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O Hobbit


RAZIEL
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O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

 

Um filme que achei difícil de definir. Não tem nada de ruim. Também não tem nada de realmente excepcional. Peter Jackson caiu do lugar comum. A duração inflada é o pior dos problemas, mas divago. Talvez o problema real esteja na concepção equivocada do roteiro, de dividir um livro simples ao extremo em três longos filmes. Daria, na boa, para fazer um único filme de, no máximo, 200 minutos de duração. Nem a divisão em duas partes beneficiaria a obra cinematográfica, como ocorreu com o sétimo livro de Harry Potter. O Hobbit, o livro, é um contínuo, uma sucessão de pequenas aventuras que levam a um clímax épico, como num conto infantil (não, não é um livro infantil, apesar de também ser adequado ao público com menos de doze anos). Jackson e seus comparsas não viram assim. Transformaram o livro em uma máquina de ganhar de dinheiro e experimentar novas tecnologias. Os péssimos 48 quadros por segundo, o sempre irritante 3D e o visual CGI e artificial de praticamente tudo que aparece na tela são prova desse imenso laboratório em que O Hobbit foi transformado.

 

Ainda assim, Jackson consegue entregar um filme competente, ainda que pouco memorável. McKellen, Freeman (ainda que imensamente prejudicado pelo roteiro), Armitage e Stott carregam o filme com suas atuações. Não podemos esquecer de Andy Serkis mais uma vez roubando o filme, mesmo que com a cena em si sendo decepcionante (culpa dos acelerados 48 fps?). A ação sempre competente e as paisagens naturais da Nova Zelândia são novamente os trunfos, utilizadas de forma precisa no contexto do filme (o que é muito, considerando a falta de ritmo causada pela duração excessiva). O humor pastelão me surpreendeu pela boa execução, já que combina com a própria cultura desenvolvida para os anões. Enfim, um filme três estrelas típico, nada memorável, mas distante da ruindade que impregna o cinema atual.

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Não acho que somente um filme daria... o livro é curto, mas da metade para o final, a transposição para o cinema exigiria maior cuidado em cada trecho... Ficaria muito corrido emendar o trecho da floresta das trevas, a subida na montanha, o confronto com o Smaug e ainda ter tempo para uma batalha final. O diretor precisa desenvolver cada argumento, e ficaria mal desenvolvido. Mas três filmes de 3 horas é exagero.

 

Acho que o ideal seria dois filmes de 2 horas...

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Um breve comentário sobre o 3D e os 48fps. Há quem defenda as tecnologias, comparando com os avanços do 24 fps, a cor e o som.

 

Pois bem. Houve uma diferença crucial dos 16 para os 24 fps. Não foi uma mero capricho tecnológico, mas um avanço definitivo em tornar a imagem mais real. Uma defasagem técnica foi solucionada com o acréscimo de mais 8 quadros por segundo, sem cansar a vista dos espectadores. Chegamos aos famigerados 48 fps. Pergunta inicial: alguém reclamava da fluidez das imagens dos filmes em 24 fps antes de O Hobbit? Segundo: alguém gostou mesmo dos 48 fps? A questão da definição maior da imagem, maior qualidade dos movimentos, é tudo bobagem. É preciso separar o mero capricho do realmente necessário. Se estivessemos

vivenciando os eventos do filme, do ponto de vista da câmera, veriamos mais como a imagem de 24 fps do que a de 48fps (comparando os efeitos dos frames na tela). Não conseguimos assimilar tudo, razão pela qual vemos borrões no nosso dia a dia, quando algo passa velozmente por nós. A questão da falta de naturalidade dos 16 fps foi sanada pelos 24 fps, mas sem exagerar, sem tentar buscar uma perfeição insana.

 

Outro inferno é o 3D. Críticos como o Pablo do CeC endeusam essa bobagem, defendendo que é preciso utilizar a linguagem correta e blá-bla-blá. Ok. E essa tal linguagem seria o uso quase permanente de "deep focus". Somemos 1 + 1: o próprio "deep focus" (auxiliado por câmeras e lentes corretas, que não vem ao caso, já que não possuo tamanho conhecimento técnico) já causa o efeito de profundidade do 3D, já que temos todos os campos em tela bem definidos. Não é preciso um óculos (ou as novas técnicas sem óculos, dá na mesma) causando um efeito artificial que o cérebro humano não consegue (não precisa?) processar.

