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Forum Cinema em Cena

Liga da Justiça


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acho que todo mundo deveria desencanar disso

 

O desprendimento é redentor e simplório, claro.

Seria lindo.

Mas o Bale aparecendo sem máscara no fim de "Man of steel 2" é tão melhor que isso, que tipo...  :D

 

Como o Questão sempre frisa, é improvável. Sei disso, o que não me impede de enxergar a alternativa e expor. 

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O desprendimento é redentor e simplório, claro.

Seria lindo.

Mas o Bale aparecendo sem máscara no fim de "Man of steel 2" é tão melhor que isso, que tipo...  :D

 

Como o Questão sempre frisa, é improvável. Sei disso, o que não me impede de enxergar a alternativa e expor. 

 

Não advogo que as pessoas desistam de qualquer sonho ou idealismo. Só dos bobos que nem esse.  :D

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É, cara.

isso foi bem arrogante da sua parte.

Estranha a sua postura.

 

Enfim,

não é sonho.

não é idealismo.

 

Apenas vejo ali a possibilidade.

 

"Não advogo que..."  :D  

putz...

 

Arrogante? Só fiz uma brincadeira com a tua resposta "filosófica" sobre o desprendimento. E eu me expresso com palavras incomuns. Não é pra me exibir, é a forma que eu aprendi, e não importa quanto gostem ou não, continuará assim. Sinto muito se pode causar estranhamento aos civis.

 

Tá, essa última frase foi sacanagem, hahaha.

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 PRIMO, de fato, a magia pode ser a linha que de o toque "original" a franquia da Liga. Afinal, é um tema que tem sido pouco abordado no subgênero. Embora tenha um deus como vilão principal e um objeto mágico (Teseract) como McGuffin, VINGADORES concentra muito mais no aspecto ficção cientifica, ao botar os personagens valendo-se muito mais da tecnologia do que da magia para atingir os seus objetivos.

 

 A magia é um tema que tem sido evitado no subgênero, vide as mudanças feitas em vilões como RAS AL GHUL na trilogia TDK e no Mandarim em HOMEM DE FERRO 3 (que não ví, mas que sei não se tratar de um vilão de natureza mágica como nas hqs). O principal representante desta temática no subgênero atualmente é THOR, e parece que sua sequência vai ampliar isso.

 

 Acho que é uma temática que poderia ser abordada sim em LIGA DA JUSTIÇA. Mas vejo este elemento surgindo como algo realmente assustador. A magia de Felix Fausto por exemplo, não é pra ser representada de forma a lá Harry Potter, mas sim como algo profano e macabro.

 

 Mas diga PRIMO, quais elementos de BATISMO NEGRO você achou mais aproveitáveis?

 

 PS: Concordo com o JACK RYAN. Pra mim, Bale é decididamente carta fora do baralho.

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 Falemos mais detalhadamente de alguns elementos então. Como os assassinatos (elemento menor que chama a atenção de alguns heróis). Seria a forma de envolver o Batman na trama. O morcego poderia investigar a cena de um crime em Gotham, e vê pintado com o sangue de uma das vítimas (ou só escrito a fogo por causa da censura <_< ), uma marca que ele reconhece. (Aqui entra um pequeno flashback de Bruce sendo treinado por Zatara, enquanto é observado por uma empolgada Zatanna. Após conseguir escapar de um tanque d'agua onde estava acorrentado, Bruce vê um livro aberto sobre a mesa de Zatara com vários símbolos arcanos, entre eles o encontrado na cena do crime). Fim do flashback.

 

 Em Coast City, o Lanterna ajuda no resgate de um prédio em chamas. Ao entrar em um dos apartamentos, ele descobre que as vítimas foram massacradas. O mesmo símbolo encontra-se no apartamento. Hal vê uma criatura que não consegue identificar nas chamas, e assim que tenta se aproximar, o prédio explode. Hal só sobrevive pela proteção do anel.

 

  Em Las Vegas, Zatanna esta prestes a dar o seu primeiro show. Na plateia estão Bruce Wayne, e Clark Kent, que esta alí para cobrir o evento (Ponta de Amy Adams, que tem um rápido flerte com Bruce, só para deixar Kent com ciúmes). Em primeira instancia, um não vai com a cara do outro.

 

  São ideias jogadas de cena para um filme que teria como uma de suas bases o arco BATISMO NEGRO. O que acha, PRIMO?

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Tudo certo, Questão

Só acho um pouco negativamente quadrinesco termos Lois Lane, Bruce Wayne e Clark Kent no mesmo evento em Las Vegas

e nem é um evento de público tão abrangente assim para justificar aos olhos do público "leigo".

