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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Dance of Dead

Divertido “terrir” canadense q mesmo com baixo orçamento cumpre sua função: entreter e homenagear os anos 80 com tds seus clichês. Misto de dois sub-generos (“zombie-movie” e comedia teen “high school”) lembra o recente “Detention of the Dead”, q por sua vez é mix de “Dawn of the Dead” c/ “Clube dos Cinco”(!?). Contudo, este aqui consegue ser bem mais engraçado pois tanto suas virtude qto defeitos (o gore deixa a desejar, por ex) colaboram pro resultado final. Estória? As vésperas dum baile escolar, turma nerd acorda acidentalmente os mortos e precisa combaté-los pra não ocorrer um massacre na escola. Cena a destacar é decididamente a do baile de formatura, com o casal de jovens mortos-vivos dançando no banheiro e dos curiosos “zumbis rockeiros” animando a festa. Prepare-se pra  sair assobiando “Shadows of Night”, baladinha romântica do Layton q embala a festa. Ótimo e hilário passatempo q escancaradamente homenageia o clássico “Night of the Creeps” e até “Re-Animator”. 9/10

 

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Wara no Tate

Bacana este thriller policial (bem violento, diga-se)  q é a ultima fita do Takashi Miike q guarda ecos de seus últimos trabalhos, “13 Assassinos” e “Hara-Kiri”. Jovem policial recebe uma missão suicida: escoltar por Toquio um famoso serial-killer até a prisão, cuja cabeça foi colocada a prêmio por bilionário q teve neta morta pelo maníaco. Mas qdo a recompensa é 1 bilhão (!!) fica difícil confiar até na policia ou qq pessoa da cidade, pois tds querem garfar essa grana! Até outros bandidos...  Lembrou de “16 Quadras”, com Bruce Willis? O questionamento do código ético-moral dos personagens principais permeia o filme a td momento, e a violência cartunesca (de qualidade) é mera embalagem de td este pacote. Contudo, apesar de começar foderoso e tenso, a pelicula decai no seu ultimo terço resvalando no melodrama piegas, como qq filme de ação hollywoodiano. Ainda assim, vale uma bizoiada pela pretensão de quase conseguir ser um segundo “The Raid - Operação Invasão”. 8,5/10

 

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The Rambler

Bizarro road-movie independente de horror, com um pezinho no western moderno q parece ter a autoria dum Lynch ou Cronenberg chapados de psicotrópicos. Depois de liberado da prisão, o homem q atende pelo titulo do filme emprende jornada cruzando o pais atrás do seu irmão. Não faltarão tipos estranhos e situações pra lá de esquisitas em seu caminho. Com muito gore, musica country, um romance incomun, a pergunta q fica ao final é se td realmente aconteceu ou não passa de delírios do protagonista (na readaptação/redenção á nova realidade), magistralmente interpretado pelo Dermot Mulroney. Não espere coerência ou narrativa linear, este é um filme estranho e diferente q não é pra qq paladar pois é amar ou odiar. É experimentalismo puro. Destaque pras hilárias experiências do “cientista itinerante” em suas cobaias. 7/10

 

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 SOTO, discordo de você quando você diz que HENRY: RETRATO DE UM ASSASSINO é igual  A HORRIBLE WAY TO DIE.

 

 Reconheço que os dois filmes tem climas bem parecidos, e que HENRY pode muito bem ter sido uma das influências para A HORRIBLE WAY TO DIE. Mas no geral as proposta dos filmes são diferentes. Henry é sobre a gênese de um serial killer, e de como ele coloca a sua compulsão acima de tudo e de todos. Já A HORRIBLE WAY TO DIE é sobre o impacto que duas pessoas tiveram na vida uma da outra, sendo que uma dessas pessoas é um serial killer. A HORRIBLE... até arranha o tema central de HENRY, mas este decididamente não é o seu foco não é o seu foco. Por isso, pessoalmente acho que o sinal de = não procede, já que cada filme tem a sua particularidade.

