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A Dama na Água


texer
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Realmente. A opinião dos críticos brasileiros está muito dividida. O Estadão acaba de dar QUATRO estrelas' date=' o que é bastante raro. 'Isto é' elogiou MUITO e o Jornal 'O Globo' disse que é o melhor filme do ano.

[/quote']

Hoje mesmo li duas críticas totalmente opostas, uma da Revista Veja (arrasou com o filme) e outra da Magazine (falava muito, muito bem).

Eu tô achando a trama muito esquisita, mas minha expectativa tá grande. Provavelmente é o tipo de filme "ame ou odeie".

PS: Nussa, o Pablo deu uma estrela?! smiley3.gif

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É impressão minha ou por aqui vocês separam as criticas pra esse filme como:

. criticas negativas são tendenciosas e mal-escritas

' date=' criticas positivas são acertadas e os crítico sabe do que está falando


Parecem até guardas-costas do M. Night...
[/quote']

 Infelizmente, NÃO é impressão...smiley36.gif

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A Dama na Água revela a fantasia dentro do cotidiano

Divulgação

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A atriz Bryce Dallas Howard, de A Vila, vive a "Dama"A mais recente investida do roteirista e diretor M. Night Shyamalan (de O Sexto Sentido e Sinais) na seara da paranormalidade pode ser conferida em A Dama na Água, que entra em cartaz nesta sexta-feira.

A trama interpõe fatos extraordinários e corriqueiros num condomínio erguido em volta de uma piscina num subúrbio da Filadélfia. No local, aparecem seres de uma história infantil.

Trabalhando com um elenco talentoso e um design visual forte criado pelo diretor de fotografia Christopher Doyle, Shyamalan consegue criar um clima de suspense e ameaça.

Mas falta aquela magia que poderia nos transportar da realidade para a fantasia. Os detalhes do conto de fadas são escassos e complexos demais para inspirar confiança.

O ator Paul Giamatti é Cleveland Heep, um sujeito que se esconde da vida trabalhando como zelador do condomínio Cove Apartments. Ele começa a desconfiar que alguém nada na piscina à noite, o que é contra os regulamentos. Quando persegue o invasor, Cleveland cai na piscina e é resgatado por uma mulher que lembra uma ninfa (Bryce Dallas Howard). Ela diz se chamar Story e afirma ser do mundo das águas e estar sendo perseguida por seres ferozes.

Uma das inquilinas, uma coreana (June Kyoko Lu), relata a Cleveland uma "história do Oriente" que se enquadra com os particulares da situação. Story seria um ser das águas conhecido como "narf", e seu adversário feroz é um "scrunt", espécie de cruzamento entre uma hiena e um javali. Embora não saibam disso, vários humanos que vivem na região onde a narf aparece teriam poderes que lhes possibilitariam protegê-la e ajudá-la a chegar a seu destino.

Cleveland, que acredita piamente na história, procura entre os moradores do complexo quais são os que se encaixariam nos papéis necessários. Seu mentor relutante é o inquilino mais novo, Mr. Farber (Bob Balaban), um cínico crítico de cinema e livros que, pelo fato de conhecer todas as tramas e os personagens possíveis, imagina que será capaz de identificar os candidatos óbvios.

Será que o sr. Dury (Jeffrey Wright), um pai amoroso que gosta de fazer palavras cruzadas, é o Intérprete dos Sinais? E a sra. Bell (Mary Beth Hurt), que gosta de animais, pode ser a Curandeira? Uma coisa curiosa em todos eles é que, quando Cleveland os aborda como sua história sobre narfs e scrunts, nenhum deles o olha com espanto e pensa que ele precisaria ser internado num hospital psiquiátrico.

O filme em nenhum momento dá aquele passo para dentro do guarda-roupa, como fez mais recentemente As Crônicas de Narnia. Esta história infantil não chega a convencer o espectador, e os objetivos das forças opostas são muito vagos. Se a narf é um ser aquático, então por que ela deve ser resgatada por uma águia? Se o simples aparecimento de Farber consegue impedir um ataque iminente do scrunt, então por que o scrunt ataca Farber na próxima vez em que o vê pela frente?

Paul Giamatti está ótimo como o ser atormentado cuja vida tristonha pode ganhar novo ânimo com esse contato estreito com a narf. Bryce Dallas Howard faz um ser sedutor e belo, mas o papel é mais efêmero do que aquele que ela representou em A Vila, também de M. Night Shyamalan.

Os outros atores estão maravilhosos, mas Cindy Cheung se destaca como alguém que também vive em dois mundos paralelos, embora ambos sejam humanos: a casa tradicional de sua mãe, e a vida americana à qual ela tão prontamente adere.

Resumindo: um mundo de conto de fadas existe dentro do cotidiano, mas a maior parte de sua magia continua trancada na cabeça de M. Night Shyamalan.

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Acabo de vir do cinema... ainda não sei direito o que achar do filme. Terei que ver de novo para ter uma opinião completa. Mas já digo: se ao rever a impressão não mudar, Shyamalan terá tido, comigo, seu primeiro escorregão. Não que o filme seja uma bomba, longe disso. Mas, por ora, está longe de ser como A Vila ou Corpo Fechado.

Uma coisa fodástica o filme tem: a trilha sonora do J.N. Howard que, mais uma vez, chuta bundas.