 

Talvez fosse o caso de deixar Bruce e Lois no primeiro encontro, e inserir Clark no encontro seguinte

nesse caso, esse segundo teria a chance de não ter sua conveniência percebida por termos uma justificativa complementar.

Exemplo: o segundo encontro deixaria de ser acaso, pois Lois agendou com Bruce e levou Clark por algum motivo ligado ao assunto tratado.

 

É possível encaixar isso de alguma forma na sua proposta?

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Questão, desta vez concordamos nos mesmos pontos

 

Sua análise sobre os elementos está impecável.

 

Creio que seria interessante a gente encontrar uma linha central para a possível trilogia.

Algo que presenteasse a cinessérie com um toque "original".

 

A magia pode ser essa linha, será? É até bom que teríamos um elemento pra colocar coleira no Superman. heheh

 

Apesar de preferir imensamente uma ameaça alienígena para um filme da Liga, SUPONDO que o filem fosse baseado neste arco tb concordo com sua análise QUESTÃO.

 

Eita que não chega a Comic-Con logo!!!!

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 PRIMO, é que o filme da Liga deve ter um ritmo um pouco mais acelerado do que os dos filmes solo (com os devidos respiros, é claro). Não acho produtivo abrir um novo encontro com Lois (que teria uma importância equivalente a da Pepper em VINGADORES, ou seja, não muita), em nome de uma "menor conveniência". Até por que a presença de Bruce neste evento não é obra do acaso. Ele esta ali para falar com Zatanna sobre os símbolos encontrados nas cenas de crime em Gotham. Os mesmos símbolos que ele viu nos livros do pai dela anos antes.

 

Também imaginei que neste show da Zatanna em Las Vegas (que teria a pompa de um show do David Coperfield) Zatanna já seria atacada ao final do show pelos demônios de Felix Fausto, já gerando o primeiro encontro entre Batman e Superman. Como nó arco de histórias, Zatanna teria parte de sua alma roubada, (mas não seria morta) e o Super ferido por um dos demônios (mas não tão gravemente quanto na HQ).

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 PRIMO, vejo um problema nesta sua proposta. Primeiro por que não vejo a tal amenização da conveniência. Em Segundo lugar,  não sabemos a situação civil de Lois ao fim de MOS. Será que ela já vai ter um namoro com Clark (sendo que sabemos que ela conhecera o seu segredo)? Se for assim, não faria sentido Lois ir de acompanhante de Bruce. Tá certo que os dois continuaram a flertar mesmo depois de ela ter casado com o Homem de aço :D , mas ai já seria um pouco demais.

 

 

 Outro problema é que o Super tem que estar presente em Las Vegas, para ajudar Batman a enfrentar os demônios quando eles atacarem Zatanna.

 

 Assim, a presença de Bruce em Las Vegas não é obra do acaso, como eu disse antes. A de Clark e Lois sim, já que eles estão alí para cumprir o evento (que pode não se resumir ao show de Zatanna). Mas o acaso é parte importante do jogo.

 

 Acho legal que o flerte de Lois e Bruce gere um "começo com o pé esquerdo" na relação dos "Melhores Do Mundo", além de ser uma ideia divertida.

 

 Em resumo, acho que esta suposta "conveniência" vale o preço.

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>>> Enquanto isso na Sala de Justiça...

 

Justice League 3000 reúne DeMatteis, Giffen e Maguire


Postado em 18/06/2013, por Morcelli
Em: Notícias , Quadrinhos
 
 
O fantástico trio Keith Giffen, J.M. DeMatteis e Kevin Maguire está junto novamente para um projeto que promete expandir ainda mais a maior franquia da DC depois dos Novos 52: a Liga da Justiça. Responsáveis pela versão Internacional do grupo, instaurada em 1986 e lembrada com muito saudosismo por ótimas aventuras regadas a um senso de humor totalmente pastelão (mas com muito bom gosto), os três agora fazem a misteriosa Justice League 3000.
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A série foi anunciada ontem como o futuro do atual Universo DC, tendo aí os principais personagens da editora: Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde e Flash, todos com designs do veterano artista Howard Porter (que trabalhou na Liga da Justiça de Grant Morrison).

Mais detalhes sobre o grupo, as identidades destes heróis e suas novas histórias serão reveladas em breve pela DC Comics.

 

>>> Naum gostei da versão do Morcego, a "capa" está parecendo asas de barata!!! O design para a MM parece interessante...

