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A Dama na Água


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Assisti o filme ontem. O filme não é uma obra-prima, mas também não é ruim. Ele diverte muito, te prendendo para saber o que vai acontecer. A história não é tão boa quanto a dos filmes anteriores dele, chegando a ser confusa em certos momentos. Acho que se Shymalan não tivesse sido teimoso e tivesse mudado alguas coisas no roteiro, como pediu a Disney, o filme teria ficado melhor. Com cenas emocionantes o outras de tensão, o filme se torna agradavel de assistir....mas tenho certeza de que, assim como "A Vila", uns vão adorar e outros vão odiar. É questão de gosto.

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Palavras certeiras do João Inácio (um dos críticos da Folha? É o Sérgio Dávila com nickname?). Quando li o texto do Pablo' date=' senti-me um bocado vexado. Um crítico inegavelmente exerce certa influência ou autoridade - não sei se estou empregando a palavra exata - sobre o leitor devido ao seu conhecimento aprofundado e embasado, o que torna desconfortável ter sua liberdade de interpretação própria e mesmo leiga restrita pelo mesmo.[/quote']

O principal problema da crítica, ao meu ver (e que o Inácio apontou), é a insistência do crítico em desqualificar (no pior sentido possível) aquele que eventualmente gosta do filme, apelando para uma comparação rasteira...

Não quero causar muita polêmica, mas preciso me manifestar... Se por acaso eu chegasse dizendo que adorei Bad Boys 2 ou qualquer outro filme tido como ruim, vocês não iriam sentar a lenha, me chamar de "acéfalo" e tudo mais?

 

Vocês não estariam fazendo exatamento o que o Pablo fez com os que gostaram de A Dama na Água?

 

Tudo varia... veja o caso do Forasteiro, em O Cinéfilo. Ele deu 10/10 para Bad Boy II e 9,5/10 para Amadeus. Obviamente, ficamos alarmados e o questionamos sobre isso. Ele deu as explicações dele, argumentou bem e nós aceitamos. Agora, se você vier aqui, dizer que Bad Boys II é ótimo e, após nossos questionamentos, não apresentar argumentos coerentes... bem, a história pode acabar meio diferente...

 

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A Dama na Água  (Lady On The Water) - Nota 7/10

Filme com um tom diferente de todos os outros do Shyama,perde aquela pompa "sagrada" (apesar de ser,contraditoriamente,o mais profético,e talvez até pretencioso,nesse aspecto) de todos os seus outros filmes,muito disto devido à trilha sonora,que neste é praticamente imperceptível de tão coadjuvante,e pela tensão atenuada,mais "comercial",como aquela aceleração da camera nos ataques do "cachorrão",por exemplo,na minha visão,tornando-se corriqueiro em sua concepção estética.Mas não vejo isto como um defeito,vejo como uma diferença apenas.

Atuações e personagens ok,todos muito interessantes,e com atuações "sem por nem tirar",com um destaque para o Paul Giamatti,em especial na cena da cura,entre muitas outras (todas?).Já entrou para o hall de minha atuações preferidas (e não achei a gagueira forçada).Brice Dallas esté linda,suave,como o personagem precisaria ser.Mas acho que o excesso de personagens e o aprofundamento superficial dos mesmos não favorece em nada o afastamento que sinto que ocorre do espectador com o filme depois de certo tempo.Talvez a trama devesse ser mais centrada,enfim...

Acho que o problema maior (o que tirou 2,5 pontos da nota máxima - o 0,5 fica a cargo dos outros "defeitos" que apontei acima) está na forma arrastada como o Shyama desenvolve o roteiro.A história é simples,direta.Se formos ver,até sucinta demais para um filme de 2 horas.A ninfa vem à terra pra achar um "escolhido" e "tocá-lo",e depois precisa voltar,driblando o scrunt que pode matá-la por ter invadido o "mundo real".Fim.A escolha da equipe que ajudaria a ninfa a retornar a seu mundo,cheia de erros até chegar na escalação correta é até coerente,afinal a ninfa não ajuda muito nisso (se não fosse a chinesa velha para contar a lenda toda para o Giamanti,a ninfa teria que se mudar definitivamente para aquele condomínio,bem que a Ninfa poderia colaborar um pouquinho mais com as informações né?).Chega um momento em que a gente se reacomoda na poltrona e pensa "putz,quando isso vai acabar?",pois a complicação na tentativa de faze-la retornar ao seu mundo torna-se maçante.Encheção de linguiça (como o Pablo disse)? Não sei,só sei que se a ninfa ajudasse um pouquinho toda aquela complicação não existiria e...o filme teria 45 minutos de duração.

