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Nacka
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Só eu acho que Toy Story 2 é o melhor da trilogia?

 

E em se tratando de Pixar' date=' vi poucos: a trilogia Toy Story (ótima) e Up (que é ótimo também). Sem contar Vida de Inseto e Carros, que eu já vi, mas não lembro de nada.
[/quote']

 

Eu tb acho, como evidencei no meu pódio do top da Pixar. Mas a diferença entre os 3 é mínima, adoro todos, só acho o segundo um pouquinho mais divertido, o que o terceiro equilibra com o drama e a sensibilidade...mas ainda considero o segundo levemente superior.

 

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Só eu acho que Toy Story 2 é o melhor da trilogia?

 

E em se tratando de Pixar' date=' vi poucos: a trilogia Toy Story (ótima) e Up (que é ótimo também). Sem contar Vida de Inseto e Carros, que eu já vi, mas não lembro de nada.
[/quote']

Eu tb acho, como evidencei no meu pódio do top da Pixar. Mas a diferença entre os 3 é mínima, adoro todos, só acho o segundo um pouquinho mais divertido, o que o terceiro equilibra com o drama e a sensibilidade...mas ainda considero o segundo levemente superior.

 

Minha opinião é a mesma. Os três são ótimos, mas o segundo me divertiu mais.
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Alien, o Oitavo Passageiro (Alien)

Depois de quase cair nas mãos de Roger Corman, grande realizador de filmes B, e por pouco não ficar a cargo de O'Bannon, que acabou no posto de roteirista, "Alien, o Oitavo Passageiro" (Alien, 1979) finalmente encontra o diretor ideal. Ridley Scott, que estreiou na direção de "Os Duelistas", produção que recebeu bons comentários, por parte da crítica, assume um projeto que mesclaria os traços da ficção científica, com o gênero terror. Tudo começou, quando o roteirista, Dan O'Bannon, depois de trabalhar com John Carpenter, em "Dark Star" (Dark Star, 1974), que se tratava de uma conclusão do seu curso de cinema, optou por resgatar a temática, entretanto, focando numa abordagem mais realista e apurada. 

 

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A produtora FOX, envolvida com a obra, fez questão de dobrar o orçamento do filme, depois de ver o planejamento artístico do diretor. Poucos sabem, mas Ridley Scott é formado em design, no West Hartlepool College of Art, e isso, sem dúvida alguma, colaborou para que a obra tivesse uma estética, de forma geral, extremamente avançada, para a época.

A vertente alienígena, até aquele momento, não tinha grande força, dentro do cinema. No entanto, é bom lembrar que, anos depois, diversos filmes começaram a surgir, dando destaque para o trabalho de John Carpenter, "O Enigma de Outro Mundo" (The Thing, 1982), que ainda é considerado, por muitos, sua obra-prima máxima. "Alien, o Oitavo Passageiro", tem a seguinte estória: sete tripulantes de uma nave comercial são acordados, depois de um bom tempo viajando. Eles acham que já estão chegando em casa, entretanto, o capitão descobre que a rota foi modificada, para checar um aviso de alerta, num planeta desconhecido. No começo, os tripulantes achavam que era um pedido de socorro, porém, com o passar do tempo, eles vão descobrir que lá, é o último lugar que eles gostariam de estar.

Estrelado por Tom Skerritt e Sigourney Weaver, "Alien, o Oitavo Passageiro", além de inovar dentro do gênero, quebra o estereótipo da personagem feminina frágil e indefesa. O roteiro, que era tratado com muito apreço pelos roteiristas, principalmente por visarem esse projeto, há muito tempo, tem um primeiro ato lento, que não deve ser considerado como aspecto negativo, diferentemente do segundo ato. O desenvolvimento apresenta um ritmo incompatível com o que já foi apresentado, não aproveitando, por inteiro, as técnicas do diretor em criar cenas tensas, de forma incomparável. Um grande atrativo da produção, é o fato de que, justamente por ter uma temática pouco explorada, o espectador não consegue imaginar o que pode acontecer, nas cenas seguintes.