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Assim, a presença de Bruce em Las Vegas não é obra do acaso

 

Essa parte eu não entendi nas postagens anteriores

 

Bruce já vai ao evento com uma intenção além da diversão? 

Ok, que pra ele é pode ser diversão bater em alguns demônios, claro...  :D

 

Digo, ele já sabe que pode dar problema? Vai com a intenção de investigar?

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 BALROG, de fato esta versão do uniforme da Diana é bem interessante. Inclusive semelhante aquela idealizada pelo PRIMO e por mim no tópico da heroína. :D  

 

Sim PRIMO, a ida de Bruce a Las Vegas teria a ver com a investigação do morcegão dos assassinato em Gotham. Ele iria interrogar a velha amiga a respeito dos símbolos desenhados nas cenas do crime, mesmo símbolo que ele viu nos livros do pai dela quando foi treinado por ele.

 

 Mas eu gostaria de analisar outro aspecto do vasto universo da Liga. Sugiro a análise de outro arco clássico da Liga Da Justiça, TORRE DE BABEL

 

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  Na trama, escrita por Mark Waid e desenhada por Howard Porter, Ras Al Ghul tem um novo plano para "salvar o mundo" eliminando 90 % de sua população. Mas antes disso, pretende tirar a Liga Da Justiça do seu caminho. Enquanto isso, Bruce Wayne vai visitar o tumulo de seus pais, apenas para descobrir que os caixões foram roubados. Na Europa, Ajax sobrevoa a Floresta Negra, quando de longe, Talia dispara uma bomba de gás que cobre a sua pele com nanitas que cobrem a sua pele com uma camada de magnésio, que em contato com o ar, entra em combustão espontânea.

 

 Enquanto o Flash e a Mulher Maravilha partem em resgate do marciano, o Aquaman, acompanhado do Homem Borracha media uma negociação entre a Turquia e o Irã na Sede da ONU. Neste momento, a ONU é invadida por agentes da Liga Dos Assassinos. Aquaman é atingido por uma versão modificada do gás do medo, que faz com que ele se torne hidrofóbico, enquanto o Homem Borracha é congelado por uma versão da arma do Sr. Frio, sendo feito em pedaços em seguida. Os dois só não morrem pela interferência do Superman.

 

 De volta a Torre da Liga, a lenta recuperação do Homem Borracha começa, enquanto Ajax é mantido em um tanque d'agua. Aquaman fica cada vez mais fraco devido a falta d'agua. Os heróis deduzem que alguém esta caçando os membros da Liga. Batman é contatado, mas esta obcecado demais no encalço do ladrão do corpo de seus pais, e diz pra só entrarem em contato em caso de crise grave.

 

 Ras ativa um sinal que se espalha pelo planeta, afetando o cérebro da população, e bloqueando nossa capacidade de leitura. Enquanto isso, quando o Lanterna Verde (Kyle Rayner) não responde o sinal do grupo, os heróis deduzem que ele foi o próximo alvo. Ao chegar ao apartamento do Lanterna, eles encontram o herói cego.

 

 Se perguntando como os assassinos encontraram os heróis tão rápidos, Aquaman deduz que os heróis estão sendo rastreados por seus comunicadores. Ele tenta avisar os seus colegas, mas é tarde demais. Um grupo liderado por Talía chega ao apartamento do Lanterna. Flash é derrubado com uma bala especial, que lhe causa convulsões em supervelocidade. Já a Mulher Maravilha tem um chip implantado na cabeça, que a deixa inconsciente, mas ao mesmo tempo em uma realidade virtual onde é constantemente atacada por inimigos tão fortes quanto ela. Os batimentos cardíacos e funções cerebrais da heroína tornam-se perigosamente acelerados.

 

 O Superman tenta lidar com o caos em Metrópolis gerado pela perda da capacidade de leitura da população, quando recebe o pedido de socorro dos colegas. No Himalaia, Batman localiza Ras Al Ghul, encontrando os caixões de seus pais pendurados sobre um poço de lazaro. Ras oferece novamente a Batman um lugar em seu novo mundo, e de quebra, a ressureição de seus pais. O morcego recusa, e diz que nem ele e nem a Liga Da Justiça permitira que Ras leve o seu plano adiante. Ras responde dizendo que já cuidou da Liga, e agradece o morcego por isso.