Mas,talvez eu não tenha "digerido" algumas coisas.Há muita informação proposta em cada escolha errada,em cada insinuação,cogitação...Quem sabe com uma revisitada eu não absolva melhor tudo e a nota aumente? Mas por enquanto é isso.Dos filmes que vi do Shyama (Sexto Sentido,Corpo Fechado,Sinais,A Vila),é o mais fraco.E se for mesmo,o que há de errado nisso,ele pode,depois de tantos acertos.Não que não possa ser forte,afinal eu posso estar subestimando uma pequena amostra de genialidade que será redescoberta daqui a uns 30 anos,quem sabe? Não digo isso só por questão de fãnzoidismos (assumo que admiro muito o trabalho do Shyama como o de poucos diretores da atualidade) mas por questão de ser de fato um filme que precisa de um tempo,e de reassistidas,para se digerir algumas coisas que ficam meio confusas à primeira vista.

PS: Uma coisa (meio estapafúrdia) que me incomodou um pouco (e que gostaria que a galera confirmasse que isso acontece em todas as projeções ou se a do cinema onde eu vi que estava descalibrada): Em MUITAS cenas aparecia o microfone,em cima da cabeça dos atores,escancaradamente.Como pode isso? Cheguei até a pensar que talvez fosse de propósito,algum "toque de genilaidade" (o que o hype não faz)...

Enxak2006-9-3 12:25:13
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O filme não estreou em Santos! Ainda não acredito que o

filme mais esperado do ano (por mim) não estreou na minha cidade. Dá

vontade de ir até São Paulo só para assistir.

 

Espero que (ainda que atrasado) A Dama na Água estréie aqui nas

próximas semanas' date=' pois não quero esperar meses pelo lançamento do DVD.

[/quote']

 

Nem em Santos estreou, putz...

Comigo sempre acontece isso. Aqui na minha cidade chegou A Prova neste final de semana. A Vila levou um mês para dar as caras após a abertura nacional, em 2004. Êta vida interiorana atrasada!

 

E a reação majoritariamente positiva dos usuários do fórum me surpreendeu.

 

 

E olha q Santos nem é conssiderada tão "interior".

 

Interior é a minha: BOTUCATU-SP smiley36.gif

 

Em Santos costuma estrear tudo no dia da estréia nacional mesmo, por isso que estou preocupado achando que A Dama na Água não vai dar as caras por aqui.

 

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Palavras certeiras do João Inácio (um dos críticos da Folha? É o Sérgio Dávila com nickname?). Quando li o texto do Pablo' date=' senti-me um bocado vexado. Um crítico inegavelmente exerce certa influência ou autoridade - não sei se estou empregando a palavra exata - sobre o leitor devido ao seu conhecimento aprofundado e embasado, o que torna desconfortável ter sua liberdade de interpretação própria e mesmo leiga restrita pelo mesmo.[/quote']

O principal problema da crítica, ao meu ver (e que o Inácio apontou), é a insistência do crítico em desqualificar (no pior sentido possível) aquele que eventualmente gosta do filme, apelando para uma comparação rasteira...

Não quero causar muita polêmica, mas preciso me manifestar... Se por acaso eu chegasse dizendo que adorei Bad Boys 2 ou qualquer outro filme tido como ruim, vocês não iriam sentar a lenha, me chamar de "acéfalo" e tudo mais?

Vocês não estariam fazendo exatamento o que o Pablo fez com os que gostaram de A Dama na Água?



