Jump to content
Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
 Share

Recommended Posts

  • Members
Midnight Son
Filmão este drama de horror psicológico q, nos moldes de “The Hamiltons” e “Deixe Ela Entrar”, trata do vampirismo de forma intimista e real. No caso, como patologia degenerativa e não fantasiosamente uma maldição herdada a dentadas. Jovem isolado por rara doença de pele (evita o sol) e trampa de segurança noturno, vê sua vida virada do avesso qdo surge seu apetite por sangue. O legal é q mostra os sanguessugas como pessoas normais, com problemas idem e não com superpoderes. Isso sem falar da analogia vampirismo/drogas. Filme independente simples, elegante e com atuações sinceras q merece visita, apesar duns escorregões finais q remetem a “Blade”. Destaque pras cenas onde o personagem principal busca meios informais pra conseguir sangue; qdo assiste “A Hora do Espanto” pra entender sua condição; e pra belíssima cena em q degusta sangue humano pela 1ª vez. 9,5/10

Midnight%20Son%20poster-thumb-630xauto-3
Link to comment
Share on other sites

  • Members

An American Ghost Story
Produção de baixíssimo orçamento q pega carona em “Atividade Paranormal”, “Sobrenatural” e “The Conjuring” mas q é bastante eficiente na sua proposta. Escritor decidido a redigir romance sobre fantasmas se muda pruma casa com fama de assombrada com a esposa, mas claro q isso não vai dar muito certo no decorrer dos dias. Apesar do plot batido, da paupérrima produção e com jeitão de telefilme, a direção é bastante criativa nos enquadramentos e criação de suspense. A impressão q se tem é q a casa observa constatemente os personagens. Eu mesmo me caguei bastante e pulei do sofá várias vezes com sustos imprevisíveis e nada fáceis. Com atuações do elenco desconhecido dentro do aceitável, o único porém é a meia hr final e o desfecho, qdo td clima de mistério construído resbala na fantasia com clichês sem necessidade. Não é nada do outro mundo, mas prepare-se pra tomar bons sustos. 8/10

 

RevenantPoster-Quotes.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Atualizando a lista:

 

Janeiro/2013

-

 

Fevereiro/2013

Eu Sempre Saberei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (Sylvain White, 2006) 1/4

The House Where Evil Dwells (Kevin Connor, 1982) 1/4

A Orfã (Jaume Collet-Serra, 2009) 2/4

A Caixa (Richard Kelly, 2009) 1/4

Jogo Macabro (Álvaro de Armiñán, 2009) 1/4

A Coisa (Matthijs Van Heijningen Jr, 2011) 2/4

O Enigma de Outro Mundo (John Carpenter, 1982) 4/4

 

Março/2013

No Limite da Realidade (John Landis, Steven Spielberg, Joe Dante e George Miller, 1983) 3/4

A Morte Convida Pra Dançar (Nelson McCormick, 2008) 2/4

O Trem do Terror (Roger Spottiswoode, 1980) 2/4

Acampamento Sinistro (Robert Hiltzik, 1983) 1/4

Acampamento Sinistro 2 (Michael A Simpson, 1988) 0/4

Acampamento Sinistro 3 (Michael A Simpson, 1989) 0/4

 

Return to Sleepway Camp (Robert Hiltzik, 2008) 1/4

 

Abril/2013

Banho de Sangue (Mario Bava, 1971) 4/4

Mama (Andres Muschietti, 2013) 2/4

A Morte do Demônio (Fede Alvarez, 2013) 2/4

O Padrasto (Nelson McCormick, 2009) 1/4

 

Maio/2013

Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua (John Luessenhop, 2013) 2/4

 

Junho/2013

[Rec] (Jaume Balagueró e Paco Plaza, 2007) 2/4
O Monstro do Pântano (Wes Craven, 1982) 1/4
Quarentena (John Erick Dowdle, 2009) 1/4
Pânico em Alto Mar (Hans Horn, 2006) 1/4
A Colheita Maldita (Donald P. Borchers, 2009) 2/4

 

Julho/2013
Deixe-me Entrar (Matt Reeves, 2010) 2/4
Premonição 5 (Steven Quale, 2011) 3/4

 

Agosto/2013

Suspiria (Dario Argento) 3/4

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto O MASSACRE DA SERRA ELETRICA 3D

 

265415.jpg

 

 

  Na trama, a jovem Heather Mills (Alexandra Daddario) descobre que é adotada ao receber a herança de uma avó que ela não sabia que existia. Viajando com três amigos para a pequena cidade de Newt, no Texas, Heather chega a um luxuoso casarão, mas não desconfia que nas entranhas da casa, vive o assassino mascarado conhecido como Leatherface. Agora, Heather se vê envolta em uma luta pela sua sobrevivência e pela verdade sobre o seu passado.