 

 Percebendo o que aconteceu, Batman foge da base de Ras, e entra em contato com o Superman, dizendo pra ele não ir ao resgate dos colegas. Mas é tarde demais. O homem de aço encontra Talia lhe esperando com uma kriptonita vermelha modificada, que deixa a pele do homem de aço translucida, e sobrecarrega todos os seus sentidos. Em pânico, Batman confessa que todos os planos que derrubaram os heróis da Liga foram bolados por ele, e estavam presentes em um dossiê que Talia por sua vez, revela ter roubado do Batcomputador. Batman diz aos seus colegas que há maneiras de neutralizar as armadilhas, mas antes que possa dizer, Ras envia um novo sinal neural de sua torre, e a capacidade de organizar o som em palavras também é tirada da humanidade. Batman é baleado por um dos capangas, aparentemente caindo para a morte em um penhasco.

 

  No apartamento de Kyle, os assassinos estão prestes a eliminar Flash, Lanterna e Mulher Maravilha (o Superman não pode ser morto, mas esta incapacitado). A equipe é resgatada por Ajax, que usa uma armadura atlante que lhe permite lutar com o corpo imerso em agua. De volta a Torre, Flash e Diana se recuperam, ao terem a bala especial e o chip retirados de seu corpo. Ao descobrirem que a razão da cegueira do Lanterna é uma sugestão pós hipnótica estalada em seu rádio, e induzida pelo próprio anel, posto nele enquanto dormia, tudo o que o herói precisa fazer é tirar o anel para voltar a enxergar. Aquaman esta perigosamente desidratado, mas é posto em um tanque d' agua, enquanto desfruta da ilusão criada por Ajax por estar em um deserto.

 

 No Himalaia, Talia fica furiosa com o pai ao descobrir que ele ordenou o assassinato de Batman. Na Torre da Liga, o morcego entra em contato com o grupo através do código morse, que por sua vez, se comunica através da telepatia de Ajax. Batman diz que localizou a fonte do sinal de Ras, e que podem detê-lo. Mesmo desconfiando do morcego, os heróis partem para as coordenadas dadas por ele, exceto Ajax e Aquaman. Enquanto isso, a falta de comunicação começa a gerar um colapso global.

 

 A Liga encontra a "Torre de Babel" nos andes, e após derrubar as suas defesas, conseguem destruir a Torre, quando o Superman liberta todo o seu poder residual (cortesia da kriptonita vermelha) no local. Mesmo com os sentidos ainda confusos, os sentidos do herói começam a voltar ao normal, assim como os do resto do mundo.

 

  Talia entra em contato com o grupo, e revela que o efeito Torre de babel era apenas parte do plano de Ras. Naquele momento, membros da Liga Dos Assassinos pretendem liberar armas químicas nas capitais do Irã e da Turquia, dando início a uma guerra que se espalharia rapidamente pelo mundo. Antes do fim da mensagem, Talía é baleada na perna por um membro da Liga Dos Assassinos e aprisionada.

 

  Batman sugere que a equipe se divida para ir atrás dos dois cilindros venenosos e de Ras. Todos relutam em confiar em Batman, mas por insistência do Superman, acabam cedendo. Flash e Lanterna Verde vão a Turquia, Mulher Maravilha e Homem Borracha vão ao Irã, enquanto Batman e Superman vão ao Himalaia no encalço de Ras. Enquanto isso, na Torre, Ajax consegue usar uma velha técnica marciana (bastante dolorosa) de tirar a própria pele, livrando-se assim da pele flamejante. Depois entra na mente do Aquaman, substituindo o medo de água do herói por raiva contra o homem que o traiu, Batman.

 

 As duplas de heróis enviadas para deter os cilindros químicos são bem sucedidos em suas missões. No Himalaia, Batman e Superman invadem a base de Ras. Enquanto Batman enfrenta Ras, Superman salva de um grupo de leões o capanga que ousou atirar em Talia. Ras libera a roldana que suspende os caixões dos Wayne. Superman tenta pegar, mas há criptonita presa a um dos caixões. O dia é salvo pela chegada providencial de Ajax, que impede que os caixões caiam no poço e Aquaman, que impede que Superman caia no poço.

 

 Ubu distrai Batman tempo suficiente para que Ras fuja. Após derrotar Ubu, Batman chega a cela de Talia e descobre que ela também fugiu. Mas Ajax capturou o cientista que projetou a Torre de Babel, e sem ele, Ras não poderá fazer uma nova.

 

 A história termina na Torre da Liga, onde Batman é deixado em uma sala de espera enquanto os heróis decidem sua permanência ou não no grupo, devido ao dossiê que ele fez para neutralizar todos eles. A votação chega em um empate, e cabe ao Superman decidir. Quando a decisão é tomada, os heróis vão dar a notícia ao morcego, mas ele já não esta mais lá, dando a entender que ele se demitiu da equipe.