Os primeiros minutos do filme são tomados por um silêncio perturbador, fazendo alusão ao próprio pôster do filme, que carrega a seguinte frase: "In Space no one can hear you scream". Ridley Scott faz questão de utilizar esse artifício em várias cenas do filme, principalmente, nas que são responsáveis pelo suspense gradativo. Quando a trilha sonora de Jerry Goldsmith não auxilia a atmosfera lúgubre, ficamos apenas com o ambiente emudecido, esperando por um movimento, ou por um som, a qualquer instante. Caminhando para o desfecho, Ridley utiliza, mesmo que rapidamente, a câmera subjetiva para dar um toque mais aterrador, na produção. É mais uma técnica que preencheria muito bem o suspense do filme, entretanto, o diretor optou por esconder a sua criatura, criando medo, sem ficar mostrando, exageradamente, a fonte disso.

A direção de arte, indicada ao Oscar, demonstra o perfeccionismo de seus realizadores. Recriaram um ambiente inusitado, de forma encantadora e realista. Os corredores estreitos, e as salas apertadas trazem um clima claustrofóbico para o filme. A câmera sempre se mantém com os enquadramentos precisos, a fim de aprimorar essa sensação. A fotografia, principalmente nas tomadas externas, ganha destaque na utilização das luzes contrastando com a névoa, dando uma tonalidade azulada, que remete ao sombrio. Por fim, e não menos importante, temos os grandiosos efeitos especiais, que resultaram na premiação, no Oscar. Visualmente incrível, para a época. Takes deslumbrantes, que dão um toque luxuoso para a produção, trazendo mais um grande diferencial. O próprio desfecho tem uma das cenas mais antológicas da franquia, proporcionada pelos efeitos especiais, juntamente com o enquadramento perfeito.

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"Alien, o Oitavo Passageiro" caiu nas mãos certas. Ridley Scott e seus profissionais dão forma para algo novo, dentro do cinema. Da ambientação minuciosa, à maquiagem da criatura. Os traços dos filmes B, acabam ficando para trás, graças ao investimento da produtora, e, obviamente, aos talentosos profissionais que extravasaram os limites do convencional, buscando uma nova visão do desconhecido, para o espectador. A ficção científica se misturou bem com o terror, e isso agradou diversos realizadores que ousaram utilizar dessa essência, anos depois. Poderia ter um aproveitamento maior, sem dúvida alguma, mas ainda assim, está acima da média. Um marco para ambos os gêneros.

Nota: 7,5

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Da até pena do Como Treinar o Seu Dragão' date=' por ter que concorrer justamente com Toy 3. Se concorresse com qualquer um dos 7 ou 8 últimos Pixar ele seria o melhor.[/quote']Como eu já disse, gosto mto de Como Treinar o Seu Dragão, mas se for comparar ele com os filmes da Pixar, acho que ele só é melhor que Vida de Inseto e Procurando Nemo...todos os outros o batem...mas essa é minha opinião.E meu top Pixar atual tem Wall-E, Toy Story 2, Toy Story 3 no pódio.

 

 

 

Eu acho "Como Treinar..." ótimo, mas superior somente a Vida de Inseto e Wall-E (não, não gosto deste - e não vi Carros).

 

 

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Harry Potter e o Enigma do Príncipe (David Yates, 2009)

 

 

 

Ta, bem mais decente que o anterior. O Yates ta menos epiléptico, parece ter o filme mais no controle, e não está totalmente desprovido de sentimento como antes. Pelo contrário, o clímax e bem bom, principalmente em comparação com o horroroso de a Ordem da Fênix. Quanto a ter se tornado uma malhação de bruxaria, bom, eu acho válido até. Não tem como ignorar que as crianças que acompanharam a série desde o inicio cresceram, os interesses delas mudaram, e que seus personagens também acompanhem essa evolução natural, que eles não estejam apenas interessados em combater bruxos demoníacos das trevas. O problema é que ele não passa de decente. Não é ofensivo, chega a ser gostosinho de acompanhar (o mais light depois dos dois primeiros), mas também não tem nada que o eleve muito mais que isso. Enfim, fiquei um pouco mais otimista com o desfecho agora, mas não muito.