 

 Lançado originalmente em 1974, O MASSACRE DA SERRA ELETRICA  de Tobe Hooper, revolucionou o gênero, e muitos consideram o filme o pai do subgênero slasher. Embora tenha ganhado três sequências durante a década de 80 e começo da década de 90, a série nunca conseguiu construir uma mitologia, pois cada filme ignorava o anterior, levando em consideração somente o filme original. Em 2003, a Platinum Dunes de Michael Bay fez um bom remake do filme original, lançando três anos depois, um prequel. Mesmo com seus defeitos, parecia que a série enfim havia encontrado uma continuidade.

 

 Mas eis que os direitos da série foram comprados pela Twisted Pictures, que anunciou uma nova sequência baseando-se somente no original (como todos os filmes da série, excetuando os produzidos por Bay). O resultado esta longe de ser um desastre, mas acaba sendo bem inócuo. Não é original dentro do gênero, pelo menos consegue ser original dentro da série, ao colocar o assassino Leatherface em novas situações.

 

 Inicialmente, o filme se parece com qualquer outro da franquia, com o grupo de jovens invadindo os domínios do brutal vilão. Mas o que muda é a ambientação, sai a velha e isolada Fazenda Sawyer, entra um casarão em estilo rustico que não é tão isolado assim, rendendo uma perseguição legal entre o vilão e a mocinha no meio de um circo em plena atividade. O roteiro também encerra logo a parte dos "jovens ameaçados" para se concentrar em uma conspiração municipal, que põe tanto a mocinha quanto o vilão em risco.

 

 Os personagens não podiam ser mais estereotipados. A mocinha vivida por Alexandra Daddario tem seus conflitos psicológicos mal apresentados e explorados. O filme faz de tudo para que a gente queira ver os "amigos da mocinha" mortos, já que um deles praticamente não abre a boca, o outro é um caroneiro que se revela um ladrão, e o namorado da protagonista e sua melhor amiga só querem saber de pôr um par de guampas nela. Com personagens como esse, não tem como criar tensão.

 

 Em resumo, o filme deve divertir mais aqueles que assistiram o original do que aqueles que só procuram um bom filme de horror. Para um filme que se apresenta como sequência direta do filme de 74, falta visceralidade nas mortes. Falta a tensão e insanidade que marcou o filme original, e até mesmo alguns de seus derivados, como o remake de 2003. O filme deixa um gancho interessante para uma sequência (já anunciada) que se bem explorada, pode render o filme mais diferente e que traga até certa complexidade para a série. Mas infelizmente, duvido e faço pouco que isso aconteça.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Visto NÃO TENHA MEDO DO ESCURO

 

 Poster-com-qualidade-04Jun2011.jpg

 

 

  Na trama, a pequena Sally (Bailee Madison) é enviada pela mãe para morar com seu pai Alex (Guy Pearce) e a namorada Kim (Katie Holmes). Ambos são restauradores, e atualmente vivem em uma mansão do século 19, que estão restaurando. Ao mesmo tempo em que tenta se adaptar ao novo ambiente, a menina passa a ser perseguida por pequenas e sinistras criaturas que vivem no porão da mansão.

 

 Remake de um filme pouco conhecido da década de 70 (que não vi), este NÃO TENHA MEDO DO ESCURO guarda muitas semelhanças com outros filmes produzidos por Guilhermo Del Toro, como o anterior O ORFANATO e o posterior MAMA, e em menor escala, com filmes dirigidos pelo próprio Del Toro, como A ESPINHA DO DIABO e o cultuado O LABIRINTO DO FAUNO. Em todos estes filmes, temos crianças solitárias como figuras centrais, e tal solidão acaba os atraindo para universos e criaturas fantásticas.

 

 No caso desta produção de 2010 dirigida pelo estreante Troy Nixon, a pequena protagonista é uma criança que claramente não aceitou a separação dos pais, e que pra piorar, tem que ir para um local estranho contra a vontade. Assim, quando Sally começa a ouvir as vozes sinistras atrás das paredes que dizem querer ser suas amigas e que prometem não rejeita-la ao contrario da família, a menina sente-se imediatamente atraída. São nestes momentos lúdico-dark, que o filme encontra seus melhores momentos.

