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Forum Cinema em Cena

Avatar - James Cameron


Nacka
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De fato' date=' eu já andava bem desanimado com cinema no geral, quase não via filmes novos; nem entrava no fórum pq não via nada que me animasse a conversar, debater, etc. Então, vejo Avatar, e a chama reascendeu! Avatar é o tipo de filme que faz isso, que renova o gosto pelo cinema. Ao menos, comigo foi assim.

 

 

 

 

Mesma coisa aqui.[/quote']

 

Acho isso uma enorme bobagem. A não ser que se refiram exclusivamente a filmes de ação/ficção/etc.

 

Só em 2009 estrearam ums 5 OP´s por aí.

 

 

 

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Falando por mim, eu andava um tanto quanto desinteressada de cinema. Fui ver Avatar só na curiosidade mesmo. Sei lá...o filme de repente provocou sensações não novas, mas resgatadas de filmes que eu gostei muito no passado e cuja experiência não consegui mais repetir depois, nem com filmes que aprovei.

 

 

 

O fato de tu gostar de um filme, achá-lo bom, acima da média, não quer dizer que ele seja uma experiência fantástica a ponto de te estimular a ver outros. Existem vários tipos de filme. Aquele que tu curte na hora e depois esquece, o que tu não curte na hora e cresce depois, o que tu curte e não esquece, enfim...

 

Complexo isso.

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<FONT size=2 face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">Vocês acham mesmo que é possível dissociar qualquer coisa que se sinta ao assistir Avatar dos seus efeitos?

 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"> 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A cena da árvore eu já descrevi lá atrás. Para mim, simboliza todo o filme, o forte tomando do fraco tudo aquilo que ele acha que lhe pertence. Cameron sintetizou tudo em uma imagem poderosa.

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"> 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A dependência de Jack pelo mundo Na'vi é outra situação fantástica. Como esquecer a experiência (que compartilhamos com ele) de poder andar depois de tanto tempo? Sentir a terra sob os pés? Nenhum efeito especial é mais importante que isso e no entanto eles estavam lá.

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"> 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A experiência completa de Avatar é esquecer que aquilo é um mundo de fantasia, estando nele e a chave é o 3D. Não se enganem, Cameron não fez um filme para ser assistido de maneira normal (isso é necessário mas não é o propósito).

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif"> 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">E aqui acontece uma coisa curiosa, quem não conseguir ver essas coisas é uma pena, vai ver só mais um filme arrasa quarteirão com efeitos de ponta mas jamais terá toda a experiência.

 

 

 

 

 

 
[/quote']

 

 

 

Era exatamente o que eu ia dizer agora.

 

 

 

Cameron utilizou os efeitos especiais como um dos meios para provocar sentimentos, e, na minha opinião, foi extremamente bem sucedido.

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Vocês acham mesmo que é possível dissociar qualquer coisa que se sinta ao assistir Avatar dos seus efeitos?

 

A cena da árvore eu já descrevi lá atrás. Para mim, simboliza todo o filme, o forte tomando do fraco tudo aquilo que ele acha que lhe pertence. Cameron sintetizou tudo em uma imagem poderosa.

 

A dependência de Jack pelo mundo Na'vi é outra situação fantástica. Como esquecer a experiência (que compartilhamos com ele) de poder andar depois de tanto tempo? Sentir a terra sob os pés? Nenhum efeito especial é mais importante que isso e no entanto eles estavam lá.

 

A experiência completa de Avatar é esquecer que aquilo é um mundo de fantasia, estando nele e a chave é o 3D. Não se enganem, Cameron não fez um filme para ser assistido de maneira normal (isso é necessário mas não é o propósito).

 

E aqui acontece uma coisa curiosa, quem não conseguir ver essas coisas é uma pena, vai ver só mais um filme arrasa quarteirão com efeitos de ponta mas jamais terá toda a experiência.

 

 

[/quote']

Para mim isso não é verdade. Se o filme tivesse como chave só o 3D jamais teria o efeito que teve pra mim, até porque não dou tanta importância assim a efeitos especiais (embora goste também), mas não passa muito disso.

