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Forum Cinema em Cena

Religião (#4)


Mr. Scofield
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1) A primeira coisa que falei foi exatamente do uso do bom senso.

Mas o que vi foi a discussão em termos do que é legal ou ilegal; se o tal ato foi criminoso.

 

2) E o pior, discutindo se beijo de língua pode ser considerado uma preliminar e, com isso, o ato ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor (???).

 

Imagino o taxista ter que responder à justiça porque foi pego com um casal beijando no banco de trás...

 

1) Essa é apenas uma pequena parte de toda a discussão e nem de longe é a mais importante. Você selecionou apenas o que te foi conveniente e começou a disparar bobagens. What a surprise.

 

2) Idem acima e, sim, beijo pode ser considerado preliminar e qualquer um aqui que tenha vida sexual ativa sabe disso... Dependendo do tipo de ameba que passa na cabeça de um promotor, o mesmo pode sim ser considerado atentado ao pudor. 

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A primeira coisa que falei foi exatamente do uso do bom senso.

Mas o que vi foi a discussão em termos do que é legal ou ilegal; se o tal ato foi criminoso. E o pior, discutindo se beijo de língua pode ser considerado uma preliminar e, com isso, o ato ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor (???).

 

Imagino o taxista ter que responder à justiça porque foi pego com um casal beijando no banco de trás...

 

Nem me importei com esse teor da discussão em alguns posts, acho muito bizarro, hahaha.

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Quanto ao táxi, na minha opinião ele está certo. O táxi é propriedade dele e de responsabilidade dele então ele tem o direito de permitir ou de impedir qualquer coisa que aconteça independente do que seja dentro da propriedade dele.

 

E quanto à Bíblia, os líderes estão certos. Deus não criou homossexuais, não inspirou homossexuais a escreverem a Bíblia e além disso não se pode alterar um livro sagrado como forma de justificar o pecado.

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Justamente... Acho incômodo essas situações... O problema é que hoje vivemos a era do "politicamente correto" e de que as pessoas estão liberadas para fazerem o que derem na telha... Sinceramente, não é para isso que existem normas de convivência social...

 

Outra coisa é muito importante de ser deixada clara... A pessoa pode sim exigir ser respeitada durante o cumprimento de sua função... Por mais que um aluno meu não ache errado ele fazer atividades de outro professor durante a minha aula, eu posso e devo exigir que ele guarde a atividade de outra disciplina e preste atenção na aula de História... Não importa se ele está quietinho, na dele, fazendo a atividade... A partir do momento em que eu considerei (e considero) isso um desrespeito a mim no cumprimento de minha função, eu tenho o direito de solicitar a ele que pare...

 

ai é que tá, não interessa para os outros o que você gosta ou não gosta.

 

E não interessa a você o que os outros fazem pra elas mesmas ou não fazem.

 

Nós não vivemos um cinema para poder escolher qual filme assistirmos, vivemos a vida, uma vida complexa da qual nos deparamos com situações das quais não nos agradam mas que não podemos impedi-las de ocorrer!

 

 

 

 

 

Sim, mas o taxi ainda é do taxista. Se ocorrer alguma prática criminosa dentro do táxi, como atentado violento ao pudor - que se encaixa perfeitamente no caso que estamos discutindo - o taxista responde por ele. Assim, tem todo o direito de determinar o que pode e o que não pode fazer dentro do táxi.

 

 

 

Hmmm, é verdade.

 

 

 

 

 

 

não preciso ver o "histórico" para perceber que a discussão sobre o beijo de língua deve ou não ser classificado como preliminar trata-se de uma desconexão com a realidade.

 

e sim, vi o histórico. E o que eu vi foram pessoas trajando opiniões pessoais com vestimentas de normas sociais. Você tem todo o direito de não gostar de alguma coisa. Agora querer transformar isso em regra social são outros 500. Eu não gosto da parada gay. Acho uma grande bobagem. Mas é direito das pessoas promoverem e participarem da passeata.

Transformar o direito do taxista em reprovar o beijo no fato do beijo ser uma prática criminosa de atentado violento ao pudor é má fé.