 

 Bem, vi o horror neo zelandês THE FERRYMAN

 

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    Na trama, um grupo de aventureiros aluga um iate, e parte em uma viagem rumo as Ilhas Fiji. Porém, durante a viagem, um estranho nevoeiro toma conta do oceano, e o barco recebe um pedido de S.O.S. Os aventureiros encontram uma pequena embarcação com somente um sobrevivente (John Rhys Davies). Eles o levam a bordo, mas não sabem que se trata de um homem que há séculos foge do Barqueiro, e está disposto a roubar o corpo de quem for para enganar a morte.

 

   THE FERRYMAN se revela uma produção bem meia boca. A premissa até é relativamente inventiva, ao usar a mitológica figura do Barqueiro Caronte em uma trama em que um cruel assassino troca de corpo com suas vítimas para escapar da morte. Mas o grande problema é que os personagens não são apenas clichês, como também não tem um pingo de carisma. Temos a loira vagabunda e insegura, a mocinha reprimida que tenta se recuperar de um trauma recente, enfim, não parece haver nenhum esforço para que nos importemos com os personagens do filme.

 

   No fim das contas, THE FERRYMAN surge como uma boa ideia que acaba sendo terrivelmente mal executada. Não chega a ser um filme intragável. Dá pra assistir de boa, mas pouco ou nada vai sobrar depois que os créditos subirem.

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Mum & Dad 
Terrorzão inglês q bebe da fonte de “Massacre da Serra Eletrica”, “Hostel”  e “A Fronteira” pra fazer um “torture-porn” independente dos bons. Jovem faxineira polaca é mantida cativa pelos pais da amiga de trampo, q logo se revelam psicopatas suburbanos doidos de pedra submetendo-a a td tipo de provação sob pretexto de “disciplina familiar”. Tenso e claustrofóbico, o maior trunfo do filme é q a violencia é mais insinuada q mostrada, sem falar nas ótimas performances do titulo da pelicula: Perry Benson e Dido Miles metem medo so de se olhar pra eles. Com baixo orçamento visível e um conceito original, a fita so perde fôlego nos finalmentes pela previsibilidade, mas ate la já cumpriu seu papel de prender a atenção com esta divertida parodia de família tão desestruturada qto disfuncional. 8,5/10
 

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Killer Toon
Foderoso thriller sobrenatural coreano q não faz feio, evocando vagamente o tb legal “Death Note”, “The Ring” e até ”Historia Sem Fim”, pela metalinguagem utilizada. Nela acompanhamos a investigação dum policial a uma serie de crimes q são idênticos ao duma HQ virtual, e claro q a desenhista é a principal suspeita. Mas a trama sobrenatural dá voltas e voltas até seu desfecho razoável, mantendo a tensão e suspense presentes o tempo td com louvor. Com qualidade interpretativa, argumental e técnica bem sólidas, o legal mesmo é q esta produção despretensiosa  faz com os quadrinhos o mesmo q “Shutter” fez com a fotografia. Só a implementação dos comics (de forma bem original, diga-se) no filme faz dele merecedor duma visita obrigatoria pros amantes da “9ª Arte”. Logico q tem q ter em mente q td esta bagaça é “Made in Corea”.. logo, não espere nada hollywoodiano. 9/10
 

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Filho de Cain 
Bacana thriller de suspense espanhol q entorna “A Profecia”, “O Anjo Malvado”  e “Cheque-Mate” no mesmo caldo! Aqui vemos um ambicioso psicólogo sendo contratado pra tratar do primogênito-problema num clã q é clone do Damien Thorn. Claro q sua terapia incluirá o xadrez, paixão do capetinha, mas a investigação paralela do dotô logo perceberá q não é bem ele o problema naquela abastada família disfuncional. Bem produzido apesar do baixo orçamento, o destaque são as interpreteçoes: a começar pelo David Solans no papel tilulo e seus pais.  Apesar de dois romancezinhos desnecessários e piegas na metragem, esta produção hispânica é repleta de reviravoltas inesperadas e até dum amargo desfecho q merece ser vista pelo estudo psicológico de seus personagens, principalmetne do embate pai/filho. Sim, é um filme bem comercial, mas com qualidade. 8,5/10
 