 

  TORRE DE BABEL se tornou uma história bastante influente ao longo dos anos. Ela não só influenciou outras hqs futuras da Liga, como também foi uma das bases do filme não feito de George Miller, que usava muitos elementos desta história, inclusive tendo Talia como uma das vilãs.

 

 O arco foi adaptado no filme animado da linha DC Universe Premiere como LIGA DA JUSTIÇA: DOOM. A história se manteve bastante fiel, mas simplificou alguns dos planos do Batman (o Superman é neutralizado com uma bala de kriptonita, o Flash tem uma bomba presa ao pulso, que explode caso ele desacelere, e o Lanterna Verde é posto em uma situação que mina sua vontade, em um local repleto de gás do medo). Na animação, o vilão não é Ras Al Ghul, mas sim a Legião Do Mal, liderada por Vandal Savage. Na animação, há um plano para neutralizar o Batman também (não bolado por ele) que consiste em desestabiliza-lo mentalmente com o roubo do caixão de seus pais, para assim derrota-lo, e depois enterra-lo vivo junto com os pais.

 

 O plano de Savage também é diferente, e consiste em bombardear o sol com uma série de misseis nucleares, gerando uma gigantesca onda solar, que destruiria mais da metade da vida na Terra. O epilogo também é diferente. Batman não espera a votação terminar para sair da Liga. Ele diz que se eles veem o dossiê anti Liga como algo errado, então são um bando de cegos que não enxergam quanto uma Liga fora de controle poderia ser perigosa. Ainda assim, antes do morcego ir embora, Superman dá a bala de kriptonita para o Batman, caso um dia ele saia de controle.

 

 As questões são

 

 1) Quais elementos de TORRE DE BABEL e DOOM poderiam ser aproveitados?

 

 Minha reação inicial a minha própria pergunta, é que a premissa deste arco/filme animado ficaria melhor em uma sequência, já que envolve a quebra de confiança do Batman em relação aos colegas, e pelo fato dos planos serem tão eficientes justamente pelo fato do morcego conhecer bem a psique dos outros.

 

 Mas por outro lado, me parece muito mais lógico que Batman elabore este dossiê antes de conhecer os outros heróis do que depois. Imaginem a seguinte situação, quando estes superseres começam a aparecer pelo mundo, o morcego fica encucado. Vamos lembrar que dos cinco grandes (que ao meu ver é a formação ideal para um 1º filme), Batman é o único herói não publico, e o único sem poderes. Então, ele começaria a investigar estes quatro super seres que apareceram, analisando suas fraquezas para derrota-los caso um dia se voltem contra a humanidade. Mas este dossiê é roubado pelo vilão do filme, e então o morcego é obrigado a ir atrás deles para preveni-los.

 

 E se na hq e na animação, esta situação gerou a expulsão do Batman da equipe, no cinema poderia ser o contrario. Batman seria convidado a integrar a Liga da justiça, por que ao fim do filme, ao mesmo tempo em que os heróis percebem que o mundo precisa de uma Liga Da Justiça, também percebem que poderiam perder o controle. Batman seria convidado a ficar como uma espécie de "representante da humanidade" no meio daqueles deuses. A bala de Kriptonita que o Super entrega ao morcego pode simbolizar isso.

 

 Quanto ao vilão, eu acho que a família Al Ghul deve dar um tempo, seja em um filme da Liga, seja no reboot do morcegão. Não só para dar chance aos batvilões que ainda não ganharam oportunidade nas telonas (Chapeleiro Louco, Cara De Barro) mas também novas chances a velhas caras (Pinguim, Charada). A animação DOOM forneceu um bom substituto para Ras no cinema caso esta trama seja utilizada, Vandal Savage. Mas acredito que Vandal deva agir "sozinho", nada de Legião do Mal. Se a Legião for aparecer algum dia, que seja em uma sequência, como reação ao surgimento da Liga, e não em um primeiro filme.

 

 Assim como na animação, Savage planejaria eliminar 90% da população mundial, facilitando assim os seus planos de conquista. Ele percebe que os recém surgidos superseres como Superman e Mulher Maravilha seriam empecilhos, e ao descobrir de alguma forma o dossiê do Batman, resolve aproveitar.

 

 Uma cena que seria muito foda de ter é o momento "Kill Bill" do Batman, com o herói enterrado vivo junto com os pais, e o momento "Velocidade Máxima" do Flash, com a bomba presa ao pulso do herói que explode em caso de desaceleração.

