19 Dias de Horror

[Mr. Scofield]

 Vi somente o original de 78, que achei bem mediano. Então assisti o trailer do remake e não me apeteceu, por isso nunca fui atrás. Presta?

 

Eu gosto muito do original de 1978, que acho muito cruel. Também adoro a trilha sonora, completamente atípica, And the Road Leads to Nowhere, do David hess, por exemplo, é magnífica. A refilmagem é bacana porque tem uma vingança mais "justa", então vale a pena. Já esse aqui o Soto definiu perfeitamente: um remake do remake, só que com um final horroroso, muito fraco.

[Mr. Scofield]

Também acho Shutter bem mediano.

 

Quanto a Maniac Cop, acho bacana, se não me engano, os sons meio metalizados durante o filme inteiro..e Bruce Campbell, claro. O filme teve uma continuação em que Campbell morre na primeira cena...algo de uma estupidez extrema.

[Questão]

 

 

Quanto a Maniac Cop, acho bacana, se não me engano, os sons meio metalizados durante o filme inteiro..e Bruce Campbell, claro. O filme teve uma continuação em que Campbell morre na primeira cena...algo de uma estupidez extrema.

 

 MANIAC COP realmente não me desceu. Como eu disse, tem um monte de boas ideias ali. Mas o filme não consegue encontrar o equilíbrio entre se levar a sério ou não, e por isso não me ganhou.

 

 Sério que fizeram' uma sequência disso, e ainda mataram o Campbell na 1ª cena? Já não planejava ver esta sequência, mas agora, planejo menos ainda.

[Questão]

 Visto THE HOUSE ON SORORITY ROW

 

 

 

   Na trama, um grupo de garotas prestes a se formar na faculdade, decidem pregar uma peça na rígida diretora de sua fraternidade (Lois Kelso Hunt). Mas a brincadeira sai do controle, e a velha senhora acaba morrendo. As garotas decidem ocultar o corpo na piscina, mesmo a contragosto de Katherine (Kate McNeil). Naquela noite, em que ocorre uma festa na casa da fraternidade, alguém armado com a bengala da Sra. Slater passa a perseguir as garotas, matando uma a uma. 

 

  Mesmo para a época, o plot central de THE HOUSE ON SORORITY ROW não é muito original, já que premissa semelhante já havia sido usada em A MORTE CONVIDA PARA DANÇAR. Ainda assim, esta produção de 83 merece alguns pontos por não ir na onda da febre "Sexta Feira 13" que rolava no período, tendo muito mais como ponto de referência HALLOWEEN de 78, que apostava mais na atmosfera do que em mortes criativas. Não que THE HOUSE... seja totalmente bem sucedido em seu intento, pois não é, mas achei válida a tentativa.

 

 No geral, esta longe de ser um bom slasher. Os personagens não causam a nossa torcida, e poucas sequências se salvam (embora o clímax seja mesmo muito bom). Curti bem mais o remake de 2009 do que este aqui.

[Jorge Soto]

The Collapsed
Thriller de horror pós-apocaliptico canadense apenas mediano, q entorna duma vez só o alemão “Hell”, o indonésio “Modus Anomali” e os ianques “The Road” e “The Day After”. Nele acompanhamos a gradativa desintegração duma família q, após o mundo entrar em colapso total, encara a jornada p/ casa dum parente. A idéia ou metáfora proposta (de drama

familiar) é até legal mas precariamente levada a cabo não só pelo baixíssimo orçamento, mas pela ausência de criatividade em compensar aspectos técnicos. Até a “surpresinha”

final soa forçada da forma q foi mostrada, mas ta valendo. Apesar da fotografia bacana, elenco desconhecido empenhado e alguma tensão na pelicula, em suma ela é meio insípida

pela falta de meio de plasmar certas cenas. Podia ter dado um filmão mas ficou devendo. 7,5/10

 

[Questão]

 Seguindo uma dica do SOTO, conferi NO ONE LIVES

 

 

 

  Na trama, um casal (Luke Evans e Laura Ramsey) viajam pela estrada até que são sequestrados por uma gangue de criminosos, que tentava recuperar o prejuízo de um assalto mal sucedido. Mas logo os bandidos percebem que seus cativos não são o que parecem ser, fazendo com que eles passem de predadores para presa.