 

 Outro mérito do filme é explorar um dos medos mais primais do ser humano, que é o tal medo do escuro presente no título. As criaturas que habitam a mansão não gostam de luzes fortes, e sempre se escondem nas sombras. O escuro torna-se ainda mais intimidador quando captado pelos olhos de uma criança,e o diretor consegue reproduzir isso de forma satisfatória em cenas interessantes, como aquela em que o abajur da menina é derrubado, e munida somente de uma lanterna, ela move-se sob os lençóis de sua cama, que parecem não ter fim, ou a sequência do banho, onde já ciente do perigo que os pequeninos seres representam, a criança se vê acuada quando a luz é apagada, e ela vê a sombra dos diminutos monstros pela cortina, enquanto escuta seus passos e sussurros.

 

 A mansão gótica onde se passa a maior parte da história casa perfeitamente com a atmosfera que o roteiro escrito por Del Toro quer passar. O interior da mansão é cheio de cômodos enormes e intimidadores, oprimindo a protagonista, enquanto os exteriores parecem refletir a sua solidão e estado depressivo, apoiado por uma fotografia escura, de cores dessaturadas. O design das criaturas é interessante, passando o nível certo de ameaça que elas representam, embora eu ache que o diretor as tenha exposto demais.

 

 No quesito atuação, Bailee Madison revela-se a melhor em cena. Embora sua personagem pareça um pouco chata em um primeiro momento, isso soa coerente com o que ocorre com a personagem, e a atriz mirim consegue passar todo o misto de solidão e medo ao qual Sally é submetida. Infelizmente Guy Pearce não tem muito o que fazer com o seu personagem, e a limitada Katie Holmes não nos consegue fazer entender quais são os reais conflitos de Kim.

 

 No geral, vale a pena dar uma chance a NÃO TENHA MEDO DO ESCURO. Não vai muito além do que se propõe, mas oferece bons momentos de tensão, embora falte um pouco de sensibilidade por parte da direção e um roteiro que lembre que a protagonista não é o única que tem que ser desenvolvida.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Na verdade, acho que foi mais um fator pessoal do Del Toro do que propriamente falta de criatividade, SCOTFIELD. Ele comentou em entrevista que o filme original foi um dos primeiros filmes de horror que assistiu, e por isso tinha um carinho especial por ele. Todos temos nossos Guilty Pleasure, talvez esse seja o do Del Toro.

 

 Como eu disse, não vi o original. Mas não classificaria o remake como péssimo. Mas também tá longe de ser um bom filme. É vivel e só, apesar de ter boas ideias mal aproveitadas ali.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Nossa, o original é um aborto. Uma porcaria que só foi refilmada por falta de criatividade (aliás, resolveram refilmar todos os filmes da década, cheguei a essa conclusão). Péssimo filme.

 

veja pelo lado bom... é mto mais interessante "remakear" filmes obscuros e pouco conhecidos q produções badaladas, pois estas sempre serao objeto de comparacao e nao raramente inferiores a obra original. Ja refazendo filmes mediocres e obscuros é capaz de sair coisa boa, pois os mesmos erros raramente seriam repetidos. Mas ai claro depende da direcao competente. Em tempo, de Nao tenho Medo do Escuro gosto mais da refilmagem por causa disso.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Nailbiter
Curioso e claustrofóbico terror independente q guarda lembranças de “O Abrigo” com “Abismo do Medo”. Aqui temos uma mãe e suas 3 filhas invadindo o porão duma casa qq, durante a passagem dum tornado, mas logo descobrem q ali tb se refugiam uns bichos escrotos com a caracteristica q nomina a pelicula. Com esse fiapo de roteiro vem uma obra tensa e ousada, onde as periguetes passarão o resto do filme se virando nos trinta pra sair do lugar. O baixo orçamento aqui beneficia a criatividade dalgumas cenas e até da concepção das criaturas, á moda antiga e sem CGI. Do elenco desconhecido competente, destaca-se mesmo o de apoio q dá vida aos vilões. O desfecho abrupto e pessimista (em aberto) é a cereja do bolo desta pequena e despretensiosa pérola, q quiçá fosse clássico se transformado num curta. 8/10

 

Nailbiter-2013-3.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

  Eu não vejo diferença SOTO, entre refilmar HELLRAISER (badalado) e refilmar SHOCKER: 10000 VOLTS DE HORROR (obscuro). A única diferença é que tem muito mais chance do remake do segundo superar o original do que o remake do primeiro superar o original. Mas um remake não tem obrigação nenhuma de superar o original, não é a sua função. Tanto que nos exemplos que eu citei, um remake de HELLRAISER pode ser um ótimo filme sem superar o original, e um remake de SHOCKER pode ser ruim, mesmo sendo melhor que o original.

