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Forum Cinema em Cena

Religião (#4)


Mr. Scofield
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2) ou a bíblia nesse ponto reflete a perspectiva HUMANA da época e não da divindade;

 

 

 

 

Essa pergunta é deveras interessante...

 

 

 

Como já disse o Nacka a esse respeito' date=' a Bíblia é a perspectiva humana da época, inspirada pelo Divino Espírito Santo, mas não deixam de ser homens que a escreveram e justamente por isso o olhar é humano ali...

 

 

 

Ainda sobre a questão da escravidão, já coloquei meu parecer a respeito disso sob os olhos do historiador... Falando da visão do religioso, tb é importante lembrarmos o q o próprio Nacka disse sobre o livre arbítrio e o posicionamento divino de não interferir (ou interferir o mínimo possível, aí é uma outra discussão) no mesmo...

 

 

 

É importante lembrarmos também que o livro sagrado aqui posto em questão foi escrito há quase dois mil anos, por dezenas de pessoas diferentes, e passou pelas mais diferentes traduções e revisões... Muitas coisas foram alteradas e até, provavelmente, houve perda de conteúdo e de sentido em vários livros que compõem a Bíblia... Isso tudo torna complexa a discussão ao pé da letra... Religiosamente falando, a Bíblia não é um livro para ser analisado ao pé da letra, uma vez que, segundo a própria Bíblia, a letra mata (e a interpretação ao pé da letra dessa passagem fez com que durante muitos anos o homem não tivesse acesso direto ao livro sagrado)...

 

 

 

Me embolei um bocado em meu post, mas acho que passei a mensagem que queria... rs[/quote']<font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Mais um desvio de foco da questão. Vamos ser explícitos para entendermos o ponto nevrálgico.<font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">A discussão sobre a escravidão começou porque os TJs tentavam JUSTIFICAR a presença da escravidão em versículos bíblicos, através de uma perspectiva DIVINA. Pelo que já foi mostrado aqui, eles não acreditam em alteração da palavra de Deus. Daí vieram tentar dizer que a escravidão antes era diferente e até chegaram a dizer que naquela época aquela era a melhor opção para alguns (o que, naturalmente, não elimina seu caráter repulsivo). O que disse é a resposta esperada de qualquer um aqui e já foi dada e justificada várias vezes bem com o Nacka falando sobre a questão do livre-arbítrio ou o PT ilustrando a ideia de que seres humanos é que escreveram o Livro Sagrado.As duas sentenças em azul são a CAUSA da discussão. <font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Estas duas características quando analisadas simultaneamente são incoerentes de acordo com os atributos de Deus. Entendeu?

 

 

 

Isso eu entendi desde o início... E continuo falando o que disse e pronto... Não sou obrigado a concordar com vc dizendo que estou fugindo da discussão... Não considero que estou fugindo da questão discutida. Entendeu?

 

 

 

Se ambos nos entendemos, continuemos a discussão ao invés de fugir da discussão um dizendo pro outro que fugiu ou não da questão abordada, ok? Se não quiser fazer dessa forma, paciência...

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Isso eu entendi desde o início... E continuo falando o que disse e pronto... Não sou obrigado a concordar com vc dizendo que estou fugindo da discussão... Não considero que estou fugindo da questão discutida. Entendeu?

 

 

 

Se ambos nos entendemos' date=' continuemos a discussão ao invés de fugir da discussão um dizendo pro outro que fugiu ou não da questão abordada, ok? Se não quiser fazer dessa forma, paciência...[/quote']

Hahaha, apelou. 06

Relaxa, toma um suco de maracujá e depois a gente continua. Cada uma. 06

O PT vai adorar ler isso aqui.

 

 

 

Mr. Scofield2010-12-12 11:38:22

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Isso eu entendi desde o início... E continuo falando o que disse e pronto... Não sou obrigado a concordar com vc dizendo que estou fugindo da discussão... Não considero que estou fugindo da questão discutida. Entendeu?

