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Forum Cinema em Cena

A Origem | Inception (Contém Spoilers)


-felipe-
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<font size="2" face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">a, Arial, Helvetica, sans-serif"> 

 

<font size="2" face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Creio que o didatismo e o não aprofundamento se devem, provavelmente, a uma estratégia para atingir mais público, já que para mim, o Nolan tem uma capacidade brilhante de lidar com a agregação de circunstâncias reais dificilmente reproduzíveis de forma acessível e coerente (como o fez em Memento e TDK) dentro de seu estilo.serif">Nossa, tem um tempão que eu não escrevo tanto assim. 06 [/quote']

 

 

 

Gostei d +++++++++++ do filme, mas mesmo o filme tendo sido comercial teve muuuiiita gente q ñ entendeu o filme, o q afugentou alguns milhões de espectadores. Nos EUA o sucesso do filme, frente a já ser considerado um dos melhores já feitos, não vai atingir U$S 300 milhões, se limitando a uns 280, igual a Matrix reloaded; mas esse tinha censura 17, e aquele, PG-13. Uma dúvida grandiosa instalou-se em meu consciente: no ambiente de Inception, é comum haver essas invasões de sonhos? E como é possível vc decidir o que sonhar, e qm estará no sonho, e o q dizer e fazer no mesmo?

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Scofield, como você foi o único que se propôs a discutir algo, você é que tá simplificando as coisas. Pra vc é assim, se o cara tá falando de sonhos e de inconsciente tinha que ser assim, assim e assado. Nolan fez o que lhe convinha dentro daquilo que ele se propôs. Ele foi o mais coerente possível dentro da sua proposta. Coerência interna, coerência narrativa. Seguindo o seu raciocínio, teríamos que criticar todos os filmes, afinal existem uma série de outras coisas que não são abordadas dentre inúmeros outros assuntos. Eu não sigo uma cartilha sobre temas e quais assuntos precisam ser abordados, mesmo quando apenas "raspa-se" em um deles.

 

Atuações ruins são atuações ruins, roteiro ruins são roteiros ruins. Os personagens são mal desenvolvidos? Pq são mal desenvolvidos? O filme é monótono e dá sono? Pq é monótono e dá sono? Ninguém deveria justificar nenhuma destas questões apenas pela questão de queríamos que fosse de outro jeito. Eu não justifico a metade do copo cheio pela sua outra metade vazia.
[/quote']

 

Thiago, eu vo usar um exemplo pra tentar expor o que penso do filme:

 

Um professor A vai dar aula pros seus alunos sobre a lei de atração das massas, ... utilizando-se a construção do universo. Ele explica que quanto maior a massa dos corpos, maior a força de atração entre eles, que para corpos como o nosso é insignificante, mas para corpos como planetas, estrelas,... as forças são suficientemente grandes para atuar na formação do universo, em que os planetas e as galáxias foram formados através da força gravitacional, em que os corpos se unem tornando-se planetas e se aproximam de outros planetas e sol tornando-se galáxias.

 

Já um professor B vai dar a mesma aula com o mesmo enfoque, só que ele fala do big bang e da inércia no movimento da matéria pós big bang, de como surge uma estrela como o sol, na união de prótons, fala da existência de buracos negros, do choque de corpos celestes desagregando e reagregando corpos, e que muitas vezes o que faz um planeta ou uma galáxia é a desagregação como essas, ou o surgimento de fenômenos como o buraco negro ou uma grande exploção planetária, surgimento do sol... E cita que há a hipótese de que o expaço esteja se expandindo e se contraindo justamente por esse caos e pela força de atração x força de repulsão/inércia.

 

O Professor A transmiti a seus alunos uma lei básica que atua diretamente e indiretamente na forma como o Espaço o é, sua importância etc. Mas o professor B não transmiti simplesmente, mas ele constrói e DESCONSTROI essa lei como lei básica, no momento que ele coloca elementos contrastantes, leis opositoras, e situações caoticas na construção do Universo, ele não deixa de expor a Lei de atração dos Corpos como importante para a forma como é o Universo, mas deixa para os estudantes construirem, com base nos informes e Leis mensionadas pelo professor, seus próprios universos no imaginário, tendo o conhecimento de como a atração de massas atua aleatoriamente em confronto a outros fenômenos no caos do Universo. 