 

Em suma, 3D e HFR acabam se tornando um empecilho no cinema. É o mesmo que continuar lapidando uma gema depois que o resultado mais satisfatório já foi alcançado.

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O Hobbit - Uma Jornada Inesperada  :D  :D  :D  :D  :D

Que saudade da Terra Média! Foi o meu presente de natal  B)

 

Há quase 10 anos, eu assistia O Senhor dos Anéis o Retorno do Rei, pela terceira e última vez nos cinemas. Era dia 31/12/2003 e já passava das 17h quando a sessão terminou! E nossa, que saudade de uma boa e nova aventura na maravilhosa Terra Média. Como não li o livro, foi ótimo saber mais sobre os anões. E eu que achava Moira, f*da. Quase babei quando vi Erebor. Sério, as raças da Terra Média tem arquitetos absurdamente geniais para elaborar construções tão belas!

Possível Spoiler abaixo:

É impressão minha ou Bilbo começou a escrever seu livro, no dia em que Frodo ficou com o Um Anel? 

 

Dos novos personagens, adorei o Thorin, um anão f*da pra c*ralho! Do tipo, esse cara fez muita falta na guerra da trilogia anterior. Os Orcs, estão melhor caracterizados em relação a O Senhor dos Anéis. Alguém sabe me dizer que sub-raça de orc era aquela que vivia acima da caverna Gollun? Ou eram goblins? 

 

Novo spoiler:

Saruman relutante quanto ao retorno de Sauron, me pareceu suspeito! Será que ele já estaria formando a aliança entre Isengards e Mordo?  <_<

 

Confesso que fiquei preocupado com a interpretação e o aspecto do Ian Mckellen no filme, afinal, foram 10 anos desde a última vez que ele interpretou Gandalf, o cinzento. Mas no final, ele não pareceu tão diferente em relação a trilogia anterior. O mesmo vale para o Christopher Lee (Saruman).

 

O filme desenvolve bem o cenário que é a Terra Média e alterna bons momentos de ação. Perfeito para um filme dessa franquia, pois A Sociedade do Anel, era assim mesmo. O lance do dragão Smaug, é claramente inspirado na mitologia nórdica, onde Siegfried mata um dragão que tinha uma caverna de tesouros. Tô na expectativa para ver como vai ser esse dragão, quando ele finalmente der as caras! 

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Visto ontem em 3D 48fps. Magnífico. Se houve uma evolução do cinema desde sua invenção, ela encontrou seu ápice em filmes como este, Hugo e Avatar.

 

Como qualquer outra coisa sobre a face da terra há os que não gostam mas é uma progressão irreversível. Para o cinema, enquanto existirem cineastas inquietos e visionários como Peter Jackson, James Cameron, Ang Lee, Martin Scorcese, Tarantino, entre outros, mais nunca será o bastante e menos pode ser o suficiente.

 

O 3D de O Hobbit é tão imersivo que você esquece literalmente que está vendo um filme assim, ele deixa de ser uma traquitana tecnológica com coisas pulando na sua frente e passa ser parte do filme conduzindo a história, a excelência técnica do filme é inquestionável. Não se fala de Gollum porque não há o que falar, o que existe para melhorar ali? As deslumbrantes paisagens da Terra Média, os trolls e a própria maneira como tudo é conduzido, grandioso é um adjetivo que me vem à mente. Peter Jackson dá pistas mas não entrega o ouro. Para os que questionam o roteiro, o filme demorar a engatar, etc, etc,etc... eu digo: Leiam o livro! Fui transportado para a Terra Média por quase 3 horas e me pareceu que fiquei apenas alguns minutos. 

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Para os que questionam o roteiro, o filme demorar a engatar, etc, etc,etc... eu digo: Leiam o livro! Fui transportado para a Terra Média por quase 3 horas e me pareceu que fiquei apenas alguns minutos. 

