindo aí o mocinho. Por ser um dos grandes faroestes de todos os tempos, Os

Imperdoáveis certamente merece o lugar que possui na lista.

97º. Levada da

Breca (Bringing Up Baby, 1938). Direção de Howard Hawks.

Uma comédia incrivelmente tola para os dias atuais. Porém

marcou época por trazer atores consagrados de Hollywood e uma história agradável

e hilariante (bem, isso é discutível, mas para muitos foi) sobre um leopardo que

inferniza a vida de um casal por ter roubado um osso importante para um museu.

Novamente Katharine Hepburn integra a lista.

96º. Rastros de Ódio (The Searchers, 1965). Direção de John

Ford.

Entre os vários faroestes que John Ford dirigiu, este é o

melhor, ao lado de No Tempo das Diligências. Um filme de belíssima (na verdade,

mais do que isso, qual seria a palavra?) fotografia e um John Wayne, como

sempre, inspirado. A história – sobre vingança – não é das mais originais, mas o

filme tem seu lugar reservado por todo o seu belo conjunto.

95º. Pulp Fiction: Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994).

Direção de Quentin Tarantino.

Este pequena filme independente foi lançado sem grandes

pretensões, mas o filme em si é pretensioso. É o melhor trabalho de Quentin

Tarantino e deveria figurar mais alto nesta lista. Ainda assim, estar nela já é

algo justo, visto que é um dos grandes filmes da década de 1990, contado com

múltiplas histórias que se interligam, diálogos simples mas fascinantes ao mesmo

tempo e diversão espetacular.

94º. Os Bons Companheiros (Goodfellas, 1990). Direção de

Martin Scorcese.

Muitos grandes diretores acabam dirigindo filmes sobre a máfia,

e estes filmes acabam tornando-se suas obras-primas. Foi assim com Coppola e seu

O Poderoso Chefão; com os irmãos Coen com seu Ajuste Final; com Leone e seu Era

uma Vez na América. Os Bons Companheiros é para Scorcese o que os filmes citados

foram para seus respectivos diretores. Um filme poderoso e impressionante.

93º. Se Meu Apartamento Falasse (The Apartment, 1960).

Direção de Billy Wilder.

Claro que Billy Wilder não poderia deixar de figurar na lista.

Este filme começa como uma comédia comum dos anos 1950/1960: figuras simpáticas

e situações inocentes, querendo apenas divertir o espectador como numa boa

matinê. Logo transforma-se, porém, em um ótimo drama com belas interpretações de

Jack Lemmon e Shirley MacLaine. Acabou faturando o Oscar de Melhor Filme.

92º. Um Lugar ao Sol (A Place in the Sun, 1951). Direção de

George Stevens.

Com cara de romance clichê, este filme na realidade é um

poderoso suspense policial, que vai aprofundando-se cada vez mais na mente de

seus personagens. Uma interpretação maravilhosa de Montgomery Clift faz com que

o crime que ele cometeu contra sua namorada no filme faça transparecer ao

espectador, fazendo este sentir tensão e suar frio. Elizabeth Taylor está linda

como nunca.

91º. Minha Bela Dama (My Fair Lady, 1964). Direção de George

Cukor.

Mais um musical na lista. Esta é uma divertida história.

Divertida história que faz um simpático filme ser o vencedor do Oscar de Melhor

Filme em 1965. Audrey Hepburn consegue ser insuportável (o que é bom, pois este

é seu papel) como a florista que não sabe falar direito e toma lições de

fonética com um arrogante cavalheiro. Exagero sua participação nesta lista, mas

ainda assim é um belíssimo filme.

90º. O

Cantor de Jazz (The Jazz Singer, 1927). Direção de Alan

Crosland.

Certamente o filme marca lugar nesta lista por sua importância

histórica: foi o primeiro filme falado a surgir nos cinemas. Ainda assim, com

dessincronia, e apenas algumas poucas falas – a maior parte das vozes é

proveniente de canções. O filme tem a estrutura de um trabalho mudo. Mas mesmo

assim marcou época e é lembrado. Sua história é simples e clichê até para 1927.

Ainda assim, um trabalho curioso para os amantes do cinema.

89º. Patton – Rebelde ou Herói? (Patton, 1970). Direção de

Franklin J. Schaffner.

Este é o grande trabalho da carreira de George C. Scott, embora

tenha participado também de Doutor Fantástico. Comandando o papel de um dos

generais mais importantes para os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, sua

interpretação é forte e dá ânimo a um filme apenas bom. Ele e o filme ganharam o

Oscar em 1971. Ele, merecido.

88º. Sem Destino (Easy Rider, 1969). Direção de Dennis

Hopper.

Uma música-tema que marcou época e é ouvida até os dias atuais.

O filme possui um clima típico de final da década de 1969, quando as mudanças na

sociedade norte-americana ocorriam a passos largos. O filme e seus personagens

possuem espírito livre, mas é um trabalho estranho, irregular, no máximo

interessante pelo seu final chocante.

 

87º. Frankenstein (Frankenstein, 1931). Direção de James

Whale.

Um dos filmes de monstros mais famosos de todos os tempos tem

um merecido lugar na lista. Hoje em dia não assusta mais e parece absurdamente

inocente, quase cômico, porém é um clássico que merece ser conservado na memória

de qualquer amante do cinema.

86º. O

Grande Motim (Mutiny on the Bounty, 1935). Direção de Frank

Lloyd.

Uma obra-prima! Esta é uma definição simples, mas honesta, para

o vencedor do Oscar de 1936, que mostra os abusos de autoridade dentro de um

navio. Um filme com interpretações incríveis, que ganhou, décadas mais tarde,

refilmagem com Marlon Brando. Lugar certíssimo e merecido na lista.

85º. O

Diabo a Quatro (Duck Soup, 1933). Direção de Leo

McCarey.

Possivelmente a comédia mais engraçada de todos os tempos. Este

filme merece realmente estar na lista – uma pena que não está em uma posição

melhor. Um humor visual arrebatador, é o melhor trabalho dos irmãos Marx no

cinema. O filme possui inúmeras passagens hilariantes, e continua mais atual do

que nunca.

84º. Fargo – Uma Comédia de Erros (Fargo, 1996). Direção de

Joel Coen.

