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Legalização das Drogas


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Você é a favor ou contra a legalizção das drogas  

48 members have voted

  1. 1. Você é a favor ou contra a legalizção das drogas

    • Totalmente a favor
      15
    • Totalmente contra
      36
    • A favor apenas das "Smart Drugs"
      2


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Totalmente contra...creio que nenhum de vocês gostaria de ver seu filho doidão' date=' vendendo as coisas de casa e trabalhando de mula pra traficante...[/quote']

Legalizada ou não,isso já acontece.

 

Assassinato, roubo e estupro acontecem e sempre vão acontecer. Por que não liberam geral de uma vez? Eu acho que você sabe a resposta. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

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 Que isso Orco-Kun! Eu não preciso ler por exemplo aquele seu texto enorme sobre heroina (creio eu) pra estar meio interado na discussão. E entro com a minha opinião que já é formada' date=' ora bolas.

[/quote']

 

Falou Jack. Quer dizer que não preciso saber nada sobre as drogas para discutir sobre as drogas? Que incrível! Seria mais incrível se pessoas assim entrassem em um tópico de um filme X, para discutir sobre um filme X sem ter assistido. Ou entrar em tópico sobre um livro X para versar sobre o mesmo sem nunca ter lido o livro.

 

 Vou me basear em um exemplo pra tentar salientar a minha idéia. Eu não preciso saber que o Kubrick fez faculdade de cinema nos anos 50, começou a escrever roteiros na faculdade e que ganhou sua primeira câmera aos 15 anos pra poder falar sobre o diretor. Você tem que saber o mínimo pelo menos pra poder formar sua opinião sobre o assunto, não?! Se quiser se aprofundar mais no tema, aí é decisão sua. Se eu estiver errado, me corrija por favor.

 

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Você sabe.......

 

Em tempo:Com o fim do tráfico de drogas teremos uma diminuição de roubos' date='assassinatos etc03
[/quote']

 

Eu sei. Mas será que você sabe mesmo? Estou na dúvida.

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

No creio. Pois o nível livre para o comércio destes produtos ilícitos, só iria aumentar mais o número efetivo de viciados. E ainda reafirmar a idéia fixa de uma sociedade onde tudo é permitido, sem falar da falta de aparelhos estatais competentes desta sociedade para fiscalizar. Isto iria duplicar ou até mesmo aumentar ainda mais outros problemas sócio-culturais e sócio-economicos.  Isto é um erro mais do que estampado com a legalização.

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É o tráfico de drogas que sustenta e dá abrigo para ladrões,assassinos estupradores etc....

Esses badidos se escondem e escondem o produto de seus roubos no morro,com a proteção do tráfico.

É o tráfico que manda que roubem carro para depois fazer bonde.

É o tráfico que assassina seus rivais.

O morro deixaria de ser uma base para o tráfico,o tráfico não mais existiria.

 

É muito melhor para um traficante poder vender sua droga "no asfalto".
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Rafal. Bom dia!

 

 

 

Vc está dizendo que o traficante é inocente e que o Estado é o culpado? Vc está defendendo o traficante? Aquele que transforma os morros em praças de guerras, aquele que estupra e mata quem não concordar com ele dentro do morro, aquele que usa TAMBÉM, a venda dessas porcarias para se fortalecer.

 

 

 

Vc acredita que o crime organizado, que se forma dentre essas comunidades, vai simplesmente deixar de agir nelas, por causa da liberação dessas porcarias? Vc acredita que as pessoas que vivem nesses lugares estarão mais seguras se o poder for dado legalmente a esses marginais? Poderia dissertar mais detalhadamente sobre sua tese?

 

 

 

T+!

 

 

 

Plutão Orco. Bom dia!

 

 

 

È isso que não entendo, estão defendendo a entrega do Estado doente a praga com a desculpa de que com isso a doença vai simplesmente sumir, mas não defendem a liberação de outras ações, como o assassinato, o ESTUPRO, o SEQUESTRO SEGUIDO DE ESTUPRO, A PEDOFILIA, O ROUBO, ETC...

 

 

 

A sua pergunta foi bastante pertinente, acredito que, a liberação das drogas, com este intuito de acabar com a violência, tenha similaridade total com todos esses exemplos esboçados...

 

 

 

T+!

 

 

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É o tráfico de drogas que sustenta e dá abrigo para ladrões' date='assassinos estupradores etc....

Esses badidos se escondem e escondem o produto de seus roubos no morro,com a proteção do tráfico.

É o tráfico que manda que roubem carro para depois fazer bonde.

É o tráfico que assassina seus rivais.

O morro deixaria de ser uma base para o tráfico,o tráfico não mais existiria.

 

É muito melhor para um traficante poder vender sua droga "no asfalto".
[/quote']

 

Para aqueles que não estão familiarizados com a história das favelas pode cometer o erro de achar, que o trafico é o único mal de lá. Mas não, a favela em si já um mal da sociedade, pois é uma região excludente do estado. A favela é um estado dentro de outro. Isto veio desde a época Imperial até hoje, muitos dos quilombos se tornaram em favelas inclusive.

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

A favela sempre foi uma região fora dos domínios do estado, que não é por menos que prosperou como abrigo de criminosos. É muita ingenuidade acreditar que o fim do trafico significa o fim das perseguições no morro contra criminosos, para se ter uma idéia somente há poucas décadas que o trafico veio com um novo problema neste meio. Estes problemas apontados, já existiam e é registrado altos índices de homicídio e violência neste meio habitacional. Além disto, o trafico hoje não é só na favela e sim em vários níveis sociais, inclusive no “asfalto”. A trafico e consumo de drogas esta sendo subestimado aqui, ele é um problema sério é não é um leizinha mixuruca que vai por fim nesta problemática.  

 

E qual é o problema de legalizar além do trafico de drogas, legalizar os serviços de morte por encomenda? Isto também é emprego, assim como roubar assim como traficar drogas etc. Mas como acredito que você venha enrolar mais uma vez com a resposta obvia, já deixo de antemão que o problema aqui é a outra parte. Não existe liberdade autentica quando esta coíbe a alheia, e no caso do trafico de drogas ele depende da dependência do outro para lucrar. Ele depende para dar prejuízo do outro para ser livre. Mas a escolha é do usuário certo? Errado! Pois aqui só temos a visão limitada de um usuário direto, sendo que a realidade aponta para terceiros os usuários passivos. Um feto em uma mãe viciada é afetado, um cônjuge é afetado, até mesmo os filhos deste casal. Seria negligência de mais não contemplar isto.

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0.o e Plutão,vou explicar de forma completa o que penso sobre isso.

Conheço bem o que acontece nos morros,estou todo final de semana pregando lá.Conheço inclusive o "dono" do morro,que aliás é da milícia.

 

Todos sabemos que as drogas trazem grandes lucros para aqueles que a vendem, e por ser proibída,é vendia nos morros e de forma escondida no "asfalto".

O tráfico usa o medo para que os moradores dos morros os protegam e não denunciem o que eles fazem.

Porém,em cada morro existe um grupo que vende droga,não sendo,necessariamente,do mesmo dono.

Com o passar do tempo o tráfico veio se organizando cada vez mais.

Com hierarquias e com contratação de especialistas em diversas áreas,tanto em logística,em refino da droga ou então no armamento do grupo.

Aí entra o problema:Os grupo precisam se manter armados para combater a polícia que trabalha na repreensão do tráfico,por ser algo ilegal e para combater outros grupos.

Porém,para sustentar a "guerra" do tráfico,só a renda gerada pela venda das drogas não é suficiente;então o tráfico envia pessoas para roubar carros que serão usados como forma de pagamento ou para formar comboios para atacar outro morro comandado por um grupo rival,dá abrigo a ladrões de casas,pratica sequestros,enfim,pratica diversos coisas como forma de aumentar sua renda.

 

O que pode ser feito para acabar com esse câncer de nossa sociedade?

-Uma mudança da cultura do povo,que acha que ser "bandido" e "malandro" é legal;um esquema de repreensão sério por parte do governo e um esquema de administração pública que dê esperança de um futuro melhor para as pessoas que vivem em morros para que não mais tenham que trabalhar para o tráfico(onde o sálario mais baixo é de R$500,00 por mês).

 

Porém,olhando para a realidade de nossa sociedade e da nossa administração pública,percebemos que vai ser difícil essas medidas listadas acima serem aplicadas,o que fazer então?Ir pelo caminho "mais fácil",para que seja feito "pelo menos" alguma coisa.

 

O que seria essa "coisa mais fácil"?

Uma boa opção é a Legalização das Drogas.

Com as drogas legalizadas,não existirá mais polícia combatendo o tráfico,então ele não precisará mais se reforçar para combater a polícia,diminuindo suas outras fontes de renda.

Pois um traficante saberá que sua venda de droga não é proibída,mas roubar carros,sequestrar ou outros atos,é ilegal e fará com que a polícia suba o morro afim de prender quem roubou.

 

A droga poderá ser vendida em qualquer lugar,não precisaria mais ser vendida somente nos morros,o que tiraria a antenção dos traficantes para os morros e não mais invadiriam morros de outros grupos,simplemente venderiam a droga numa loja na rua.