 

 

 

Se ambos nos entendemos' date=' continuemos a discussão ao invés de fugir da discussão um dizendo pro outro que fugiu ou não da questão abordada, ok? Se não quiser fazer dessa forma, paciência...[/quote']<font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Hahaha, apelou. 06Relaxa, toma um suco de maracujá e depois a gente continua. Cada uma. 06

 

 

 

Não apelei em nada rapaz... Tô de boa nisso... É só essa questão que falei mesmo... Chegamos num ponto em que eu acho que tô contribuindo e vc acha que não, então não tem como a discussão a respeito de estarmos contribuindo ou não continuar... Por isso que falei o que disse...

 

 

 

Quanto ao maracujá, rs... Infelizmente não terá suco de maracujá aqui em casa hj... Será de manga e goiaba...

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Entendi seu ponto de vista, Night, mas acho que deve tomar cuidado com esses coments para não ser injusto, porque para o Nostromo esse ponto de vista é CORRETO também, pois tem fé na definição (como eu também acredito na visão dele).

 

Na verdade há uma diferença entre as duas coisas. A palavra escravidão foi CRIADA por humanos. Seu significado, portanto, pertence à esfera do conhecimento. Por mais que haja mudanças históricas, a raiz de significância permanece a mesma.

 

[/quote']

 

Bem, queria levantar uma pulga, que serviria pra discussões posteriores, e já foi discussões passadas. Como você mesmo disse o homem é uma criatura falha, completa de inconclusões a serem concluidas, sem nunca de fato a serem.

 

Bem, Você mesmo expos um fato interessante, a escravidão foi criada por humanos, seu significado pertence a esfera de conhecimentos, percepções, impressões dos mesmos... A Escravidão é um simbolo que criamos e que hoje abominamos, mas será que esse símbolo representa realmente o fenômeno escravidão? Será que realmente estamos avançados quanto a isso? ou apenas criamos outro simbolo, outro conceito, com base no repúdio ao conhecimento antigo, com base no repúdio a escravidão, ou seja uma evolução da cultura como avanço concomitante entre conceitos - tempo, mas não como uma verdadeira ascensão de justiça, ética e moral? Pois nós podemos ter relações sociais tão enfadonhas quanto, quanto a natureza exploratória, mas apenas a forma como ela se da  não se enquadra ao conceito que a humanidade tem de escravidão. Pense em uma sociedade que exaltava as arvores, mas depois descobriram que elas eram as responsáveis pelos entorpecentes que deixavam seus filhos doentes, então passaram a ter repúdio pelas arvores e agora consomem arbustos. Mas os arbustos são o que abrigam insetos vetores de doenças, porém a população não sabe.

 

Ou seja, os conhecimentos são reféns as impressões culturais que nos é colocadas pelo contexto histórico que vivemos. Hoje a cultura que não come mais arvores pode estar sofrendo tanto quanto comendo arbustos. Hoje podemos nos vangloriar de não mais escravizar humanos, mas podemos estar explorando tanto quanto, podemos estar "escravizando" em sua natureza desconhecida campo de visão da consciência cultural que estamos hoje na história. E pela minha experiência, conhecimento, discussões com vários integrantes de classes, acho que essa evolução ascendente, em natureza, não existe. O que revela que somos tão humanos quanto foram outras culturas passadas e quanto são outras culturas diferentes a nossas presentes, em que talvez a evolução cultural criem conceitos, conhecimentos, que servirão como objetos basilar pra próximo avanço cultural, servindo-se como ponto positivo ou negativo pra aquela cultura, ou seja, podemos até estar explorando em muitas das nossas relações, mas definitivamente não estamos cometendo escravidão, pois o conhecimento que criamos com base na experiência cultural que tivemos, nos permite examina-la a ponto de julgar ser inadequada para a nossa sociedade, ou para a humanidade.

 

 

 

 

 

 

1 - Se

Deus não interfere na liberdade de escolher, como seria possível

"impedir os danos ao segundo" sem que claramente ele tomasse partido?

Nós cristãos partimos do pressuposto de que ele ama por igual a todos.

 

2 -

Cadeia de eventos iniciada por Deus? Se tomarmos a escravidão, tema

debatido aqui, você verá o absurdo de sua declaração. Deus nunca

ordenou que um ser humano tomasse outro como escravo. De quem partiu

isso?  