Humor negro é com os irmãos Coen! Joel dirigiu essa comédia

policial extremamente violenta com maestria. O filme possui personagens únicos e

um estilo de humor cruel. Embora Joel tenha dirigido filmes melhores, este é sim

um bom trabalho, embora não tenho certeza que mereça estar na lista dos melhores

filmes americanos de todos os tempos.

83º. Platoon (Platoon, 1986). Direção de Oliver

Stone.

Ao lado de Apocalypse Now (mas um pouco inferior a ele), este é

um dos melhores trabalhos que o cinema já concebeu sobre a sangrenta guerra do

Vietnã. É também o melhor trabalho do diretor Oliver Stone, dono de uma carreira

ótima, mas irregular. Aqui ele mostra todo seu estilo e capacidade de levar

belas imagens misturadas a situações dramáticas provocadas pela loucura da

guerra.

82º. Assim Caminha a  Humanidade (Giant, 1956). Direção

de George Stevens.

Um dos filmes mais fracos de toda a lista, é um trabalho sem

ponto central: às vezes, é épico; às vezes, é comédia; às vezes, é romance, etc.

Seus personagens, principalmente James Dean, têm um aproveitamento muito

irregular durante o filme todo. O melhor são as belas imagens do Texas e, claro,

Elizabeth Taylor.

81º. Tempos Modernos (Modern Times, 1936). Direção de

Charles Chaplin.

Chaplin e suas obras-primas! Seus filmes são tão facilmente

identificáveis pela figura sempre hipnotizante do vagabundo Carlitos. Seu olhar

triste e seu estilo atrapalhado ainda conquistam os amantes do cinema. Tempos

Modernos é um de seus grandes filmes, com cenas arrebatadoras, como a seqüência

dos patins dentro da loja, onde Carlitos se exibia para uma figura feminina.

80º. Meu Ódio Será Tua Herança (The Wild Bunch, 1969).

Direção de Sam Peckinpah.

É um tanto quanto estranha a aparição de Meu Ódio Será Tua

Herança na lista. É um filme sem uma grande interpretação específica, muito pelo

contrário, sua força está no grupo que forma o “Wild Bunch” do título original.

Mas mesmo com essa força este é apenas um bom faroeste clássico, não muito mais

do que isso. Apenas a seqüência final – um longo e sangrento tiroteio – é digna

de palmas.

79º. O

Franco Atirador (The Deer Hunter, 1978). Direção de Michael

Cimino.

Com um elenco impressionante, e apoiado por uma complexa

análise (muito bem realizada) das seqüelas de ter participado da Guerra do

Vietnã e visto o terror, o filme merece fazer parte da lista com folga. Não é um

filme de guerra, e sim um drama altamente psicológico com um Robert De Niro e um

Christopher Walken inspiradíssimos. Não é à toa que venceu vários Oscar,

incluindo Melhor Filme, em 1980.

78º. Rocky, um Lutador (Rocky, 1976). Direção de John G.

Avildsen.

Um filme que tem muitos detratores por ser, para estes,

Hollywoodiano demais. Extra-sentimental seria um bom termo. Mas é uma história

linda de superação do fraco sobre o forte. Stallone fez sua carreira em cima

desse filme vencedor do Oscar em 1977.

77º. Loucuras de Verão (American Graffiti, 1973). Direção de

George Lucas.

É um filme sobre adolescentes fazendo o que eles mais gostam

até hoje: paquerar, transar e curtir a noite. Abusa dos estereótipos do gênero

para mostrar as aventuras de um grupo de jovens durante uma noite, onde tudo vai

acontecer. George Lucas conseguiu muita experiência com o filme para poder

filmar, anos mais tarde, Star Wars. Não é um grande filme, no máximo um trabalho

divertido.

76º. Luzes da Cidade (City Lights, 1931). Direção de Charles

Chaplin.

E cá estamos com uma nova obra-prima de Charles Chaplin. Esse

filme, outra de suas histórias inocentes do Vagabundo, merece figurar na lista

principalmente pela sua cena final: quando a moça dos sonhos do Vagabundo, não

mais cega, enxerga-o pela primeira vez na vida. Certamente uma das melhores

cenas de todos os tempos no cinema.

 

 

75º. Dança com Lobos (Dances with Wolves, 1990). Direção de Kevin Costner.

Na época da Guerra Civil norte-americana um soldado

é isolado do mundo civilizado, indo trabalhar em meio a uma terra

ocupada por índios nada amistosos. Um filme de coragem, ousadia,

emoção. Esta é a obra-prima de Kevin Costner, que ele mesmo dirigiu e

interpretou. Com maestria, diga-se de passagem. Um filme que não pode

deixar de ser visto.

74º. Em Busca do Ouro (The Gold Rush, 1925). Direção de Charles Chaplin.

E mais um filme de Chaplin figura na lista. Este

filme possui uma de suas cenas mais antológicas: à mesa, o Vagabundo

brinca com a comida, fazendo dela um show de sapateado. É mais um

trabalho que mistura perfeitamente humor e drama como apenas Chaplin e

alguns poucos outros diretores já fizeram na história do cinema.

73º. O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights, 1939). Direção de William Wyler.

Uma espécie de E o Vento Levou... sem o clima épico.

É um romance simplório e clichê, mas que fez muito sucesso e já recebeu

algumas refilmagens. A história é medíocre e incrivelmente previsível –

o filme não possui grandes qualidades senão seu estilo narrativo

interessante. Os críticos, de forma geral, porém, amam esse trabalho de

Wyler.

72º. Ben-Hur (Ben-Hur, 1959). Direção de William Wyler.

Mais um de William Wyler na lista. Esta é a

obra-prima máxima do gênero épico já lançada no cinema e deveria

constar na lista em uma posição muito superior. É uma refilmagem de um

trabalho da década de 1920 (mudo) que revolucionou com efeitos

especiais. Sua narrativa é perfeita, mostrando todas as etapas da saga

de Judah Ben-Hur, desde que seu antigo melhor amigo o fez escravo até

sua libertação. Vencedor de 11 Oscar.

71º. Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump, 1994). Direção de Robert Zemeckis.