 

Aos poucos teriamos um migração do tráfico do morro para o "asfalto",o morro ainda seria um lugar perigoso,seria esconderijo de tiversos tipos de bandidos;mas esses bandidos seriam rapidamente denunciados pelos moradores e a polícia poderia subir o morro sem ser "recebida" pelo tráfico.

 

Aqueles antigos traficantes,virarão empresários,empresas multinacionais viriam para vender a droga,a batalha agora não seria mais "no tiro" e sim na velha e boa concorrencia.

 

E o que acontecerá com os usuários de droga?

A cultura do nosso povo segue a linha "Tudo que é proibído é bom".

Então com a legalização das drogas,tirariam esse estatus de coisa "proibída" das drogas,tiram assim seu "brilho".

 

O traficante acabaria,o unico bandido que restaria não seria mais aquele que possuí arma de ouro,anda de carrão e usa espada medieval para matar pessoas,seria um pessoa que se esconde no mato e não mais vive em mansões nos morros:Ninguém mais iria querer ser bandido,não é mais "estilo".

 

Campanhas que incentivem as pessoas a parar de se drogar poderiam ser melhor exploradas(não se restringiria a campanha "drogas:Diga não!"),o drogado não seria mais considerado um bandido o que faria com as pessoas se sentiriam mais confortáveis em ir a centros de reabilitação para drogados.
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Porém' date='para sustentar a "guerra" do tráfico,só a renda gerada pela venda das drogas não é suficiente;então o tráfico envia pessoas para roubar carros que serão usados como forma de pagamento ou para formar comboios para atacar outro morro comandado por um grupo rival,dá abrigo a ladrões de casas,pratica sequestros,enfim,pratica diversos coisas como forma de aumentar sua renda.

 

[/quote']

 

Não é uma questão de ser apenas roubo suficiente, para “sustentar a guerra do narcotráfico”, isto já era uma prática existente nas favelas antes do trafico de entorpecentes andar por conta própria. Afinal, boa parte dos moradores da favela não tem perspectivas de vida, ou se quer emprego de carteira por morar em determinado lugar. Acho que caberia você ver ou rever “Cidade de Deus”. Talvez o filme resuma bastante coisa do que é estereotipado aqui, talvez seja por isto que o filme tenha o merecido reconhecimento não estereotipa a realidade.  

 

 

 

Porém' date='olhando para a realidade de nossa sociedade e da nossa administração pública,percebemos que vai ser difícil essas medidas listadas acima serem aplicadas,o que fazer então?Ir pelo caminho "mais fácil",para que seja feito "pelo menos" alguma coisa.

 

[/quote']

 

Se a administração pública não da conta regularizar algo ilegal, imagine quando este produto for liberado não vai ter nem mesmo IMETRO.06

 

Afinal, vai ser tantos para os gastos do poder público, que a arrecadação vai ter que ser maior por parte do estado para poder implementar esta lei. Em fim, mais impostos para todos. 12

 

 

Pois um traficante saberá que sua venda de droga não é proibída' date='mas roubar carros,sequestrar ou outros atos,é ilegal e fará com que a polícia suba o morro afim de prender quem roubou.

 

A droga poderá ser vendida em qualquer lugar,não precisaria mais ser vendida somente nos morros,o que tiraria a antenção dos traficantes para os morros e não mais invadiriam morros de outros grupos,simplemente venderiam a droga numa loja na rua.

 

[/quote']

 

A ta! Até parece que não terá mais concorrência. 06 Afinal, até o seu Manuel da padaria vai poder vender sua droginha.06  Pena que esta mentalidade é canhestra, para se ter uma idéia <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em Las Vegas na década de 60 e 70 o jogo já era legalizado e mesmo assim exista concorrência acirrada de pura criminalidade. Se antes já existia uma concorrência pequena acirrada imagine sem isto?

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Como eu postei, eles querem lucro e poder, mesmo que para isto eles eliminem a concorrência. E é eliminando literalmente.06 A mesma bandidagem vai estar no morro, a mesma opressão vai estar lá com o diferencial que a droga vai estar liberada.

 

 

Aos poucos teriamos um migração do tráfico do morro para o "asfalto"' date='o morro ainda seria um lugar perigoso,seria esconderijo de tiversos tipos de bandidos;mas esses bandidos seriam rapidamente denunciados pelos moradores e a polícia poderia subir o morro sem ser "recebida" pelo tráfico.

 

[/quote']

 

Outro erro é achar que o traficante reconheça o papel do estado, ou permita a interferência deste na sua comunidade como busca e apreensão de produtos roubados. Isto é um logo processo histórico enraizado, pois a começar a moradia em favelas na sua maioria são em áreas de risco geográfico e por invasão indevida.  Isto se deve a total marginalização do estado para com esta população.

 

 

Aqueles antigos traficantes' date='virarão empresários,empresas multinacionais viriam para vender a droga,a batalha agora não seria mais "no tiro" e sim na velha e boa concorrencia.

 

[/quote']

 

Ta Fernadinho Beira Mar vai receber a anistia. 06 Só acho isto meio tarde depois de comandar mortes e roubos. Você não acha? 17 Nenhum traficante de hoje está inserido somente no crime do trafico de entorpecentes. E é ilusão achar que isto vai ser diferente só com a permissão da venda das drogas.

 

 

 

E o que acontecerá com os usuários de droga?

A cultura do nosso povo segue a linha "Tudo que é proibído é bom".

Então com a legalização das drogas' date='tirariam esse estatus de coisa "proibída" das drogas,tiram assim seu "brilho".

 

[/quote']

 

Não é bem assim. Bebida alcoólica não é proibida, mas faz vítimas até maiores todos os dias de desajustados com a bebida do que com a droga proibida.

 

 

O traficante acabaria' date='o unico bandido que restaria não seria mais aquele que possuí arma de ouro,anda de carrão e usa espada medieval para matar pessoas,seria um pessoa que se esconde no mato e não mais vive em mansões nos morros:Ninguém mais iria querer ser bandido,não é mais "estilo".

 

Campanhas que incentivem as pessoas a parar de se drogar poderiam ser melhor exploradas(não se restringiria a campanha "drogas:Diga não!"),o drogado não seria mais considerado um bandido o que faria com as pessoas se sentiriam mais confortáveis em ir a centros de reabilitação para drogados.
[/quote']

 

Como assim drogado é bandido? Nem sempre um drogado é bandido. Na verdade o drogado é vítima do traficante mesmo, assim como muitos fumantes são das empresas de cigarro. Todas são empresas da morte e do vício, lucrando as custas dos outros.  

 

Ta bom. Para acabar com a corrupção no meio político vai ser legalizado o uso irrestrito de mensalão. Afinal, sendo liberado a propina não vai ter mais graça. Mais um ponto para injustiça, mais um ponto para a banalização dos crimes.

 

Então vamos supor que a droga seja liberada, que isto acabe mesmo. E que todos vivem felizes para sempre. Até mesmo aqueles prejudicados em função de outros como os fumantes passivos, gestantes, cônjuges etc. Vale a pena liberar a droga para sacrificar a liberdade de outros, só para acabar com a “guerra do tráfico”?  09

 

Vale?

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Plutão, tem uma discordância de concepções; o Rafal está falando da legalização em um âmbito mais social, que eu concordo. Legalizar as drogas tiraria uma puta grana dos chefões do crime e isso é inegável. Roubos de bancos, pessoas e/ou seqüestros não movimenta tanto dinheiro e criação de facções quanto o tráfico, que é muito mais estável. Sim, arranjariam outro meio, mas dificultariam a situação e causaria uma ruptura nessas gigantescas facções ativas hoje. Mas o Rafal diz que as drogas podem ser legalizadas por serem uma questão de livre-arbítrio.

Agora, uma pergunta sincera: Bolha e Plutão, vocês que estão movimentando o tópico, já beberam uma única vez na vida (não importa se o teor alcoólico era 50% ou 0,05%)? Já fumaram qualquer coisa? Ou usaram algo que divide opiniões sobre se ou não é: já tomaram café? Por quê? Já sentiram vontade? Essa é uma vontade que muitas pessoas têm e que muitas conseguem viver naturalmente com ela. É uma vontade que essa lei contraditória suprime. Eu acho impossível ser claro em defender a proibição das drogas e não defender a proibição do álcool e do tabaco (nesse aspecto, o Plutão parece ser um caso incomum de ter a noção clara de proibir todos). E se vocês não conhecem ninguém que já usou álcool ou whatever, ou não conhecem alguém que já teve vontade, ou a) tem menos de dez anos; B) autismo. Naquilo que o Dook tentou colocar em pauta sem sucesso: o Estado não tem o direito de regular esse comportamento dos cidadãos.