 

 

 

 

 

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Fúria de Titãs (Louis Laterrier, 2010)

 

 

 

Eita filme bem ordinário mas que funciona que é uma maravilha. A mitologia grega é algo que me fascina muito, então se não fizer algo muito ofensivo eu vou me divertir, e é o que aconteceu aqui. O protagonista é bacana, alguns coadjuvantes também, as cenas envolvendo o Hades e Zeus eu achei muito legais (aliás, gostei muito da reprodução do Olympus, a direção de arte e figurino estão muito boas), e a cena envolvendo a Medusa pra mim é a melhor do filme. Tem como se divertir tranqüilo, apesar de não ser nada de ohhh.

 

 

 

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A Ratinha Valente (Don Bluth, 1982)

 

 

 

Eu achei bom, mas confesso que esperava mais. Me surpreendeu o tom depressivo do filme, a violência explicita, e isso no bom sentido. Achei quase todos os personagens excelentes, com características bem próprias, vivos... Mas a protagonista me decepcionou um pouco. Não que seja ruim, mas acompanhar o tom sempre lamuriante dela se torna um pouco enfadonho as vezes, cansativo. Mas no geral um bom desenho sim.

 

 

 

 

 

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Lilo e Stitch (Chris Sanders e Dean DeBlois, 2002)

 

 

 

Esse aqui é o maior barato, não sei como não assisti antes. Coadjuvantes legais, texto super inspirado, mas o grande mérito mesmo é a dupla principal, nossa, sensacional! Das melhores duplinhas do cinema, tranqüilo. Dois psicopatinhas carismáticos e bonitinhos pra caramba. É uma gostosura acompanhar isso aqui. A arte do desenho é muito bonita, cores muito bonitas, ajudando muito a passar um tom alegre e super pra cima, mesmo tendo alguns momentos dramáticos que te deixem com um nó na garganta. Isso aqui funciona em tudo. Um dos melhores desenhos da Disney.

 

 

 

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O Nevoeiro (Frank Darabont, 2007)

 

 

 

Esse aqui eu sou muito fã, considero um dos melhores filmes de terror da década, e só subiu mais ainda nessa revisada. O Darabont consegue te sufocar naquele mini-mercado, criando um clima absurdamente apocalíptico com as monstruosidades lá fora, ao mesmo tempo vai construindo um segundo inferninho dentro daquele próprio ambiente seguro, com os alucinados se tornando mais assustadores que os monstros atrás da névoa. O nível de tensão nesse cresce de forma espetacular, chega um momento que ele te deixa totalmente sem onde se agarrar, impotete. E podem falar o que for daquele final, eu acho angustiante pacas.

 

 

 

Por favor, dêem a Torre Negra pra esse cara adaptar. Por favor.Tensor2010-12-14 19:10:00

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Joyeux Noel
Já entrando no espírito de Noel ontem assisti esta produção franco-belga-alemã q nada mais é um drama de guerra no estilo “O Resgate do Soldado Ryan” , porém mais light sem necessariamente deixar de ser envolvente. O enredo gira em torno da improvável trégua ocorrida na noite de Natal q reuniu três exércitos inimigos num front, durante a 1ª Guerra Mundial. Vale pela ótima direção de arte, a belezura da Diane Kruger, as canções em latim e pelas alfinetadas à cultura do ódio promovida pela Igreja Católica, q não devem em nada àquelas proferidas por fundamentalistas islâmicos. Ah, e pela metáfora do gato q ia onde tivesse comida, independente de bandeira. 9/10
 

 

 

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Gangues de NY ,Scorcese

 

sabe, aquela satisfaçao?

Nao houve...

 

nao funcionou comigo nao, talvez pela falta de objetividade,porcausa de uma pegada um tanto quanto teatral, como se fosse aparencia de um musical, sem sê-lo ,porem(1706) . Nao sei explicar exatamente porquê, o morticinio nao emanou efeito, na minha concepçao.Reconheço a importancia do filme, mas nao gostei da abordagem, achei que alguns pontos foram supervalorizados e deixou o filme desfocado.
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Assombração (Gwai wik/Re-cycle, Dir.: Oxide Pang e Danny Pang, 2006) 2/4

 

2.jpg

 

O visual do filme é show mesmo. Mas os diretores não souberam muito bem que tom dar ao filme. Quiseram empurrar para o terror, pelo jeito, mas não vi nada ali que sustentasse isso. Tá mais para uma "fantasia gótica", ou sei lá. Uma variação do "História sem Fim", basicamente.
Jailcante2010-12-15 18:27:59
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Gangues de NY ' date='Scorcese

 

sabe, aquela satisfaçao?