Tudo varia... veja o caso do Forasteiro, em O Cinéfilo. Ele deu 10/10 para Bad Boy II e 9,5/10 para Amadeus. Obviamente, ficamos alarmados e o questionamos sobre isso. Ele deu as explicações dele, argumentou bem e nós aceitamos. Agora, se você vier aqui, dizer que Bad Boys II é ótimo e, após nossos questionamentos, não apresentar argumentos coerentes... bem, a história pode acabar meio diferente...

Mas julgar argumentos como coerentes ou não também não é subjetivo?
Você pode ter achado os argumentos do Forasteiro como sendo válidos; talvez outras pessoas tenham lido e o argumento não colou pra elas. Quem avaliou os argumentos certo e quem avaliou errado? Será que não o processo de avaliação também não é subjetivo?

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Não se já postaram, mas achei este texto no Blog do Sergio Davila:

 

 

 

"Mesmo que o filme

dê totalmente errado, ainda terei acertado 80% das vezes"

 

 

 

A Dama na Água - 2

 

 

 

 

As notícias da morte cinematográfica de M. Night Shyamalan foram

grandemente exageradas. "A Dama na Água" não é seu melhor filme. Não

está nem entre seus quatro grandes -isso de um cineasta que tem apenas

sete longas na carreira. Mas está longe de ser inassistível ou

incompreensível, como disse parte importante da crítica nos Estados

Unidos.

É um conto de fadas para adultos, e seus defeitos e

qualidades vêm do mesmo aparente paradoxo: convencer uma platéia de

marmanjos a apreciar uma história infantil, em que uma ninfa chamada

História surge no fundo da piscina de um prédio de apartamentos na

Filadélfia com a missão de salvar o mundo e, no meio do caminho, unir

pessoas e reavivar a criatividade de um escritor.

Todo o léxico do

diretor está aqui: a água como elemento modificador, a criança com a

ação definitiva, a importante cena no porão, a ponta do diretor, o

personagem principal que procura a redenção de seu passado. Esses

tiques e manias fazem o fã sorrir como se estivesse encontrando um

velho amigo, mas podem alienar o espectador eventual, que não se

identifica com a obra do diretor indo-americano e só quer ver seus R$

20 renderem as duas horas no shopping, o que é plenamente justificável.

Mas vale dar uma chance à história e a História. Quem embarcar no conto

estará a caminho de uma grande viagem.

 

Dama na Água - 1

 

 

 

 

Num jantar, no ano passado, no restaurante que M. Night Shyamalan,

homem de hábitos rígidos, sempre freqüenta, na Filadélfia, Estado da

Pensilvânia, onde mora com a mulher e duas filhas e sempre filma, o

diretor indo-americano de 36 anos não podia acreditar no que ouvia. E o

que ouvia eram críticas, pela primeira vez em sua carreira, duras

críticas.

Seus

autores eram os executivos do estúdio com quem trabalhava desde seu

primeiro filme importante, "O Sexto Sentido" (1999), que colocou a

frase "Eu vejo pessoas mortas" ("I see dead people") no dicionário da

cultura pop e levou US$ 672 milhões à Disney, só em bilheteria mundial,

sem contar vídeo, DVDs e exibições de TV.

Chamado numa reportagem de

capa da revista norte-americana "Newsweek" de "O próximo Spielberg",

Manoj Nelliyattu Shyamalan (tanto a abreviação do primeiro nome quanto

o "Night" são da época da faculdade) tinha poder de fogo.

Seus

filmes foram relativamente baratos para os padrões de Hollywood, entre

US$ 60 milhões e US$ 70 milhões para fazer. E deram resultado: além de

"Sexto Sentido", "Sinais" (2002) faturou US$ 408 milhões; "Corpo

Fechado" (2000) e "A Vila" (2004) levaram US$ 250 milhões cada um. Mas

o roteiro de "A Dama na Água", seu sétimo longa, tinha problemas.

Pelo

menos é o que achavam os executivos da Disney naquele jantar, liderados

por Nina Jacobson. Eles haviam recebido cada um em sua casa cópias do

roteiro com seus nomes marcados em cada página, para evitar que algo

caísse na internet.