 

3 - A

liberdade de escolher, incompatível? Estou confuso, como eu escolho

algo que sei, sem qualquer dúvida que escolhendo tal coisa irei

prejudicar meu semelhante? Não confunda livre arbítrio com senso de

oportunidade. E, Deus é onisciente, não nós.

 

 [/quote']

Há uma incompatibilidade no seu discurso.

 

O que está sendo discutido não é o direito dos humanos em tomarem atitudes segundo seus próprios principios, vontades, razões. Mas o fato de Deus emitir um livro de "regras de boa vizinhança" em que concomita com as relações abusivas, até mesmo ferindo o livre arbítrio (pois a escravidão vai justamente contra o princípio do livre arbítrio). Ou seja, Deus interferiu através da linguagem na qual pretende guiar uma conduta mais justa, mas tal interferência não guiara a justeza.

 

E mais, Se Deus deu aos humanos como principio básico o livre arbitrio, logo a escravidão é uma violência não só a humanidade mas a um princípio divino básico. Para que dar livre arbítrio se a grande parte da humanidade não tem? E se alguns tem e outros não tem livre arbítrio, logo uns são criadores outros criaturas?

 

Agora, pra piorar, há um ponto que vai em favor do seu argumento, mas é mais natureza da cultura humana do que justiça divina. Como muitos escravos poderiam preferir a morte do que a vida de escravo, como muitos escravos poderiam preferir a vida em solidão no deserto do que a de um objeto pra seu amo, logo havia aqui uma decisão. Como já dissera, muitas culturas o maior vexame não era a morte, muito pelo contrário, a morte era o suprassumo do livre arbítrio. Em que vergonhoso é ser decidido e não ter a decisão, quando a derrota é um fato, é valioso quem reconhece a derrota e opta pela morte, quem opta por tentar viver, está entregando a decisão de seu destino para o vencedor, e será ele quem reconhecerá a sua derrota, sua morte, ou a sua utilidade, escravo. Ou seja, há a decisão, e a decisão reside justamente entre primar pelo direito de decidir sua vida sempre, até na sua morte, ou abster de sua autonomia, de seu poder de decisão para ter sua vida decidida por outro, ter sua vida tomada como função para outro.

 

 

 

 

 

 

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Essa discussão toda sobre escravidão na bíblia poderia durar apenas uma página...


Como? Aliás' date=' já que tu acredita que a Bíblia é perfeita e tals, explica aí? Dizer só que sabe não faz de ninguém inteligente.


[/quote']

 

Explicar o quê? Se eu entendi direito a discussão (e não li com atenção todos os posts), a ala descrente acusa Deus de ser conivente com a escravidão pelo simples fato dele ter regulamentado na lei mosaica a forma como senhores deveriam tratar seus escravos e tal. Não é isso?
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Mas note que em qualquer resposta coerente sobre o tema Deus é isentado de ter aceitado a escravidão como princípio (o que aí sim seria coerente com os princípios que pregou e deixou na Terra). Não é o que estamos discutindo aqui. O pessoal - e é a RAZÃO dessa discussão - vem defendendo que o contexto histórico baliza e sustenta a discussão de que as passagens da Bíblia que dizem respeito a escravidão são como se houvesse uma "aceitação" de Deus, pois foram palavras inegavelmente deixadas por Ele.
[/quote']

 

Não concordo de forma alguma com esse ponto de vista. Pra mim sempre foi claro que Deus nunca aprovou a escravidão, contudo, a polêmica que tenho pra mim que realmente existe é: se Ele nunca aprovou, pq a regulamentou em determinados pontos na lei de Moisés (que era apenas para os judeus, bem entendido)? Não sei...  
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Religiosamente falando' date=' a Bíblia não é um livro para ser analisado ao pé da letra, uma vez que, segundo a própria Bíblia, a letra mata (e a interpretação ao pé da letra dessa passagem fez com que durante muitos anos o homem não tivesse acesso direto ao livro sagrado)...