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Los Cronocrímenes 
Envolvente thriller “scy-fy de suspense” q mistura “Triângulo do Medo”, “Primer” e “De Volta pro Futuro 2” pelas varias linhas temporais q apresenta em sua narrativa não-linear. De baixíssimo orçamento e assumidamente B, nesta produção espanhola acompanhamos um dia na vida pacata de Hector, q subitamente se vê transportado pro passado, desencadeando uma série de eventos q vão se amarrando sucessivamente de forma instigante. Com atuações modestas e um roteiro tão enxuto qto inteligente – e q prende do inicio ao fim - o único porém é seu desfecho pouco satisfatório, q deixa mais perguntas q respostas. Ainda assim, é mais uma grata surpresa dentro do gênero fantástico q merece uma visita. Destaque pro “vilão” , q homenageia descaradamente a “Darkman”. 9,5/10
 

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Behind the Mask: The Rise of Leslie Vernon 
Grata pérola indie e de baixo orçamento q revitaliza o gênero “slasher” utilizando o batido falso-documentario. Mix de “Sexta-Feira 13” com “Bruxa de Blair”, acompanhamos aqui uma reporter entrevistando o carismático serial-killer q entitula a produção, q não apenas detalha sua metodologia de “serviço” como tb prepara terreno pra mais um massacre. É ai q a equipe documentarista fica no dilema: impedir ou não a chacina? Com atuações descontraidas, reviravolta final convincente e participações especiais de Robert “Freddy” Englund, Kane “Jason” Hooder e Zelda “Poltergeist” Rubinstein, o bacana é q ele parte do pressuposto q Vorhees, Krueger e Myers são reais e representam a nova geração de “slashers” na ativa. Legal tb como são dissecados pelo “entrevistado” tds clichês de filmes de terror dando explicações satisfatórias (inclusive freudianas) pra seus atos, quinem visto em “Pânico”, com direito até hilária entrevista a um psicopata “aposentado”(!?). Apesar dum ou outro furo, eis uma pelicula bem original e obrigatória pra td fã de horror. Atente pra divertida cena após os créditos finais, ao som de “Psico Killer” (Talking Heads), q fecha com chave de ouro esta gde homenagem a este batido gênero oitentista. 9,5/10
 

 

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The Banshee Chapter

“Falso documentario” razoável q parte dum fato real – o polêmico projeto MK-Ultra (da CIA) q usava drogas pesadas pra controlar a mente em cobaias humanas - mas o resultado deixa a desejar. Misto de “A Conspiração”, “Grave Encounters” e até o clássico oitentista “From Beyond”, temos aqui uma jornalista indo atrás da ultima testemunha do MK-Ultra, pq seus efeitos secundários reverberavam na sociedade de forma velada. Com foderoso tema desses o filme fica pequeno, já q embora as atuações sejam bacanas e a tensão seja razoável, ao final ficam mais perguntas q respostas referentes ao assunto. Podia ter rendido bem mais, mas ainda assim é bem melhor q o ruinzinho “Skinwalker Ranch” e inferior ao divertido “Dyatlov Pass Incident”. Noutras, uma produção de baixo orçamento “assistivel” (principalmente as fitas VHS dos macabros testes) cujo tema é mto mais interessante q o filme em si, e facim de achar no Google. 8/10

 

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Chilling Visions: 5 Senses of Fear

Antologia de terror de baixo orçamento fraca q, tipo “Creepshow”, “ABC da Morte” e “V/H/S”, recorre ao tema dos 5 sentidos humanos pra mostrar 5 contos macabros. Com boas idéias mas pessimamente executadas, claro q há as q destoam do resto. Logo, uma coletânea q consegue ser minimamente original mas q peca por qualidade de telefilme. “Smell” e “Taste” são as melhores, onde um mostra perfume capaz de atrair td prum homem, e a segunda escancara entrevista de emprego sangrenta pouco convencional. “Sight” é ótima pela premissa - um colírio q permite ver o q os outros vêem – mas terror q é bom, nada. “Touch” é mais suspense ao apresentar um moleque cego buscando ajuda na casa dum psicopata. E finalmente “Listen”, q destoa do resto por ser concebida no “found footage” e falar duma “música mortal”, alem de ser sem-suspense, terror e ruim mesmo. Resumindo, o resultado é fraco pois  algo q se vende como terror e não mete medo deixa a desejar. Quem sabe se vendesse como “Amazing Stories” ... De antologias de terror obscuras recentes, “Sanitarium” e “Scary or Dead” são bem melhores. 7/10