Mas um personagem chamado História? Que era uma

ninfa marinha que vinha do fundo da piscina para salvar o mundo? Um

crítico de cinema que era desprezível? E os nomes dos personagens e os

termos inventados? "Cleveland" (Paul Giamatti, o zelador do prédio)?

"Narf" (a ninfa)? "Tartutic"?

Nada fazia sentido. O roteiro

precisava de mudanças fundamentais. Era a primeira vez que Shyamalan

ouvia isso do estúdio para o qual levou mais de US$ 1,5 bilhão em meia

década, dinheiro trazido de roteiros originais, não adaptados, o que é

algo cada vez mais raro em Hollywood hoje.

 

Hitchcock moderno

"Com

a exceção da Pixar, fiz os quatro filmes seguidos mais lucrativos de

todos os tempos", diz o diretor, que se considera uma espécie de Alfred

Hitchcock moderno, de quem procura imitar a excentricidade.

Ele se

levantou e foi embora chorando, conforme relata o livro "The Man Who

Heard Voices - Or, How M. Night Shyamalan Risked His Career on a Fairy

Tale" (O homem que ouvia vozes - Ou como M. Night Shyamalan arriscou

sua carreira num conto de fadas), que Michael Bamberger, jornalista de

esporte veterano da revista "Sports Illustrated", escreveu a quatro

mãos com o diretor nos últimos meses.

Os executivos foram embora, o

diretor mudou-se para a Warner, o filme foi feito por US$ 75 milhões e

faturou até agora pouco mais de US$ 40 milhões. Nina Jacobson, a

presidente do estúdio, perdeu o emprego dias depois. "Mesmo que o filme

dê totalmente errado, ainda terei acertado 80% das vezes", contabiliza

Shyamalan no livro. "Continuo um retorno garantido, não?"

 

 

 

 

 

Big One2006-9-3 17:16:59

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Palavras certeiras do João Inácio (um dos críticos da Folha? É o Sérgio Dávila com nickname?). Quando li o texto do Pablo' date=' senti-me um bocado vexado. Um crítico inegavelmente exerce certa influência ou autoridade - não sei se estou empregando a palavra exata - sobre o leitor devido ao seu conhecimento aprofundado e embasado, o que torna desconfortável ter sua liberdade de interpretação própria e mesmo leiga restrita pelo mesmo.[/quote']

O principal problema da crítica, ao meu ver (e que o Inácio apontou), é a insistência do crítico em desqualificar (no pior sentido possível) aquele que eventualmente gosta do filme, apelando para uma comparação rasteira...

Não quero causar muita polêmica, mas preciso me manifestar... Se por acaso eu chegasse dizendo que adorei Bad Boys 2 ou qualquer outro filme tido como ruim, vocês não iriam sentar a lenha, me chamar de "acéfalo" e tudo mais?

 

Vocês não estariam fazendo exatamento o que o Pablo fez com os que gostaram de A Dama na Água?

 

Foi exatamente oq eu disse!

 

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o microfone não apareceu na minha sessão.

A Dama na Água (Lady in the Water, 2006) - M. Night Shyamalan - 9/10

Comigo aconteceu o mesmo que com o Scofa... ao final, eu estava perplexo. Fiquei comovido pela mensagem positiva que o Shy conseguiu me passar. Sim, receber uma visita estranha, e mexer com os outros residentes é de certo modo clichê, especialmente se a redenção é atingida ao final. Mas eu fiquei mexido, e isso importa pra dizer que o filme funcionou maravilhosamente bem. Ele constrói a história muito bem (aliás, a montagem do filme fez com que ele corresse muitíssimo bem), e o universo fantástico é crível a partir do momento em que vc o enxerga como fantástico - ou seja, varia pra cada um; no meu caso, basta assistir sem preconceito. Não achei a atuação do Paul Giamatti ruim nem boa, mas gostei da caracterização da Bryce Dallas, gostei bastante. O roteiro não é 100%, tem alguns momentos que parece que o Oliver Stone se personificou no Shyamalan, tentando forçar sua mensagem em alguns diálogos falsos, mas o impacto não é prejudicado em tanto. Gostei da direção dele (mesmo que as vezes alguns planos bonitos, estigmatizados, soem como exercício estético), quando ele acelera a câmera na hora do ataque dos scrunts. Gostei também particularmente da caracterização dos tartutics, os policiais do mundo mágico, que as vezes demoram pra aparecer quando se precisa deles, e possuem uma história passada que possa afirmar que eles são cruéis. E o final, me mexeu assim como o de outras fábulas, como as de Tim Burton. A abordagem séria e até baixo-astral para um final positivo dá de 10 em qualquer Frank Darabont da vida. Basta se deixar levar, que Shy pode te contagiar com a mensagem positiva fabúlica.

