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Forum Cinema em Cena

Mulher Maravilha


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Acho interessante o debate CIR EL e as críticas também. Mas permita-me a replica de seus argumentos. 

 

CIR EL, repare que você só viu uma parte do argumento. Só não  postei a 2ª parte, pois quero esclarecer alguns pontos sobre essa primeira parte.

 

Mas vamos destacar alguns pontos .

 

 

  No filme do Thor é mostrado Asgard, mas há uma conexão muito maior com a presença de Thor no nosso mundo

 

  Mas essa 1ª parte do filme sequer mostra Diana no Patriarcado, e sim Trevor em Themyscera. Ou seja, é o impacto de Trevor na cultura amazona (especialmente em Diana) que sentimos inicialmente, e não o contrario. Quando Trevor chega, e é maltratado e condenado pelo simples fato de ser homem, Diana, que viveu a sua vida sob os dogmas das Amazonas começa a questionar esses dogmas. Lembrando também que veremos as ações de Ares em nosso mundo, mostrando a tensão política entre grandes potências.

 

 

  O Homem de Aço mostra de cara o nascimento de Kal-El em Krypton logo no 1º ato... mostra de certa forma a cultura kryptoniana e tenta passar de uma forma que não seria impossível isso existir, se utilizando da ficção científica, que é um gênero conhecido de filmes e de fácil aceitação por parte do publico em geral.

 

  Mas a fantasia não é mal vista perante o publico. É só lembrar que franquias como HARRY POTTER e O SENHOR DOS ANEIS estão entre as mais lucrativas do cinema, e mesmo STAR WARS tem uma forte pegada de fantasia.

 

Krypton tem total relevância na história, pois saem de lá o protagonista e o vilão da história. Porém o filme não é sobre Krypton.

 

 Themyscera também tem total relevância em nossa história já que a heroína e uma vilã (Aresia) saem de lá. Mas embora este não seja o filme sobre Themyscera, acho que a Ilha tem muito mais relevância aqui do que Kripton na história de MOS. Themyscera ainda existe e vai continuar assim até o fim do filme. Diana não só nasceu da ilha, mas cresceu na ilha, tudo o que aprendeu sobre combate vem de lá, e o mais importante, suas crenças vem dessa cultura, crenças e dogmas que ela questionara mais tarde.   Então eu acho que Themyscera precisa sim de mais espaço no começo do filme, fora que vemos a Ilha em dois momentos, em seu cotidiano normal, e depois abalada pela chegada de Trevor.

 

 Então não é um filme sobre "As aventuras de Themyscera", mas é essencial que se entenda a Ilha e sua cultura para entender Diana e sua jornada.

 

 Precisaria (ao meu ver, mas posso estar errado também) achar esse tipo de conexão temática pra atrair o publico pra dentro da história. Para o publico que gosta de mitologia, pode dar certo, mas pr'aqueles que preferem algo mais "cotidiano" (por falta de uma palavra melhor), seria interessante a mescla.

 

  Acho que houve uma má escolha de palavras suas aqui, CIR EL, afinal as cenas em Kripton são tudo, menos "cotidiano". Como eu disse antes, essa rejeição do grande publico em relação a fantasia não existe de fato. O mundo do Superman gira em torno da ficção científica, mas o de Diana gira em torno de um universo mitológico, e o filme deve deixar isso claro para o filme desde o princípio, da mesma forma que fez MOS com seu universo de ficção científica.

 

  De repente a história contada inicialmente sobre o ponto de vista do Trevor e não da Mulher Maravilha.

 

  Na verdade, a cena de abertura mostraria o voo de Trevor, que resultaria em sua queda na Ilha, e posterior perseguição pelas amazonas e sua captura por Diana.

 

  Em O Homem de Aço (não quero dizer que tem que ser igual, mas é o que me vem na memória agora, como efeito de comparação) em alguns momentos, vemos o olhar de Lois Lane sobre a história e em outros o do Clark...acho que melhora a interação com o público. Em Thor, se não me falha a memória, também temos um pouco isso...o olhar de Jane em alguns momentos.

