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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Black Rock 
Thriller de sobrevivência bacana este, mix de “Abismo do Medo”, “Deliverance” e o foderoso ”Eden Lake”. Ao invés de comemorar num bar a limada de velhos atritos (chifre!) e reestabelecer amizade, trio de “amigonas” se manda acampar na ilha inóspita q entitula a pelicula. O q não contavam q la tb tem um trio de ex-fuzileiros do Iraque doido pra mandar bala em alguém, e um grave acidente faz delas alvo de caça dos milicos. Aí o bixo pega e obrigará o “trio calcinha” a testar a lealdade entre si p/ sobreviver (atente pra cena do “know-how” p/ combater hipotermia). Com orçamento baixíssimo, uma única locação e apenas seis rostos (tds atuando razoavelmente), temos aqui um “survival movie” simples, sincero e eficiente, q mantem o interesse até o fim e consegue ser tenso nas hora certa. Não é nada original e é previsível, mas cumpre satisfatoriamente sua proposta. 8/10
 

black-rock-poster.jpg

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Grave Encounters - 3,0/5,0

 

Divertido e, na minha opinião, dado o fato de ser uma notória produção de baixo orçamento e sem grandes pretensões, eficiente; principalmente por não ser longo e, ainda assim, conseguir desenvolver bem seus personagens, a história e a mitologia do lugar, sem pressa e com coerência.

 

Elenco manda bem (com destaque pro ator Sean Rogerson) mas o tcham mesmo do filme é o prédio Riverview Hospital com seus corredores infindáveis, escuros e intrincados, verdadeiro labirinto e que dá vida ao assombrado asilo de doentes mentais Collingwood Psychiatric Hospital... Lugarzin sinistro ducapeta!!!! :unsure:  :o  

 

Destaque pra descoberta aterradora e desconexa que rola quando conseguem arrombar uma porta do asilo já pra lá do meio do filme assim como o lance da "noite eterna" dando a entender que entraram numa outra dimensão...

 

Pena que o final é bem borocoxô. De modo geral beeeem melhor que seu congênere (um tal de "Atividade Paranormal" aí), tanto que tô até hoje sem entender porque e o quê fez esse filme bombar... :blink:

 

GraveEncounters2011FeatureImage.jpg  

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 Pois é, Soto, mas...E o que me diz de "Evidence" e "Dyatlov Pass Incident"?!

 

é vero..esses dai tb tao no mesmo naipe... é q vi tantos q muitos me fogem a lembranca..como The Bay, V/H/S 1 e 2, Europa Report, Emergo, Home Movie, The Conspiracy, Frankenstein Army, Behind the Mask, Vampires, Casa Abandonada, lake Mungo...

 

mas decerto fuja de Crownest, The Jungle, Stripped, Skinwalker Ranch, Cannibal Dinner, The Bell Witch Haunting, Last Coast Tapes, A Ghost Story, Chernobyl, Entity, Hollow, Apollo 18, Atrocious, Projeto Dinossauro, Filha do Mal, Ultimo Exorcismo, Entidade Paranormal, e a maioria, em tese.

 

e fuja do nacional Desaparecidos..horrivel..

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é vero..esses dai tb tao no mesmo naipe... é q vi tantos q muitos me fogem a lembranca..como The Bay, V/H/S 1 e 2, Europa Report, Emergo, Home Movie, The Conspiracy, Frankenstein Army,

 

Outro que vi e nem comentei (achei fraquinho e sem nexo) foi o tal "Skinwalker Ranch"... Poderia ter rendido um filme bem bacana, mas o samba do crioulo doido não me convenceu...    

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Outro que vi e nem comentei (achei fraquinho e sem nexo) foi o tal "Skinwalker Ranch"... Poderia ter rendido um filme bem bacana, mas o samba do crioulo doido não me convenceu...    

 

esse ai é mais do mesmo... o unico momento que realmetne presta nese filme é a hora em q o "moleque" aparece correndo na cozinha..

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 Feliz coincidência o assunto ser found footage, pois conferi EVIDENCE

 

 Evidence-poster.jpg

 

 

   Na trama,uma equipe da polícia de Las Vegas lideradas pelos detetives Burquez (Radha Mitchell) e Reese ( Stephen Moyer) tenta solucionar um massacre brutal ocorrido em um posto de gasolina abandonado, tendo como evidência principal as filmagens encontradas no local.