Pra mim, é com certeza melhor que O Sexto Sentido e Sinais. E antes de uma revisitada, eu gostei mais desse do que de A Vila.

rubysun2006-9-3 20:3:7
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Palavras certeiras do João Inácio (um dos críticos da Folha? É o Sérgio Dávila com nickname?). Quando li o texto do Pablo' date=' senti-me um bocado vexado. Um crítico inegavelmente exerce certa influência ou autoridade - não sei se estou empregando a palavra exata - sobre o leitor devido ao seu conhecimento aprofundado e embasado, o que torna desconfortável ter sua liberdade de interpretação própria e mesmo leiga restrita pelo mesmo.[/quote']

O principal problema da crítica, ao meu ver (e que o Inácio apontou), é a insistência do crítico em desqualificar (no pior sentido possível) aquele que eventualmente gosta do filme, apelando para uma comparação rasteira...

Não quero causar muita polêmica, mas preciso me manifestar... Se por acaso eu chegasse dizendo que adorei Bad Boys 2 ou qualquer outro filme tido como ruim, vocês não iriam sentar a lenha, me chamar de "acéfalo" e tudo mais?

Não. Pediríamos argumentos como foi feito inúmeras vezes e o fórum está de prova.

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PS: Uma coisa (meio estapafúrdia) que me incomodou um pouco (e que gostaria que a galera confirmasse que isso acontece em todas as projeções ou se a do cinema onde eu vi que estava descalibrada): Em MUITAS cenas aparecia o microfone' date='em cima da cabeça dos atores,escancaradamente.Como pode isso? Cheguei até a pensar que talvez fosse de propósito,algum "toque de genilaidade" (o que o hype não faz)...

[/quote']

Culpa do retroprojetista... Filmes com aspecto 1,85:1 não possuem um processo de anamorfização como os filmes com aspecto 2,35:1... O resultado disto é que além do retroprojetista colocar a lente certa no retroprojetor ao exibir o filme, ele precisa enquadrá-lo adequadamente para os microfones não apareçam.

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Maldita Cinecolor de Alphavile, fizeram em janela 1.66 algumas cópias, que raiva. Vi o boom!!!!!!!!!!!  A gente levantou na sessão. Fomos falar com o gerente, tava na lata da película já com aquela janela, absurdo!!!!! Coisas do Brasil, enfim...mas dava um ar documental ao longa!smiley36.gif

A Dama na Água, definitivamente, para mim claro, o melhor dele, junto com Sexto Sentido. Subtextos, metáforas, inclusão de mesa branca espírita, fora a leitura social em cima dos homens por meio de uma inocente fábula.
Planos incríveis, Shyamalan está aprimorando sua decupagem a cada longa.

Vi duas vezes seguidas, devido a porra da janela. No intervalo pedimos para arrumar, mas não foi arrumado, como consequência vimos duas vezes seguidas...srsr

FeCamargo2006-9-3 21:9:1
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Desleixo. A impressão que o filme passa é de uma produção completamente desleixada e pobre' date=' cheia de erros de continuidade, com atores meia-boca, interpretações forçadas, um enredo fraco e um microfone que insiste em aparecer sobre as cabeças dos atores o tempo todo (eu contei 9 vezes... será que ninguém na sala de edição percebeu?[/quote']

smiley36.gif

Eu não paro de dar risada. E o pior é que a(s) "crítica(s)" é(s) séria(s) e "feroz"(s). Depois reclamam quando usuários adotam uma postura mais grosseira ao retrucar tamanha abobrinha, mas digam, é possível não se pronunciar? Como alguém se pretende a criticar algo sobre determinado assunto, mesmo que, ludicamente, não tenha absoluta noção técnica sobre este assunto, enfim, mais uma vez, pérolas do CeC. Achismos, achismos, achismos...