 

  Isso acontece até certo ponto em nosso argumento também. Enquanto acompanhamos o cotidiano de Diana em Themyscera, também veremos as tensões militares e diplomáticas entre algumas nações se acirrarem através dos olhos de Trevor, assim como do industrial Tom Buchanan, secretamente servo de Ares. As histórias do piloto e da princesa se cruzariam quando Trevor fosse tragado para a dimensão de Themyscera. Ou seja, nós vemos "O mundo real" neste 1º ato. Ele não se passa todo em Themyscera, embora a Ilha seja necessariamente predominante sim.

 

QUESTÃO, acho que a pergunta que precisa ser respondida é: O que vocês querem com a história da Mulher-Maravilha?

Que tipo de impacto vocês querem causar?

 

 Ao meu ver, a resposta é bem simples. Este foi um argumento escrito a quatro mãos, então não sei se o PRIMO tem uma visão diferente. Mas ao meu ver esta versão de MULHER MARAVILHA é sobre uma pessoa que ao se ver diante de um grande mal (Aresia e a guerra planejada por Ares) passa a questionar toda a doutrina que guiou a sua vida até ali. É sobre a jornada de uma princesa que também é uma guerreira, que percebe que seu povo que até então viveu isolado, tem muito a ensinar ao mundo, e muito a aprender com ele também.

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Ok QUESTÃO...vamos a tréplica...rsrsrsrsrs

 

Agora entendi a função que vocês pretendem dar a Temyscera na história. Vou aguardar portanto vocês escreverem os demais atos.

 

"Mas a fantasia não é mal vista perante o publico. É só lembrar que franquias como HARRY POTTER e O SENHOR DOS ANEIS estão entre as mais lucrativas do cinema, e mesmo STAR WARS tem uma forte pegada de fantasia."

 

Pois é...concordo até a parte que você diz que o público vê com bons olhos. O problema aqui é que nenhum desses filmes se compara a história da Mulher-Maravilha que tem Temyscera como ponto de partida e o resto da história (principalmente num possivel filme da Liga da Justiça) se passa no "cotidiano de nossas vidas". Bem diferente dos filmes citados...portanto, depende de um outro tipo de amarração.

 

 

"Themyscera ainda existe e vai continuar assim até o fim do filme. Diana não só nasceu da ilha, mas cresceu na ilha, tudo o que aprendeu sobre combate vem de lá, e o mais importante, suas crenças vem dessa cultura, crenças e dogmas que ela questionara mais tarde.   Então eu acho que Themyscera precisa sim de mais espaço no começo do filme, fora que vemos a Ilha em dois momentos, em seu cotidiano normal, e depois abalada pela chegada de Trevor"

 

Agora sim fez sentido pra mim o uso maior de Temyscera. O ponto que destaquei pode ser o "teor" de que estou falando. Posso dizer que a história seria sobre uma mulher destinada a ser algo maior e que questiona os meios de isso acontecer, além da sua própria falta de liberdade em decidir seu próprio destino?

Essa resposta é que eu acho importante pra definir todos os demais argumentos do filme...até mesmo o uniforme...alguém que questiona as suas tradições usaria um uniforme que as afirma?

 

"Acho que houve uma má escolha de palavras suas aqui, CIR EL, afinal as cenas em Kripton são tudo, menos "cotidiano"."

 

Quando eu falo de "cotidiano", não me refiro a Krypton, mas ao fato de que há uma conexão entre esse mundo fantasioso e o mundo real (Algo que não acontece em Senhor dos Anéis, por exemplo). O "cotidiano" a que me refiro são as indagações do personagem central em sua vida na Terra e elas tem muito mais "peso" pra quem espera um filme que, mesmo que tenha alguma fantasia, seja baseado no mundo real. Não se pode esquecer que um filme como o da Mulher-Maravilha tem como forte fator de direção a sua derradeira união com personagens de um mesmo Universo.

 

"Mas ao meu ver esta versão de MULHER MARAVILHA é sobre uma pessoa que ao se ver diante de um grande mal (Aresia e a guerra planejada por Ares) passa a questionar toda a doutrina que guiou a sua vida até ali. É sobre a jornada de uma princesa que também é uma guerreira, que percebe que seu povo que até então viveu isolado, tem muito a ensinar ao mundo, e muito a aprender com ele também"

 

Eu coloquei dois trechos em vermelho, pois acho que eles são os principais no desenvolvimento das características da personagem e tem que tomar cuidado pra que não sejam contraditórios entre eles. É importante que esses elementos, se estiverem presentes, definam suas ações, comportamentos e pensamentos durante o filme. Esse questionamento inicial sobre seu passado e costumes, pode desembocar no desenrolar do filme a uma ruptura...ou pode ser que ela entenda que valha a pena mantê-los e assim entender que seu passado tem realmente muito a ensinar (e aprender tambem).

