Superman: Man of Steel (2013)

[Renato]

O Questão insiste em comparar a Lois Lane, personagem fundamental na franquia do Super, como uma das namoradinhas do Bátima.

 

Porra, se tivesse uma coelhinha da Playboy fazendo o papel de Rachel não faria diferença

 

Mas ele levantou uma questão interessante, sobre ser funcional e tudo mais. Acho que a química do casal passa também por bons textos e boa composição dos personagens. O texto de Returns já não foi grandes coisa e a Lois era total tom abaixo... o Super pra lá de depressivo... porra, quem fica feliz em ver um filme assim? O cara mais animado do filme era o Ciclope

[Liv A.]

E a relação Lois e Clark sempre teve um toque de humor tb, será que Nolan e Goyer fizeram isso? E com competência?

 

Em Returns todas as cenas que eram pra ser engraçadinhas falharam.

[Renato]

E a relação Lois e Clark sempre teve um toque de humor tb' date=' será que Nolan e Goyer fizeram isso? E com competência?

 

Em Returns todas as cenas que eram pra ser engraçadinhas falharam.

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falharam talvez por falta de energia na interpretação da Lois?

[Liv A.]

E a relação Lois e Clark sempre teve um toque de humor tb' date=' será que Nolan e Goyer fizeram isso? E com competência?

 

Em Returns todas as cenas que eram pra ser engraçadinhas falharam.

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falharam talvez por falta de energia na interpretação da Lois?

 

Lois Lane era toda errada em Returns, Kate Bosworth era jovem demais para o papel, não tinha química com Routh nem o perfil da personagem, que por sua vez foi escrito como uma mulher amargurada, fria (que não é Lois). Mas houve algumas cenas que deveriam ser engraçadinhas, como o desmaio no avião, a volta dela na redação depois do vôo...que simplesmente...FAIL. Tanto pelo roteiro, como pela atriz.

[Renato]

acho que mais pela atriz... tipo, uma Lois cheia de energia desmaiando é mais engraçado do que a Lois mortinha... o desmaio de uma Lois mortinha é esperado, logo não tem graça

[Liv A.]

acho que mais pela atriz... tipo' date=' uma Lois cheia de energia desmaiando é mais engraçado do que a Lois mortinha... o desmaio de uma Lois mortinha é esperado, logo não tem graça[/quote']

Ah sim, naquela cena do avião ela não tinha que ser fria e amargurada, tipo, ela mudou de personalidade só porque o Superman a deixou?

 

Bosworth não captou a personagem. Ela atuou com frieza não tanto pelo roteiro, mas porque não teve entrega ao personagem.

[Questão]

 

 RENATO e LIV, como vcs ficam na defensiva, hein? RENATO, obvio que a Lois Lane é mais importante que a Rachel, não é isso que estou colocando em discussão, acho que você é esperto o suficiente pra notar isso. E LIV, eu não disse que você disse ou deixou de dizer coisa alguma, nem citei seu nome no meu post. Só estava desenvolvendo um pensamento. Olha a paranóia, hein

 

 Mas voltando ao Super, a questão que eu levantei (e parece que não fui comprendido) é que o Snyder pode se encontrar na encruzilhada de ter que escolher entre uma atriz que funcione melhor individualmente, mas que não tenha tanta quimica com o Cavill, e uma atriz que não funciona tão bem individualmente, mas que tenha uma otima quimica com o Cavill.

 

 Cada caso é um caso. No classico de 78, a quimica com Reeves era muito mais importante do que o desempenho individual da Kidder, já que grande parte do filme girava em torno da relação dos dois. Mas talvez o novo filme decida seguir um outro caminho, vá saber.

 

 Por isso eu usei o exemplo da Katie Holmes. Pra mim, o Nolan fez uma opção errada, pois pela ideia geral do filme, o desempenho individual dela era mais importante que a quimica com o Bale. Já em OBRIGADO POR FUMAR, a escolha foi acertada, já que pela ideia do filme ali, a quimica com Eckhart era mais importante que o desempenho individual.~

 

 Espero ter me feito entender agora.

[Liv A.]

Eu entendi muito bem o que quis dizer e acho que já respondi, Questão.

[Alexander Bell]

Eu destaco duas situações engraçadinhas que, na minha opinião, funcionaram em Returns.

Uma envolvendo a Lois e Jimmy, quando ela volta do telhado do Planeta toda descabelada e o Jimmy enche a boca de comida para evitar qualquer comentário. rs!

 

E a outra é quando o Jason saca logo de cara que o Clark se parece com Superman e o Clark fica todo sem jeito, tentando disfarçar. rs!

[Liv A.]

Então...essa cena de quando ela volta do terraçoé quase engraçada pelo Jimmy, pois pela Lois não teve graça, eu achei. A do Jason é marromenos tb, todas as cenas que eram pra ser engraçadas foram fracas.