FeCamargo2006-9-3 21:40:50
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PS: Uma coisa (meio estapafúrdia) que me incomodou um pouco (e que gostaria que a galera confirmasse que isso acontece em todas as projeções ou se a do cinema onde eu vi que estava descalibrada): Em MUITAS cenas aparecia o microfone' date='em cima da cabeça dos atores,escancaradamente.Como pode isso? Cheguei até a pensar que talvez fosse de propósito,algum "toque de genilaidade" (o que o hype não faz)...

[/quote']

Culpa do retroprojetista... Filmes com aspecto 1,85:1 não possuem um processo de anamorfização como os filmes com aspecto 2,35:1... O resultado disto é que além do retroprojetista colocar a lente certa no retroprojetor ao exibir o filme, ele precisa enquadrá-lo adequadamente para os microfones não apareçam.

Aaaahhh..... bom saber disso.... teve uma parte do filme que eu achei que o microfone ia cair na cabeça do Paul Giamatti.... você acaba se distraindo.....

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A Dama na Água (Lady In The Water, 2006) ~ (9/10)

não foi dessa vez que ele me decepcionou...

(ps: dei nota 9 pra todos os filmes de Shyamalan)

meu ranking Shyamalan:

1. Corpo Fechado
2. Sexto Sentido
3. A Vila
4. Sinais
5. A Dama Na Água

 

PS: Uma coisa (meio estapafúrdia) que me incomodou um pouco (e que gostaria que a galera confirmasse que isso acontece em todas as projeções ou se a do cinema onde eu vi que estava descalibrada): Em MUITAS cenas aparecia o microfone' date='em cima da cabeça dos atores,escancaradamente.Como pode isso? Cheguei até a pensar que talvez fosse de propósito,algum "toque de genilaidade" (o que o hype não faz)...

[/quote']

Culpa do retroprojetista... Filmes com aspecto 1,85:1 não possuem um processo de anamorfização como os filmes com aspecto 2,35:1... O resultado disto é que além do retroprojetista colocar a lente certa no retroprojetor ao exibir o filme, ele precisa enquadrá-lo adequadamente para os microfones não apareçam.

Aaaahhh..... bom saber disso.... teve uma parte do filme que eu achei que o microfone ia cair na cabeça do Paul Giamatti.... você acaba se distraindo.....

eu só vi uma vez esse microfone, na parte que Cleveland Heep está sentado na poltrona conversando com Story, um pouco antes do personagem interpretado por Shyamalan entrar na casa e eles se verem pela primeira vez.... dá pra ver claramente o microfone, até te destrai...

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Palavras certeiras do João Inácio (um dos críticos da Folha? É o Sérgio Dávila com nickname?). Quando li o texto do Pablo' date=' senti-me um bocado vexado. Um crítico inegavelmente exerce certa influência ou autoridade - não sei se estou empregando a palavra exata - sobre o leitor devido ao seu conhecimento aprofundado e embasado, o que torna desconfortável ter sua liberdade de interpretação própria e mesmo leiga restrita pelo mesmo.[/quote']

O principal problema da crítica, ao meu ver (e que o Inácio apontou), é a insistência do crítico em desqualificar (no pior sentido possível) aquele que eventualmente gosta do filme, apelando para uma comparação rasteira...

Não quero causar muita polêmica, mas preciso me manifestar... Se por acaso eu chegasse dizendo que adorei Bad Boys 2 ou qualquer outro filme tido como ruim, vocês não iriam sentar a lenha, me chamar de "acéfalo" e tudo mais?

Não. Pediríamos argumentos como foi feito inúmeras vezes e o fórum está de prova.

E quem é que decide se os argumentos são bons ou ruins? Se são convincentes ou de "acéfalos"?

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