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Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


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não é a OP como os outros 3 filmes da série (IMO), mas sim, é um grande filme! impressionante q coroas como steven spielberg (62) e harrison ford (66) ainda esbanjam tamanha vitalidade! o q spielberg continua fazendo com a câmera, é algo surreal, o cara ainda coloca no bolso, NO BOLSO qq diretor de filmes de ação da atualidade, e a maioria dos de antigamente (com raríssimas exceções), e não digo isso pq o considero o meu diretor preferido de todos os tempos, é pq simplesmente ele faz isso! o cara (ou melhor o vovô 06) é um gênio! pqp 16não precisa provar mais p**** nenhuma pra ele e muito menos pra ninguém, sem mais ... e ford, o q tenho a dizer sobre ele? q o cara nasceu pra ser indiana jones? isso todos já sabem ou senão já deveriam saber, a grande questão é ... (como estava lendo em algum post aí), o q ele fez, pra onde ele foi durante todos esses longíquos anos desde a última cruzada? c******, ford é um grande ator 16, estupidamente mal aproveitado durante todos esses anos e q claro, não fez muito esforço pra mudar o jogo (pacino, de niro, alô!), academia indiquem logo esse cara antes q nunca o façam, nem q seja uma simples indicação, mostrando a todos q ele não foi considerado somente o maior astro do século passado atoa, mas q sim tb é um grande ator qd bem aproveitado, afinal de contas perceber tantas barbaridades nas escolhas da academia todos esses anos, ford é uma indicação q passou de ser merecida, é uma obrigação! voltando ao filme, como já disse antes, a ação é genial: perfeita movimentação de câmera, travelling, zoom in/out, perfeita edição, sempre maravilhosa a clássica trilha sonora de john williams, o q eu mais temia: o excesso de cgi foi muito bem empregado (ok, só na cena final houve um certo excesso), o restante do elenco quase todos muitíssimos bem (só achei a allen um pouco deslocada no inicio e o shia um pouco nervoso, um pouco desconfortável com a 'pressão' q o papel exercia, porém broadbent, winstone e blanchett perfeitos naquilo q lhes foram propostos, adorei a composição vilanesca de blanchett, caricatural? fuck-off, ela deu tom certeiro ao filme, qt ao roteiro, adorei todos os diálogos, sacadas, humor, muito humor (e no tom certo), gostei da estória, porém o q pega mesmo e pelo q li agora pouco, o q a maioria das pessoas estão colocando como ponto negativo e isso com certa razão, é um certo abuso da inverossimilhança, não só em 2 ou 3 cenas (como aconteceu no templo da perdição), mas de 6 ou 7, sendo q 2 delas ... bem fortes ao meu ver! 

mutt brincando de tarzan e marion pulando propositalmente com o carro no desfiladeiro e arregaçando alguns russos com a árvore, foram fortes 06 

 é claro q pelo gênero q o filme se dispõe a apresentar para o público, pela sua clara proposta de entreter, e entreter com inteligência, é claro q ele está longe da obrigação de ter q ser 100% realista, senão o filme seria um drama, ou toda a trilogia não seria tão amada como ela é hj, claro! de toda forma, o q sempre adorei em indiana jones e como pude perceber muitos aqui tb, o filme sempre teve um pé na realidade e outro na ficção, contudo nesse novo capítulo da saga, houve um certo abuso para a ficção ... mesmo assim o filme é ótimo 10 vão todos assistir e pra ontem 03

nota 9

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INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL - 7/10 - O filme é bastante divertido com destaque para a sequência da areia movediça, velhos ingredientes estão lá, como as traições, a trama e os vilões caricatas (Cate se divertindo com seu sotaque), mas o mais impressionante é que mesmo com Spielberg, Lucas e cia. tendo a seu favor o que há de mais moderno na indústria de efeitos especiais, não há uma cena de ação sequer capaz de rivalizar em criatividade e tensão com a dos filmes anteriores que foram realizadas com técnicas, digamos assim, mais "artesanais". Não querendo me contradizer, mas "O Reino da Caveira de Cristal" padece um pouco mais se comparado aos demais, por isso é que a comparação acaba sendo muito injusta.