 

 NO ONE LIVES é um filme interessante por trabalhar com a inversão de expectativas. Nunca sabemos exatamente o que os personagens farão a seguir. Desde o começo sabemos que o personagem de Luke Evans (cujo nome nunca é revelado) é muito mais do que aparenta ser. Mas eu não esperava que o personagem fosse se revelar tão letal e doentio, e acertadamente, o roteiro omite a origem de suas habilidades especiais, assim como suas reais motivações.

 

  Esperava mais no quesito gore do filme. O filme foi dirigido pelo mesmo realizador de O ULTIMO TRÊM, que trazia conceitos estéticos fantásticos, mas que era extremamente frágil narrativamente. Já este NO ONE LIVES é beneficiado por possuir uma série de personagens imprevisíveis, o que garante a tensão, mas falta sequências de suspense e horror realmente dignas de nota, embora deva ressaltar a forma criativa como o assassino vivido por Luke Evans chega ao covil de seus algozes.

 

 No geral, NO ONE LIVES é uma boa pedida. Tem um vilão enigmático e uma gama de personagens interessantes. Mas faltou alguma coisa pra ser realmente ótimo.

[Jorge Soto]

The Seasoning House
Thriller de horror inglês q choca mesmo pelo tema, q passa longe de fantasmas, monstros e slashers. Misto de “Chistiane F”, “A Serbian Film” e “Doce Vingança” aqui vemos como uma teen surda-muda sobrevive num “bordel militar”, em plena Guerra dos Balcãs de 96, mas q não perde tempo em dar o troco aos soldados q a seqüestraram e deram cabo na família. A trama é intensa, os cenários e fotografia são macabramente sombrios, opressivos e sujos; os enquadramentos são dinamicos e a jovem Rosie Day esta soberba no papel principal mesmo sem falar uma palavra, assim como seus repugnantes captores (e clientes). Esta produção independente começa muito bem como soco no estômago, se desenvolve de forma tensa e muito interessante, mas conclui (infelizmente) de forma banal e previsível, no esquema tradicional “hollywoodiano”. Violenta e incômoda, a pelicula esta longe de ser OP, mas vale pela ousadia do q poderia ter sido e não foi. 8,5/10

 

[Questão]

 Visto KILLER JOE: MATADOR DE ALUGUEL

 

 

 

 

 

    Na trama Chris Smith (Emile Hirsch) é um jovem traficante de drogas que se encontra endividado. Ameaçado de morte por seus credores, Visando receber o dinheiro do seguro de vida da mãe, Chris contrata os serviços de um matador de aluguel chamado Joe Cooper (Matthew McConaughey) também conhecido como Killer Joe. Mas sem ter o dinheiro para pagar o adiantamento pedido por Joe, Chris dá a própria irmã (Juno Temple) como garantia. 

 

  Em KILLER JOE, somos apresentados a um mundo extremamente amoral, onde não existe respeito, compaixão ou dignidade, e mesmo coisas como a inocência, o afeto e a educação podem esconder intenções e consequências nefastas. Situando a trama no estado do Texas, o diretor William Friedkin vale-se do clichê do "jeca americano" para ilustrar a maldade, insanidade e vioçência que existe em seus personagens.

 

  Grande parte da força do filme esta em seu elenco, muito bem escolhido e dirigido por Friedkin. Nunca considerei Mattew McConaughey um ator particularmente brilhante, mas aqui ele está ótimo. Joe mostra-se capaz de ser afável e gentil em um instante para no minuto seguinte revelar uma insanidade atroz e grotesca. McConaughey mantém um olhar duro mesmo quando seu personagem tenta ser simpático, assim mostrando que Joe nunca consegue esconder totalmente a sua natureza. Outro destaque no elenco é a jovem Juno Temple com sua avoada Dottie, uma adolescente, que embora aja como uma menininha a maior parte do tempo, demonstra uma constante de raiva e medo.