 

Aí que está, Nacka. Se, para poder gostar do filme, eu preciso ter lido o livro - e, por conseguinte, ser fã de Tolkien e das histórias da Terra-Média -, a obra de Peter Jackson mostra-se incapaz de caminhar por conta própria. Eu adorava os livros de Harry Potter, porém reconheço que, para quem não acompanhava a série de livros, os filmes têm problemas para conquistar o espectador.

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Neste caso (O Hobbit +  SDA + Silmarilion), por se tratar de uma literatura tão extensa, não é que precise ser fã mas tem que ter algum conhecimento prévio. A "obra" de Peter Jackson é baseada em um livro, não tem como caminhar sozinha. Haverá sempre referências à fonte.

 

Quando digo "leiam os livros" o recado é para aqueles que detratam o filme sem ter a aparente noção de que ele é uma adaptação, sendo portanto derivativo de uma obra literária, ora, se alguém sem a leitura da obra de Tolkien assistir O Hobbit o estranhamento é imediato, não tem identificação e é por desconhecimento da obra literária que surgem os questionamentos equivocados. 

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Neste caso (O Hobbit +  SDA + Silmarilion), por se tratar de uma literatura tão extensa, não é que precise ser fã mas tem que ter algum conhecimento prévio. A "obra" de Peter Jackson é baseada em um livro, não tem como caminhar sozinha. Haverá sempre referências à fonte.

 

Quando digo "leiam os livros" o recado é para aqueles que detratam o filme sem ter a aparente noção de que ele é uma adaptação, sendo portanto derivativo de uma obra literária, ora, se alguém sem a leitura da obra de Tolkien assistir O Hobbit o estranhamento é imediato, não tem identificação e é por desconhecimento da obra literária que surgem os questionamentos equivocados. 

 

 Eu não vi o filme ainda. Mas independente disso acho esse argumento muito fraco. Inclusive, quem costumava usar muito o argumento "leiam o livro" eram os fãs de CREPUSCULO.

 

 O ltrhpsm tá certo. Se for usar esse argumento pro Tolken de "Não tem como caminhar sozinha",  tem que usar pra qualquer serie literaria que envolva uma mitologia propria, como a serie HARRY POTTER, e mesmo os livros da Stephanie Meyer ou mesmo adaptações das series de HQ da Marvel e da DC. O filme tem que funcionar pra quem não leu o livro também, mesmo que essa pessoa não faça idéia do que seja Terra Média.

 

 Se não funciona, e gera "criticas equivocadas", o filme é falho sim, pois o filme tem que falar por si só. .

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Veja o filme e depois volte e aqui e diga se uma pessoa sem qualquer noção do que está sendo exposto lá vai ter pelo menos um argumento mínimo para debater o filme. É uma adaptação, deriva do livro que a inspirou. E eu não compararia os livros que você citou com a literatura feita por Tolkien (muito mais rica) apesar de aparentemente serem dirigidas ao mesmo público mas sempre tive a opinião de que as pessoas que leram HP certamente aproveitaram melhor os filmes. Eu li O Hobbit várias vezes então para mim fica difícil aceitar argumentos de que o filme não tem um roteiro consistente ou de que não "funciona" por não ter um vilão identificável e etc. Quem não leu ou nunca ouviu falar, ou mesmo não gosta de SDA e vai ver o filme, dificilmente terá uma boa experiência. 

 

Acho que só por o filme dividir opiniões o debate já é merecido e sim, para mim, ele funciona que é uma maravilha.

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Veja o filme e depois volte e aqui e diga se uma pessoa sem qualquer noção do que está sendo exposto lá vai ter pelo menos um argumento mínimo para debater o filme. É uma adaptação, deriva do livro que a inspirou. E eu não compararia os livros que você citou com a literatura feita por Tolkien (muito mais rica) apesar de aparentemente serem dirigidas ao mesmo público mas sempre tive a opinião de que as pessoas que leram HP certamente aproveitaram melhor os filmes. Eu li O Hobbit várias vezes então para mim fica difícil aceitar argumentos de que o filme não tem um roteiro consistente ou de que não "funciona" por não ter um vilão identificável e etc. Quem não leu ou nunca ouviu falar, ou mesmo não gosta de SDA e vai ver o filme, dificilmente terá uma boa experiência. 

 

Acho que só por o filme dividir opiniões o debate já é merecido e sim, para mim, ele funciona que é uma maravilha.