 

 Visto A NOITE DO CHUPACABRA

 

 

bd64dd3b2c4fac6a14d7102f225fcea2_jpg_290

 

  Na trama, em um isolado povoado, as Famílias Silva e Carvalho mantém um conflito que já dura vários anos. Quando Ricardo Silva (Ricardo Araújo) volta para casa para apresentar a sua mulher grávida (Mayra Alarcon), uma morte acidental reacende o ódio entre os Silva e os Carvalho, dando início a um confronto mortal. Enquanto a contenda se desenrola, uma sinistra criatura ronda as propriedades das duas famílias, se alimentando de qualquer um que encontre.

 

 O diretor demonstra clara evolução de seu trabalho anterior, o filme de zumbi MANGUE NEGRO. A fotografia é claramente mais profissional, além da montagem soar bem menos amadora. Mas a grande evolução de Ricardo Aragão, que volta a acumular as funções de diretor, roteirista e montador são mesmo nos efeitos especiais, especialmente no que diz respeito aos efeitos gráficos e de maquiagem.

 

 São varias as cenas em que o realizador exibe os seus talentos nesta área. E dá-lhe homens vomitando um na cara do outro por causa de carne estragada, dedos decepados por causa de um tiro, personagens tendo a cabeça arrancada, a garganta dilacerada, tomando tiros no rosto, e por ai vai. Pra que curte um bom banho de sangue e tripas, não deve se decepcionar com este A NOITE DO CHUPACABRA.

 

 O personagem título também é bem retratado. A decupagem é bastante eficiente em saber quando mostrar e quando ocultar o Chupacabra. Cada aparição do monstro é bastante valorizada, e pelo menos pra mim, em nenhum momento a criatura parece artificial. Gostei do aspecto replitiano dado a ela, soando bastante ameaçador, principalmente quando a vemos surgir lentamente das sombras, atrás de vítimas incautas.

 

 Mas o filme apresenta uma quantidade grande de defeitos que não podem ser relevadas. O carisma de seus personagens é o maior deles. Se em seu trabalho anterior, Aragão usava os momentos de respiro do filme para nos fazer simpatizar de alguma forma com aqueles personagens, temendo por seus destinos, aqui o mesmo não acontece, e os poucos momentos de respiro que o filme possui são arrastados pra caramba. A verdade é que o publico não consegue gostar de nenhum dos personagens, e quer logo que o Chupacabra mate todos eles de uma vez, ou que eles se matem uns aos outros, o que é mais provável.

 

 Ao invés de apostar na simplicidade, o roteiro de Aragão cria antigos dramas para o insosso protagonista, que em nada contribui para a sua evolução ou para identificação do publico com ele. E não contente em explorar a lenda do Chupacabra, Aragão resolve jogar a figura mítica do Velho do Saco no meio da historia, o que só soa um deux em machia (ou nesse caso, devil ex machina), e quase tão rápido quanto foi introduzido na historia, o personagem é removido, em uma grande bola fora do realizador.

 

 Apesar de ter sim evoluído como montador, esta evolução não faz de Aragão um bom montador. A forma como ele divide as ações supostamente paralelas é completamente confusa, tirando a tensão de muitas delas, como o ataque do monstro do título as mulheres sozinhas na casa dos Silva. Talvez Aragão devesse largar a mesa de edição, e entrega-la para alguém que realmente saiba montar, pois seus filmes ganhariam muito.

 

 Em resumo, ninguém perde muito por não assistir A NOITE DO CHUPACABRA. Apesar de ser tecnicamente mais profissional, acho que Aragão fez um filme mais redondo e divertido em seu trabalho anterior. Pois só boa técnica não faz um bom filme, especialmente um de horror.

Link to comment
Share on other sites

Eu vejo uma diferença gritante entre os dois. Shocker não foi badalado não só por ser um filme ruim, mas por ter uma estória extremamente comum, sem nada de demais e igual a 200.000.000 de outros filmes, pra quê refilmar isso se é possível criar uma estória muito melhor e mais interessante do zero? Em geral, eu detesto remakes, acho puros caça níqueis. Hellraiser tem uma premissa muito boa (embora o sucesso seja exclusivo dos fãs, a crítica detesta). Eu não sou hipócrita não, não gostaria de ver uma refilmagem de Hellraiser e foda-se que o original nunca vai ser alterado e blábláblá.