 

Quanto aos outros argumentos: sinceramente Plutão, fumantes passivos e terceiros sofrendo influência das drogas usados por outrem são casos para tipos específicos de substâncias e podem ser contornados facilmente. Em Amsterdã, por exemplo, você não pode acender um baseado em espaços públicos; abertamente, só em bares específicos. E seu exemplo de gestantes é bem frágil: todo mundo sabe que hoje é disponibilizado (na saúde privada ou na pública) um atendimento e acompanhamento durante a gestação. É preciso todo um cuidado, restrições quanto ao uso de medicamentos habituais, e um cuidado todo na alimentação. Um médico ou obstetra poderia falar com maior propriedade, não é recomendado atividades físicas intensas, comer pimenta, fazer sauna. É uma questão de cada um, não vai proibir sauna e pimenta por causa disso...
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Não é uma questão de ser apenas roubo suficiente' date=' para “sustentar a guerra do narcotráfico”, isto já era uma prática existente nas favelas antes do trafico de entorpecentes andar por conta própria. Afinal, boa parte dos moradores da favela não tem perspectivas de vida, ou se quer emprego de carteira por morar em determinado lugar. Acho que caberia você ver ou rever “Cidade de Deus”. Talvez o filme resuma bastante coisa do que é estereotipado aqui, talvez seja por isto que o filme tenha o merecido reconhecimento não estereotipa a realidade.  

[/quote']

Plutão,

você leu o que escrevi?

Falei que mesmo que as pessoas continuem roubando,não haverá muita dificuldade para a polícia subir o morro  pois não seria mais recebida à bala.

Se a administração pública não da conta regularizar algo ilegal' date=' imagine quando este produto for liberado não vai ter nem mesmo IMETRO.06

 

Afinal, vai ser tantos para os gastos do poder público, que a arrecadação vai ter que ser maior por parte do estado para poder implementar esta lei. Em fim, mais impostos para todos. 12

[/quote']

Por que?

 

A ta! Até parece que não terá mais concorrência. 06 Afinal' date=' até o seu Manuel da padaria vai poder vender sua droginha.06  Pena que esta mentalidade é canhestra, para se ter uma idéia <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><?:NAMESPACE PREFIX = ST1 />em Las Vegas na década de 60 e 70 o jogo já era legalizado e mesmo assim exista concorrência acirrada de pura criminalidade. Se antes já existia uma concorrência pequena acirrada imagine sem isto?

<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><?:NAMESPACE PREFIX = O />

 

Como eu postei, eles querem lucro e poder, mesmo que para isto eles eliminem a concorrência. E é eliminando literalmente.06 A mesma bandidagem vai estar no morro, a mesma opressão vai estar lá com o diferencial que a droga vai estar liberada.

[/quote']

Ok,vamos pegar seu exemplo.

Hoje em dia existe "guerra de cassinos"?Acho que não.

Ninguém corre o risco de tomar uma bala perdida vindo de uma guerra entre donos de cassinos andando por Las Vegas.

Outro erro é achar que o traficante reconheça o papel do estado' date=' ou permita a interferência deste na sua comunidade como busca e apreensão de produtos roubados. Isto é um logo processo histórico enraizado, pois a começar a moradia em favelas na sua maioria são em áreas de risco geográfico e por invasão indevida.  Isto se deve a total marginalização do estado para com esta população.

[/quote']

Plutão,você mora no Rio?

Os lugares mais seguros para colocar o carro e perto de favela.

Os donos de morros mandam que ninguém roube carro por perto da favela para não chamar a atenção da polícia.

Você acha que bandido gosta de lutar contra a polícia?

Ta Fernadinho Beira Mar vai receber a anistia. 06 Só acho isto meio tarde depois de comandar mortes e roubos. Você não acha? 17 Nenhum traficante de hoje está inserido somente no crime do trafico de entorpecentes. E é ilusão achar que isto vai ser diferente só com a permissão da venda das drogas.

Aqui você realmente tocou num ponto importante.

Os traficantes de hoje continuariam a ser perseguidos pela polícia' date='pois participam de outros crimes além do tráfico.

Mas esse não é o ponto da discução.

Não é bem assim. Bebida alcoólica não é proibida, mas faz vítimas até maiores todos os dias de desajustados com a bebida do que com a droga proibida.

E você acha que bebida alcoólica não têm "brilho"?

A cerveja por exemplo,está associada com aquele cara animado,que pega todas.

Muitos jovem bebem para mostrar que já são "crescidos".

Como assim drogado é bandido? Nem sempre um drogado é bandido. Na verdade o drogado é vítima do traficante mesmo' date=' assim como muitos fumantes são das empresas de cigarro. Todas são empresas da morte e do vício, lucrando as custas dos outros.  

[/quote']

Isso é com um olhar técnico certo?

Porém,SOCIALMENTE, drogado=bandido.

Vai me dizer que você não têm preconceito para com drogados?

Se você ver uma pessoa cheirando cocaina vai ficar numa boa?

Então vamos supor que a droga seja liberada' date=' que isto acabe mesmo. E que todos vivem felizes para sempre. Até mesmo aqueles prejudicados em função de outros como os fumantes passivos, gestantes, cônjuges etc. Vale a pena liberar a droga para sacrificar a liberdade de outros, só para acabar com a “guerra do tráfico”?  09

[/quote']

Leia o que o Rubysun falou.03
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Bom, eu estou entrando literalmente de gaiato no navio...devo confessar que não tenho opinião formada sobre o assunto e não li as páginas anteriores do tópico, mas como a questão é de mudança de uma lei EXISTENTE, acho que tendo naturalmente a tentar perceber as coisas com uma certa tendência mais para contra  que a favor ... mas, como sabem sou absolutamente aberto a novas opiniões e argumentos. 01

Mas por alto vejo que há a existência de dois questionamentos aqui que parecem cair em alguns pontos comuns (e polêmicos) e que gostaria que alguém me explicasse (por falta de informação mesmo, pois não conheço o projeto que acham ideal para a legalização por ignorância mesmo).

 

1) Como será essa legalização? Será gradativa e abrangerá todas as substâncias?

Se abranger todas as substâncias gradativamente, temos que considerar o efeito psicológico sobre o consumo "potencial atual" da população (aquele que "parece que vai existir" se fosse liberado hoje por exemplo, que distingue do REAL), pra mim, imprevisível por depender de uma série de fatores. Destruiríamos a base do tráfico mas, ao mesmo tempo aumentaríamos o número de usuários E utilizando drogas que podem causar efeitos muito mais danosos. Não sei se vale a pena, pra mim, a princípio não.

Se não abranger todas as substâncias, criam-se duas problemáticas...em primeiro lugar, haverá o aumento de consumo de drogas "mais leves", mas mesmo assim mais perigosas que as atualmente vendidas (mais perigosas que o álcool por exemplo, por causarem efeitos mentais mais acentuados) e o tráfico existiria do mesmo jeito, só que agora envolvendo drogas mais pesadas. Aqui o tráfico poderia ter um impacto diminuído, mas ainda assim continuaria existindo (essa redução do impacto pode ou não ser compensada pelo número de usuários que passariam a existir a mais).

Enfim, eu não sei se tais situações foram previstas (e, portanto, não posso opinar), mas com meu desconhecimento, vejo a situação assim, a princípio.

 

2) Por que consideram a existência do livre arbítrio como predominante (ou mesmo única)?

 

Sim, porque existem aqui duas condições para o indivíduo e o livre arbítrio pode ser questionável, na minha opinião.

Na primeira situação temos o indivíduo ANTES do consumo de drogas...aqui predominam fatores psicológicos que influenciam em uma escolha dele no consumo ou não de substâncias desse tipo (acho que é isso que chamam de livre arbítrio, não?). Embora acredite que a situação seja mais complexa do que reduzir tudo a uma escolha do indivíduo, acho que podemos dizer que na maior parte dos casos essa situação predomina...ok

O problema está na segunda situação...aqui, DEPOIS do consumo. O indivíduo passa a ter a ação delineada pelos psicotrópicos e aí, o livre arbítrio desaparece e ele se torna potencialmente nocivo à sociedade, pelo risco que pode representar para a vida de OUTRAS pessoas. Os indivíduos terão seu estado mental alterado e aí, há riscos de realizar ações onde envolve outras pessoas (a conduta no trânsito e possíveis exteriorizações de desejos violentos, por exemplo). Aí é que está o grande problema. A comparação com o álcool não se aplica pelo risco, que no caso é infinitamente maior, pela potencialidade do "dano" psicológico...além de tudo, muitas dessas drogas causam intensa dependência e o indivíduo perde muito mais rápido e frequentemente a noção da quantidade ingerida. Se o álcool já é um problema concreto (e sim, é um problema) imagine drogas com um potencial maior? O caso do fumante passivo é ainda mais distante, pois os efeitos, embora ocorram não se comparam ao risco (de novo pela potencialidade do agente) com a qual estamos lidando aqui. Então, porque vocês acham que o Estado não tem o direito de intervir para manter o MEU direito, como NÃO CONSUMIDOR de não correr esses riscos (embora corra do mesmo jeito pela ineficiência do mesmo em me proteger, mas aí a problemática só é transferida para outra esfera, ao meu ver)?

 

 

 

 

Mr. Scofield2007-04-20 08:51:17

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Ok' date='vamos pegar seu exemplo.

Hoje em dia existe "guerra de cassinos"?Acho que não.

Ninguém corre o risco de tomar uma bala perdida vindo de uma guerra entre donos de cassinos andando por Las Vegas.
[/quote']

 

Detalhe: isso nem ocorria quando a Máfia tomava conta do local, quem dirá agora que a cidade tá 'limpa'...
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Scofa,

 

Sim.

A transição seria gradativa e  abrangiriam as mais leves.

