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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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The World's End

Fraquinha esta tão esperada comédia terror-scy-fy-apocaliptica que fecha a “trilogia” iniciada  com “Shaun of the Dead” e “Hot Fuzz”, juntando novamente a dupla de atores-fetiche de Edgar Wright, Simon Pegg e Nick Frost. Aqui temos um grupo de amigos revivendo uma “maratona etílica” inacaba do passado, no pub q entitula a fita, só q o revival-nostálgico-cervejeiro ocorre logo na hora duma invasão alienígena! Mix de “Invasores de Corpos”, “A Parte dos Anjos” e o recente “This is The End”, o filme pode mto bem ser definido como um “Shaun of the Dead” q troca zumbis por Ets! Ótimos efeitos especiais, química dos atores principais perfeita (como sempre), mas tem algo errado em td isso. Antes o diretor tivesse  focado mais alegremente  o tema amizade do q tivesse optado por dissertar piegas e melodramaticamente sobre o amadurecimento (ou falta dele), pois o filme começa super legal mas desanda qdo a invasão começa a rolar. E seu desfecho é pretensioso demais. Destaque disparado pras pequenas (e hilárias) pontas de gente da trilogia e dum certo ex-James Bond. Sem duvida é um filme mais maduro q os anteriores, mas tb é o mais fraco. Diverte sim, mas eu esperava bem mais. 7,5/10
 

 

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Haunter
Terror sobrenatural bem esquemático do diretor dos ótimos “Cubo” e “Splice”. Misto de “Os Outros”,“Feitiço do Tempo” e “The Lonely Bones”, aqui temos a estória de assombração do pto de vista duma “família fantasma” presa numa casa. Claro q a caçula-Gasparzinha vai aos poucos descobrindo as (sinistras) cirscunstancias de seu óbito ao mesmo tempo em q alerta os novos moradores do perigo iminente. Apesar da premissa e dum inicio bacana - q apresenta a situação como um legitimo quebra-cabeça  - o desenvolvimento mostra-se capenga, uma vez q não há terror, gore nem suspense. Ta mais pra thriller investigativo q qq outra coisa. Do elenco mediano nem a personagem principal da Abigail “Miss Sunshine” Breslin se salva. Dá pra assistir de boa, mas o resultado é irregular e poderia ter sido bem melhor. Esperava mais do Vicenzo Natali, e temos q torcer pra q não enverede pela mesma seara do diretor q fez “O Sexto Sentido”. 8/10

 

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Skinwalker Ranch

Mais um found footage terror-scy-fy chegando! Infelizmente este indie aqui é mais do mesmo, batido e repleto de clichês, embora poucos detalhes se destaquem! Este aqui versa dum grupo de especialistas q se ferra qdo vai no rancho do titulo estudar fenômenos estranhos ocorrendo, tipo abduções, luzes voando e gado mutilado. Mix de “Sinais”, “V/H/S” e “Bruxa de Blair”, os personagens são caricatos ao extremo, o enredo é esquemático e o desfecho é tão súbito qto decepcionante, envolto numa meia hora frenética q lembra outro found footage superior, “Evidence”. O único momento realmente tenso e bacana é aquele da aparição do “moleque correndo na cozinha”. Apesar de desfilar ótimos FX  pruma produção de baixo orçamento, o resultado geral deixa muito a desejar. Mais interessante q o filme em si é buscar na net os artigos referentes ao caso, pois o filme foi baseado num caso real. 6,5/10

 

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quem tiver tempinho, confira a otima antologia de terror que a Bloody Cuts disponibiliza aos amantes do gênero na web. Os curtas podem ser vistos online no link abaixo, sem restrições. Ja adianto que meus preferidos são "Dont Move",”Mother Died”, “Dead Man Lake” e “Prey”.
http://www.bloodycuts.co.uk/films/