 

  EVIDENCE parte de um conceito bem interessante ao tentar nos fazer brincar de detetives junto com os policiais, misturando o estilo "found footage" com o convencional. Uma ideia bastante interessante, mas que podia ter rendido bem mais. O filme tenta dividir a atenção entre os cenários do massacre e o da investigação, mas falha miseravelmente. Para tentar dar alguma profundidade aos policiais, o roteiro tenta apostar em um trauma para o personagem de Stephen Moyer que em nada acrescenta a trama. As sequências de "found footage" que retratam o massacre realizado por um assassino mascarado armado com um maçarico também não consegue provocar tensão, só um ou outro susto fácil bem executado.

 

  No geral EVIDENCE tem uma excelente proposta, mas peca bastante na execução. Nem a reviravolta final consegue ser interessante. Uma pena, pois tinha potencial.

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  No geral EVIDENCE tem uma excelente proposta, mas peca bastante na execução. Nem a reviravolta final consegue ser interessante. Uma pena, pois tinha potencial.

 

Questão, tem dois dois found footage com nome "Evidence" e esse não é o q achei legal.. nem o Scoffa.. esse ai é ate q parce legal misturabdo CSI e terror..mas tem seus defeitos..o q me referia é este aqui..

 

Evidence.jpg

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 Visto o suspense espanhol OS OLHOS DE JULIA

 

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     Na trama, após sua irmã gema cega ser encontrada enforcada, Julia (Belén Rueda) passa a investigar os últimos meses de vida da irmã, acreditando que pode haver mais por trás do aparente suicídio de Sara (Também Rueda) do que aparenta.  O problema é que Julia sofre da mesma doença degenerativa óptica que acometia a irmã, e começa a ficar cega, ao mesmo tempo em que passa a ser rondada por uma misteriosa e perigosa figura.

 

   Muito competente este suspense espanhol protagonizado pela talentosa Belén Rueda. A trama é envolvente, e podemos sentir toda a angustia da personagem, que vê seu mundo escurecer aos poucos, á medida em que suas investigações a respeito da morte da irmã gêmea se aprofunda. Embora a identidade do perseguidor de Julia seja bastante previsível, acaba por ser apenas um pecadilho dentro do conjunto da obra. Em uma sacada inteligente, o diretor opta por não mostrar o rosto dos personagens que Julia só conhece depois de cega, e assim como ela, só podemos imaginar como são os rostos destes personagens.

 

  Com sequências de tensão muito bem conduzidas, o grande mérito de OS OLHOS DE JULIA não esta nem no roteiro, que é competente porém simples e até esquemático, e sim na direção competentíssima de Guillem Morales, que consegue fazer o publico imergir de forma excelente no escuro mundo de Julia, que privada do sentido mais valorizado pelo ser humano, mergulha em um espiral de medo, desconfiança e insegurança. Com certeza vale a conferida.

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 Visto TRICK' R TREAT

 

 trick1.jpg

 

 

   Na trama, acompanhamos quatro histórias que se interligam durante uma noite de Halloween. Na primeira, um pacato pai solteiro (Dylan Baker) revela-se um maníaco perigoso, na segunda, um grupo de crianças visita uma pedreira abandonada onde anos antes um terrível massacre teria ocorrido, na terceira, um grupo de jovens garotas são espreitadas por um vampiro mascarado, e na ultima história, um velho ranzinza (Brian Cox) é atacado em sua casa por uma misteriosa criatura.

 

  TRICK' TREAT revela-se uma antologia com historias bem divertidas, todas contadas com uma boa pegada de suspense e humor negro, e que conectam-se entre si de forma inteligente. Todas as histórias também contam com a presença de Sam (Quinn Lord), a pequena figura mascarada que ilustra o cartaz, e que sempre aparece de alguma forma em todos os segmentos da antologia.

 

  O filme parece ter como principal fonte de inspiração CREEPYSHOW, antologia realizada por George Romero na década de 80, já que assim como no filme de Romero, o diretor estreante Michael Dougherty adota a linguagem dos quadrinhos para fazer a transição entre as histórias, além de se utilizar bastante do humor negro, fazendo de TRICK' R TREAT um filme bastante divertido, divertimento macabro, é verdade, mas ainda assim divertimento.