 

O professor A prendeu o conhecimento no espectro do assunto que ele queria trabalhar para poder tornar clara a importância e o efeito da Força de atração. Mas nisso ele omitiu muitos outros elementos que formam a complexidade do universo e acabou expondo um "falso" universo, pois ao dar o assunto de forma mastigada e fechada, ele deixou de explicar outros fenômenos que são atuantes no Universo, mas reforçou a importância da força de Atração. Já o professor B se permitiu por-se em duvida e por os estudantes em dúvida ao trabalhar com a força de Atração em conjuto com outras forças e fenômenos do Universo, relevando a importância da força de atração mas desconstruindo-a ao mesmo tempo ao expor forças contrárias e efeitos caóticos, aleatórios, aqui a força de atração, por mais que seja a base da explicação, está sujeita ao caos do universo e põe em dúvida a todo o momento a construção de uma concepção de Universo pelos estudantes e professores. O professor não se permiti dizer o que é pois o assunto não é, e sim tornar-se-á vir a ser na construção do imaginário a cada elemento aleatório entra em confronto ou conjunção com a Força de Atração dos Corpos.

 

Pois vejo o Nolan como sendo o professor A, que explora um aspecto importante e profundo mas de tal forma que esse aspecto esteja claro sem se deixar perder por outros aspectos que interagem na natureza dos sonhos. Não há desconstrução e reconstrução no filme de Nolan, ele é reto, direto, quadrado, mas assim como vejo que os Professores A e B diferem nas características e não nas qualidades, eu acho que o filme foi a característica do Nolan, e não falha.

Gustavo Adler2010-09-03 21:56:22

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Afinal' date=' o Michael Caine faz papel de pai do Don ou da Mal? E em q parte do filme isso é explicitado (ou implicitado)?[/quote']Uai, na cena em que Cobb dialoga com ele na França!

 

Afinal' date=' o Michael Caine faz papel de pai do Don ou da Mal? E em q parte do filme isso é explicitado (ou implicitado)?[/quote']

 

Não fica claro, não. O diálogo não explicita. Ele só fala "vc me ensinou tudo e blá blá blá"

 

Vi o filme pela 3ª vez na terça e acho q constatei no final, qdo Sr. Caine o recebe no aeroporto q ele e ñ é o pai do Cobb, mas sim de Mal. O mesmo ñ dá um abraço nele. Ou seja, q tipo de pai e/ou filho ñ abraça o outro após conseguir uma vitória após um grande sofrimento?

Depois de tudo ainda vem um final aparentemente em aberto' date=' mas com muitos detalhes espalhados durante o filme que buscam auxiliar a interpretação do final, sem levarmos para o lado do 'achismo'. [/quote']

 

[Peraí! Não a margens para achismos? Então o pião parou ou ñ de rodar? Como vc chegou a essa conclusão?Marcos Davi2010-09-03 22:06:54

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O que eu tenho certeza é que o Caine era avô das crianças. Se não me engano é dito textualmente no filme, mas não me lembro de nada que confirme se era pai ou sogro de Cobb. Neste caso fico com a minha impressão.

 

Também li essa teoria... parece mais ideia de quem viajou demais nas comparações com Ilha do Medo...
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Gustavo, muito bem. Você conseguiu explicitar os seus argumentos de maneira muito clara, mesmo que a sua explicação sobre o professor A tenha sido explicitamente uma visão sobre a forma que você o trabalho do Nolan. Eu não tinha dúvidas que você encarava o Nolan como ele (rs). De certa forma o que você comentar só vem a complementar o que o Scofield também fez muito bem no post anterior. Porém, mais uma vez, o conhecimento de ambos sobre o assunto está sendo colocado como sendo um segregador da compreensão do filme. Como vocês possuem mais conhecimento sobre este ou aquele tópico do tema principal do filme, vocês, justamente, se acham no direito de exigir mais do filme. Talvez até por isso vocês estão insistindo que Nolan procurou fazer um filme mais acessível por justamente se considerarem mais conhecedores do que o tema do que a maioria da população. Mas também não é por isso que estão numa condição superior, acima do bem ou do mal. Isso é natural no processo de assistir qualquer filme que seja. Ou pelo menos a maioria deles. Eu, diante do que tenho como conhecimento, considero que a abordagem de Nolan é suficiente por ela mesmo (menos é mais). São percepções diferentes. E desde já coloco que o que escrevi não tem a mínima intenção de julgá-los ou qualquer coisa do gênero, mas acho que é uma observação válida para o entendimento das coisas que estou querendo argumentar.Thiago Lucio2010-09-04 07:05:54
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nem era o pai... era o "professor".

 

Aliás' date=' a nova teoria diz que na verdade, a inserção foi feita pela personagem da Ellen Page no DiCaprio... plano arquitetado pelo Caine06
[/quote']

 

 

Li isso no IMDb, muita gente concorda... É uma teoria interessante mesmo, mas que particularmente não consigo visualizar no filme.

