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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Yellow Brick Road

Curioso horror psicológico inglês q ao final da projeção deixa mais perguntas q respostas pelo nonsense jogado na tela. Logo, ama ou odeia. O roteiro segue um grupo de pesquisadores numa trilha por florestas remotas de New Hampshire caçando a veracidade (ou não) duma lenda antiga. Pensou em “Bruxa de Blair” , "Lost" e “Long Weekend” ? Acertou, so q aqui o lance é tocado de forma experimental. Bem, se vale por algo é por retratar bem a desfragmentção insana de personalidade de cada um dos envolvidos, de mostrar como a loucura é contagiosa e por fazer do som mais um protagonista. Com gore mediano, atuações razoáveis e um final ambíguo em aberto (e sem lógica), eis uma pelicula q deve agradar apenas alguns q vao achar esta viagem doentia e alucinante. Ótima idéia mal feita. Ou não, pois tem quem achou obra-prima. 8/10

 

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 Visto O SEGREDO DA CABANA

 

 

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    Na trama, Sitterson (Richard Jenkins) e Hadley (Bradley Whitford) são dois homens na liderança de uma operação secreta que possui grande importância para o destino do mundo. Eles monitoram a viagem de cinco jovens que resolvem passar o fim de semana em uma isolada cabana alugada. O grupo de amigos se diverte na cabana, sem terem noção de que estão sendo observados e manipulados rumo a um destino trágico.

 

  De tempos em tempos, surge dentro do cinema de gênero um filme que expões de uma forma ou de outra, os mecanismos do próprio gênero. No cinema de horror e suspense temos muitos exemplos, como A HORA DO ESPANTO, o desconhecido mas divertidíssimo A MANSÃO DA MEIA NOITE, e talvez o mais célebre e bem sucedido a explorar este terreno, que é PÂNICO.  Pois bem, este O SEGREDO DA CABANA junta-se aos citados filmes, ao utilizar de forma interessante a exposição dos clichês do gênero para construir a sua narrativa.

 

  O grupo de cinco jovens que protagonizam o filme são formados por arquétipos clássicos do horror. Temos a loira gostosa, namorado atleta, o cara metido a estudioso, o drogado e a mocinha virginal. Mas o roteiro escrito por Joss Whedon coloca a equipe de técnicos manipulando as situações para que os clichês se tornem reais. Jules (Anna Hutchison) a loira gostosa, sequer é loira de verdade, e teve misturada a sua tintura de cabelo uma droga que dificulta a capacidade de raciocínio. Além disso, a região da cabana é eventualmente bombeada com um gás que aumenta a libido. Ou seja, no universo de O SEGREDO DA CABANA, os clichês não meramente existem, mas são fabricados.

 

  Vale destacar também o humor negro do filme, muito bem empregado dentro da trama. Em uma referência ao clássico EVIL DEAD, os personagens são levados ao porão da casa, onde encontram uma série de objetos que não só pode como vai trair uma ameaça mortal para eles. Mas lembrem-se que eles estão sendo monitorados, e é ai que vemos um divertido bolão entre os técnicos, que apostam entre si qual vai ser o monstro responsável por destroçar os jovens. A historia tira uma série de piadas dessa situação de espectadores ocupada pelos técnicos que controlam a situação na área da cabana.

 

  Outro personagem que dá força para a proposta central da narrativa é Marty (Fran Kranz), o maconheiro do grupo. Ele é dono de comentários impagáveis, como na cena em que satirizando o clássico de Sam Raimi, a protagonista Dana (Kristen Connolly) se prepara para ler o trecho de um livro, no que o personagem de Kranz diz alarmado "Vamos traçar uma limite. Não leia nada em latim". É Marty que percebe os clichês do gênero refletindo-se em seus amigos, assim como nós vemos.