 

Do mesmo modo não digo que o taxista foi criminoso. Mas considero a atitude dele ridícula.

 

 

 

PERFEITO!!

 

As pessoas misturam gosto com moral. 

 

Agora, a questão, eu acho, do taxísta, não é gosto, mas concepção de certo e errado.

 

Vamos dizer que o taxista até ache atraente dois homosseuxais se beijarem, porém ele proibe o beijo por não achar correto dois seres do mesmo sexo sentirem atração entre si, achar que isso é fruto de alguma distorção psiquica...

 

 

Gostar e regra social são duas coisas COMPLETAMENTE DISTINTAS.

 

 

 

 

Pois é. Povo ainda não entendeu que o espaço ao ser dividido passa a ser coletivo. O respeito mútuo poda várias reações individuais. Eu posso dar um beijo de amor em minha namorada em casa ou em um ambiente romântico, então porque fazê-lo em um local onde posso incomodar outras pessoas? Há convenções de comportamento que não precisam necessariamente ser traduzidas em lei. ISTO (ora vejam só) é bom senso.

 

 

Pelo amor de deus.

 

Há uma inversão aqui, a preocupação para as ações de uma pessoa sobrepujarem a ação das pessoas com elas mesmas.

 

Um beijo só afeta elas mesmas, ninguém tem o direito de impedir alguém de agir pra si mesmo só porque não gosta.

 

Mais uma vez, gosto e moral são coisas DIIIIIISTIIIIIINTAAAAAAAAS

 

O fato de você gostar ou não de beijos em público nada importa para a discussão.

 

 

 

 

Que viagem cimério, ninguém aqui está vestindo opinião pessoal como se fosse norma social. É fato que se vc se amassar com outra pessoa em local público será repreendido por alguma autoridade. 

 

E sim, concordo que a manobra em cima do taxista é má fé pura e simples do casal gay que quer os seus 15 minutos de fama - como tantos outros.

 

Agora, não vejo a atitude dele como ridícula... Ele estabeleceu um limite e o mesmo não foi respeitado

 

 

 

Rapaz, em todas as cidades que visitei o que mais vi foi pessoas se "amassando" (se acariciando, trocando carinhos, E SE BEIJANDO) na rua, no Shopping, e em todo o lugar. E isso não é crime, pois atentado ao pudor não é caricia, não é troca de carinhos e não é beijo. É exposição de situações ou partes intimas. Um beijo não é intimo, no sentido que é convencionado. É intimo no sentido de ser privado a quem se beija mas que não é uma situação da qual necessite de algum cuidado no seu efeito aos demais.

 

 

 

 

 

 

 

1) Essa é apenas uma pequena parte de toda a discussão e nem de longe é a mais importante. Você selecionou apenas o que te foi conveniente e começou a disparar bobagens. What a surprise.

 

2) Idem acima e, sim, beijo pode ser considerado preliminar e qualquer um aqui que tenha vida sexual ativa sabe disso... Dependendo do tipo de ameba que passa na cabeça de um promotor, o mesmo pode sim ser considerado atentado ao pudor. 

 

 

 

Sim, mas há uma coisa que é em falta de provas todos são inocentes.

 

Um beijo pode ser uma preliminar ou não, dependendo apenas das intenções do casal. Eu posso tar beijando minha namorada intensamente porque a amo e tenho tesão, mas não necessariamente estarei intencionando fazer sexo com ela no mesmo dia.

 

Se o taxista provar que o beijo do casal se enquadra em preliminares, ai ele está certo. Mas duvido que ele consiga provar isso.

 

E se ele não consegue provar, ai o ato dele está errado moralmente, porque se o ato é dúbio, não da pro próprio taxista perceber que era uma preliminar, ele apenas especulou, com base no que se acreditar ser um beijo sexual ou não, mas isso é subjetividade pura.

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Interessante. ..quem criou os homossexuais então? Existe um ser alternativo que cria tudo que é indesejável? Só pra evitar discussões inúteis lembremo-nos de que homossexuais são homens e mulheres que sentem atração por seu próprio sexo e não um terceiro sexo.

