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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Thongsook 13

Terror sobrenatural tailandês divertidinho  q, tal qual o sueco “Cabin of Dead”, pode ser chamado de o “Evil Dead” daquele pais com algumas pitadinhas de “As Ruinas”. Neste aqui temos basicamente a mesma coisa: sexteto teen vai numa casa isolada numa ilha passar um fds de arromba, onde existia um antigo templo de adoração ao demo. Claro q a molecada despertará  forças ancestrais q vão possuir um por um e blábláblá. Bem feitinho tecnicamente, com atuações razoáveis e recheado de humor negro (feito o gde conterrâneo "Countdown" ), esta produção só peca por algumas tramas paralelas desnecessárias e um romancezinho pra lá de brega. Este filme, q tb poderia facilmente passar por mais um genérico ianque pela falta de originalidade, se salva tb pela estupenda pegadinha em seu desfecho. Pipocão bacana e eficaz, nada mais. 8,5/10

 

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Somos o que Somos
Fodástico remake do ótimo mexicano “Somos lo que Hay” q, em formato de conto gótico, reconta os dramas duma tradicional família canibal. Recapitulando: com a morte da matriarca, pai obriga as filhas a trazer carne a mesa.. Mix de “The Hamiltons”,“Deixe Ela Entrar” e “Stoker”, muda apenas o sexo dos personagens e leva a estória da cidade gde pro interior rural, tomando  um caminho bem diferente do original e justamente por isso q consegue ser eficiente e genuino. É a mesma estória, mas contada de forma mais interessante, sob nova ótica. Coisas q somente o cinema independente é capaz: falar do choque de gerações, fundamentalismo religioso e repressão em tom envolvente, cru e visceral. O trio de atores principais (pai e filhas) esta estupendo, a atmosfera lúgubre e tensão sufocante crescente são trunfos a destacar. Mas esse final...q desfecho foda  é esse? Só por ele este indie ja vale a visita. Ahh, se tds os remakes fossem assim... 10/10

 

 

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The Last Days on Mars
Curiosa Scy-fy com zumbis que começa legal mas desanda bem borocoxô até seus finalmentes. Misto de “Planeta Vermelho”, “Missão Marte” e “Exterminio”, temos a batida estória de exploração cientifica dum planeta, contaminação e zumbificação das vitimas, so q desta vez se td passa no espaço. Superior ao recente e bem ruimzinho “Stranded”, a produção é caprichada e a retratação do planeta impressiona, mas o problema é mesmo no roteiro: td é previsível e óbvio demais apesar da mudança de habitat dos mortos-vivos canibais. Não há novidade, clímax nem surpresas. Até o Liev”Dentes-de-Sabre” Schreiber ta bem apagado como personagem principal neste “horror espacial”, repleto de bons atores pouco inspirados. Noutras, prometia e não cumpriu. Na boa, das scy-fy recentes as únicas q prestam mesmo ainda continuam  sendo “Gravidade”, “The Colony” e o found-footage “Europa Report”. 6/10
 

 

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Doomsday Book 

Interessante antologia coreana de scy-fy e horror q, em três contos apocalípticos enxutos, fala da auto destruicao humana atraves da visão de diretores top da atualidade daquele pais. Logicamente q uns destoam do conjunto por diferentes motivos. “A Brave New World” é a mais mórbidamente humorada e fraca ao mesmo tempo, mostrando um casal diante do holocausto zumbi em Seul, provocado pela doença da “vaca louca” e algumas referências bíblicas, numa espécie de “Contagio” as avessas. Em contrapartida, “The Heavenly Creature” é a melhor de tds e embora sem mta ação, é a mais poetica e emotiva de tds, q conta dum robô budista q se diz a reencarnação de Buda, numa clara alusão do embate homem vs maquina e razão da existência, no melhor estilo “Blade Runner” e "Eu, Robô". “Happy Birthday” é a mais divertida, engraçada, bizarra  e sem-noção de tds, apresentando as desventuras duma família as vésperas do fim do mundo, numa iminente colisão dum asteróide com a Terra. Vale a visita pelo fato dos orientais encararem o apocalipse com bom humor. 9/10
 

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 Visto UNDER THE BED

 

  under_the_bed.jpg

 

 

    Na trama, Neal Hausman (Jonny Weston) é um rapaz que volta pra casa após dois anos vivendo fora sob tratamento psiquiátrico, devido a um incêndio que matou a mãe. O jovem encontra o pai (Peter Holden) casado com uma nova mulher (Musetta Vander). Mas o que mais perturba Neal é descobrir que Paulie (Gattlin Grifith) seu irmão mais novo esta sendo perseguido pela mesma criatura que o perseguiu anos antes, e que vive sob a cama.

