Members Rafal Posted December 23, 2008 Members Report Share Posted December 23, 2008 Natal chegando.....época de paz,alegria,confraternização,etc,etc..... Tirando de lado toda a questão de ,na verdade,esta data ser o nascimento do deus Sol,me intriga como cada vez mais as pessoas se esquecem de Jesus,mesmo nesta data. Estava hoje pregando de porta em porta e,usando o gancho do Natal,me foquei em falar de Jesus e percebí como as pessoas gostam de enfeitar a casa e tudo o mais porém simplesmente não sabem e nem procuram saber nada de Jesus.....vocês têm percebido isto também? Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Thiago Araujo Posted December 23, 2008 Members Report Share Posted December 23, 2008 Natal chegando.....época de paz' date='alegria,confraternização,etc,etc.....Tirando de lado toda a questão de ,na verdade,esta data ser o nascimento do deus Sol,me intriga como cada vez mais as pessoas se esquecem de Jesus,mesmo nesta data.Estava hoje pregando de porta em porta e,usando o gancho do Natal,me foquei em falar de Jesus e percebí como as pessoas gostam de enfeitar a casa e tudo o mais porém simplesmente não sabem e nem procuram saber nada de Jesus.....vocês têm percebido isto também?[/quote'] Isso sempre foi assim...alias, tem uma amiga que dá aula sobre Religião (ou Bíblia..sei lá...) para as criancinhas, ela me apresentou um texto para mim que ela usaria, fantástico, depois que li o rascunho dela e comentei, ela disse: - Como vou dizer para as criancinhas que Papai Noel não existe? Eu acho que é importante tirar um pouco essas bobagens das cabeças das pessoas... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted December 23, 2008 Members Report Share Posted December 23, 2008 Se ela cometer a "heresia" de contar que papai noel não existe, todos a acharão cruel. Tipo, verdade inconveniente... aff! É que a mídia foca o natal onde compensa: presentes.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> By the way, até presépio, que antes a maioria das famílias montavam , agora só se vê nos shoppings, perdidos em meios ursos polares (queéque urso tem a ver com natal ??) e casinhas gigantescas do papai e mamãe Noel. Ano após ano Jesus tá deixando de ser o personagem principal da sua ppria festa Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted December 23, 2008 Members Report Share Posted December 23, 2008 Natal chegando.....época de paz' date='alegria,confraternização,etc,etc.....Tirando de lado toda a questão de ,na verdade,esta data ser o nascimento do deus Sol,me intriga como cada vez mais as pessoas se esquecem de Jesus,mesmo nesta data.Estava hoje pregando de porta em porta e,usando o gancho do Natal,me foquei em falar de Jesus e percebí como as pessoas gostam de enfeitar a casa e tudo o mais porém simplesmente não sabem e nem procuram saber nada de Jesus.....vocês têm percebido isto também?[/quote'] Digitem no google "Natal" e veja quantos Santa Clauss aparecem... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Rafal Posted December 23, 2008 Members Report Share Posted December 23, 2008 Exato. E isso é um sinal claro para a crescente falta de religiosidade das pessoas,as pessoas estão ficando cada vez mais apáticas,se importando mais com prazeres do que com Deus.....para quem conhece,esse é um bom sinal. O foco é em Papai Noel porque é ele quem dá o presente e não Jesus.Por isso a mídia e as empresas não procuram cultivar o espírito que deveria ser cultivado.....união?Paz?Amizade?reflexão?Nada disso faz ninguém ir comprar presente,quem faz isso é Papai Noel.Inclusive,para colocar fogo na estória,nem o fio de cabelo de Papai Noel está dentro do cristianismo.... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Slash Posted December 25, 2008 Members Report Share Posted December 25, 2008 Rayden, PARABÉNS cara. Alias, parabéns não é uma palavra capaz de congratula-lo pelos excelentes textos postados por você neste tópico. Rayden Mas também não dá para aplicar esse seu raciocínio de que toda religião só serve para te manipular, pensando apenas no que você tem de algo material para oferecer. Generalizar já é demais É? Apresente uma única religião que nunca teve esse proposito em toda a sua história documentada....Alias boa sorte na sua busca pq você vai precisar. O maior exemplo de manipulação é a história da Igreja Catolica séculos atras, só não vê quem não quer. E querendo ou não, boa parte das religiões possuem normas de condutas sim úteis. Pregam um comportamento moral e preocupado com o próximo. Mas isso eu tenho e nunca fiz parte de nenhuma religião, e nem quero virar religioso. E depois, ha certas radicalizações na moral que eles pregam, certos exageros com os quais eu não concordo. Principalmente pq sabemos que nem os padres seguem a risca tais condutas. A maior parte das religiões visa a dominação mundial pela Palavra. Sendo que a Igreja Catolica chegou a conseguir isso, ou negam a influência que ela tinha na era medieval? A liberdade para dizimar povos nas CRUZADAS e torturar pessoas na INQUISIÇÃO. Todos devem ser religiosos, do contrário vão (ou já estão) pro Inferno. E quem está fora ou merece a comiseração, desprezo, socorro ou o fio da espada. Olha um exemplo de radicalismo ai..... To no inferno? Blz, vou jogar WAR com o Napoleão, o Alexandre(O Grande), O Hitler e o Gengiskhan Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted December 25, 2008 Members Report Share Posted December 25, 2008 Criticar a ICAR é chutar cachorro morto... É como ficar ofendendo um estuprador dizendo que ele é imoral... Redundância retórica tira a credibilidade de qualquer argumentador... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Rafal Posted December 25, 2008 Members Report Share Posted December 25, 2008 Slash, deixe-me entender....qual a crítica com a religião mesmo? Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -THX-1341325107 Posted December 25, 2008 Members Report Share Posted December 25, 2008 Só para constar, Percebam que muitos criticam TODO o Cristianismo se referindo a Santa Igreja Católica e a Santa Inquisição. Nem se dão conta que foi com a Inquisição que começaram a abolir as confissões sob tortura e foi a primeira instituição jurídica a declarar isso. Tanto que muitos condenados preferiam os tribunais da Igreja quando recebiam uma condenação. Além do mais, muitos confundem a Inquisição da Santa Igreja Católica com a sangrenta Inquisição Espanhola que não tinha nada a ver com a Igreja. Slash' date=' deixe-me entender....qual a crítica com a religião mesmo? [/quote'] Aparentemente tudo o que o Rayden escreveu até agora -THX-2008-12-25 23:55:07 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Rayden Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Em algumas religiões' date=' as contribuições é um dever do fiél. Algum problema? Todos não pagam impostos para o Estado? A natureza é a mesma.[/quote']Falando em grana: A Igreja Universal fez uma campanha até pouco tempo atrás. Antes, a culpa dos males do mundo eram por causa dos encostos. Depois, mudaram um pouco a campanha e disseram que todo mundo pode prosperar. Juntaram aquelas entrevistas bastante sérias, bastante idôneas, e colocam lá depoimentos de fiéis que participaram da IURD, que participaram das vigílias dos sei lá quantos pastores e, por isso tudo, pagaram suas contas, pagaram suas dívidas, levantaram suas empresas, prosperaram, entraram na grana. Muito justo. O que eu acho esquisito é a multidão sem fim de fiéis da IURD que vai no super-mega-templo deles, na Avenida Santo Amaro, ou em qualquer templo esparramado pelo país... E a multidão ainda pega ônibus, ainda tem dívidas, ainda tem contas pra pagar e não entram nessa "corrente da prosperidade" que tanto propagam. Tinha uma rua com um templo da IURD onde toda sexta-feira eles saiam pelo bairro distribuindo o jornalzinho deles, folhetos, pregando, enfim, os valores da IURD. Só que eu não vejo esse pessoalzinho de rua com carrão importado, nem com roupas de griffe, nem com relógios de ouro, fazendo campanha na rua. Na verdade esse pessoal é bem caidinho mesmo, umas mulheres com caras esquisitas e que te olham como se você fosse um trouxa ou um maluco por não estar com eles. Pelo o que me consta, quem está excelente de vida é o Edir Macedo, os pastores e bispos da IURD que controlam a Record e sei lá quantas emissoras, e que pagam as campanhas de vereadores, deputados e senadores. O povaréu que vai na IURD não sai da nhaca. Então deve ter alguma coisa errada, porque se o zé povinho não prospera, e só os donos da IURD levantam mansões, quero crer que a tal prosperidade divina é muito, mas muitíssimo seletiva, não é? Mostra a sua inépcia para falar das religiões. Ignora todo movimento intelectual' date=' de exegese, crença e fé. Sendo que muitas vezes é a própria religão que estimulou o homem a estudar o mundo para entender Deus.