 

  Entre os segmentos, destaco o estrelado por Dylan Baker, que tem um humor negro delicioso, especialmente na sequência onde o psicopata vivido por Baker tenta enterrar um cadáver sem despertar suspeitas, e a história estrelada pelas garotas, tendo Anna Paquin em papel de destaque. Esta vale pela boa trilha sonora, e pela interessante e irônica reviravolta final.

 

 No geral TRICK' R TREAT vale a conferida. Uma boa antologia de horror.

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Visto O COLECIONADOR DE CORPOS

 

 

 
 

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  Na trama, Arkin (Josh Stewart) é um ladrão que ao descobrir que a esposa esta devendo dinheiro a agiotas, resolve roubar a casa de um joalheiro pra quem trabalhou, já que sabe que o homem estará fora com a família. Mas ao invadir a residência, Arkin descobre não só que o local esta repleto de armadilhas, como também que o joalheiro e sua família foram aprisionados por um psicopata mascarado. Agora Arkin deve encontrar um jeito de ajudar esta família e conseguir sair vivo da casa.

 

  O COLECIONADOR DE CORPOS foi escrito pela mesma dupla responsável por vários dos filmes da franquia JOGOS MORTAIS, além de ter Marcus Dunstan, um dos roteiristas, estreando na função de diretor. Por isso, não é de se surpreender que assim como o famoso Jigsaw, o vilão deste filme também tenha um gosto por armadilhas letais e criativas. Mas apesar desta semelhança, o filme de Dunstan consegue encontrar sua própria identidade, e esta longe de ser uma cópia carbono da referida franquia.

 

  A narrativa consegue manter a tensão sempre constante, através do jogo de gato e rato que se estabelece entre Arkin e o assassino, já que a principio, o maníaco não sabe da presença do ladrão na casa, e este deve tentar manter a situação assim, enquanto tenta libertar a família, e evitar todas as armadilhas que o mascarado espalhou em praticamente todos os cômodos da casa.

 

  O único personagem a ganhar realmente um desenvolvimento é Arkin. E o filme poderia ter ido por agua abaixo se não conseguíssemos estabelecer um mínimo de empatia com o protagonista. Felizmente, Josh Stewart consegue conferir bastante carisma ao seu ladrão, ao mesmo tempo em que o roteiro apresenta os conflitos do personagem de forma bem competente, já que Arkin se encontra no dilema de salvar aquela família de um destino horrível, ou fugir com o dinheiro para salvar a própria família.

 

  Longe de ser um novo clássico, O COLECIONADOR DE CORPOS é um bom representante do gênero, e cumpre muito bem a sua proposta. Vale a conferida.

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 Visto ABISMO DO MEDO 2

 

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   Na trama, Sarah (Shauna Macdonald) é encontrada coberta de sangue e em estado de choque. As autoridades buscam as garotas que acompanharam Sarah em sua exploração as cavernas, sem sucesso. Embora Sarah esteja sofrendo de amnésia pós traumática, o Xerife Vaines (Gavan O'herlihy) acredita que a moça possa ser útil nas buscas, e por isso a leva junto em uma nova exploração em busca das mulheres restantes. Mas quando a equipe de resgate fica presa nas cavernas, eles vão descobrir a horrível verdade por trás do desaparecimento das garotas, e agora Sarah é a sua única chance de sobrevivência.

 

  Sequência do excelente ABISMO DO MEDO, este filme revela-se uma continuação bastante inferior ao original de Neil Marshall. Se por um lado, o filme merece pontos por começar exatamente de onde o filme original parou, por outro tal atitude soa inócua já que as tentativas de desenvolver os personagens que já conhecemos simplesmente não funcionam. A grande diferença do primeiro filme para este é que no primeiro nos importávamos com aquele grupo de amigas, sentíamos cada morte, e a interação entre os personagens era tão importante quanto a ameaça dos monstros das cavernas. Mas aqui, realmente não me importei muito com quem os monstros matavam ou deixavam de matar.

 

  A condução do suspense também não é tão eficiente também. Se no primeiro filme, Neil Marshall valorizava cada aparição dos monstros e tornava cada momento de tensão em suspense real, o diretor Jon Harris enche a projeção com os chamados sustos fáceis. No mais, repete tudo o que o filme de Marshall já havia feito, só que com menos eficiência. O filme parece ganhar algum folego em seus vinte minutos finais, quando acontece uma reviravolta bastante interessante que conduz a um clímax tenso e dramático. Mas isso é jogado fora pela ridícula cena final, que parece somente tentar armar terreno para um terceiro filme.