 

 UNDER THE BED evoca o clima das produções de horror teen da década de 80, como GAROTOS PERDIDOS, A HORA DO LOBISOMEM e por ai vai. O grande trunfo do filme entretanto não é esse, e sim na química bom desenvolvimento dos dois irmãos protagonistas. Contrariando a dinâmica usual do irmão mais velho/caçula neste tipo de filme, onde o mais velho tenta se desvencilhar do mais novo, Neal e Paulie são unha e carne. E o motivo é bem simples. Neal é o único que acredita em Paulie e vice versa. O roteiro ressalta bem as razões desta relação ser tão forte, afinal, os dois irmãos são párias sociais, o mais velho por ter fama de maluco na cidade, e o mais novo por sofrer constantes pesadelos em publico com a criatura que o persegue, devido a sua insônia.

 

  Mas apesar de trabalhar bem a dinâmica dos protagonistas, o filme não consegue atingir o seu potencial pleno. Ele parece realmente ter sido concebido pra alcançar aquela atmosfera teen oitentista já citada, mas parece um pouco desesperado pra cumprir este objetivo, ao criar personagens que remetem a estas produções, mas que nada acrescentam a trama, como a vizinha que funciona como um possível interesse amoroso para Neal nunca concretizado. E se por mais da metade do filme, o diretor Steven C. Miller mantém o monstro nas sombras, como uma ameaça intimista, no fim erra a mão e despiroca total ao fazer a criatura sair debaixo da cama e promover um banho de sangue, algo que nada tem a ver com o que o filme fazia até então.

 

 No geral, UNDER THE BED é legalzinho. Vale mais pelos protagonistas carismáticos, mas peca pelo suspense um pouco capenga, e uma mal regulada troca de ritmo no 3º ato.

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 Visto A ULTIMA CASA

 

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   Mari (Sara Paxton) e sua amiga Paige (Martha Maclsaac) são duas adolescentes que acabam tendo sequestradas por um grupo de criminosos liderados pelo sádico Krug (Garret Dillahunt). As jovens são brutalmente estupradas, e somente Mari consegue escapar com vida, gravemente ferida. Com o carro quebrado, e com uma tempestade caindo, Krug e sua gangue acabam pedindo abrigo na casa de John e Emma Collingwood (Tony Goldwin e Monica Potter) sem saber que eles são os pais de Mari.

 

 Remake de ANIVERSÁRIO MACABRO, filme de estreia do mestre Wes Craven, este A ULTIMA CASA é um ótimo filme. Analisando-o estritamente como refilmagem, ele é um exemplo, pois respeita o original, mas também consegue trilhar o próprio caminho, e ao meu ver, ainda consegue superar o material base (que tem grandes méritos, mas que acho um pouco superestimado no geral).

 

  Nesta produção, sinto que houve mais espaço para que nos importássemos mais com os membros da família Collingwood, não só apresentando um certo background a família, como também mostrando suas vivencias tendo papel fundamental em determinado período da trama, como as habilidades médicas de John e a paixão de Mari por natação.

 

  Embora a interpretação de Garret Dillahunt como Krug não seja tão arrepiante quanto o desempenho de David Hess no original, o ator ainda cria um vilão ameaçador o bastante para causar a revolta no publico, especialmente na cena do estupro. Esta versão também tenta dar alguma humanidade a alguns dos membros da quadrilha, como quando mostra a namorada de Krug, Sadie (Riki Lindhome) derramar uma lágrima após ver Mari afundar no lago, aparentemente morta, após ser baleada por Krug. Mas o personagem que mais sofre mudanças é Justin (Spencer Treat Clark), filho de Krug, que no original era levemente hesitante, mas que aqui simplesmente fica chocado com as ações do pai, tendo uma crise de consciência muito mais poderosa.