Scofa,de um ponto de vista lógico,você estaria certo:Com a legalização de apenas as drogas mais leves,o trafico continuaria vendendo as mais pesadas.

Porém,acho que você desconhece o fato que traficantes não vendem as mais pesadas pois elas geram diversos problemas:

 

1-Elas "matam rápido"

2-São caras demais.

3-E,na maioria das vezes,"soldados","aviõezinhos","olheiros" etc.Costumam trabalhar drogados (pois na maioria são viciados e,por dever dinheiro ao tráfico,trabalham para eles) e,usando drogas mais pesadas, não teriam a menor condição de "trabalhar".

 

Se os traficantes não vendem as drogas mais pesadas hoje,não venderiam amanhã.

 

Sobre seu segundo ponto:

É uma situação complicada mesmo.

Porém como você falou,a droga sendo legalizada ou não,ainda corremos risco de sofre as consequencias delas.

Com ele não legalizada,ainda temos o risco adicional das guerras de facções.

 
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Ok' date='vamos pegar seu exemplo.

Hoje em dia existe "guerra de cassinos"?Acho que não.

Ninguém corre o risco de tomar uma bala perdida vindo de uma guerra entre donos de cassinos andando por Las Vegas.
[/quote']

 

Detalhe: isso nem ocorria quando a Máfia tomava conta do local, quem dirá agora que a cidade tá 'limpa'...

Pois é.
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Rafal, em primeiro lugar, muito obrigado por responder..seguem os comentários abaixo: 01

 

Scofa' date='

 

Sim.

A transição seria gradativa e  abrangiriam as mais leves.

Scofa,de um ponto de vista lógico,você estaria certo:Com a legalização de apenas as drogas mais leves,o trafico continuaria vendendo as mais pesadas.

Porém,acho que você desconhece o fato que traficantes não vendem as mais pesadas pois elas geram diversos problemas:

 

1-Elas "matam rápido"

2-São caras demais.

3-E,na maioria das vezes,"soldados","aviõezinhos","olheiros" etc.Costumam trabalhar drogados (pois na maioria são viciados e,por dever dinheiro ao tráfico,trabalham para eles) e,usando drogas mais pesadas, não teriam a menor condição de "trabalhar".[/quote']

 

Entendi. Então teríamos uma mudança de cenário e perspectiva. Bom, eu, conversando com o pessoal aqui no trabalho (06) percebi que eles discordam porque, por exemplo, o crack tem alta difusão e é uma droga muito perigosa. A terceira colocação sua, eles discordam totalmente, falam que isso não é a regra. Além de tudo, você está desprezando a capacidade de adaptação do tráfico a uma nova perspectiva.

Postada por Rafal:

Se os traficantes não vendem as drogas mais pesadas hoje,não venderiam amanhã.

 

Sobre seu segundo ponto:

É uma situação complicada mesmo.

Porém como você falou,a droga sendo legalizada ou não,ainda corremos risco de sofre as consequencias delas.

Com ele não legalizada,ainda temos o risco adicional das guerras de facções.

 

E o que faz você pensar que a solução estaria em uma mudança radical e tão arriscada nas leis? Porque não pensar em uma forma de, na forma das leis vigentes, conseguir melhorias na efetividade delas (embora seja um assunto igualmente complexo...como?)?

Com ela legalizada, teríamos uma "expansão de usuários potencialmente perigosos" para a sociedade...não é tão simples assim...é uma relação muito complexa, creio eu.

PS: Desculpa pelo quote confuso, mas estou tomando uma lavada dele... 0606

Mr. Scofield2007-04-20 09:30:36

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Rubysun. Bom dia

 

 

 

Voltou? O Rafal está indo muito bem sozinho e argumentando, sem precisar agredir ninguém, espero que vc tenha se reciclado...

 

 

 

Legalizar as drogas tiraria uma puta grana dos chefões do crime e isso é inegável.

 

 

 

Como? Eu discordo e já disse o por que...

 

 

 

Roubos de bancos' date=' pessoas e/ou seqüestros não movimenta tanto dinheiro e criação de facções quanto o tráfico, que é muito mais estável. Sim, arranjariam outro meio, mas dificultariam a situação e causaria uma ruptura nessas gigantescas facções ativas hoje.[/quote']

 

 

 

Como? Desenhe por favor...

 

 

 

Agora' date=' uma pergunta sincera: Bolha e Plutão, vocês que estão movimentando o tópico, já beberam uma única vez na vida (não importa se o teor alcoólico era 50% ou 0,05%)?[/quote']

 

 

 

Sim. Não gostei e acredite, depois que me veio um pouco de discernimento, acredito que tive sorte em não ter tomando mais de meio copo daquele veneno com efeito a longo-prazo, tomei por livre e espontânea vontade, (se não fosse livre, eu não teria ido a um morro buscar, e com certeza nem meio copo de vinho eu tinha tomado, porque antes de subir em um morro com o risco de morrer, teria buscado informações sobre o conteúdo da minha vontade), não prejudiquei terceiros, e depois que fiquei menos ignorante, percebi que a minha ação depois daquele meio, ou menos, copo médio de vinho, me salvou a vida...

 

 

 

Já fumaram qualquer coisa?

 

 

 

Não e se vc quiser saber o porque' date=' é só voltar algumas páginas deste tópico...

 

 

 

já tomaram café?

 

 

 

Sim, tomo café, o Ministério da Saúde e nenhum outro órgão provaram que 80, 90% dos componentes desta, sejam maléficos, inclusive constantemente esboçam os benefícios de se tomar café, o que não acontece com as drogas... Seria uma comparação infeliz e sem base.

 

 

 

Já sentiram vontade?

 

 

 

De usar drogas nunca' date=' felizmente, adquiri discernimento o bastante para compreender que essas porcarias não resolveriam nenhum dos meus problemas e que só me criariam problemas futuros....

 

 

 

Agora, vontades das coisas, todos têm, principalmente daquilo que não temos informação, quando vc tem discernimento, vc não só censura a sua vontade, como vc passa a criar alternativas saudáveis para sacia-las. Vc tem vontade, tem a informação, basta optar, quando vc tem a informação primeiro, nem vontade vc chega a ter. Quando vc tem o exemplo então...

 

 

 

Essa é uma vontade que muitas pessoas têm e que muitas conseguem viver naturalmente com ela. É uma vontade que essa lei contraditória suprime

 

 

 

Reprime? Não, se vc quer, tem a informação de que aquilo vai lhe trazer malefícios futuros e na maioria das vezes sem volta, vc quer continuar com a vontade, vc vai em uma boca de fumo e compra, se hipoteticamente no Brasil não houvesse trafico de drogas, vc vai no pais A ou B e consome, vai até do outro lado do mundo, isso é problema seu, não do Estado, o Estado está prezando pelo bem estar da maioria, desde que vc não prejudique terceiros, não tire a liberdade de ninguém, a lei instiga vc a pelo menos se questionar sobre sua vontade.

 

 

 

Eu acho impossível ser claro em defender a proibição das drogas e não defender a proibição do álcool e do tabaco

 

 

 

Eu também' date=' uai, quem aqui está defendendo porcarias não sou eu. Heheheheheh....

 

 

 

E me parece muito contraditório defenderem essas porcarias e não defenderem a legalização do ESTUPRO e da PEDOFILIA, do ASSASSINATO e do SEQUESTRO...

 

 

 

E se vocês não conhecem ninguém que já usou álcool ou whatever, ou não conhecem alguém que já teve vontade, ou a) tem menos de dez anos; B) autismo. Naquilo que o Dook tentou colocar em pauta sem sucesso: o Estado não tem o direito de regular esse comportamento dos cidadãos.

 

 

 

O Estado tem a obrigação de instigar as pessoas a se perguntarem, a lei contra essas porcarias visa colocar um ponto de interrogação na cabeça de quem tem esse tipo de vontade, neste caso de quem começa muito jovem a consumir essas porcarias, do autismo e etc, é claro que se vc tem o “produto” ao seu alcance, fácil e como se fosse vendido na esquina, vc não tendo condições psicológicas de compreender o que vc está fazendo, vc vai usar, mesmo sem ter a oportunidade de se perguntar se a sua vontade é ou não necessária ser saciada com aquele fim...

 

 

 

 

 

T+ e bem vindo novamente ao debate...

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Scofa,

Quando falei das mais pesadas,estava falando de LSD por exemplo.

As drogas mais vendidas no morros é a maconha,a cocaína , o crack,exctase,lança perfume etc.

 

A maconha é mais leve que cigarro a cocaína e o crack possuem o mesmo teor de "pioridade". E quanto ao exctase e o lança perfume,todos sabemos que são bem fracas.

 

Entendo que meu terceiro ponto não é regra;mas é fato que os traficantes não vendem e nem permitem que sejam vendidas as drogas mais pesadas,como LSD por exemplo.

 

Qual seria essa perspectiva?A venda de drogas mais pesadas?Eu realmente acho que um traficante venderia legalmente as drogas liberadas,as mais leves,e venderia de forma ilegal as mais pesadas.

Mas essa venda ilegal seria mínima.

Pois,se houvesse alguma perspectiva de lucro na venda das mais pesadas,elas já seriam vendidas.