By the way, meu comentário foi muito mais relacionado à RESTRIÇÃO da temática a esses termos (e não generalizei para o fórum, foi apenas um comentário) que propriamente a discussão ponderada deles.

O filme utiliza o 3D e os efeitos para interagir mais com a sensibilidade do espectador? Claro. Mas ao meu modo de ver o foco continua sendo A SENSIBILIDADE e JAMAIS os efeitos. Eles não estão desvinculados no sentido de um ser ferramenta e o outro objetivo. E digo isso sem dar a mínima para o que o Cameron pensou. Sua obra depois que saiu de suas mãos tem vida própria e atinge cada um de um jeito.

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Esse robô seria o Terminator? Se for' date=' achei a comparação meio estranha, já que esse robô foi interpretado por um humano (embora não pareça, o Schwarzenegger ainda é um ser humano).

 

 

 

Vc já conseguiu sentir esse envolvimento com algum personagem digital?[/quote']

 

 

 

Sim, é o Terminator. Sim, o Schwarza é humano (creio), mas ele faz, perfeitamente aliás, o papel de um robô. E ele me emocionou em T2, torci por ele, etc.

 

 

 

E sobre a pergunta, sim, pelo Gollum, que embora fosse digitalmente inferior aos Avatares, era mais bem desenvolvido e provoucou o envolvimento. E nem venero SDA como alguns, acho os filmes falhos, mas a condução desse personagem, a interpretação, etc é perfeita.

 

 

 

Gollun é foda mesmo. Como falei há várias páginas atrás, não importa o quanto tenha sido superado tecnicamente, o Gollun ainda é o melhor personagem CGI do cinema.

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Também não entendi a comparação do pt, mas enfim. 06

 

no meu caso não é que não consiga me sensibilizar com personagens digitais, apenas não consegui com esses. Claro que se eu fosse escolher um lado seria o dos smurfs, mas não chegou a me causar a comoção quase que generalizada do pessoal aqui.

 

Me pareceu que o James Cameron demorou uns 10 anos pra criar o universo que abrigaria a história, e umas duas semanas pra criar todo o resto.

 

Mas eu acho que essas divergências aí esbarram praticamente em um fator: carisma. Pra todo aquele  mundo se tornar importante primeiro tu tem que se importar com quem vive nele, e é aí que não rolou comigo. Achei os personagens bem bobinhos, achei o texto bem horrível (muito mesmo) e isso contribuiu muito pra um certo afastamento emocional da minha parte, o que compromete todo o resto. Entendi que vcs gostaram, que não se importaram com o texto ruim, que acharam os personagens cativantes e etc. Mas enfim, comigo não deu muito certo.
Tensor2010-01-11 14:18:56
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Falando por mim' date=' eu andava um tanto quanto desinteressada de cinema. Fui ver Avatar só na curiosidade mesmo. Sei lá...o filme de repente provocou sensações não novas, mas resgatadas de filmes que eu gostei muito no passado e cuja experiência não consegui mais repetir depois, nem com filmes que aprovei.

 

 

 

O fato de tu gostar de um filme, achá-lo bom, acima da média, não quer dizer que ele seja uma experiência fantástica a ponto de te estimular a ver outros. Existem vários tipos de filme. Aquele que tu curte na hora e depois esquece, o que tu não curte na hora e cresce depois, o que tu curte e não esquece, enfim...

 

Complexo isso.[/quote']

 

 

 

 

 

Mesma coisa aqui 06.gif

 

 

 

Há uns dois anos, eu era bem mais interessado por cinema, via uns três ou quatro filmes por semana, comprava a Set, assistia programas sobre filmes, acompanhava sites, aparecia sempre por aqui... Mas de repente, não sei se a qualidade dos filmes diminuiu ou eu fiquei de saco cheio, mas comecei a perder um pouco do gosto (não sei explicar mesmo). As vezes, ia na locadora e não conseguia decidir o que levar, nada me animava. Me dar ao trabalho de ir ao cinema, então... Ano passado, meu interesse diminuiu bastante, mas ainda assim assistia filmes, é claro. As vezes, passava um mês sem ver UM filme, mas enfim...