 

 Alguém podem reclamar que o filme não é tão visceral quanto o original, mas ao meu ver, foi uma escolha sábia, até por que esta versão parece mais interessada nos impactos psicológicos do que nos visuais, embora algumas cenas surjam chocantes e incômodas, como o assassinato de Paige, que morre lentamente recebendo punhaladas de Krug e Sadie, e o próprio estupro de Paige, que mesmo não possuindo o estilo documental do original, soa tão poderoso quanto por que aqui nos importamos bem mais com Mari.

 

  No geral, recomendo bastante A ULTIMA CASA. Vale a conferida pra quem curte um bom suspense.

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 Visto A MALDIÇÃO DE CHUCKY

 

   Na trama, Nica (Fiona Dourif) é uma jovem paraplégica, que perde a mãe em circunstancias misteriosas pouco tempo depois de elas terem recebido um boneco pelo correio. A irmã de Nica, Barb (Danielle Bissuti) vem junto com o marido, a filha pequena e a baba, para ajudar Nica nos preparativos para o funeral,  Mas o que elas não sabem é que o boneco Chucky esta vivo, e disposto a tudo para um ajuste de contas sangrento adiado por vinte cinco anos.

 

 Nove anos após o fiasco de O FILHO DE CHUCKY, o boneco assassino volta as telas, mesmo que passando longe das salas de cinema. O resultado é um filme que descarta o humor satírico empregado nos dois últimos filmes da franquia, voltando-se para o horror mais "sério" e focado no suspense, como nos primeiros filmes. A produção esta longe de ser excelente, mas funciona muito bem dentro de sua proposta, que claramente é promover um revival dos filmes antigos, embora não ignore completamente a "fase cômica" do personagem, como chegou a ser anunciado..

 

 Com uma  condução competente, A MALDIÇÃO DE CHUCKY vale a conferida. Não é o melhor filme estrelado pelo icônico boneco assassino. Os minutos finais são decepcionantes, somando-se isso a uma cena pós crédito. mas ainda sim, A MALDIÇÃO... devolve a "dignidade"  que o boneco possuía em suas origens.

 

esse ai achei bem genérico... de interessante mesmo so a divertida cena pós-creditos envolvendo o Andy já adulto

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Stalled

Divertido terrir zumbi britanico que bebe da fonte de "Shaun of Dead" pra fazer graça, com sucesso. Aqui não ha pub, casa, shopping ou bunker subterraneo pra se salvar dos zumbis e sim uma cabine de banheiro!! Pois é, é ali q um empregado pé-rapado se aprisiona e passa sufoco qdo o apocalipse zumbi o pega de calças curtas, literalmente, na véspera do Natal. Misto de "Madrugada dos Mortos" e "Por um Fio", esta produção se vale muito do humor fisico do Carlitos na maior parte do tempo, com gags hilárias. E muita agilidade em se tratando dum unico cenario: a toallete masculina, sem perder pique. Mas peca nos finalmentes qdo se torna piegas de melodramatica jogando pro ralo aquilo q genialmente construiu. O mané que faz o papel do empregado, Dan Palmer, ta muito bem, assim como o gore e caracterizacao dos mortos-vivos, bem acima pruma producao independente. Com deixa engracadinha pruma sequencia, fica aqui uma dica descompromissada de comedia zombie-movie de responsa apenas pra matar o tempo. 8,5/10

 

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esse ai achei bem genérico... de interessante mesmo so a divertida cena pós-creditos envolvendo o Andy já adulto

 

  Não vi nada de interessante na cena pós credito. Até por que não tem nada a ver com o resto do filme.

 

  Quanto a ser "genérico", eu discordo. Entregou o que se espera que um filme do Chucky entregue. Não inovou, mas também não estragou, como fez O FILHO DO CHUCKY. Achei este A MALDIÇÃO um bom filme no geral. Não é nada que se diga nossa, mas dá pra se divertir numa boa.

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 Esse aqui é recomendado pro SCOFA

 

 Visto ALTITUDE

 

 Altitude.2010.jpg

 

 

   Na trama, Sara (Jessica Lowndes) é uma piloto novata, que viaja em um pequeno avião com o namorado, o primo e mais um casal de amigos. Quando um mal funcionamento na aeronave faz com que o veículo não pare de ganhar altitude, os jovens começam a entrar em pânico. Mas este é só o inicio de seu pesadelo, já que eles se veem envoltos por uma tempestade da qual não conseguem sair e uma enorme criatura parece perseguir o avião.

