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A Origem | Inception (Contém Spoilers)


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Uma ótima entrevista a com Hans Zimmer falando sobre a trilha da Inception.

 

21/07/2010 - 07h04

 

Com apenas duas notas, Hans Zimmer musicaliza o mundo de "A

Origem"

 

 

ANA MARIA BAHIANA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São apenas duas notas, ouvidas primeiro à distância, num arpejo

das cordas da guitarra de Johnny Marr, enquanto os primeiros logotipos

de "A Origem" enchem a tela; e ,logo depois, em todo o seu poder, como

um fortissimo de metais, percussão e teclados eletrônicos, sublinhando o

título do filme de Christopher

Nolan.

 

 

 

 

Entrevista completa no aqui... http://tinyurl.com/23ce388

 

 

 

Big One2010-07-21 11:09:10

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Crítica: «A Origem» – Os sonhos labirínticos de Nolan

Foi há 525 dias que a Warner Bros. anunciou que Inception

(A Origem)

seria o próximo filme de Christopher Nolan. 525 dias, 12600 horas depois, eis

que o filme mais aguardado de 2010 chega aos cinemas portugueses. A

partir desta quinta-feira é possível entrar numa fresca e escura sala de

cinema, em pleno mês de Julho, e esquecermo-nos de que estamos no

período do ano dominado por cinema popcorn, por sequelas, remakes

e vampiros adolescentes. Por entre todo esse escapismo volta a

emergir o rei do cinema mainstream, o único que consegue

oferecer-nos tudo o que procuramos num filme: mistério, exaltação,

divertimento e estimulação intelectual. Esse homem chama-se Christopher

Nolan, e é a ele que temos que agradecer por essa maravilha chamada Inception.

Nolan tem vindo a fazer filmes únicos e

revolucionários desde há mais de uma década. Cada um deles representou

uma contribuição única e específica para o género em que se inseriam:

com Memento, pegou essencialmente em tudo o que já

tinha sido feito no panteão do thriller com tons dramáticos e

criminais e abanou com tudo o que fomos ensinados a esperar desse tipo

de filme; fez o mesmo com Insomnia

para o thriller psicológico e com The Prestige

provou que é possível surpreender e fascinar o público sem insultar a

sua inteligência. Tudo isso, contudo, são migalhas quando comparado com o

que fez com The Dark Knight. Aí conseguiu algo

exponencialmente mais difícil: mudou o próprio cinema. Pegou numa

história clássica, de um outro meio completamente distinto e até então

associado a um cinema sem preocupações para além do entretenimento, e

criou um filme de acção e um drama-crime perfeito: negro, violento,

humano, explosivo e profundamente complexo. E tudo o que viria a ser

feito a partir de obras de BD depois de 2008 seria comparado com o que

ele criou.

Inception é o filme que o mais

optimista fã de Nolan poderia esperar, depois de The Dark

Knight, mas ao mesmo tempo algo que ninguém

conseguiria prever. Durante toda a sua carreira, Nolan sempre

experimentou com géneros, mas o elemento comum em todos os seus filmes é

o thriller, um forte fascínio pelo poder e mistérios da mente.

Ao ver Inception é possível vislumbrar

pequenos fragmentos de muitos dos seus filmes, desde a obsessiva

preocupação de Memento

com questões de memória e percepção, à meticulosidade e escala

gigantesca de The Dark Knight, e até mesmo ao tema

principal (o roubo) de Following,

o seu filme de estreia. Quando se diz que Nolan passou dez anos a

escrever o argumento de Inception,

tal pode parecer um exagero, mas também pode fazer muito sentido. É

como se tudo o que ele fez até hoje o tenha guiado até este filme.

Se é verdade que os filmes de Nolan

sempre tiveram fortes doses do incompreendido, Inception

marca a primeira vez em que ele se debruça completa e

claramente sobre a ficção científica. Nos meses que anteciparam a

estreia do filme muito se falou e especulou, em grande parte pelo

secretismo, quase que saído de um filme de espiões, em redor da

história, protegida a sete chaves pela Warner. Do que se tratava? Como seria um filme de

ficção científica saído da mente de Christopher

Nolan? O que fazia Joseph Gordon-Levitt em pé nas paredes de um

corredor? Todas essas perguntas devem ficar por responder até ao momento

de ver Inception. O que seria sempre de

esperar era que um filme de ficção científica de Christopher

Nolan fosse diferente de um filme de ficção científica de James Cameron.

Tudo se resume aos sonhos, como os trailers

e os posters faziam prever. Não há criaturas

sobrenaturais, extraterrestres nem tão-pouco planetas longínquos. Tudo

se passa aqui, na Terra, com pessoas. É simplesmente uma Terra onde as

pessoas, como Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), têm a capacidade de transcender

realidades. Cobb é uma espécie de espião/ladrão corporativo, cujo

trabalho envolve a obtenção de informações valiosas, extraídas das

mentes dos seus alvos enquanto estes sonham, quando os seus

subconscientes imperam. Para tal recorrem a ‘arquitectos’, que criam os

mundos em que esses subconscientes se refugiam e onde guardam os seus

segredos mais preciosos.