 

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Puts' date=' Scofield estou sem palavras e quero lhe agradecer pela maneira como você se preocupou em rebater os meus argumentos com argumentos. Em respeito ao que você respondeu e da forma que você respondeu, eu gostaria de ter a capacidade de lhe responder em altura, mas com certeza não conseguirei. Mas em resumo, talvez tenhamos que concordar que a sua perspectiva diante do tema apresentado seja diferente da minha. E diante disso posso especular que temas profundos, complexos, complicados entramos também numa esfera subjetiva. Afinal de contas, por que um filme sobre sonhos precisa ser algo complexo, complicado, profundo? O que eu posso imaginar apenas é que diante do seu vasto conhecimento sobre o assunto (não sei o quão vasto, mas certamente muito maior que o meu sobre o tema) você tenha visto no filme apenas um resumo sobre o tema enquanto, na verdade, esperava uma tese, pois sabe que existe muito mais a ser explorado. E mesmo assim, ainda assim, é algo relativo, afinal entraremos naquela ótica de que um mesmo filme torna-se um filme diferente para cada espectador, afinal trazemos todo o nosso "background" pra junto dele. Sou da opinião que em alguns casos "menos é mais", mas para você no caso do filme esse menos tenha sido pouco.

 

E mais uma vez você está de parabéns...

[/quote']

Putz, você conseguiu ler? 1306 Obrigado, Thiago. Tomou, PT? 06

Olha, na verdade, não creio que em qualquer discussão sobre uma obra de arte haja uma opinião que seja igual à outra, mesmo que possam ser parecidas. O que fiz foi expor a minha, assim como fez com a sua. Neste caso específico elas são bem diferentes. Nenhuma das duas é superior a nenhuma outra, nem inferior. O que é legal é só vermos outras perspectivas das coisas, afinal, somos amantes de cinema, não?

 

Eu não tenho um vasto conhecimento sobre o assunto (nem perto disso), são apenas impressões do que acho que ocorre.

 

Enfim, acho que compreendeu exatamente o que eu quis dizer quando disse que trazemos nosso background para junto do filme. Além de eu ser fãzóide do Nolan estimo que sua capacidade para falar do assunto seja maior ainda, considero realmente assunto para uma obra prima, adoro personagens profundos e ainda sou desesperado por temas que deturpam a ordem natural das coisas. Tem argumentos mais subjetivos que esses? 06

 

Mas aqui está o centro do pensamento para mim: Afinal de contas, por que um filme sobre sonhos precisa ser algo complexo, complicado, profundo? - Aí é que está. Não precisa. Mas vejo no Nolan uma capacidade de discutir esses assuntos complicados de forma simples, agregando-os na estória, daí considerei que o filme poderia ser muito melhor segundo a minha visão. Vale dizer que continuo a reafirmar: o filme é muito bom.

 

Agradeço pela paciência e pelos elogios. Raríssimo ver no fórum alguém fazendo uma observação assim. 01

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O que eu tenho certeza é que o Caine era avô das crianças. Se não me engano é dito textualmente no filme' date=' mas não me lembro de nada que confirme se era pai ou sogro de Cobb. Neste caso fico com a minha impressão.

 

Também li essa teoria... parece mais ideia de quem viajou demais nas comparações com Ilha do Medo...
[/quote']

 

Verdade. Mas achei interessante, mesmo assim.
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Gustavo, muito bem. Você conseguiu explicitar os seus argumentos de maneira muito clara, mesmo que a sua explicação sobre o professor A tenha sido explicitamente uma visão sobre a forma que você o trabalho do Nolan. Eu não tinha dúvidas que você encarava o Nolan como ele (rs). De certa forma o que você comentar só vem a complementar o que o Scofield também fez muito bem no post anterior. Porém, mais uma vez, o conhecimento de ambos sobre o assunto está sendo colocado como sendo um segregador da compreensão do filme. Como vocês possuem mais conhecimento sobre este ou aquele tópico do tema principal do filme, vocês, justamente, se acham no direito de exigir mais do filme. Talvez até por isso vocês estão insistindo que Nolan procurou fazer um filme mais acessível por justamente se considerarem mais conhecedores do que o tema do que a maioria da população. Mas também não é por isso que estão numa condição superior, acima do bem ou do mal. Isso é natural no processo de assistir qualquer filme que seja. Ou pelo menos a maioria deles. Eu, diante do que tenho como conhecimento, considero que a abordagem de Nolan é suficiente por ela mesmo (menos é mais). São percepções diferentes. E desde já coloco que o que escrevi não tem a mínima intenção de julgá-los ou qualquer coisa do gênero, mas acho que é uma observação válida para o entendimento das coisas que estou querendo argumentar.[/quote']

Mas ai é que está, eu não estou em posição melhor do que ninguém e creio não ter mais conhecimento que ninguém, só que assim como qualquer outro assunto que envolve temas complexos ou/e de matéria desconhecida, como muitos aspéctos do espírito humano, a dúvida é o melhor conhecimento sobre o tema.