 

 Então, o que é aproveitável em TORRE DE BABEL e DOOM?

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 me parece muito mais lógico que Batman elabore este dossiê antes de conhecer os outros heróis do que depois. Imaginem a seguinte situação, quando estes superseres começam a aparecer pelo mundo, o morcego fica encucado

 

O lance da traição da parte do Batman é muito interessante e, creio, não deveria ter sua força ameaçada.

Mostra que o Batman é o único com as prerrogativas pra fazer isso: ter comprometida a relação com todos os companheiros em detrimento de um bem maior. Creio que o Batman poderia então, nesse caso, formular suas estratégias antes de entrar para a equipe, sim, (isso é bacana, gostei) mas aplicá-las quando já fizer parte do grupo há muito tempo. O plot é fonte para uma ótima crise de confiança. Logo, inicialmente prefiro sua aplicação em uma sequência, mesmo diante das propostas, Questão. Os benefícios da alternativa não superam o plot básico clássico.

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 Creio que tem razão, PRIMO. Uma trama baseada em TORRE DE BABEL teria muito mais força em uma sequência do que em um 1º filme. Inclusive, após entrar na Liga, Batman continuaria complementando os dossiês, agora acrescentando as características psicológicas de seus colegas. O 1º filme inclusive poderia ter como uma de suas ultimas cenas, o morcego atualizando o seu dossiê.

 

  PRIMO, voltando um pouco aquela situação de um filme baseado em BATISMO NEGRO, e da situação em Las Vegas, o que  você acha agora? Lembre-se que a presença de Bruce em Las Vegas não seria obra do acaso, pois ele foi justamente interrogar Zatanna, então não há "conveniência" em excesso.

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>>> Esse sim é o "plot" que eu realmente quero que seja explorado numa trilogia da LJA!!!  

 

Azzarello faz relaunch dos Novos Deuses em Mulher-Maravilha


Postado em 20/06/2013, por Morcelli
Em: Notícias , Quadrinhos
 
 
 
[o artigo abaixo contém spoilers]

Todo mundo já sabia que isso ia acontecer em um determinado momento, mas ver acontecendo é algo realmente interessante. Brian Azzarello finalmente está pondo as mãos nos conceitos criados por Jack Kirby para os Novos Deuses, dando grande ênfase à riqueza deste universo a partir de Wonder Woman #21, lançada ontem nos EUA.

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Em um bate-papo com o Newsarama ontem à noite o escritor confirmou que está trabalhando numa nova versão de Nova Gênese para ser mostrada e explorada na revista da Mulher-Maravilha. Ele disse ainda que parte disso estava proposta original dele para o título quando foi convidado a fazê-lo em 2011.

Segundo Azzarello o Pai Celestial será mais jovem e mais viril que sua versão anterior, sendo mais incisivo em suas decisões e desejos. O visual dele, e provavelmente de toda a “Nova Nova” Gênese, é mais high-tech.

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Pra finalizar o autor disse ainda que falará dos conceitos que envolvem o passado dos Novos Deuses, afinal, ele já está lidando com os Velhos Deuses graças ao próprio passado da Mulher-Maravilha. Azzarello quer fazer com que esta nova visão dos Novos Deuses seja tão significativa para os quadrinhos de hoje como foram quando Kirby os fez.

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Artigo deveras pertinente:

 

De Odisseu até Batman

Postado em 20/06/2013, por Morcelli
Em: Destaque , Editorial , Especiais
 
 
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[Nota do editor: O Terra Zero dá boas vindas a uma série de três textos semanais do leitor e estudante de história Ivan Lara, que escreve regularmente no blog http://­epicamentefalando2.bl­ogspot.com.br/]

Quem me conhece sabe que eu tenho quatro grandes paixões na minha vida: Star Wars, Senhor dos Anéis, o Universo DC e História, e grande é a minha alegria quando eu posso criar relações entre eles. Foi o que ocorreu recentemente enquanto eu estava na aula de história antiga da faculdade e notei o quão semelhante são os deuses gregos com os nossos super heróis hoje. Por mais que ninguém na minha sala tenha me levado a sério, fiquei com isso na cabeça, e depois de estudar decidi escrever uma série de textos mostrando como e por que os super heróis são os deuses gregos de hoje.

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Mas para compreender o que estou falando é essencial entender como foi o surgimento do panteão divino grego: ao contrário do que alguns pensam o panteão grego que hoje conhecemos nem sempre foi daquele jeito, Zeus nem sempre foi o chefão e a hierarquia do Olimpo varia (e muito) de ano em ano e de cidade a cidade.