 

PS: Ah, como é bom ouvir a trilha do John Williams, é sempre bom reconhecer o tema principal sendo "reempregado" de outras formas em pequenas cenas ...
[/quote']

 

WTF?

a cena da moto de mutt/indy e a da guerra de jipes na floresta me deixaram com o queixo caído

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INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL - 7/10 - O filme é bastante divertido com destaque para a sequência da areia movediça, velhos ingredientes estão lá, como as traições, a trama e os vilões caricatas (Cate se divertindo com seu sotaque), mas o mais impressionante é que mesmo com Spielberg, Lucas e cia. tendo a seu favor o que há de mais moderno na indústria de efeitos especiais, não há uma cena de ação sequer capaz de rivalizar em criatividade e tensão com a dos filmes anteriores que foram realizadas com técnicas, digamos assim, mais "artesanais". Não querendo me contradizer, mas "O Reino da Caveira de Cristal" padece um pouco mais se comparado aos demais, por isso é que a comparação acaba sendo muito injusta.

 

PS: Ah, como é bom ouvir a trilha do John Williams, é sempre bom reconhecer o tema principal sendo "reempregado" de outras formas em pequenas cenas ...
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WTF?

a cena da moto de mutt/indy e a da guerra de jipes na floresta me deixaram com o queixo caído

 

Não gostei, não. A única que eu gostei pq tb achei muito divertida foi a que começa no penhasco e termina depois de 3 quedas d´água.
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Assisti, no Moviecom (Alexander, tu viu no Cinemark? O cinemark ainda tá com aqueles erros grotescos quando um filme pre-estreia?)

 

 

 

Bem, minhas superficiais iniciais impressões me dizem que o filme diverte, mas se torna decepcionante quando imaginamos que houve 19 anos para se desenvolver um novo filme e quando você o vê o que foi desenvolvido, você acha que poderia ser muito melhor, e não algo que pareceu ter sido feito nas pressas.

 

 

 

A melhor parte sem dúvida é a inicial, com cenas que vão do competente ao quase genial SPOILERSos russos levando Indy para se apoderarem da arca, a emoção que eu senti ali foi como se eu estivesse vendo Caçadores pela primeira vez. A ideia de adequar Indiana à idade que tem também foi muito bom, ele tentando fazer as peripércias que conseguia quando mais jovem, mas sem o resultado desejado agora. Achei muito foda isso. Pena que abandonaram isso depois.

 

 

 

A segunda parte não me agradou muito, achei que teve cenas tão absurdas que se transformaram em piada (Mutt "Tarzan", os macaquinhos ajudando, as formigas à lá aqueles besourinhos de A Múmia. Não ficou péssimo, mas foi decepcionante.

 

 

 

Também não achei a trama da caveira de Cristal lá muito inspirada. O filme é muito movimentado, mas em nenhum momento chega a ter uma cena de ação inesquecível como teve Arca (bola girando, ou o cara lá sendo triturado pela hélice do avião, ou a perseguição no caminhão, sem falar no final) ou Templo (Perseguição na mina, ponte sendo cortada) ou Cruzada (perseguição de moto, perseguição de avião, tanque de guerra, sem falar no final). Nem precisava ter cenas de ação inesquecíveis, só acho que se continuassem mantendo o clima como a da primeira metade inicial, o filme seria bom como A Última Cruzada, mas como na parte final deram mais ênfase aos efeitos especiais que aos personagens, ficou no mesmo nível que Templo.

 

 

 

Entre os filmes do Indy, eu cotaria:

 

 

 

Raiders of the Lost Ark - 9,5/10

 

Indiana Jones and the Temple of Doom - 7,0/10

 

Indiana Jones and the Last Cruzade - 8,5/10

 

Indiana Jones and the Kingdom of Crystal Skull - 6,5/10

 

 

 

Obs: não fui ao cinema com hype (talvez um pouquinho) e graças a Deus, não li nenhum spoiler.

 

 

 

Obs 2: SPOILER quando chegou aquele final, com Indy se casando e todos batendo palma e sorridentes, eu pensei "meu Deus, mais um final do "nível" de O Templo da Perdição e Missão Impossível 3, mas aí chega o Indy e acaba a festa. 06.gif Thank you Indy. 06.gif

 

 

 

* Só eu acho que o Harrison Ford tem gás para uma nova trilogia? É só respeitar a idade dele e fazer como fizeram no início do filme que vai ser maravilha.