Deus criou macho e fêmea para sentirem-se atraídos um pelo outro. A homossexualidade é, bíblicamente falando, uma distorção da sexualidade como originalmente criada, gerada pela natureza pecaminosa comum à todo ser humano.

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Pelo amor de deus.

 

1) Há uma inversão aqui, a preocupação para as ações de uma pessoa sobrepujarem a ação das pessoas com elas mesmas.

 

2) Um beijo só afeta elas mesmas, ninguém tem o direito de impedir alguém de agir pra si mesmo só porque não gosta.

 

3) Mais uma vez, gosto e moral são coisas DIIIIIISTIIIIIINTAAAAAAAAS

 

4) O fato de você gostar ou não de beijos em público nada importa para a discussão.

 

 

 

1) Você está dando uma conotação completamente incorreta ao post. Não subestime as pessoas que estão discutindo. Essa mistura de gosto com moral está sendo forçada por você já que estamos expondo opiniões sobre regras de convívio social. Existem situações que não precisam ser institucionalizadas para configurarem bom senso. Incomoda muita gente o uso de celular com pessoas gritando no ônibus. Me parece razoável evitá-las, assim como também considero inadequada a situação do táxi.

 

2) Onde em qualquer dos meus posts eu falei em IMPEDIR alguma coisa? E como assim o fato de que algo afeta só elas mesmas impede alguém agir para si mesmo? Se levarmos ao pé da letra essa afirmativa, andar pelado na rua também não devia ser crime de atentado ao pudor, já que só afeta quem está fazendo. Seu raciocínio não tem a menor lógica. O que configura um ato moral ou não são as demandas culturais da sociedade que podem ou não coincidir com nossas opiniões (o que não as invalida, claro).

 

3) É mesmo? Não sabia...

 

4) Importa para a minha participação e opinião, a qual quis de vontade própria manifestar.  O que você pensa sobre minha contribuição é uma atribuição sua. Felizmente não estou discutindo só contigo. Gostaria que respeitasse a opinião dos outros e mantivesse esse ar de soberba pra si. Aqui não tem espaço para isso.

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Deus criou macho e fêmea para sentirem-se atraídos um pelo outro. A homossexualidade é, bíblicamente falando, uma distorção da sexualidade como originalmente criada, gerada pela natureza pecaminosa comum à todo ser humano.

Pois é, Dook, mas qual a origem dessa distorção? Se todos temos a natureza pecaminosa, como você sabe, porque determinados indivíduos apenas apresentam essa característica?

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A origem dessa distorção é o pecado, que é toda ação e pensamento em desacordo com os padrões estabelecidos por Deus. Todos nós temos disposição para sermos homossexuais. Em alguns indivíduos isso é um pouco mais forte e estes, então, estabelecem relacionamentos homossexuais. É como o alcoolismo, todos nós podemos nos tornar alcoólatras  mas nem todos se tornam, apenas aqueles que acabam desenvolvendo maior "afinidade" com a bebida e bebem mais. Não estou aqui comparando um com o outro, já que o alcoolismo é uma patologia - e já prevejo gente vindo com mimimi aqui por causa dessa analogia. Mas o princípio que rege ambos é o mesmo: apenas alguns tornam-se alcoólatras e homossexuais, mas a gênese disso é a mesma: natureza pecaminosa. 

 

E uma das evidências de que o comportamento é uma distorção da sexualidade como originalmente criada é justamente a incapacidade dos homossexuais reproduzirem-se entre si, já que o sexo é o meio para a procriação da espécie.

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Entendi, mas acho que devo ser uma espécie de Zeus então porque não tenho nenhuma atração pelo mesmo sexo e muito menos pela bebida, hahahah.

 

Brincadeiras à parte, vou dizer minha opinião, só para efeito expositivo mesmo, já que me deu uma explicação tão detalhada. Partindo do pressuposto de que não sou religioso, não vejo a homossexualidade como distorção da sexualidade (ao menos em humanos) porque para mim, em nossa espécie, o sexo está ligado também ao prazer e não só à procriação. E aí, do mesmo jeito que existem os sadomaso, os que gostam de sexo anal, etc e outros que os repelem, alguns gostam do sexo homossexual.