 

 Bem interessante este claustrofóbico horror canadense, onde 95% da historia se passa dentro do pequeno avião. A narrativa parece saída de algum episódio de ALÉM DA IMAGINAÇÃO, já que a situação em que os personagens se encontram é aparentemente inexplicável. O diretor inclusive não esconde essa influencia ao incluir na historia a presença de uma historia em quadrinhos com historias de terror ao estilo CONTOS DA CRIPTA.

 

  Embora nenhum dos personagens seja realmente digno de nota ou um poço de carisma, o pequeno elenco consegue nos manter minimamente interessados no destino daqueles jovens, embora alguns sejam realmente irritantes, especialmente o casal de amigos, formado por um cara metido a valentão, e uma garota que parece pensar estar em um found footage, e não larga a câmera de jeito nenhum. Mas ok, por que o foco aqui não é desenvolver personagens, e sim explorar os efeitos que a atmosfera criada pela desesperadora situação provoca nos personagens e no publico. E isso ALTITUDE faz muito bem.

 

  Em seu longa de estreia, o diretor Kaare Andrews consegue nos mergulhar de maneira competente no microverso daquele avião, Vemos os personagens sendo acometidos aos poucos pelos efeitos da alta altitude, e dá-lhe crises de pânico, tremedeira e surtos de aerofobia.

 

  O tal monstro que persegue o avião também é usado de forma inteligente e em doses homeopáticas. Claramente não só por questões criativas mas também (principalmente) por tratar-se de um filme com orçamento reduzido. Mas o seu design é interessante, sendo claramente inspirados nas criaturas de H.P Lovecraft, e Andrews só bota o monstro em ação nos momentos mais dramáticos, embora é claro, exista momentos em que é impossível esconder a natureza digital do monstro.

 

Mas na maior parte do tempo, o diretor consegue esconder tal baixo orçamento, como na sequência em que um dos personagens é obrigado a ir para o lado de fora do avião para tentar reparar um dano na aeronave. Uma sequência que tinha tudo pra ficar com cara de chroma key, mas que devido a uma boa decupagem e efeitos ficou bacana.

 

  A conclusão pode dividir opiniões, mas pessoalmente, achei bem coerente com o que havia sido mostrado até então.

 

   No geral, ALTITUDE é um bom filme de suspense, com uma boa atmosfera, que dá certa originalidade ao conceito do pesadelo lovecraftiano, e com um desfecho ao meu ver, bastante interessante. Recomendo.

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En las Afueras de la Ciudad

Produção chilena ultraviolenta do gênero “rape & revenge” q entorna no mesmo caldeirão “Doce Vingança”, “The Woman”, “Somos Lo que Hay” e pitadas do survival francês “Alta Tensão”. Aqui temos duas irmãs abusadas pelo pai traficante q subitamente se vem livres do crápula, q é preso. Mas como alegria de pobre  dura pouco, logo tem q fugir ao saber q o genitor tinha gdes dividas com o sanguinário chefe do tráfico. Pederastia, incesto, caibalismo e brutalidade num pacote só, embalado em muito gore, atuações sinceras de td elenco e ótimos efeitos de maquiagem. Daniel Antivilo esta soberbamente repulsivo como o pai das minas, ofuscando ate as mesmas. O problema é q é td explicito, pretensioso e realista demais, ainda mais qdo a partir da metade insere elementos fabulescos, algo q não combina. E um desfecho borocoxô. No entanto, merece uma visita pelo simples fato de ser um legitimo representante latino-americano “exploitation”. E pq o remake americano , “Hidden in the Woods” , já está quase saindo do forno. 9/10

 

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  Não vi nada de interessante na cena pós credito. Até por que não tem nada a ver com o resto do filme.

 

  Quanto a ser "genérico", eu discordo. Entregou o que se espera que um filme do Chucky entregue. Não inovou, mas também não estragou, como fez O FILHO DO CHUCKY. Achei este A MALDIÇÃO um bom filme no geral. Não é nada que se diga nossa, mas dá pra se divertir numa boa.