A saga de um retardado mental. Ou a história moderna

dos Estados Unidos contada através de um retardado mental. Essas são

definições medíocres para o filme, eu sei, mas não deixam de ser

válidas. Ainda assim, o filme é maravilhoso e emocionante. Possui Tom

Hanks em uma de suas grandes interpretações. Merece o lugar que tem na

lista, com certeza.

70º. Operação França (The French Connection, 1971). Direção de William Friedkin.

Possivelmente o melhor filme que o gênero policial

já viu. Além disso, é dono de uma das perseguições automobilísticas (no

caso, entre um carro e um metrô) mais audaciosas de todos os tempos.

Mostra uma Nova York suja, muita corrupção, morte, drogas. Enfim, um

filme a frente de seu tempo, que hoje é mais atual do que nunca.

69º. Os Brutos Também Amam (Shane, 1953). Direção de George Stevens.

Shane parece ser o típico mocinho de faroestes. É um

pouco mais misterioso que a maioria, na realidade, o que o torna mais

humano (não é o herói invencível comumente encontrado no gênero).

Prefere não se exibir, apenas quando os valentões realmente o obrigam a

isso. O filme tem uma fotografia linda e um clima estonteante.

68º. Sinfonia de Paris (An American in Paris, 1951). Direção de Vincente Minelli.

Embora ache Vincente Minelli bastante

supervalorizado, ele é facilmente reconhecido como um dos grandes

diretores de musicais que Hollywood já possuiu. Sinfonia de Paris é

provavelmente seu melhor filme (ganhou seis Oscar, entre eles, o de

Melhor Filme). Um certo exagero figurar na lista, de muito bom possui

apenas um Gene Kelly, como sempre, de alto astral e dando show.

67º. Sob o Domínio do Mal (The Manchurian Candidate, 1962). Direção de John Frankenheimer.

Se Operação França é possivelmente o melhor policial

já visto, este é certamente o melhor thriller político já inventado. Um

roteiro esperto, que vai criando um clima de tensão crescente a cada

minuto – um suspense de tirar o fôlego até o tiro final. Não é perfeito

porque, justamente perto de seu fim, resolve adentrar em clichês que

tiram o prazer da obra-prima que era até então. Ainda assim, merecedor

demais da posição na lista.

66º. Rede de Intrigas (Network, 1976). Direção de Sidney Lumet.

Do mestre Sidney Lumet (12 Homens e Uma Sentença),

esta é outra obra-prima sobre os bastidores da televisão e sobre como

ela pode influenciar na histeria em massa da população. Uma

interpretação incrível de Peter Finch no campo da atuação (lhe rendeu o

Oscar). Uma mensagem importante e sempre atual sobre o ópio que é a

televisão no campo histórico. Um filme obrigatório!

65º. O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs, 1991). Direção de Jonathan Demme.

Um suspense policial que marcou pelo seu vilão

inesquecível, Hannibal Lecter (ainda que ele tenha aparecido anos antes

em Dragão Vermelho, foi Anthony Hopkins que o fez inesquecível) e por

uma trama incrivelmente bem elaborada – ainda que nada espetacular.

Motivou o gênero, e muitos já tentaram copiá-lo, a maioria sem

conseguir os mesmos resultados.

64º. Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Close Encounters of the Third King, 1977). Direção de Steven Spielberg.

Após o sucesso assombroso de Tubarão, Spielberg

lançou seu “filme de ETs”, em uma época que o tema estava mais vivo do

que nunca (o ano foi o mesmo de Star Wars). É um filme que vai

construindo uma tensão crescente (assim como o próprio Tubarão), para

terminar num ato surpreendente e misterioso. A direção é primorosa – um

de seus filmes melhores dirigidos, e um grande campeão das bilheterias.

Vale a posição na lista.

63º. No Tempo das Diligências (Stagecoach, 1939). Direção de John Ford.

Este pode levar sem problemas a definição de

faroeste clássico! A cena de entrada de John Wayne no filme é memorável

(o close que é realizado sobre ele ficou perfeito). A história em si

também é muito divertida e interessante – uma diligência precisa

atravessar um território cheio de perigosos índios. Seus personagens

são fortes e a direção de Ford é sempre de alto nível.

62º. Tootsie (Tootsie, 1982). Direção de Sydney Pollack.

Ator desesperado em busca de emprego se veste de

mulher para conseguir algo no mercado. O filme é um drama-cômico

interessante – mas não mais do que isso. Ainda assim o filme foi um

grande sucesso de bilheteria e possui milhares de fãs que o defenderão

sempre. Um exagero sua participação na lista, mas não deixo de

recomendar como um passatempo rápido.

61º. Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958). Direção de Alfred Hitchcock.

Alfred Hitchcock dirige uma das tramas mais

elaboradas que o cinema já viu. Com reviravoltas inesquecíveis e um

clima de mistério que faz do filme possuidor de um charme único. Seu

clímax é realmente de tirar o fôlego. Poderia até mesmo estar em uma

posição superior na lista – um clássico que não pode ser perdido por

ninguém!

60º. Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981). Direção de Steven Spielberg.

Dois mestres do entretenimento de massa, Steven

Spielberg e George Lucas, trouxeram ao mundo uma obra-prima do cinema

pipoca: o primeiro Indiana Jones. Até hoje um dos heróis mais

carismáticos que já foram revelados pelo cinema americano. Esta é uma

aventura divertidíssima que abriu uma trilogia de ótimos filmes e

grandes bilheterias. Venceu cinco Oscar técnicos e consolidou Harrison

Ford como um ator imortal.

59º. Juventude Transviada (Rebel Without a Cause, 1955). Direção de Nicholas Ray.

James Dean no auge da carreira em um filme que

analisa a juventude norte-americana. Pode parecer um simples filme de

adolescentes, mas é algo um pouco (vale lembrar: um pouco e não passa

disso) mais profundo, sabendo mostrar bem as conseqüências das

inconseqüências dos jovens. O filme tem um final bem forte, e é até

hoje referência no gênero. Não creio que o lugar na lista seja tão

merecido, mas ainda assim é um filme a ser indicado.

58º. Fantasia (Fantasia,

1940). Direção de James Algar,  Sanyek Armstrong, Ford Bebee, Norman

Ferguson, Jim Handley, T. Hee, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, Bill

Roberts e Paul Satterfield.

