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Forum Cinema em Cena

Diogo Mainardi


Dook
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Primeira coisa: a sentença é um exercício homérico de paciência. Ô coisa chata de se ler! Tou acostumado a ler sentenças todos os dias mas essa é um porre! O cara fica divagando na ripomboca da parafunzeta e não vai direto ao assunto.

 

Em segundo lugar, que história é essa de 'adendo' à defesa? Defesa é só uma, entrou com ela, acabou, sua defesa é aquilo. Não existe isso de ficar peticionando no processo 'acrescentando' coisas na defesa já apresentada. O momento é um só, perdeu, preclusou, simples assim. Li a sentença e não vi NADA de citação a 'adendo da defesa'. Das duas uma: ou o Reinaldo tá desesperado buscando meios de mostrar que o seu chapa foi 'vitimado' ou então a Justiça Estadual do Rio jogou o CPC no lixo. Diante dos fatos e do que conheço na prática da advocacia, estou tendendo mais para a primeira hipótese.

 

Outra coisa estranha: de acordo com a 'cronologia' do Reinaldo, Mainardi apresentou a primeira parte (!) de sua defesa no dia 13/03. Entretanto, em 17/04, um mês e 4 dias depois, seus advogados se dirigiram ao cartório da vara onde tramita o processo e lá foram informados que a primeira parte (!) da defesa do Dioguito sequer havia sido juntada nos autos. Pera lá! O Tribunal de Justiça do Rio é conhecido no país INTEIRO como um dos tribunais mais céleres da Federação, julgando um processo em média, em 6 meses (em São Paulo, leva-se em média, um ano e meio somente para marcar a primeira audiência de conciliação). Como é que o cartório pode ter demorado mais de um mês para juntar a defesa? Nem em SP demora-se isso tudo. Das duas uma: a informação dos advogados para a imprensa constitui prosopopéia flácida para acalentar bovinos e, em consequência, aumentar o estigma de vítima de um sistema opressor petista que o Dioguito vive dizendo que sofre OU o cartorário que deu a informação aos advogados do Dioguito cheirou meia na noite anterior. Uma vez mais, estou tendendo para a primeira hipótese, embora a segunda seja bastante comum e, in casu, não prova que o Mainardi foi 'vitimado'...

 

E digo mais: duvido de qualquer informação trazida pela imprensa ou por quem quer que seja sobre o trâmite desse processo. Melhor colocando: a informação que estiver mais próxima com a prática forense será, para mim, a mais crível. 

 

E, para quem tiver interesse em consultar outras fontes além dos blogs de jornalistas enraivecidos por mais esse ferro (merecido) que o Mainardi tomou, entrem aqui e parem com a punheta mental:

 

 

 

 
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  • Administrators

Boa06

 

Dook, não sei, o fato é que há o adendo e ele não foi mencionado na sentença.

2° Se os advogados foram e não acharam, eles tem como provar que estiveram lá no dia, portanto, não seria correto levantar hipóteses.

 

Uma outra coisa esclareceu mais agora, olha esse post que um cara escreveu lá no blog do Reinaldo.

 

 Esperem aí leitores: ou vocês não sabem o que se passa nos tribunais brasileiros' date=' sendo assim desinformados, ou estão se fazendo de bobos...

 

Vamos lá:

 

1. Os juízes NUNCA lêem tudo o que está no processo. Reclamam que não têm tempo, que é muito trabalho para pouca gente, por isso eles só trabalham seis horas por dia. É a lógica deles, ué...

 

2. Processos de muita evidência como esse, envolvendo autoridades e pessoas públicas, são basicamente discutidos nos bastidores, entre as autoridades e os advogados, numa disputa de influências, ameaças e pressões políticas. Os documentos, as provas e as testemunhas têm pouca ou nenhuma importância. E o Código de Processo Civil, que levou anos para ser elaborado por juristas e técnicos, vai rapidinho para o beleléu...

 

3. Se o repórter ficou sabendo do teor da sentença no dia 3 (é claro que não foi na Internet), a alusão que o juiz fez ao documento que seria ainda anexado ao processo uma semana depois não é assim tão absurda. Provavelmente os advogados já estavam discutindo sobre essa prova com o próprio juiz e este, mesmo sem tê-la em mãos, já sabia de seu conteúdo. Confiante de que a defesa não apresentaria nada fora do previsto, deixou pronta já sua sentença, da qual ficou se gabando com alguém que passou a informação ao repórter.

 

4. Kennedy Alencar, o repórter, foi quem pisou na bola. Quis fazer um cartaz, mostrar que tem contatos graúdos e acesso a informações privilegiadas. Complicou a vida do juiz (não que ele não merecesse) e só por isso uma coisa tão corriqueira no meio jurídico veio à tona dessa maneira. Foi tiro saindo pela culatra de todo mundo.

 

Basicamente isso é o que importa. É assim, em linhas gerais, que a Justiça funciona por estas terras. Lembrem que não existe piada de advogado: é tudo verdade. O que mais me espanta é o quanto as pessoas ainda se mostram surpresas com isso.

 

11:56 PM [/quote']

 

 

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Vamos lá:

 

1) Isso é parcialmente verdade. Nem sempre eles lêem tudo e vamos e convenhamos, tem uns processos aí que são totalmente protelatórios, com os respectivos advogados emporcalhando a ação com petições e mais petições totalmente procrastinatórias. Se eu fosse juiz, certamente não leria algumas pérolas processuais que surgem como areia no deserto. O caso do Mainardi não parece ser uma ação de idas e vindas, considerando que a ação foi distribuída o ano passado e, portanto, não deve ser muito longa.