 

 KILLER JOE é um ótimo exercício de tensão e insanidade, conduzido com um humor doentio por Friedkin. Com certeza vale a conferida.

[Jorge Soto]

A Hijacking
Otimo thriller “de tortura psicológica” dinamarquês  q seria uma versão mais realista e sofisticada de “A Força em Alerta” (aquele xerox meia-boca do "Duro de Matar" do Steven Seagal q se passa num barco) com “Exercicio do Poder”, ao narrar o seqüestro dum navio comercial em águas africanas por piratas somalis e seus bastidores. Com atmosfera pesada, claustrofobica e tensa ao mesmo tempo, a pelicula sabe equilibrar bem este apertado microcosmo do navio com os espaçosos escritórios da multinacional q negocia a longa (e desgastante) libertação dos reféns. As atuações tb estão ótimas, em especial a do cozinheiro refém e do diretor da empresa q negocia o $$$ do resgate. É um filme sem gdes arroubos, gore, pirotecnia e sim, muito humano. Assista logo este aqui pq Hollywood já engatilhou a refilmagem, com Tom Hanks no papel do azarado cozinheiro. Destaque pra emocionante cena da pesca no convés. 9/10

 

[Jorge Soto]

 Visto KILLER JOE: MATADOR DE ALUGUEL

 

 Nunca considerei Mattew McConaughey um ator particularmente brilhante, mas aqui ele está ótimo. Joe mostra-se capaz de ser afável e gentil em um instante para no minuto seguinte revelar uma insanidade atroz e grotesca. McConaughey mantém um olhar duro mesmo quando seu personagem tenta ser simpático, assim mostrando que Joe nunca consegue esconder totalmente a sua natureza.

 

tb pensei assim...mas apesar dele ta bem nesse filme, ele ta mto melhor nos recentes Paperboy e Mud, Amor Bandido..

[Jorge Soto]

Bad Milo!

Divertido “terrir” q é mix de “Nasce um Monstro”,“Basket Case”, “Gremlins” e o recente “Ted”. Nele um cara descobre q dentro dele habita o monstrinho q entitula o filme, q aflora (e sai matando) nos seus momentos de stresse. O detalhe bizarro é q a criatura se aloja na bunda (!?) do infeliz hospedeiro e seu “entra-e-sai” gera os melhores momentos desta hilária produção indie, com cara de filme B oitentista. Sim, com este fiapo de enredo “WTF” esta pelicula com metáfora do “demônio interior” está longe de se levar a serio e deve agradar apenas alguns paladares, pois seu humor é bem escatológico. Com obviedades no roteiro, dramalhão desnecessário e atuações medianas, o melhor mesmo é o filhote-de-cruz-credo Millo, mix de Gizmo e ET bipolar, q rouba tds as cenas q aparece. E isso td na base de efeitos artesanais de borracha, sem nada digital. Atente pros erros de gravação durante os créditos finais. 8/10

 

[Mr. Scofield]

Nossa, eu não vejo isso nem se for requisito para entrar no concurso do Banco Central.

[Questão]

 Visto LESSON OF THE EVIL

 

 

 

 

   Excelente thriller de horror japones comandado pelo mestre Takashi Miike.  No filme, acompanhamos um carismático professor, popular entre os alunos e respeitados por seus colegas. Mas por trás desta fachada de desprendida dedicação, existe um psicopata frio e cruel, que não hesita em eliminar qualquer um que possa atrapalhar a sua vida.

 

  Miike apresenta aqui um vilão dos bons, dedicando a primeira meia hora do filme a nos fazer gostar do Professor Hasumi (Hideaki Ito) nos fazendo entender por que ele é tão popular, para depois ir nos mostrando a faceta sombria do educador, através de suas ações no presente e de flashbacks que expõem o seu sangrento passado. Com um humor pra lá e mórbido, o roteiro também brinca com as convenções do gênero no clímax brutal passado na escola, onde se torna absolutamente impossível dizer se alguém conseguira escapar vivo das garras do professor.