Os longas de animação ainda eram frescos em 1940, e

a Disney já lançada uma obra audaciosa sobre música clássica, com uma

animação primorosa (característica sempre presente em seus filmes do

gênero). O filme é dividido em vários atos, com destaque para o

inesquecível “The Sorcerer’s Apprentice”, com Mickey. Filme raro de ser

encontrado no Brasil, mas se for possível, a recomendação é óbvia.

57º. O Terceiro Homem (The Third Man, 1949). Direção de Carol Reed.

Um dos grandes clássicos do cinema noir, contando

com ninguém menos que Orson Welles no papel principal. Um exemplo

perfeito de direção primorosa e interpretação. Um roteiro que coloca

várias questões na cabeça do espectador, fazendo-o ficar grudado onde

quer que esteja assistindo ao filme.

56º. M.A.S.H. (M.A.S.H., 1970). Direção de Robert Altman.

Reconhecido por ser o melhor filme de Robert Altman

(até ganhou uma série de televisão muito popular depois), M.A.S.H. é

uma agradável sátira à guerra, através de dois cirurgiões trabalhando

na Coréia e fazendo do horror e sangue algo cômico e irônico. Um

trabalho interessante, embora exagerada seja a sua posição na lista.

55º. A Noviça Rebelde (The Sound of Music, 1965). Direção de Robert Wise.

Possivelmente o musical com as mais belas canções

originais que Hollywood já compôs. Existem inúmeras seqüências

fabulosas, desde a primeira grande tomada sobre os Alpes ao som de “The

Sound of Music” até cantigas infantis. É um filme que mistura a

inocência do primeiro amor com o periso da Segunda Guerra. Triunfante!

Magistral! Obra-prima!

54º. Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front, 1930). Direção de Lewis Milestone.

Um fabuloso filme sobre a Primeira Guerra Mundial,

de nível épico, e lançado apenas três anos após o início da Era do

cinema falado. Um filme com personagens profundos e emocionantes, que

mostra os terrores da guerra e a perda da inocência para um grupo de

estudantes alemães. Contando com seqüências de batalha tensas e muito

bem dirigidas e mesclando-as com um drama forte e ao mesmo tempo

sensível, este é um dos grandes filmes de guerra já lançados no cinema.

53º. Amadeus (Amadeus, 1984). Direção de Milos Forman.

Outra cinematografia fantástica marca merecidamente

a lista. Só as cenas que mostram a força das composições de Mozart já

valeriam a posição. Isso, misturado a uma direção muito boa e

principalmente a uma atuação fenomenal de Tom Hulce como Mozart, fazem

deste vencedor do Oscar um dos melhores filmes de todos os tempos.

52º. A um Passo da Eternidade (From Here to Eternity, 1953). Direção de Fred Zinnemann.

Um bom romance que se passa na época da Segunda

Guerra. E só! Há uma seqüência de batalha, perto do final do filme,

muito interessante e bem dirigida, mas nada mais! O filme é famoso

principalmente pela cena em que Burt Lancaster e Karen Holmes rolam no

chão abraçados, na beira da praia, mas não justifica sua posição na

lista dos melhores filmes já lançados.

51º. Núpcias de Escândalo (The Philadelphia Story, 1940). Direção de George Cuckor.

Esta é uma das inúmeras comédias românticas vindas

do teatro, realizadas em marcha acelerada (muito papo em pouco tempo,

boca solta principalmente das atrizes – vide Jejum de Amor), que hoje

são superestimadas. É um filme divertido, que marcou a carreira de

Katharine Hepburn como estrela, mas ainda assim não passa de um

trabalho simples e dispensável.

 

 

50º. Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969). Direção de George Roy Hill.

Dois fugitivos da lei vão parar na Bolívia, onde

pensam que se livrarão das perseguições. Mero engano! O filme conta com

uma das cenas de tiroteio mais aniquiladoras, intensas e desesperadoras

já vistas no cinema. Além da música “Raindrops Keep Falling On My

Head”, lindíssima, que virou fenômeno mundial. Um pequeno grande filme.

49º. Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarf, 1937). Direção de David Hand.

O primeiro longa animado da história do cinema. Só

por isso o filme já merece ter seu lugar na lista. Personagens

carismáticos preenchendo uma velha e clássica história também

determinam a importância desse filme, hoje simples mas sempre

obra-prima.

48º. Tubarão (Jaws, 1975). Direção de Steven Spielberg.

E Spielberg continua aparecendo na lista. Esse filme

é metade dele e a outra metade do maestro John Williams, que criou um

de seus principais e mais inesquecíveis temas para essa tensa história

de terror no mar. Efeitos especiais mecânicos que ainda hoje podem ser

considerados uma referência, neste que é considerado largamente como o

criador dos filmes arrasa-quarteirões.

47º. Taxi Driver (Taxi Driver, 1976). Direção de Martin Scorcese.

Um homem revoltado contra todos. Uma seqüência final

impressionantemente interpretada por Robert De Niro e Jodie Foster e

tão bem dirigida quanto por Scorcese. Um retrato do homem moderno na

grande cidade ou apenas a ira de um só homem frustrado contra a

sociedade? Esta é por muitos considerada a obra-prima máxima do

diretor. Um filme que tem seu lugar garantido em qualquer lista.

46º. Laranja Mecânica (Clockwork Orange, 1971). Direção de Stanley Kubrick.

Um filme visionário do sempre mestre Stanley

Kubrick. No futuro – que já aconteceu – a sociedade viverá um estado de

caos e depravação. Um roteiro genial e interpretações perfeitas fazem

desta uma obra-prima bem referenciada por cada pessoa que ame o cinema.

Filmes não ficam muito melhor que este.

45º. Uma Rua Chamada Pecado (A Streecar Named Desire, 1951). Direção de Elias Kazan.

Este filme, em minha opinião, possui a melhor

interpretação feminina já vista na história do cinema: Vivien Leigh

como Blanche, que vai visitar sua irmã e o marido (Marlon Brando,

também em sua possível melhor interpretação da carreira) e acaba

passando por situações complicadas nas mãos dele, principalmente. Só

por esses dois atores, o filme deveria estar muito melhor colocado na

lista. Uma obra-prima!

44º. O Nascimento de uma Nação (The Birth of a Nation, 1915). Direção de D.W. Griffith.