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Gostei  muito do filme,achei uma grande diversão,e as referencias aos filmes anteriores e até a serie do jovem Indy muito bem colocadas,adorei a cena de perseguição na selva e a cena das formigas,bem filme B dos anos 50,que foi que George Lucas disse homenagear nesse filme(alem do final,é claro).

terminei o filme com um sorriso no rosto e voltei,por duas horas a minha infancia.
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O Reino da Caveira de Cristal é um filme mais ousado e arriscado do que A Última Cruzada, o último da trilogia e mais "fácil" de agradar da série. Filmes como Os Caçadores da Arca Perdida, O Templo da Perdição e o Reino da Caveira de Cristal são filmes arriscados, enquanto na Última Cruzada Spielberg preferiu ligar o piloto automático. Mesmo assim, A Última Cruzada também sofreu várias críticas negativas na época, apesar de seu apelo pop. Muitos críticos disseram que faltou criatividade no filme, pois o mesmo teria elementos do primeiro filme, o que fazia dele uma espécie de caricatura.

Hoje, passados 19 anos, A Última Cruzada é um filme essencial na prateleira de qualquer cinéfilo. Muitos fãs consideram A Última Cruzada o melhor filme da série. Entretanto, em meados de 1989, o filme não agradava como atualmente.

 

O Templo da Perdição também sofreu duras críticas por se tratar de um filme mais sombrio, assustador e dark. Os fãs ficaram assustados e a crítica especializada não perdoou. Vinte e quatro anos depois, o filme é um clássico do gênero aventura.

 

Os Caçadores da Arca Perdida tem uma cena pra lá de futurista (pra época) e cool na abertura da Arca. Fantasmas, Fogo Consumidor etc. Algo que na época deixou muita gente de cabelo em pé. A diferença foi que os Caçadores da Arca Perdida teve a sorte de ter sido o primeiro filme da série, pois se O Templo da Perdição fosse o primeiro, A Última Cruzada o segundo e Os Caçadores da Arca Perdida em terceiro, com certeza tomaria várias porradas por ter uma cena pra lá de cool.

 

Eu acredito que em vários casos o sentimento de nostalgia foi maior do que a vontade de apreciar O Reino da Caveira de Cristal. Por isso existem as comparações injustas. O filme é excelente e não perde em NADA para seus antecessores. Considero O Reino da Caveira de Cristal o melhor filme da série, junto com Os Caçadores da Arca Perdida. Em termos de originalidade, ele ganha bonito da Última Cruzada. Em termos de produção, ele ganha bonito do Templo da Perdição.
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Não gosto quando um filme termina com um grande evento realizado em CGI. Mas ainda bem que tivemos a cena do casamento, com pessoas e emoções humanas. Essa sim uma cena de fechamento legal. Eu achava que poderia ser com em Templo da Perdição, onde vemos as crianças libertadas pelo Indy descendo a montanha e indo ao encontro de suas mães. Assim mesmo, bem pé no chão. Mas tudo bem, valeu muito a pena ver o Indy no cinema. Quando o Harrison Ford aparece no filme pela primeira vez, meus olhos se encheram de lágrimas. 08

 

Tetsuo2008-05-23 12:08:46

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O Reino da Caveira de Cristal é um filme mais ousado e arriscado do que A Última Cruzada' date=' o último da trilogia e mais "fácil" de agradar da série. Filmes como Os Caçadores da Arca Perdida, O Templo da Perdição e o Reino da Caveira de Cristal são filmes arriscados, enquanto na Última Cruzada Spielberg preferiu ligar o piloto automático. Mesmo assim, A Última Cruzada também sofreu várias críticas negativas na época, apesar de seu apelo pop. Muitos críticos disseram que faltou criatividade no filme, pois o mesmo teria elementos do primeiro filme, o que fazia dele uma espécie de caricatura.

Hoje, passados 19 anos, A Última Cruzada é um filme essencial na prateleira de qualquer cinéfilo. Muitos fãs consideram A Última Cruzada o melhor filme da série. Entretanto, em meados de 1989, o filme não agradava como atualmente.

 

O Templo da Perdição também sofreu duras críticas por se tratar de um filme mais sombrio, assustador e dark. Os fãs ficaram assustados e a crítica especializada não perdoou. Vinte e quatro anos depois, o filme é um clássico do gênero aventura.

 

Os Caçadores da Arca Perdida tem uma cena pra lá de futurista (pra época) e cool na abertura da Arca. Fantasmas, Fogo Consumidor etc. Algo que na época deixou muita gente de cabelo em pé. A diferença foi que os Caçadores da Arca Perdida teve a sorte de ter sido o primeiro filme da série, pois se O Templo da Perdição fosse o primeiro, A Última Cruzada o segundo e Os Caçadores da Arca Perdida em terceiro, com certeza tomaria várias porradas por ter uma cena pra lá de cool.