[/quote']

 

Discordo desta posição, uma vez que o contexto do versículo de onde você extraiu essa parte fala da lei mosaica e não da interpretação literal. É ela que representa a "letra que mata" pq revela que o ser humano é pecador e é capaz das maiores atrocidades, tornando-o indesculpável perante Deus e, como tal, não se presta para salvar o homem. Aí entra o "espírito que vivifica", continuação do versículo.
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Religiosamente falando' date=' a Bíblia não é um livro para ser analisado ao pé da letra, uma vez que, segundo a própria Bíblia, a letra mata (e a interpretação ao pé da letra dessa passagem fez com que durante muitos anos o homem não tivesse acesso direto ao livro sagrado)... [/quote']

 

 

 

 

 

Discordo desta posição, uma vez que o contexto do versículo de onde você extraiu essa parte fala da lei mosaica e não da interpretação literal. É ela que representa a "letra que mata" pq revela que o ser humano é pecador e é capaz das maiores atrocidades, tornando-o indesculpável perante Deus e, como tal, não se presta para salvar o homem. Aí entra o "espírito que vivifica", continuação do versículo.

 

 

 

Sim sim... Mas,durante o período no qual foi proibida a livre interpretação da Bíblia, os membros da Igreja Católica repetidas vezes citavam essa parte do versículo para explicar essa proibição...

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Essa pergunta é deveras interessante...

 

 

 

Como já disse o Nacka a esse respeito' date=' a Bíblia é a perspectiva humana da época, inspirada pelo Divino Espírito Santo, mas não deixam de ser homens que a escreveram e justamente por isso o olhar é humano ali...

 

 

 

[/quote']

 

É o que eu venho dizendo. Que tal ler os posts antes de soltar suas one-liners toscas.

 

NOSSO pensamente leva em conta a data em que a bíblia foi escrita. Só que os TJ´s acham que ela foi escrita diretamente por Deus, o que provoca uma falha bíblica, que é a de aceitar escravidão.

 

 

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Explicar o quê? Se eu entendi direito a discussão (e não li com atenção todos os posts)' date=' a ala descrente acusa Deus de ser conivente com a escravidão pelo simples fato dele ter regulamentado na lei mosaica a forma como senhores deveriam tratar seus escravos e tal. Não é isso?
[/quote']

 

Sim, isso é estúpido. Ele simplesmente poderia escrever: "Não pode escravisar ninguém, suckers". Ao invés disso ele regulamentou a parada apenas.06 Deus fail se for isso.

 

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É o que eu venho dizendo. Que tal ler os posts antes de soltar suas one-liners toscas.NOSSO pensamente leva em conta a data em que a bíblia foi escrita. Só que os TJ´s acham que ela foi escrita diretamente por Deus' date=' o que provoca uma falha bíblica, que é a de aceitar escravidão.

 

 

 

[/quote']

 

 

 

Mas a Bíblia, de fato, foi escrita por homens.

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Explicar o quê? Se eu entendi direito a discussão (e não li com atenção todos os posts)' date=' a ala descrente acusa Deus de ser conivente com a escravidão pelo simples fato dele ter regulamentado na lei mosaica a forma como senhores deveriam tratar seus escravos e tal. Não é isso?
[/quote']

Sim, isso é estúpido. Ele simplesmente poderia escrever: "Não pode escravisar ninguém, suckers". Ao invés disso ele regulamentou a parada apenas.06 Deus fail se for isso.

 

Não vejo conivência alguma... Um pai que deixa o filho drogado entregue às drogas está sendo conivente com o vício dele?
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Um texto que talvez clareie a questão... ou não...

 

O que a Bíblia diz sobre a Escravidão?