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Static 3D
Grata surpresa este terror independente que pode parecer cópia barata de “Os Estranhos”, “Ils”, “You´re Next”, “Reféns”, “Funny Games” ou qq outra produção sobre “invasão domiciliar”. E é mesmo, tanto q parece remake da primeira produção citada, não fosse um detalhe q a eleva a outro patamar: a reviravolta final, quiném “Os Outros” e “Sexto Sentido”. Casal isolado em sua residência tenta lidar com a perda do filho, mas eis q a noite acolhem uma jovem afirmando estar sendo perseguida por estranhos mascarados. E tome suspense e correria pela casa! O elenco esta dentro da média, com destaque disparado pra Sara Paxton, q esta se especializando em ser figurinha carimbada do gênero. Mas como mencionei, é no seu final q a produção ganha ptos mesmo: inesperado e imprevisível, ele surpreende por ser totalmente diferente de td q foi proposto durante td projeção. Não atente pro 3D do titulo pois não há nenhuma cena (escuras demais) q justifique esse formato. Vale uma bizoiada sem compromisso. 8,5/10

 

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quem tiver tempinho, confira a otima antologia de terror que a Bloody Cuts disponibiliza aos amantes do gênero na web. Os curtas podem ser vistos online no link abaixo, sem restrições. Ja adianto que meus preferidos são "Dont Move",”Mother Died”, “Dead Man Lake” e “Prey”.

http://www.bloodycuts.co.uk/films/

 

Dá para ver claramente a melhora da qualidade dos filmes a cada episódio. Começa mais ou menos, tanto em questão de efeitos quanto de história. Mas depois fica muito bom.

 

Gostei do Don't Move e do Suckablood. Este último gostei muito. Não é uma história inovadora, mas curti muito o clima... é o time de filmes de terror que eu gosto.

 

Em tempo, a antologia é uma grande homenagem aos filmes de terror. Os amantes vão gostar bastante!

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 Visto ÉSPÍRITOS FAMINTOS

 

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   Na trama, Sarah (Jaime King) mora em Xangai com o marido Jason (Terry Chen) e seu pequeno filho Sammy (Regan Oey). Quando a família retorna aos Estados Unidos para o funeral do tio de Jason, Sarah e o filho passam a ser acometidos por assombrosas visões, até que Sammy cai inexplicavelmente doente. Quando os médicos não sabem dizer o que o menino tem, evidências levam Sarah a crer que a alma de seu filho foi sequestrada por fantasmas, e ela tem até o fim do chamado mês dos fantasmas chinês para salvar Sammy antes que seu espirito se perca para sempre.

 

  ESPIRITOS FAMINTOS é um bom thriller sobrenatural tendo a carismática Jaime King, uma das scream queen dos anos 2000 encabeçando o elenco. O filme tem como forte influência o horror oriental, desde referências obvias, como o fato de 90% do filme se passar em um bairro chinês, até recursos narrativos clássicos das historias de fantasma oriental, como a fantasma asiática de longos cabelos negros, e a corrida contra o tempo de uma mãe para salvar o filho da maldição de um espirito vingativo, a exemplos de filmes como O TELEFONE e o já clássico O CHAMADO.

 

 Mas esta produção canadense escapa de ser um mero pastiche, ao conseguir com um roteiro simples, mas eficiente, fazer o publico imergir junto com Sarah no mundo da cultura sobrenatural chinesa, com todos os aspectos do chamado "mês dos fantasmas" onde os chineses fazem oferendas aos mortos por acreditarem que a barreira entre os mundos enfraquece muito bem apresentados e integrados a narrativa.

 

  Em resumo, não há nada de revolucionário ou particularmente genial em ESPÍRITOS FAMINTOS, mas é um bem conduzido thriller sobrenatural, que prende a atenção do espectador até o seu desfecho.

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Visto PANIC BUTTON

 

 

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   Na trama, quatro usuários da rede social All2gether.com ganham uma promoção onde são convidados para um voo de jatinho para Nova York, com direito a participarem de um jogo a bordo que podem lhe dar valiosos prêmios. Mas a bordo, eles descobrem que estão participando de um jogo sádico, orquestrado a distancia por uma figura misteriosa no computador, e que não só as suas vidas, mas a de seus amigos e entes queridos estão em perigo.