 

Teria uma dificuldade enorme de explicar isso no âmbito religioso e peço que me perdoe por não ser tão claro como no seu post porque os efeitos disso são bastante diferentes para mim. Por exemplo, como a palavra "pecado" não tem um significado real para não religiosos, a conotação do comportamento homossexual fica bem diferente, pois não contradiz nenhum princípio. Mas aí vem uma consequência: o fato de considerá-los pessoas comuns não os isenta de comportamentos inadequados e, portanto, dignos de repreensão. Os vejo com igualdade e não abro concessões em relação aos heterossexuais quando considero posturas que não considero razoáveis. Então não ligo para rótulos de preconceituoso, que normalmente são atribuídos a pessoas que pensam assim e convertem em atitudes. É muito comum um ato ser repreendido quando heterossexual pratica mas ser completamente permitido quando um homossexual pratica nesse moralismo que enfrentamos diariamente. Eu discordo de posturas como essas.

 

Quanto à bebida, vejo como a existência realmente de uma predisposição, mas só em algumas pessoas. Gostaria muito de ver um mundo onde as pessoas não se sentissem obrigadas a beber para se encaixar em grupos sociais ou a bebedeira não fosse encarada como positiva pelos jovens, que exibem suas façanhas. Não sei se teríamos tantos que desenvolvem esse lamentável vício. Eu tenho uma rejeição "natural" às bebidas alcóolicas por detestar gostos amargos de toda e qualquer espécie, é o mesmo que sinto quando vejo que não gosto de sal+doce (como em molhos agridoces ou frutas com comida) - o efeito psicológico é o mesmo mas a conotação social é diferente, claro.

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1) Você está dando uma conotação completamente incorreta ao post. Não subestime as pessoas que estão discutindo. Essa mistura de gosto com moral está sendo forçada por você já que estamos expondo opiniões sobre regras de convívio social. Existem situações que não precisam ser institucionalizadas para configurarem bom senso. Incomoda muita gente o uso de celular com pessoas gritando no ônibus. Me parece razoável evitá-las, assim como também considero inadequada a situação do táxi.

 

2) Onde em qualquer dos meus posts eu falei em IMPEDIR alguma coisa? E como assim o fato de que algo afeta só elas mesmas impede alguém agir para si mesmo? Se levarmos ao pé da letra essa afirmativa, andar pelado na rua também não devia ser crime de atentado ao pudor, já que só afeta quem está fazendo. Seu raciocínio não tem a menor lógica. O que configura um ato moral ou não são as demandas culturais da sociedade que podem ou não coincidir com nossas opiniões (o que não as invalida, claro).

 

3) É mesmo? Não sabia...

 

4) Importa para a minha participação e opinião, a qual quis de vontade própria manifestar.  O que você pensa sobre minha contribuição é uma atribuição sua. Felizmente não estou discutindo só contigo. Gostaria que respeitasse a opinião dos outros e mantivesse esse ar de soberba pra si. Aqui não tem espaço para isso.

 

Ce tá vendo fantasmas scofa, não desrespeitei em nenhum momento sua opinião, apenas sim, acho que você está misturando as coisas.

 

Vamos lá, Scofa, vamos progredir, não precisamos discutir que hoje beijo na boca (ainda bem) não é ofensivo e muito menos gera consequencias psicológicas em crianças ou mesmo adolescentes e adultos... A muito tempo que beijar na boca é hoje tão moral quanto aperto de mão. Isso não precisa ser discutido. Já o nudismo e o sexo são até hoje considerados um ato privado e se tornado público é um crime e gera consequencias psicológicas... E apesar dessa visão do sexo e nudismo, em muitos países, mesmo que por lei seja crime, a grande maioria das pessoas tá pouco se cagando pro que você faz ou não. Elas nem olham pra você e se você tá nú ou não, se tá fazendo sexo debaixo de uma árvore ou não... (se é certo ou não, ai é outra história, mas que apenas as pessoas não reagem mais com a recriminação desses atos que a lei de seu país prevê, e que sim, é possível uma sociedade viver tranquilamente sem se incomodar com o que o outro faz ou deixa de fazer, pode ser que uma das consequências seja uma população fria e distante um do outro).