 

Interessante pelo fato de mostrar o Andy adulto, apenas isso. No geral, o filme quer se levar a sério fugindo da proposta original da franquia. Enfim, o mesmo erro q o remake da "Hora do Pesadelo" teve, onde deixaram o Fredy (aqui, Chucky) mais sério. Diverte, sim. Mas nao chega nem perto em qualidade do resto da franquia.

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Interessante pelo fato de mostrar o Andy adulto, apenas isso. No geral, o filme quer se levar a sério fugindo da proposta original da franquia. Enfim, o mesmo erro q o remake da "Hora do Pesadelo" teve, onde deixaram o Fredy (aqui, Chucky) mais sério. Diverte, sim. Mas nao chega nem perto em qualidade do resto da franquia.

 

 E oque há de interessante nisso quando esta cena pós crédito contraria o final do filme? Fora o fato de que o reencontro de Andy e Chucky merecia um filme próprio, e não uma ceninha pós crédito mixuruca.

 

  Discordo totalmente da sua afirmação, SOTO. Você está se pautando pelos filmes mais recentes estrelados por Chucky e Freddy Krueger, o que depõe contra o seu argumento de "Fugir da proposta original da franquia

 

 Tanto BRINQUEDO ASSASSINO quanto o A HORA DO PESADELO de 1984 eram filmes que se levavam bastante a sério dentro de seus universos, diferente das sequências das respectivas franquias, que deram ares mais humoristicos aos seus vilões, e ai sim gerando filmes que se levavam menos á sério.

 

 Independente de terem conseguido ou não seus objetivos, o remake de A HORA DO PESADELO e este A MALDIÇÃO DE CHUCKY fazem justamente o oposto do que você reclama. Eles perseguem a proposta original das respectivas franquias, não o contrário.

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Voce entendeu o que eu quis dizer, Questão... e de fato, independente de conseguirem ou nao o objetivo... o resultado foi fraco, no geral. Bem, pelo menos pra mim. Por querer desejar se levar a serio, repetir cena por cena td e nao retomar o q deu certo nas franquias anteriores q provavelmente estes maleditos remakes vao cair no limbo do ostracismo.

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 Mas a sua crítica continua não fazendo muito sentido. A MALDIÇÃO DE CHUCKY que é uma sequência, e não um remake, tentou justamente retomar o que deu certo no filme original, que foi a maior seriedade, já que a galhofa vista em filmes como A NOIVA DE CHUCKY e O FILHO DE CHUCKY foi criticada pra caramba. Retomar o que deu certo no original foi justamente o que A MALDIÇÃO DE CHUCKY faz. Você esta reclamando do filme ter ido pro norte, mas ele foi pro sul.

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 Tirando os que eu citei sobra BRINQUEDO ASSASSINO 2 mantém a seriedade do 1º filme, mas acrescentando mais violência (como fazem 95% das sequências de filmes de terror) e BRINQUEDO ASSASSINO 3, que já não se leva tão a sério quanto os dois anteriores, mas ainda não é a galhofa de A NOIVA... e O FILHO... (e olha que pessoalmente prefiro A NOIVA do que BRINQUEDO ASSASSINO 3).

 

 Mas os filmes mais populares da franquia tanto entre a crítica como entre o público são os dois primeiros, justamente aqueles que se levam mais a sério (tanto quanto um filme estrelado por um boneco assassino pode se levar). A MALDIÇÃO DE CHUCKY com certeza tem um clima bem mais parecido com os primeiros filmes do que com os últimos.

 

 Por isso, tudo bem você não ter gostado. Mas não dá pra dizer que ele faz o caminho contrario dos filmes de maior sucesso da franquia, por que não é o caso.

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 Esse aqui é recomendado pro SCOFA

 

 Visto ALTITUDE

 

 Altitude.2010.jpg

 

 

   Na trama, Sara (Jessica Lowndes) é uma piloto novata, que viaja em um pequeno avião com o namorado, o primo e mais um casal de amigos. Quando um mal funcionamento na aeronave faz com que o veículo não pare de ganhar altitude, os jovens começam a entrar em pânico. Mas este é só o inicio de seu pesadelo, já que eles se veem envoltos por uma tempestade da qual não conseguem sair e uma enorme criatura parece perseguir o avião.