 

Eu acredito que em vários casos o sentimento de nostalgia foi maior do que a vontade de apreciar O Reino da Caveira de Cristal. Por isso existem as comparações injustas. O filme é excelente e não perde em NADA para seus antecessores. Considero O Reino da Caveira de Cristal o melhor filme da série, junto com Os Caçadores da Arca Perdida. Em termos de originalidade, ele ganha bonito da Última Cruzada. Em termos de produção, ele ganha bonito do Templo da Perdição.
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Muito bom...disse tudo....se invertessem a ordem dos filmes certamente o último seria denegrido...Assisti os três no cinema e tenho a revista SET de 1989 que fala a respeito de Indiana Jones e a Última Cruzada (o"último" da série)...levou duas famigeradas estrelinhas (sistema de cotação da época na revista) o que o referia como regular e duras críticas tais como "perdeu a mão", "exageros", "inverossimilhança" dente outros...hoje é um clássico (Pablo que o diga)....Caveira de Cristal com certeza irá pelo mesmo caminho...ainda está fresco...deixemos o filme amadurecer em nossas lembranças...e como disse...quem denigre...fique em casa...não perca seu tempo indo no cinema....guarde o dinheiro pro filme do Batman (que será ótimo por sinal)...01
crazy2008-05-23 12:52:16
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Verdade. Assisti A Última Cruzada em 89. Eu tinha 10 anos. O filme não foi DE FORMA ALGUMA essa unanimidade que é hoje. Acredito que o Reino da Caveira de Cristal receberá a coroa de ouro no futuro, como aconteceu com O Templo da Perdição e a Última Cruzada.

Duas estrelinhas? Menos do que recebeu O Reino da Caveira de Cristal.
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Indiana Bacana!

 

"Acabei de voltar de minha segunda dose de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Em uma palavra? É sensacional. Vá ao cinema, leve seu amigo, leve seu amor, vá em turma e divirta-se. A nova aventura do maior herói do cinema é diversão pura. Diversão nostálgica, que não sucumbiu ao (bem-vindo) avanço na tecnologia de fazer filmes. Por que, falando francamente, a tecnologia do cinema evoluiu para perto da perfeição. Não existe nada que os cineastas sonhem que não possa ser traduzido em celulóide (ou melhor, em imagem digital). E, nas mãos de sujeitos talentosos, temos hoje filmes como a série Bourne, o novo James Bond, Batman Begins e uma outra boa dúzia que se aproveita de efeitos de ponta, edição acelerada e muito cérebro. É a ilusão do realismo em prol de uma experiência única. E isso é muito bom.

Ainda bem que também é muito bom que Steven Spielberg seja teimoso como uma mula. Ele não abre mão da moviola, não abre mão do artesanato cinematográfico. E seria impossível contar uma história de Indiana Jones de outras maneira. Afinal, O Reino da Caveira de Cristal traz praticamente a mesma carpintaria dos outros três filmes da série. Sendo mais específico, Os Caçadores da Arca Perdida criou um padrão seguido pelo próprio Spielberg em O Templo da Perdição e em A Última Cruzada - e por uma dezena de imitadores logo depois. Com Caçadores, porém, a criatura superou seus criadores, e Indy tornou-se artigo inimitável. A boa notícia é que não existe nenhuma insinuação de atualização no novo filme. A má… bom, estamos mal acostumados com a velocidade do cinema, e nesse sentido Indiana Jones é uma máquina que só segue seu próprio ritmo.

E O Reino da Caveira de Cristal até que começa dinâmico, em um certo depósito numa certa base militar em um certo deserto americano, com Indy e seu parceiro, Mac, sendo coagidos por uma tropa russa inflitrada nos EUA - sob o comando da glacial Irina Spalko (Cate Blanchett, yummy) - para encontrar um certo artefato em meio aos milhares de caixotes (não, não é o que você está pensando, mas isso que você está pensando também está lá). É o estopim de uma aventura em que Indiana é obrigado a deixar seu trabalho como professor na universidade; encontra o impetuoso Mutt Williams (Shia LaBeouf, ótimo para o trabalho assombroso que recebeu de Spielberg e Lucas, que só paga mico em uma cena ao lado de… micos); reencontra Marion Ravenwood, seu amor de Caçadores (Karen Allen, quando abre o sorriso ao ouvir de Indiana que ele nunca ficou com ninguém porque “nenhuma dela era você”, mostra onde está a alma da nova aventura); enfrenta bichos nojentos (formigas, eca); e desvenda o mistério do artefato do título - o momento em que a gente percebe que Spielberg e Lucas não estavam brincando quando afirmaram que, ao contrário de ser “um seriado da Republic dos anos 30″, o novo Indiana é mesmo “uma ficção científica B dos anos 50″.