 

2) Sinceramente, não sei como isso funciona na prática. Existem sentenças de cunho político? Claro que tem! Existem sentenças compradas? Claro que tem! Agora, se no caso do Mainardi foi isso que ocorreu, pq ele chora feito criança que quer mamar? Será que ele não sabia que seus advogados estavam negociando o tamanho da facada que ele levaria? Será que, quando o seu rabo está na reta, ele passa a ser, com a chancela do Mal da Conveniência, um brasileiro idealista que 'confia na Justiça' e, por consequência, se surpreende com o resultado amoral da mesma? Das duas uma: ou o processo renderia uma indenização muito maior do que a condenação imposta se o CPC fosse seguido corretamente (coisa que estou admitindo em hipótese) ou então os advogados do Dioguito são incompetentes na arte da política e da negociação, restando ao nosso ilustre comentarista mudar de causídico. De qualquer forma, uma sentença de cunho político (como quer acreditar o cara que escreveu isso no blog) certamente conteria em seu bojo os termos do ACORDO feito entre as partes e não uma condenação sumária no valor de $30.000,00.

 

3) Mais uma vez, não estou familiarizado com esse procedimento. Advogados e juiz conversando 'off the record' sobre provas processuais? Ainda mais para render uma sentença condenando o Mainardi a pagar $30.000,00?? Isso me parece conto da carochinha, mas como o Judiciário do nosso país é uma piada, não me surpreenderia se fosse verdade.

 

4) Kennedy é o típico jornalista em busca do seu 'furo'... Se vamos colocá-lo na cruz, vamos colocar 90% da imprensa nacional na mesma condição, fácil, fácil.

 

 
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Processos, calúnias e bom jornalismo
pix.gif
O colunista aprendeu um monte de coisas ao longo da semana sobre sentenças, processos e jornalimso na internet. E mostra por que a melhor cobertura do caso de seu processo na Justiça foi do blog do Reinaldo Azevedo. "Cartesianamente Reinaldo foi apontando os disparates, os erros os desatinos e mentiras. Ele restabeleceu a lógica onde ela parecia perdida. Reinaldo Azevedo, com a ajuda de seus leitores, demonstrou melhor do que ninguém o que pode ser feito no jornalismo na internet".

--------------------------------------------------------------------

 

Tirado do site da VEJA... Sério, nem quis ver o podcast. A pequena introdução acima já garantiu a minha quota de riso para o resto da semana.

 

Enfim, para os corajosos e masoquistas que quiserem arriscar, eis o link:

 

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  • 1 month later...
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 Com associações distorcidas entre causa e efeito, doador e receptor, além de acusar empresa "X" de ser "pau mandada" de empresa "Y" para intermediar repasses escusos, eis a mais nova pérola de Mainardi, o Bufão do Brasil!! 07 06

 

FIM DE SEMANA, 26 E 27/05
Veja

em 29/5/2007

Quarta-feira, 30 de maio de 2007

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MAINARDI vs. LULA

Diogo Mainardi

O PAC tem de parar

"A imprensa acoberta Lula. Quer ver como isso acontece? No último dia 17, o esquema de propinas da empreiteira Gautama foi desmantelado pela Polícia Federal. No mesmo dia, o Tribunal Superior Eleitoral divulgou que a empreiteira Andrade Gutierrez se tornara a maior mantenedora do PT, tendo doado oficialmente ao partido, no ano passado, mais de 6 milhões de reais, 2 dos quais depois da campanha presidencial. Ninguém se deu ao trabalho de associar os fatos. Ninguém comparou as duas empreiteiras. As regalias que a Gautama ofereceu aos políticos de todos os partidos foram detalhadas pela imprensa. As regalias que a Andrade Gutierrez ofereceu a Lula foram caridosamente escondidas.

É só para isso que eu sirvo. Meu dedo está eternamente apontado para o peito de Lula. Eu sou a bússola do lulismo, o ponteiro magnetizado destes tempos ruins. Se a maior parte da imprensa acha que um presente dado por uma empreiteira a um secretário de Obras nos cafundós de Alagoas é diferente de um presente dado por uma empreiteira ao presidente da República, eu acho o contrário. A amizade entre os donos da Andrade Gutierrez e Lula é conhecida. Assim como é conhecida a generosidade com que eles sempre o trataram. A Gautama deu 20.000 reais ao sobrinho de ACM? Uma das donas da Andrade Gutierrez deu uma cirurgia plástica a Lurian. A Gautama ofereceu um passeio de barco em Salvador a Dilma Rousseff? Uma das donas da Andrade Gutierrez ofereceu uma estada de seis meses em Paris a Lurian. A Gautama entregou um pacote com 100.000 reais no gabinete de Silas Rondeau? A Andrade Gutierrez, por meio da Telemar, entregou bem mais do que isso à Gamecorp. E continua a entregar. Quanto? Oito milhões de reais? Doze milhões de reais?

Nos últimos meses, a Gautama corrompia políticos e servidores públicos para ter acesso ao dinheiro do PAC. A meta era fazer obras modestas em áreas distantes. A Andrade Gutierrez pertence a outra categoria de empreiteira. Disputa todas as maiores verbas do PAC, dos 2,47 bilhões de reais para construir navios petroleiros aos 3,7 bilhões de reais destinados à usina hidrelétrica de Belo Monte. Dois dias antes de ser afastado do ministério, Silas Rondeau declarou: ‘O PAC está muito acima de um prefeito, de um assessor. O PAC é maior do que a navalha’. Ele está certo. O PAC é infinitamente maior do que a Gautama. Maior e mais rico. Se uma empreiteira de fundo de quintal faz um estrago tão grande, subornando prefeitos do interior e assessores de ministros, imagine o que pode ocorrer nos maiores projetos. O PAC tem de parar imediatamente. O melhor caminho é decretar uma moratória das obras públicas, ao mesmo tempo em que o Congresso instala uma CPI e contrata uma auditoria independente para esquadrinhar os repasses do governo. É isso ou a Andrade Gutierrez aceita pagar para todos nós uma plástica no nariz."