 

Enfim...gosto muito também dessas discussões, principalmente com pessoas "cabeça aberta" como vocês!

 

E como já disse, são minhas impressões pessoais...elas não denigrem de forma alguma as idéias que vocês possuem.

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Precisaria (ao meu ver, mas posso estar errado também) achar esse tipo de conexão temática pra atrair o publico pra dentro da história. Para o publico que gosta de mitologia, pode dar certo, mas pr'aqueles que preferem algo mais "cotidiano" (por falta de uma palavra melhor), seria interessante a mescla. De repente a história contada inicialmente sobre o ponto de vista do Trevor e não da Mulher Maravilha.

 

Em O Homem de Aço (não quero dizer que tem que ser igual, mas é o que me vem na memória agora, como efeito de comparação) em alguns momentos, vemos o olhar de Lois Lane sobre a história e em outros o do Clark...acho que melhora a interação com o público. Em Thor, se não me falha a memória, também temos um pouco isso...o olhar de Jane em alguns momentos.

 

Sim, concordo. E essa necessidade foi citada por nós várias vezes durante o processo e pautou nossas propostas. Como o Questão citou, a cena de abertura é com Trevor, até mesmo para apoiar esse processo. Trevor então tem o deslumbre da ilha e descobre suas características fantásticas junto com o espectador, até ser atacado e, ironicamente, salvo por Diana.

 

Sobre os trajes usados por Diana: é um questionamento interessante. Entretanto, temos que levar em consideração que são os trajes que ela conhece. Ela nasceu na ilha, e aquela é sua realidade. Em um primeiro momento, ela questiona a decisão de eliminar Trevor, e vem ao patriarcado em meio a essa reflexão, com o traje. No decorrer do filme (majoritariamente no patriarcado), sim, ela terá outros elementos para o questionamento central e passará pelas provações que a levarão a um ponto praticamente de reviravolta, quando enxerga seu novo papel na cultura das amazonas, como você verá nos atos seguintes.

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Próxima parte do argumento, CIR EL. Só pra contextualizar o cenário, Diana estaria usando um uniforme mais ou menos assim, mas que não seria o definitivo. O corpete não teria um decote tão grande assim também. Acredito que cobriria os seios, acabando no começo do pescoço.

 

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Após quase se afogarem, Diana e Trevor chegam ao Mundo Do Patriarcado, ficando a deriva no meio do oceano, agarrados ao que sobrou de seu barco. Logo, eles são resgatados por um navio, onde Diana já tem algumas mostras do machismo do patriarcado, só não se metendo em confusão graças a Steve. No barco, Steve descobre que a situação militar internacional é tensa.

 

Eles chegam a uma pequena cidade litorânea, onde Steve, temendo explicar Diana a seus superiores, liga para uma velha amiga com quem não falava há muito tempo. Julia Kapatelis, curadora do museu greco romano de Washington. Steve diz estar em apuros e pede ajuda a ela, que vai buscar o amigo.

 

Através de telejornais assistidos por Tom Buchanan, sabemos que o cenário internacional esta conturbado. Ares, Já tendo se revelado a Buchanan em sua forma física, revela a real extensão de seus planos. O industrial percebe que não esta envolvido em um esquema para causar algumas guerras civis em republiquetas para lucrar, mas sim em um plano para provocar uma guerra de proporções globais.

 

Julia chega para pegar Diana e Steve, e apesar de estranhar as vestes da moça, não acredita que ela seja de fato uma amazona. No caminho, Diana continua a conhecer a cultura do mundo do patriarcado em uma pequena série de choques culturais. Por exemplo, ela pergunta se os modelos destacados nos outdoors da estrada são os deuses que os homens cultuam.

 

 Chegando no Museu, Diana sente-se mais a vontade. Julia continua incrédula sobre a história de Steve, e acha que Diana é louca, mas reve seus conceitos quando Diana inocentemente traduz em segundos um pergaminho escrito em grego arcaico antigo, pergaminho esse que Julia levara meses para traduzir somente algumas linhas. A partir dai, Julia passa a acreditar que esta mesmo diante da princesa das amazonas.