 

  ABISMO DO MEDO não precisava de uma sequência, o que não impedia que a realização de uma continuação fosse um bom filme, ou ao menos um filme divertido. Mas infelizmente ABISMO DO MEDO 2 não acrescenta nada ao universo criado pelo 1º filme, e sequer consegue ser um filme divertido. Minha dica é, se não assistiu o primeiro, assista. Se assistiu, fique só com ele, e esqueça que há uma continuação.

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Redd Inc.

Divertido horror independente q bebe da fonte dos “terrores claustrofóbicos” q confinam seus personagens num lugar e os incita a escolhas macabras, quinem “Saw”, mas com o charme inglês de“Pannic Buttom”, “Truth or Dare” e “Would You Ratter”. Neste aqui temos um malucaço (ex-gerente de RH e acusado injustamente de assassinato) q reúne tds os responsáveis pela sua condenação afim de descobrir o verdadeiro killer. Claro q até lá vai reduzir o numero de cativos de forma bem criativa e grotesca, se valendo dos preceitos de admissão de qq empresa. Pensou em “As 7 Mascaras da Morte” ou ate o recente (e ótimo) “Exam” ? Pois é, este aqui é um upgrade das produções citadas. Com baixo orçamento, atuações razoáveis, muito gore e uma reviravolta final interessante, eis mais uma das gratas e despretensiosas produções eficientes q se valem da clausura e do terror psicológico pra entreter. Com sucesso, felizmente. 9/10
 
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The Imposter
Surpreendente “mockumentary” q se vale dum incidente verídico pra dramatizá-lo de forma bem convincente, amparado pelos eficientes depoimentos dos personagens (reais) envolvidos, feito o ótimo “Searching For Sugar Man”. Aqui temos a estória dum jovem francês q “roubou a identidade” dum moleque ianque desaparecido e se fez passar por ele dentro de sua familia. O método narrativo é mto eficiente pq cativa o espectador, mantem o suspense e ate surpreende com algumas reviravoltas. Mas td isso se deve á presença e impacto dos depoimentos do próprio Frédéric Bourdin no personagem q entitula o filme, patologicamente hábil no oficio de roubar identidades, “cativar” e “convencer” quem está ao seu redor. Apesar do baixo orçamento é bem produzido, explorando limites entre a realidade e ficção. E é ai q fica..é falso documentário ou não? E somente por nos deixar essa indagação q merece ser visto. 9,5/10
 
the-imposter.jpg
 
 
 
 
The Innkeepers
Terror psicológico bem eficiente q, emulando o clássico “O Iluminado” e parodiando “Atividade Paranormal”, faz um filme de casa assombrada (no caso, hotel) bem legal. Após anos de serviços, hotel centenário com fama de “assombrado” está prestes a fechar, mas eis q dois antigos funcionários resolvem  ficar pra por à prova suas crenças. Com esse fiapo de estória batida a pelicula envolve pelo suspense q sugere. Não espere nada holywoodiano ou explicito (principalmente no desfecho, portanto não desgrude o olhar até o final!) e sim apenas o horror lento e contido no olhar. Com elenco encabeçado pela tesuda Sara Paxton, é um filme com ar retrô bem banal mas q assusta com mto pouco, qdo menos se espera. Destaque disparado pra ponta de Kelly McGillis (de “Top Gun” ) interpretando ela mesma, ou seja, uma atriz decadente. 8,5/10
 
theinkkepears.jpg
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Cara, não gostei muito do Innkeepers. Mas deve ser porque vi o trailer antes. É o tipo do filme que as melhores cenas o trailer já aponta de alguma forma. Além disso, achei a premissa interessante, mas o desenvolvimento é muito aleatório. A ambientação realmente é muito boa, mas a narrativa não anda e fiquei com a sensação de estagnação. Nada de novo acontecia...

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Visto o suspense australiano ACOLYTES

 

 

 

 acolytes.jpg

 

 

 

 

 

    Na trama, Mark (Sebastian Gregory) é um adolescente que um dia andando na floresta, presencia um homem (Joel Edgerton) enterrando um cadáver. Ele conta para o seu amigo James (Joshua Payne) e para a namorada dele, Chasely (Hanna Mangan Lawrence) por quem Mark nutre uma paixão secreta. Por sugestão de James, os dois garotos resolvem chantagear o assassino para que ele mate Gary Parker (Michael Dorman) o homem que estuprou os dois garotos quando mais novos, e que foi posto em condicional recentemente. Mas Mark e James não fazem ideia do jogo que se dispuseram a jogar, o que pode colocar as suas vidas e a de Chasely em perigo.