Harrison Ford. Quando o filme acaba, dá vontade de cumprimentar o sujeito e dar uma bronca, tipo “onde diabos você esteve na última década?”. Ford é o maior astro do cinema e sabe disso. O problema é que, nos últimos anos, ele não achou nenhum desafio, nada que o tirasse da letargia. Pensa bem. Você viveu Han Solo. Deu corpo a Indiana Jones. Encabeçou Blade Runner. Tirou de letra dramas complicados como A Testemunha e A Costa do Mosquito. Deve ser dose só encontrar trabalho em coisas como Seis Dias e Sete Noites, Destinos Cruzados e (argh!) Divisão de Homicídios. Todo o ranço da última década vai embora no segundo em que ele coloca o chapéu e se vira para a câmera - Ford sabe que é seu chapa Spielberg no comando do show, provavelmente o diretor que melhor conhece sua força e suas limitações. Em troca, o astro dá o melhor de si - o que não é pouco! As emoções que ele transmite em poucos segundos quando revê Marion não é trabalho para qualquer um - sem falar que, aos 65 anos, ele parece ter saído do set de A Última Cruzada anteontem.

Claro que O Reino da Caveira de Cristal tem sua dose de exageros - assim como os outros filmes da série. O estranho é notar como Lucas, o dono da bola, não se arrisca. O novo filme é o mais “limpinho” da série, com violência quase zero e sangue restrito a alguns respingos. Sua obsessão por controle também fez do roteiro um Frankenstein que só engata porque, ora, é Indiana Jones, com a turma toda (inclusive a trilha magistral de John Williams, tão importante para a narrativa quanto o chicote). Talvez - um grande talvez - se todos decidirem fazer mais um, e é bem possível que isso de fato aconteça, Lucas deixe o trabalho de escrever o filme para um bom roteirista sem o peso de duas décadas de idéias ancorando seu texto. Soluços assim nem arranham o brilho de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, que é nostálgico sem ser acorrentado por isso, e é divertido como o bom cinema-pipoca deve ser. Mais do que ser visto, é um filme para ser sentido. E a sensação é boa!"

Fonte: http://blogdosadovski.wordpress.com/2008/05/21/indiana-bacana/#comments
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Essa crítica é excelente! Só discordo quando ele diz que O Reino da Caveira de Cristal é o filme menos arriscado de todos. De forma alguma.

Não é todo filme do Indy que vemos (SPOILER) cidade atomizada, alienígena, disco voador, paranormalidade, paródia do Tarzan etc. Em termos de risco, esse filme é de longe o mais arriscado, na minha opinião. Um risco muito perigoso que deu certo.

Akatoriano2008-05-23 15:46:10
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Bom, gostei pra caralho. Sinceramente eu não sei o que os detratores

esperavam, não compreendo porque o Spielberg está "velho" e tenho que

dizer que o filme cumpriu tudo o que um filme do Indy promete. Sim, é

pulp. Mas todos os Indy são. Aliás, sobre o Spilba, quem me dera que um

Bay da vida soubesse trabalhar sombras como ele fez aqui, por exemplo.

 

Tem

falhas (como os outros também tem): o ritmo cai bem entre a cena da

motocicleta e a da floresta. Isso nos outros não acontecia, acho eles

melhor permeados de cenas de ação. Além disso, acho que o CGI, se não

atrapalha, não era necessário. Talvez com algumas outras soluções de

roteiro...

 

Minha ordem fica assim: 3>1>4>2

 

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Conceitos que vejo cada vez mais banalizados nesse fórum: Clássico' date=' Obra Prima... [/quote']

 

Ou "filmes para prosperidade". Falaram muito isso no tópico do Homem de Ferro e Speed Racer, não?

 

O que eu acho é que os 3 anteriores já se firmaram. Eles são referência no gênero e esse está no mesmo nível deles. Da minha parte: Se é clássico, OP, e ou o escambau, eu nem ligo. Só sei que me diverti à beça (já vi 2 vezes e foi pouco, quero ver mais).
Jailcante2008-05-23 16:53:33
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Conceitos que vejo cada vez mais banalizados nesse fórum: Clássico' date=' Obra Prima... [/quote']

 

Ou "filmes para prosperidade". Falaram muito isso no tópico do Homem de Ferro e Speed Racer, não?