Nao houve...

 

nao funcionou comigo nao, talvez pela falta de objetividade,porcausa de uma pegada um tanto quanto teatral, como se fosse aparencia de um musical, sem sê-lo ,porem(1706) . Nao sei explicar exatamente porquê, o morticinio nao emanou efeito, na minha concepçao.Reconheço a importancia do filme, mas nao gostei da abordagem, achei que alguns pontos foram supervalorizados e deixou o filme desfocado.
[/quote']

 

De fato é um Scorsese mediano, mas a magnética interpretação do Daniel Day-Lewis deve ser celebrada.

 

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The Fall

Belissimo filme q tem um pé nas "Aventuras do barao de Munchausen" e "Labirinto do fauno" , ao tratar de do uso da imaginacao como escapismo infantil à realidade nua e crua q nos cerca. No filme, de producao do D. Fincher e S. Jonze, temos a improvavel dupla de protagonistas colegas de leito de hospital: um dublê de coracao partido e uma pirralha de braco quebrado, q por sua vez se delicia com as historias contadas pelo primeiro, q tal qual uma Sharezade moderna estica o conteudo das lorotas pra fins nao tao nobres assim. Fantasia e realidade se fundem numa direcao de arte de cair o queixo, com destaque pra belissima cena de creditos iniciais, q dá um preview do resto. 9/10

 

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The Fall

 

Belissimo filme q tem um pé nas "Aventuras do barao de

Munchausen"

e "Labirinto do fauno"

' date=' ao tratar de do uso da imaginacao como escapismo infantil à realidade

nua e crua q nos cerca. No filme, de producao do D. Fincher e S. Jonze,

temos a improvavel dupla de protagonistas colegas de leito de hospital:

um dublê de coracao partido e uma pirralha de braco quebrado, q por sua

vez se delicia com as historias contadas pelo primeiro, q tal qual uma

Sharezade moderna estica o conteudo das lorotas pra fins nao tao nobres

assim. Fantasia e realidade se fundem numa direcao de arte de cair o

queixo, com destaque pra belissima cena de creditos iniciais, q dá um

preview do resto. 9/10

 

[/quote']

 

 

 

Eu adoro "The Fall", o melhor do Tarsem que pegou um tema que encaixa

direitinho com o cinema visual que é o forte dele, as cores, a

fotografia, a puta direção de arte, e aquela menininha cuti-cuti(0806). Geralmente filmes assim tendem pra um

final meio bléh, mas eu gostei de praticamente todo o desenrolar da

trama.

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Alien' date=' o Oitavo Passageiro (Alien)

Depois de quase cair nas mãos de Roger Corman, grande realizador de filmes B, e por pouco não ficar a cargo de O'Bannon, que acabou no posto de roteirista, "Alien, o Oitavo Passageiro" (Alien, 1979) finalmente encontra o diretor ideal. Ridley Scott, que estreiou na direção de "Os Duelistas", produção que recebeu bons comentários, por parte da crítica, assume um projeto que mesclaria os traços da ficção científica, com o gênero terror. Tudo começou, quando o roteirista, Dan O'Bannon, depois de trabalhar com John Carpenter, em "Dark Star" (Dark Star, 1974), que se tratava de uma conclusão do seu curso de cinema, optou por resgatar a temática, entretanto, focando numa abordagem mais realista e apurada. 

 

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A produtora FOX, envolvida com a obra, fez questão de dobrar o orçamento do filme, depois de ver o planejamento artístico do diretor. Poucos sabem, mas Ridley Scott é formado em design, no West Hartlepool College of Art, e isso, sem dúvida alguma, colaborou para que a obra tivesse uma estética, de forma geral, extremamente avançada, para a época.