Na verdade na origem da cultura Greco-romana a ideia que temos hoje de deuses nem sequer existia; para cada família somente existiam duas divindades: os espíritos dos ancestrais e o fogo divino que protegia a família. O culto de uma família não deveria de forma alguma se misturar com o culto de outra.

Mas essa religião não explicava questões sobre a natureza como “de onde vêm os raios?”, “por que existe o dia e a noite?” e até questões emocionais como “por que amamos?”, “por que temos sentimentos?” e aos poucos os deuses começaram a surgir. Cada fratria (união de diversas famílias) tinha sua divindade, e com a união das fratrias nos surgimentos das primeiras cidades os deuses de cada um passaram a interagir entre si, sendo que o deus da fratria mais poderosa seria o deus predominante.

É nesse período onde vemos que cada cidade tem seu panteão. A deusa Palas Atenas venerada em Atenas era completamente diferente da venerada em Esparta. Temos diversos Zeus, Poseidons e Apolos, alguns completamente diferentes entre si. Somente teremos uma uniformização do Olimpo como hoje conhecemos com a decadência do mundo grego e a ascensão do Império Macedônico de Alexandre Magno.

Ok, mas o que é que tudo isso tem a ver com Super Heróis?

Se olharmos a história do surgimento dos super heróis, conseguimos notar inúmeras semelhanças. Um belo dia uma editora resolveu publicar as aventuras de um homem que usava a cueca por cima da calças, fez sucesso e a editora passou a publicar outros personagens assim. E depois disso não era mais somente essa editora, pois outras a imitaram.

Só que essa primeira editora era mais forte e ia tomando posse dos personagens de outras. No inicio cada herói vivia separado; o Superman nada tinha a ver com o universo do Batman, mas com o tempo houve encontros entre os dois até que o Universo DC passou a existir e com o tempo os heróis menos populares passaram a não existir, exigindo assim uma uniformização do panteão super heróico.

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Assim como nasceu o Olimpo tivemos os surgimentos da Sociedade da Justiça, e mais tarde a famosa Liga da Justiça. Podemos ver uma semelhança até mesmo na maneira em que os heróis e os deuses eram vistos pela população. Da mesma forma que hoje os Super Heróis mudaram muito com o passar dos anos, se tornando mais sérios e “realistas”, podemos notar que há mudanças na mitologia grega: os deuses são descritos por Homero como sendo completamente imorais, enquanto o poeta Virgilio, centenas de anos mais tarde, os tem como defensores das virtudes. Cada geração tem a sua maneira de olhar para seus deuses e heróis.

E da mesma forma que eu não acredito que posso olhar pela janela e ver o Superman passando, mas mesmo assim posso tomá-lo como exemplo para ser uma pessoa melhor, os gregos e os romanos não acreditavam piamente que um homem poderia desviar um rio como Hércules fez, porém eles tinham em Hércules um exemplo a ser seguido, alguém inspirador.

Vamos analisar outro aspecto em comum entre nossos heróis e os deuses gregos, a idealização do corpo. Pesquise no Google Imagens estatuas gregas do período clássico. O que todas têm em comum?

Todos os homens são fortes (mas não musculosos em um nível brutal) enquanto os corpos das mulheres parecem se assemelhar bastante. Isso acontece devido a um aspecto constante na história da humanidade que é a idealização de um modelo perfeito de corpo.

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Este modelo pode ser encontrado nas estátuas gregas e nas páginas das HQs. Para se saber o arquétipo físico (e até mesmo emocional) de uma mulher ideal em uma certa época basta ver como eram as HQs da Mulher Maravilha do período em questão. Notem como os cabelos ondulados de alguns anos atrás hoje foi substituído por um cabelo completamente liso e muitos de vocês devem se lembrar dos tempos onde o Superman usava aquele cabelo “ma-ra-vi-lhoso”!

Isso ocorre pelo fato de tanto os super heróis quanto os antigos deuses serem vistos como modelos de perfeição e como tais eles deveriam ser um reflexo do que a sociedade atual considera como perfeito.

Não vou entrar na discussão de até onde a DC pode ir nessa “imposição” de homens e mulheres perfeitos, mas não negaremos que todos nós cercados nesse meio de quadrinhos somos influenciados. Quem nunca penteou o cabelo para se parecer com algum personagem? Serei honesto com vocês: por muito tempo eu não conseguia achar nada de belo no meu cabelo até o Greg Capullo começar a desenhar o Bruce Wayne com um cabelo mais ondulado do que os outros desenhistas e que se parecia com o meu.