 

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Antisocial
“Zombie movie” independente e de baixíssimo orçamento cuja interessante premissa bebe da fonte dos clássicos “Pontypool” e “The Signal”. Grupo de amigos se reúne numa festa pro Ano Novo, mas logo se vê entrincheirado em casa qdo misteriosa epidemia irrompe subitamente pelo mundo td, tornando as pessoas maníacas homicidas. A diferença é o modo da infestação: um “vírus” q se propaga virtualmente através das redes sociais, coisa q descobrem acessando o “mundo exterior” através de td sorte de apetrecho tecnológico disponível(!?) .“Estariam então eles contaminados tb?”, é o dilema q permeia a pelicula. Fora este detalhe, a produção canadense segue a risca a cartilha deste sub-gênero, com mta claustrofobia, gore e alguma critica sutil (no caso, os limites da interação digital). Com atuações medianas, o filme cumpre seu papel de entreter com ironia e sem gdes pretensões, calcado numa idéia batida porém reciclada. 8,5/10
 

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 Pois é, Soto, quase conferi esse também aí ontem... O site Boca do Inferno elogiou muito, disse que o fato de se inferir que TODOS estão contaminados, loucos e sem saberem, cada um com sua "lógica" sobre quem é ínimigo ou não, deixa a película mais niilista e sinistra: literalmente cada um por si e Deus por todos.

 

Sobre Thanatos... Cara, eu gostei mais desse pela metáfora, pela leitura que eu enxerguei, mas "Contracted" é bem bom também. Além do que, ambos são filmes com propostas diferentes (um se revela um filme de zumbi e outro, ñ...). Aliás, não são filmes de terror em si, mas mais dramas que utilizam um sub-gênero para expor suas ideias. 

 

PS: Acho TIMECRIMES genial e, pra mim, a cereja em cima do bolo é justamente o final que conclui a trama num Oroboros temporal amarradinho... Um dos melhores filmes de viagem do tempo que já vi, fácil.  

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ps: Acho TIMECRIMES genial e, pra mim, a cereja em cima do bolo é justamente o final que conclui a trama num Oroboros temporal amarradinho... Um dos melhores filmes de viagem do tempo que já vi, fácil.  

 

olha o spoiller q ce ta dando sobre "Contracted" nesse mesmo post, meu... apaga ou pinta de branco aii...rsrsrs

Sobre "Timecrimes" eu acresntaria tb como top nesse quesito viagem temporal/realidade paralela  "Triangle", "Primer", "Efeito Borboleta" e "The Door".. entre os q me vem  a mente

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Megan is Missing

É dose como chegam aqui tranqueiras como “Serbian Film” e passam batidas stas aqui! E olha q este indie “baseado em fatos reais”  é foda e choca! Lembra daquele filme pedófilo “Confiar” e “Aos Treze” ?? Pois é, este aqui é o mesmo só q bem mais hardcore e tocado tipo “Bruxa de Blair” ! Com baixíssimo orçamento,  webcams/celcams e de forma quase realista, o diretor conta a estória de duas teens q se deparam com um pedófilo na internet. E somem. O filme tem falhas? Tem, pois seu resultado é irregular ao gastar mais de uma hora apresentando as periguetes, quinem “Projeto X”. Mas é na meia hora final q o filme diz a q veio. É tenso e deixa vc agoniado, incomodado e impotente, quinem "The Poughkeepsie Tapes". De partir o coração. Resumindo, cumpre bem seu papel social mas não é pra qq paladar não. É preciso estômago forte. 9,5/10

 