A vertente alienígena, até aquele momento, não tinha grande força, dentro do cinema. No entanto, é bom lembrar que, anos depois, diversos filmes começaram a surgir, dando destaque para o trabalho de John Carpenter, "O Enigma de Outro Mundo" (The Thing, 1982), que ainda é considerado, por muitos, sua obra-prima máxima. "Alien, o Oitavo Passageiro", tem a seguinte estória: sete tripulantes de uma nave comercial são acordados, depois de um bom tempo viajando. Eles acham que já estão chegando em casa, entretanto, o capitão descobre que a rota foi modificada, para checar um aviso de alerta, num planeta desconhecido. No começo, os tripulantes achavam que era um pedido de socorro, porém, com o passar do tempo, eles vão descobrir que lá, é o último lugar que eles gostariam de estar.

Estrelado por Tom Skerritt e Sigourney Weaver, "Alien, o Oitavo Passageiro", além de inovar dentro do gênero, quebra o estereótipo da personagem feminina frágil e indefesa. O roteiro, que era tratado com muito apreço pelos roteiristas, principalmente por visarem esse projeto, há muito tempo, tem um primeiro ato lento, que não deve ser considerado como aspecto negativo, diferentemente do segundo ato. O desenvolvimento apresenta um ritmo incompatível com o que já foi apresentado, não aproveitando, por inteiro, as técnicas do diretor em criar cenas tensas, de forma incomparável. Um grande atrativo da produção, é o fato de que, justamente por ter uma temática pouco explorada, o espectador não consegue imaginar o que pode acontecer, nas cenas seguintes.

Os primeiros minutos do filme são tomados por um silêncio perturbador, fazendo alusão ao próprio pôster do filme, que carrega a seguinte frase: "In Space no one can hear you scream". Ridley Scott faz questão de utilizar esse artifício em várias cenas do filme, principalmente, nas que são responsáveis pelo suspense gradativo. Quando a trilha sonora de Jerry Goldsmith não auxilia a atmosfera lúgubre, ficamos apenas com o ambiente emudecido, esperando por um movimento, ou por um som, a qualquer instante. Caminhando para o desfecho, Ridley utiliza, mesmo que rapidamente, a câmera subjetiva para dar um toque mais aterrador, na produção. É mais uma técnica que preencheria muito bem o suspense do filme, entretanto, o diretor optou por esconder a sua criatura, criando medo, sem ficar mostrando, exageradamente, a fonte disso.

A direção de arte, indicada ao Oscar, demonstra o perfeccionismo de seus realizadores. Recriaram um ambiente inusitado, de forma encantadora e realista. Os corredores estreitos, e as salas apertadas trazem um clima claustrofóbico para o filme. A câmera sempre se mantém com os enquadramentos precisos, a fim de aprimorar essa sensação. A fotografia, principalmente nas tomadas externas, ganha destaque na utilização das luzes contrastando com a névoa, dando uma tonalidade azulada, que remete ao sombrio. Por fim, e não menos importante, temos os grandiosos efeitos especiais, que resultaram na premiação, no Oscar. Visualmente incrível, para a época. Takes deslumbrantes, que dão um toque luxuoso para a produção, trazendo mais um grande diferencial. O próprio desfecho tem uma das cenas mais antológicas da franquia, proporcionada pelos efeitos especiais, juntamente com o enquadramento perfeito.

14-1124489566T.jpg

 

"Alien, o Oitavo Passageiro" caiu nas mãos certas. Ridley Scott e seus profissionais dão forma para algo novo, dentro do cinema. Da ambientação minuciosa, à maquiagem da criatura. Os traços dos filmes B, acabam ficando para trás, graças ao investimento da produtora, e, obviamente, aos talentosos profissionais que extravasaram os limites do convencional, buscando uma nova visão do desconhecido, para o espectador. A ficção científica se misturou bem com o terror, e isso agradou diversos realizadores que ousaram utilizar dessa essência, anos depois. Poderia ter um aproveitamento maior, sem dúvida alguma, mas ainda assim, está acima da média. Um marco para ambos os gêneros.

Nota: 7,5

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7,5? Tá maluco? Alien é OP!