 

O que eu acho é que os 3 anteriores já se firmaram. Eles são referência no gênero e esse está no mesmo nível deles. Da minha parte: Se é clássico, OP, e ou o escambau, eu nem ligo. Só sei que me diverti à beça (já vi 2 vezes e foi pouco, quero ver mais).

Discutimos isso lá sim... E eu, mesmo sendo fã de Homem de Ferro, discordei de considerá-lo clássico... Já Speed Racer, eu já disse que ele nasceu clássico... Mas, aqueles q me conhecem sabem q eu não banalizei o termo...

 

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Mais uma crítica:

 

AMENAR NETO: CINEMACOMRAPADURA.COM.BR

 

No cinema, existem determinados filmes que tem a função de restabelecer padrões. E se há bons filmes hoje em dia, devemos agradecer infinitas vezes à produções passadas, que conseguiram estabelecer normas para construir os diversos gêneros de cinema que contemplamos.Há vinte e tantos anos, algumas das mentes mais brilhantes de Hollywood juntaram-se para criar a história de um arqueólogo e professor (apenas nas horas vagas!), que seria o responsável por resolver mistérios bíblicos, salvar a humanidade de bandidos fanáticos, livrar-nos do controle Nazista, e outras iguarias. Quem vive nesse planeta, sabe muito bem que o rapaz em questão chama-se Henry Jones Júnior, mais conhecido como Indiana Jones, ou somente Indy para os íntimos.

Nessa brincadeira de egos, Steven Spielberg e George Lucas fizeram uma história de aventura que nunca mais sairia das mentes dos espectadores. Indy se tornou um dos maiores ícones dos anos 80, ganhou Oscar, teve uma enorme bilheteria, e, é claro, garantiu seqüências. Provavelmente, os dois longas que sucederam o primeiro foram altamente manipulados pelo lucro; o que não os isentaram de serem bons. Mas com o mais novo produto da série, é bem diferente.

“Indiana Jones E o Reino da Caveira de Cristal” mostra novos ares para a franquia. Spielberg não é o mesmo, Lucas não é o mesmo, e muito menos Harrison Ford. Felizmente foram mudanças pra lá de positivas. Depois desses quase vinte anos hibernando, o filme, assustadoramente, faz jus a tanto tempo de espera. Lucas, após esse longo jejum de criatividade, não se contenta em somente nos dar mais um filme da série, mas algo equiparável ao primeiro, diga-se de passagem, o melhor. Spielberg utiliza-se dos recursos que não existia naquela época e Ford mostra que a idade não o abalou (apesar das hilárias piadinhas sobre isso no filme).

A história se passa no ano de 1957 (auge da Guerra Fria), e começa mostrando uma aventura de Indiana (Harrison Ford), agora alguns anos mais velho, que escapa de agentes soviéticos, liderados por Irina Spalko (Cate Blanchett), que procuravam um artefato no mesmo local onde foi escondida a arca do primeiro filme. Após fugir das mãos dos bandidos, ele acaba tendo que sair da cidade onde residia, não sabendo que iria ser impedido por Mutt (Shia LaBeouf).

O jovem afirma que sua mãe está em perigo e pediu para ele buscar ajuda com Indy, não sabendo ele que a moça em questão é Marion Ravenwood (Karen Allen), sua parceira no primeiro filme. Na busca por ela, Indiana se depara com um dos maiores segredos da humanidade: uma caveira de cristal que esconde estranhos poderes. Nessa odisséia, serão descobertas muito mais coisas sobre a história, que nem o próprio Indiana Jones desconfiava.

Os propósitos do novo filme são louváveis. Além de pretender trazer a magia da franquia para essa geração, o filme veio para homenagear os seus antecessores. Só quem assistiu minuciosamente os demais, para descobrir o quanto. Mais uma vez o cunho religioso aparece no filme e os mistérios mirabolantes empregados por Lucas e David Koepp são de uma riqueza cultural imensuráveis. Apesar de uma breve irregularidade no roteiro, o ritmo do filme é estável, as situações criadas por eles são divertidas e ousadas, deixando que a poderosa mente de Spielberg entre em ação, para levar aquelas grandiosas seqüências à tela. O roteiro é deveras coerente com os fatos anteriores da franquia que, inclusive, trabalha pontos em aberto deixados pelo primeiro filme em especial. Mesmo com o final um pouco fantasioso criado pela mente nada sana de George Lucas, o filme não consegue sair dos trilhos; certamente se não houvesse tanta gente competente trabalhando, o resultado não seria tão bom quanto foi.