E o que faz você pensar que a solução estaria em uma mudança radical e tão arriscada nas leis? Porque não pensar em uma forma de' date=' na forma das leis vigentes, conseguir melhorias na efetividade delas (embora seja um assunto igualmente complexo...como?)?
Com ela legalizada, teríamos uma expansão de usuários potencialmente perigosos para a sociedade...não é tão simples assim...é uma relação muito complexa, creio eu.

[/quote']

Como já falei na página anterior a essa,seria muito melhor que o governo tomasse medidas para controlar essa situação,mas sabemos que nosso governo não é tão bom assim.

Então,seria mais fácil ele legalizar logo do que tentar controlar o tráfico.

 

Sobre o negrito:

Como também falei na outra página;

Com a droga legalizada,ela perderia o "brilho",as pessoas se sentiriam mais confortáveis em procurar ajuda para largar o vício,e campanhas para ajudar as pessoas a largar as drogas poderiam ser mais explorar,indo além do simples "Diga não!As drogas".

 
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Scofa' date='

Quando falei das mais pesadas,estava falando de LSD por exemplo.

As drogas mais vendidas no morros é a maconha,a cocaína , o crack,exctase,lança perfume etc.

 

A maconha é mais leve que cigarro a cocaína e o crack possuem o mesmo teor de "pioridade". E quanto ao exctase e o lança perfume,todos sabemos que são bem fracas.[/quote']

Rafal, não entendi o que chamou de teor de prioridade. Me explica melhor? 01

 

Entendo que meu terceiro ponto não é regra;mas é fato que os traficantes não vendem e nem permitem que sejam vendidas as drogas mais pesadas' date='como LSD por exemplo.

 

Qual seria essa perspectiva?A venda de drogas mais pesadas?Eu realmente acho que um traficante venderia legalmente as drogas liberadas,as mais leves,e venderia de forma ilegal as mais pesadas.

Mas essa venda ilegal seria mínima. [/quote']

 

Não, não...você passaria a lidar com um cenário diferente, onde a perspectiva de ganhar dinheiro com drogas leves desaparece e SOMENTE a de drogas mais pesadas existe. Acha mesmo que os traficantes ficariam parados vendo sua fonte de lucro desaparecer? Acredito eu que, além de termos inegavelmente um aumento do número de usuários de drogas leves, ainda correríamos o risco de rapidamente termos um tráfico muito mais perigoso e envolvendo drogas piores (por causa de uma suposta "adaptação" do mercado) . Olha, é tudo opinião (óbvio que pode acontecer uma diminuição como você falou), mas sinceramente, não estou disposto a correr esse risco pois a problemática pode ficar pior e mais difícil de controlar. Eu sinceramente acho que os malefícios do RISCO de uma situação assim não compensam a POSSIBILIDADE que você acredita.

Como já falei na página anterior a essa' date='seria muito melhor que o governo tomasse medidas para controlar essa situação,mas sabemos que nosso governo não é tão bom assim.

Então,seria mais fácil ele legalizar logo do que tentar controlar o tráfico.

 

Sobre o negrito:

Como também falei na outra página;

Com a droga legalizada,ela perderia o "brilho",as pessoas se sentiriam mais confortáveis em procurar ajuda para largar o vício,e campanhas para ajudar as pessoas a largar as drogas poderiam ser mais explorar,indo além do simples "Diga não!As drogas".

 
[/quote']

 

Desculpa, eu não vi, cara...como disse, entrei na discussão de gaiato (preguiça mesmo 08). O problema das suas colocações no primeiro parágrafo é que uma NÃO decorre da outra. Não é porque o governo não toma medidas que a legalização é o remédio, mesmo porque pode produzir problemas mais graves do que os atuais  (a meu ver, claro) e inclusive existe a possibilidade de, além de manter a problemática atual do tráfico (se ocorrer a adaptação hipotética que citei), ainda criar novas.

Sim, existe realmente o fator psicológico que falou..o considero como fator positivo da forma como enunciou. Mas, não vejo isso como fator suficiente para optar pela legalização, porque também é controverso. Veja bem o que ocorre com os cigarros e a bebida hoje e verá (aliás, o cigarro continua como moda entre os adolescentes, por exemplo...basta mudar o ponto de vista da população e consegue-se manter o domínio sobre ela de forma impressionante...não é assim que o capitalismo consumista prolifera?).

Mr. Scofield2007-04-20 10:17:37

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Rafal' date=' não entendi o que chamou de teor de prioridade. Me explica melhor? 01

[/quote']

06

Não falei prioridade...falei pioridade mesmo06

É que não tinha um expressão melhor então usei pioridade.

Significa que elas são igualmente ruins.

 

Não' date=' não...você passaria a lidar com um cenário diferente, onde a perspectiva de ganhar dinheiro com drogas leves desaparece e SOMENTE a de drogas mais pesadas existe. Acha mesmo que os traficantes ficariam parados vendo sua fonte de lucro desaparecer? Acredito eu que, além de termos inegavelmente um aumento do número de usuários de drogas leves, ainda correríamos o risco de rapidamente termos um tráfico muito mais perigoso e envolvendo drogas piores (por causa de uma suposta "adaptação" do mercado) . Olha, é tudo opinião (óbvio que pode acontecer uma diminuição como você falou), mas sinceramente, não estou disposto a correr esse risco pois a problemática pode ficar pior e mais difícil de controlar. Eu sinceramente acho que os malefícios do RISCO de uma situação assim não compensam a POSSIBILIDADE que você acredita.
[/quote']

A perspectiva de ganhar dinheiro com drogas leves não desapareceria,muito pelo contrário,aumentaria.

Já que não terão mais que subornar policiais,comprar armas para lutar contra a polícia e outros gastos para manter a irregularidade.

Acho que você não entendeu;O traficante não estára acabado,mas o tráfico sim.

Desculpa' date=' eu não vi, cara...como disse, entrei na discussão de gaiato (preguiça mesmo 08). O problema das suas colocações no primeiro parágrafo é que uma NÃO decorre da outra. Não é porque o governo não toma medidas que a legalização é o remédio, mesmo porque pode produzir problemas mais graves do que os atuais  (a meu ver, claro) e inclusive existe a possibilidade de, além de manter a problemática atual do tráfico (se ocorrer a adaptação hipotética que citei), ainda criar novas.
Sim, existe realmente o fator psicológico que falou..o considero como fator positivo da forma como enunciou. Mas, não vejo isso como fator suficiente para optar pela legalização, porque também é controverso. Veja bem o que ocorre com os cigarros e a bebida hoje e verá (aliás, o cigarro continua como moda entre os adolescentes, por exemplo...basta mudar o ponto de vista da população e consegue-se manter o domínio sobre ela de forma impressionante...não é assim que o capitalismo consumista prolifera?).

[/quote']

Se o governo não vai tomar medidas(e já está claro a isso),temos que encontrar outro meio.

Se você conhece poste aqui.

 

Sobre essa adaptação ela não ocorreria.

Como já falei,para o traficante não vai mudar muita coisa:

Ele já não vende as pesadas e agora poderá vender livremente o que ele já vende sem precisar lutar contra a polícia e outras facções.

 

Scofa,

para acabarmos com o crescimento do cigarro e da bebidas é so tirar o brilho dela.

O cigarro está associado com o pegador,pessoa descola,assim como a bebida.

Muitos jovem passam a fumar e beber,para mostrar que estão crescidos.

 

-

O que estou tentando deixar claro;é que o que vai acabar com a vinda da legalização das drogas,são os confrontos e os diversos crimes que são cometidos para manter esses confrontos.

Que são o que matam as pessoas inocentes quer por bala perdida quer por assalto a mão armada. 
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06

Não falei prioridade...falei pioridade mesmo06

É que não tinha um expressão melhor então usei pioridade.

Significa que elas são igualmente ruins.

 

Aaaaaaaah, tá. 060606

 

A perspectiva de ganhar dinheiro com drogas leves não desapareceria,muito pelo contrário,aumentaria.

Já que não terão mais que subornar policiais,comprar armas para lutar contra a polícia e outros gastos para manter a irregularidade.

Acho que você não entendeu;O traficante não estára acabado,mas o tráfico sim.

Bom, nós vivemos em um mundo capitalista e todos querem obter um lucro maior que os outros para consumir mais, certo? A idéia não é que os traficantes desaparecerão, mas note que se os traficantes têm um lucro diferenciado porque possuem um certo monopólio do produto que vendem... uma vez que o perdem para dar lugar a um mercado competitivo, (e, consequentemente com preços mais baixos que os praticados em uma estrutura monopolística ou oligopolística) eles procurarão outras formas de terem lucro diferenciado. É natural supor que vai ocorrer uma tentativa de adaptação do mercado.

Se o governo não vai tomar medidas(e já está claro a isso)' date='temos que encontrar outro meio.

Se você conhece poste aqui.[/quote']

 

Opa, aqui você pisou na bola...Não é porque não sei de uma solução que tenho que adotar alguma hipótese que não acredito e que pode ser mais prejudicial. Eu não sei qual seria a solução, mas não acho (pelo menos até o momento) que essa seja a mais adequada porque o risco a qual estaria incorrendo não vale a pena. Se pra você a percepção da situação é diferente (e obviamente, é), ok, mas estamos discutindo opções e percepções e não impondo pontos de vista ao outro, não é? 01

 

Sobre essa adaptação ela não ocorreria.