 

  PANIC BUTTON é um interessante thriller britânico, que critica os perigos e o mal uso da internet, especialmente as chamadas redes sociais. a estrutura da trama lembra muito a do também britânico WOULD YOU RATHER de 2012, onde um grupo de desconhecidos também participa de um jogo a princípio inofensivo, mas que vai se revelando mais perturbador quando os participantes começam a sofrer tortura psicológica através de insinuações e revelações de seus segredos mais íntimos, até que a figura que comanda o jogo revela a natureza mortal da disputa. A diferença é que ao invés da sala vitoriana do filme de 2012, temos como principal cenário aqui uma claustrofóbica cabine de avião, e ao invés da figura de Jeffrey Combs, temos um boneco eletrônico em forma de jacaré na tela de computador a qual os passageiros tem acesso.

 

  O filme é competente em manter a atenção do publico até o desfecho, criando um clima tenso e sufocante dentro do avião, que vai ficando cada vez pior á medida em que as intenções do homem que colocou estas pessoas em tal situação vão sendo reveladas. Como dito antes, o filme faz uma crítica bem interessante a relação que as pessoas tem com a internet hoje em dia, expondo questões como o Cyberbully, a exposição gerada pelas redes sociais, e um sistema onde assassinatos e suicídios são exibidos online.

 

 No geral, PANIC BUTTON é um suspense interessante. Não chega a ser genial, mas levanta alguns questionamentos validos a respeito do mundo de hoje.

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Thanatomorphose

Terror psicológico independente beeeeem nojentinho que é amar ou odiar, tipo uma versão mais hardcore e intimista de “A Mosca”. Nele acompanhamos uma jovem artista q após uma trepada animal começa a apodrecer lentamente, no sentido literal da palavra, traduzida no titulo do filme. Densa, cru e visceral, esta é uma daquelas produções cheias de símbolos, pra rever e pensar. Com ritmo lento, quase sem falas, atuações razoáveis (destaque p/ totosa atriz principal, q desfila peladona boa parte da projeção) e ótima maquiagem, esta metáfora da vida definhando e se decompondo devido ao ostracismo é recomendavel pra poucos paladares. Destaque pra hilária cena da infeliz “colando de volta” seu braço com silvertape e as unhas com cola. 7/10
 

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esse filme é pra deixar qq um q nao gosta de se expor na internet passar bem longe dum mouse...

 

Com certeza SOTO. As questões que o filme levanta acerca desse assunto são muito pilhantes. Afinal, as pessoas  as vezes se expõem muito mais do que percebem nas redes sociais. Fora a paranoica (ou provavelmente não) afirmação que o filme faz de que toda a suposta segurança e privacidade que um computador proporciona não passa de uma ilusão.

 

PS: Botão de quote não funcionou.

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 Visto O DESPERTAR

 

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  Interessante drama sobrenatural estrelado pela talentosa Rebeca Hall, que vive aqui uma investigadora paranormal chamada a um internato de garotos para investigar as aparições de possíveis fantasmas. O filme mescla de forma competente drama com suspense, criando um clima que vale-se mais da sugestão vultos e sussurros do que sustos fáceis para criar a atmosfera do filme, a exemplo de clássicos como OS INOCENTES e OS OUTROS. Além de Hall vale destacar a presença de Imelda Staunton como a governanta do internato.