Um dos primeiros filmes comerciais do cinema, este é

um épico sobre os dois lados da Guerra Civil norte-americano.

Reconhecido por inúmeros críticos como um filme de alto teor racista

(os negros sempre eram injustiçados e motivo de riso por parte dos

brancos), tem muita técnica mas um conteúdo apenas regular. Suas mais

de três horas demoram para passar, valendo mais como um estudo da

história cinematográfica.

43º. King Kong (King Kong, 1933). Direção de Ernest B. Schoedsack e Merian C. Cooper.

O mais famoso dos filmes de monstros. Embora alguns

atribuiriam esse título a Godzilla, este macacão tem um charme

impecável até hoje. Trata-se de um filmão-pipoca, nem mais, nem menos,

porém tecnicamente muito à frente de seu tempo, com situações muito

divertidas e memoráveis. Suas cenas permanecem na cabeça mesmo das

pessoas que não chegaram-no a assisti-lo completamente.

42º. Janela Indiscreta (Rear Window, 1954). Direção de Alfred Hitchcock.

Outra elaborada trama com direção de Hitchcock

presente na lista. O melhor do filme é sua técnica: totalmente rodado

em estúdio, possui apenas um cenário: o apartamento de Jeff (James

Stewart), de onde ele, com a perna quebrada, passa a vivenciar a rotina

de seus vizinhos, até descobrir um provável caso de assassinato. O

filme influencia muito até hoje o gênero suspense, e é presença mais do

que justa na lista.

41º. Amor, Sublime Amor (West Side Story, 1961). Direção de Jerone Robbins e Robert Wise.

Um musical com clima latino e a velha história

bobinha de amor. É um filme que possui uma legião de milhões de fãs ao

redor do mundo, que ganhou 10 Oscar, mas que, em minha opinião, é

apenas ordinário. É muito enrolado, repetitivo e cansativo. Com exceção

de um ou outro musical, a maioria dos números de canto e dança são

clichês e não apresentaram nada que pudesse se destacar.

40º. Intriga Internacional (North by Northwest, 1959). Direção de Alfred Hitchcock.

E dá-lhe Hitchcock na lista! Este não é de longe seu

melhor filme, porém é um dos mais divertidos. Mesmo com um final

exageradamente inocente, possui técnica espantosa e um roteiro

divertido e tenso – um suspense e tanto! Toda a seqüência em que Cary

Grant é perseguido por um avião, a pé, já faz valer a posição do filme

na lista.

39º. Doutor Jivago (Doctor Zhivago, 1965). Direção de David Lean.

David Lean, um dos mestres dos épicos, adaptou para

o cinema um drama romântico muito bem desenvolvido e que segue uma

linha de tempo bem estruturada, quase perfeita. Isso, aliado às

belíssimas paisagens, e ao tema de Lara – canção das mais belas do

cinema – fazem deste outro filme inesquecível na lista do AFI.

38º. Pacto de Sangue (Double Idemnity, 1944). Direção de Billy Wilder.

Um dos mais impressionantes suspenses já vistos no

cinema! É uma definição totalmente justa, quando Billy Wilder deu uma

de Hitchcock e criou um dos grandes filmes noir já lançados. Uma trama

das mais elaboradas e um clima de tensão crescente fazem deste um filme

inesquecível para quem o assiste.

37º. Os Melhores Anos de Nossas Vidas (The Best Years of Our Lives, 1946). Direção de William Wyler.

Nem bem a Segunda Guerra havia esfriado nos campos

de batalha e Wyler já lançou um drama sobre suas conseqüências em

cidadãos comuns dos mais perfeitos. Um filme que mostra diferentes

situações para três militares que retornam para casa depois de passar

anos combatendo – cada um tem agora problemas físicos ou psicológicos

que fará com que a alegria do reencontro da família torne-se logo um

pesadelo. Atuações brilhantes!

36º. Perdidos na Noite (Midnight Cowboy, 1969). Direção de John Schlesinger.

Lançado em um dos anos mais importantes para a

sociedade norte-americana, este filme tem o clima da época. Em uma Nova

York cheia de possibilidades, chega um coubói com muitos sonhos, mas

logo ele descobre que a sobrevivência na grande cidade vai ser dura,

fazendo amizade com um vagabundo local para tentar livrar-se dos

problemas. A trilha sonora é marcante e o roteiro é ótimo.

35º. Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night, 1934). Direção de Frank Capra.

Uma divertida comédia romântica de Frank Capra, que

exageradamente ganhou os quatro principais Oscar: Filme, Diretor, Ator

e Atriz. Em nenhum momento é um filme extraordinário, mas é tão

certinho e bem humorado (Clark Gable em uma atuação – mais uma –

canastrona) que fica difícil resistir a seu charme.

34º. O Sol é para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962). Direção de Robert Mulligan.

Gregory Peck é um dos grandes astros que Hollywood

já possuiu. Esta é a sua melhor interpretação, em minha opinião. Isso

já justifica a posição do filme na lista. Um filme sobre inocência

misturando-se com racismo, uma linda fotografia em preto-e-branco e um

roteiro que consegue ser leve e divertido ao tratar desse tema sempre

tão conturbado. Obra-prima!

33º. Matar ou Morrer (High Noon, 1952). Direção de Fred Zinnemann.

Uma das grandes injustiças da lista. Matar ou Morrer

deveria estar pelo menos algumas posições à frente. É a obra-prima

máxima do gênero faroeste. Mistura suspense, ação, aventura e romance

de uma maneira perfeita. Para o filme em si ser perfeito, apenas o

duelo final deveria ter sido mais excitante. Ainda assim, magnífico!

32º. O Poderoso Chefão – Parte II (The Godfather – Part II). Direção de Francis Ford Coppola.

Uma seqüência que consegue ser melhor que o

original, que já é considerado por muitos uma obra-prima. Este é,

também para muitos, “O” filme sobre a máfia. Mistura várias gerações da

família Corleone, com Robert De Niro e Al Pacino, magníficos, dividindo

o elenco com outros atores extremamente talentosos. Coppola firmou-se

como um dos melhores diretores americanos já vistos com esse filme, que

merece este lugar na lista sem dúvida.

31º. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977). Direção de Woody Allen.