Pra finalizar, mais uma pequena semelhança: pensem em um herói que vive em um mundo onde de um lado da rua existe um cara super forte que pode erguer montanhas e do outro alguém com itens mágicos de poderes inimagináveis, mas ele é puramente humano e deve superar os desafios que lhe são impostos somente e unicamente por sua astúcia e inteligência. E o fato de ele ser somente um ser humano sem nada de especial ao contrário de todos os outros heróis o torna extremamente popular.

O bom DCnauta rapidamente pensou no Batman, mas se estivéssemos nos tempos dos gregos imediatamente viria a nossa mente Odisseu, o herói do poema Odisséia. Seria somente uma coincidência?

Um historiador não tem o direito de acreditar em coincidências, e por mais que eu duvide que Bob Kane tenha copiado propositalmente a Odisséia, não podemos negar que tanto as histórias dos super heróis quanto os mitos gregos são histórias que estão intrínsecas em todos nós; são histórias que expressam a maneira que o ser humano vê o mundo e, logo, é lógico que diversos elementos vão se repetir.

Ícones surgem em momentos de crise, quando o humano não vê ao seu redor as virtudes que se espera de uma civilização ele as coloca em personagens e em lendas, porém a característica icônica dos personagens da DC podem ser melhores relacionadas aos contos medievais do que com os mitos gregos. Porém isso é um tema para outro post…

 

FONTE: http://www.terrazero.com.br/v2/2013/06/de-odisseu-ate-batman/

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 Muito interessante esse texto, BALROG.

 

  BALROG, eu tenho problema com esta mania atual de pensar em toda e qualquer franquia como "trilogia". Acho que uma franquia, ou mesmo um arco dentro de uma franquia, tem que ter quantos filmes forem necessários, seja dois, quatro ou vinte. Mas hoje antes de lançar o primeiro filme, as pessoas já tratam uma possível franquia como trilogia.

 

 Mas vamos falar de trilogia por um momento. Acho Darkseid um baita vilão, e toda a mitologia dos Novos Deuses é muito legal. Explorar isso em um filme de trilogia? Excelente. Em dois? Ótimo. Mas focar uma trilogia inteira no confronto da Liga contra Darkseid e Apokolips e na mitologia dos Novos Deuses, já que o universo da Liga é muito mais amplo do que isso. Por exemplo, o que você acharia em um filme que carregasse elementos de TORRE DE BABEL?

 

 Além do mais, se a Marvel esta dando a cara pra bater (de novo) com GUARDIÕES DA GALÁXIA, que tem uma fan base relativamente fraca, por que no futuro, se a Warner apostar mesmo no universo DC, não tentar um filme estrelado pelos Novos Deuses?

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Liga da Justiça | Henry Cavill fala sobre o filme Ator desconhece os planos da Warner e espera que o filme seja feito com calma
Natália Bridi
25 de Junho de 2013
liga________.jpg
 

Henry Cavill falou à ABC News (via ComingSoon) sobre o filme da Liga da Justiça:

"Liga da Justiça seria ótimo se fosse feito corretamente. Será um filme difícil, pois os heróis da DC são como deuses. Então nesse mundo real em que situamos nossa história, será difícil conseguir [os unir] e isso precisa ser feito com delicadeza e muito cuidado. Então, não seria para agora, eu espero que não. Talvez leve um tempo para criar outros filmes, com outros personagens, para os introduzir juntos. Acho que seria ótimo, mas espero que não seja logo agora".

Pelo comentário, Cavill parece desconhecer os supostos planos de Warner para o Universo DC no cinema, que incluiriam uma continuação O Homem de Aço para 2014 e o filme da Liga da Justiça para 2015. Outros filmes de heróis sairiam apenas depois do longa da Justice League -leia mais.

Zack Snyder e David S. Goyer estariam confirmados como diretor e roteirista, respectivamente, em Man of Steel 2 (título provisório). Christopher Nolan, desta vez, deve permanecer como produtor, mas sem se envolver tanto na produção e no argumento quanto em O Homem de Aço. Porém, parece pouco provável que a sequência chegue aos cinemas em 2014, já que Henry Cavill deve filmar The Man From U.N.C.L.E. antes de seguir para as filmagens de O Homem de Aço 2. A previsão inicial é de que as filmagens comecem em janeiro de 2014, o que torna difícil um lançamento no mesmo ano.

 

 

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