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Contracted

Bacana releitura dum gênero mais q batido, esta produção indie sob fachada de suspense psicológico tem um pezinho em “A Mosca”, “Deadgirl” e o recente “Thanatomorphose”. Jovem sapata trepa com desconhecido numa festa apenas pra ter sua vida revirada do avesso: começa a apodrecer de dentro p/ fora, lentamente! A idéia (da degradação pessoal) é simples porém bem executada, uma vez q sentimos o desespero da protagonista em descobrir o q há com ela. O elenco ta razoavel, de onde destoa facil a personagem principal, assim como a ótima e convincente maquiagem da “doença”. Mas apesar da pretensão moralista (quer dar sermão), pesar desnecessariamente nos finalmentes (mortes desnecessarias), é no seu surpreendente e apoteótico desfecho q a pelicula se redime. É o tipo de filme q qto menos se souber dele, melhor. 9/10

 

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  Boa sequência do filme de 2010, que dá uma continuidade bastante coesa a história da Família Lambert, que segue sendo assombrada por espíritos malignos. O diretor James Wan conduz a câmera com sua competência habitual, criando um suspense de horror bem eficiente. Quem gostou do primeiro, com certeza vai gostar deste.

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La Casa Del Fin de los Tiempos

Estupendo terror fantástico q deixa blockbusters no chinelo e decerto terá refilmagem ianque! Quem diria q viria da Venezuela(!?) a maior surpresa deste ano! Misto de “Poltergeist”, “O Orfanato” e até "Segredo dos teus Olhos" levado ao Terceiro Mundo, temos aqui a incrível estória duma velha recém-saida da prisão, acusada de matar sua família. Mas é seu confidente (um padre) q saberá a verdade do trágico incidente, q ocorreu numa casa assombrada décadas atrás. O elenco td tá de parabéns, em especial a galerinha mirim, q cativa o espectador naturalmente. Com baixíssimo orçamento e uma ótima idéia, o inteligente roteiro recicla de forma original o batido gênero das casas amaldiçoadas e fantasmas vingativos, mantendo o interesse e a tensão a td momento em seu labirinto narrativo. O desfecho é emocionante, amarrando tds as ptas deixadas e as três linhas temporais apresentadas. É o tipo de produção q qto menos souber, melhor. A fraca maquiagem da “velha” é o único porém, mas não compromete o resultado final deste filmaço vindo da terra do Chavez e das misses. 10/10

 

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The Moth Diaries

Suspense gótico marromenos q lembra mix dos ótimos “Bizantium” e “Cracks”, ao apresentar fábula adulta-melancólica sobre vampiros passada num colégio interno de meninas. Na trama acompanhamos o relato duma guria recem-chegada no internato e seu dia-a-dia ao lado das amigas, especialmente uma bem misteriosa q a deixa com pulga atrás da orelha: seria ela vampira? Tecnicamente mto bem feito, recheado de referências clássicas ao gênero (olho!) e com atuações bacanas, o destaque fica por conta da branquela de beleza exótica Lily Cole, no papel da suposta sanguessuga. Contudo, a fita resulta cansativa e pouco profunda como drama homossexual teen. É bacana e bem convencional, mas poderia ser melhor se levarmos em conta q a direção é de quem nos trouxe o foderoso “American Psycho”. 8/10

 

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Las Brujas de Zugarramurdi
Razoável “terrir” espanhol q lembra “Um Drink no Inferno”, só q ao invés de vampiros coloca bruxas no enredo. Aqui temos um trio de assaltantes fugitivos q cai num vilarejo infestado de feiticeiras, as vésperas dum gde evento cabalístico, tipo “Convenção das Bruxas”. Acrescentando alguns draminhas (piegas) paralelos, os bandidos terão não apenas q salvar a propria pele como tb o mundo. Impecável tecnicamente, o filme tem atuações satisfatórias de td elenco e muito humor negro. Contudo, apesar de sua primeira hora espetacular e absorvente, é qdo as bruxas dão as caras q o filme perde fôlego e fica caricato de si próprio. Além disso, o desfecho tb deixa muito a desejar. Destaque pra impressionante cena da grotesca “Bruxa Gigante”, de dar inveja a qq blockbuster hollywoodiano. Dá pra assistir e passar o tempo, mas ainda é inferior ao ótimo “Lobos de Arga”,  divertidissimo terrir espanhol q faz com lobisomens o mesmo q "Shaun of Dead" fez com zumbis. 7,5/10
 

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Sobrenatural - 3,5/5,0

 

Não é aquela Brastemp, mas há que se admitir que a história é bem bolada e bem conduzida, tem um ritmo bacana que consegue imprimir durante toda a película um clima soturno e opressivo, com boas surpresas e sustos eficientes.