    
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  • 4 weeks later...
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Mais uma do Dioguito. 06

Lição de tolerância

Juiz recomenda bom humor contra ironias de Mainardi

por Maria Fernanda Erdelyi

O colunista Diogo Mainardi se livrou de mais uma na Justiça. Alvo

de ação civil pública, foi absolvido da acusação de preconceito contra o povo de

Sergipe e de Cuiabá. O Ministério Público Federal em Sergipe pedia a condenação

do jornalista, com base em escritos de Mainardi publicados em 2005 na coluna que

assina na revista Veja e em afirmações feitas no programa Manhattan

Connection, do canal de TV por assinatura GNT.

O juiz Ricardo Mandarino, da 1ª Vara Federal de Sergipe e

ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público, entendeu que, embora possa

ter havido em um trecho ou outro manifestações preconceituosas ou

desrespeitosas, não causou dano moral a nordestinos ou cuiabanos. “Entre tolerar

pequenas ofensas e limitar a liberdade de expressão, prefiro a tolerância em

nome da liberdade, mormente quando se verifica que o dano inexistiu”, disse

Mandarino. A ação do MP também era dirigida à Globosat, Editora Abril e Globo

Comunicação e Participações; e pedia a condenação ao pagamento de uma

indenização de R$ 200 mil por danos morais causados à coletividade nacional.

Diogo Mainardi foi defendido pelos advogados Alexandre Fidalgo e

Paula Menezes do escritório Lourival J. Santos Advogados.

Mandarino também recomendou uma dose de bom humor para ler e ouvir

as irreverências e ironias do colunista da Veja e faz um paralelo com

Paulo Francis, jornalista da Folha de S. Paulo, já morto, um dos

inventores do estilo literário-jornalístico que garante o sucesso de Mainardi.

"Manifestações preconceituosas contra os nordestinos, eu já ouvi, li, inclusive

de formadores de opinião. Paulo Francis, certa feita, no Jornal da Globo,

chegou a afirmar que os nordestinos eram uma sub-raça", conta Mandarino em sua

sentença. "Continuei a ouvi-lo, afinal ele era bem informado. Quando falava

bobagens como essa, eu me divertia."

O procurador Paulo Gustavo Guedes Fontes, que assinou a Ação Civil

Pública contra Mainardi, argumentava que o jornalista ofendeu a população de

Sergipe na coluna veiculada na edição da revista Veja de 19 de janeiro de

2005. No texto ele falava do então presidente da Petrobras José Eduardo Dutra.

“Dutra não tem passado empresarial. Fez carreira como sindicalista da CUT e

senador do PT pelo estado de Sergipe. Não sei o que é pior”.

As menções desairosas a Sergipe e aos sergipanos não pararam por

aí, segundo o procurador. No programa Manhattan Connection, veiculado pelo GNT

em 9 de março de 2005, onde se comentava sobre o presidente da República, Luiz

Inácio Lula da Silva, o jornalista fez a seguinte observação: “Ele não é

pragmático. Ele é oportunista. O episódio do Pará agora é muito claro. Quer

dizer, uma semana ele concede a exploração de madeira, na semana seguinte, ele

cria a reserva florestal grande como Amazonas, Sergipe, sei lá eu... por essas

bandas de onde eles vêm. Isso é oportunismo”.

Diz o procurador que, na semana seguinte o jornalista ofendeu a

população de Cuiabá: “Seu principal artista é o comediante Liu Arruda. Além de

protagonizar a memorável campanha publicitária do Supermercado Trento, Liu

Arruda também se tornou conhecido por interpretar personagens como Creonice e

Comadre Nhara (...) Não gosto de me vangloriar. Creio, porém, que fui a notícia

mais excitante de Cuiabá nos últimos 20 anos”. Em outra ocasião Mainardi afirmou

que pagaria qualquer coisa para não ter de colocar os pés em Cuiabá.

A defesa de Mainardi contestou a ação. Alegou a ilegitimidade

ativa do Ministério Público por entender que a ação não se enquadra na categoria

de interesses difusos e coletivos. Argumentou, ainda, que não havia ilicitude

nem conotação discriminatória nas afirmações do jornalista. Chamou atenção para

o fato de que o jornalista é conhecido por manifestar seu pensamento de forma

ácida, contundente, utilizando, por vezes, dos recursos da ironia e da

jocosidade para fazer suas críticas, o que constitui uma garantia

constitucional.

O juiz reconhece que conquanto possa ter havido, em um trecho ou

outro, manifestações preconceituosas, desrespeitosas até, nada disso causou

qualquer dano moral aos sergipanos, nordestinos ou cuiabanos.

“De minha parte, enquanto me agradar, continuarei assistindo ao

Manhattan Connection e lendo as crônicas do Sr. Diogo Mainardi e, sempre

que me for dado, assegurar que ele possa dizer o que pensa. É o que importa.

Aproveito e convido-o, se ainda não o fez, para visitar Sergipe. Não se

arrependerá”, conclui Mandarino.