[/quote']Eu concordo que estamos neste mundo pra sermos felizes. E concordo que o lado espiritual é fundamental. Mas a parte material, grana, casa, carro, impostos, também são importantes! Os pregadores vem com essa conversa de prosperidade para todos, mas pouquíssimos, quase ninguém na verdade, tira o pé da merda. Me intriga qualquer religião que desenvolva um discurso de prosperidade e felicidade quando seus próprios membros também não saem da nhaca. Todo mundo está na pindaíba. Falta grana pra todo mundo. Mas de que adianta uma religião que te dá alento para o Espírito mas não lhe ajuda a colocar o pão na mesa? Que religião é essa que formenta a felicidade e abundância para todos, mas só alguns de seus quadros prosperam vertiginosamente, enquanto que a base está raspando o fundo do tacho pra ver se sobrou alguma quirera? Não seria uma forma de controle e manutenção de poder você fazer rituais e mais rituais de prosperidade e ficar só nisso, só no ritual e na vigília e no momento, não repassando metodologias práticas, sérias, firmes e principalmente funcionais pra que a grana entre no bolso de todo mundo? Sem distinções, sem favoritismos, sem privilégios? É que se você mantém o fiel na esperança e na promessa, ele fica ali, contribuindo para a igreja, frequentando ela sempre, e vai engolindo sapo atrás de sapo, bronca atrás de bronca. Mas se ele não progride como progridem certos membros, então a culpa é dele, por ser incompetente, preguiçoso ou o que for... Ou é da religião que cumpre as "promessas de campanha", favorecendo em especial este ou aquele em detrimento da grande maioria? Justiça social começa primeiro nas relações com Deus. Pelo menos seria em teoria. Rayden2008-12-28 01:29:43 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Conan o bárbaro Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 forma de controle e manutenção existe em qualquer lugar. Se você for esperto o suficiente descobrirá que a religião então é apenas uma faceta em que este controle é feito, e não o próprio. Controle é feito de diversas maneiras, inclusive cantando o hino nacional. Se a religião é criação do homem para controlar as massas, abolindo a religião não mexe com a peça principal: o homem criando meios de controlar os homens. Agora qual o seu conhecimento de religião além de Edir Macedo para fazer tal generalização? Além do mais, você pegou um trecho meu só de enfeite, pois não falou nada com nada em relação a ele. Tudo bem, o que você falou foi válido, mas não tem nada a ver com o que escrevi. De novo, disse que em muitos casos a religião serviu de estímulo para a observação do mundo... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Rayden Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 [quote name="Conan o bárbaro]E querendo ou não' date=' boa parte das religiões possuem normas de condutas sim úteis. Pregam um comportamento moral e preocupado com o próximo. Coisa que sem, vira um samba do crioulo doido. Que cada homem é único e basta por si, o resto que se foda...[/quote']Durante um bom tempo eu era ligado a uma instituição religiosa. Qual era a mesma, não convém dizer, por uma questão de ética. Durante anos eu ia até ela, frequentava seus rituais, fazia parte de seu corpo mediúnico e, claro, recebia as instruções dos coordenadores da mesma. Por minha insistência e presença constantes, ascendi na escala dessa instituição. Por lá, conheci as mais variadas pessoas: gente boa, gente nem tanto, gente neutra, apaixonados, etc. Dessa forma, tive contato com muitas situações que me pareciam estranhas. A primeira dela é a diferença entre o discurso e a aplicação do mesmo internamente. Toda religião é contraditória. Afinal, religião é coisa de ser humano e nós somos contraditórios. Porém, chega um momento que você, como indivíduo, é levado a contestar uma série de situações que lhe são