 

 

Steve pede para Julia "cuidar" de Diana, e vai se apresentar a seus superiores. Diana quer sair e caçar Aresia logo, mas Julia a convence que ela precisa comer, descansar, e arranjar roupas que não chamem toda a atenção.

 

Em um prédio do governo, Steve conta uma história mal contada a seus superiores sobre o seu desaparecimento. Ele evita falar de suas experiencias em Themyscera, e especialmente de Diana. Entre os interrogadores esta Buchanan, já que o avião pilotado por Steve na epoca era de suas industrias. Buchanan esta alí sem o conhecimento de seu mestre. Ele está intrigado por Steve ter desaparecido no mesmo dia e hora que Ares chegou ao nosso plano. Os dois tem uma conversa, onde Buchanan pergunta de forma velada se Trevor não teria tido alguma experiencia sobrenatural. Trevor nega, e estranha o jeito assustado e aterrorizado do homem.

 

 Enquanto isso, Diana continua a conhecer a nossa cultura. Ela é apresentada a coisas como a pizza e a televisão. Julia também lhe traz roupas novas para que elas tentem "normalizar" a princesa. Durante este processo, uma relação de amizade e confiança se estabelece entre as duas mulheres, já que Diana admira o fato de Julia estar sendo bondosa e gentil com uma estranha, e Julia é conquistada pela mistura de impetuosidade e doçura de Diana, além do fato estar diante de uma amazona de verdade.

 

 De volta a Torre das Industrias Buchanan, Tom encontra Ares em seu escritório, que sabe que ele saiu "com intenções ocultas". Ares diz que Buchanan perdeu a fé nele, e por consequência, o seu propósito. Ares elimina Buchanan, e assume a sua forma, passando a coordenar pessoalmente as operações do industrial.

 

 Enquanto isso, Aresia instala-se em um prédio abandonado, enquanto prepara o alergênico em capsulas de pedra (semelhantes a vista em filmes como O CODIGO DA VINCI e A LENDA DO TESOURO PERDIDO). Ela também rouba comida para sobreviver.

 

  A noite, Steve reune-se com Diana e Julia no museu. A princesa estranha tantos eventos estranhos ocorrerem de uma só vez, como a queda de Trevor em Themyscera, a fuga de Aresia, e todo esse clima pré guerra que pode ser sentido no patriarcado através das "caixas mágicas" (TV e rádio).

 

 Diana diz que toda essa situação esta lhe lembrando as histórias que ouvia em Themyscera sobre Ares, o Deus Da Guerra. Um deus perverso, que manipulava os mortais como brinquedos para que guerreassem entre sí. Mas Diana não quer acreditar nesta possibilidade, pois Aresia é uma amazona, e mesmo estando desorientada, não seria manipulada assim por Ares. Steve entretanto, não tem tanta certeza, ainda mais depois de ler no jornal que um importante diplomata estaria em um evento em um hipódromo da capítal no dia seguinte, O piloto convence a princesa que aquele pode sim ser um alvo de Aresia, e decidem comparecer ao evento no dia seguinte.

 

 Em Themyscera, Hipólita visita Artemis em sua cela, e pergunta por que ela ajudou a princesa e o prisioneiro a fugirem. Artemis diz que fez por lealdade a Diana, e mesmo não concordando totalmente com as ações de Diana, Artemis acha que a princesa viu algo que elas não conseguiram ver ainda e que ela tem fé em Diana. Humildemente, Artemis diz a Rainha que ela também deveria ter fé em sua filha.

 

 No dia seguinte, Diana e Steve vão de carro ao Hipódromo. Aqui eles tem uma discussão sobre a politica das amazonas, e de como tal politica teria influenciado Aresia. Diana diz que sua mãe estava certa sobre a podridão do Mundo Do Patriarcado, mas Steve retruca dizendo que isso não muda o fato das Amazonas pregarem o ódio.

 

 Chegando no estacionamento do Hipódromo, Steve convence Diana de que não é uma boa ideia entrar no local com a espada que trouxe de Themyscera. O visual de Diana agora estaria mais ou menos assim.