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Inbred
Bacana este terror rural anglo-alemão que se define como mix de “Massacre da Serra Elétrica”, “Hostel”  e “Colheita do Mal” tocado como “Black Sheep” ou o ótimo "Stichtes". Nele vemos um grupo de jovens em reabilitação indo passar um fds numa vila situada num cafundó rural, só q vão perceber q seus habitantes tem hábitos crueis com forasteiros. Clichês e estereótipos dos filmes citados? Sim, aos montes. Mas a diferença é q este enredo pouco original se desenvolve maravilhosamente, recheado c/ muito gore e, principalmente, o típico refinado e doentio humor britânico. Do elenco apático destaca-se somente Seamus O´Neil como o carismático psicopata-mor. Atente pra hilária cena do “show” onde o “apresentador” obriga seu “publico” utilizar óculos 3D. Resumindo, é um survival/torture porn selvagem, brutal e “engraçado”. Não é nada excepcional, mas é diversão garantida aos amantes do gênero. 9/10

 

INBRED+Teaser+poster+-+Chainsaw+-+silver
 

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 Esse aqui com certeza é a praia do SCOFA

 

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   Excelente este thriller sobre três desconhecidos que depois de terem problemas na estrada, acabam se encontrando em uma isolada cabana localizada no meio de um bosque. O filme do diretor estreante Jack Heller é muito eficiente na sua proposta, criando um clima contagiante de mistério sobre a situação em que os três personagens se encontram. E a situação do trio vai ficando mais e mais estranha, a medida em que as reviravoltas do filme vão se somando, deixando o espectador curioso para ver como eles irão sair da situação crescentemente surreal em que estão.

 

 Além da trama magnética, o filme conta com um trio principal bastante carismático, que te faz torcer pelos personagens, e curtir até seus momentos de interação mais simples, quando os três brincam com a possibilidade de terem sido sequestrados por alienígenas. Além disso, o filme evita ser 100% sisudo, e consegue incluir doses pequenas, mas extremamente bem colocadas de humor.

 

  Não tem como falar mais sem acabar entregando o filme. Mas apesar de usar o cenário clássico de filme de horror de "cabana isolada no meio da mata", ENTER NOWHERE está longe de ser convencional e com certeza vale a conferida.

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 Visto o faroeste zumbi EXIT HUMANITY

 

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   Na trama passada em um Estados Unidos Pós Guerra Civil, Edward Young (Mark Gibson) tem a sua família chacinada em um inexplicável ataque de mortos vivos. Desesperado, Edward agarra-se no objetivo de cumprir uma antiga promessa ao filho, levando as suas cinzas até uma cachoeira que este considerava "o lugar mais bonito do mundo". Em sua jornada por um Tennesse infestado de zumbis, Edward precisa decidir se ainda á esperança na humanidade ou se esta está mais morta que os defuntos que se ergueram de suas tumbas.

 

  Muito bem este cross-gênero, que mistura a narrativa clássica do apocalipse zumbi com um western intimista. Edward Young é o arquétipo do pistoleiro solitário, mas o roteiro usa este arquétipo somente como trampolim para mostrar as angustias de um homem que simplesmente perdeu a vontade de viver, e por isso vive no limite. O protagonista mantém um diário (lido por um descendente que toma emprestada a voz de Brian Cox), e o texto desse diário propõe belas reflexões a respeito do comportamento humano diante da tragédia.

 

  Tendo uma estética criativa, que vez ou outra faz bom uso de animações (como se fossem ilustrações retiradas do diário do próprio Edward) EXIT HUMANITY é um filme de zumbi que segue a cartilha do mestre George Romero, usando os mortos vivos somente como pano de fundo metafórico para o que realmente lhe interessa. Com certeza vale a conferida. Um filme de zumbis profundo e esteticamente inventivo.