apresentadas. Quando se prega o diálogo, quando se prega a harmonia, e toda uma série de valores superiores e importantes, espera-se que os mesmos sejam aplicados dentro das paredes do lugar em que os mesmos são divulgados. E não foi isso que constatei. Durante todos os anos em que estive em contato com essa instituição religiosa, pude confrontar a sua maior e mais séria contradição: dizer uma coisa (pra fora) e fazer outra (lá dentro). Na minha ingenuidade, na minha bondade e desejo profundo de contribuir para a melhoria da tal instituição, divulguei, internamente, uma série de mensagens de teor bastante crítico e ácido, mas repleta de bom humor, simpatia e objetividade. Basicamente eu apresentei sugestões, dei dicas e critiquei, com a firmeza que me é peculiar, tudo aquilo que eu julgava merecedor de minhas vistas. Era meu maior desejo dar minha contribuição como membro ativo e participante da mesma. E minha contribuição maior não era em dinheiro, nem em trabalhos físicos mas, sim, pela minha crítica. O problema é que eu, na minha ingenuidade, acreditei que seria ouvido. Ou, pelo menos, que eu seria compreendido. Ledo engano. O "alto clero" da instituição, seguindo as ordens do patriarca da mesma, criou um verdadeiro escarcéu com minhas mensagens que, repito, sempre foram de divulgação interna, sendo jamais tornadas públicas. Diante de dezenas de pessoas desta religião, fui execrado e exposto, sem ter direito à réplica, nem defesa, nada. Criou-se uma verdadeira celeuma ao meu redor, uma situação bastante constrangedora mas que, de minha parte, era tremendamente divertida pois, de alguma maneira especial, eu me sentia, mais do que nunca, correto de minhas idéias e posturas. A reação da "máquina" foi como um estômago que se contorcia visando vomitar um corpo estranho: o "alto clero" tentou de todas as formas me desancar, me humilhar, me tripudiar e, claro, mostrar o tamanho do erro de meu procedimento. Só que contra fatos não ha argumentos. Os fatos que eu expus, de maneira sarcástica mas sempre sincera, eram e são de conhecimento geral. Não havia como negar o que eu expus e a maneira como fui tratado apenas ressaltou a minha convicção de que eu estava, sim, coberto da mais pura e completa razão. Porque, pelo discurso apresentado de "tolerância", esperava-se o cumprimento da mesma tolerância internamente. E não foi isso, sinceramente, que percebi. O resultado foi um só: após muita celeuma, muita algazarra e baderna, fui expulso dessa instituição. ++++++++++++++ Depois que fiquei de fora dela, deparei-me estranhamente feliz. Primeiro, que eu fui macho, corajoso mesmo, porque peitei todo aquele pessoal, toda aquela gente, sempre com um sorriso nos lábios, sem alterar meus nervos, sem perder a cabeça, enquanto o circo corria solto. Segundo, a reação do "alto clero" foi a resposta mais clara e coerente, foi a confirmação máxima de que tudo que eu cobrava estava coberto da mais pura e cristalina razão. Afinal, se eu estivesse errado, imediata e logicamente haveria de ser aplicado o diálogo que tanto se pregava ao mundo. No mínimo me chamariam pra conversar. O que, claro, não aconteceu. Terceiro, a utilização de minha pessoa como peça-chave numa apresentação sentimentalóide e demagógica, num autêntico show de imolação pública, nada mais foi que uma tremenda covardia. Covardia esta efetuada exatamente por aqueles que se dizem bravos defensores da ética. Por fim, com minha expulsão dos quadros do lugar, e já de mente limpa e clara, sem as influências da culpa, percebi que dediquei uma parte importante de minha vida a uma instituição religiosa que pode ser muitas coisas. Mas que certamente não tem nada de religião. Afinal de contas, se o dogma pregado não é aplicado internamente, então todo o resto é uma farsa. E eu demorei pra constatar isso. Afinal, por um processo ególatra de minha parte, eu queria acreditar! Eu queria acreditar em tudo aquilo, eu queria, sinceramente, fazer parte de uma "certeza maior" e que, naturalmente, haveria de revigorar ou renovar a mim mesmo. Só que não existe maneira d'eu deixar de ser quem sou. Muitos de meus colegas lá anulavam a si mesmos pela causa. Isso acontece em toda religião, de fato. Porém, eu tenho, pra comigo mesmo, a maior causa, a maior