 

 newwwcostume1.jpg

 

 

 

  A diferença é que ela ainda não estaria usando o cinturão, além do já citado corpete mais alto. Ela estaria com a jaqueta fechada, escondendo o corpete que seria aberto depois.

 

  Dentro do hipódromo, Aresia estala uma das capsulas de alergênico nos fogos de artifício. Assim que eles dispararem, uma nuvem do veneno cobrira o lugar. Da Torre de Buchanan, Ares observa através de monitores o Chefe de estado destinado a ser envenenado no ataque terrorista da amazona.

 

 ao hipódromo, há um grande centro comercial de vários andares, um verdadeiro shopping. Enquanto atravessam essa area procurando Aresia, Diana vê a "irmã" em um andar inferior e então se inicia a perseguição. Diana salta agarrando-se a um cartaz suspenso pra chegar ao andar inferior, enquanto Steve tira o celular do bolso e chama a unidade contra ataques biológicos, alertando um possivel atentado no hipódromo.

 

 A luta das duas amazonas se estende para a área dos funcionários do centro comercial. Aresia é levemente mais habilidosa, mas Diana leva vantagem devido a sua super força. Da Torre de Buchanan, Ares observa intrigado a "nova jogadora", através de sua parede de monitores. Durante esta luta, a jaqueta seria aberta, revelando o corpete vermelho, ficando mais parecido com a imagem acima.

 

 A perseguicção chega á a área de descarregamento (onde caminhões fazem as entregas, e etc). Diana consegue usar o laço para derrubar Aresia, e subjulgando-a no chão, começa a torcer o seu braço para que ela diga onde está o alergênico. Aresia entretanto se recusa. Diana continua a pressiona-la, e quando esta prestes a quebrar o braço da "Irmã", ouve na TV dos funcionários sobre os fogos que encerrarão a corrida e deduz por si mesma onde esta o tubo do alergênico.

 

 Neste instante um tentáculo se enrola no pescoço de Diana e a puxa para trás. Em seguida, ela é golpeada com força por algo que não vemos, sendo jogada para o estacionamento, atingindo um carro com força. Zonza, ela vê Deimos, um monstro com garras, e uma barba de tentaculos que vai até seus pés. Criatura enviada por Ares para "equilibrar" o combate entre as duas amazonas. Seria nesse momento que Diana soltaria a clássica exclamação " Grande Hera". Aresia também esta surpresa com o aparecimento do monstro, mas aproveita a oportunidade para fugir.

 

 O monstro corre contra Diana. Ele tenta retalia-la com suas garras, mas ela usa os braceletes pra se defender. Diana tenta a todo custo chegar ao carro de Trevor pra pegar a espada, mas o monstro dificulta o trabalho. Ela acaba sendo jogada pelo proprio Deimos no carro de Trevor. Emerge com a espada em mãos, e arranca a esfarrapada jaqueta preta do corpo, chegando muito perto do visual que ela ostentara no cinema. Algo assim.

 

  Wonder_Woman_2010_by_glantern133.jpg

 

 

  Lembrando mais uma vez que o corpete vermelho cobriria mais do corpo da amazona do que na imagem vista acima.

 

  Enquanto Diana enfrenta o monstro, a corrida aproxima-se do final. Diana consegue deixar Deimos fora de combate ao atingi-lo com força com um carro (detalhe, ela corta vários tentáculos do monstro, que tornam-se areia) e corre para o hipódromo. Seguranças tentam detê-la, só para serem empurrados selvagemente. Ela invade a corrida, e consegue ver o local de lançamento dos fogos de artifício. Mas quando esta prestes a alcança-los, Deimos salta sobre ela, derrubando-a. Os fogos são lançados, e uma grande nuvem do alergênico cobre o hipódromo.

 

  O gas alergênico se espalha por toda a área do hipódromo. Diana em choque, assiste a maior parte da plateia, (meninos inclusive) caírem doentes (com marcas no rosto que lembram varises). Os seguranças do chefe de estado que era alvo de Ares tentam proteger o politico, mas logo caem doentes diante doentes, juntamente com o patrão. No escritório de Buchanan, Ares sorri discretamente, demonstrando satisfação.