Leia a íntegra da sentença (quem quiser ler visite esse link do site)

http://conjur.estadao.com.br/static/text/57092,1

 

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Mais uma do Dioguito. 06

Lição de tolerância

Juiz recomenda bom humor contra ironias de Mainardi

por Maria Fernanda Erdelyi

O colunista Diogo Mainardi se livrou de mais uma na Justiça. Alvo de ação civil pública, foi absolvido da acusação de preconceito contra o povo de Sergipe e de Cuiabá. O Ministério Público Federal em Sergipe pedia a condenação do jornalista, com base em escritos de Mainardi publicados em 2005 na coluna que assina na revista Veja e em afirmações feitas no programa Manhattan Connection, do canal de TV por assinatura GNT.

O juiz Ricardo Mandarino, da 1ª Vara Federal de Sergipe e ex-membro do Conselho Nacional do Ministério Público, entendeu que, embora possa ter havido em um trecho ou outro manifestações preconceituosas ou desrespeitosas, não causou dano moral a nordestinos ou cuiabanos. “Entre tolerar pequenas ofensas e limitar a liberdade de expressão, prefiro a tolerância em nome da liberdade, mormente quando se verifica que o dano inexistiu”, disse Mandarino. A ação do MP também era dirigida à Globosat, Editora Abril e Globo Comunicação e Participações; e pedia a condenação ao pagamento de uma indenização de R$ 200 mil por danos morais causados à coletividade nacional.

Diogo Mainardi foi defendido pelos advogados Alexandre Fidalgo e Paula Menezes do escritório Lourival J. Santos Advogados.

Mandarino também recomendou uma dose de bom humor para ler e ouvir as irreverências e ironias do colunista da Veja e faz um paralelo com Paulo Francis, jornalista da Folha de S. Paulo, já morto, um dos inventores do estilo literário-jornalístico que garante o sucesso de Mainardi. "Manifestações preconceituosas contra os nordestinos, eu já ouvi, li, inclusive de formadores de opinião. Paulo Francis, certa feita, no Jornal da Globo, chegou a afirmar que os nordestinos eram uma sub-raça", conta Mandarino em sua sentença. "Continuei a ouvi-lo, afinal ele era bem informado. Quando falava bobagens como essa, eu me divertia."

O procurador Paulo Gustavo Guedes Fontes, que assinou a Ação Civil Pública contra Mainardi, argumentava que o jornalista ofendeu a população de Sergipe na coluna veiculada na edição da revista Veja de 19 de janeiro de 2005. No texto ele falava do então presidente da Petrobras José Eduardo Dutra. “Dutra não tem passado empresarial. Fez carreira como sindicalista da CUT e senador do PT pelo estado de Sergipe. Não sei o que é pior”.

As menções desairosas a Sergipe e aos sergipanos não pararam por aí, segundo o procurador. No programa Manhattan Connection, veiculado pelo GNT em 9 de março de 2005, onde se comentava sobre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o jornalista fez a seguinte observação: “Ele não é pragmático. Ele é oportunista. O episódio do Pará agora é muito claro. Quer dizer, uma semana ele concede a exploração de madeira, na semana seguinte, ele cria a reserva florestal grande como Amazonas, Sergipe, sei lá eu... por essas bandas de onde eles vêm. Isso é oportunismo”.

Diz o procurador que, na semana seguinte o jornalista ofendeu a população de Cuiabá: “Seu principal artista é o comediante Liu Arruda. Além de protagonizar a memorável campanha publicitária do Supermercado Trento, Liu Arruda também se tornou conhecido por interpretar personagens como Creonice e Comadre Nhara (...) Não gosto de me vangloriar. Creio, porém, que fui a notícia mais excitante de Cuiabá nos últimos 20 anos”. Em outra ocasião Mainardi afirmou que pagaria qualquer coisa para não ter de colocar os pés em Cuiabá.

A defesa de Mainardi contestou a ação. Alegou a ilegitimidade ativa do Ministério Público por entender que a ação não se enquadra na categoria de interesses difusos e coletivos. Argumentou, ainda, que não havia ilicitude nem conotação discriminatória nas afirmações do jornalista. Chamou atenção para o fato de que o jornalista é conhecido por manifestar seu pensamento de forma ácida, contundente, utilizando, por vezes, dos recursos da ironia e da jocosidade para fazer suas críticas, o que constitui uma garantia constitucional.

O juiz reconhece que conquanto possa ter havido, em um trecho ou outro, manifestações preconceituosas, desrespeitosas até, nada disso causou qualquer dano moral aos sergipanos, nordestinos ou cuiabanos.

“De minha parte, enquanto me agradar, continuarei assistindo ao Manhattan Connection e lendo as crônicas do Sr. Diogo Mainardi e, sempre que me for dado, assegurar que ele possa dizer o que pensa. É o que importa. Aproveito e convido-o, se ainda não o fez, para visitar Sergipe. Não se arrependerá”, conclui Mandarino.

Leia a íntegra da sentença (quem quiser ler visite esse link do site)

http://conjur.estadao.com.br/static/text/57092,1
[/quote']

 

 Pena. Dioguito assessorado por 2 advogados (13) - deve ter gasto uma grana com esse escritório de advocacia... 06 - e, pelo visto, merecedor da admiração e simpatia do juiz, se safou de ser condenado a tomar um capote de 200 mil pelos dizeres notoriamente preconceituosos, irônicos e ofensivos - detalhe importantíssimo, tidos como tais pelo próprio juiz (13 13 09).

 

 Ou seja, se eu usar só algumas (Oi??! 17 09) palavras e frases preconceituosas contra uma pessoa negra ou um analfabeto, por exemplo, posso não ser enquadrado no crime de preconceito? Ou vai depender da minha fama? Quem sabe do meu dinheiro ou será que depende mesmo é da cretinice descarada de um juiz mequetrefe?