Existe um MOTIVO para filmes como A Fortaleza Infernal, Manhattan Baby ou Mausoléu (dentre milhões de outros) não terem obtido sucesso na época.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

  Eu não vejo diferença SOTO, entre refilmar HELLRAISER (badalado) e refilmar SHOCKER: 10000 VOLTS DE HORROR (obscuro). A única diferença é que tem muito mais chance do remake do segundo superar o original do que o remake do primeiro superar o original. Mas um remake não tem obrigação nenhuma de superar o original, não é a sua função. Tanto que nos exemplos que eu citei, um remake de HELLRAISER pode ser um ótimo filme sem superar o original, e um remake de SHOCKER pode ser ruim, mesmo sendo melhor que o original.

 

Hitchcook ja dizia q é mais facil fazer um filme bom de um livro ruim q o contrario... Gdes obras literarias perdem muito nas adaptações cinematograficas..O mesmo vale pra classicos do cinema e obras meia-boca/obscuras. Mas td depende do culhão e competencia do diretor. E algo inevitavel é a comparação das obras, e tendo esse referencial uma sai perdendo em relação a outra. Por exemplo, sao poucos os bons remakes (contados nos dedos da mão do Lula até)...a gde maioria é uma bosta! E os de terror se enquadram nessa categoria... Profecia? Psicose? Halloween? menos..Pq? Parafraseando o Scoffa, sao somente caça-niqueis q tem a obrigação de ser decentes, no minimo. E isso ultimamente ta dificil.

PS: "Shooker" é uma bosta..já o seu genérico do mesmo ano "The Horror Show" , mais divertido..

 

Off topic... passem longe de "Kick Ass 2"...que decepção...ou veja sem gdes expectativas.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 SOTO e SCOFIELD, dois remake hatters :D

 

  SCOFIELD, citei SHOCKER e HELLRAISER unicamente pelas características do primeiro ser um filme pouco badalado e o segundo muito badalado. Ignorei qualquer outro fator na minha analise.

 

  SCOTIELD, dos filmes que citaste no ultimo paragrafo, eu só vi A FORTALEZA INFERNAL (do qual não gosto). Qual é o motivo na sua opinião pra ele não ter obtido sucesso na época?

 

 SCOTFIELD, com todo o respeito, acho uma visão limitada da sua parte afirmar que remakes são puro caça niqueis. O filme que deu inicio a este debate por exemplo, NÃO TENHA MEDO DO ESCURO, é um exemplo de que isso não é verdade, já que é um filme longe de ser famoso ou badalado. Tanto é que muita gente não sabe que é um remake. O Del Toro gostava do filme, e quis dar a sua versão da história, mas não é um titulo que possua força, mesmo entre os fãs do gênero. Acho algo tão válido ao meu ver quanto aquela adaptação do FRANKENSTEIN que Del Toro tenta fazer a anos. Criativamente falando, é tão válido quanto aquela versão do Frankenstein que ele tenta levar a anos pro cinema.

 

  E esse argumento que você cita como "bla bla bla" é muito válido também. O remake não mata o original. Fato.

 

 SOTO, permita-me uma correção. O autor da frase que citaste foi Stanley Kubrick, e não Hitchcock.

 

 Acho que comparar o remake com o original é algo inevitável mesmo. Mas usar isso como parâmetro pra definir a qualidade ou não dos remakes são outros quinhentos. Pra mim, tal comparação não deve ser parâmetro pra definir a qualidade da obra.

 

 Em resumo, não acho também que todo filme deva ganhar remake. Existe alguns poucos que considero intocáveis. Mas acho besteira também aqueles que demonizam os remakes, e já vão com tochas na mão a cada vez que um é lançado sem ao menos conferi-lo. Remakes afinal de contas, são filmes como qualquer outro. Adaptações, que ao invés de se basearem em livros, HQs ou peças de teatro, baseiam-se em filmes.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Falando em adaptação de livros. Acho que o caso clássico é o Iluminado.

 

Os fãs do livro são cheios de mimimi com a adaptação do Kubrick, incluindo o próprio Stephen King. Mas acho que no caso do King é puro recalque... :lol:  Pois o Kubrick conseguiu pegar um livro meia boca, infantil, bobinho e transformou em uma obra-prima não só do gênero, mas do cinema. Foi o dedo do Kubrick, as modificações na história que ele fez com que o filme fosse tão bom. Se seguisse ao pé da letra tudo o que estava no livro, sairia algo meia boca...