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"A Dama na Água"; dir: M. Night Shyamalan - 8/10

Não vou falar muito porque tenho que correr pra devolver filmes na locadora (aliás, que doc magnífico sobre John Huston nos extras do Disc 2 de "O Tesouro de Sierra Madre").

Acredito que deva ser encarado da forma mais direta: "a bedstory" (by Shyamalan). Acho que se alguém falar que isso é "armadilha", é a mais pura balela. Sério, acho que é o mais complicado dele, por ser tão, tão... tão direto ao ponto, com uma casca tão grossa e assumida. Claro, as leituras das raças unificadas, da síntese da humanidade e civilização, guerra, tá tudo lá, e é ótimo, mas enfim, lá no final eu percebi que, como "bedstory", beira ao brilhante em alguns momentos.

Shyamalan é do caralho pra filmar, pra conceber imagens, planos, com aquela fotografia do Doyle (mais sutil, mas tão apropriada, putz! Parece realmente para ser visto na cabeceira da cama, à meia-luz), e a trilha do infalível JN Howard. O conjunto é aquela coisa que a gente já espera do Night.

Minhas restrições ficam por conta de um humor que, pra mim, aparece mais que o necessário e funciona menos do que eu esperava. Se ele não fosse tão bom pra conduzir cenas que vão de drama a suspense num pingar de chuva, algumas coisas eu olharia pra cima e "oh não, que coisa mais boba". Às vezes o inesperado salva esse tipo de sensação, como o simples fato de um dos secundários ser um cara que só malha um lado do corpo, heheeh.

Dallas muito bem em um papel que nem tem tanto destaque, e pelo jeito é pra ser exatamente assim. Giamatti sensacional, ponto.


Não fui breve. Estou atrasado agora. E está chovendo. Merda.

---------------------

Também considero o mais fraco (ou "menos forte") dele que já vi (desconsiderando "Olhos Abertos", que até acho simpático, mas só). E, claro, vou rever, sem a menor idéia para onde a nota vai. Como disse, até o momento acho que é o mais complicado dele.

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Olha...será q até AKI o Shyamalan não será aclamado?

 

Posso estar errado mas quando precisamos rever um filme é que ele não foi tudo aquilo que esperávamos ou queríamos que fosse.

 

Isso é comigo...não sei se é o q aconteceu com os usuários anteriores!

 

Sync2006-9-1 20:17:48

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Merda,assim vcs me deixam loucos de curiosidade...Pior que só terei grana pra assistir no próximo final de semana...smiley7.gif

PS: Acabei de ler a crítica do Pablo.Não costumo fazer isso,ainda mais quando o filme tem um hype forte (para mim) como este...E não gostei do que li.Espero que ele esteja mesmo muito equivocado...smiley36.gif

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Podem me rotular de fãnzóide, ou algo do gênero. Me perdoem, mas para mim, Shyamalan é gênio. Há tempos não saia do cinema tocado e emocionado. M. Night fez a sua película mais sincera. Rechada de metáforas brilhantes, prova ser um roteirista genial. Ainda estou chocado com o impacto que causou em meu estado emocional. Belíssimo. Uma fábula revestida de poesia. Fabuloso. E para apimentar discussões, não só digo que é o melhor filme do Shyamalan, mas também uma obra-prima do nosso século. Posso estar exagerando nas concepções de certos usuários... Todavia, é a minha humilde e sincera opinião... E.. Só espero que respeitem-a.

Veredicto: smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif | 10 | A+

 

P.S.: 'A Dama na Água'... Um dos poucos filmes a receber nota máxima por minha pessoa.

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Merda' date='assim vcs me deixam loucos de curiosidade...Pior que só terei grana pra assistir no próximo final de semana...smiley7.gif

PS: Acabei de ler a crítica do Pablo.Não costumo fazer isso,ainda mais quando o filme tem um hype forte (para mim) como este...E não gostei do que li.Espero que ele esteja mesmo muito equivocado...smiley36.gif

[/quote']

 

Pq vc não costuma ler as críticas dele?

 

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A Dama na Àgua - Belíssima fábula que, curiosamente, se coloca como um contraponto ao seu filme anterior: Se “A vila” pode ser encarada como uma metáfora de uma sociedade paranóica por contra da violência, "A Dama na Água" é um flagrante pessimista e desesperançosa (até o desenrolar final do filme) da ressaca causada por essa violência. E Shyamalan faz isso com maestria, no seu filme mais pessoal e mais sincero. Sob a capa de uma fábula, de uma história de ninar, ele nos proporciona uma história que renderá muitas reflexões e discussões...talvez até pelo o que o Serge disse: ele é tão direto ao ponto que, por isso, acaba sendo o mais complicado de se analisar...Sem falar da fotograia maravilhosa, Paul Giamatti e Bryce Dallas Howard chutando bundas e uma trilha sonora na medida certa...E, ao contrário do Serge, os momentos de humor não me incomodaram nem um pouco, achei eles até, de certa forma, necessários, para abrandar todo o clima de melancolia que permeava a película (como manda o velho ensimamento do mestre Hitch...).Com certeza vale uma revisitada o mais rápido possível...

Nota - 9,5/10 (Sujeito a mudanças)

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Excelente comentário, silva.

Em relação ao humor do filme... Achei que é retratado de maneira tão irônica, que sem ele, acredito que 'faltaria' alguma coisa. E, de fato, o filme é simples. Acho que PURO é uma das melhores palavras que se encaixam. Tão puro, mas tão puro que chega a ser complexo de analisar.

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