 

 Além das diversas homenagens a EVIL DEAD, o cinema de horror é homenageado como um todo, especialmente no 3º ato, em que vemos um desfile de referências do gênero, indo desde O MONSTRO DA LAGOA NEGRA, passando por filmes como HELLRAISER, até chegar a obras mais modernas como O CHAMADO. Com certeza os fãs do gênero indicaram referências a no mínimo 20 filmes diferentes.

 

 Em resumo, O SEGREDO DA CABANA é diversão garantida e vale a conferida.

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Hours 

Emocionante thriller dramático de sobrevivência tipo "Tempestade" q infelizmente nunca será reconhecido pelas suas qualidades e sim como o “último filme de Paul Walker”. Aqui acompanhamos a via-crucis do astro de “Velozes e Furiosos” em manter a filha recém-nascida viva, na UTI dum hospital abandonado após sua evacuação devido a passagem do furacão Katrina. A produção é tensa, agoniante e mantem o interesse do inicio ao fim, mesmo c/ a trama se passando dentro dum único cenário. E o Paul Walher – q convenhamos nunca foi bom ator  - aqui tem o melhor desempenho de sua carreira na pele dum pai desesperado.  Claro q o filme tem os tradicionais clichês do gênero “survival”, mas é eficaz dentro de sua proposta simples. Nada do outro mundo, mas deixa o q pensar ao final dos créditos. Meldels...que linda essa atriz latina Genesis Rodriguez! 9-10

 

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Cara, achei o Segredo da Cabana o terror mais WTF! Mas no bom sentido.

 

Aquela maluquice toda é uma das melhores homenagens ao gênero do horror trash. Homenageia sem cair no saudosismo dos tributos. Tem um humor negro que não compromete a parte trash; não vira um pastelão. É engraçado, mas não é um terrir a la Shaun of the Dead. E o Gore rola solto. É meio ficção científica também. É algo meio "O Hospedeiro".

 

É meio difícil de definir o gênero do filme, e é por isso que eu achei tão bacana.

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Cara, achei o Segredo da Cabana o terror mais WTF! Mas no bom sentido.

 

Aquela maluquice toda é uma das melhores homenagens ao gênero do horror trash. Homenageia sem cair no saudosismo dos tributos. Tem um humor negro que não compromete a parte trash; não vira um pastelão. É engraçado, mas não é um terrir a la Shaun of the Dead. E o Gore rola solto. É meio ficção científica também. É algo meio "O Hospedeiro".

 

É meio difícil de definir o gênero do filme, e é por isso que eu achei tão bacana.

 

 

Eu percebi todas as referências mas não me ganhou.

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Eu percebi todas as referências mas não me ganhou.

 

 

Pois é... Nem me recordo se postei aqui qdo conferi esse mas, faço minhas as palavras do Nacka. Achei realmente pra lá de WTF, só que pejorativamente falando. Aliás, achei o filme bem besta mesmo. (nem a presença surpresa da minha Deusa Sigourney salva o filme...)    

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All The Boys Love Mandy Lane

Curioso “teen slasher” que poderia ser apenas mais um genérico de “Pânico” e “Sexta-Feira 13” mas se diferencia por um toque especialmente original, q rejeita padrões do gênero: é mostrado do pto de vista da gostosona da turma. No caso, a popular-tesudona-objeto-do-desejo-da-galera é a tal Mandy Lane do titulo q, junto com amigos, resolve passar um fds numa cabana na floresta. Claro q um serial-killer vai reduzir gradativamente o jovem elenco, mostrando q só ele é digno de chegar junto da diva. Roteiro simples, atuações modestas (com destaque pra gatissima periguete  Amber Heard no papel principal), clichês aos montes e uma reviravolta bacaninha nos finalmentes completam o pacote desta produção independente q vale uma espiadinha, sem gdes pretensões. Destaque disparado pra trilha sonora, q já to baixando. 8,5/10
 

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 Visto CRIATURAS

 

 Criaturas.JPG

 

  Ficção cientifica de horror B , que parece ser uma espécie de primo pobre dos clássicos GREMLINS. As tais criaturas do título são pequenos seres alienígenas que fogem de uma prisão espacial e acabam vindo parar na Terra, mais precisamente em uma pequena cidade do Kansas. Ali, os bichos vão aterrorizar uma família formada pela mãe dona de casa, o pai protetor, a filha adolescente louca pra... crescer, e o filho mais novo com um talento especial com pequenos explosivos. Além disso, dois mercenários espaciais chegam a Terra no encalço dos monstrinhos, causando na cidade tanta destruição quanto aquela provocada por seus alvos.