 

 Do lado de fora das dependencias do hipódromo, Steve reune-se com a equipe de defesa biológica, e vêem de longe quando a grande nuvem cobre a area de competições do hipódromo. Chocados, todos põem as suas mascaras. De longe, Aresia tambem observa a nuvem que se formou (o gas só não é espalhado por ser mais pesado do que o ar), mas a amazona parece mais assustada do que contente com o ato que acabou de realizar. No hipódromo, de pé com a espada na mão, Diana observa incrédula a desgraça que se abateu sobre o local, quando Deimos se levanta atrás dela.

 

  Ao ouvir o grunhido do monstro, o choque de Diana é substituído por ódio. Deimos tenta envolve-la com seus tentáculos, mas ela bloqueia todas as investidas com grande perícia, cortando os tentáculos, para num movimento certeiro, decapitar a criatura, que cai morta no chão, transformada em areia. Do escritório de Buchanan, Ares parece muito satisfeito com o surto de fúria da princesa.

 

 Fim da Parte 2

 

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"Julia chega para pegar Diana e Steve, e apesar de estranhar as vestes da moça, não acredita que ela seja de fato uma amazona. No caminho, Diana continua a conhecer a cultura do mundo do patriarcado em uma pequena série de choques culturais. Por exemplo, ela pergunta se os modelos destacados nos outdoors da estrada são os deuses que os homens cultuam."

 

Hum...gostei muito dessa abordagem...faz até o publico mais atento se questionar questões sócio-culturais como o "culto a padrões de beleza" dos dias de hoje.

 

Uma dúvida: vocês acham que seria interessante um choque de realidade para Diana no sentido dela ser uma Princesa (logo, com tratativas adequadas a função em Temyscera por parte das outras amazonas, por ser praticamente uma deusa na ilha e ter amazonas a bajulando, enfim...) e na Terra ela ser uma "qualquer"?

 

No roteiro, não me pareceu claro (pelo menos não ainda) se o fato dela ter sido criada pra ser uma Princesa tem algum peso significativo pra ela em sua forma de enxergar o mundo e de agir. Ou vocês acham que essa visão não viria a calhar?

 

Do mais está muito bom...

 

Quanto ao uniforme, não sei se a idéia de vocês é fazer com que Diana, mais pro final, decida voltar atrás e entender que o seu passado, sua cultura deve ser relevante, pois contribuiu pra moldar quem ela se tornou...

Se for, acho que o uniforme seria legal ser de Temyscera mesmo. Um uniforme que fosse um vestuário que culturalmente fosse designado a realeza, ou as rainhas, de Temyscera.

 

Porque, diferente do Superman que nasceu em Krypton e foi criado na Terra, absorvendo toda a cultura de nosso planeta, a Mulher-Maravilha foi criada pra se tornar uma rainha de Temyscera. E por mais que haja um choque cultural e uma tentativa de rompimento inicial, é difícil esquecer o passado ou deixar de tê-lo como referência.

 

Portanto, eu gostaria de vê-la num uniforme parecido com o dos quadrinhos atuais só enquanto ela se adequa ao nosso planeta, mas no momento que ela sente que pode vivenciar sua cultura de amazona, do seu jeito, levando em consideração tudo que ela aprendeu no Mundo do Patriarcado, ela pode ser a ponte entre os dois mundos.

 

Eu acho que inclusive, por ser uma veste para rainhas, não precisaria ser como uma amazona guerreira (que pode ter outra função dentro da sociedade de Temyscera...ou todas as mulheres de lá são guerreiras?).

 

Por exemplo...a tiara poderia ser trocada por algo que demonstrasse mais essa realeza...uma mistura da imagem abaixo com elementos da cultura grega: 

 

nlivtylercapa.jpg

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Sei que vão dizer..."Mas Diana é uma guerreiraaaaaa"

 

Pois é...eu fico pensando numa sociedade vivendo onde só existem guerreiras...vai pro beleléu em dois tempos...rsrsrs

 

Portanto, minha teoria é que Diana se atreveu a ter treinamento de amazona...mas sua posição em Temyscera era de princesa e as vestes dela poderiam traduzir isso...claro...se voces quiserem...

 

Enfim....são minhas visões...podem estar equivocadas...enfim...sei lá...são idéias...kkkkkkkkkkkk

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Eu sou favor de inserção de outros tipos de traje, Cir-El. Mas veja  que o filme pode aproveitar isso de modo parecido com o aplicado nos quadrinhos:

 

Quando vai para o combate, ela usa o corpete vermelho, o que não impede o uso de trajes como o da imagem da Liv "Arwen" Tyler em cerimônias, como encontros da ONU e visita a embaixadas, por exemplo. Isso deixaria o universo do filme ainda mais rico.