.

jpg_escravidao_brasil_debret.jpg

A Bíblia não condena especificamente a prática da escravidão. Ela dá instruções sobre como os escravos deveriam ser tratados (Deuteronômio 15:12-15; Efésios 6:9; Colossenses 4:1), mas não a declara ilegal. Muitos vêem isto como se a Bíblia permitisse todas as formas de escravidão. O que muitas pessoas falham em entender é que a escravidão nos tempos bíblicos era muito diferente da escravidão praticada nos últimos séculos em muitas partes do mundo. A escravidão na Bíblia não era baseada em raça. As pessoas não eram escravizadas por causa da sua nacionalidade ou pela cor da sua pele. Nos tempos bíblicos, a escravidão era mais um status social. As pessoas vendiam a si mesmas quando não conseguiam pagar os seus débitos ou sustentar a sua família. No Novo Testamento, algumas vezes médicos, advogados e até políticos eram escravos de alguém mais. Algumas pessoas escolhiam ser escravas para ter todas as suas necessidades providas pelo seu senhor.

A escravidão dos últimos séculos era freqüentemente baseada exclusivamente na cor da pele. Os negros eram considerados escravos por causa da sua nacionalidade – muitos donos de escravos realmente acreditavam que os negros eram “seres humanos inferiores” em relação aos brancos. A Bíblia definitivamente condena a escravidão baseada na raça. Considere a escravidão vivida pelos Hebreus quando eles estavam no Egito. Os Hebreus eram escravos, não por escolha, mas porque eles eram Hebreus (Êxodo 13:14). As pragas que Deus lançou sobre o Egito demonstram como Deus se sente em relação à escravidão racial (Êxodo 7-11). Então, sim, a Bíblia condena algumas formas de escravidão. O ponto chave é que a escravidão permitida na Bíblia de forma alguma se parecia com a escravidão racial que contaminou o nosso mundo nos últimos séculos.

O escravo em Israel tinha direitos (Êx 21.20,21; 23.15,16), o que a diferencia da escravidão praticada no chamado Brasil Colônia. O escravo que era liberto deveria receber provisões para recomeçar a sua vida. A atitude dos israelitas para com seus escravos deveria estar fundamentada no fato de Deus ter resgatado os hebreus da servidão no Egito. A Bíblia nos fala constantemente que todos nós, independente de classe social, somos todos escravos de Cristo (1Co 7.22). Com base nisso, os senhores terrenos devem não apenas administrar a relação senhor-escravo com grande paciência e misericórdia, mas também considerar e tratar seus escravos como iguais. Um rico exemplo desta relação encontramos na carta de Paulo a Filemon. Paulo intercede a Filemon que receba seu escravo Onézimo de volta como um irmão em Cristo e que não castigasse pelo seu crime. Uma atitude diferente de Filemon poderia ser caracterizada como pecado.

Outro ponto crucial é que o propósito da vida é mostrar o caminho para a salvação, não reformar a sociedade. A Bíblia freqüentemente aborda os assuntos de dentro para fora. Se uma pessoa tem amor, misericórdia e a graça de Deus, recebendo a Sua salvação – Deus irá reformar a sua alma, mudando a forma como ela pensa e age. Uma pessoa que recebeu o dom da salvação de Deus e liberdade da escravidão do pecado, enquanto Deus reforma a sua alma, irá se dar conta que escravizar outro ser humano é errado. Uma pessoa que verdadeiramente recebeu a graça de Deus irá se tornar graciosa para com os outros. Esta seria a solução da Bíblia para acabar com a escravidão.


Autor: Heitor Alves
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Rafal, leia de novo o que escreveste:

 

"...só depende do dono."

 

Isso já é uma exploração. Se depender de você eu posso ser bem tratado, mas e se amanhã você acordar com mal humor? e se amanhã você não quiser me ver na sala porque quer tocar piano? você pode me bater e eu tenho que aceitar, não é? Se amanhã você quer pizza de açai mas não quer ir comprar, você pode me mandar ir comprar poupa de açai e pizza e mandar eu fazer pizza na forma que você mandar, não é?

 

Ou seja, eu estou a mercê de sua vontade, não?

Sim.Este é o seu trabalho,servir ao amo.Mas isso não significa que ele te faça trabalhar altas horas,em locais inadequados,etc..É disto que estou falando.

Existe exploração na escravidão?É claro que sim.Mas para existir escravidão não necessita ter exploração (no sentido que falei ali)

 

O Rafal é gente boa. Ainda acho que um dia ele vai aparecer neste tópico avisando que foi tudo brincadeira.

Moon,por favor,espero que você entenda...pelo menos alguém.