 

  CRIATURAS é bem esquecível no geral. O filme tem seus melhores momentos quando se assume como sci-fi B mesmo, mas ainda assim os personagens são bem sem graça, e tirando uma ou outra piadinha, o filme não consegue realmente chamar a atenção do publico. Não é ruim, mas pra bom também não serve.

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Não concordo nem um pouquinho mas respetio sua opinião. Achei pra lá de ruim.

Esse é duro de suportar. Um dos piores que vi nos últimos anos. E pelamor parem com essa besteira de valorizar filmes por referências. Nenhum filme fica melhor porque faz referência a outro a não ser que seja extremamente bem construída e não pareça randômica (o único caso em Cabin é o dos estereótipos). Desde a década de 80 vejo filmes de horror e conheço inúmeros estilos e creio que vocês como cinéfilos também. Tenho visto a crítica se derreter em elogios porque alguém citou ou refilmou filmes pavorosos da época só por serem antigos ou que lidam pessimamente com seus roteiros mas introduzem alguma referência para "enriquecer" algo simplesmente bobo.

 

Bom, vi o Enter Nowhere. Vocês tinham razão: é a minha cara o plot e os rumos da estória. Uma pena os personagens beirarem o insuportável senão seria um filme bem mais interessante. Pelo amor de Deus, Questão, sempre me indique filmes assim quando assistir. Procuro por eles o ano inteiro!!! : )

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 Visto ANTIVIRAL

 

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   Na trama, em um futuro não muito distante, Syd March (Caleb Landry Jones) trabalha em uma empresa especializada em "conectar" os fãs de celebridades aos seus ídolos, ao lhes injetar doenças e vírus retirados diretamente do corpo destes famosos. O rapaz também ganha dinheiro vendendo estas doenças no mercado negro, usando o seu próprio corpo para realizar o contrabando. Mas quando Syd se contamina com o vírus que matou a estrela Hanna Geist (Sarah Gadon), deve correr contra o tempo para encontrar uma cura, antes que seja tarde demais.

 

  Neste filme de estreia de Brandon Cronenberg, filho do célebre David Cronenberg, o diretor estreante em longas mostra que sua linguagem cinematográfica sofreu forte influencia do pai, ao mostrar como as taras e desvios psicológicos de seus personagens afetam diretamente o físico de seus personagens, da mesma forma que o Cronenberg pai fez em filmes célebres de sua carreira, como VIDEODROME por exemplo.

 

 Heranças de linguagem a parte, ANTIVIRAL tem uma estética interessante, e uma premissa criativa, que critica o culto as celebridades. Mas parece falhar em seu desenvolvimento, tornando o resultado final chato e arrastado. Pessoalmente, eu não curti.

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 Visto BABY BLUES

 

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   Na trama, Jimmy (Ridge Canipe) é um garoto que vive em uma fazenda juntamente com os pais e os três irmãos menores. O menino tem estranhado o comportamento da mãe (Collen Porch), que deu a luz ao quarto filho meses antes. Certa noite, Jimmy é deixado sozinho em casa com a mãe e os irmãos, enquanto o pai caminhoneiro vai trabalhar. É quando o garoto é posto em uma situação limite, ao ter que proteger a sua vida e a de seus irmãos de quem ele achava que nunca o ameaçaria, a sua mãe.