Como já falei' date='para o traficante não vai mudar muita coisa:

Ele já não vende as pesadas e agora poderá vender livremente o que ele já vende sem precisar lutar contra a polícia e outras facções.[/quote']

 

Discordo (TUDO que estamos discutindo são possibilidades, pois estamos diante de uma situação hipotética que nunca aconteceu no país) e não sei como você pode ter tanta certeza de qualquer coisa para descartar idéias assim, principalmente fundamentando-se no que disse abaixo...veja:

 

Scofa' date='

para acabarmos com o crescimento do cigarro e da bebidas é so tirar o brilho dela.

O cigarro está associado com o pegador,pessoa descola,assim como a bebida.

Muitos jovem passam a fumar e beber,para mostrar que estão crescidos.

 

-

O que estou tentando deixar claro;é que o que vai acabar com a vinda da legalização das drogas,são os confrontos e os diversos crimes que são cometidos para manter esses confrontos.

Que são o que matam as pessoas inocentes quer por bala perdida quer por assalto a mão armada. 
[/quote']

Não vou nem comentar muito, mas obviamente que percebe pelas próprias colocações que não é tão fácil assim ou será que teríamos uma problemática tão grande com bebidas e cigarros?

Mr. Scofield2007-04-20 11:45:39

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Plutão' date=' tem uma discordância de concepções; o Rafal está falando da legalização em um âmbito mais social, que eu concordo. Legalizar as drogas tiraria uma puta grana dos chefões do crime e isso é inegável. Roubos de bancos, pessoas e/ou seqüestros não movimenta tanto dinheiro e criação de facções quanto o tráfico, que é muito mais estável. Sim, arranjariam outro meio, mas dificultariam a situação e causaria uma ruptura nessas gigantescas facções ativas hoje. Mas o Rafal diz que as drogas podem ser legalizadas por serem uma questão de livre-arbítrio.

[/quote']

 

O engraçado que também estou falando de um âmbito social caso não tenha notado. Isto não mata a problemática da favela, como Rafal apontou e deixei bem claro isto. Sobre tirar grana dos chefões, eu concordo. Mas ai vem um peso e duas medidas. Se antes eles matavam os inimigos de outras bocas por causa da concorrência imagine em uma possível liberação? Invalido para solucionar o problema seja de longo ou curto prazo. Aqui não é a Noruega Rubysun, onde o padrão de vida é elevado. Aqui existe uma discrepância alarmante de classes, e estas classes buscam a todo custo uma ascensão social principalmente através do crime organizado.  Isto seria válido se não passasse por cima do meu livre arbítrio, ou do outro e vários, que vocês sistematicamente ignoram.

 

 

Agora' date=' uma pergunta sincera: Bolha e Plutão, vocês que estão movimentando o tópico, já beberam uma única vez na vida (não importa se o teor alcoólico era 50% ou 0,05%)? Já fumaram qualquer coisa? Ou usaram algo que divide opiniões sobre se ou não é: já tomaram café? Por quê? Já sentiram vontade? Essa é uma vontade que muitas pessoas têm e que muitas conseguem viver naturalmente com ela. É uma vontade que essa lei contraditória suprime. Eu acho impossível ser claro em defender a proibição das drogas e não defender a proibição do álcool e do tabaco (nesse aspecto, o Plutão parece ser um caso incomum de ter a noção clara de proibir todos). E se vocês não conhecem ninguém que já usou álcool ou whatever, ou não conhecem alguém que já teve vontade, ou a) tem menos de dez anos; B) autismo. Naquilo que o Dook tentou colocar em pauta sem sucesso: o Estado não tem o direito de regular esse comportamento dos cidadãos.

 

[/quote']

 

Não. Não.  Nem café. Tem um péssimo gosto tanto a cerveja como o café e ainda causa dependência. Não que eu tenha experimentando por vontade própria, e sim por acidente de um adulto irresponsável na minha infância. O velho caso da cerveja trocada pelo refrigerante de guaraná, só isto mostra o quanto terceiros são prováveis vítimas destes acidentes. Quem disse que não defendo a proibição de outros alucinógenos ou produtos diretamente nocivos para a saúde? Acho que me manifestei aqui diversas vezes contra a bebida e o cigarro. Só não fui contra o café, e chocolate ainda. Mas por outro lado eles não causa nem metade de danos a terceiros e a própria saúde do usuário como as drogas apontadas. Acho isto uma piada de mau gosto da parte de vocês, para tentar justificar em vão uma coisa que diretamente prejudica a todos. Tenta outra? E a propósito, eu vi com os meus próprios olhos na minha infância, o meu pai batendo na minha mãe, por ele abusar da bebida . Se isto não é suficiente para você, que depêndencias assim estragam a vida de várias pessoas eu não sei o que é. Isto sem contar diversos membros da família que estragaram as suas vidas, por conta da bebida e cigarro. A propósito o meu tio que tem deficiência mental fuma, e isto deixou o seu pulmão nas últimas. Como contornar o uso de produtos nocivos a pessoas com incapacidades de julgar que aquilo é prejudicial sendo que é liberado?

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Sobre quererem se frontear contra o estado sobre os limitantes de liberdades sobre os outros, comece com coisas construtivas. Como por que não posso cruzar a fronteira de um país sem a coleirinha do passaporte? Por que sou obrigado a votar? Por que sou obrigado a usar roupas em um dia bastante quente? Tem certeza que estas liberdades não prejudicam a saúde alheia, ou a liberdade alheia de ninguém.

 

 

Quanto aos outros argumentos: sinceramente Plutão' date=' fumantes passivos e terceiros sofrendo influência das drogas usados por outrem são casos para tipos específicos de substâncias e podem ser contornados facilmente. Em Amsterdã, por exemplo, você não pode acender um baseado em espaços públicos; abertamente, só em bares específicos. E seu exemplo de gestantes é bem frágil: todo mundo sabe que hoje é disponibilizado (na saúde privada ou na pública) um atendimento e acompanhamento durante a gestação. É preciso todo um cuidado, restrições quanto ao uso de medicamentos habituais, e um cuidado todo na alimentação. Um médico ou obstetra poderia falar com maior propriedade, não é recomendado atividades físicas intensas, comer pimenta, fazer sauna. É uma questão de cada um, não vai proibir sauna e pimenta por causa disso...
[/quote']

 

Engraçado, que achei o mesmo da justificativa de proibir produtos e comportamentos que não prejudicam diretamente terceiros como a água, e a religião e outras pérolas só para tentar prevalecer o ponto de vista distorcido e superficial de vocês. Sim estes produtos prejudicam mais do que vocês imaginam boa parte da população.

 

O texto é focado para as gestantes usuárias de drogas. Seguem o texto que retirei da Universidade de São Paulo no setor de Pediatria:

 

ARTIGOS ESPECIAIS SPECIAL ARTICLES

 

Drogas de abuso na gestação: as orientações no pré-natal são suficientes?

 

Drug addiction in pregnancy: is there enough orientation in prenatal assistance?

 

 

Maria Teresa Zullini da CostaI; Virginia S. QuintalII; Filomena M. B. HaroII; Mônica PicchiII; Marisa V. S. SalgadoIII; Yassuhiko OkayIV; Flávio A. Costa VazV; José Lauro de A. RamosV

Unidade Neonatal do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo
IChefe da Unidade Neonatal da Divisão de Clínica Pediátrica do HU/USP
IINeonatologista da Unidade Neonatal da Divisão de Clínica Pediátrica do HU/USP
IIIEx-Pós-Graduanda da Unidade de Neonatologia da Divisão de Clínica Pediátrica do HU/USP
IVDiretor da Divisão de Clínica Pediátrica do HU/USP e Titular de Pediatria do Depto. de Pediatria da FMUSP
VProfessor Titular de Pediatria e Neonatologia do Depto. de Pediatria da FMUSP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O Hospital Universitário-USP, hospital regional, atende à maioria das gestantes que realizam o pré-natal nas 15 unidades básicas de saúde da região do Butantã. Esta característica despertou o interesse de verificar como foi a orientação, no pré-natal, a gestantes no que concerne ao uso de drogas de abuso e avaliar as condições de nascimento de seus filhos. Foram entrevistadas 100 mulheres atendidas no HU-USP, após o parto, no ano de 1996, segundo um protocolo pré-estabelecido, por uma equipe médica previamente orientada. Incluiu-se somente as mães que compareceram a pelo menos uma consulta de pré-natal e que concordaram em responder ao questionário. Para a análise dos dados foi utilizado o teste de significância de Mantel-Haenszel e calculado o Risco Relativo (RR). Com relação à informação sobre o uso de drogas de abuso durante a gestação, 38% informaram ter recebido alguma orientação no pré-natal e 37% obtiveram informação de outra fonte. Utilizaram álcool socialmente 25% dos casos; 28% fumaram, sendo que 74% destas usaram até 10 cigarros por dia; 4% fizeram uso de maconha e não havendo referência de outro tipo de droga de abuso. Foi detectado peso insuficiente (< 3000g) em 37% dos recém-nascidos. Quando se analisou uso de fumo em relação ao peso de nascimento, houve diferença significativa entre os RN de mães fumantes e os de mães não fumantes (p< 0,05); RR= 1,75 (1,07<RR< 2,86). Não foi observada diferença significativa relacionada ao peso de nascimento no grupo de RN de mães usuárias de álcool ou maconha.