 

A melhorzinha, a única em que as pessoas no cinema riram pelo que me lembre, foi quando Clark lança a bola de baseball e o cachorro tenta pegar, tadinho...rs

 

O novo filme precisa ser mais divertido, dinâmico, ao mesmo tempo que mais heio de ação, talvez até um revisor de roteiros de comédias seja uma boa pedida para ajudar nessa parte.

[MAXTER]

Sei não... quando colocaram mto humor num filme do Super saiu o pavoroso Superman III

[Liv A.]

Sei não... quando colocaram mto humor num filme do Super saiu o pavoroso Superman III

 

Mas não estamos falando em transformar numa comédia, mas em tiradas de humor, tal qual existe em Homem-Aranha, Homem de Ferro, guardadas as devidas proporções e estilo de cada personagem.

 

[RAZIEL]

Sei não... quando colocaram mto humor num filme do Super saiu o pavoroso Superman III

 

 

 

 

 

Mas não estamos falando em transformar numa comédia' date=' mas em tiradas de humor, tal qual existe em Homem-Aranha, Homem de Ferro, guardadas as devidas proporções e estilo de cada personagem.

 

 

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Bem, eu acho que Superman 1 e 2 possuem esse equilíbrio, com várias cenas realmente engraçadas.

[Rei do cuco]

   Primo , achei bem interessante tudo o que vc falou e também acredito que a abordagem deva ser bem por aí .

[dionathaikki]

nõ vim comedia nos filmes do zack,acho que o super vai seguir por outra linha!!

[sunderhus]

 

Primão ' date=' poderia explicar melhor esse link que vc tá fazendo com o Super 8 ?[/quote']Em "Super 8", Abrams aplica seu conceito específico de verossimilhança a partir da mudança brusca e inimaginável que um elemento fantástico pode levar a uma realidade "comum".Também no episódio piloto de "Lost", quando faz o espectador, ao invés de presenciar o acidente de avião, "acordar" junto com Jack (ui), sem saber onde está e o que exatamente ocorreu. Em seguida, o que era apenas o olho de um homem deitado no meio da mata vai se ampliando, até a inserção brusca do elemento "fantástico" (o avião em pedaços na praia) e as consequências dessa inserção, tudo pelo olhar de Jack.Em "Cloverfield", Abrams faz a mesma coisa, de modo memorável: festinha de despedida no apartamento, cinegrafista amador e "apenas uma câmera" registrando os estragos em Nova York após uma "inserção brusca de um elemento fantástico", inimaginável para aquele "mundo real" exposto no filme.Em "Super 8", não veremos um grupo de cientistas e sua criatura ou uma nave espacial pousando na Terra, mas sim a reação do setor passivo da trama à presença da criatura. Defendo o uso desse mesmo conceito para o Superman, para dar força ao personagem, que precisa provar que não é ultrapassado nem infantil. Nolan pegou uma lasquinha disso ao nos apresentar a "escalada do crime" após a aparição do Batman (a forma de agir do herói é o elemento que muda a realidade).Nolan e Abrams jogam nesse time. São dois caras que querem bater na cara do público leigo e dizer: "você vai assistir meu filme nerd, vai gostar e nem vai perceber que retirei, por pelo menos duas horas, um muro de preconceito da sua frente". Eles pegam emprestado o mundo considerado real e jogam uma bomba relógio silenciosa ali. Um bom exemplo para o filme do Superman é o uso da ótica de Lois Lane na narrativa. Se o filme fizesse o público feminino admirá-la como personagem, esse mesmo público assinaria embaixo de sua obsessão pelo homem voador, quase se apaixonando também. A trilogia então cresceria gradativamente em ação, velocidade e quantidade de elementos fantásticos, pois a presença do Superman mudaria tudo, estimularia Luthor, atrairia forças do governo e até alienígenas. E tudo bem. Pois o público já aceitou o Superman, pela ótica de Lois, lá no começo.

 

 

 

Perfeito primo...

[dionathaikki]

gostei da ideia do primo ai em cima,o roteiro vai ter que ser muito mas muito caprichado pra não paracer ridiculo na apresentação do superman ao mundo.

como seria uma apresentação nesse estilo do texto do primo ai em cima,alguem tem alguma ideia??

imaginem ele se apresentando aos governantes pela primeira vez,tipo eles la votando em algo perigoso para a humanidade tipo uma bomba sei la,dai ele aparece e se apresenta,ia ser foda!!!!!!

 

 

[primo]

Lembrei agora do filme "Superman IV - em busca da paz", que tem aquela

cena bem legal do herói chegando à reunião da ONU. O desenho "Liga das

Justiça sem limites" também tinha ótimas cenas de contato

Superman-governo. Não tem jeito: ao contrário dos filmes do Batman ou

do Homem-Aranha, um do Superman com foco - mesmo que breve - nas

primeiras reações dos humanos precisa mostrar a reação do governo

estadunidense ou então da ONU. Bora pras propostas!!