 

Mas o filme pode não ter um roteiro consistente, ou ele pode não funcionar para um filme...

 

Se o livro funciona e é genial, é uma coisa, já se esse livro será um excelente substrato pra formar um roteiro de filme do nível, É OUTRA COISA.

 

E o fato de não ter um vilão identificável, bem, isso eu não sei em que sentido o cara falou isso, mas sim, pode ser um problema, se o filme gerar uma tensão para uma forma negativa oposta ao principal, e no final essa força não existir, isso é uma incoerência, pode fazer com que o filme não funcione.

 

Ou seja, o filme não funcionou sozinho. O filme TEM QUE FUNCIONAR SIM SOZINHO,, para ser um bom filme. 

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 Eu não vi o filme ainda. Mas independente disso acho esse argumento muito fraco. Inclusive, quem costumava usar muito o argumento "leiam o livro" eram os fãs de CREPUSCULO.

 

 O ltrhpsm tá certo. Se for usar esse argumento pro Tolken de "Não tem como caminhar sozinha",  tem que usar pra qualquer serie literaria que envolva uma mitologia propria, como a serie HARRY POTTER, e mesmo os livros da Stephanie Meyer ou mesmo adaptações das series de HQ da Marvel e da DC. O filme tem que funcionar pra quem não leu o livro também, mesmo que essa pessoa não faça idéia do que seja Terra Média.

 

 Se não funciona, e gera "criticas equivocadas", o filme é falho sim, pois o filme tem que falar por si só. .

---------------

Mas o filme funciona para quem não leu, a história ta toda ali, não só do O Hobbit mas do Universo Tolkien.

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Veja o filme e depois volte e aqui e diga se uma pessoa sem qualquer noção do que está sendo exposto lá vai ter pelo menos um argumento mínimo para debater o filme. É uma adaptação, deriva do livro que a inspirou. E eu não compararia os livros que você citou com a literatura feita por Tolkien (muito mais rica) apesar de aparentemente serem dirigidas ao mesmo público mas sempre tive a opinião de que as pessoas que leram HP certamente aproveitaram melhor os filmes. Eu li O Hobbit várias vezes então para mim fica difícil aceitar argumentos de que o filme não tem um roteiro consistente ou de que não "funciona" por não ter um vilão identificável e etc. Quem não leu ou nunca ouviu falar, ou mesmo não gosta de SDA e vai ver o filme, dificilmente terá uma boa experiência. 

 

Acho que só por o filme dividir opiniões o debate já é merecido e sim, para mim, ele funciona que é uma maravilha.

 

  Pra concordar ou discordar sobre o segundo e o terceiro negrito do seu post, eu tenho mesmo que ver o filme. Mas supondo que as suas afirmações que destaquei em negrito estejam corretas, supondo que eu concorde com elas ao ver o filme, considerarei O HOBBIT um filme falho. Por que não importa se o filme esta adaptando Tolken, King, Lovecraft, Jane Austen Rowling ou seja o que for. Não importa se o filme é uma adaptação de um romance policial, de uma série de romances  passados em um universo fantastíco, ou das hqs do Superman. Não importa a ruqueza do material base. O filme tem que funcionar sozinho pra ser realmente um "filme completo. Pelo menos ao meu ver.

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Eu realmente não consigo ver a relação que há nesse lance "o ritmo do filme é lento porque o livro é assim ou tem que se manter dentro do material original"... É perfeitamente possível ter-se um filme cujo pace é ótimo e ainda assim manter-se fiel ao material original. Penso que a trilogia SDA é um perfeito exemplo. 

 

Em tempo, assisti no dia 24/12 e concordo em partes com o Nacka... a maioria dos argumentos usados contra o filme não se sustentam e são "mimimi" de fãzóides que esperavam um novo SDA, esquecendo-se (ou deliberadamente ignorando) das limitações inerentes à toda e qualquer prequel - e já experimentadas por todos desde 1999 quando um certo diretor barbudo resolveu retomar uma saga excepcional e foi crucificado (e o é até hoje). Minha única crítica com relação ao filme é o fator "bolo fofo", o filme é mais curto que os outros, mas parece mais longo. Há cenas ali que parecem coisa de uma versão estendida, como se Jackson quisesse mesmo chegar no limite das 3 horas, mas sem ter muita história para preencher todo esse tempo. E o filme deve ser visto em HFR 3D. Tem cenas ali que penso ser extremamente difícil funcionarem em 24fps. 