 

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Alien' date=' o Oitavo Passageiro (Alien)

Depois de quase cair nas mãos de Roger Corman, grande realizador de filmes B, e por pouco não ficar a cargo de O'Bannon, que acabou no posto de roteirista, "Alien, o Oitavo Passageiro" (Alien, 1979) finalmente encontra o diretor ideal. Ridley Scott, que estreiou na direção de "Os Duelistas", produção que recebeu bons comentários, por parte da crítica, assume um projeto que mesclaria os traços da ficção científica, com o gênero terror. Tudo começou, quando o roteirista, Dan O'Bannon, depois de trabalhar com John Carpenter, em "Dark Star" (Dark Star, 1974), que se tratava de uma conclusão do seu curso de cinema, optou por resgatar a temática, entretanto, focando numa abordagem mais realista e apurada. 

 

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A produtora FOX, envolvida com a obra, fez questão de dobrar o orçamento do filme, depois de ver o planejamento artístico do diretor. Poucos sabem, mas Ridley Scott é formado em design, no West Hartlepool College of Art, e isso, sem dúvida alguma, colaborou para que a obra tivesse uma estética, de forma geral, extremamente avançada, para a época.

A vertente alienígena, até aquele momento, não tinha grande força, dentro do cinema. No entanto, é bom lembrar que, anos depois, diversos filmes começaram a surgir, dando destaque para o trabalho de John Carpenter, "O Enigma de Outro Mundo" (The Thing, 1982), que ainda é considerado, por muitos, sua obra-prima máxima. "Alien, o Oitavo Passageiro", tem a seguinte estória: sete tripulantes de uma nave comercial são acordados, depois de um bom tempo viajando. Eles acham que já estão chegando em casa, entretanto, o capitão descobre que a rota foi modificada, para checar um aviso de alerta, num planeta desconhecido. No começo, os tripulantes achavam que era um pedido de socorro, porém, com o passar do tempo, eles vão descobrir que lá, é o último lugar que eles gostariam de estar.

Estrelado por Tom Skerritt e Sigourney Weaver, "Alien, o Oitavo Passageiro", além de inovar dentro do gênero, quebra o estereótipo da personagem feminina frágil e indefesa. O roteiro, que era tratado com muito apreço pelos roteiristas, principalmente por visarem esse projeto, há muito tempo, tem um primeiro ato lento, que não deve ser considerado como aspecto negativo, diferentemente do segundo ato. O desenvolvimento apresenta um ritmo incompatível com o que já foi apresentado, não aproveitando, por inteiro, as técnicas do diretor em criar cenas tensas, de forma incomparável. Um grande atrativo da produção, é o fato de que, justamente por ter uma temática pouco explorada, o espectador não consegue imaginar o que pode acontecer, nas cenas seguintes.

Os primeiros minutos do filme são tomados por um silêncio perturbador, fazendo alusão ao próprio pôster do filme, que carrega a seguinte frase: "In Space no one can hear you scream". Ridley Scott faz questão de utilizar esse artifício em várias cenas do filme, principalmente, nas que são responsáveis pelo suspense gradativo. Quando a trilha sonora de Jerry Goldsmith não auxilia a atmosfera lúgubre, ficamos apenas com o ambiente emudecido, esperando por um movimento, ou por um som, a qualquer instante. Caminhando para o desfecho, Ridley utiliza, mesmo que rapidamente, a câmera subjetiva para dar um toque mais aterrador, na produção. É mais uma técnica que preencheria muito bem o suspense do filme, entretanto, o diretor optou por esconder a sua criatura, criando medo, sem ficar mostrando, exageradamente, a fonte disso.

A direção de arte, indicada ao Oscar, demonstra o perfeccionismo de seus realizadores. Recriaram um ambiente inusitado, de forma encantadora e realista. Os corredores estreitos, e as salas apertadas trazem um clima claustrofóbico para o filme. A câmera sempre se mantém com os enquadramentos precisos, a fim de aprimorar essa sensação. A fotografia, principalmente nas tomadas externas, ganha destaque na utilização das luzes contrastando com a névoa, dando uma tonalidade azulada, que remete ao sombrio. Por fim, e não menos importante, temos os grandiosos efeitos especiais, que resultaram na premiação, no Oscar. Visualmente incrível, para a época. Takes deslumbrantes, que dão um toque luxuoso para a produção, trazendo mais um grande diferencial. O próprio desfecho tem uma das cenas mais antológicas da franquia, proporcionada pelos efeitos especiais, juntamente com o enquadramento perfeito.