 

 Com certeza vale a conferida. Um ótimo filme de psicopata, brutal e irônico, comandado com elegância por Takashi Miike.

[Jorge Soto]

Nossa, eu não vejo isso nem se for requisito para entrar no concurso do Banco Central.

 

pensava a mesma coisa... mas , no final, deu pra dar altas risadas involuntarias..tds envolvendo o bichinho em questão..

[Jorge Soto]

You´re Next

Filmaço este terror independente q foi produzido dois anos atrás mas, por pepinos da Lionsgate, so foi lançado nos cinemas ianques agora. Imagine “Funny Games”,“Reféns”,“Tower Block”  ou “Os Estranhos” onde os infelizes reajem de igual pra igual contra seus algozes, no melhor estilo “No One Lives”. É isso, um eficiente mix de gêneros: “slasher”, “survival” e “home invasion”!  A trama gira em torno duma reunião familiar, qdo de repente um grupo mascarado invade o lar e passa, lenta e cruelmente, a eliminar um por um. O q não contavam é q um deles é “Duro de Matar” e vai se mostrar tão letal qto os invasores. O filme é mto bem feito, mesmo tendo uma única locação q faz da casa um enorme labirinto, sem falar numa reviravolta surpreendente na metade q faz jus ao “jogo de máscaras” proposto pela pelicula. Tenso, violento, repleto de humor negro e atuações bacanas, eis uma produção q não traz nada novo nem tampouco se tornará clássico, mas é um filme simples q entrega o q se propõe: ótima diversão dentro do gênero. Destaque pra hilária morte com..um liquidificador! 9,5/10

 

 

[Jorge Soto]

Some Guy Who Kills People

Curiosa mistura de gêneros (dramédia familiar com toque slasher) perpetrada pelo John Landis na produção. Algo como “Pequena Miss Sunshine” encontra “Halloween”, acompanhamos o jogo de cintura dum pai solteiro (“looser” total e recém-saido do hospicio) q tenta conter seus impulsos “serial-killer” contra desafetos, ao mesmo tempo em q recupera a guarda de sua filhinha. Com algum gore, simples e com reviravolta razoável, o melhor mesmo é o ótimo elenco q faz deste mix algo homogêneo e coerente: Kevin Corriganm e Ariel Gade estão ótimos como pai e filha, respectivamente. Destaque pros modestos (mas eficazes) efeitos especiais em tds os violentos crimes; e pro primeiro encontro com a filha. Esqueça os clichês de ambos gêneros, e divirta-se com esta leve e simpática proposta de terror dramático. 8/10

[Questão]

 Visto A MALDIÇÃO DE CHUCKY

 

 

 

 

   Na trama, Nica (Fiona Dourif) é uma jovem paraplégica, que perde a mãe em circunstancias misteriosas pouco tempo depois de elas terem recebido um boneco pelo correio. A irmã de Nica, Barb (Danielle Bissuti) vem junto com o marido, a filha pequena e a baba, para ajudar Nica nos preparativos para o funeral,  Mas o que elas não sabem é que o boneco Chucky esta vivo, e disposto a tudo para um ajuste de contas sangrento adiado por vinte cinco anos.

 

 Nove anos após o fiasco de O FILHO DE CHUCKY, o boneco assassino volta as telas, mesmo que passando longe das salas de cinema. O resultado é um filme que descarta o humor satírico empregado nos dois últimos filmes da franquia, voltando-se para o horror mais "sério" e focado no suspense, como nos primeiros filmes. A produção esta longe de ser excelente, mas funciona muito bem dentro de sua proposta, que claramente é promover um revival dos filmes antigos, embora não ignore completamente a "fase cômica" do personagem, como chegou a ser anunciado..

 

 Com uma  condução competente, A MALDIÇÃO DE CHUCKY vale a conferida. Não é o melhor filme estrelado pelo icônico boneco assassino. Os minutos finais são decepcionantes, somando-se isso a uma cena pós crédito. mas ainda sim, A MALDIÇÃO... devolve a "dignidade"  que o boneco possuía em suas origens.