obrigação de Vida: ser coerente consigo mesmo, com o que se é. Não necessariamente com o que eu acredito. Esse meu confronto serviu pra me fortalecer de uma maneira que eu nunca pensava ser capaz, porque fui contra aqueles que promulgavam a minha fé! Eu confrontei, qual um mini-Martin Luthero, tudo aquilo que eu acreditava mas que, pela boca daqueles que eu depositava minha crença, estava visivelmente distorcido, errôneo ou, pior ainda, não era nem um pouco coerente. Assim, percebi que tive minha primeira "excomunhão!" E nunca me senti melhor em toda minha vida! Rayden2008-12-28 03:43:31 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Rayden Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Falou e falou e não respondeu nada do que eu (e os outros falaram). No início até parecia que ele tinha argumento, mas acabou descabando na "teoria da conspiração" Ele entra em contradicão em falar que a religião enfia goela abaixo ideologias, deixado pelo vácuo do Estado. Mas o que o zezinho não percebe que o maior enganador é o Estado. Quer ilusão maior, e mais concretizada, que identidade nacional. Tudo o que ele disse vale para o Estado: ideologias enganadoras, destroem a individualidade, pegam o se dinheiro e sustenta outros. Santa contradição. A função do Estado, explicando de maneira mais dissecada, é a de prover os meios e caminhos para que as pessoas possam alcançar a felicidade. Ou seja, a idealização do Estado em sua origem foi essa. E ouvi isso num programa da GNT sobre política. Porém, (e aqui entra meu pitaco) a ganância, a usura e a cobiça dos políticos e dos poderosos donos do mundo alteraram e corromperam essa premissa, vergando o Estado ao seus próprios interesses. Que são, quase sempre, a escravidão do ser humano. E isso se faz pelo Capitalismo, pelo Socialismo, pelo consumo, pelas leis e principalmente pela Religião. O que vocês imaginam é que o Estado é um imenso monstro sem face que destrói, contamina e oprime. Verdade. Mas o Estado é, acima de tudo, uma idéia e um objetivo. A idéia é a felicidade do povo e o objetivo é oferecer os meios para que o povo alcance o que deseja. Só que o desejo do povo, digo, de todos nós (eu incluso) foi sendo substituído e solapado por valores que nos escravizam, que nos tornam subservientes, complacentes, submissos e acovardados. Em resumo, o Estado falhou nesse sentido. Mas não há como substituir o fracasso do Estado pela religião pois esta é um dos principais fatores de desmonte do Estado. A religião quer se colocar no lugar do Estado e, dessa forma, escravizar ainda mais o ser humano, colocando-o de joelhos de vez, castrando-lhe a Liberdade, surrupiando seus valores (leia-se Trabalho) e, com isso, alimentando uma casta de religiosos que se locupletam e se esparramam numa opulência construída às custas da submissão alheia. É só ver a opulência que é o Vaticano, as igrejas evangélicas, os templos judeus, as mesquitas muçulmanas, e como as religiões crescem e se agigantam a ponto de se tornarem não apenas parte do Estado... Mas verdadeiros Estados paralelos, como Israel e tantos outros países muçulmanos. O que alguns malucos deste forum querem é tirar o Diabo do trono e colocar Satanás no lugar, só porque esse deu a eles uma esperança falsa ou uma "calma" à base do medo, do horror e da punição. Eu sou a favor de uma terceira via, de uma outra opção, que passa pelo Indivíduo. Mas sem cair pro individualismo ultra-estagnado, mas uma busca pela auto-compreensão e do auto-conhecimento, que se reflete em seu semelhante como este sendo parte de uma única espécie: a humana. Todo o resto é corrente no pescoço e bola-de-ferro no pé. Seja pelo dinheiro ou por Jesus. É por aí que eu vou. Ou tento ir. Rayden2008-12-28 03:43:40 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 De novo?? Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Conan o bárbaro Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Só sei que o modo que ele fala dá para um perfeito pregador... Uma retórica digna de um bispo... Mas, enfim, se o caminho é a busca pela compreensão, a postura ingênua perante as religiões indica o contrário... Uma visão de uma única espécie, mas que ele se esquece: com muitas culturas. Valores que ele prega como universais beiram a megalomania religiosa...Conan o bárbaro2008-12-28 13:56:34 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Touché... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Rayden Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Só sei que o modo que ele fala dá para um perfeito pregador... Uma retórica digna de um bispo... Mas, enfim, se o caminho é a busca pela compreensão, a postura ingênua perante as religiões indica o contrário... Uma visão de uma única espécie, mas que ele se esquece: com muitas culturas. Valores que ele prega como universais beiram a megalomania religiosa... [/quote']São três os grandes causadores dos maiores males da humanidade. Família. Estado. Igreja. Estes se interligam, se mesclam e acabam por ser praticamente a mesma coisa, mudando apenas a forma mas mantendo o conteúdo e o objetivo, já que um bebe da essência e do simbolismo do outro. Todos os três possuem a mentira, a manipulação, a intolerância, o ódio, o desprezo, a hipocrisia e o terror como formas de coagir o ser humano, visando torná-lo calmo, submisso, principalmente fraco, e lhe dar aquilo que o seu Ego mais deseja: reconhecimento, identidade, valores. Mesmo falsos. A Família prepara o ser humano pra se tornar um capacho. É uma arma poderosíssima no que tange à manipulação do ser humano e sua preparação para levar a semente do Malefício, que frutificará e fornecerá novas árvores podres. É na família que se inicia todo o trabalho de controle e dogmatização, produzindo, hoje, os cordeiros de amanhã. Pois na maior parte das sociedades, ao menino é dito que ele deve ser o guerreiro, o provedor, o trabalhador, o simples; o José. À mulher é dito que ela deve ser a dona-de-casa, a esposa, a adorada, a amada, a complexa; a Maria. A figura paterna reprime, a materna consola, e vice-versa, fazendo um jogo sentimental que faz vir à tona os instintos animelescos das crianças, fortalecendo seu lado mais baixo e mesquinho. Tornando o menino um ditador e a menina uma frívola, já que todo animal pode ser domado. E na ausência da Família, outros lhe tomam o lugar; na ausência total de referência... não importa. A bestialidade das ruas serve. O Estado carrega uma boa parte da Família e é um espelho torto desta, já que apresenta um pai invísivel consolador e permanente, sólido mas intocável e intangível, real mas imaterial, presente mas inalcançável por ser uma farsa que agrada por servir de bode expiatório. O Estado é a estrada por onde se desenrola a Lógica repressora do sistema de repressão, coação e domínio, travestido (ou não) de democracia, socialismo, capitalismo, não importa; são todos rótulos da mesma iniquidade. Mesmo na negação do Estado, mesmo depois de constatar a hipocrisia e o despotismo de todo, o indivíduo embotado pela propaganda e criado pela Coca-Cola acaba por optar a "esquerda". Que nada mais é que a outra face do Estado, igualmente repressora, igualmente matriarcal e, por isso, mentirosa. A Igreja (leia-se religiões) lida com o único e maior medo do ser humano: o medo da Morte, o fim de tudo, o Nada após o tormento da Vida insípida, o desespero de confrontar-se consigo mesmo no espelho do Momento Derradeiro e perceber que tudo, tudo, tudo foi um perfeito desperdício de tempo, saúde e sonho. A Igreja canaliza, assim, a antecipação desse uivo do desespero humano e o transforma num cântico dedicado à idolatria de coisa alguma, ou de, no máximo, de palavras mortas, escritas por algum judeu bêbado ou um romano arrependido e drogado com tanto sangue que foi corrido, há milhares de anos atrás - mas cujas palavras são, e foram, constantemente modificadas de acordo com os interesses de quem estiver no trono - e que, por força da matraca da mídia, tornam-se sempre "atuais". Aos olhos comuns não se percebe a enorme ópera bufa que é a vida humana neste mundo. Contudo, aquele que tem olhos, coração e mente (mais ou menos) ligados a desvelar a própria identidade, momento este conseguido praticamente por acaso ou por "evolução", pode constatar que por detrás do sorriso amigo e "feliz" do mundo, há uma caronha torta, uma carranca de dentes aguçados e desejos incontroláveis, cujo limite é estabelecido pelo seu (nosso) próprio fim. Percebe-se que sofremos. Percebe-se que dói, que