 

Só peca no terço final porque uma série de eventos se conectam em uma locação que não tem nada a ver e, o finalzinho mesmo, não se "encaixa" com o que vimos até um pouco antes (ou, pelo menos, não entendi como...) à despeito do sinistro da situação e da coragem de se deixar em aberto.

 

No frigir dos ovos, passatempo de terror/suspense bem acima da média.

 

Fico imaginando como a sequência deve amarrar essas pontas e SE o faz com competência...

 

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Raze
Indie barra-pesada q se vende como mix de “O Albergue” com “Clube da Luta”, ou “Mortal Kombat” com “Martyrs”. Mulheres são seqüestradas e confinadas p/ depois serem obrigadas a lutar entre si até a morte, com a promessa de liberdade. Com esse “roteiro” simplório conhecemos as lutadoras, seu perfil e seu passado de forma bem bacana. O destaque vai pra personagem principal, na pele da durona Zoe Bell, q depois deste papel deve garantir sua presença na versão femenina de “Os Mercenários”. Não espere nada profundo nem shakesperiano, pois o filme já na primeira cena diz a q veio, e o pto alto fica mesmo por conta da qualidade da porradaria: brutais, explicitas e realistas, melhor até q qq UFC. O porém fica pro desfecho, com uma reviravolta pouco convincente. Ainda assim, merece uma conferida pela diversão violenta-escapista proporcionada. 9/10

 

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The Human Race
 Bacana horror scy-fy q parece ser uma versão crua de “Battle Royale”, “Running Man” ou “Jogos Vorazes”, tocado como episódio de “Além da Imaginação”. Temos um plot quase semelhante ao do filme “Raze”, so q com elenco inflacionado. Aqui 80 pessoas (diferentes étnica, física e economicamente) são misteriosamente transportadas pruma arena, onde são forçadas a uma corrida mortal q obedece 4 regras especificas. E só um sobreviverá. Apesar do numeroso elenco, a estória foca dez personagens, tds convincentes, pra mostrar q qdo se trata de sobrevivência a moral vai pro saco. O legal é q a pelicula não poupa ninguém: idosos, crianças e até gestantes morrem de forma visceral. A premissa é sugestiva mas o desfecho deixa aquele gostinho de “quero mais”. Eis um ótimo exemplo q uma boa idéia e baixo orçamento podem ter resultados bem interessantes. Repare na subtrama logo do inicio, q demora em apresentar uma personagem, pra matá-la sem dó logo a seguir. É correr ou morrer. PS: tds os atores são amadores e o personagem principal (o aleijado) foi vencedor do 1º BBB dos States. 9/10
 

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Exam

Filmaço esta produção indie britânica q passou desapercebida e resulta num potente thriller de suspense do naipe de “Cubo”, “Saw”, “Pannic Button”, “Would You Rather”  ou até “Redd Inc.”  Oito desconhecidos se apresentam pra fase final dum processo seletivo afim de prestigioso emprego numa foderosa multinacional. Eles so tem q responder uma misteriosa pergunta, obedecendo três regras sob risco de desclassificação. Só um vence. O legal é q a pelicula é em tempo real e dura exatamente o tempo da “entrevista”, onde nos são apresentadas as artimanhas de tds (questionáveis) pra passar perna no outro. O filme é tenso, mesmo se passando num único cenário, com direito a reviravolta final. Não há violência nem sangue, pois o suspense é mais psicológico q físico, e o elenco ta satisfatório dentro da proposta. Curiosidade é ver a Pollyanna McIntosh td bonitona e não como a selvagem canibal de “The Woman”. Obrigatório pra gerentes de RH. 9,5/10