 

E de novo, repito, opinião é uma coisa, gosto é outra, a sociedade pode adorar fazer sexo na rua mas ter a opinião de que sexo é um ato ofensivo e não achar correto que se permita que se faça na rua. Portanto, eu não vejo como um gosto pessoal de alguém (seu, meu, ou de fulano) possa contribuir para o assunto, uma vez que a discussão não é sobre o que cada um gosta a respeito de beijo ou não, e sim se beijar, ou alguns, em público (ou em um táxi privado em ambiente público, ou função pública) é correto ou não.  Mas é óbvio que você tem o direito de dizer o que gosta e o que não gosta, só achei, eu particularmente, que você tinha misturado. Se não misturou, bola pra frente. 

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Ce tá vendo fantasmas scofa, não desrespeitei em nenhum momento sua opinião, apenas sim, acho que você está misturando as coisas.

 

Vamos lá, Scofa, vamos progredir, não precisamos discutir que hoje beijo na boca (ainda bem) não é ofensivo e muito menos gera consequencias psicológicas em crianças ou mesmo adolescentes e adultos... A muito tempo que beijar na boca é hoje tão moral quanto aperto de mão. Isso não precisa ser discutido. Já o nudismo e o sexo são até hoje considerados um ato privado e se tornado público é um crime e gera consequencias psicológicas... E apesar dessa visão do sexo e nudismo, em muitos países, mesmo que por lei seja crime, a grande maioria das pessoas tá pouco se cagando pro que você faz ou não. Elas nem olham pra você e se você tá nú ou não, se tá fazendo sexo debaixo de uma árvore ou não... (se é certo ou não, ai é outra história, mas que apenas as pessoas não reagem mais com a recriminação desses atos que a lei de seu país prevê, e que sim, é possível uma sociedade viver tranquilamente sem se incomodar com o que o outro faz ou deixa de fazer, pode ser que uma das consequências seja uma população fria e distante um do outro).

 

E de novo, repito, opinião é uma coisa, gosto é outra, a sociedade pode adorar fazer sexo na rua mas ter a opinião de que sexo é um ato ofensivo e não achar correto que se permita que se faça na rua. Portanto, eu não vejo como um gosto pessoal de alguém (seu, meu, ou de fulano) possa contribuir para o assunto, uma vez que a discussão não é sobre o que cada um gosta a respeito de beijo ou não, e sim se beijar, ou alguns, em público (ou em um táxi privado em ambiente público, ou função pública) é correto ou não.  Mas é óbvio que você tem o direito de dizer o que gosta e o que não gosta, só achei, eu particularmente, que você tinha misturado. Se não misturou, bola pra frente. 

 

Adler:

 

Existe gosto e moral

 

Eu quis falar sobre meu gosto e minha opinião; você acha que a discussão é frutífera só se abordarmos o comportamento social e as regras institucionalizadas - eu discordo, acho legítimas e contributivas as opiniões pessoais de quaisquer assuntos

 

Quero falar sobre meu gosto e minha opinião mesmo sabendo a diferença entre as duas coisas

 

Não é só você quem lê o post e não estou escrevendo só para você

 

Sugestão: ignore ou pule o post sem subestimar o argumentador - discussão infrutífera - Zefini.

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Entendi, mas acho que devo ser uma espécie de Zeus então porque não tenho nenhuma atração pelo mesmo sexo e muito menos pela bebida, hahahah.

 

É porque nem eu nem você temos tanta inclinação para isto do que outros... Contudo, basta apenas o devido estímulo para que isso possa ocorrer. Exemplo: já foi constatado que homens que ficam presos muito tempo - com outros homens, óbvio - saem da cadeia mais propensos a estabelecerem relações homossexuais, justamente pelo contato próximo e constante por um longo período só com pessoas do mesmo sexo.