 

  BABY BLUES, que no Brasil ganhou a horrível tradução de "Herança Maldita", é um filme que toca em um assunto bastante delicado, o infanticídio cometido por mães que sofrem de depressão pós parto, o que pode rapidamente evoluir para uma psicose. Tais casos são mais comuns do que se imagina, o que este filme faz questão de demonstrar, ao colocar o clássico letreiro de "Baseado em fatos reais" no prólogo, o que não é exatamente verdade.

 

  Ainda assim, a premissa simples, porem forte do filme é o suficiente para carregar o publico para dentro da narrativa, afinal todas as vítimas disponíveis para o vilão do filme são crianças pequenas, e este vilão é a mãe das crianças. De boa, não consigo imaginar situação mais assustadora e traumática do que ter a própria mãe tentando matar a gente.

 

 Mas nem tudo são flores. A montagem do filme as vezes soa intrusiva, algumas falas da Mãe soam desnecessárias e o epilogo do filme é um banho de água fria. A verdade é que o filme tinha potencial pra ser bem melhor do que é. Ainda assim, vale a pena dar uma conferida em BABY BLUES pela angustiante premissa.

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Tosar-psicopata-andar-casa-duermes_TINIM

 

Mientras Duermes - 4,5/5,0

 

Deliciosamente doentio... Uma espécie de "Dexter do psicológico" e um personagem excelentemente bem interpretado pelo fantástico ator Luis Tosar que já havia dito à que veio no também ótimo "Celda 211".

 

Porteiro lunático, metódico e com tendências suicidas encontra um sopro de alento à sua miserável vida ao se tornar obcecado com uma moradora do prédio onde trabalha, invadindo e atormentando sua vida de maneiras absurdas.

 

Gore praticamente zero (exceto pela cena da degola, extremamente realista) é compensado pela condução precisa de Jaume Balagueró desse mais suspense que terror, num crescendo de loucura e pela revelação, terrível, ao final.

 

Interessante como tanto o diretor quanto o ator conduzem o filme e o personagem César de modo a termos medo e asco mas, ao mesmo tempo, simpatia pela figura, chegando ao ponto de torcermos para que ele se safe e (acreditem!) consiga finalizar seu plano psicótico. 

 

Recomendadíssimo!!       

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The House of the Devil


Bacana este thriller de terror psicológico q mescla “Bebê de Rosemary”, “A Profecia” e “A Chave Mestra” transpirando os nostálgicos anos oitenta. Jovem universitária (no aperto financeiro) aceita trampo de babá numa mansão p/ estranho casal, apenas pra descobrir q não é bem um “bebê” q vai ter de tomar conta. O maior trunfo do filme é q parece ter sido feito décadas atrás dada a ambientação e estética oitentista perfeita. Tem clichês? Sim, mas os celebra mexendo antecipadamente com nossas expectativas. O q resulta em tensão e suspense eficazes, tb graças as ótimas atuações da única trinca de atores do longa. Não é nada do outro mundo (ate pq perde fôlego em seu desfecho), mas é uma homenagem sincera a um cinema q já não se faz mais. Desde já menciono como clássica a cena da infeliz Jocelin Donahue dançando ao som dum walkman “One Thing Leads To Another”, do The Fixx. 8,5/10

 


House-Of-The-Devil-2D-packshot-no-certs1

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Bom, vi o Enter Nowhere. Vocês tinham razão: é a minha cara o plot e os rumos da estória. Uma pena os personagens beirarem o insuportável senão seria um filme bem mais interessante. Pelo amor de Deus, Questão, sempre me indique filmes assim quando assistir. Procuro por eles o ano inteiro!!! : )

 

Scoffa, se gostou de "Enter Nowhere" assista "Upstream Color" , do mesmo naipe de "Primer"..inclusive do mesmo diretor

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 Visto o horror espanhol PRESENÇA DO MAL

 

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  Na trama, João (Javier Gutierrez) e Sonia (Leonor Watling) são um casal que acaba de se mudar para uma velha casa com seu bebe. A vida da família parece perfeita, até que João começa a escutar estranhos sussurros vindos da babá eletrônica no quarto do bebe. Estes temores só pioram depois que o homem vê um homem no quarto do filho através de uma vídeo babá. Será que existe mesmo um fantasma na casa, ou João estaria perdendo a sanidade?