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Omnívoros

Bacana este thriller de terror espanhol q entorna no mesmo caldo “A Festa de Babette”, “Hostel” e “Hannibal”. Aqui acompanhamos um jornalista gastronômico investigando sobre o submundo dos restaurantes clandestinos, qdo se depara com um cujo menu tem como especialidade carne humana! Logico q mal sabe da roubada q ta se metendo. A produção prende a atenção, tem gore acima da média, critica superficialmente o esnobismo da alta sociedade e suas interpretações estão na média. Destaque pro cara q faz o cozinheiro-q-traz-a-comida-pra-mesa, e em especial a cena medonha do prólogo. No entanto, o desfecho é meio q previsível e borocoxô diante de td q construiu ate lá. Vale uma visita pela eficácia, e só. 8,5/10

 

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 Visto GINGER SNAPS: UNLEASHED

 

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   Na trama, Brigitte (Emily Perkins) viaja pelos Estados Unidos tentando encontrar uma cura para a sua licantropia, desde que foi infectada pelo sangue da irmã. Atrasando a sua transformação com sangrias e injeções de acônito, a garota passa a ser perseguida por um novo lobisomem. Após ser presa pela policia e enviada para uma clinica de reabilitação, o caminho de Brigitte cruza com o de uma jovem psicopata conhecida como Ghost (Tatiana Maslany) o que leva a sua jornada para rumos inesperados.

 

  Sequência do excelente GINGER SNAPS lançado quatro anos antes, este GINGER SNAPS: UNLEASHED mostra-se um filme mais sisudo e menos metafórico que o original, já que desta vez o foco se encontra todo na tímida Brigitte, pois sua irmã Ginger (Katharine Isabelle) morta no primeiro filme, surge aqui somente em rápidas visões que a protagonista tem com a sua irmã morta. Como grande parte do humor negro e da força dramática vinha da dinâmica entre as duas personagens, muito bem representadas por suas interpretes, esta sequência fica bem longe do original.

 

 Mas ainda sim, o filme de Brett Sullivan é uma continuação que se não fica a altura do 1º filme, ao menos respeita aquele universo estabelecido, e dá seguimento a historia de Brigitte de forma coerente com o que havia sido mostrado até então. Se o filme tem uma dona, ela é Emily Perkins, que reprisa o seu papel no 1º filme mostrando a sua personagem lutando com todas as forças contra a maldição deixada por sua irmã, criando uma personagem simpática, mas ao mesmo tempo bastante trágica.

 

  GINGER SNAPS: UNLEASHED é um bom suspense, mas também nada imperdível. Faltou não se levar tão a sério, da mesma forma que o original fez de forma tão brilhante.

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Truth or Dare  

Ótemo terror inglês independente q bebe da fonte de “Would You Rather” e “Panic Buttom” ao confinar um grupo de jovens e levá-los a tomar decisões mortais tendo como base dilemas morais. No caso, uma brincadeira inofensiva similar ao tupiniquim “Jogo da Verdade”, só q no caso td mundo é mentiroso de carteirinha e tem culpa no cartório. Adicione uma pegada oitentista, um vilão querendo vingança e já tem o roteiro deste filme, onde ele quer extrair a verdade de tds e cada mentira manda um pro saco. Mesmo com personagens estereotipados e alguns clichês a tensão esta sempre presente pela imprevisibilidade. E isso devido a 3 reviravoltas inteligentes durante a projeção, maior trunfo do filme. Sem demasiado gore e atuações notáveis, é um horror psicológico bem estruturado  q merece ser visto pela sua simplicidade e eficiência. 9,5/10

 

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 Visto CHAINED

 

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  Na trama, Tim (Evan Bird) e sua mãe (Julia Ormond) são sequestrados por um assassino de mulheres chamado Bob (Vincent D'Onofrio). Após leva-los, para a sua isolada casa, Bob mata a mãe de Tim, e aprisiona o menino em um regime de escravidão, onde este deve fazer as tarefas domésticas, o que inclui enterrar as vítimas do assassino. Anos depois, após chegar na adolescência, Tim (Eamon Farren) rebatizado como Coelho por Bob, deve escolher se vai seguir os passos de seu captor, ou resistir.