machuca, que incomoda, que está errado. Tremendamente errado. Mas o "pai" surge das sombras e nos oferece como linimento uma Xuxa de plástico de caráter dissoluto e de passado indigno e inglório - mas, oh, quão bela, quão linda e quão rica ela é! Ou surge a "mãe" do poço de nossa mente e nos dá brinquedos, dinheiro, bens, posses, seja na forma de seres humanos - perpetuando a Família - ou através de computadores, celulares, carros, jeans, chicletes. Ou surge o "amigo" que nos dá pinduricalhos, xoxotas, picas, drogas, mais e mais barras para nossa prisão. O linimento para a dor da Alma não é aplacado com materialismo, pois a Alma não é material. Ele ajuda por um tempo, é verdade, e até mesmo nos faz distrair da dor, qual um bêbado que embarca no trem do álcool, enquanto sua perna é amputada. Mas a perna amputada permanece arrancada e andamos torto, capengando, sem uma parte de nós, enquanto parasitas da mídia se alimentam de nosso sangue. Deveríamos desconstruir isso tudo, por abaixo todas as mentiras que nos contaram e que ajudamos a manter. Iniciar nossa mudança com a simplicidade de um Cristo, com a sabedoria de um Siddarta Galtama e com a determinação de um "Chico Xavier"; dizer não a este mundo, negar tudo que nele há, mas sem cair para o extremismo do levante sem sentido e da morte pela morte sobre a Terra. Mudar nosso pensamento, hábitos, tudo de dentro pra fora da gente mesmo. Abdicar e desistir de títulos, cargos, salários, ambições, competições, sexo, rótulos. Desistir: Do casamento; Da família; Do patronato; Da posse; De Deus; Da Morte. Busquemos nos tornar pessoas melhores. Sejamos amigos, irmãos... Voltar à inocência. Devotem-se a isso. Rayden2008-12-28 16:19:14 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Família = maior causador de males da humanidade? Ok, cadê o Gardenal do Percebe? Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Renato Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Família = maior causador de males da humanidade? Segundo meu sogro, família é uma praga Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted December 28, 2008 Members Report Share Posted December 28, 2008 Então achamos um parente do Percebe... Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Forasteiro Posted December 29, 2008 Members Report Share Posted December 29, 2008 São três os grandes causadores dos maiores males da humanidade. Família. Estado. Igreja. [/quote'] O 'grande causador dos males da humanidade' é a burrice, e as pilulas que falharam. Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members -THX-1341325107 Posted December 29, 2008 Members Report Share Posted December 29, 2008 A Família prepara o ser humano pra se tornar um capacho Qual seria a preparação ideal para o ser humano? Se o Estado, Igreja e Família não são, então o que seria? Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted December 29, 2008 Report Share Posted December 29, 2008 São três os grandes causadores dos maiores males da humanidade. Família. Estado. Igreja. Estes se interligam, se mesclam e acabam por ser praticamente a mesma coisa, mudando apenas a forma mas mantendo o conteúdo e o objetivo, já que um bebe da essência e do simbolismo do outro. Todos os três possuem a mentira, a manipulação, a intolerância, o ódio, o desprezo, a hipocrisia e o terror como formas de coagir o ser humano, visando torná-lo calmo, submisso, principalmente fraco, e lhe dar aquilo que o seu Ego mais deseja: reconhecimento, identidade, valores. Mesmo falsos. A Família prepara o ser humano pra se tornar um capacho. É uma arma poderosíssima no que tange à manipulação do ser humano e sua preparação para levar a semente do Malefício, que frutificará e fornecerá novas árvores podres. É na família que se inicia todo o trabalho de controle e dogmatização, produzindo, hoje, os cordeiros de amanhã. Pois na maior parte das sociedades, ao menino é dito que ele deve ser o guerreiro, o provedor, o trabalhador, o simples; o José. À mulher é dito que ela deve ser a dona-de-casa, a esposa, a adorada, a amada, a complexa; a Maria. A figura paterna reprime, a materna consola, e vice-versa, fazendo um jogo sentimental que faz vir à tona os instintos animelescos das crianças, fortalecendo seu