 

4/5 

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Vi e não achei a bomba toda que esperava. Mas também não é uma obra prima.

 

A duração do filme não foi problema para mim. As 3 horas passaram até rápido e é sempre bom voltar à Terra Média. Mas o filme está cheio de problemas que não tem a ver com a duração ou sensação de tédio.

 

Primeiro é uma história frouxa. Por emendar diversas histórias numa só, acaba que a narrativa fica frouxa e sem uma linha mestra. Ora você não sabe se a questão principal será o Necromante e a "sombra crescendo" ou se será simplesmente a busca das riquezas e do reino perdido da Montanha Solitária. Há uma conexão entre os dois elementos, mas são argumentos distintos... preferia que permanecessem separados.

 

Segundo é a presença de personagens caricatos e vergonhosos. Radagast é o melhor exemplo. o Rei Orc também ficou muito tosco. Pareceu que foi invenção do George Lucas.

 

Terceiro, é a "harrypottterização" do filme. Trechos ali ficaram muito Harry Potter para meu gosto. Tentam passar uma aura mágica, mas você só capta a criação técnica do filme em efeitos especiais. E as algumas cenas de ação lembraram muito o estilo Piratas do Caribe: Uma carnaval de personagens e saltos, mas sem sal.

 

Quarto e o úlitmo elemento, faltou finesse para o filme. Por ser uma "homenagem" e se prender demais aos filmes anteriores não teve uma preocupação em fazer um filme com valor independente; um filme para ser "obra prima". É legal, muito divertido, mas não é um filme impactante ou memorável. Por exemplo, o trecho do Gollum e o Anel ficou muuuito chato. Já não gostava desse trecho no livro, muito menos do personagem Gollum. No filme eles tiraram todo o clima potencial de mistério e tensão para optar por uma abordagem direta dos personagens. Estava tudo muito claro. Os dois personagens apareciam muito. Principalmente Gollum, que deveria ser uma criatura misteriosa, é exibido em todos os angulos, só para mostrar como os efeitos especiais evoluíram e como o Andy Serkis é muito bom na interpretação. Mas ficou muito over acted.... passou aquela sensação de "olha ele aí de novo galera!" e isso bastasse para fazer da cena um trecho memorável...

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sem contar que o Bilbo não acha o anel por um acaso (como é no livro e no SDA).

Mas bom, não tevetensão nenhuma. Nem por parte de Bilbo, que levou tudo numa boa. Além disso, a escuridão que dava a vantagem para o Gollum e a iminência de virar lanche ficaram de fora. Ao invés disso, tive uma overdose de Andy Serkis fazendo caretas (constrangedoras) do Gollum.

Parecia que o bicho estava parindo ou com intestino preso a cada pergunta...

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Spoilers!!!

 

Muito bom filme! Acabei de ver. Desta vez o filme no cinema não teve problemas técnicos, que me frustraram. Perdi a paciência de ver este filme em um cinema qualquer e fui ver no cinema com mais qualidade. Fui ver no Cinemark. Só que perdi de ver HFR 3D. Cheguei atrasado. Droga! Fica para próxima.

 

Senhor dos Anéis é uma coisa o Hobbit é outra história minha gente. Tá certo que voltamos aquele universo da Terra Média. O Hobbit está para o Senhor dos Anéis como “Caravana da Coragem” do universo de Star Wars com a diferença que aqui eu gostei mesmo do filme. Quase como gostei da Trilogia.

 

Concordo que livro e cinema são mídias distintas. Até concordo dizer que para ver um filme ou apreciar um não precisa obviamente de ler um livro.