 

 

 

As notícias de Avatar eu estava acompanhando com mais interesse, já que gostei muito de todos os filmes do JC... E o filme teve esse efeito: depois dele, fiquei com vontade de novas experiências cinematográficas, sinto-me quase faminto (só semana passada, vi uns seis filmes!).

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Vaticano critica: "tecnologia sem emoção" - 11/01/2010 15:09

Apesar de todo o sucesso ao redor do mundo, Avatar está longe de impressionar uma instituição em particular: o Vaticano.

Segundo o tablóide The Sun, o L´Osservatore Romano, jornal oficial da instituição, disse que o filme tem "numerosos e cativantes efeitos especiais, mas pouca emoção verdadeira, que é a emoção humana. O impacto visual existe, mas o enredo é obsoleto".
 
A crítica também considera o filme de Cameron como "brando" e, de acordo com a publicação, o motivo disso é muito do filme ter sido concentrado nos efeitos especiais. "No fim das contas, é só mais um filme anti-imperialista, antimilitarista que não tem a mesma originalidade de outros filmes mais comprometidos com o tema".
 
 

 (P.C.)

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Bom para quem odiou, detestou o roteiro de Avatar, sem mesmo saber o que é na verdade um roteiro, vai ae umas boas palavras de quem realmente entende do assunto:

 

Ana Maria Bahiana, arrasssssa Avatar.

 

Roteiristas da WGA anunciam indicações

 

Com todas as limitações que apontei semana passada até que a Writers Guild não fez muito feio. Suas indicações para este ano: roteiro original, Avatar, (500)Days of Summer, Se Beber, Não Case, The Hurt Locker, A Serious Man; roteiro adaptado: Crazy Heart, Julie & Julia, Precious, Star Trek, Amor Sem Escalas. Certo que 1. alguns dos melhores roteiros desta safra foram considerados inelegíveis por uma regrinha clubística e 2.estas indicações, este ano, não tem mais o mesmo peso como indicadores do Oscar, pelo mesmo motivo - na Academia não importa se você pertence ou não a um sindicato.

 

 

 

Supresa? Avatar. Não me incluo na lista dos que acham Cameron um roteirista fraco. Muito pelo contrário. Não compartilho seu gosto em diálogos, mesmo admitindo que eles funcionam no contexto de seus filmes, mas considero Cameron um escritor de fértil imaginação e um mestre da estrutura, que é o coração, a essência do bom roteiro (não, caras e caros, roteiro não é diálogo, é estrutura...) Outro dia alguem estava reclamando comigo que Avatar era "muito curto para tanta história." Quando lembrei a ele que o filme tinha 3 horas de duração, o queixo caiu. Isso, amigas e amigos, é um grande roteiro. Mas sei que muita gente tem essa visão estereotipada dele como roteirista limitado e gostei de ver mais um preconceito cair por terra. Com Star Trek na lista, mais um sinal de um bom ano para sci fi (só faltaram D9 e Moon mas...)

 

 

 

A notar: The Cove e Capitalism:a Love Story entre os indicados para roteiro/documentário.

 

 

 

Os prêmios da WGA serão entregues dia 20 de fevereiro.

 

 

 

Por Ana Maria Bahiana às 18h32

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Pra ter mais ou menos uma idéia do que o filme causou em mim' date=' pegando aquela cena da árvore sendo destruída, eu fiquei pensando "uou, nossa, técnologia fantástica, que destruição plasticamente fodidona, parece que ela ta caindo nos meus pés, impressionante. mas hei, o que será dos azulzinhos? ah, foda-se eles, essa destruição foi muito massa". e é mais ou menos isso, efeitos lindões mesmo, mas capacidade de emocionar, de sensibilizar, criar um vinculo mais forte com aquela mensagem... quase nula, oca.

[/quote']

 

 

 

Pois é, comigo foi diferente:

 

 

 

uau, lá se foi o mundo, o conhecimento, tudo que lutaram e acreditaram, tudo se foi em um amontoado de explosões pirotécnicas mas sem alma.

 

 

 

O que vale mais, a arte do saber ou a vontade de ter?