Entre os trocentos filmes sobre problemas de

relacionamento e neurose que Woody Allen já dirigiu, este é um dos que

mais se destacam. Não deveria ser tachado como obra-prima como muitos o

fazem, é “apenas” uma boa comédia romântico-dramática com boas

interpretações e ótimos diálogos. Venceu Melhor Filme no Oscar sobre

Star Wars, e por isso hoje é odiado por muitos fãs da série de George

Lucas.

30º. O Tesouro de Sierra Madre (The Treasure of Sierra Madre, 1948). Direção de John Huston.

A cobiça dos homens! Esse é o tema de mais uma

obra-prima de John Huston. Quem, por mais honesto que seja, resistiria

a trapacear seu amigo por uma fortuna fácil nas mãos? Os personagens

são complexos, totalmente multi-dimensionais, e o filme torna-se sempre

interessante por isso – sabemos que a caçada ao tesouro não terminará

bem. Ao lado de O Falcão Maltês, este é o melhor filme do diretor.

29º. A Mulher Faz o Homem (Mr. Smith Goes to Washington, 1939). Direção de Frank Capra.

As posições melhoram e as obras-primas inesquecíveis

passam a surgir com mais facilidade. Este é o melhor filme de Frank

Capra, o que, acredite, quer dizer muita coisa. O clímax desse filme,

com James Stewart combatendo sozinho uma horda de políticos

inescrupulosos somente com a força de sua palavra e sua honestidade, é

referência certa entre as melhores seqüências que o cinema já viu.

28º. Apocalypse Now (Apocalypse Now, 1979). Direção de Francis Ford Coppola.

E mais uma obra-prima impressionante na lista.

Posição injusta, pode-se dizer – deveria estar acima. A cada cena o

suspense vai aumentando, conseguirão os soldados encontrar o Coronel

Kurtz (um Marlon Brando perfeito), sumido durante a Guerra do Vietnã? À

medida que se embrenham mais e mais na floresta, seus relacionamentos

vão tornando-se poderosos, e o que eles verão no final da jornada é

algo de surpreendente.

27º. Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde, 1967). Direção de Arthur Penn.

Um bom filme, mas que está em uma posição

estranhamente alta na lista. Há a belíssima fotografia, a ousadia do

roteiro em mostrar sem muita censura um casal maluco de assaltantes, um

bom relacionamento entre os personagens de Faye Dunaway e Warren

Beatty, mas não há um elemento que seja realmente especial dentro do

filme. Ainda assim, vale a recomendação.

26º. Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, 1964). Direção de Stanley Kubrick.

Uma fantástica sátira à Guerra Fria. Um humor

delicioso onde o talentoso Peter Sellers interpreta três dos

personagens principais. A fotografia em preto-e-branco é muito boa, e o

filme possui diálogos hilariantes e sempre muito interessantes. Stanley

Kubrick conseguiu provar que pode dirigir vários gêneros com este

filme, merecidamente ocupante de uma das principais posições da lista.

 

25º. E.T. – O Extra-Terrestre (E.T. The Extra-Terrestrial, 1982). Direção de Steven Spielberg.

A maioria considera que Steven Spielberg foi

extremamente feliz ao lançar essa pequena aventura juvenil sobre um

pequeno ET que se perdeu dos mais na Terra. O filme acabou sendo um

sucesso monumental nas bilheterias, ganhando até edição especial de 20

anos com novos efeitos especiais. Sem dúvida um trabalho divertido e,

em parte, emocionante.

24º. Touro Indomável (Raging Bull, 1980). Direção de Martin Scorcese.

O drama do lutador Jake la Motta – filmado em

preto-e-branco em plenos anos 1980 – é um dos trabalhos mais sólidos

sobre boxe já vistos no cinema. Possui interpretação fenomenal de

Robert De Niro e uma direção quase perfeita de Scorsese. Um filme

poderoso em qualidade artística, que não tem medo de mostrar o lado

feio de um campeão nos ringues.

23º. O Falcão Maltês (The Maltese Falcon, 1941). Direção de John Huston.

O primeiro filme noir é também o melhor trabalho do

diretor John Huston. Com uma história simples, mas incrivelmente

interessante e cheia de suspense,  Huston conseguiu definir um gênero e

tornou-se uma grande referência entre os grandes diretores que

Hollywood já possuiu. Uma verdadeira obra-prima!

22º. 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968). Direção de Stanley Kubrick.

Este é o filme de Stanley Kubrick melhor posicionado

na lista. Uma obra multi-dimensional que possibilita (e ainda quebra a

cabeça de muitos críticos) muitas interpretações. É uma alegoria

espacial sobre o desenvolvimento do homem e, independentemente do que

Kubrick realmente quis passar, vale como aula de cinema.

21º. As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, 1940). Direção de John Ford.

Um drama espetacular sobre a pobreza na época da

Grande Depressão. Personagens poderosos, perfeitamente desenvolvidos,

diálogos maravilhosos, fotografia linda, clima tenso e triste – como um

bom drama deve ter, em muitos casos. São elementos que fazem deste o

melhor filme do lendário diretor John Ford. Uma verdadeira obra-prima,

recomendável para qualquer amante do verdadeiro cinema.

20º. Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest, 1975). Direção de Milos Forman.

Um sujeito se finge de louco para não ir para a

cadeia. Ao invés disso, vai parar em um sanatório, junto de loucos de

verdade, que estão sob a tutela de uma enfermeira incrivelmente séria.

Possivelmente a melhor interpretação de Jack Nicholson, em um filme

humano e de roteiro maravilhoso, tão perfeito quanto um drama pode ser.

Faturou muitos Oscar e uma importante posição na lista – tudo

merecidamente!

19º. Chinatown (Chinatown, 1974). Direção de Roman Polanski.

Um noir moderno, que consquistou a crítica e o

público. Sua cena de fechamento é inesquecível. Este é outro filme com

um Jack Nicholson poderosíssimo no elenco. Um roteiro muito bom, uma

história que vai se tornando mais e mais interessante com seu passar.

Talvez esteja um pouco alto demais na lista, ainda assim pode ser

considerado uma pequena obra-prima do diretor Roman Polanski.

18º. Psicose (Psycho, 1960). Direção de Alfred Hitchcock.

A obra-prima máxima do gênio do suspense Hitchcock.