 O pior é a frase infeliz e descabida final: 

 

"De minha parte, enquanto me agradar, continuarei assistindo ao Manhattan Connection e lendo as crônicas do Sr. Diogo Mainardi e, sempre que me for dado, assegurar que ele possa dizer o que pensa. É o que importa. Aproveito e convido-o, se ainda não o fez, para visitar Sergipe. Não se arrependerá”, conclui Mandarino."  

 

 14   
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 Mais uma "pérola" do Bufão das Alterosas. O nível e a ironia têm ficado, à cada dia, mais e mais baixos...

 Segura aí:

 

FIM DE SEMANA, 30/6 E 1/07
Veja

em 3/7/2007

Quarta-feira, 4 de junho de 2007

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MAINARDI vs. LULA

Diogo Mainardi

Eles são Oba!, eu sou Epa!

"‘O mundo se divide em dois tipos de pessoas: as que gritam Oba! e as que exclamam Epa!’. Quem disse isso? Demócrito? Santo Agostinho? Leibniz? Nietzsche? Nenhum deles: foi Ivan Lessa, no Pasquim. A frase resume tudo o que conseguimos aprender até hoje sobre o ser humano. De acordo com Ivan Lessa, os Oba! são otimistas, alegres, aproveitadores, oportunistas, barulhentos e donos de um caráter flexível. Os Epa!, por outro lado, são censuradores, precavidos, desconfiados, facilmente escandalizáveis, dotados de um caráter rígido e de pouquíssimo senso de humor.

A popularidade de Lula já foi analisada sob diferentes prismas. Faltou um: o que aplica à realidade política a tipologia do Oba! e do Epa!. Os brasileiros sempre foram esmagadoramente Oba!. Somos uma espécie de paradigma universal do Oba!, com focos isolados e desorganizados de Epa!. O grande mérito do lulismo foi separar claramente as duas categorias: uma para cá, outra para lá. Tome-se a última pesquisa CNT-Sensus, publicada alguns dias atrás. Entre os eleitores que ganham até 380 reais, 72,3% festejam Lula com um alegre e ruidoso Oba!. Entre os que ganham mais de 7 600 reais, há apenas 31,7% de Oba! e uma arrasadora maioria composta de 65,9% de censuradores e escandalizados Epa!.

É bom que os que ganham até 380 reais estejam dizendo Oba!. Podemos parar de nos preocupar com eles. Quanto menos a gente se preocupar com eles, melhor para eles e melhor para nós. Agora que o lulismo reintroduziu no Brasil uma pitada de identidade de classe, contrapondo ricos e pobres, temos de encontrar um jeito de preservá-la. Quando um jornalista do Oba! Oba! vier pedir anúncios à sua empresa, diga Epa! e mande-o procurar o governo. Quando um ator ou cantor do Oba! Oba! aparecer pleiteando patrocínio para seu espetáculo, diga Epa! e nem o receba. Quando um professor universitário tentar doutrinar seu filho com o Oba! Oba! de Mészáros, Guattari ou Sachs, diga Epa!, tire seu filho da universidade e arrume-lhe um emprego. Quando um diretor de TV propuser uma minissérie esteticamente arrojada a partir da obra do Oba! Oba! Ariano Suassuna, diga Epa!, mude de canal e veja um enlatado americano.

É assim que eu protesto contra a turma do Oba!: todos os dias, às 4 da tarde, interrompo minhas atividades para ver a reprise de um episódio de The Office, a prova mais evidente da superioridade moral e intelectual da turma do Epa!. De tanto assistir a The Office, é capaz que um dia eu ainda consiga derrubar Lula. Reinaldo Azevedo, em seu blog, comparou os antilulistas àqueles cavaleiros medievais do Monty Python que acreditam poder derrotar seus inimigos berrando um estridente Ni!. É verdade. Se 100.000 pessoas se reunissem na Candelária e berrassem juntas Ni! ou Epa!, o governo cairia na hora. O problema é que a turma do Epa! jamais conseguiria se organizar para reunir 100.000 pessoas num mesmo lugar. É bem melhor ficar em casa vendo TV e zombando da turma do Oba!."

  

 
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 Pena. Dioguito assessorado por 2 advogados (13) - deve ter gasto uma grana com esse escritório de advocacia... 06 - e' date=' pelo visto, merecedor da admiração e simpatia do juiz, se safou de ser condenado a tomar um capote de 200 mil pelos dizeres notoriamente preconceituosos, irônicos e ofensivos - detalhe importantíssimo, tidos como tais pelo próprio juiz (13 13 09).

 

 Ou seja, se eu usar só algumas (Oi??! 17 09) palavras e frases preconceituosas contra uma pessoa negra ou um analfabeto, por exemplo, posso não ser enquadrado no crime de preconceito? Ou vai depender da minha fama? Quem sabe do meu dinheiro ou será que depende mesmo é da cretinice descarada de um juiz mequetrefe?

 O pior é a frase infeliz e descabida final: 

 

"De minha parte, enquanto me agradar, continuarei assistindo ao Manhattan Connection e lendo as crônicas do Sr. Diogo Mainardi e, sempre que me for dado, assegurar que ele possa dizer o que pensa. É o que importa. Aproveito e convido-o, se ainda não o fez, para visitar Sergipe. Não se arrependerá”, conclui Mandarino."  

 

 14   
[/quote']

 

Hahahahahaha... tem dedo da Abril aí... como o Dioguito dá um ibope danado sendo recordista de cartas na VEJA, não duvido nada que a Abril tenha 'molhado' as mãos do juiz para dar essa sentençazinha retardada...
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  • 4 months later...
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A mais nova dele: 06

Opinião e fato

Amorim acha que devia, mas Mainardi não vai para a cadeia

 

 

“Perdi!