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 Acredito que o fato de Diana ser uma princesa nunca pesou muito em sua personalidade, em comparação por exemplo com o Thor, que é o Príncipe de Asgard nos filmes da Marvel. A condição de realeza de Diana de fato da a heroína uma certa delicadeza e senso de nobreza maior que o de suas "irmãs". E enquanto os papeis dentro da sociedade das amazonas é muito bem dividido "Há as guerreiras, há as filósofas, as sacerdotisas) Diana tem um conhecimento geral de tudo, já que um dia poderia assumir o trono da Ilha.

 

 Então acredito que a forma como Diana enxerga o mundo é sim influenciado pelo seu status dentro da sociedade das Amazonas, mas não é uma determinante.

 

 Quando o PRIMO  e eu conversamos sobre qual seria o uniforme ideal para Diana no cinema, discutimos muito esta questão de Diana querer se tornar "a ponte entre os dois mundos", e chegamos a conclusão que seria interessante ela mostrar em seu uniforme, que não deixou de ser a princesa de Themyscera e uma guerreira amazona, mas que esta disposta a defender o mundo todo, e não só a Ilha. Fora o fato que isso dá aquela atualiza e "cobertura" que o uniforme da princesa precisava, mas sem descaracteriza-lo.

 

 Como o PRIMO disse, acho legal Diana usar outras versões de sua coroa para ocasiões especiais, como por exemplo a que ela usa no funeral do Superman na série animada da Liga.

 

 JL_Hereafter.jpg

 

 

   Mas para o seu cotidiano, acho que seria interessante Diana usar mesmo algo mais prático e discreto, mas que ainda assim demonstrasse sua origem real, como o exemplo postado na página anterior.

 

 

  Quanto as Amazonas, a princípio elas são sim uma sociedade belicista, uma espécie de fusão de Atenas e Esparta (esta secunda totalmente belicista). Não são todas as mulheres da Ilha que são guerreiras. Como dito acima, cada amazona tem um papel bem específico dentro da Ilha, que tem as suas filósofas, curandeiras, e sacerdotisas. Mas eu dirá que 60%  da população de Themyscera é militarizada, o que cria sim certa contradição em uma sociedade autodenominada perfeita, o que faz parte do questionamento de Diana.

 

 Temos que lembrar também que isso faz parte da própria cultura das amazonas, que antes de se auto exilarem na ilha com a ajuda das deusas, eram uma tribo de conquistadoras que tinham que se firmar em uma sociedade machista que era a Grécia antiga. E que embora tenham recebido a dádiva de Themyscera (embora o argumento não entre neste mérito, e nem acho que deva) sob a ilha estão os portões do Tartaro, o Abismo das Almas Perdidas. A Ilha é um paraíso, mas o inferno é logo embaixo.

 

 Portanto as Amazonas tem os seus motivos pra serem militarizadas, e como princesa deste povo, Diana tem esta cultura impregnada em sua personalidade também.

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 Ultima parte do argumento CIR EL. Se puder, deixe as suas impressões.

 

 

 Após avistar a liberação do alergênico, Steve termina de vestir o traje isolante, e corre para o local do atentado, mesmo sob os protestos dos colegas, que dizem que eles devem começar a armar o protocolo de isolamento. Dentro do hipódromo, parecendo em choque, Diana se encaminha na direção da plateia onde uma garotinha agarra a sua mão, e pede para ela ajudar o irmão e o pai.

Por um instante, Diana hesita, perguntando se eles são realmente importantes para ela, o que a garota confirma em lagrimas. A princesa então promete a menina que o irmão e o pai dela vão ficar bem. Neste momento, surgem agentes armados da defesa biológica. Eles abordam Diana violentamente, que sem saber quem eles são, também reage de forma violenta. Trevor chega pra tentar evitar o conflito, mas é tarde demais.

 

 Há uma rápida luta entre Diana e os agentes de roupa isolante. Ela acaba rasgando a roupa de um deles, que revela-se uma mulher. A agente entra em pânico e é acudia pelos colegas (os agentes não sabem que o alergênico só afeta homens). Percebendo que esta mais atrapalhando do que ajudando, Diana corre até um dos cavalos, e foge do hipódromo a galope.