O termo ‘inception’ diz respeito ao acto de colocar uma ideia no

subconsciente de um cliente, ao invés de a extrair, tarefa para a qual

Saito (Ken

Watanabe), um homem de negócios dúbio, contrata Cobb. Um acto

complexo e praticamente impossível, este consiste em essencialmente

utilizar o poder obsessivo de uma ideia (comparado por Cobb a um vírus)

para influenciar o comportamento de uma pessoa. Cobb, perseguido

pelo assassínio da sua esposa (Marion

Cotillard), afirma que é possível e forma uma equipa de

especialistas que inclui a arquitecta Adriadne (Ellen Page),

responsável pela criação dos ‘cenários’ onde tentarão implantar a ideia

na sua vítima, Robert Fischer, Jr. (Cillian

Murphy), o forjador Eames (Tom Hardy),

que possui a capacidade de assumir qualquer identidade no mundo do

sonho, o químico Yusuf (Dileep Rao), responsável pelas substâncias que os

permitirão manter-se num estado de sono profundo durante um largo

período de tempo, e Arthur (Joseph

Gordon-Levitt), o braço direito de Cobb.

Falar sobre o plot de um filme

como Inception é sempre ingrato. O que à

primeira vista parece um ‘heist movie’ (dentro do mundo dos

sonhos) é na realidade muito mais. O maior ‘truque’ de Nolan aqui é o

facto de se servir da acção principal (e Inception

é um fabuloso filme de acção), da missão dos

intervenientes, para tocar em temas muito mais complexos e profundos,

como são o amor, a perda e incapacidade de esquecer alguém que amamos.

Ao puxar-nos para a autêntica montanha-russa que é grande parte do filme

(com sonhos dentro de sonhos, dentro de sonhos, dentro de sonhos), e

mantendo o filme sempre a níveis de intensidade estratosféricos, Nolan

distrai-nos do facto de esta ser no fundo uma história sobre pessoas,

meticulosamente construída. O simbolismo de um labirinto é

frequentemente utilizado durante o filme e é, ironicamente, o símbolo

mais apropriado para descrever Inception.

Para além de ser um filme de acção

imensamente intenso e com um ritmo alucinante (contribuindo para tal a

fabulosa música de Hans Zimmer, que magnifica cada segundo e o torna em

minutos), Inception é também um filme de uma

inteligência raríssima. Ambos os mundos são devidamente separados, mas

ao mesmo tempo tudo o que acontece no mundo ‘real’ influencia

directamente o que acontece no dos sonhos, o que ajuda a explicar, sem

adiantar mais, o porquê da personagem de Joseph

Gordon-Levitt conseguir andar nas paredes do corredor ou de uma

cidade se poder dobrar sobre si própria. Nolan constrói o filme como um

labirinto, sendo indispensável um certo nível de atenção, o que permite

que este resulte em vários níveis que se auto-conectam, fazendo dos twists

o resultado natural e perfeitamente credível de uma completa

imersão na história e mantendo sempre as personagens num primeiro plano

de importância. Se o filme tem um defeito, é o facto de estas não serem

igualmente desenvolvidas, com back-stories que poderiam ser

exploradas de forma mais eficaz.

Misturando elementos de pelo menos três géneros cinematográficos na

perfeição, filmado de uma forma inexplicavelmente genial (e em 2-D), sem

exageros em termos de CGI e com interpretações de grande nível (em

especial DiCaprio, Cotillard e Murphy), Inception

maravilha tanto pelo seu poderio visual como pela forma como mexe

connosco como seres profundamente emocionais e ao mesmo tempo racionais.

A dada altura, nos último terço do filme, Nolan usa como clímax uma

sequência de mais de 20 minutos (que não descreverei) que, deambulando

entre os dois mundos, causa tudo desde assombro, exaltação, felicidade,

tristeza, regozijo, medo e incredibilidade. É o clímax mais brilhante

que já vi.

O MELHOR:

Tudo. A realização de Nolan e o ritmo

louco que impõe, a complexidade do argumento, a música magistral de

Zimmer, a fotografia de Wally Pfister, as interpretações, os efeitos

especiais… tudo.

O PIOR:

Praticamente nada, mas algumas das

personagens beneficiariam de maior dimensão. O facto de não conseguir

atingir a perfeição de The Dark

Knight.