O diretor chegou à perfeição com esse filme, para nunca mais a repetir

(e não seria necessário). É um filme definidor de gênero, que á foi

copiado e recopiado. Seu final sensacional, suas cenas aterrorizantes

(chuveiro, escada), e clima psicológico sem igual – a tensão do

personagem Norman Bates. Um filme sem falha alguma, tão perfeito quanto

o gênero pode chegar.

17º. Uma Aventura na África (The African Queen, 1951). Direção de John Huston.

Uma aventura simpática no meio da selva africana,

onde os conflitos entre os personagens de Bogart e Hepburn são o charme

do filme. Certamente ele está numa posição supervalorizada – o próprio

John Huston dirigiu filmes muito superiores que já foram comentados

aqui antes. Vale pelas situações que o casal enfrenta – perigos e um

romance premeditado, mas interessante.

16º. A Malvada (All About Eve, 1950). Direção de Joseph L. Mankiewicz.

Um filme sobre inveja, sobre os bastidores do

teatro, com ótimas interpretações e dono do maior número de indicações

que um filme já teve no Oscar até o momento – 14 ao todo! São elementos

que justificam a altíssima posição na lista AFI – o filme tem milhões

de adoradores, e ainda influencia muitos diretores de cinema, como

Pedro Almodóvar, que fez de Tudo Sobre Minha Mãe uma espécie de

homenagem a este filme.

15º. Star Wars Episódio IV – Uma Nova Esperança (Star Wars Episode IV – A New Hope, 1977). Direção de George Lucas.

Um dos filmes mais revolucionários de todos os

tempos. Transformou o cinema em algo ainda mais popular do que sempre

fora. Deu asas à imaginação de milhões de pessoas, que se perderam com

efeitos especiais nunca antes vistos, com uma aventura rápida,

movimentada, com personagens interessantes e, acima de tudo, muita

diversão. Não é o melhor da saga, mas vale a posição sobre os outros

por ser o primeiro.

14º. Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, 1959). Direção de Billy Wilder.

Um nome define o sucesso e a importância histórica

desse filme. Não é o do diretor Billy Wilder, e sim o da atriz Marilyn

Monroe. Lindíssima, provocante, sensual. Uma comédia bobinha sobre

troca de sexo (com Tony Curtis e Jack Lemmon em papéis muito

divertidos) com uma boa direção (mas nada que exigisse muito do genial

Wilder) hoje é uma das comédias mais lembradas, mais importantes, mais

referenciadas de todos os tempos. Se a qualidade geral do filme não é a

de uma obra-prima, Monroe faz ser justa sua posição na lista.

13º. A Ponte do Rio Kwai (The Bridge on the River Kwai, 1957). Direção de David Lean.

Mais um filme do mestre dos épicos dramáticos, David

Lean. Desta vez, um impressionante trabalho que se passa durante a

Segunda Guerra, que mostra o orgulho britânico sobre a ameaça japonesa.

Um final dos mais tensos que o cinema já viu, que vai construindo-se ao

longo do filme com atuações magníficas e situações muito fortes. Uma

verdadeira obra-prima que merece este posto na lista sem ressalvas.

12º. Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard, 1950). Direção de Billy Wilder.

Mais um Billy Wilder na lista. Desta vez,

perfeitamente dirigido, com um tema dos mais interessantes: a

decadência de uma atriz em Hollywood. O diretor mostra o quanto alguns

atores levam a necessidade do estrelismo a níveis que os tornam

deprimentes. O relacionamento entre o roteirista sem talento e a atriz

que ninguém mais conhece é marcado com cenas memoráveis, principamente

pelo final nas escadarias de sua mansão. Um momento pra não sair da

história do cinema.

11º. A Felicidade Não Se Compra (It’s a Wonderful Life, 1946). Direção de Frank Capra.

Um filme sobre esperança e sobre a necessidade de se

ser feliz com o que se pode ter e o que se pode ser. Uma mensagem de

otimismo que é considerada uma das grandes obras-primas do cinema –

muitos o consideram, de longe, o melhor filme de Capra. Pessoalmente

vejo apenas como um bom filme, não uma obra-prima. Ainda assim, não é

possível ficar totalmente alheio a James Stewart, em mais uma de suas

atuações memoráveis.

10º. Cantando na Chuva (Singin’ in the Rain, 1952). Direção de Gene Kelly e Stanley Donen.

Largamente conhecido como o melhor musical já

lançado em Hollywood – o que é um grande exagero, convenhamos – possui

uma seqüência marcante, principalmente para seu protagonista: Gene

Kelly cantando e dançando na chuva após apaixonar-se perdidamente. A

seqüência exala energia, alegria, motivação, sendo tão simples quanto

emocionante ao mesmo tempo. Um dos grandes momentos do gênero, uma das

cenas mais lembradas já vistas no cinema. Um incrivelmente divertido

filme cheio de lindos momentos.

9º. A Lista de Schindler (Schindler’s List, 1993). Direção de Steven Spielberg.

O melhor filme dramático de Steven Spielberg é uma

poderosa obra-prima sobre a morte dos judeus na mão dos nazistas na

Segunda Guerra Mundial. Spielberg passou anos coletando informações

para deixar o filme o mais realista possível, e soube escolher um

elenco magnífico – nenhuma grande estrela, o que foi muito importante

para a homogeneidade do roteiro. Outro filme da lista com cenas

inesquecíveis e atuações memoráveis. Possivelmente é o filme com a

direção mais madura do diretor, também.

 

8º. Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954). Direção de Elia Kazan.

Um filme de forte roteiro contra as injustiças dos

patrões contra os empregados – tema sempre comum em grandes dramas da

história do cinema, que aqui foi levado com competência na direção

infalível de Kazan e em outra atuação quase perfeita de Marlon Brando,

embora não seja a melhor de sua carreira. Venceu o Oscar de Melhor

Filme, Diretor e Ator para Brando. Um filme que praticamente não tem

falhas.

7º. A Primeira Noite de um Homem (The Graduate, 1967). Direção de Mike Nichols.