As atuações estão numa química extremamente perfeita. Harrison Ford mostra-se bem mais maduro que nas produções anteriores e podemos sentir a sua euforia por estar vivendo aquele personagem novamente. Ele conseguiu manter-se tanto fisicamente, quanto psicologicamente uniforme aos seus anos dourados como Indiana; e é claro, ainda com seu incorrigível medo de cobras. Cate Blanchett está magnífica como o braço direito de Stalin, Irina Spalko, com direito a sotaque e tudo mais. O seu nível de inexpressividade está corretamente equilibrado ao nível da frieza de sua personagem.

Shia LaBeouf, que só vem crescendo após o sucesso de “Transformers”, demonstra competência e determinação. O personagem sempre transparece a sua admiração para com Harrison Ford, obedecendo a hierarquia na qual está incluído. Karen Allen dá as caras por aqui também, para a felicidade de todos os fãs da série, afinal, ela foi a melhor mocinha com que Indiana se envolveu e sua participação também garante boa parte do humor da trama.

Finalmente, chegou a hora que eu mais gostarei de falar: A direção de Steven Spielberg. Eu sempre entro em conflito interno quando penso qual o diretor que mais gosto. Será Spielberg? Será Tarantino? Será Woody Allen? Será Kubrick? E permanecia com essa incógnita sem resposta; até agora. Após assistir a esse filme, pude ver o quando Spielberg é o mestre quando o assunto é cinema. As seqüências que ele cria são assustadoramente perfeitas e divertidas, com sacadas sempre inteligentes, e com total controle sobre o que está fazendo.

Spielberg consegue fazer os filmes-pipoca mais inteligentes que existe. Cenas nesse filme, como a da floresta, mostram o quanto ele sabe coordenar uma equipe, seja pela direção dos atores, pelos ângulos das câmeras ou pela edição empregada. Outra seqüência que me encheu os olhos foi a que Indy se adentra em uma área de testes nucleares. Quando ele consegue fugir e olha para o local do desastre, vê aquele enorme e famoso cogumelo. Nesse exato momento eu só lembrei do novo filme de Paul Thomas Anderson, “Sangue Negro”, onde o personagem de Daniel Day-Lewis passa por uma situação semelhante. Agora respondam: Que outro diretor seria capaz de criar tanta maravilha em um fotograma só? Ainda mais num filme pipoca como Indiana Jones! Simplesmente encantador! Espetacular!

Outro aspecto de sua direção que me chamou muito a atenção foi a perfeita continuidade e conectividade desse filme para com os outros da série. Dá a impressão que esse longa foi filmado juntamente com os demais. Isso se deve ao desempenho do diretor, mas principalmente da fotografia do filme, que foi o que deixou com cara de clássico. Aliás, a equipe técnica foi fundamental nos grandiosos efeitos especiais, na reconstituição dos cenários e na mixagem de som. É importante salientar o quanto é indescritível a sensação de ouvir no cinema a música tema de Indiana Jones, criada pelo mestre John Williams.

Acredito que subestimei essa brilhante produção. Subestimei Harrison Ford, George Lucas e Steven Spielberg. Subestimei minha admiração pela franquia e até mesmo minha capacidade de sonhar. Anteriormente disse que nem Ford, nem Lucas, nem Spielberg eram os mesmos. E não errei ao afirmar isso. Eles simplesmente inverteram valores: trocaram a força da juventude pela força da experiência. Depois deste longa, posso concluir que a experiência vem agregada ao conhecimento, pois talento eles têm de sobra.

 

Cotação: star.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gif  (10/10)
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Conceitos que vejo cada vez mais banalizados nesse fórum: Clássico' date=' Obra Prima... [/quote']

 

Ou "filmes para prosperidade". Falaram muito isso no tópico do Homem de Ferro e Speed Racer, não?

 

O que eu acho é que os 3 anteriores já se firmaram. Eles são referência no gênero e esse está no mesmo nível deles. Da minha parte: Se é clássico, OP, e ou o escambau, eu nem ligo. Só sei que me diverti à beça (já vi 2 vezes e foi pouco, quero ver mais).


Discutimos isso lá sim... E eu, mesmo sendo fã de Homem de Ferro, discordei de considerá-lo clássico... Já Speed Racer, eu já disse que ele nasceu clássico... Mas, aqueles q me conhecem sabem q eu não banalizei o termo...