Fonte: http://www.ante-cinema.com/2010/07/critica-%C2%ABa-origem%C2%BB-os-sonhos-labirinticos-de-nolan/

 

 

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Acabei de ler uma critica portuguesa que praticamente conta o filme, mas ainda assim não consegue explicá-lo03 

Spoiler

Parece que além de extrair idéias, Cobb tbm é muito bom em implantá-las,  ele implantou uma idéia que levou sua esposa ao sucídio... o final fica em aberto, por conta e gosto do freguês, hehehe, com "peão" rodando... e vc fica sem saber se a ultima cena é da realidade ou do subconciente do Cobb... o que é realidade? O que é sonho? É um sonho dentro de um sonho, dentro de outro sonho...

 

Estou ansiosa pra essa estréia16
ADLIZ2010-07-24 12:32:05
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Pra rir (bom, eu ri)

 

 

 

Comparação de A Origem com HQ do Tio Patinhas circula pela web

 

Irmãos Metralha já invadiam sonhos em 2002

 

 

 

Em A Origem, novo filme do roteirista e diretor Christopher Nolan, como você já deve saber, uma equipe é paga para invadir os sonhos das pessoas e buscar seus segredos.

 

 

 

Em "The Dream of a Lifetime", HQ do célebre autor Don Rosa, os Irmãos Metralha utilizam uma nova tecnologia (desenvolvida pelo Professor Pardal) para penetrar nos sonhos do Tio Patinhas e descobrir a senha da Caixa-Forte.

 

 

 

É essa a comparação que começou no Reddit ontem e já circula a web. O gibi do Tio Patinhas não é tão velho; foi publicado originalmente na Noruega em 2002, nos EUA em 2004 e no Brasil em 2003 (em Tio Patinhas #457) e no ano passado (Disney Big 3). As semelhanças chegam inclusive à utilização dos totens, os objetos que os invasores de sonhos usam no filme como link com a realidade.

 

 

 

Nolan já disse, em entrevistas, que desenvolveu o primeiro conceito da história há aproximadamente dez anos, chegou a entregar um esboço à Warner e esperou ganhar experiência para realizar o filme.

 

 

 

Coincidência ou não, vale a pena ler a HQ dos patos - disponível gratuitamente, em inglês, no site da Disney - e depois imaginar que Leonardo DiCaprio, no filme, está fazendo o papel do Pato Donald.

 

 

 

A Origem estreia sexta-feira no Brasil.

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Dreamscape | Sinopse

Cientista convence um jovem

paranormal (Dennis Quaid) a participar de uma experiência que envolve

invadir o subconsciente de pessoas voluntárias para ajudá-las a

enfrentar seus sonhos e, principalmente, pesadelos. É quando eles

descobrem que um outro rapaz com os mesmos poderes está sendo manipulado

por uma organização para invadir os pesadelos do presidente dos Estados

Unidos e matá-lo de medo durante o sono."

Tem a ver com pessoas entrando no sono de outras. Pronto, acabaram as coincidências. "Parecidíssimo" foi suuuuuuper forçação 06.gif

 

 

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Dreamscape | Sinopse

Cientista convence um jovem paranormal (Dennis Quaid) a participar de uma experiência que envolve invadir o subconsciente de pessoas voluntárias para ajudá-las a enfrentar seus sonhos e' date=' principalmente, pesadelos. É quando eles descobrem que um outro rapaz com os mesmos poderes está sendo manipulado por uma organização para invadir os pesadelos do presidente dos Estados Unidos e matá-lo de medo durante o sono."

Tem a ver com pessoas entrando no sono de outras. Pronto, acabaram as coincidências. "Parecidíssimo" foi suuuuuuper forçação 06.gif

[/quote']

 

eu ja acho forcada essa mania em ver no Nolan originalidade, inclusive qdo xeroca uma premissa ja vista ate no imbecil Freddy Krueger..
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eu ja acho forcada essa mania em ver no Nolan originalidade' date=' inclusive qdo xeroca uma premissa ja vista ate no imbecil Freddy Krueger..
[/quote']

 

Eu achava que o Freddy Krueger era um assassino e não um ladrão.

 

Dividir semelhanças (no caso aqui: uma pessoa invadindo o sonho da outra) não torna uma premissa "xerox da outra", isso é forçar a barra...

 

E também não é apenas a premissa por si só que diz se o filme é bom ou mal ou que o diretor é original ou não...

 

Exemplo: Já foram feitos inúmeros filmes sobre perda de memória, mas não é por isso que Amnésia deixa de ser original na forma como foi feito.

 

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 Original a premissa obviamente não é. Inclusive vejam o trailer de A ORIGEM e do remake d A HORA DO PESADELO, e temos duas cenas bem parecidas onde uma mulher grita "I want Wake Up!", ou coisa sim. Se não é a mesma fala, é bem parecida.

 

 Mas a premissa ser original ou não, pra mim não significa porra nenhuma. Com certeza conferirei o filme no cinema pra ver oq o Nolan aprontou desta vez.
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