 

 CHAINED é um bem conduzido thriller psicológico, comandado por Jennifer Lynch, filha do famoso David Lynch. O cerne da narrativa basicamente gira em torno de uma questão, "o que nos define"? Nascemos com nosso caráter e instintos pré determinados? Somos quem escolhemos ser? Ou somos aquilo que nossos criadores fazem de nós? Essa é a metáfora proposta pela Srta. Lynch, já que os crimes de Bob são mero pano de fundo para o que realmente importa, que é a relação entre um serial killer e o filho cativo de uma de suas vítimas, que acaba por se tornando uma conturbada e distorcida relação entre pai e filho.

 

  Acostumado a viver tipos esquisitos, Vicent D'Onofrio interpreta Bob com competência equilibrando acertadamente a faceta sádica desse homem com sua clara fragilidade emocional. Embora deva se observar, Bob não seja exatamente um serial killer dos mais originais (Bob é claramente misógino e possui fortes traumas de infância, como mais da metade dos assassinos em série)

 

  Mas é interessante acompanhar a evolução dos sentimentos do psicopata em relação ao seu prisioneiro. Tratando o menino inicialmente com indiferença e até um certo sadismo, Bob vê Coelho como um mero animal de estimação, o que se percebe por ações como a troca de nome da criança e o fato de só alimenta-lo com as sobras de comida. Mas logo Bob vê no garoto a chance de preencher as suas lacunas emocionais, assim tornando-o seu filho. E o que faz um pai se não educar o seu filho, ao ensina-lo o que acha certo e errado?

 

  E ai mora o conflito do filme. Mesmo tendo passado anos vendo Bob matar varias mulheres, e ainda por cima, enterrando os seus corpos, Coelho não adquiriu os instintos de seu "pai". E ver se o rapaz vai ou não ceder ao "negócio da família" é que é o grande barato do filme.

 

 No geral, CHAINED é um suspense que vale a pena. Esta longe de ser uma obra prima, mas garante a tensão pela boa construção de atmosfera.

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 Esse aqui com certeza é a praia do SCOFA

 

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   Excelente este thriller sobre três desconhecidos que depois de terem problemas na estrada, acabam se encontrando em uma isolada cabana localizada no meio de um bosque. O filme do diretor estreante Jack Heller é muito eficiente na sua proposta, criando um clima contagiante de mistério sobre a situação em que os três personagens se encontram. E a situação do trio vai ficando mais e mais estranha, a medida em que as reviravoltas do filme vão se somando, deixando o espectador curioso para ver como eles irão sair da situação crescentemente surreal em que estão.

 

 Além da trama magnética, o filme conta com um trio principal bastante carismático, que te faz torcer pelos personagens, e curtir até seus momentos de interação mais simples, quando os três brincam com a possibilidade de terem sido sequestrados por alienígenas. Além disso, o filme evita ser 100% sisudo, e consegue incluir doses pequenas, mas extremamente bem colocadas de humor.

 

  Não tem como falar mais sem acabar entregando o filme. Mas apesar de usar o cenário clássico de filme de horror de "cabana isolada no meio da mata", ENTER NOWHERE está longe de ser convencional e com certeza vale a conferida.

 

 

Acabei de ver e acho que o Scofa vai gostar. Adoro filmes em que o diretor extrai o máximo de tão pouco. O trio de atores também ajuda e o melhor é a expectativa que cada situação consegue gerar até o ponto em que você TEM de ver o final, você simplesmente quer saber onde tudo vai dar. Ótima dica Questão!

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 Como curti bastante WOULD YOU RATHER e PANIC BUTTOM, resolvi conferir a dica do SOTO e fui atrás de TRUTH OR DARE.

 

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    Na trama, cinco jovens são convidados para a festa de aniversário de Felix (Tom Kane) um rapaz que meses antes havia sido humilhado em um jogo de "Verdade ou Consequência" durante a festa de formatura. Chegando na casa de campo onde a festa aconteceria, os convidados são avisados de que a festa terá lugar numa cabana floresta adentro. Chegando lá, eles são recepcionados por Justin (David Oakes) o irmão mais velho de Felix. Mas o que os cinco jovens não sabem é que Justin esta atrás de uma resposta que um deles possui, e pretende força-los a falar em um mortal jogo de " Verdade ou Consequência".