 

 

Speed Racer? "Nasceu clássico"? 09 Sorry, não vejo muita diferença em quem entra aqui e fala a mesma coisa do Indy 4, ou quem falou isso do Iron Man.
Jailcante2008-05-23 17:39:07
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Eu penso da mesma forma que o Amenar Neto. O Reino da Caveira de Cristal é, sem dúvida, o filme mais ousado de Indiana Jones. Só o George Lucas e o Steven Spielberg tem a coragem de quebrar paradigmas e incluir (SPOILER) extraterrestre, disco voador, cidade atomizada, paródia do Tarzan em um filme de Indiana Jones. As mudanças foram pra lá de positivas, como disse o Amenar. FODA-SE se alguns fãs não gostaram. Provavelmente alguns deles não amadureceram com o personagem. Estão paralisados ainda nos anos 30 de Indiana Jones. Que pena!

Lucas e Spielberg poderiam muito bem ligar o piloto automático e fazer um filme com apelo pop igual A Última Cruzada. Eu adoro A Última Cruzada. Foi um filme que assisti no cinema em 89, que marcou muito o final da minha infância. Entretanto A Última Cruzada é um filme que foi feito pra agradar da maneira mais pop possível.

Com O Reino da Caveira de Cristal, Lucas e Spielberg fizeram diferente. Eles preferiram ousar. E ousaram na medida certa, sem desfigurar a cara da série.

Antes mesmo do filme ser lançado, George Lucas já dizia:

 

"Acho que temos um ótimo filme. Eu sei que os críticos vão odiar. Eles JÁ odeiam. Não podemos fazer nada quanto a isso. Eles odeiam a idéia de termos feito outro. Já estão com a cabeça feita. E tudo que eles vão ter que fazer é ir assistir para dizer que viram, mas poderiam escrever as críticas hoje mesmo. Os fãs estão chateados. Eles sempre vão estar chateados. Por que ele fez desse jeito, e não daquele outro? Eles escrevem seus prórpios filmes, e se vc nao faz do jeito deles, eles ficam chateados quanto a isso."

 

 


Akatoriano2008-05-23 18:10:54
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O novo x o velho (e vice-versa).

 

É o novo Spielberg x o velho Spielberg. Tanto o novo (de idade) Spielberg que dirigiu Contatos Imediatos e Caçadores da Arca Perdida quanto o "novo" Spielberg que hoje dirige coisas pesadas como Minority Report, A.I. e Munique. Tanto o velho Spielberg (de idade) mais maduro, que dirige coisas como Minority Report, A.I. e Munique como o "velho" Spielberg, aquele que há 25 anos só dirigia "filmes para diversão" como E.T. e Caçadores da Arca Perdida. Esses Spielberg colidem em O Reino da Caveira da Cristal.

 

O novo Indiana Jones é esse conflito entre o velho e o novo. É um novo mundo... um mundo mais cínico, mais paranóico, menos seguro. É um mundo onde os rapazes são impetuosos e saem na porrada, onde as meninas jogam charminho para os soldados. Neste mundo está uma relíquia: Indiana Jones que não mudou absolutamente nada. E ainda por cima está velho. Um velho que vê o mundo mudar à sua frente numa velocidade assustadora, mas ele continua exatamente o mesmo, antagônico e não pertencente a esse novo universo. Lembra Era Uma Vez no Oeste, onde seus protagonistas lutavam para sobreviver a um mundo que estava mudando e iria esmagá-los.

 

E aí entra o Spielberg velho e o novo. O Spielberg velho (de idade) conduz este novo Indy como se fosse o novo (de idade), aquele lá atrás que dirigiu Caçadores, Templo e Cruzada. Porém, este Spielberg "velho" (que ficou lá atrás dirigindo "filmes for fun") mostra o seu "novo" em planos absurdamente fantásticos que lembram os melhores momentos de Guerra dos Mundos!! O Spielberg velho (de idade) também mostra o seu "novo" ao fazer um filme velho, protagonizado por velhos (o casal principal, bem entendido) mas que parece "novo" (pelo mundo que retrata - que também já é velho - pelas questões que levanta ao fazer isso e, claro, pelos efeitos especiais). Lembrei muito de Episódio I, outro filme "velho" que ao mesmo tempo é "novo" (para o bem e para o mal).

 

Os 19 anos de intervalo só fizeram bem a todos os envolvidos. Não houvesse tamanho tempo, teríamos apenas "mais um" Indiana Jones. Um dos melhores do ano desde já.

 

5/5
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