Eu não estou apoiando a escravidão de Israel,de forma alguma.Tudo o que falei aqui são dois pontos:

 

1)A escravidão de Israel era diferente da que conhecemos,mas isso não a torna "correta"...falei apenas para que as pessoas saibam,para que entendam melhor,apenas isto....

 

2)Deus considera errado tanto a escravidão de Israel quanto os empregos de hoje em dia.Então,da mesma forma que ele deixa os empregos existirem,ele deixou a escravidão existir.

 

Vê?Eu falei apenas isto,e o povo guiado pelo Nostromo achou que eu estava defendendo a escravidão...

A Lei Mosaica foi uma lei que Deus instituiu para que o povo tivesse um norte em sua organização governamental.Mas Ele mesmo não segue ela,não usa ela,porque ela não era perfeita.

 

Inclusive acho que vocês estão se deixando levar por ele e perdendo o foco da questão: Escravidão é errado, independentemente de ser com ou sem luxos. Humanos podiam não saber disso no passado. Mas um deus saberia. Não há como admitir que um deus tão maravilhoso fosse regulamentar essa desgraça, em vez de proibir.

E DESDE QUANDO EU FALEI QUE ELA ERA CERTA??!?!?!?!?!?!?!?!

Deus não proibiu a escravidão de Israel da mesma forma que ele não proíbe os empregos de hoje em dia.

Quando Adão comeu do fruto,Deus deixou os humanos seguirem seu próprio caminho.Então,se os humanos usam escravos,empregos ou o que quer seja,DEUS NÃO INTERFERE!!!!!!

 

Mas aí entra a grande questão,porque ele regulamentou?Por que era papel dele regulamentar todos os assuntos dos Israelitas.

 

Vou dar um exemplo para deixar mais claro o que quero falar.....Israel não tinha rei,já que era controlado por Deus.Mas o povo queria rei,era assim que as sociedades humanas naquela época funcionavam,então ele lhes deu um rei e regulamentou o funcionamento da família real.Embora ele não concordasse com a existência de um rei.Entendeu agora?Os Israelitas queriam escravos,era assim que a socidade funcionava naquela época,então Deus deixou eles terem escravos e regulamentou isto,embora ele não concordasse com isso.

 

Não são só eles... cristãos ortodoxos pensam da mesma maneira (incluindo este que vos escreve).

Dook,

Qual sua opinião sobre Deus ter regulamentado a escravidão em Israel?

 

Estão transformando uma visão em uma cruzada, daqui a pouco teremos mais uma religião...

Lí um artigo sobre isso....isso não é ateísmo...é anti-teísmo mesmo.

 

Ora, se Deus é onipresente, onipotente, oni toti totali tudo, logo ele seria capaz o suficiente de saber que a escravidão um dia iria ser abominável para a humanidade

Gustavo,

Você precisa perceber que,para Deus,o que fazemos hoje em dia é tão abominável quanto era a escravidão.

Se ele realmente fosse mudar as coisas para o que ele acha justo,o Armagedon já teria vindo....mas ele têm seu próprio tempo para isso.

 

Rafal2010-12-12 23:06:46

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Deus não proibiu a escravidão de Israel da mesma forma que ele não proíbe os empregos de hoje em dia.

 

 

 

Parei de ler aqui.

 

 

 

Novamente equiparando trabalho assalariado e trabalho escravo... [insira um facepalm aqui]

 

 

 

Rafal' date=' sabe porque a discussão não anda? Você escreve uma coisa totalmente sem lógica e fundamento. Nós a refutamos com argumentos fundamentados. Aí você volta a repetir a mesma idiotice como se nada tivesse acontecido. Nós repetimos a refutação e indicamos o que você deve estudar para entender o seu erro. E você ignora o que foi dito, repetindo a mesma merda outra vez! E outra vez!! E outra vez!!! E trocentas páginas depois, meses depois, você ainda está afirmando a mesma mentira sobre trabalho assalariado.