 

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Detention of the Dead 

Divertido “terrir” de baixo orçamento q ta pau a pau com o igualmente engraçado “Dance of the Dead” pelo ar oitentista q transpira. Grupo de jovens é colocado de castigo na diretoria, qdo subitamente se abate o apocalipse zumbi no colégio em q estudam. Noutras, “Clube dos Cinco” encontra “Madrugada dos Mortos”. Longe de aspirar a ser um novo “Shaun of Dead”, este aqui é nada mais q um besteirol teen q usa (e abusa) de tds os clichês e estereotipos (nerd, gótica, cheerleader, atleta e drogado) dos gêneros envolvidos, além de pegar mais na comedia q no gore. Repare nas hilárias gags q emulam “Re-Animator”,“Dia dos Mortos” e “Fome Animal”. Destaque pra cena do mórbido destino da profe de inglês e pro bizarro “rato-zumbi”. Ótima matinê descompromissada. 8,5/10

 

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The Aggression Scale  
Thriller seco, duro e violento q defino como uma versão hardcore  de “Esqueceram de Mim”. Ou até uma atualização realista e “home invasion” da clássica fita do Chris Columbus. Na trama, bando de assassinos de aluguel entra na casa duma família atrás da suposta fortuna dum mafioso. Só não contavam q o moleque (problemático na escola e bem introspectivo) q vai defender sua residência é misto-mirim do McGyver e Rambo juntos!!! Apesar da trama inverossímil, ela é envolvente e mantém a tensão até o fim, não poupando de sangue o espectador. A qualidade técnica surpreende tendo em vista o baixo orçamento, e o q poderia cair no humor involuntário não cai, felizmente. Do elenco destaca-se o pivete e o chefe dos vilões. Desde já é clássica a cena do guri cauterizando uma ferida com o isqueiro do carro(!?). Diversão descompromissada. 8,5/10
 

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3096 Dias

Thriller dramático alemão bem pesadão q reconta a historia verídica de Natascha Kampusch, seqüestrada aos dez anos e passou o tempo q entitula a pelicula nas mãos do pedófilo. Um filme intenso, claustrofóbico e desconfortável, do naipe de “Chained” e “Michael”, no qual não se presta atenção a detalhes técnicos e sim unicamente no calvário da pirralha. Apesar da violência (psico e física) sofrida, é interessante reparar na relação bizarra vitima/algoz estabelecida. E embora se passe num único ambiente, ter só 2 personagens e poucos diálogos, o drama se beneficia da estupenda atuação do elenco, q vai da Amelia Pidgeon interpretando a “Natascha criança” até Thure Lindhardt como o psico. Mas é Antonia Campbell q carrega o filme nas costas fazendo a versão adulta da cativa, numa transformação similar a do Christian Bale em “O Maquinista”. Vale a visita como relato documental e de q a realidade pode ser pior q a ficção. 9/10

 

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All Hallows Eve
Antologia de curtas de terror fraquíssima  q, mix de “V/H/S” e “Trick or Treat”, não chega aos pés das fitas citadas. Babá toma conta duns pirralhos na noite de Halloween, qdo se depara com uma fita contendo três contos macabros cujo mestre de ceremonias é o sinistro palhaço q ilustra o cartaz abaixo. Com baixo orçamento, atuações medianas e emulando esteticamente o “grindhouse” setentista, o resultado deste indie é irregular no geral. A primeira estória é a mais sem noção e conta duma infeliz q tropeça com uma seita satânica no metrô; a segunda, um tiquim superior, é um “home invasion” meia-boca promovido por extraterrestres (ridiculamente caracterizados); e a terceira é a “melhor” de tds pelo gore mostrado, e versa duma coitada sendo perseguida numa estrada perdida no mapa. O desfecho mostra um pouco de criatividade pela metalinguagem utilizada, mas até lá o estrago foi feito. Assista apenas se não tiver opção, mas se for pra ver palhaços macabros reveja “It” , "Scary or Die" ou o recente e hilario"Stitches". 6/10

 

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