14-1124489566T.jpg

 

"Alien, o Oitavo Passageiro" caiu nas mãos certas. Ridley Scott e seus profissionais dão forma para algo novo, dentro do cinema. Da ambientação minuciosa, à maquiagem da criatura. Os traços dos filmes B, acabam ficando para trás, graças ao investimento da produtora, e, obviamente, aos talentosos profissionais que extravasaram os limites do convencional, buscando uma nova visão do desconhecido, para o espectador. A ficção científica se misturou bem com o terror, e isso agradou diversos realizadores que ousaram utilizar dessa essência, anos depois. Poderia ter um aproveitamento maior, sem dúvida alguma, mas ainda assim, está acima da média. Um marco para ambos os gêneros.

Nota: 7,5

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7,5? Tá maluco? Alien é OP!

 

Não daria mais que 7,5, por nada.

Não acho que é tudo isso, não.
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Vc elogiou o filme o texto INTEIRO e não acha que é tudo isso não... Então tá...


 

Não é porque eu estou elogiando o texto inteiro, postura que eu adoto em todas as críticas, deixando de lado os erros, que ele merece uma nota excelente.

 

Eu escrevo apenas sobre os pontos positivos. Quando existe algum aspecto negativo que REALMENTE deve ser ressaltado, eu cito. A nota 7,5, pra mim, está de bom tamanho. Os elogios se resumem à isso. Se o filme fosse melhor, os elogios teriam uma intensidade diferente. Está muito justo para esse filme.
luccasf2010-12-16 13:59:36
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Se se elogia o filme durante 99% do texto' date=' a dedução lógica é uma nota MUITO boa... 7,5 tendo em vista o texto é uma nota mais ou menos...

Mas claro, preciosismo da minha parte.


[/quote']

 

Pois é...

Acho que você não entendeu. Eu sempre elogio os filmes, mas o que muda, é a intensidade, e SOBRE o que eu estou elogiando. Boa parte do que eu critiquei positivamente, estava focado na parte artística, ao passo que eu até mesmo cheguei a falar, negativamente, sobre outro aspecto, no caso, o ritmo, que peca. De acordo com o que eu disse, a nota está muito justa, sim.

 

Deve ser, mesmo. 
luccasf2010-12-16 14:29:28
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Tron - O legado

Qdo assisti no cinema Tron num distante verao de 82, quica pelo fato de ser pivete tenha mais bocejado q curtido essa ousada producao da Disney q, segundo dizem, estava acima do seu tempo. Q nada, revi esse filme recentemente e me contive pra nao dormir outra vez, embora seu carro chefe - os efeitos - sejam datados de tao pre-historicos se comparados aos avatares da vida. Ainda assim, acabei de ver sua continuacao q é apenas um tiquim melhor. Visualmente é deslumbrante, mas tanto neon aqui e ali chega uma hora q enche o saco. A historia se passa anos apos o primeiro, portanto supoe-se q tenha enredo e ele é calcado na relacao de pai e filho, coisa bacaninha bem estilo Disney. Jeff Bridges segura a peteca fazendo um Lewbovsky digital, ja o moleque q faz o filho dele pelamordedeus... q cara mais inexpressivo! Nao se dá conta q o filme gira em torno dele. Resta o q? Elementos matrixianos , algo de Scott Pilgrim, os efeitos q cansam ä vista apos um tempo, mas o q me chamou mais a atencao é a estupenda trilha sonora!! A dupla Daft Punk elaborou uma trilha eletronica calcada no melhor estilo John Williams...baixando urgentemente! Em suma, o filme nao é ruim, mas poderia ser bem melhor. Se pro original dei 7..pra este aqui dou 8/10

 

tron_legacy_poster_10.jpg
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