lado mais baixo e mesquinho. Tornando o menino um ditador e a menina uma frívola, já que todo animal pode ser domado. E na ausência da Família, outros lhe tomam o lugar; na ausência total de referência... não importa. A bestialidade das ruas serve. [/quote'] Calma, gente, sei que há inúmeros fatores aqui só nesse texto que deveriam ser no mínimo discutidos, a opinião é polêmica e tudo o mais. Mas essa parte em especial dá margem a algumas perguntas com base na coerência que gostaria de ouvir as respostas: a) Se você baseia os males da humanidade em três elementos que permeiam a vida de praticamente todos os seres humanos, especialmente a família, a pergunta mais básica que me vêm a cabeça é: como VOCÊ consegue viver? Como VOCÊ que acredita nisso tudo consegue "escapar" de elementos nas quais adota tanto radicalismo? Uma vez que você mesmo está preso a isso já que vive sob a égide do Estado e vive com sua família ou talvez queira perpetuar uma (se já não perpetua) COMO você quebra a corrente de passar tais regras para seus sucessores? Ou você fala mas acaba fazendo o que acredita ser falho? c) Logicamente na sociedade de hoje seu conceito de mulher não faz mais sentido, acho que não preciso mostrar números para comprovar o fenômeno que vem ocorrendo nos últimos anos da projeção da mulher no mercado de trabalho, na mudança de postura dos pais perante os filhos, etc. (lógico que a criação do homem ainda influencia demais em seu comportamento posterior...sim, há falhas REAIS na dinâmica familiar, há realmente a figura repressora em contraponto com a acalentadora, mas você está sendo extremista aqui e não consigo ver a justificativa disso. É como se você quisesse cortar uma folha de papel com um...novelo de lã, é absolutamente incompatível com a realidade) d) e por último, uma vez que fosse possível banir o conceito familiar da sociedade (sic), como seria essa nova sociedade? O que você vê e projeta para o futuro de tais indivíduos? Enfim: como CORRIGIR os fatores que acha falhos (na prática mesmo e não na teoria ou com discursos lindos, mas absolutamente vazios e impossíveis)? Como essa sociedade funcionaria? Mr. Scofield2008-12-29 10:39:34 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted December 29, 2008 Members Report Share Posted December 29, 2008 Sinceramente, esse conceito de família que ele colocou aí se mostra tão longe do que vejo atualmente, que até me asssusta... Sou professor e lido com alunos e seus familiares a todo instante... De boa, não vejo, principalmente no que tange a questão da educação das mulheres, as famílias de hoje em dia criando suas filhas para serem verdadeiras "Amélias", como bem disse o Rayden... Na verdade, já tem, pelo menos, três décadas que esse tipo de criação foi quase que abandonado por completo no que tange ao ser feminino inserido no ambiente familiar... Desde a revolução sexual e com a alçada da mulher ao grande ambiente de trabalho, com ela tendo seu próprio salário e por aí vai, a instituição familiar passou por uma série de mudanças... Se no século XIX ela era sim um antro de hipocrisia e por aí vai, colocando as mulheres de maneira subjulgada, sendo completamente e excessivamente patriarcalista e tal, hoje em dia vemos famílias muito mais abertas e conscientes das coisas do que víamos há dois séculos... E tudo isso se deve a todo o contexto histórico ao longo desses séculos que contribuiu para uma "evolução" (muito cuidado com esse termo, pois o mesmo é carregado de um preconceito absurdo, e não o utilizo aqui no modo preconceituoso, mas apenas com uma palavra qualquer) muito grande em toda a instituição familiar, chegando a qual nós conhecemos hoje, com todos os seus matizes e tal.. sunderhus2008-12-29 11:23:40 Link to comment Share on other sites More sharing options...
Nacka Posted December 29, 2008 Author Report Share Posted December 29, 2008 São três os grandes causadores dos maiores males da humanidade. Família. Estado. Igreja. [/quote'] O 'grande causador dos males da humanidade' é a burrice, e as pilulas que falharam. Na mosca Foras. Não sei o que é pior, os textos ou os comentários sobre eles. Link to comment Share on other sites More sharing options...
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