 

  Dirigido por Alex De La Iglesia, que já havia comandado o divertido O DIA DA BESTA, este PRESENÇA DO MAL é em sua maior parte um filme de casa mal assombrada convencional. Os velhos clichês estão todos lá, como a voz sussurrante na babá eletrônica, e a aparição fantasmagórica que só pode ser captada através de um objeto específico, neste caso, as vídeo babás. Não que o uso desses clichês sejam ruins, mas também não é nada que já não foi visto mil vezes, e de um modo mais interessante.

 

 Além disso, o roteiro acaba sendo inchado por sub-tramas desnecessárias, como a da velhinha que teria presenciado o desaparecimento de um amigo quando criança na mesma casa onde o casal protagonista vai morar. A presença da tal velhinha não acrescenta em nada ao filme, e nem o desaparecimento de seu amigo, que apesar de servir de prólogo para a narrativa é completamente esquecido no decorrer do filme.

 

  PRESENÇA DO MAL ganha alguns pontos pelo conceito apresentado no 3º ato, que expõe uma ideia interessante e relativamente original sobre o velho conceito de casas mal assombradas. Mas essa ideia infelizmente é mal utilizada, conduzindo a um terrível anti clímax. No geral, não é um filme que valha realmente a pena assistir.

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Stripped 

Mais um “found-footage” saindo do forno e q não presta, gentem! Imagine “Turistas” e “Hostel” , só q tocado como “Bruxa de Blair”. Pronto. Quarteto de amigos vai pra Las Vegas numa festa de arromba, cai no famoso “boa noite, cinderela” e vira presa facil prum maluco q quer dissecá-los. São vários os problemas da fita, a começar q demora demasiado pra chegar nos finalmentes. E qdo chega é uma decepção. Os moleques (e seus respectivos atores) são caricatos e sem carisma algum, o vilão é ridículo e inverossímil e o filme em si não tem nenhum momento digno de suspense ou gore. A subtrama piegas de amor então... Tá certo q é uma produção paupérrima, mas ao menos podiam seguir a risca as regras deste sub-genero e fazer algo ao menos divertido e decente. Nem isso. Se algo presta são as cenas calientes (em primeira pessoa) envolvendo as strippers q servem de isca pros infelizes manés. Diliça! 4/10

 

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 Decidi seguir a dica do SOTO e conferi ALL THE BOYS LOVE MANDY LANE

 

 

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    Na trama, Mandy Lane (Amber Heard) é a garota mais popular e desejada da escola. Ela é convidada por um grupo de amigos para passar o fim de semana na fazenda de um deles, onde todos os rapazes da viagem pretendem serem os primeiros a "chegar na garota". Mas um psicopata obcecado por Mandy seguiu o grupo, e fara de tudo para ter a sua chance sozinho com a moça, inclusive matar todos os presentes.

 

  Achei ALL THE BOYS LOVE MANDY LANE um slasher bastante convencional, sem grandes atrativos. Diferente do SOTO, eu não vi o diferencial no fato do filme ser centrado na figura de Mandy Lane. Afinal, tirando o fato de praticamente todo o personagem masculino querer dar uns pegas na garota, a personagem de Amber Heard tem todas as características clássicas da mocinha de slasher movie, age de forma mais recatada que as demais garotas do grupo, tem um passado traumático, e até se dá bem com o esquisito da turma, Emmet (Michael Welch). Mas a personagem não é carismática, e nem a mais gostosa do grupo, e em um filme que gira sobre a obsessão de quase todo o elenco por essa garota, isso é um problema.