 

 Bem interessante este claustrofóbico horror canadense, onde 95% da historia se passa dentro do pequeno avião. A narrativa parece saída de algum episódio de ALÉM DA IMAGINAÇÃO, já que a situação em que os personagens se encontram é aparentemente inexplicável. O diretor inclusive não esconde essa influencia ao incluir na historia a presença de uma historia em quadrinhos com historias de terror ao estilo CONTOS DA CRIPTA.

 

  Embora nenhum dos personagens seja realmente digno de nota ou um poço de carisma, o pequeno elenco consegue nos manter minimamente interessados no destino daqueles jovens, embora alguns sejam realmente irritantes, especialmente o casal de amigos, formado por um cara metido a valentão, e uma garota que parece pensar estar em um found footage, e não larga a câmera de jeito nenhum. Mas ok, por que o foco aqui não é desenvolver personagens, e sim explorar os efeitos que a atmosfera criada pela desesperadora situação provoca nos personagens e no publico. E isso ALTITUDE faz muito bem.

 

  Em seu longa de estreia, o diretor Kaare Andrews consegue nos mergulhar de maneira competente no microverso daquele avião, Vemos os personagens sendo acometidos aos poucos pelos efeitos da alta altitude, e dá-lhe crises de pânico, tremedeira e surtos de aerofobia.

 

  O tal monstro que persegue o avião também é usado de forma inteligente e em doses homeopáticas. Claramente não só por questões criativas mas também (principalmente) por tratar-se de um filme com orçamento reduzido. Mas o seu design é interessante, sendo claramente inspirados nas criaturas de H.P Lovecraft, e Andrews só bota o monstro em ação nos momentos mais dramáticos, embora é claro, exista momentos em que é impossível esconder a natureza digital do monstro.

 

Mas na maior parte do tempo, o diretor consegue esconder tal baixo orçamento, como na sequência em que um dos personagens é obrigado a ir para o lado de fora do avião para tentar reparar um dano na aeronave. Uma sequência que tinha tudo pra ficar com cara de chroma key, mas que devido a uma boa decupagem e efeitos ficou bacana.

 

  A conclusão pode dividir opiniões, mas pessoalmente, achei bem coerente com o que havia sido mostrado até então.

 

   No geral, ALTITUDE é um bom filme de suspense, com uma boa atmosfera, que dá certa originalidade ao conceito do pesadelo lovecraftiano, e com um desfecho ao meu ver, bastante interessante. Recomendo.

 

 

Achei a premissa muito boa, mas como você disse, parece ter saído do Twilight Zone. É um enredo ideal para uma história curta, um conto ou um episódio. Não achei que tinha fôlego para um filme inteiro sobre o assunto.

É bem original e instigante, mas demora a engrenar na trama de verdade, e quando engrena não desenvolve todo o potencial que tinha.

Pessoalmente, acho que o filme deveria se concentrar mais no ambiente estranho e no monstro, e menos na tensão psicológica. Tá, eu sei que tem a limitação dos recursos. Mas, idealmente para mim, era desenvolver mais a concepção do próprio monstro. É legal que explorem eventualmente os conflitos e os dilemas entre os personagens. Mas nem sempre isso precisa ser a regra, pois diante da outra alternativa, a de imergir o espectador neste universo estranho, a opção de focar nos dilemas dos personagens acaba tendo um efeito "broxante" na expectativa que é criada.

 

A criatura não somente aparece em doses homeopáticas, mas nunca tem uma real importância na trama. Poderia ser uma bizarrice qualquer que não faria tanta diferença.

 

Acho que este é o lance legal do Lovecraft. Ele provavelmente ia despirocar a história toda, rsrs... Ia adicionando camadas e camadas de bizarrices. Quando você achava que não dava para piorar a situação, a coisa ficava mais preta no instante seguinte...

 

Mas é um ótimo filme sim!!! Bem melhor que muitos filmes que possuem todos os recursos do mundo!

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 Visto DOCE VINGANÇA

 

 

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    Na trama, Jennifer Hills (Sarah Butler) é uma jovem escritora que aluga uma casa na beira de um rio para escrever seu novo romance. Ela acaba chamando a atenção de um grupo de homens, que com a ajuda do corrupto xerife da cidade (Andrew Howard) invadem a sua casa, estuprando-a e espancando-a, só não sendo morta por se atirar no rio. Um mês depois, Jennifer retorna, disposta a transformar a vida de seus estupradores em um inferno.