 

E mais, eu não acho que o filme foi menos profundo, mas sim que fora menos reflexivo e mais expositivo, são características diferentes, só que a natureza do tema que o Nolan abordou ganharia mais força simbólica se ele deixasse o espectador construir, com base em algumas leis apresentadas e em dúvidas lançadas, sua imagem de sonho. Mas o Nolan foi eximimente profundo e complexo ao tratar os sonhos como "o mundo de nossa consciência" e a Mal é o cume de sua montanha, é o sol acabado de emergir da terra. Por isso que não considero as características A e B como melhores ou piores, posso me apegar mais as dúvidas que excitam o expandir-se de B, mas a complexitude que se pretendeu abordar estão bem exploradas tanto em A quanto em B. Portanto, concordo com você, o Nolan não tinha a obrigação de tratar do sonho como esperariamos, mas tratou do objetivo que ele tinha ao usar os sonhos de uma maneira excelente, só que os sonhos cabem mais objetivos, e objetivos feitos pelo espectador mesmo. Eu amei o filme, mas identifico o que o Scofield expressou, que foi uma chance de ouro de ser daqueles filmes enigmáticos que ao tentarmos decifra-lô estariamos tentando, mesmo que inconscientemente e indiretamente, também decifrar os sonhos, os nossos sonhos... Muitos iriam se abster dessa investigação, e acho que isso foi um dos fatores que levaram ao Nolan não se arriscar a tanto.
Gustavo Adler2010-09-05 21:23:01
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Entendi Gustavo, mas ainda assim acho que dentro do que ele se propôs, Nolan fez um filme impecável já que conseguiu abordar esse universo dos sonhos dentro de uma narrativa que se sustenta por si só. Ok, concordo que o tema e/ou a forma como foram apresentados poderiam ser completamente diferentes, mas ainda assim defendo a proposta do Nolan, pois ele foi coerente. Ele criou uma trama, apostou nos elementos que construiram esta trama e finalizou o arco dramático principal de forma brilhante. O filme em si se basta, embora o tema permitisse muito mais. Mas, você e o Scofield estão de parabéns por levantar propostas e temas pertinentes ao filme, que são extensões válidas ao filme.

Thiago Lucio2010-09-05 20:02:17
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A discussão de vários aqui está realmente no mais alto nível, valendo muito a pena ler. Está muito mais profunda do que eu imaginei que poderia surgir basedo neste filme que não é mesmo tão complicado assim.

A comparação atual leva em consideração que grande parte dos filmes lançados principalmente no verão norte americano não exige mais do que 2 neurônios, sendo um com atenção à pipoca, de quem o assiste para compreender.

Ocorre que o filme tem ótimas características mesmo e está muito acima de lançamentos normais, e eu o achei muito bom, mas pra mim, claramente não foi feito para se apresentar como incompreensível. O filme vai se explicando durante a projeção e deixa pouquíssimos pontos em aberto, é bastante claro e objetivo justamente por que cria suas próprias regras e trabalha em cima delas, não deixando muito para ser especulado, embora percebo pela net que muita gente fica criando fatos que sequer foram sugeridos, apenas para tentar encontrar no filme alguma razão existencial profunda.

VagnerSgt2010-09-05 22:13:27
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Uau!! A discussão aqui não para... Notei uma coisa: depois de ver esse filme, meus sonhos tem sido mais interessantes e tenho lembrado bem mais das partes fantásticas. Enfim, o filme não serviu apenas pra divertir, também  me fez "acordar" para sonhos mais absurdos. A questão do tempo é realmente incrivel e já me dei conta de estar sonhando e no sonho perceber que era sonho e querer manter o curso da história por mais tempo.01

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Uau!! A discussão aqui não para... Notei uma coisa: depois de ver esse filme' date=' meus sonhos tem sido mais interessantes e tenho lembrado bem mais das partes fantásticas. Enfim, o filme não serviu apenas pra divertir, também  me fez "acordar" para sonhos mais absurdos. A questão do tempo é realmente incrivel e já me dei conta de estar sonhando e no sonho perceber que era sonho e querer manter o curso da história por mais tempo.01[/quote']

fornecedor bom esse.
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