 

  As mortes também surgem como um problema, já que não se cria um bom suspense em torno delas, e o possível choque do gore é roubado pela montagem videoclipada. O filme acerta entretanto ao não ocultar a identidade do assassino até o final do filme (o que seria gozar da inteligência do publico), e apresenta uma reviravolta nos minutos finais que tira a narrativa do lugar comum, para o bem ou para o mal.

 

  Se a direção e o roteiro não se destacam, reforço aqui o que o SOTO disse em relação a trilha sonora do filme, com musicas muito boas, e uma fotografia interessante que usa de forma inteligente o leve estouro de luz, sendo claramente influenciada pela fotografia do clássico O MASSACRE DA SERRA ELETRICA.

 

 No geral, achei ALL THE BOYS LOVE MANDY LANE um filme bem dispensável. Faltou carisma pro filme.

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 Visto RAÇA DAS TREVAS

 

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    Na trama, Aaron Boone (Craig Sheffer) é um homem que vem sofrendo uma série de pesadelos envolvendo assassinatos e uma cidade chamada Midian, habitada por monstros. Seu psicólogo (David Cronenberg) convence Aaron que ele é o responsável por uma série de assassinatos que vem aterrorizando o país. Em busca de redenção, Boones acaba descobrindo não só que Midian é real, mas que pode ser inocente dos crimes que acredita ter cometido, e o verdadeiro assassino pode estar mais perto do que ele imagina.

 

  Escrito e dirigido por Clive Baker, baseado em seu próprio romance, RAÇA DAS TREVAS revela-se um filme cheio de boas ideias, e avido por desenvolver uma mitologia rica de caráter épico, mas acaba se perdendo em suas próprias pretensões, resultando em uma narrativa confusa, com personagens pouco carismáticos parecem surgir do nada e ir pra lugar nenhum, vide o maluco que o protagonista conhece no hospital e lhe revela a verdadeira localização de Midian, e o padre que cai de paraquedas na trama durante o 3º ato.

 

  Toda a mitologia envolvendo a tal "raça das trevas" até que é interessante, mas é terrivelmente mal explorada Além disso, o roteiro de Baker atira informações na cara do espectador sem nos dar a chance de digerir as informações. O filme foi evidentemente criado como um pontapé inicial para uma nova franquia (que não decolou) já que parece mais preocupado em preparar terreno para possíveis sequências do que dar um mínimo de coesão para a história que esta tentando contar.

 

  Pelo menos a parte técnica do filme é bem interessante. Embora alguns efeitos tenham ficado datados, as maquiagens criadas para os monstros que habitam Midian é ótima. Baker sempre foi muito bom em imaginar criaturas bizarras e dar vida a elas através de maquiagens bem executadas, vide o clássico HELLRAISER, também baseado em um romance do próprio diretor.

 

  No geral, achei RAÇA DAS TREVAS bem ruim. Um amontoado de boas ideias, onde nenhuma é bem aproveitada. Vindo de Clive Baker foi mesmo uma decepção.

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Open Grave 

Curioso e intrigante thriller de horror q entorna a claustrofobia de “Enterrado Vivo”, o mistério de “Amnésia” e insere no contexto de “Contágio”. E contado de trás pra frente! Grupo acorda amnésico numa vala comum e, isolados numa cabana no meio dum bosque, deve descobrir o motivo de estar ai na medida q recobra a memória. O legal é q a o filme faz da gente mais um integrante daquela casa e vai aos poucos descortinando o mistério na cia dos infelizes personagens. Situações estranhas, perguntas e elementos interessantes jogados na tela mantem a curiosidade e o suspense durante a projeção, assim como Sharlto Copley se destaca como o ambíguo personagem principal. Com ótima fotografia, o filme so perde fôlego nos finalmentes, mas até la nos brindou com um genial  filme de zumbis contado de forma bem original, sob a forma dum intrincado quebra-cabeças. 9/10

 

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