 

 

 

  ACOLYTES é um thriller bem interessante, que explora de forma inteligente a ilusão da inocência, assim como o lado perverso do ser humano. A relação entre os três jovens protagonistas é muito bem trabalhada. Existe química naquele grupo, e realmente acreditamos que eles sejam amigos há bastante tempo. Ao mesmo tempo, o triangulo amoroso que tinha tudo pra ficar piegas é tratado de forma bastante madura pelo roteiro escrito a seis mãos, onde percebemos claramente a paixão reprimida que Mark sente por Chasely, o que seu amigo também percebe, já que ele é muito mais atencioso e carinhoso com a namorada quando está na companhia do amigo do que quando está a sós com ela. Alias, a dinâmica do trio no que diz respeito a este assunto é maravilhosamente retratada em uma sequência em que vemos Chasely literalmente transando com a perna de James enquanto Mark se masturba sozinho em seu quarto.

 

 

 

   Joel Edgerton interpreta com competência Ian Wright, o serial killer que os adolescentes tentam chantagear. Wright está longe de ser um vilão memorável, mas a narrativa dá alguns toques interessantes ao personagem, como o fato de ele ser um pai de família, e de sua esposa (Belinda McClory) ser uma mulher surda, o que é bastante conveniente para um assassino em série.

 

  Mas o mote central de ACOLYTES são mesmo os segredos que os personagens tentam enterrar atrás de fachadas. Ian Wright não é o único personagem que tenta esconder algo dentro da trama. James age como um bad boy claramente para ocultar dos outros e de si mesmo o trauma gerado pelo estupro que sofreu quando criança, e é curioso notar que sua postura constantemente agressiva contraste com a fragilidade física gerada por sua asma. Chasely também parece esconder sentimentos conflitantes em relação a Mark, chegando a trocar com ele um singelo beijo quando James está longe, embora pareça que ela se sente mesmo atraída é pelo namorado. Mesmo o protagonista Mark esconde seus próprios segredos, revelados em uma boa reviravolta durante o clímax.

 

  O filme conta com uma fotografia simples, mas bastante eficaz em retratar os subúrbios australianos, e uma trilha incidental minimalista, compensada pela trilha diegética saída do MP3 que Chasely carrega constantemente.

 

  No geral, vale a pena conferir ACOLYTES. É uma narrativa envolvente, que apesar de demorar um pouco pra chegar ao que interessa, compensa pela presença de bons personagens,

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 Visto PROCURA-SE UMA BABÁ

 

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     Na trama, Angie Albright (Sarah Thompson) é uma jovem religiosa que se muda para uma pequena cidade rural para estudar história da arte. Precisando de dinheiro, a garota resolve responder o anuncio no quadro de aviso do campus, que pede uma babá. Assim, ela é contratada por Jim  e Violet Stanton (Bruce Thomas e Kristen Dalton) para tomar conta do filho do casal, um menino estranho chamado Sam (Kai Caster). Mas o que era para ser uma noite de trabalho tranquila transforma-se em um pesadelo assim que Angie percebe que há um estranho rondando a casa.

 

  As babás são uma figura clássica do horror norte americano. Elas estão presentes em filmes populares do gênero, seja no papel de vítimas, como em QUANDO UM ESTRANHO CHAMA e HALLOWEEN ou como algozes, como em A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO. Os diretores estreantes Jonas Barnes e Michael Manasseri parecem saber bem disso, e também sabem que o publico conhece as aterrorizantes situações em que as pobres babás são geralmente postas nos filmes de terror, e usam este conhecimento do espectador para dar uma falsa sinalização da direção do filme, embora acabem por errar a mão vez ou outra,  na primeira metade.

 

  PROCURA-SE UMA BABÁ começa de forma promissora, com uma cena onde vemos uma moça semi nua amarrada a uma mesa, com o corpo riscado a caneta, marcando locais de futuros cortes. Seu silencioso carrasco se aproxima, acaricia o seu rosto como para acalma-la, e em seguida a mata com uma certeira martelada na testa, uma cena simples, mas eficaz. Somos então apresentados a protagonista Angie, típica mocinha virginal e certinha que acaba por ter como colega de quarto uma garota que é o seu completo oposto. Estas cenas iniciais são um dos únicos alívios cômicos do filme, e servem pra nos fazer simpatizar com Angie, entregando uma protagonista que se não é complexa, pelo menos é bastante carismática.