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Pelo amor de deus.

 

Há uma inversão aqui, a preocupação para as ações de uma pessoa sobrepujarem a ação das pessoas com elas mesmas.

 

Um beijo só afeta elas mesmas, ninguém tem o direito de impedir alguém de agir pra si mesmo só porque não gosta. 

 

Isso é de uma ingenuidade tremenda e, também, uma mentira da grossa. Se eu pegasse meu pai beijando outra mulher que não a minha mãe, é ÓBVIO que isso me afetaria.

 

Rapaz, em todas as cidades que visitei o que mais vi foi pessoas se "amassando" (se acariciando, trocando carinhos, E SE BEIJANDO) na rua, no Shopping, e em todo o lugar. E isso não é crime, pois atentado ao pudor não é caricia, não é troca de carinhos e não é beijo. É exposição de situações ou partes intimas. Um beijo não é intimo, no sentido que é convencionado. É intimo no sentido de ser privado a quem se beija mas que não é uma situação da qual necessite de algum cuidado no seu efeito aos demais.

 

É impressionante como ou eu não estou me fazendo claro, ou as pessoas simplesmente não querem entender o que estou dizendo... 

 

Fato é que ninguém aqui tem conhecimento prévio de ciência e hermenêutica jurídica para discutir... Afirmar com toda força que um beijo entre dois homossexuais não é atentado violento ao pudor é pura estupidez uma vez que a lei penal dá brecha para que se pense desta forma, portanto, alguém que queira denunciar o ato como atentado ao pudor o fará e a polícia instaurará inquérito para averiguar se é ou não. Vai depender de como o delegado e o promotor vêem essa questão - e aí entra um monte de fatores, pessoais, sociais, morais, etc. 

 

Um beijo pode ser uma preliminar ou não, dependendo apenas das intenções do casal. Eu posso tar beijando minha namorada intensamente porque a amo e tenho tesão, mas não necessariamente estarei intencionando fazer sexo com ela no mesmo dia.

 

Você não disse nada diferente do que eu falei... 

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Scofa, para ter uma "abordagem sociológica" não é necessário que falemos de regras institucionalizadas. hahah

 

Não sei, mas vejo os pontos de vista aqui como preferências e valores de pessoas representativas de determinados setores da sociedade.

A sua opinião, a do Dook, a do Gustavo não são frutos somente do intelecto ou da vontade própria. Opiniões refletem o meio do qual você participa (seja você agente da criação dos valores ou reproduzindo a opinião de outras pessoas).

 

A opinião das pessoas é importante sim, pois elas são transformadas em atividades mais amplas. Por exemplo, não podemos isolar a opinião do Dook, pois provavelmente ele possui uma postura política bem clara a respeito do assunto. Assim, o que as pessoas aqui pensam tem implicações maiores do que elas consideram.

 

Por isso acho distorcida a relação entre o incômodo de ouvir pessoas conversando no celular no ônibus e o caso do beijo no taxi. Sabemos que ambos refletem opiniões pessoais. Mas no segundo caso, pelo menos para mim, é óbvio que a opinião reflete um quadro de fundo bem mais complicado.O caso do beijo do taxi mobiliza um background social muito mais complexo.

É um ato incômodo não pelo ato em si, mas devido principalmente por quem o pratica e diante de qual público.

 

A discussão não é se beijo é um ato incômodo em si, mas se é um ato incômodo se determinados grupos o fazem. No seu caso, você deixou claro que sua avaliação é independente da escolha sexual das pessoas em questão. Beleza.

Mas sabemos que o buraco é mais embaixo. Acho válido considerar a opinião alheia mais do que simples opinião, pois elas tendem a representar um horizonte potencial de ações.

São opiniões que buscam alterar as normas sociais vigentes para moldá-las àquilo que as pessoasm acham correto. Tanto no caso de quem condena como no cado de quem defende o direito.

 

Concordo 100% com você quando diz que estamos expondo uma opinião sobre o convívio social. Mas só as opiniões em si são representativas de algo. O ponto é que as pessoas transformam essa opinião inocente em atos. E elas reproduzem esses atos coletivamente.