 

Vocês já viram o seriado do Iluminado? Este sim, recebeu a aprovação do King. Mas é horrível!!! Na verdade, é divertido de tão ruim... hahaha. Muitas risadas garantidas...

Uma cena exemplar:

 

http://www.youtube.com/watch?v=aHH8OYFh-cE

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Scenic Route

“Road-survival-buddy-movie” tb pode definir este tenso drama de horror psicológico independente, misto de “Thelma & Louise” com “127Hrs”. Amigos de longa data emprendem travessia pela estrada deserta q nomina o filme, situada no Death Valley State Park. Só q o carro pifa e os bocós ficam ali, no meio do nada e lugar nenhum, a espera de ajuda dias a fio. Sem água ou comida, com temperaturas escaldantes de dia e congelantes a noite, os dois vão lutar pela sobrevivência além de ter tempo de sobra p/ lavar (muita) roupa suja. E até chegar às vias de fato, corroborando o velho ditado: “Dois não brigam qdo um não quer.” O filme tem pegada teatral pois é calcado nos dois atores principais num único cenário, os bons Josh Duhamel e Dan Fogler. Com fotografia deslumbrante do deserto ianque como metáfora da vida, a pelicula te prende até seu desfecho em aberto, q poderia ter sido melhor não fose demasiado pretensioso. 9/10

 

Scenic-Route-Poster.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members
SOTO, permita-me uma correção. O autor da frase que citaste foi Stanley Kubrick, e não Hitchcock.

 Em resumo, não acho também que todo filme deva ganhar remake. Existe alguns poucos que considero intocáveis. Mas acho besteira também aqueles que demonizam os remakes, e já vão com tochas na mão a cada vez que um é lançado sem ao menos conferi-lo. Remakes afinal de contas, são filmes como qualquer outro. Adaptações, que ao invés de se basearem em livros, HQs ou peças de teatro, baseiam-se em filmes.

 

 

Huahuahua...valeu Questão..ando trocando de gênios... Mas na boa, temos q concordar essa onda incessante de remakes é mais q sinal q o cinemão comercial ta falido, ganancioso e sem criatividade alguma. Eu pelo menos não me contento em rever a mesma estória trocentas vezes. Logo, evito remakes pq já sei de antemão o q vou ver. Tô fora! Quero algo q me faça valer a pena ter gasto o tempo diante da telona. Só confiro remakes (e até alguns blockbusters) q resultam nalguma coisa positiva (por recomendação), e olhe lá. Por isso dou preferência ao cinema independente, q ao menos respira mto mais criatividade ao se ver livre dos grilhões dos gdes estúdios. E um filme não precisa necessariamente se repetir a exaustão pra ser bom. Mas aí é questao e criterio puramente pessoal.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

1150345_10201240940199912_1694248827_n.j

 

O Monstro do Pântano (Swamp Thing, dir. Wes Craven, 1982) - 3/5

Wes Craven no auge da vagabundice cinematográfica, do trash, do camp... E mesmo assim divertidíssimo. Quem acha Sexta-Feira 13 o cúmulo do mal gosto cinematográfico, PRECISA conferir isto aqui. Por falar na infame série, a trilha é do ótimo e subestimado Harry Manfredini, que compôs para todos os filmes do azarado assassino da máscara de hóckey, o que significa que o climão está aqui, só que bem mais podreira, com destaque para o vilão vivido pelo respeitável Louis Jordan, que ao final se transforma em algo digno de filme da Xuxa... Ou pior, se é que é possível. Dá pra levar numa boa se o viewer entrar de cabeça na proposta. Do contrário, passe BEM longe.

(visto em netflix)

Link to comment
Share on other sites

  • Members

O Monstro do Pântano (Swamp Thing, dir. Wes Craven, 1982) - 3/5

 

Wes Craven no auge da vagabundice cinematográfica, do trash, do camp... E mesmo assim divertidíssimo. Quem acha Sexta-Feira 13 o cúmulo do mal gosto cinematográfico, PRECISA conferir isto aqui. Por falar na infame série, a trilha é do ótimo e subestimado Harry Manfredini, que compôs para todos os filmes do azarado assassino da máscara de hóckey, o que significa que o climão está aqui, só que bem mais podreira, com destaque para o vilão vivido pelo respeitável Louis Jordan, que ao final se transforma em algo digno de filme da Xuxa... Ou pior, se é que é possível. Dá pra levar numa boa se o viewer entrar de cabeça na proposta. Do contrário, passe BEM longe.