[Jorge Soto]

Insidious 2
Sequencia direta do primeiro “Sobrenatural”, temos aqui um terrorzão eficiente e tenso, mas q depois da metade empalidece na mesmice, feito um “The Conjuring” reloaded. Aqui acompanhamos a família Lambert buscando se recompor (dos traumáticos fatos do filme original) na casa da sogra do personagem de Rosie Byrne. Mas ai q a personalidade dos véios muda e coisas estranhas começam a acontecer e... búúúú! Com esse fiapo de roteiro, o diretor apenas se encarrega de compensar no suspense durante td projeção, onde uns sustos funcionam e outros não. Elenco e parte técnica razoáveis completam o pacote, cujo desfecho foi realmente mto bem concebido por dar um aspecto aparentemente definitivo á estória da família Lambert como um td. Mas só aparente pq “Insidious 3” já ta no forno. Bem, eu sperava mais. 8/10

 

[Jorge Soto]

The Bell Witch Haunting
Mais um razoável “found foutage” desconhecido e de paupérrimo orçamento na área, gentem! Mix de “Bruxa de Blair”, “Atividade Paranormal” e “Último Exorcismo”, aqui temos os melhores momentos das três produções reunidas numa única obra. Estória? Familia feliz se muda pruma casa com fama de tb ter sido residência da assombração q entitula a pelicula. Logicamente q coisas estranhas vão ocorrer e blábláblá. Este roteiro manjado é desculpa pra td mundo (td mundo mesmo!) sair filmando em primeira pessoa e registrar os macabros acontecimentos na residência. Só faltou o cachorro de estimação sair com câmera acoplada na coleira... Com atuações satisfatórias, ritmo ágil e muito suspense, a pelicula é mais do mesmo, porém eficiente na sua proposta de dar cagaço nos momentos certos. Se não tiver outra opção, assista. 8/10

 

[Mr. Scofield]

You´re Next

Filmaço este terror independente q foi produzido dois anos atrás mas, por pepinos da Lionsgate, so foi lançado nos cinemas ianques agora. Imagine “Funny Games”,“Reféns”,“Tower Block”  ou “Os Estranhos” onde os infelizes reajem de igual pra igual contra seus algozes, no melhor estilo “No One Lives”. É isso, um eficiente mix de gêneros: “slasher”, “survival” e “home invasion”!  A trama gira em torno duma reunião familiar, qdo de repente um grupo mascarado invade o lar e passa, lenta e cruelmente, a eliminar um por um. O q não contavam é q um deles é “Duro de Matar” e vai se mostrar tão letal qto os invasores. O filme é mto bem feito, mesmo tendo uma única locação q faz da casa um enorme labirinto, sem falar numa reviravolta surpreendente na metade q faz jus ao “jogo de máscaras” proposto pela pelicula. Tenso, violento, repleto de humor negro e atuações bacanas, eis uma produção q não traz nada novo nem tampouco se tornará clássico, mas é um filme simples q entrega o q se propõe: ótima diversão dentro do gênero. Destaque pra hilária morte com..um liquidificador! 9,5/10

 

 

Esse eu não gostei, muito embora tenha algumas qualidades, Soto. Acho o humor negro bem deslocalizado e uma espécie de "vou surpreender a todo momento" que não funcionou bem comigo, ao contrário de filmes como Garotas Selvagens. Acho que o pior para mim é que simplesmente não gosto dos personagens, daí não ajuda muito.

 

PS: adoro quando você faz citações de seu "acervo mental cinematográfico", a gente cria novas referências para procurar outros filmes.

[Questão]

 Visto TUBARÃO 2

 

 

 

 

   Na trama, quatro anos se passaram desde que a Ilha De Amity foi aterrorizada por um feroz tubarão branco. Quando novas mortes começam a ocorrer, o Chefe De Polícia Martin Brody (Roy Schneider) passa a desconfiar que um novo tubarão esta rondando as aguas de Amity.