 

 

 

Nós já lemos, entendemos e refutamos. Não adianta insistir no argumentum ad nauseam. Só o que você consegue com isso é travar a discussão e se passar por analfabeto funcional, troll, ignorante...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não vejo conivência alguma... Um pai que deixa o filho drogado entregue às drogas está sendo conivente com o vício dele?

 

 

 

Se esse pai agir como seu deus agiu, sim.

 

 

 

O que um bom pai faz nessa situação é conversar com o filho. Explica todos os problemas que o vício traz. Leva o filho para conversar com ex-drogados para que ele saiba no que o vício vai dar. Proíbe o uso e porte da droga em casa. Vigia o filho. Oferece ajuda para interná-lo em uma instituição ou, pelo menos, se consultar com um psicólogo. E, por fim, quando nada disso dá resultado, se afasta e deixa o filho errar até aprender.

 

 

 

O que seu deus fez sobre a escravidão? Explicou porque é errado? Mostrou no que ela resulta? Proibiu? Não. Simplesmente regulamentou.

 

 

 

É como se o pai dissesse para o filho drogado: "Pode usar cocaína, mas não crack. Pode cheirar na sala, mas não quando tiver visitas". 09.gif

 

 

 

O que a Bíblia diz sobre a Escravidão?

 

 

 

[...] As pessoas vendiam a si mesmas quando não conseguiam pagar os seus débitos ou sustentar a sua família. No Novo Testamento' date=' algumas vezes médicos, advogados e até políticos eram escravos de alguém mais. Algumas pessoas escolhiam ser escravas para ter todas as suas necessidades providas pelo seu senhor.

 

 

 

[...'] O ponto chave é que a escravidão permitida na Bíblia de forma alguma se parecia com a escravidão racial que contaminou o nosso mundo nos últimos séculos.

 

 

 

O escravo em Israel tinha direitos (Êx 21.20,21; 23.15,16), o que a diferencia da escravidão praticada no chamado Brasil Colônia. [...]

 

 

 

Outro ponto crucial é que o propósito da vida é mostrar o caminho para a salvação, não reformar a sociedade. A Bíblia freqüentemente aborda os assuntos de dentro para fora. Se uma pessoa tem amor, misericórdia e a graça de Deus, recebendo a Sua salvação – Deus irá reformar a sua alma, mudando a forma como ela pensa e age. Uma pessoa que recebeu o dom da salvação de Deus e liberdade da escravidão do pecado, enquanto Deus reforma a sua alma, irá se dar conta que escravizar outro ser humano é errado. Uma pessoa que verdadeiramente recebeu a graça de Deus irá se tornar graciosa para com os outros. Esta seria a solução da Bíblia para acabar com a escravidão.

 

 

 

Autor: Heitor Alves

 

 

 

As mesmas falácias do Rafal...

 

 

 

Não importa se era diferente, não importa se o escravo se entregava por livre e espontânea vontade e não importa se tinha direitos. É errado. Nada contra alguem trabalhar como homem livre para pagar um débito. Mas ter alguem como sua propriedade é errado. Mesmo se fulaninho se oferecer, caberá a uma pessoa decente recusar essa oferta e a um deus perfeito dizer que isso é errado.

 

 

 

E o último parágrafo é especialmente bizarro. Ora, decretando o "não matarás" esse deus não estava "reformando" a sociedade? Qual a diferença entre decretar um "não matarás" e um "não escravizarás"? Uma pessoa, enquanto esse deus "reforma sua alma", não irá se dar conta que matar outro ser humano é errado também? Nonsense...

 

 

 

Pura conversa fiada para tentar justificar o injustificável.Nostromo2010-12-13 02:49:06

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Um texto que talvez clareie a questão... ou não...

 

O que a Bíblia diz sobre a Escravidão?