 

Eu acho que o Nacka está dizendo isto em função da crítica do Pablo, que ficou apontando defeitos do filme sendo que muitos destes “defeitos” são da obra literária a começar com as “Águias Gigantes” salvando dia novamente, os “Gigantes de Pedra” e toda a ação nas Montanhas. Ali têm falhas concordo plenamente, mas não é de toda culpa do diretor. Claro que o diretor poderia resolver este problema, mas ai ele teria que ser muito melhor que autor para preencher a falha do roteiro literário. As Águias Gigantes poderiam resolver a questão do transporte o tempo todo desde a Sociedade do Anel. Mas não vi nenhum crítico metendo o dedo na ferida ali. Ao contrário achou irrelevante ali, mas não aqui. Eu acho um problema tanto do diretor como também do roteirista e do autor. E não só de um cara. Hehehe! :D

 

Claro que sequência de Valfenda e na Montanha são idêntica Sociedade do Anel e tudo mais. Contudo aquilo tudo está no livro. Alias se tudo ali for descartado não se perde tanta coisa que o filme adaptado nem seria mais uma adaptação seria outra coisa ou uma coisa curta sem sentido e corrida. Fora que acho que Peter Jackson não queria enfurecer os fãs xiitas. E olha que não colocaram tudo no livro como Wargs e Orcs matando camponeses no vale entre outras coisas. Afinal como já disse é uma adaptação. Tá certo que sou suspeito para falar. Afinal eu já tinha lido Hobbit e lembro-me de tudo. Para mim o filme me divertiu e é isto que conta no final. Ele não precisa pelo menos para minha pessoa ser melhor que trilogia do Anel. Ali é outra história e outra meta. Aqui é uma aventura “simples” com anões.

 

Um dos melhores momentos que não me contive e cai na gargalhada no cinema foi dos Três Patetas Trolls. O Bilbo enrolando eles para ganhar tempo até amanhecer é hilário. Apesar ter falhas temporais ali no livro funciona melhor devido por se tratar de outra mídia. O livro tem a liberdade do tempo que o cinema não possui.

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O Hobbit - Uma Jornada Inesperada  :D  :D  :D  :D  :D

Que saudade da Terra Média! Foi o meu presente de natal  B)

 

Há quase 10 anos, eu assistia O Senhor dos Anéis o Retorno do Rei, pela terceira e última vez nos cinemas. Era dia 31/12/2003 e já passava das 17h quando a sessão terminou! E nossa, que saudade de uma boa e nova aventura na maravilhosa Terra Média. Como não li o livro, foi ótimo saber mais sobre os anões. E eu que achava Moira, f*da. Quase babei quando vi Erebor. Sério, as raças da Terra Média tem arquitetos absurdamente geniais para elaborar construções tão belas!

Possível Spoiler abaixo:

É impressão minha ou Bilbo começou a escrever seu livro, no dia em que Frodo ficou com o Um Anel? 

 

Dos novos personagens, adorei o Thorin, um anão f*da pra c*ralho! Do tipo, esse cara fez muita falta na guerra da trilogia anterior. Os Orcs, estão melhor caracterizados em relação a O Senhor dos Anéis. Alguém sabe me dizer que sub-raça de orc era aquela que vivia acima da caverna Gollun? Ou eram goblins? 

 

Novo spoiler:

Saruman relutante quanto ao retorno de Sauron, me pareceu suspeito! Será que ele já estaria formando a aliança entre Isengards e Mordo?  <_<

 

Confesso que fiquei preocupado com a interpretação e o aspecto do Ian Mckellen no filme, afinal, foram 10 anos desde a última vez que ele interpretou Gandalf, o cinzento. Mas no final, ele não pareceu tão diferente em relação a trilogia anterior. O mesmo vale para o Christopher Lee (Saruman).

 

O filme desenvolve bem o cenário que é a Terra Média e alterna bons momentos de ação. Perfeito para um filme dessa franquia, pois A Sociedade do Anel, era assim mesmo. O lance do dragão Smaug, é claramente inspirado na mitologia nórdica, onde Siegfried mata um dragão que tinha uma caverna de tesouros. Tô na expectativa para ver como vai ser esse dragão, quando ele finalmente der as caras! 

 

Concordo Slash. O Thorin Escudo de Carvalho do filme e do livro estão igualmente fodas. Foi o que mais gostei quando comecei a ler o livro junto de Kili e Fili são os anões guerreiros fodas que mais gosto. Para mim ali está o centro emotivo da comitiva com Thorin, Bilbo e Gandalf. Eu acho apenas alguns anões mesmo vão ganhar destaque mesmo por enquanto como Balin, Fili e Kili. Os outros serão apenas figurantes. Afinal são 13 figuras em tela mais Gandalf, Bilbo e muitos outros personagens ao longo da jornada.  Foi como eu disse é difícil todos terem importância devido ao tempo condicionado na tela do cinema. A literatura tem mais liberdade com o tempo que o cinema não possui.