 

  Como o SOTO comentou, TRUTH OR DARE junta-se a atual onda de thrillers psicológicos britânicos, onde um grupo de pessoas é confinada em um ambiente fechado, e forçados a participar de um jogo com consequências mortais, onde suas verdadeiras índoles serão reveladas. A diferença do filme de Robert Heath é o interessante uso dos clichês do gênero usados para manipular as expectativas do publico.

 

  Ícones clássicos dos filmes de terror estão presentes na trama.  Temos a velha cabana no meio da floresta onde se passa a maior parte da trama, a mocinha que não é exatamente virginal (isso é coisa do passado :lol:) mas é a que tem a bussola moral mais afinada do grupo, a vadia fútil que curte praticar bullying, o valentão que quer mostrar o tempo todo que é o maioral e por ai vai. O roteiro faz questão de frisar bem os estereótipos dos personagens, e isso por uma razão. Isso por que o filme vale-se destas figuras para surpreender o espectador não só sobre a real natureza destes personagens, mas também sobre o papel que estes desempenham na trama, criando um jogo do tipo "Nem tudo é o que parece, mas as vezes o que parece, é mesmo".

 

  A produção não carrega no gore (embora tenha seus momentos) preferindo apostar mais no clima de tensão constante dentro da cabana. Temos um vilão carismático na figura de David Oakes, cujas motivações são guiadas por uma distorcida e aristocrática visão de reparação da honra, o que contrasta com o estilo de vida "descolado" de seus prisioneiros.

 

  No geral, é como o SOTO disse. TRUTH OR DARE é um suspense eficiente, que com poucos recursos, cria uma trama simples, porém bastante instigante, e com uma serie de reviravoltas bastante inteligentes. Não é um filme perfeito, e tem seus defeitos, mas com certeza vale a conferida. Mais um ótimo fruto da recente safra do horror psicológico britânico.

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duas merdas pra passar batido....estão avisados!

 

Pridyider The Fridge
Horror “horrivel” filipino que já começa esdrúxulo pelo bizarro titulo nacional.. “A Geladeira Assassina” !  Vai vendo: jovem traumatizada com a morte da mãe retorna a sua antiga casa apenas pra descobrir q a responsavel foi a geladeira (!?), q tá possuída e continua com “fome” de gente! Ahhh, fala sério, né? Na boa, é um filme abaixo da qualificação de meia-boca pq quer se levar a sério, mas ao invés de assustar gera riso involuntário. Nem como homenagem oitentista serve pois o roteiro é mal feito, os personagens (e seus atores) não convencem nem a velhinha de Taubaté, tem um romancezinho piegas e os efeitos são medíocres. O único q realmente presta são alguns personagens secundários hilários, como o traveco q ajuda a heroína, e uma obvia homenagem a “Alien” numa cena tals! Não recomendo a ninguém, mas se deseja uma produção absurdamente freak...vai fundo, mermão! 3/10

 

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Dead Mine
Produção indonésia bem meia-boca que mistura “Predador”, “A Mumia” , “Congo” e “Abismo do Medo” de forma ridícula. Pensando melhor, é um “Dead Snow” oriental q troca soldados por samurais zumbis (!?!?) Equipe de elite vai pros cafundós das selvas asiáticas atrás dum tesouro numas minas abandonadas, mas não contavam q o dito cujo ta protegido por guardiões ancestrais morto-vivos! Tá, é um sub-produto “Indiana Jones” mas pelamor..ta mto mal-feito q parece telefilme barato da HBO! Não bastasse, suas atuações são risíveis, o cenário não podia ser mais artificial e seu desfecho é tão súbito qto nonsense! E se deu deixa pra sequencia pode tirar seu cavalinho da chuva. Em melhores mãos teria dado algo mais divertido, pelo menos. Nem isso. Resumindo, passe longe! 2/10

 

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duas merdas pra passar batido....estão avisados!