 

  Os principais problemas do filme surgem nas cenas que antecipam a noite de trabalho de Angie, assim como suas primeiras horas na casa da família Stanton. Como dito anteriormente, o roteiro escrito por Jonas Barnes tenta criar um arenque vermelho para distrair o público da verdadeira direção do filme. Para isso, estão lá varias situações clássicas do gênero, como Angie ter a sensação de estar sendo seguida por uma figura misteriosa, ou a serie de telefonemas estranhos que passa a receber enquanto cuida do garoto. O problema dessas situações não são serem clichês, mas sim pelo fato de não fazerem muito sentido dentro do roteiro quando se para pra pensar no filme.

 

Além disso, durante este período da narrativa é que se percebe a inexperiência dos diretores. Eles conscientemente estão se utilizando de clichês, mas não sabem fazer bem isso. Por isso se torna irritante o numero de saltos na trilha sonora, quando um personagem inofensivo assusta a protagonista, ou quando ela vai lentamente checar uma cortina ou coisa que o valha só para descobrir que não tem nada atrás, o que não impede a trilha sonora de pula.

 

  Mas findada a primeira metade do filme ocorre uma interessante reviravolta, e é ai que PROCURA-SE UMA BABÁ diz á que veio. Não só a trama torna-se muito mais provocativa, mas a própria direção parece evoluir, já que se liberta da limitação auto imposta de reproduzir clichês. Não dá pra falar muito pra não estragar a citada reviravolta, mas a violência torna-se muito mais explicita, e os diretores parecem saber exatamente quando mostra-la e quando deixa-la fora da tela, só na imaginação do publico.

 

  No geral, apesar dos erros iniciais, PROCURA-SE UMA BABÁ é um ótimo filme. Tem uma primeira metade muito irregular, mas depois de passar por ela, vêm um ótimo exercício de suspense e horror que vale a conferida. O filme leva a minha recomendação.

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Visto VOCÊ É O PROXIMO

 

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     Na trama, Erin (Sharni Vinson) viaja juntamente com o namorado Crispian Davison (A.J Bowen) para uma reunião de família no casarão dos pais deles, Paul (Rob Moran)  e Aubrey (Barbara Crampton).  A eles se reúnem os outros três filhos do casal e seus respectivos parceiros. Durante o jantar, o grupo se vê subitamente atacado por misteriosos assassinos mascarados. Mas o que ninguém imagina, é que um dos presentes esconde um conjunto de habilidades que pode se tornar a única chance de eles saírem vivos desta situação.

 

  Eis um tenso thriller de horror, muito bem dirigido por Adam Wingard. A princípio, o filme lembra um pouco o badalado (e superestimado na minha opinião) OS ESTRANHOS, já que temos pessoas sendo atormentadas em uma isolada casa por um grupo de assassinos mascarados que age sem uma razão aparente. Mas a medida que o filme avança, VOCÊ É O PROXIMO ganha identidade própria, com uma série de reviravoltas muito bem arquitetadas pelo roteiro escrito por Simon Barrett, parceiro habitual do diretor.

 

  A narrativa acerta em mostrar que não há nada de harmônico na família Davison, já que os irmãos e seus respectivos companheiros (excetuando Erin) não conseguem iniciar uma conversa sem que ela acabe em críticas mal veladas e discussões, o que cria um ambiente de tensão na casa antes mesmo do ataque dos assassinos. Ao mesmo tempo, essa tensão já existente entre o grupo contribui para a sua desorganização e pânico, quando os mascarados dão início a matança.

 

  A bela Sharni Vinson está muito bem a frente do elenco, retratando de forma competente as duas facetas de sua personagem. Se nos primeiros minutos do filme, Erin mostra-se a mais gentil e simpática convidada dos filhos dos Davison (o que não é exatamente um grande desafio, já que os restantes são desagradavelmente arrogantes) basta os ataques dos assassinos começarem para Erin rapidamente revelar uma surpreendente força interior e assumir a liderança do grupo.