Não vou conseguir metê-lo na cadeia!” A frase foi dita pelo jornalista

Paulo Henrique Amorim ao sair da sala de audiências da 1ª Vara Criminal

do Fórum de Pinheiros, em São Paulo.

 

Amorim, blogueiro do portal iG e

animador de programas da TV Record, queria colocar na cadeia o

colunista Diogo Mainardi, da revista Veja, porque este escreveu

que ele, na fase descendente de sua carreira, foi contratado pelo

portal iG por R$ 80 mil e se engajou pessoalmente “na batalha comercial

do lulismo contra Daniel Dantas”.

Paulo Henrique

Amorim e Diogo Mainardi compareceram nesta segunda-feira (17/12) ao

Fórum de Pinheiros na primeira audiência do processo criminal que o

primeiro move contra o segundo por injúria e difamação.

 

A avaliação de

Amorim sobre o possível desfecho da causa é calcada em seu próprio

comportamento em Juízo. Na audiência, comandada pela juíza Aparecida

Angélica Correia Nagao, Amorim rejeitou qualquer tentativa de acordo e

se alterou em diversas ocasiões nos cerca de 30 minutos em que a juíza

tentou, em vão, compor as partes.

No tribunal, os

dois jornalistas interpretaram papéis trocados. Amorim tentou

demonstrar que já não tem a credibilidade que teve um dia e que a culpa

disso é de Mainardi, a seu ver, um dos jornalistas mais influentes do

país.

 

O colunista de Veja, por sua vez, tentou evidenciar que o

prestígio do colega é o mesmo de sempre e que se projeta pelo seu

salário: Amorim disse que ganha cinco vezes mais que o colega “em

apenas uma das atividades”.

“A senhora confiaria em

um jornalista que escreve a soldo? Em um jornalista filiado a um

partido político? Ele escreveu que eu trabalho a soldo, por interesses

comerciais”, repetia Paulo Henrique Amorim, demonstrando inconformismo

com o texto de Mainardi.

 

O jornalista insistiu na tese de que perdeu

credibilidade em razão da coluna publicada em setembro de 2006 na Veja.

“A senhora não deve acreditar no que eu escrevo porque eu sou um

jornalista sem credibilidade. Não sei por que a senhora me ouve”, disse

à juíza.

Separados por uma cadeira na qual estava

sentada a advogada Maria Cecília Lima Pizzo, Amorim e Mainardi trocaram

acusações, ofensas e filosofaram sobre o que é fato e o que é opinião.

 

 

Como se estivessem em um talk-show, discorreram sobre as intenções de

quem escreve uma notícia com o intuito de ofender pessoas ou

simplesmente de narrar fatos — foi a batalha do animus injuriandi versus o animus narrandi.

 

 

A discussão entre os dois, tendo como moderadora a juíza, durou quase

meia hora, praticamente toda a primeira parte da audiência.

“Eu

não o processo quando você me chama de caluniador e fascista em seu

blog”, disse Mainardi a Amorim. “Ou a minha credibilidade não é

atingida quando você escreve que eu sou fascista?”, questionou. “Mas

isso é opinião, não matéria de fato”, respondeu Amorim. “Então, o que

você diz é opinião e o que eu digo é fato? Ok, assino embaixo”,

ironizou Mainardi.

A juíza perguntava a Amorim: “O

senhor acredita que um artigo pode abalar sua credibilidade? Que o

texto mudou a opinião que o público do senhor tem a seu respeito?”.

Apaziguadora, a juíza indicava uma possível saída conciliatória. Sem

sucesso.

“Este rapaz é best-seller. Quanto vendeu

até agora seu livro?”, perguntou Amorim. “55 mil exemplares”, respondeu

Mainardi. “Qual é a tiragem de Veja?”, insistia Amorim. “Mais de 1 milhão de exemplares”, respondeu Mainardi.

Para Amorim, o fato de a Veja imprimir 1 milhão de revistas, de o livro do colunista, Lula é Minha Anta, já ter vendido 55 mil exemplares e de o programa Manhatan Connection,

no qual Mainardi é um dos debatedores, ter audiência “qualificada”

demonstram o alcance do suposto ataque à sua honra. “Ele tem influência

e disse a todos que eu escrevo a soldo”, afirmou. Para se vitimizar,

Amorim fez a única coisa que não gostaria de fazer: reconheceu o

sucesso do inimigo.

Mainardi também resolveu falar

de soldo: “E ainda assim você ganha cinco vezes mais do que eu”. Amorim

respondeu: “Mas aí é problema de incompetência”.

 

O advogado Alexandre

Fidalgo, um dos que representam o colunista de Veja, perguntou: “Acusação de incompetência é fato ou opinião?”. E a juíza, novamente, entrou para esfriar os ânimos.

Em

diversos momentos da audiência, Paulo Henrique Amorim leu, para que

todos ouvissem, trechos do artigo de Mainardi.

 

Em uma dessas leituras,

protestou: “Ele disse que eu sou amigo de Luiz Gushiken”. Mainardi

retrucou: “Mas ser amigo do Gushiken é ofensa?”. Amorim respondeu: “A

questão é que eu não sou amigo do Gushiken e no contexto em que está

escrito é, sim, ofensivo”.

Depois da tentativa de

conciliação, Amorim deixou a audiência porque iria viajar para os

Estados Unidos, um país, segundo ele, “onde quem escreve isso vai para

a cadeia”.