 

 

 

 

[Renato]

Lembrei agora do filme "Superman IV - em busca da paz"' date=' que tem aquela cena bem legal do herói chegando à reunião da ONU. O desenho "Liga das Justiça sem limites" também tinha ótimas cenas de contato Superman-governo. Não tem jeito: ao contrário dos filmes do Batman ou do Homem-Aranha, um do Superman com foco - mesmo que breve - nas primeiras reações dos humanos precisa mostrar a reação do governo estadunidense ou então da ONU. Bora pras propostas!!
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Na verdade não TEM QUE, pois depende do foco... mas seria legal se mostrasse.

[Liv A.]

Confesso que não tinha lido o post do primo, mas é bem bacana mesmo, já tínhamos até discutido este tipo de abordagem muitos posts atrás. Acho que seria uma forma inovadora de mostrar Superman de novo, concordo.

 

[RAZIEL]

 

Primão ' date=' poderia explicar melhor esse link que vc tá fazendo com o Super 8 ?[/quote']Em "Super 8", Abrams aplica seu conceito específico de verossimilhança a partir da mudança brusca e inimaginável que um elemento fantástico pode levar a uma realidade "comum".Também no episódio piloto de "Lost", quando faz o espectador, ao invés de presenciar o acidente de avião, "acordar" junto com Jack (ui), sem saber onde está e o que exatamente ocorreu. Em seguida, o que era apenas o olho de um homem deitado no meio da mata vai se ampliando, até a inserção brusca do elemento "fantástico" (o avião em pedaços na praia) e as consequências dessa inserção, tudo pelo olhar de Jack.Em "Cloverfield", Abrams faz a mesma coisa, de modo memorável: festinha de despedida no apartamento, cinegrafista amador e "apenas uma câmera" registrando os estragos em Nova York após uma "inserção brusca de um elemento fantástico", inimaginável para aquele "mundo real" exposto no filme.Em "Super 8", não veremos um grupo de cientistas e sua criatura ou uma nave espacial pousando na Terra, mas sim a reação do setor passivo da trama à presença da criatura. Defendo o uso desse mesmo conceito para o Superman, para dar força ao personagem, que precisa provar que não é ultrapassado nem infantil. Nolan pegou uma lasquinha disso ao nos apresentar a "escalada do crime" após a aparição do Batman (a forma de agir do herói é o elemento que muda a realidade).Nolan e Abrams jogam nesse time. São dois caras que querem bater na cara do público leigo e dizer: "você vai assistir meu filme nerd, vai gostar e nem vai perceber que retirei, por pelo menos duas horas, um muro de preconceito da sua frente". Eles pegam emprestado o mundo considerado real e jogam uma bomba relógio silenciosa ali. Um bom exemplo para o filme do Superman é o uso da ótica de Lois Lane na narrativa. Se o filme fizesse o público feminino admirá-la como personagem, esse mesmo público assinaria embaixo de sua obsessão pelo homem voador, quase se apaixonando também. A trilogia então cresceria gradativamente em ação, velocidade e quantidade de elementos fantásticos, pois a presença do Superman mudaria tudo, estimularia Luthor, atrairia forças do governo e até alienígenas. E tudo bem. Pois o público já aceitou o Superman, pela ótica de Lois, lá no começo.

 

 

 

Idéias interessantes, Primo. Mas como dar esse enfoque e, ainda assim, manter o Superman como o personagem principal do filme? Pq do jeito que vc falou, fiquei com a impressão que o personagem principal seria a Lois.

[primo]

Nossa sorte nesse caso é a dupla identidade do personagem. Clark pode ser o elemento que compartilha o protagonismo do filme com Lois, pelo menos até o surgimento imponente da figura do Superman, que então assumiria as rédeas. Essa estratégia, aliás, foi um dos poucos pontos que destaco positivamente no filme "Superman - o retorno": o foco no princípio é sempre no Clark - e o público sabe que ele é o Superman -, mas quando o herói entra no avião para conversar com os passageiros, logo após o salvamento, é como se fosse o primeiro contato.

 

[Renato]

Nossa sorte nesse caso é a dupla identidade do personagem. Clark pode ser o elemento que compartilha o protagonismo do filme com Lois' date=' pelo menos até o surgimento imponente da figura do Superman, que então assumiria as rédeas. Essa estratégia, aliás, foi um dos poucos pontos que destaco positivamente no filme "Superman - o retorno": o foco no princípio é sempre no Clark - e o público sabe que ele é o Superman -, mas quando o herói entra no avião para conversar com os passageiros, logo após o salvamento, é como se fosse o primeiro contato. [/quote']

 

ué... não foi assim no de 78?

[primo]

 

Sim... mais um ótimo exemplo, Renato! A dupla identidade nos fornece essa opção de guardar o herói, e é ainda mais bacana para um personagem tão rico quanto o Superman. O diferencial para as primeiras cenas do novo filme seria manter Clark apagado, sem Krypton, sem cristal, sem demonstração de poder (tipo jogar bola longe) destacar Lois, entre outros elementos aí pra gente amadurecer

primo2011-02-13 23:04:29

[dionathaikki]

imaginem ele aparecendo a primeira vez fora dos eua,la na africa em meio ha um violento conflito!!uma aparição estilo no reino do amanha!!