Unitermos: pré-natal, drogas de abuso e peso ao nascer.


SUMMARY 

The HU-USP, a district hospital, attends the majority of pregnant women enrolled in the 15 basic health units of the District of Butantã during the prenatal period. This characteristic attracted interest in the analysis of prenatal assistence orientation in relationship to drug addiction and evaluation of the child condition during its birth. A group of trainned physicians interviwed 100 women attended at HU-USP, after the delivery, in 1996, according to a standart questionary. Only mothers who examined at least once in the prenatal program and that agreed to answer the questionnaire were enrolled in the research. The Mantel-Haenszel test was used to calculate the relative risk (RR). Thirty eight percent of the women said that they had received orientation about drug addiction during the prenatal assistance while 37% said they had received information through other ways, 25% of then used alcohol in a social way and 28% smoked. Among this group that smoked, 74% smoked 10 or fewer cigarettes a day and 4% used marijuana and didn't mention other drugs. The birthweight < 3000g was diagnosed in 37% of the newborn and a statistically significant difference was observed among the newborn of smokers and non smokers mothers [RR= 1,75 (1,07<RR<2,86), p < 0,05]. No significant difference of birthweight was observed among the newborn of mothers that drank or smoked marijuana during pregnancy.

Keywords: prenatal, drug addiction and birthweight.


 

 

Introdução

A exposição da gestante a drogas de abuso tem sido motivo de preocupação mundial com relação à saúde do binômio mãe-filho. Inúmeras pesquisas, nos últimos anos, têm alertado para o aumento progressivo e alarmante no consumo de álcool, fumo, maconha e outras drogas durante a gestação, não se observando mudanças significativas no comportamento das gestantes, tanto no Brasil como em alguns outros países2,3,7,20.

O consumo de cigarros e bebidas alcoólicas na gestação e as repercussões indesejáveis sobre o feto e o recém-nascido (RN) têm sido alvo de estudos e pesquisas12,29,32. Com relação aos efeitos deletérios do fumo sobre o feto, há convincente documentação de sua realidade, sendo o número de gestações mal sucedidas duas vezes maior nas gestantes fumantes do que nas não fumantes17. Observa-se também a diminuição da produção de leite de mães tabagistas9,22, bem como a passagem de produtos do tabaco através do leite1. O uso do fumo está associado a problemas na reprodução 22,24, há um risco maior de placenta prévia e de síndrome de morte súbita 6,13,18,31. Malloy et al. observaram que o fumo materno está associado a um risco aumentado em relação a todas as causas de morte no primeiro ano de vida, exceto para as malformações congênitas25. Sabe-se que 20% dos nascimentos com baixo peso poderiam ser evitados se as gestantes não fumassem durante a gravidez4,10. O fumo materno mostra-se, em vários estudos, como um fator importante relacionado ao aumento do risco de mortalidade fetal e neonatal, especialmente pós-natal, embora seja repetitivamente identificado como um dos fatores de risco mais plausíveis de suspensão e redução dos efeitos sobre o feto e o RN11. Levantamento realizado nos Estados Unidos em 1994, demonstrou que aproximadamente 23 milhões de mulheres fumavam, correspondendo a cerca de 23,1% das mulheres e 14,6% das gestantes22. O tabagismo materno induz a hipoxia fetal através da difusão de monóxido de carbono e nicotina pela placenta: o monóxido de carbono liga-se à hemoglobina fetal, diminuindo sua capacidade de transporte, e a nicotina leva à vasoconstrição além da redução da síntese de prostaciclinas, com aumento final da resistência vascular26,35. A placenta de mães fumantes apresentam várias características que sugerem hipoperfusão com papel importante no processo hipóxico, como necrose decidual marginal, endarterite obliterativa e microinfartos. Estas alterações induzidas pelo fumo levam ao retardo de crescimento intra-uterino (RCIU) e predispõe ao descolamento prematuro da placenta, além do aumento da incidência de rotura prematura de membranas27.

O uso materno de álcool durante a gestação pode causar graves lesões nos fetos, com manisfestação máxima denominada síndrome fetal alcoólica. A descrição inicial desta síndrome foi feita em1973 por Jones e Smith e os achados clínicos incluem retardo de crescimento pré e pós-natal, disfunção do sistema nervoso central, anormalidades faciais e outras malformações, como alterações oculares e baixa acuidade visual 21,34. O retardo de crescimento, microcefalia persistente e as deficiências cognitivas ainda permanecem como sintomas cardinais na adolescência, sendo o déficit de crescimento atribuído à alteração da secreção do hormônio de crescimento19,33. A exata informação da quantidade de álcool ingerida é difícil de ser obtida e, provavelmente, muitas mulheres descrevem uma ingestão menor do que a real. É estimado que 30 a 50% das mulheres que utilizam álcool durante a gestação tenham filhos que apresentam alterações clínicas variáveis durante o seu desenvolvimento30.

A maconha, cocaína, crack e outras drogas de abuso são também consideradas deletérias à gestante e ao feto, embora a causa-efeito seja difícil de ser estabelecida. Muitos autores concordam que a utilização de drogas tem papel importante no aborto, prematuridade, descolamento de placenta, RCIU12,23 baixo peso ao nascer (RNBP) e diminuição do perímetro cefálico 5,8,16. Portanto, sérios agravos à saúde física e ao bem-estar psicossocial do binômio mãe-filho.

A maconha é provavelmente a droga ilícita mais comumente usada pelas gestantes. Estudos de seguimento mostraram alterações da memória e problemas na fala em crianças, cujas mães a utilizaram na gestação1,13. Estudos in vitro demonstraram que a maconha é mutagênica e inibe a biossíntese de macromoléculas28. Em animais o delta-9-tetrahydrocannabinol (THC) mostrou ser tóxico levando ao desenvolvimento de sintomas comportamentais, além de alterar várias fases da função reprodutiva intra-útero. A longo prazo são descritos quadros de leucemia não linfoblástica em crianças, cujas mães fizeram uso desta droga na gestação28.

Na avaliação dos programas de assistência ao pré-natal tem-se concluído que muitos aspectos importantes para a saúde da gestante e do feto não são sistematicamente avaliados14. A orientação no pré-natal sobre o uso de drogas de abuso, principalmente, no nosso meio, ainda é insuficiente. O diagnóstico ante-natal e a intervenção no sentido de diminuir o abuso de drogas é a situação ideal, porém não tem sido a prática diária dos serviços de atendimento à gestante no nosso meio.

Existem poucos dados nacionais referentes a gestantes usuárias de drogas, apesar do interesse em se saber das conseqüências clínicas e sociais sobre o binômio mãe-filho com a utilização dessas substâncias. No Brasil, como em outros países, provavelmente as características regionais, os aspectos sociais, culturais e o nível sócio econômico, assim como o acesso aos serviços de saúde, devem influenciar no consumo de drogas pela população. O número de internações hospitalares por dependência de drogas tem aumentado consideravelmente. As idades que têm predominado estão entre 18 e 30 anos e, quando se avalia o sexo feminino, está justamente acometendo as mulheres na fase fértil da vida, chamando atenção para a necessidade de intervenção governamental para esse grave problema.

Os meios de comunicação têm divulgado enfaticamente os malefícios advindos do uso de drogas, inclusive acrecentando dados de países europeus e da América do Norte. Todavia, é necessário, no caso das gestantes, que ocorra implementação do pré-natal com orientação e tratamento das mulheres dependentes de drogas com o objetivo de evitar todas as conseqüências decorrentes da sua utilização.

No Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), considerado um hospital regional porque atende gestantes que realizaram o pré-natal em uma das 15 Unidades Básicas de Saúde da Região do Butantã, a freqüência do consumo de drogas de abuso pelas gestantes e ou pelos seus parceiros tem aumentado. Toda a equipe responsável pelo atendimento perinatal tem se preocupado, tanto com as conseqüências clínicas sobre o neonato como com as outras doenças que podem ser adquiridas pelo usuário de drogas (AIDS, hepatite B e a sífilis). Frente a essas considerações, houve interesse da equipe em verificar como foi a orientação com relação ao abuso de drogas no pré-natal das gestantes que tiveram o parto realizado neste hospital e verificar a prevalência dessas drogas nesse grupo.

 

Casuística e Metodologia

Foram entrevistadas 100 gestantes atendidas no HU-USP no ano de 1996, segundo um protocolo pré-estabelecido, por uma equipe médica previamente orientada. Incluiu-se somente as mães que compareceram a pelo menos uma consulta de pré-natal, tiveram o parto no hospital e concordaram em responder ao questionário.

Para a análise, foram considerados os seguintes dados maternos: idade, cor, estado civil, renda familiar, escolaridade, número de gestações, tipo de parto e presença de patologias durante o pré-natal, uso de drogas como fumo, álcool, maconha e cocaína. Foram pesquisadas a origem da informação e/ou orientação sobre uso de drogas na gestação (pré-natal, ou outras fontes como escola, familiares e meios de comunicação), o número de cigarros utilizados, o tipo de consumo de álcool (social ou não) e o tipo de droga de abuso utilizada.