 

Pridyider The Fridge

Horror “horrivel” filipino que já começa esdrúxulo pelo bizarro titulo nacional.. “A Geladeira Assassina” !  Vai vendo: jovem traumatizada com a morte da mãe retorna a sua antiga casa apenas pra descobrir q a responsavel foi a geladeira (!?), q tá possuída e continua com “fome” de gente! Ahhh, fala sério, né? Na boa, é um filme abaixo da qualificação de meia-boca pq quer se levar a sério, mas ao invés de assustar gera riso involuntário. Nem como homenagem oitentista serve pois o roteiro é mal feito, os personagens (e seus atores) não convencem nem a velhinha de Taubaté, tem um romancezinho piegas e os efeitos são medíocres. O único q realmente presta são alguns personagens secundários hilários, como o traveco q ajuda a heroína, e uma obvia homenagem a “Alien” numa cena tals! Não recomendo a ninguém, mas se deseja uma produção absurdamente freak...vai fundo, mermão! 3/10

 

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Mas Soto, com um plot desses e tu ainda foi? Geladeira assassina?  :lol:

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 Geladeira assassina é mesmo tenso de  engolir. :mellow:

 

  SOTO, pessoalmente eu acho quem esta fazendo os melhores filmes do gênero ultimamente não são os asiáticos e sim os europeus.

 

 Falando em filme europeu, assisti O EXPRESSO DO HORROR

 

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  Na trama passada no inicio do Século 20, o Professor Alexander Saxton (Christopher Lee) é um antropólogo inglês, que durante uma expedição na Manchúria, encontra um cadáver congelado que ele acredita ser o elo perdido. Entretanto, enquanto Saxton volta para casa no expresso transiberiano, a criatura acorda de seu sono, transformando-se em uma ameaça para todos a bordo do trem.

 

  Bizarro é o mínimo que se pode dizer desta coprodução  Espanha/Inglaterra de baixo orçamento filmada na década de 70, e estrelado por Christopher Lee e seu habitual parceiro de cena Peter Cushing. O filme traz elementos da ficção científica da década de 50 ao mostrar uma criatura alienígena que consegue possuir corpos alheios, ao mesmo tempo em que traz também algumas características dos horrores satanistas que estavam em alta na época da produção do filme, ao colocar um monge louco com tendências diabólicas entre os presentes no trem. Além disso, o filme ainda tem tempo de flertar com o subgênero zumbi no 3º ato.

 

  Infelizmente toda essa salada não é lá muito bem conduzida, o que acaba por deixar o filme meio sem identidade. Além disso, O EXPRESSO DO HORROR não consegue esconder o seu baixo orçamento. As sequências que mostram o trem em movimento por exemplo são visivelmente imagens de um trenzinho de ferro.

 

  O que acaba por dar alguma dignidade ao filme são os nomes classudos de seu elenco.  Christopher Lee sai dos papeis de vilão a que esta mais acostumado para viver o herói da trama. Ele interpreta o Professor Saxton como um homem nobre, porém dono de uma frieza impar, exemplificada pelo momento em que o personagem assume não se importar o quanto deveria pelas mortes causadas pela criatura quando postas ao lado das descobertas que estava fazendo. Peter Cushing é subaproveitado no papel do Dr. Wells. O filme o apresenta como rival de Saxton, mas o fraco roteiro parece se esquecer disso em muitos momentos. Felizmente, Cushing e Lee não desperdiçam os poucos momentos em que a historia apresenta essa rivalidade, fazendo os dois cientistas trocarem as farpas típicas do humor inglês. Por fim, Telly Savalas tem uma pequena porem interessante participação no 3º ato da trama, vivendo um amalucado capitão do regime czarista que aborda o trem.

 

 No geral, O EXPRESSO DO HORROR é um filme bem fraco. Vale mais pela presença de Christopher Lee e Peter Cushing, mas existem filmes muito melhores com a presença da dupla.

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