 

Quando chamei a atenção para a discussão sobre o beijo ser considerado atentado violento ao pudor não foi por ser bizarro. Mas porque ela representa uma postura de uma fração da sociedade diante do assunto. E acho relevante sim contestar essa visão, na minha perspectiva. É uma opinião que tem uma determinada leitura das relações sociais.

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Conan, excelente post. Quanto à comparação entre o celular e o beijo, você não pode deixar de contextualizar de acordo com a opinião proferida. Quero dizer que as duas situações são absolutamente similares se o incômodo abrange irrestritamente os envolvidos. Decorre de eu considerar o beijo homossexual tão inadequado quanto o heterossexual a comparação com o celular (que também envolve qualquer pessoa). A verdade é que não me acho com conhecimento ou me importo tanto com a reação da sociedade como um todo nesse caso em específico para um grande debate sociológico. Aqui a sinceridade está funcionando mais que a lógica, fraga? Se eu fosse discutir com uma abordagem geral, certamente meu post seria bem diferente pois minha opinião passa a ser residual. Mesmo assim, toda e qualquer forma de manifestação de qualquer um aqui reflete seu grupo social, experiências e percepção de mundo.

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É porque nem eu nem você temos tanta inclinação para isto do que outros... Contudo, basta apenas o devido estímulo para que isso possa ocorrer. Exemplo: já foi constatado que homens que ficam presos muito tempo - com outros homens, óbvio - saem da cadeia mais propensos a estabelecerem relações homossexuais, justamente pelo contato próximo e constante por um longo período só com pessoas do mesmo sexo.

 

Não sabia que, ao sair, os presos antigos tinham mais propensão a relações homossexuais, sério? Que bizarro, achei que isso só ocorria por mera necessidade e ausência de oportunidade de relacionar com mulheres. Uma vez que o ambiente se tornasse favorável, esse tipo de relação tenderia a desaparecer. :o

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Interessante. ..quem criou os homossexuais então? Existe um ser alternativo que cria tudo que é indesejável? Só pra evitar discussões inúteis lembremo-nos de que homossexuais são homens e mulheres que sentem atração por seu próprio sexo e não um terceiro sexo.

 

O Dook já respondeu a pergunta.

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Adler:

 

Existe gosto e moral

 

Eu quis falar sobre meu gosto e minha opinião; você acha que a discussão é frutífera só se abordarmos o comportamento social e as regras institucionalizadas - eu discordo, acho legítimas e contributivas as opiniões pessoais de quaisquer assuntos

 

Quero falar sobre meu gosto e minha opinião mesmo sabendo a diferença entre as duas coisas

 

 

 

 

 

Bem, então perdão, para mim soou como se você tivesse emitido sua opinião a cerca do comportamento socai com base no seu gosto, o errou foi meu, Quanto a relevância do gosto pessoal para o assunto, isso é pessoal, eu particularmente não vejo muita relevância.

 

E também, as vezes me parece (não estou focando aqui, mas estou fazendo uma análise a respeito do debate da população em geral, um desabafo) que em muito das discussões a respeito da sociedade acaba sendo meio mimada. tendendo as pessoas a exigir que ela só ofereça aquilo que essa pessoa quer ver, mas nós nos depararemos com situações infinitas e diversas, em que muitas não nos agradarão e não podemos fazer nada.

 

Eu tendo a ver o outro como um abismo, eu quero mudar aquele espaço, ou definir aquele espaço, ou ir pra aquele espaço, mas naquele espaço há um abismo gigantesco da qual eu não posso fazer nada, a não ser cuidar do local que eu estou. Então, eu considero os outros um abismo para mim, e me considero um abismo para os outros, ninguém tem poder sobre mim e eu não tenho nenhum poder sobre os outros. 

 

 

 

Isso é de uma ingenuidade tremenda e, também, uma mentira da grossa. Se eu pegasse meu pai beijando outra mulher que não a minha mãe, é ÓBVIO que isso me afetaria.

 

 

É impressionante como ou eu não estou me fazendo claro, ou as pessoas simplesmente não querem entender o que estou dizendo... 