 

(visto em netflix)

 

esse ai é tão trash qto sua continuação (ruimzinha) e pau a pau com o classico da Troma, o "Vingador Toxico"...

na real, td bom diretor teve q posar pra Playboy antes da fama..q o diga James Cameron e suas Piranhas Voadoras..haha

Link to comment
Share on other sites

  • Members

   Pô DOOK, não gosta de PIRANHAS 2: ASSASSINAS VOADORAS? Eu acho um filme pra lá de divertido, e ao meu ver, já carrega de leve a "assinatura" do Cameron.

 

   CONAN, eu não acho o livro O ILUMINADO meia boca. Acho um trabalho bem bom do King. Só que o filme do Kubrick é muito melhor, já que ele estabelece propostas mais interessantes, e mais importante que isso, as executa com maestria. Mas acho que o "efeito mimimi" ocorre de forma semelhante com os fãs de RE-ANIMATOR :lol:  (que não lí). Muitos reclamam que o filme do Stuart Gordon não é fiel e coisa e tal, que ele tornou a trama menos séria, mas independente disso, o RE-ANIMATOR do Gordon é genial. Outro filme do Gordon baseado no Lovecraft em que ele mexeu bastante em relação ao original foi DO ALÉM, esse eu li, e posso dizer que o filme é bem melhor que o conto que lhe deu origem. 

 

 

   Visto COMUNHÃO

alice_sweet_alice_poster_01.jpg

 

 

   Na trama, Alice Spages (Paula E. Sheppard) é uma garota problemática que possui um ciúmes doentio de sua irmã menor. Karen (Brooke Shields em sua estreia no cinema). Quando Karen é assassinada por uma figura mascarada no dia de sua primeira comunhão, as suspeitas recaem sobre Alice. Enquanto novos crimes acontecem, Catherine (Linda Miller) e o ex marido Don (Niles McMaster) tentam provar a inocência da filha. Mas seria Alice mesmo inocente?

 

 Achei bastante estranho este COMUNHÃO. Um suspense que se utiliza de elementos do já consagrado gênero giallo com o ainda nascente slasher para construir um clima de tensão em torno de uma garota pra lá de esquisita, que pode ou não ser uma serial killer mascarada. Ao mesmo tempo, o filme tenta abordar o fanatismo religioso, gerando uma salada cheia de boas intenções, mas que não consegue atingir nenhum dos resultados a que se propõe.

 

 A grande força do projeto esta na Alice do título original. A menina de treze anos (interpretada imperceptivelmente por uma atriz de dezenove) surge irascível desde sua primeira aparição. Após ter uma crise de ciúmes ao ver a irmã ser presenteada pelo Padre Tom (Rudolph Wilrich) Alice não demora a por sua assustadora mascara translucida que lembra o rosto de uma criança (a mesma usada pelo assassino) para assustar a irmã, ameaçando destruir suas bonecas se ela contar a alguém.

 

 A relação de Alice com o gordo senhorio da mãe, o Sr. Alfonso (Alphonso DeNoble) mostra outra faceta da menina, que xinga o homem sem o menor pudor, e põe-se diante dele de maneira insinuante no melhor estilo Lolita, quase como se soubesse de suas tendências pedófilas, somente para afasta-lo depois. A verdade é que assassina ou não, a algo terrivelmente errado com Alice, e o filme deixa isso claro.

 

 Linda Miller segura bem o arco dramático da mãe que se vê diante da filha ser uma maníaca homicida que matou a outra filha. Cenas como a briga que Catherine tem com a irmã  Annie (Jane Lowry) no hospital mostram o potencial dramático que o filme poderia ter se investisse mais neste aspecto da narrativa ao invés das enfadonhas investigações policiais, ou o mal explorado arco religioso.

 

 Embora elabore um simples porem arrepiante visual para o assassino através da capa amarela e da sorridente mascara translucida, falta tensão e boas cenas para que tal visual seja usado. Não que o grafismo do filme seja ruim, vide a cena em que uma mulher tem os pés e o calcanhar brutalmente esfaqueados, e a sequência final em que um personagem toma uma facada no pescoço, mas não é o bastante para dar destaque ao filme.

 

 COMUNHÃO também possui um roteiro falho que não é compensado pelas outras características do filme. Por exemplo, a prima de Alice é posta como suspeita, e chega a fazer uma ligação misteriosa para Don, mas depois desaparece do filme sem dar maiores explicações. O filme também cai bastante após a duvida se Alice era inocente ou culpada é solucionada, se dirigindo para um clímax pra lá de fraco, quando o tal lado religioso da trama ganha mais espaço.