 

  DOCE VINGANÇA é o remake de A VINGANÇA DE JENNIFER, lançado em 1978. Esta refilmagem incrementa um pouco (mas não muito) a simplíssima história do filme original, além de ser tecnicamente superior. O filme adota uma fotografia em tons cinzentos que parece casar perfeitamente com o tom da historia.

 

  O filme é tão visceral e grotesco quanto a versão de 78, já que não poupa o espectador do calvário que Jennifer enfrenta nas mãos de seus estupradores. A vingança da garota pra cima dos "caipiras" também deve satisfazer os fãs do gore. Diferente do filme original, em que Jennifer usava da sedução para se aproximar de seus algozes, e assim elimina-los, nesta nova versão, a escritora vingativa vale-se mais da esperteza. O roteiro empresta elementos da já passada onda do torture porn na vingança de Jennifer, mas como tais torturas são bem elaboradas em sua maioria, vale a pena.

 

 No geral DOCE VINGANÇA é um bom filme do gênero. Não é nada brilhante, mas é valido.  Um remake superior ao original, na minha opinião.

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 Por isso, tudo bem você não ter gostado. Mas não dá pra dizer que ele faz o caminho contrario dos filmes de maior sucesso da franquia, por que não é o caso.

 

Pra mim faz o caminho contrario pois nele nem de longe se vê o boneco burlesco dos três primeiros filmes da franquia, q são os q considero "melhorzinhos", pq o resto eles chutaram pau da barraca. E considero melhorzinhos pq souberam equilibrar o suspense com bom humor, típico terrir comedido. Coisa q desandou nos demais. Aquele lá sim q é o bom e velho Chucky, não o "serial-boneco" apagado e sem sal desta fita. De qq forma, o filme é fraco. E so me diverti mesmo com a cena pós-créditos.

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Questão, nem consegui ler o comentário inteiro. Fiquei interessadíssimo. Já estou procurando. :B

 

hehehe típico caso em que o comentário é muito melhor do que o filme. Achei esse "Altitude" pavorosamente ruim. Onde o Questão vê qualidades é exatamente o ponto fraco do filme, os atores são constrangedores e por não haver um desenvolvimento mínimo o resultado é frouxo e desinteressante. 

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Cell Count
Ótimo “terror clinico” independente que bebe fonte do inglês “The Facility” e do alemão “The Experiment”, com momentos tensos e claustrofóbicos de “A Coisa”. Aqui vemos um grupo de voluntários (doentes terminais) num experimento médico que pode salvar suas vidas. Só não contavam nos efeitos colaterais da bagaça: após devorar a doença, a “cura” passa a consumir o paciente. O plot não é original, mas são detalhes q tornam esta fita autêntica e merecedora duma visita. Misturando gêneros (thriller prisional, suspense psicológico, terror, gore e até scy-fy), atuações intensas de parte de td elenco e muita nojeira no melhor estilo Cronnenberg, a fita parece uma homenagem oitentista sincera a estes gêneros marginais supracitados. O único porém é seu desfecho,q é amar ou odiar, mas q não deixa ninguém indiferente. Ainda digerindo.  9,5/10

PS: os posters são lindos e evocam o vintage oitentista.

 

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hehehe típico caso em que o comentário é muito melhor do que o filme. Achei esse "Altitude" pavorosamente ruim. Onde o Questão vê qualidades é exatamente o ponto fraco do filme, os atores são constrangedores e por não haver um desenvolvimento mínimo o resultado é frouxo e desinteressante. 

 

Eu lembro q qdo assisti (faz tempo) achei apenas razoável mas nada do outro mundo (fiquei com preguica de buscar meu comentário no topico), vai ver devido á precariedade do orçamento... a ideia é legal mas miseravelmente levada a cabo. Enqto td se passa dentro da cabine é bacana, mantendo agonia e claustrofobia (apesar do clichê de personalidade p/ cada um dos personagens).. O final desanda td de vez, uma vez q a logica proposta não faz muito sentido. Faltou coerência no encerramento. Mas ainda assim lembrou mesmo aquele episodio do George Miller em "Alem da Imaginação"..

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