 

 

 

Quanto aos efeitos, no começo foi dificil acostumar-me com os Na'vi, mas uma determinada hora, nem me ligava mais que Na'vi era diferente... euiueiuei

 

 

 

<FONT size=2 face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">Vocês acham mesmo que é possível dissociar qualquer coisa que se sinta ao assistir Avatar dos seus efeitos?

 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A cena da árvore eu já descrevi lá atrás. Para mim, simboliza todo o filme, o forte tomando do fraco tudo aquilo que ele acha que lhe pertence. Cameron sintetizou tudo em uma imagem poderosa.

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A dependência de Jack pelo mundo Na'vi é outra situação fantástica. Como esquecer a experiência (que compartilhamos com ele) de poder andar depois de tanto tempo? Sentir a terra sob os pés? Nenhum efeito especial é mais importante que isso e no entanto eles estavam lá.

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A experiência completa de Avatar é esquecer que aquilo é um mundo de fantasia, estando nele e a chave é o 3D. Não se enganem, Cameron não fez um filme para ser assistido de maneira normal (isso é necessário mas não é o propósito).

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">E aqui acontece uma coisa curiosa, quem não conseguir ver essas coisas é uma pena, vai ver só mais um filme arrasa quarteirão com efeitos de ponta mas jamais terá toda a experiência.

 

 

 

[/quote']

 

 

 

pois é, o Filme é uma experiência, não uma contemplação!

 

 

 

Também não entendi a comparação do pt' date=' mas enfim. [img']http://www.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

 

 

 

no meu caso não é que não consiga me sensibilizar com personagens digitais, apenas não consegui com esses. Claro que se eu fosse escolher um lado seria o dos smurfs, mas não chegou a me causar a comoção quase que generalizada do pessoal aqui.

 

 

Me pareceu que o James Cameron demorou uns 10 anos pra criar o universo que abrigaria a história, e umas duas semanas pra criar todo o resto.

 

 

Mas eu acho que essas divergências aí esbarram praticamente em um fator: carisma. Pra todo aquele mundo se tornar importante primeiro tu tem que se importar com quem vive nele, e é aí que não rolou comigo. Achei os personagens bem bobinhos, achei o texto bem horrível (muito mesmo) e isso contribuiu muito pra um certo afastamento emocional da minha parte, o que compromete todo o resto. Entendi que vcs gostaram, que não se importaram com o texto ruim, que acharam os personagens cativantes e etc. Mas enfim, comigo não deu muito certo.

 

mas ai é que tá, eram bobinhos, ou a sua visão de bobinhos oque os consideraram bobinhos, entende?

 

 

 

o povo está lá, Cameron criou-os e pronto, mas e o que significa para você vir um helicoptero militar e estourar    a parte que mais veneras, mais acredita de seu habitat(sendo sua casa, ou sua religão, ou a praia da sua cidade...). Sendo que esse lugar deve ser pra você a base do seu saber, da sua crença, da sua vida.

 

 

 

Quando aos seres, pareceu-me que fui visitar uma tribo qualquer e devido a rápida visita tive uma impressão daquele povo, sendo que essa impressão é devido ao meu desconhecimento profundo. No filme senti isso, nós com o Jack estávamos visitando e conhecendo alguns costumes daquele povo, sem saber de fato o que era isso, o que isso significava para mim caso fosse um deles, o que os motivava a agir, pensar dessa forma.Gustavo Adler2010-01-11 20:15:32

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Pessoal,

 

 

 

Raramente concordo com alguma coisa que sai do Vaticano, mas concordo completamente com tudo isso que ele disse, nada mais fácil de entender, principalmente por essa parte:

 

 

 

 

 

"numerosos e cativantes efeitos especiais, mas pouca emoção verdadeira, que é a emoção humana. O impacto visual existe, mas o enredo é obsoleto".

 

 

 

Resume tudo...

 

 

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"Avatar" me ganhou no momento em que Jake Sully assume seu avatar pela primeira vez... tudo aquilo que esta sequência e o filme me provocaram foi inteiramente emocional, foi inteiramente humano!!!!!

 

Sou apaixonado por "Avatar", mas o sindicato dos roteiristas ter indicado James Cameron para o prêmio de roteiro original é uma piada...
Thiago Lucio2010-01-11 20:47:57
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