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jpg_escravidao_brasil_debret.jpg

A Bíblia não condena especificamente a prática da escravidão. Ela dá instruções sobre como os escravos deveriam ser tratados (Deuteronômio 15:12-15; Efésios 6:9; Colossenses 4:1), mas não a declara ilegal. Muitos vêem isto como se a Bíblia permitisse todas as formas de escravidão. O que muitas pessoas falham em entender é que a escravidão nos tempos bíblicos era muito diferente da escravidão praticada nos últimos séculos em muitas partes do mundo. A escravidão na Bíblia não era baseada em raça. As pessoas não eram escravizadas por causa da sua nacionalidade ou pela cor da sua pele. Nos tempos bíblicos, a escravidão era mais um status social. As pessoas vendiam a si mesmas quando não conseguiam pagar os seus débitos ou sustentar a sua família. No Novo Testamento, algumas vezes médicos, advogados e até políticos eram escravos de alguém mais. Algumas pessoas escolhiam ser escravas para ter todas as suas necessidades providas pelo seu senhor.

A escravidão dos últimos séculos era freqüentemente baseada exclusivamente na cor da pele. Os negros eram considerados escravos por causa da sua nacionalidade – muitos donos de escravos realmente acreditavam que os negros eram “seres humanos inferiores” em relação aos brancos. A Bíblia definitivamente condena a escravidão baseada na raça. Considere a escravidão vivida pelos Hebreus quando eles estavam no Egito. Os Hebreus eram escravos, não por escolha, mas porque eles eram Hebreus (Êxodo 13:14). As pragas que Deus lançou sobre o Egito demonstram como Deus se sente em relação à escravidão racial (Êxodo 7-11). Então, sim, a Bíblia condena algumas formas de escravidão. O ponto chave é que a escravidão permitida na Bíblia de forma alguma se parecia com a escravidão racial que contaminou o nosso mundo nos últimos séculos.

O escravo em Israel tinha direitos (Êx 21.20,21; 23.15,16), o que a diferencia da escravidão praticada no chamado Brasil Colônia. O escravo que era liberto deveria receber provisões para recomeçar a sua vida. A atitude dos israelitas para com seus escravos deveria estar fundamentada no fato de Deus ter resgatado os hebreus da servidão no Egito. A Bíblia nos fala constantemente que todos nós, independente de classe social, somos todos escravos de Cristo (1Co 7.22). Com base nisso, os senhores terrenos devem não apenas administrar a relação senhor-escravo com grande paciência e misericórdia, mas também considerar e tratar seus escravos como iguais. Um rico exemplo desta relação encontramos na carta de Paulo a Filemon. Paulo intercede a Filemon que receba seu escravo Onézimo de volta como um irmão em Cristo e que não castigasse pelo seu crime. Uma atitude diferente de Filemon poderia ser caracterizada como pecado.

Outro ponto crucial é que o propósito da vida é mostrar o caminho para a salvação, não reformar a sociedade. A Bíblia freqüentemente aborda os assuntos de dentro para fora. Se uma pessoa tem amor, misericórdia e a graça de Deus, recebendo a Sua salvação – Deus irá reformar a sua alma, mudando a forma como ela pensa e age. Uma pessoa que recebeu o dom da salvação de Deus e liberdade da escravidão do pecado, enquanto Deus reforma a sua alma, irá se dar conta que escravizar outro ser humano é errado. Uma pessoa que verdadeiramente recebeu a graça de Deus irá se tornar graciosa para com os outros. Esta seria a solução da Bíblia para acabar com a escravidão.


Autor: Heitor Alves
[/quote']

 

Artigo interessante, mesmo que curto e raso a respeito do tema escravidão X religião...
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Explicar o quê? Se eu entendi direito a discussão (e não li com atenção todos os posts)' date=' a ala descrente acusa Deus de ser conivente com a escravidão pelo simples fato dele ter regulamentado na lei mosaica a forma como senhores deveriam tratar seus escravos e tal. Não é isso?
[/quote']

 

Sim, isso é estúpido. Ele simplesmente poderia escrever: "Não pode escravisar ninguém, suckers". Ao invés disso ele regulamentou a parada apenas.06 Deus fail se for isso.

 

Não vejo conivência alguma... Um pai que deixa o filho drogado entregue às drogas está sendo conivente com o vício dele?

 

Preciso responder? É claro que sim. Um pai que chega pro filho e fala: "Olha, tu pode continuar usando drogas, mas somente com essas doses e desta maneira" está mais do que sendo conivente, ele está deixando de instruir sobre os malefícios das drogas.

 

 

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