 

 Sequência do clássico de Steven Spielberg, TUBARÃO 2 consegue ser um bom passatempo, embora fique bem abaixo do original de 75, ou de outros filmes envolvendo feras aquáticas, como ORCA: A BALEIA ASSASSINA ou PIRANHAS.

 

 Preferindo seguir o caminho oposto ao de Spielberg, que ocultou o tubarão até onde pôde no filme de 75,  o diretor Jeannot Szwarc opta por não esconder o animal, mostrando-o sem parcimônia. Isso dá certa identidade própria ao filme, não o tornando mera cópia de seu antecessor. Por outro lado, o monstro nunca consegue representar a terrível força da natureza vista no filme original, ou da já citada ORCA, lançada um ano antes.

 

 Se existe uma razão para se assistir TUBARÃO 2, essa razão é Rob Schneider. Reprisando o seu papel como o Chefe Brody, Schneider é o único personagem do filme com o qual realmente conseguimos nos importar. O arco dramático do personagem, que passa a ser visto como um paranoico pelo resto da cidade é muito bem representado por Schneider. O cara é simplesmente a alma do filme.

 

 Em resumo, o filme de Spielberg de 75 gerou muitos "derivados", alguns bons, outros nem tanto. A sequência oficial não é o melhor deles.

[Jorge Soto]

Riddick
Scy-fy de ação e terror bacaninha q encerra (será?) a trilogia do furyano espacial fugitivo encarnado pelo Vin Diesel. Aqui, vemos Riddick sendo destronado do filme anterior e deixado á sorte num planeta inóspito. Mas como desgraça pouca é bobagem, não bastasse as adversidades do lugar ainda aparecem mercenários atrás da recompensa por sua cabeça. E tome pancadaria, elementos de “Predadores”, “Rambo”,“Mad Max 2”  e “Aliens”, onde se retoma o espírito de “Eclipse Mortal”, porém bem mais tchans. Noutras, uma matinê B feita com milhões. Com produção caprichada e atuações canhestras na medida, minhas ressalvas são apenas a excessiva (e desnecessária) duração do longa; e pra pieguice em explorar a relação do herói com seu “pet espacial”. Pelamor!  8,5/10

 

[Jorge Soto]

This is the End

Mais uma uma comédia de terror apocaliptico perpetrada no esquema "buddy-movies", ou seja, amigos se reunindo pra fazer um filme, quinem "Mercenários" ou "Gente Grande". Aqui, td panela do Seth Rogen interpreta a si mesma e subitamente se vê as voltas com o Apocalipse Final, numa festa de arromba na casa do James Franco. Oscilando humor inteligente e auto-parodico com gags vulgares e imbecis, eis uma produção q deve dividir paladares pq ela é voltada a um publico especifico: o cinéfilo, onde é uma delicia pinçar referencias cinematograficas destiladas pelo elenco, no geral, a obras deles proprios, tipo "127hrs", "Besouro Verde", "Segurando as Pontas", "Superbad", etc.. Isso td envolto numa miscelanea irregular de "O Nevoeiro", "O Exorcista", "2012" e "Segredo da Cabana", temos um filme de sobrevivencia cinico calcado unicamente nas relacoes entre os atores, tds muito bem onde é dificil dizer quem tá melhor. Quiçá por este detalhe q os furos do roteiro tenham passado batido nesta producao de baixo custo, bizarra e criativa, mas com efeitos especiais de ponta e figurantes de luxo tipo Michael Cera, Christopher Mintz-Plasse, Channing Tatum, Kevin Hart, Jason Segel , etc. Destaque pra oportuna morte da Rihanna e pra possessão do Jonah Hill. Resumindo, é divertidinho mas com  ressalvas. 8/10

 

[Questão]

 Visto ALÉM DA VIDA

 

 

 

 

   Na trama, Anna Taylor (Christina Ricci) é uma jovem que após sofrer um acidente de carro, desperta em um necrotério, onde um agente funerário chamado Eliot Descon (Liam Neeson) anuncia para a moça que ela esta morta. Tendo três dias até o dia do seu velório, Anna passa a se perguntar se Elliot é um médium que quer ajuda-la a fazer a passagem, ou um psicopata que pretende enterrá-la viva.