 

Pediu desculpas à juíza pela atitude nervosa e as elevações

de voz, e justificou: “Reagi dessa maneira porque nunca antes fui

ofendido dessa maneira”. Mainardi foi gentil: “Obrigado, pelo

espetáculo”.

O dinheiro e o estilo

Frustrada

a tentativa de conciliação, apesar de todo o esforço da juíza Aparecida

Angélica, começou a oitiva de testemunhas.

 

Os advogados de Paulo

Henrique Amorim, José Rubens Machado de Campos e Maria Cecília Lima

Pizzo, convocaram os jornalistas Heródoto Barbeiro e Rubens Glasberg e

o economista e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo.

 

A defesa de

Mainardi, feita pelos advogados Alexandre Fidalgo e Lourival J. Santos,

trouxe para depor o jornalista Reinaldo Azevedo.

Questionado,

Heródoto Barbeiro afirmou que trabalhou por três anos na TV Cultura com

Paulo Henrique Amorim e que o considera um profissional sério. Disse

que os termos usados por Mainardi na coluna são subjetivos, mas que se

há ou não ofensa cabe à Justiça dizer.

 

Para Barbeiro, a liberdade de

expressão existe e deve ser assegurada, “mas você responde pelo que diz

ou escrever”.

A tese de defesa de Amorim centra-se

no argumento de que não há interesse público capaz de justificar o

texto de Mainardi. Para o advogado Machado de Campos, “o pretexto para

as ofensas foi a suposta natureza pública do dinheiro. Mas os

acionistas do iG são empresas privadas. Os fundos de pensão têm

natureza privada”.

Já a defesa de Mainardi lembrou o

fato de que parte do dinheiro dos fundos de pensão que controlam a

Brasil Telecom, dona do iG, é, sim, público, já que se trata de fundos

de pensão de empresas estatais.

Os advogados de ambas as partes também insistiram nas perguntas sobre a vontade do colunista de Veja

de ofender ou não.

 

Com maior ou menor ênfase, todas as testemunhas

concordaram que a coluna em que Paulo Henrique Amorim é mencionado

segue o estilo usual de escrever de Mainardi.

 

Não houve tratamento

diferente de outros personagens citados em outros textos. Logo, se não

houve intenção de ofender, não há crime. Eis a tese central da defesa

de Mainardi.

Em seu testemunho, o professor Belluzzo

disse que se “sentiria ofendido” de ser citado da maneira como Amorim

foi citado, que “não escreveria uma coluna” da mesma forma, mas

ressaltou que se trata do estilo de Mainardi. “Exprime o modo dele de

estar no mundo”, disse.

 

O professor, recém-eleito presidente do

conselho da TV Pública e fundador da Facamp — faculdade que aprovou

quase 90% dos alunos no Exame de Ordem — disparou uma crítica geral à

imprensa: “Jornalistas podem e devem expressar opinião, mas não podem

atuar como juízes. Tenho dificuldade de aceitar esse juízo definitivo

sobre as coisas, sem que haja respeito aos valores democráticos”.

O jornalista Reinaldo Azevedo, colunista e blogueiro da Veja,

afirmou não notar diferença na coluna em que Amorim é citado, reforçou

que o texto seguiu o padrão de Mainardi e criticou o que classificou

como judicialização do debate.

 

Para ele, as diferenças de pontos de

vista não deveriam ocupar o tempo do Judiciário. “É publico que há

identificação de pontos de vista de Paulo Henrique Amorim com o grupo

que controla a Brasil Telecom, o que não é ilegal”, disse.

Azevedo

ressaltou que o jornalista que dá opinião tem de saber lidar com a

crítica. “Eu sou bastante criticado por minhas opiniões. A diferença é

que eu não saio processando todo mundo”, afirmou.

 

O jornalista chegou a

fazer a análise semântica da expressão descendente em razão de Mainardi

ter dito que Amorim está “na fase descendente” de sua carreira.

Para

Reinaldo Azevedo, é fato, não ofensa, dizer que um jornalista que foi

chefe da sucursal de Nova York da Rede Globo descendeu na carreira

porque está hoje na Record — entendimento, por sinal, adotado pelo juiz

de primeira instância ao rejeitar a ação de indenização que Amorim move

contra Mainardi em razão da mesma coluna.

 

“Sem dúvida o autor já foi

jornalista da Rede Globo de Televisão, apresentando programas de

elevadíssima audiência, de forma que a menção à ‘carreira descendente’

visa apenas identificá-lo como estando hoje em veículo de menor

expressão do que aquele outrora”, escreveu o juiz Manoel Luiz Ribeiro,

da 3ª Vara Cível de Pinheiros.

Para mostrar que ao

menos a visibilidade de Amorim hoje é certamente menor do que antes,

Reinaldo Azevedo lembrou que a Globo tem média de 23 pontos de

audiência no Ibope, enquanto a emissora do Bispo Macedo tem menos de

seis pontos.

O desfecho

A

ação penal de Amorim contra Mainardi segue seu curso. No dia 17 de

janeiro há a oitiva de uma testemunha de defesa no Rio de Janeiro.

 

E

foi marcada nova audiência para ouvir o jornalista Márcio Aith, da

revista Veja, para o dia 20 de outubro. Depois disso, é aberto o prazo para as alegações finais das partes. Então, a juíza dá a sentença.

A

defesa de Mainardi pode abrir mão do depoimento de Aith. Se isso

acontecer, a sentença pode sair no ano que vem. Se aguardar pelo

depoimento do jornalista, o caso terá uma decisão somente em 2009.

Na

esfera cível, Paulo Henrique Amorim perdeu a ação que move contra

Mainardi em primeira instância.