Os dados dos RN analisados foram: peso, idade gestacional, presença de RCIU e presença de patologias neonatais. Foi analisada a associação entre o peso do RN com o consumo de cigarros, álcool e drogas de abuso pela mãe, considerando-se consumo de álcool social quando ocorreu ingestão pelo menos 1 vez por semana. Os RN foram classificados segundo o peso em:< 3000g (peso insuficiente) e > 3.000g (peso adequado ao nascimento). Para a análise dos dados foi utilizado o teste de Mantel-Haenszel, com nível de significância de 5%, e calculado o Risco Relativo (RR). Foi também realizada a análise de variância (ANOVA) para avaliar se houve diferença entre as médias de peso dos filhos de mulheres que utilizaram apenas o fumo em relação às que utilizaram fumo e álcool simultaneamente.

 

Resultados

A média da idade materna foi 25 ± 7 anos (14 a 43 anos); 38% brancas, 53% mulatas e 9% negras; 58% eram solteiras e em 40% dos casos a renda familiar era £ 3 salários mínimos. Das mulheres entrevistadas, 72% freqüentaram o 1º grau escolar; 84% tinham até 3 gestações e 25% referiram ter apresentado algum problema de saúde durante a gestação. O parto foi vaginal em 82% dos casos. Com relação à informação sobre o uso de drogas de abuso durante a gestação, apenas 38% informaram ter recebido alguma orientação no pré-natal, 37% obtiveram a informação de outra fonte e 25% não obtiveram informação (Figura 1). Utilizaram álcool socialmente 25% dos casos; 28% fumaram, sendo que 74% destas usaram até 10 cigarros por dia; 4% fizeram uso de maconha, não houve referência a outro tipo de droga de abuso. Houve consumo de álcool e fumo simultaneamente em 6% das gestantes (Figura 2).

 

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Em relação aos RN, a média do peso de nascimento foi 3112 ± 603g (985 - 4450 g); da idade gestacional foi 38 ± 2s (31- 42 s). Apresentaram prematuridade 11%, RCIU 13 %, peso insuficiente 37% e asfixia neonatal (Apgar< 7 no 1º minuto) 14%.

Quando se analisou a variável fumo em relação ao peso de nascimento insuficiente, houve diferença significativa entre as crianças de mães fumantes e as não fumantes durante a gestação (p< 0,033); RR = 1,75 (1,07 < RR < 2,86) (Tabela 1). Não foi observada diferença significativa relacionada a média de peso no grupo de RN, cujas mães consumiram álcool associado ou não ao fumo e maconha durante a gestação.

 

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Discussão

Múltiplos fatores de risco estão envolvidos com as complicações durante a gestação e o parto, podendo inclusive serem causas determinantes para a mortalidade perinatal e neonatal de RN. Entre eles está o uso de drogas de abuso, sendo um problema atual de grande relevância em saúde pública.

O uso de fumo, álcool e de outras drogas de abuso pela mulher durante a gestação e no período pós-parto tem levado a alterações fetais e neonatais bastante semelhantes, sendo um ponto comum o RCIU (principalmente cérebro) e alterações do desenvolvimento neuropsicomotor (principalmente cognitivo).

Para melhorar e minimizar os efeitos tóxicos das drogas de abuso é essencial a participação de um bom programa de assistência à gestante, como propõem alguns, associando as consultas de pré-natal a visitas domiciliares realizadas por enfermeiras, visando particularmente os programas contra o fumo e a nutrição das gestantes14. No estudo realizado no HU/USP, foi constatado que apenas 38% das gestantes receberam alguma orientação no pré-natal, sendo a maioria totalmente desinformada sobre o assunto, enquanto que em outros países se estuda o impacto dos programas sobre as mudanças de hábito no pré-natal15. Por outro lado, 37% das gestantes obtiveram informação sobre os riscos para o RN a partir de outras fontes, como programas de televisão, escola ou outros meios de comunicação como jornais e revistas. Apesar dos meios de comunicação atingirem a população alvo, no caso gestantes, não está havendo melhora no atendimento à saúde materno-infantil, provavelmente, porque ainda não conseguiram alertar sobre os efeitos nocivos destes hábitos também sobre o feto.

Em 1991 houve um meeting em Bergamo (Itália) com a finalidade de se discutir os resultados obtidos em um estudo epidemiológico colaborativo, onde participaram 21 países, dentre eles o Brasil. Quanto ao uso do fumo e álcool, os resultados mostraram que é elevado o número de gestantes que fumam ou bebem durante a gestação, independentemente das orientações recebidas no pré-natal, do grau de escolaridade, da idade e do estágio de desenvolvimento do país. No Brasil fizeram parte do estudo 942 gestantes atendidas em 5 maternidades da cidade de São Paulo. Apesar de 87,5% terem comparecido ao pré-natal, não houve mudança desses hábitos durante a gestação e os RN de mulheres fumantes apresentaram 2 vezes mais chance de possuir baixo peso ao nascer20. No presente estudo também foram obervados resultados semelhantes, isto é, o risco de nascer com peso insuficiente foi aproximadamente duas vezes maior entre os RN de mães fumantes.

Com relação ao consumo de álcool ou álcool e fumo simultaneamente e maconha, não se obteve correlação significante com alteração no peso de nascimento ou outros problemas clínicos. Apesar da asfixia neonatal e da prematuridade serem consideradas fatores de risco importantes para filhos de mulheres usuárias dessas drogas, não se observou correlação nesse grupo estudado, provavelmente, devido ao pequeno número de casos.

Para a implementação do atendimento à saúde da mulher e da criança é necessário uma ação integrada, envolvendo entre outros pontos, a efetiva implantação do Sistema Único de Saúde, o estabelecimento de políticas claras de assistência e a uma ampla campanha de esclarecimento popular, utilizando inclusive, os meios de comunicação com a finalidade de reverter esse quadro.

 

Conclusão

Apesar de todas as mães entrevistadas referirem ter comparecido ao pré-natal, a orientação com relação ao uso de drogas de abuso foi insuficiente. Nesta casuística houve comprovação da existência do risco de menor peso dos RN de mães que fumaram na gestação. É necessário que os conhecimentos médicos sobre este assunto sejam amplamente difundidos junto à população e que as gestantes sejam melhor orientadas no pré-natal.

 

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Endereço para correspondência
Dra. Maria Teresa Zullini da Costa
Unidade Neonatal da Divisão de Clínica Pediátrica do HU/USP
Av. Prof. Lineu Prestes, 2565 - Cidade Universitária - Butantã
CEP: 05508-900 - São Paulo - Capital
Fax: (011) 212-8004

Recebido para publicação: 18/12/1997
Aceito para publicação: 05/05/1998

Fonte:http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/html/389/body/05.htm

Plutão Orco2007-04-20 13:49:18
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Bom' date=' nós vivemos em um mundo capitalista e todos querem obter um lucro maior que os outros para consumir mais, certo? A idéia não é que os traficantes desaparecerão, mas note que se os traficantes têm um lucro diferenciado porque possuem um certo monopólio do produto que vendem... uma vez que o perdem para dar lugar a um mercado competitivo, (e, consequentemente com preços mais baixos que os praticados em uma estrutura monopolística ou oligopolística) eles procurarão outras formas de terem lucro diferenciado. É natural supor que vai ocorrer uma tentativa de adaptação do mercado.
[/quote']

Entendo.

Talvez por causa da concorrência eles poderiam perder lucros e tentariam outras formas de obter lucros como prostituição por exemplo.

Mas nenhuma seria tão lucrativa e tão violenta como o tráfico.

Não quero acabar com o crime,quero apenas diminui a violência.

 

Opa' date=' aqui você pisou na bola...Não é porque não sei de uma solução que tenho que adotar alguma hipótese que não acredito e que pode ser mais prejudicial. Eu não sei qual seria a solução, mas não acho (pelo menos até o momento) que essa seja a mais adequada porque o risco a qual estaria incorrendo não vale a pena. Se pra você a percepção da situação é diferente (e obviamente, é), ok, mas estamos discutindo opções e percepções e não impondo pontos de vista ao outro, não é? 01
[/quote']

Desculpe,erro meu.

 

Discordo (TUDO que estamos discutindo são possibilidades' date=' pois estamos diante de uma situação hipotética que nunca aconteceu no país) e não sei como você pode ter tanta certeza de qualquer coisa para descartar idéias assim, principalmente fundamentando-se no que disse abaixo...veja:
[/quote']

Sim,são hipóteses.

Mas se acho que o melhor modo seria legalizar as drogas é porque creio que essas coisas vão acontecer.

Para mim são coisas lógicas:

As polícia sobe o morro e guerreia com os traficantes porque a droga é ilegal.

Outras facções só atacam outros morros porque os morros são os únicos lugares bons para vender e fabricar as drogas.

Com a legalização da droga essas guerras acabam.

 

Não vou nem comentar muito' date=' mas obviamente que percebe pelas próprias colocações que não é tão fácil assim ou será que teríamos uma problemática tão grande com bebidas e cigarros?
[/quote']

O cigarro e a bebida só não perderam o brilho por que as empresas não querem.
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