 

A titulo de comparação, a reviravolta envolvendo a personagem de Erin lembra bastante a do personagem de Luke Evan em NO ONE LIVES, com a diferença que enquanto naquele filme, o protagonista acabava se tornando o vilão, já que era ainda mis cruel e sádico que seus inimigos, aqui, os assassinos mascarados encontram em Erin uma adversária a altura, já que a série de habilidades da moça são de fazer inveja a Ellen Ripley. Ainda na parte do elenco, vale destacar a participação de Barbara Crampton, mas lembrada pelos fãs do gênero por sua parceria com o diretor Stuart Gordon em filmes como RE-ANIMATOR e DO ALÉM, e que aqui vive a depressiva matriarca da família Davison.

 

 O diretor Adam Wingard, também responsável pela montagem e desenho de som do filme, constrói muito bem o clima de suspense e violência do filme. A começar pela musica que toca insistentemente na casa vizinha a dos Davison, resultado de um aparelho de som programado no modo "repeat" e sem ninguém para desliga-lo, já que o casal que mora ali é assassinado na sequência de abertura. O diretor acerta também por fazer os ataques dos mascarados súbitos e letais, sem preparar o publico com trilha ou posicionamentos de câmera que tornem previsíveis o surgimento dos assassinos. E se o filme não apresenta gore pesado, ganha pontos em algumas "death scenes" muito bem construídas, como aquela em que um personagem tem várias ferramentas cravadas no peito, mas custa a morrer, e uma bastante criativa envolvendo um liquidificador.

 

  Enfim, VOCÊ É O PROXIMO é um ótimo suspense, que consegue manter a tensão constante até o seu irônico desfecho, tendo reviravoltas muito bem construídas ao longo da narrativa e uma protagonista foda pra caralho a frente do elenco. Com certeza vale a conferida.

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  Thriller psicológico que se torna quase um estudo de seus dois personagens principais, que são um serial killer que escapa da cadeia, e sua ex namorada alcoólatra. A linguagem que se utiliza muito de câmera na mão, e foque e desfoque, e a montagem não linear acaba soando um pouco pretensiosa as vezes, mas no geral é um bom filme.

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    Ótimo suspense, com forte teor dramático, envolvendo uma família de canibais que acaba de perder a sua matriarca. O filme possui um clima lúgubre muito bem conduzido e atuações bastante competentes. A historia trata de questões como o valor da família e a busca pela própria identidade diante desta mesma instituição, e consegue discutir os temas que propõe sem soar didático ou pretensioso. O único problema é que o filme tem um inicio um pouco lento, mas depois engrena. Um conto de amor familiar trágico e perturbador. 

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 Visto SENTIMENTOS MORTAIS

 

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    Suspense bem conduzido sobre dois irmãos gêmeos com poderes telepáticos, capazes de criarem ilusões e controlarem a mente alheia. Em certos aspectos, a trama lembra o pequeno clássico A CIDADE DOS AMALDIÇOADOS do mestre John Carpenter, já que assim como naquele filme, pessoas são levadas ao suicídio por paranormais que agem quase como um ser único. No frigir dos ovos, não há nada de grande destaque neste SENTIMENTOS MORTAIS. O filme não faz feio, mas também não possui nenhum ponto que salte aos olhos também.

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Errors of the Human Body   
Drama de horror scy-fy alemão razoável, inferior ao similar “Cellcount” e “Splice”  porém superior a “Antiviral”. Traumatizado pela perda do filho, cientista reputado se envolve numa controversa pesquisa q busca o gene da regeneração humana. So não contava q seus “colegas” fariam dele cobaia dum vírus devastador. Apesar do ritmo moroso q leva, o bacana é relacionar o drama pessoal do personagem  principal com a intrincada rede de intriga/inveja q permeia sua pesquisa. Simples, tocado de forma realista, com atuações discretas e sem gore algum, o horror esta focado na acidez dos diálogos.  Destaque disparado pro desfecho, q escancara o dilema ético-moral-mor q envolve a área: fé x ciência. Um filme bacana, mas nada excepcional. Quiçá seja melhor apreciado (e recomendado) pela galera da área bio-quimica. 8,5/10

 

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Visto VOCÊ É O PROXIMO

 

 

 

esse ai é tao bom qto o tailandes "Countdown"... curiosidade é q o filme é de 2009 e empacou na distribuicao, q so foi possivelo ano passado. Outra é a presença do diretor Ti West (de "Inkeepers" e "House of Devil" ) como o primeiro presunto a ir pro saco.. esse ai e o diretor deste filme tem curtas interessantes na franquia de antologias de horror "V/H/S"..

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