 

O pedido de indenização por danos

morais foi motivado pelo mesmo texto que deu causa ao processo

criminal. O advogado José Rubens Machado de Campos informa que já

entrou com Embargos de Declaração contra a sentença.

Leia a coluna de Mainardi, que motivou as ações

A Voz do PT

José

Dirceu tem um blog. Quer saber quanto o iG gasta com ele? Eu também

quero. Quer saber de quem é o dinheiro do iG? É seu, tonto! De quem

mais poderia ser?

O iG pertence à Brasil Telecom. E

a Brasil Telecom está na esfera dos fundos de pensão estatais. Eu já

contei aqui na coluna como o lulismo tomou a Brasil Telecom de Daniel

Dantas.

 

Houve de tudo: financiamento ilegal de campanha, espionagem,

chantagem, achaque e propina. Eu já contei também qual foi o papel de

Lula na trama. Chega de me repetir. Quem quiser saber mais sobre o

assunto, consulte o arquivo de VEJA. O que importa agora é como o iG

está gastando seu dinheiro. E para onde ele está indo.

Luiz

Gushiken é o ideólogo da propaganda lulista. Quando os fundos de pensão

passaram a influir no iG, o portal se transformou na voz do PT. Caio

Túlio Costa, aquele que Paulo Francis apelidou de "lagartixa

pré-histórica", foi nomeado presidente do grupo em maio deste ano.

 

De

lá para cá, além de José Dirceu, foram contratados como comentaristas

Franklin Martins, Paulo Henrique Amorim e Mino Carta. Todos eles na

fase descendente de suas carreiras. Todos eles afinados com o DIP de

Luiz Gushiken.

 

Mais do que isso: Paulo Henrique Amorim e Mino Carta se

engajaram pessoalmente na batalha comercial do lulismo contra Daniel

Dantas. Quer saber quanto o iG paga a Franklin Martins? Entre 40 000 e

60.000 reais. Quer saber quanto ele paga pelo programa de Paulo

Henrique Amorim? 80.000 reais.

O iG pode parecer

pouca coisa. Mas é o terceiro maior portal do Brasil. Agora está pronto

para difundir a propaganda do governo. O PT acaba de elaborar um

documento em que pede uma "mudança nas leis para assegurar mais

equilíbrio na cobertura da mídia eletrônica".

 

Muita gente está alarmada

com o documento. O temor é que, num segundo mandato, os lulistas

atropelem as leis para tentar aumentar seu controle sobre a imprensa. O

fato é que isso já aconteceu pelo menos uma vez neste mandato, quando a

turma de Luiz Gushiken tomou de assalto o iG.

O

documento do PT fala em oferecer "incentivos econômicos para jornais e

revistas independentes". Independente, para o PT, é José Dirceu. É

Franklin Martins. É Paulo Henrique Amorim. É Mino Carta.

 

É o assessor

de imprensa de Delcídio Amaral, que tem um blog político no iG. Só

falta o Luis Nassif. Essa é a turma que, segundo o PT, precisa de

incentivos econômicos do Estado. Carta Capital sempre atacou Daniel

Dantas. Acaba de ser recompensada por um acordo com o iG. De quanto? Eu

quero saber.

Lula cantarolou a seguinte marchinha,

como relatam os repórteres Eduardo Scolese e Leonencio Nossa no livro

Viagens com o Presidente:

"Ei, José Dirceu,

devolve o dinheiro aí,

o dinheiro não é seu"

 

Lula conhece muito bem José Dirceu. Se diz que o dinheiro não é dele, é porque não é mesmo. Devolve o dinheiro aí, José Dirceu.

 

Revista Consultor Jurídico, 18 de dezembro de 2007

 

 

Fonte/comentários: http://conjur.estadao.com.br/static/text/62367,1

 

 

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Que papelão do PHA... Ao invés de mostrar um auto-controle para todos ver que ele tem classe, não. Ele prefere ficar nervoso e subir nos tamancos... Some-se isso à mentalidade oca dos magistrados deste país de achar que dano moral é 'mero dissabor' e pronto.

Se ele perdeu a ação cível é bem provável que a criminal siga o mesmo caminho. Quem viver, verá.

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  • Members

 Sobre o texto do Mainardi ("A Voz do PT") a melhor frase é essa:

 

"Houve de tudo: financiamento ilegal de campanha, espionagem, chantagem, achaque e propina. Eu já contei também qual foi o papel de Lula na trama. Chega de me repetir. Quem quiser saber mais sobre o assunto, consulte o arquivo de VEJA."

 

 Eu, heim??!! 09 Esse cara é doido.

 Digamos que o alegado ocorreu. Seriam fatos, certo? Mas... Então, kd o Ministério Público caindo em cima pra denunciar e ferrar Lula e seus asseclas?? Kd a CPI da IG? Talvez por não haver provas... Talvez por não passar de delírio...Talvez por conveniência de certos setores do governo... Who knows? 

 Outra: alguém aí precisa avisar ao Bufão que a VEJA é uma publicação direitista e que seus "arquivos" nem sempre são confiáveis (o são desde quando??09 17). Existem VÁRIAS reportagens estapafúrdias, mal feitas e tendenciosas nessa mídia. Nem vou me dar ao trabalho de listar... Parafraseando o Imbecil das Alterosas: "Quem quiser saber mais sobre o assunto, er...er... Ahh, se vira!" 19 06       

 

PS: Realmente, Calvin, o PHA foi infantil e destemperado. Tô imaginando a cara de deleite do Dioguito vendo o "espetáculo"... Tsc, tsc, tsc.     
The Deadman2007-12-21 15:17:22
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