 

Fato é que ninguém aqui tem conhecimento prévio de ciência e hermenêutica jurídica para discutir... Afirmar com toda força que um beijo entre dois homossexuais não é atentado violento ao pudor é pura estupidez uma vez que a lei penal dá brecha para que se pense desta forma, portanto, alguém que queira denunciar o ato como atentado ao pudor o fará e a polícia instaurará inquérito para averiguar se é ou não. Vai depender de como o delegado e o promotor vêem essa questão - e aí entra um monte de fatores, pessoais, sociais, morais, etc. 

 

 

Você não disse nada diferente do que eu falei... 

 

Primeiro que não é o beijo que te fará irritado, e sim o fato do seu pai estar traindo sua mulher, são coisas diferentes.

 

Mas vamos ao foco:

 

Sim, pelo que entendi a brecha está justamente no que falei:

 

Um beijo pode ser uma preliminar ou não, dependendo apenas das intenções do casal. Eu posso tar beijando minha namorada intensamente porque a amo e tenho tesão, mas não necessariamente estarei intencionando fazer sexo com ela no mesmo dia.

 

E que você, salutarmente, afirmou que não é nada diferente do que você falou. 

 

Mas ai é que tá, por mais que um beijo realmente possa vir a ser uma preliminar, como provar factualmente que aquele casal tava fazendo preliminares? e eu não falo provar pra um juri não, eu falo provar PRA VOCÊ MESMO. Como você vai ter a certeza que o que você diz que viu não é uma interpretação sua equivocada e sim o que de fato aconteceu?

 

Se além do beijo o casal tiver pegando nas partes intimas e quase as expondo, ai dá pra ter critérios pra afimar que o que você viu era uma preliminar. Mas um beijo, somente um beijo, acho complicado essa afirmação.

 

E agora, uma coisa que veio a minha cabeça, e que percebo que estava sendo ingênuo antes: provavelmente o casal estava já pegando em suas partes intimas e praticamente expondo uma situação sexual e o taxista pediu para que parasse, só que o casal foi a polícia mentindo que estavam apenas se beijando e utilizando do capuz da homofobia, isso pode ter ocorrido de fato. Mas ai cabe ao fórum jurídico verificar qual das hipóteses condiz mais.

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O argumento do beijo é insustentável como ato que só envolve duas pessoas e supostamente ninguém tem nada com isso. Vários atos envolvem duas pessoas e implicam em consequências que se expandem para outras. Exemplo é que o Dook está absolutamente certo quando fala que um beijo entre sua mãe e outro homem o afetaria porque o beijo tem implicações psicológicas como manifestação de afeição. O beijo é instrumento da traição aqui e portanto, objeto de conexão entre os três envolvidos. Logo tanto a traição quanto o beijo trazem perturbação a ele (e não só um ou o outro)

 

Na verdade creio que o que o Adler quer dizer é que o beijo entre duas pessoas e suas implicações (inclusive indicativas ou não de ato sexual e o impacto sobre outras pessoas - pela ausência de uma prova inquestionável) não é suficiente para que instituamos uma regra ou norma social para punir ou proibir o ato.

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Primeiro que não é o beijo que te fará irritado, e sim o fato do seu pai estar traindo sua mulher, são coisas diferentes.

 

 

Adler, não seja ingênuo... neste caso o beijo É a representação da traição. são duas coisas invisíveis aí portanto não tente dividi-los.

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Bom então no caso do táxi ele ficou irritado por causa do beijo e não por se, tratar de homossexuais se beijando?

 

Sério essas verdades absolutas são muito estranhas.

 

Imagine se fosse o caso de um pai de 50 anos dando um beijo no rosto de um filho de 20...

 

Ou mãe e filha....

 

Sério, parem de complicar às relações sociais e quererem problemas e regras pra tudo vivam e convivam com o diferente. O diferente não é mau, não morde, não é doente. Só é diferente e se este está beijando, com certeza absoluta, não estará fazendo nada que implique em algo que afete sua vida.

 

Relaxem mais e vivam mais

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