 

 ALÉM DA VIDA é um suspense com uma premissa bastante interessante, e visualmente bem executado, mas que acaba sendo sabotado pela inexperiência de seu diretor estreante, e por certos vícios do roteiro. Como eu disse, a ideia de uma moça presa em um necrotério, que deve lutar contra a duvida de estar viva ou não é muito promissora. Mas o diretor acaba nos entregando a resposta para este enigma muito antes do tempo, e não por que inseriu pistas ou coisa parecida, mas por falta de timing mesmo. Outro problema do filme é o uso constante de cenas de pesadelo na historia para gerar sequências assustadoras ou chocantes, ou só para confundir o público mesmo. Nada contra sequências de pesadelo, é um clichê muito bom quando bem utilizado, mas o filme usa isso tantas vezes que cansa.

 

  Mesmo com estes defeitos, ALÉM DA VIDA não chega a ser um desastre, e tem pontos que valem a pena. A escolha de Christina Ricci com sua deliciosa palidez vampiresca foi perfeita para viver uma protagonista que não se tem certeza se esta viva ou morta, e a atriz retrata bem a melancolia e o desespero em que Anna passa mergulhada o filme inteiro. O competente Liam Neeson dá ao enigmático agente funerário um ar sinistro, mas ao mesmo tempo sábio. Por fim, Justin Long, que geralmente considero fraquinho, consegue nos convencer bem como o enlutado namorado de Anna.

 

  No geral, acho que ninguém vai perder nada em não conferir este aqui. Não é ruim, mas esta longe de ser bom.

[Questão]

 Visto LIVIDE

 

 

 

 

    Na trama, Lucie Klavel (Chloe Coulloud) é uma jovem assistente de enfermagem que torna-se ajudante de Catherine Wilson (Catherine Jacob) uma enfermeira especializada em cuidar de idosos que vivem sozinhos. A paciente mais importante da Enfermeira Wilson é a Sra. Jessel (Marie Claude Pietragalla) uma senhora em coma, que vive sozinha em uma mansão no pântano, e que reza a lenda, tem um tesouro escondido em algum lugar de sua mansão. Convencida pelo namorado William (Felix Moati) Lucie volta a mansão com ele e mais um amigo durante a noite para procurar o tesouro da velha Sra. Jessel. Porém, o trio não sabe que esta prestes a entrar em um verdadeiro pesadelo.

 

  Confesso que assisti LIVIDE com certa expectativa, devido a ser o segundo longa da dupla que entregou o excelente A INVASORA. Porém, este segundo trabalho dos cineastas franceses resulta em um trabalho lento, que possui atmosfera sim, mas que não serve pra muita coisa com um filme povoado por personagens extremamente desinteressantes, e por um roteiro que não faz muito sentido.

 

  Claramente inspirados por SUSPIRIA de Dario Argento, a narrativa mistura elementos de bruxaria e balé para criar um clima de pesadelo vivo. E é uma decisão interessante dos realizadores não se prenderem a fórmula de seu sucesso anterior, ou mesmo a sua fonte de inspiração, e ao invés de apresentar um filme repleto de sangue e violência, optam por um caminho que dá prioridade a expectativa geradas pelas ameaças guardadas nas sombras da mansão onde se passa a maior parte da historia, embora é claro, o filme tenha sim os seus momentos sangrentos.

 

 Mas apesar das boas intenções, os diretores erram a mão e a trama demora demais pra engrenar. Como os personagens apresentados não seguram o "formato" adotado, tal espera fica cansativa. O filme tenta compensar no visual, que é de fato fantástico. A fotografia dá a historia um tom de contos de fada macabro, e rolam ideias visuais pra lá de interessantes aqui, como a bizarra mascara de oxigênio usada pela Sra. Klavel e uma certa "caixa de musica".

 

 LIVIDE é visualmente interessante, mas não o bastante para me garantir a imersão. Acho que até vale a pena assistir, pois é diferente de certa forma (digo pelo 3ª final) mas comigo não rolou muito bem não.