 

 No geral, COMUNHÃO é um suspense que ganhou ar de cult, mas que é bem falho ao meu ver, apesar de ter muitas boas ideias espalhadas ali. Estávamos discutindo remakes e COMUNHÃO esta prestes a ganhar um. Esta ai um remake que se souber aproveitar as ideias que o original deixou quicando, tem chances de ser muito bom.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Home Movie

Curiosa produção  de baixíssimo orçamento q passou desapercebida na época do lançamento. Mix de “Bruxa de Blair” e “A Profecia” define bem este independente, onde um pai devoto registra em vídeo os momentos “felizes” duma tradicional família americana. So q tb passa a registrar o comportamento bem estranho (e psicopata) de seus singelos rebentos. O legal é q a câmera em primeira pessoa faz com q sejamos mais um personagem dessa família meio disfuncional, onde acompanhamos sua gradativa degeneração. Estudo  bacana de como a maldade é relativa td depende do referencial adotado, uma vez q o pai (pastor) acha q os moleques tão encapetados e a mãe (psiquiatra) vê neles alguma bipolaridade. Perturbadora e incômoda, a pelicula se vale das ótimas interpretações, em especial do casal mirim. Simples e direta, destaque pra cena do triste destino do gato e pro desfecho abrupto, q poderia ter sido melhorzinho. 9/10

 

poster3.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Jorge Soto, on 15 Aug 2013 - 08:28 AM, said:snapback.png

 

Stranded
Diferentemente do filme acima, este scy-fy de orçamento paupérrimo é uma picaretagem tosca q emula “Alien”, “A Coisa” e trocentas outras produções de parasitas espaciais. Grupo duma base lunar começa a ir pro saco com a presença dum alienzinho oriundo dum meteoro. Tecnicamente mal feito, atuações canhestras e efeitos especiais vergonhosos, o mais surpreendente é um apático Christian Slater fazer parte dele. Pena, pois anda no encalço do Nicolas Cage no quesito “fim de carreira”. Passe longe, pois isto não presta nem como entretenimento. Se serve pralguma coisa é pelo humor involuntário dalgumas cenas, como a da chuva de meteoros. E a do “comunicador” usado pelo protagonista, q nada mais é uma lanterna de leitura de cabeceira, só q pintada de preto. Faltou pouco pra ver os fios pendurando as naves e o zíper da fantasia dos bichos. Produção porca q não chega nem aos pés dos divertidos filmes japoneses setentistas de monstros gigantes. 3/10

 

stranded-art.jpg

 

 

Caraca...com tanto indie bom vao lançar esta merda nos cinemas!!! Infectados??

 

 

Infectados ganha data de lançamento no Brasil

Postado por Silvana Perez no dia 04/09/2013

Terror espacial chegará aos cinemas nacionais no dia 25 de outubro.

 

Infectados-2013-D.png

Christian Slater protagoniza o longa de Roger Christian.

Estrelado por Christian Slater, o longa Infectados (Stranded, no original) teve estreia nacional agendada para o dia 25 de outubro. Dirigido por Roger Christian, o terror espacial traz no elenco Brendan Fehr, Amy Matysio e Michael Therriault.

Ark, uma Base Lunar que explora minério, é inesperadamente atingida por uma chuva de meteoros e sofre graves danos. A fim de consertar os danos, o Coronel Gerard Brauchman envia Ava Cameron, sua tripulante, para reparar a asa da nave, que aparentemente está com CO2 infiltrado. Em meio a isso, o Dr. Lance Krauss adverte a tripulação de que o gás pode causar paranoia e alucinações. Ao testar as amostras de meteoros, Ava e Dr. Krauss comprovam a existência de poros no material. Inesperadamente, em meio a tudo isso, Ava descobre que está grávida. O que nem ela nem a tripulação conseguem descobrir é como ou de que. Ava agora precisa provar que está falando a verdade enquanto tenta descobrir o que aconteceu sem ter muito contato com o resto da população devido ao contato que teve com o gás do meteoro. Será que é tudo alucinação de Ava ou ela está falando a verdade e isso é só o começo do que a tripulação vai encarar nessa missão extraterrestre?

Confira algumas imagens e o trailer da produção!

 

trailer

http://www.youtube.com/watch?v=PvKYfZh_IVY

 

21012199_20130612220457665.jpg

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...