 

Slash aquilo são Goblins mesmo. Se bem que acho que não mencionam no filme, mas no livro são Goblins se não me engano. Tirando o Rei Deles todos são de estatura menor que os Orcs de Mordor. Apesar de serem também da mesma “raça” dos Orcs.

 

 

Muito legal este nerdcast sobre o Hobbit. Acabei de ouvir agora e os caras apontaram o mesmo problema que apontei de usar as águias para tudo. Poxa!!! As águias se levassem comitiva toda até Erebor todos virariam cinzas de Dragão. Slash escuta que suas dúvidas são as mesmas dos nerds:

http://jovemnerd.ig.com.br/nerdcast/nerdcast-343-o-hobbit-uma-jornada-esperada/

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Pros: 

 

1) Aspectos Técnicos. Fotografia. Locações. Batalhas. Computação Gráfica. Maquiagem. Trilha Sonora.  

 

2) Múltiplos Vilões. Dá uma certo suspense e imprevisibilidade à estória para quem não leu o livro. Há o dragão que nem é mostrado, mas apenas sugerido no filme. O líder Orc. O Necromancer. Sem contar outros obstáculos menores: os Trolls, o goblins, os monstros de pedra, Saruman e os elfos. 

 

3) Gandalf e o rei anão. O Golum tb está bem e mais ameaçador e maquiavélico no filme. 

 

Contras: 

 

1) Gandalf "Deus Ex Machina". Salvou o pessoal três vezes só no primeiro filme. Dos trolls, dos goblins e dos orcs. 

 

2) Mau desenvolvimento dos personagens. Muitas "gracinhas" sem graça dos anões e dos animais mágicos para demonstrar o apuro tecnológico do filme que consumiram tempo demasiado da narrativa. 

 

3) Não entendi a importância tática do Bilbo. Diferentemente do Frodo, ele não entrou de gaiato na aventura. Foi escolhido por Gandalf. Por quê? Só um Hobbit pode derrotar o dragão por ser pequeno e cheirar diferente? Nem amigo do Bilbo, o Gandalf era para arrumar-lhe uma chance de obter glória e fortuna. Parece mais uma muleta do roteiro para colocar um como protagonista uma "pessoa comum" que precisa superar seus medos para vencer na vida e ganhar a identificação do público. 

 

4) A superação do Bilbo não me convenceu. No lance do Trolls, sua estratégia foi boa na teoria, na prática poderia ter sido mais hilário. A idéia de ganhar tempo com crueldades é batida. Mas se bem feita e com criatividade poderia funcionar. Poderia ter zoado mais a aparência dos anões, dizendo que são feios, são sujos, comem mal, não tomam banho, tem barbas horríveis, Por isso os vermes. Deveria colocar pímenta e sal, tirar a pela e abrir os intestinos e retirar-lhes as vísceras. Mas não! Ficou só no superficial. Na luta contra os Orcs, foi demasiadamente suicida, Nem sabia que Gandalf chamara as aves. E por que não usou o anel para ficar invisível? 

 

5) A temática é romantizada demais. Nenhum dos anões foi sequer ferido após seguidas batalhas, mesmo sendo mais fracos do que seus inimigos e capturados inúmeras vezes. Nem ao menosi dado como perdido. Nesse diapasão, pouca coisa surpreende. Parece que todos os anéis sobreviverão a todas as batalhas. Bilbo deveria ter matado Gollum, que se mostrou perigoso, desprezível e imprevisível. Na trilogia SDA, Gollum provocava mais pena do que ódio. Ademais, não tinha cabimento  os anões se sacrificarem para salvar o Bilbo dos Trolls. 

 

6) Seria razoavelmente seguro, a turma pegar carona com as aves até as intermediações do castelo (alguns km). Se havia algum outro predador de aves na região, que impedisse esa estratégia, isso deveria ter sido exposto na trama. 

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