Uma trilha sonora magnífica. Um roteiro perfeito

(quase que literalmente). Dois elementos que fazem desta uma das

comédias românticas mais prazerosas de serem assistidas já lançadas no

cinema. É um filme que pode ser visto várias vezes sem que se enjoe,

bem pelo contrário, o efeito é cada vez mais positivo. Dustin Hoffman

fez sua carreira – merecidamente, é bom deixar muito claro – a partir

deste filme, para nunca mais sair do estrelato.

6º. O Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939). Direção de Victor Fleming, Richard Thorpe e King Vidor.

Este é um trabalho que viverá enquanto o homem

continuar preservando, pelo menos um pouco, sua história. Um filme de

cores mágicas, personagens maravilhosos, canções belíssimas e de uma

ingenuidade divina. A saga de Dorothy para voltar ao Kansas,

enfrentando uma “bruxa malvada” não poderia ser mais perfeita – exceto,

talvez, pelo seu terceiro ato, menos mágico que toda a enorme seqüência

da estrada de pedras amarelas.

5º. Lawrence da Arábia (Lawrence of Arábia, 1962). Direção de David Lean.

Um dos grandes épicos da história do cinema. David

comandou uma história maravilhosa, com a ajuda de uma inesquecível (e a

melhor do ator) interpretação de Peter O’Toole. A seqüência em que o

grupo de aventureiros fica à deriva do calor no deserto, totalmente

desesperançoso em relação à sobrevivência, é emocionante e

perfeitamente realizada. Uma fotografia esplendorosa ajuda a dar ainda

mais força à esta obra-prima vencedora de sete Oscar, incluindo Melhor

Filme.

4º. E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939). Direção de Victor Fleming.

Um filme poderoso, um drama épico sobre uma mulher

que tem que aprender a ter fibra durante o difícil período da Guerra

Civil norte-americana, quando os sonhos e a felicidade foram

destruídos. Uma grande pena que a interpretação de Vivien Leigh (uma

das melhores atrizes que Hollywood já teve) criou uma personagem

totalmente antipática, e o filme seja nada mais do que um dramalhão

bobo e incrivelmente clichê. Um dos mais desmerecedores de sua posição

na lista, ainda em uma posição tão alta quanto esta. É a maior

bilheteria da história do cinema se considerarmos valores ajustados

pela inflação (o que não é um bom método de medição).

3º. O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972). Direção de Francis Ford Coppola.

É um filme inferior à sua seqüência, mas que possui

uma interpretação inesquecível de Marlon Brando, e cenas muito fortes e

marcantes. Geralmente os críticos preferem os originais, ainda que suas

seqüências sejam superiores. É uma pequena obra-prima do gênero

gângster, mas certamente supervalorizada em muitas listas, incluindo

esta aqui. Como adaptação, é um filme bem irregular, e sem sua

seqüência não consegue sobreviver muito bem. Ainda assim, é um primor

em direção e atuação – dois elementos que são perfeitos (o tanto quanto

possível), e merece um lugar na lista, não necessariamente o número 3.

2º. Casablanca (Casablanca, 1942). Direção de Michael Curtiz.

Um dramalhão que se passa na Segunda Guerra. Os

críticos amam o filme, que possui, segundo a maioria deles, um dos

melhores – senão o melhor – roteiro já concebido para o cinema. Grande

exagero: é um filme com ótimas interpretações, uma direção sem

deslizes, mas incrivelmente tolo, lento e sem grandes emoções, senão

suas belíssimas canções. Ainda assim tem um valor histórico inestimável

– mais por causa desses críticos, que vieram agregando valor a ele

durante o passar dos anos, do que pelo filme em si, que é “apenas”

muito bom.

1º. Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941). Direção de Orson Welles.

E chegamos ao campeão. Foi o primeiro filme dirigido

por Orson Welles, que arriscou muito na sua produção. Um filme que

trouxe grandes evoluções técnicas ao cinema e possui um roteiro que

também chega muito próximo da perfeição. A saga pelo descobrimento do

significado da palavra “Rosebud” prende o espectador e serve como

gancho para mostrar uma história de ousadia, corrupção e amores

perdidos e conquistados. Um filme magistral, uma real obra-prima –

realmente merece ser chamado como tal. Merecedor do posto? Bem, há

filmes melhores, mas o cargo de melhor filme americano dos primeiros

100 anos de história do cinema não está, de forma alguma, em más mãos.

 

 

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2º. Casablanca (Casablanca, 1942). Direção de Michael Curtiz.

Um dramalhão que se passa na Segunda Guerra. Os críticos amam o filme, que possui, segundo a maioria deles, um dos melhores – senão o melhor – roteiro já concebido para o cinema. Grande exagero: é um filme com ótimas interpretações, uma direção sem deslizes, mas incrivelmente tolo, lento e sem grandes emoções, senão suas belíssimas canções. Ainda assim tem um valor histórico inestimável – mais por causa desses críticos, que vieram agregando valor a ele durante o passar dos anos, do que pelo filme em si, que é “apenas” muito bom.

Concordo com tudo, menos com o "valor histórico inestimável" e com o "muito bom". Pelos motivos q estão em azul, Casablanca não é inestimável de forma alguma e é apenas razoável.

 
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  • 2 weeks later...
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Quais serão as 77 músicas mais inesquecíveis do cinema?

 

 

Apesar de achar bizarra a segunda posição' date=' vale a pena conferir. E ainda: com direito a assistir aos trechos dos filmes.

 

Concordam? Discordam?

 

Dissertem. 03
[/quote']

 

 Discordo com todas as minhas forças. Titanic lá no alto enquanto "Girl, You'll Be a Woman Soon" está SÓ em 25º? Ew.

 

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ahh, fico meio desanimado quando leio algo do tipo 'parei de ler ali'... hehe, Foras. Eu desisti de procurar uma lista que eu não visse algo que eu falasse 'ihhh'. Mas geralmente tem umas coisas legais, o #36 [duvido que o Foras descubra qual é], o #44, o #1, o #24, o #26, #27, #29, #32, mais um monte, sei lá. Tem muita tosquice, mas se vc ler os comentários, é só ver que o cara disse que botou a Whitney Houston como a pior coisa que ele ouviu na vida, ou que Leo DiCaprio como Rei do Mundo devia proibir a reprodução da música do Titanic mais uma vez... enfim. Uma lista que ficou no mais recente, mas com algumas coisas legais, como qualquer lista de qualquer coisa...

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