 

 Steve vê Diana fugindo, mas nada pode fazer. A princesa é perseguida pela policia por alguns quarteirões, até chega  a uma ponte. A polícial lança uma bomba de gas de efeito moral, que assusta o cavalo. Cercada e sem escolha, Diana salta do alto da ponte, desaparecendo nas aguas.

 

  Ainda com Diana desaparecida, veremos matérias de TV informando sobre o atentado no hipódromo. Vemos chefes de estado exigindo explicações e tudo mais. Tudo é assistido aflita por Julia. Os noticiários também falam de Diana, apontado-a como suspeita do atentado. No hipódromo, descobrimos que o local foi posto sob quarentena, sendo completamente isolado, enquanto as vitimas são tratadas. Trevor é levado sob custódia para dar explicações sobre como sabia sobre o atentado e sobre a própria Diana

 

 Diana emerge em uma parte desabitada do cais de Washington. A princesa esta cansada e confusa. Ao sair da agua, Diana ouve aplausos, e ao se virar, vê Ares a observando. O deus da guerra elogia as habilidades dela como guerreira, dizendo estar mesmo impressionado. Diana reconhecendo Ares pela insígnia da armadura. Ela pergunta enfurecida que feitiço o deus da guerra jogou sobre Aresia pra faze-la cometer aquelas atrocidades.

 

   Ares se diverte com a afirmação da princesa, chamando-a de ingênua. Ares afirma que não obrigou Aresia a fazer nada. Apenas "regou" a semente de odio que Hipólita e os dogmas das amazonas plantaram no coração dela. Ares começa a provocar Diana, falando sobre como as deusas foram tolas em acreditar que as amazonas poderiam ser um povo livre da influencia dele. E de como as amazonas foram tolas em depositar tamanha fé nas deusas. É ai que Ares conta sobre a "clausula secreta" no encanto que mantem Themyscera escondida do resto do mundo, e como este encanto vai se quebrar, no momento em que Aresia terminar a sua missão no patriarcado. Neste momento, Diana desembainha a sua espada, e furiosa parte com tudo pra cima de Ares.

 

 Ele segura a lamina da espada tranquilamente, há milimetros dela atingir o seu rosto. Diana faz força para puxar a espada de volta, mas não obtém resultado. Ares diz admirar o espirito guerreiro de Diana, e diz que pode sentir todo o odio que a princesa esta sentindo por ele naquele momento. Enquanto ele fala, a espada derrete. Ares diz que Diana é uma grande guerreira, mas tola por atacar um deus dessa forma. Ares então a empurra com uma mão, atirando-a com violencia contra a parede. A espada cai derretida no chão

 

 Após ser jogada contra a parede de concreto, a princesa se levanta com dificuldade, mas pronta para o combate. Ares parece divertir-se ao perceber que a princesa não vai desistir. Diana promete dete-lo. Antes de partir, Ares mostra-se de certa forma satisfeito pelo desafio que Diana representa, mas deixa claro para a princesa que ela não vai conseguir impedi-lo. A função do fim da cena é mostrar um pouco desse aspecto da personalidade de Ares, avido por desafios. De certa forma, o deus da guerra fica feliz pelo aparecimento de Diana, pois isso tornara a sua vitória ainda mais saborosa.

 

Trevor volta a ser interrogado, e descobre que algumas das vitimas do hipódromo, de saude mais fragil, já sucumbiram. Sem escolha Trevor conta aos seus superiores sobre Diana e as amazonas. Alguns dos interrogadores zombam da historia, mas outros acreditam, devido a aparição de Deimos no hipódromo, e o poder que Diana demonstrou a enfrenta-lo. Mas mesmo assim, Diana é considerada por eles como sendo tão perigosa quanto Aresia (que eles identificam pelas imagens das câmeras), e as duas são consideradas foragidas em nome da segurança nacional. Mais uma vez, Steve é deixado livre por ser "filho de quem é", mas não escapa de levar uma suspensão.

 

 Aresia retorna ao seu esconderijo. A amazona esta desorientada, ainda chocada com a presença de Diana no patriarcado, e com a conciência de que tomou um caminho sem volta. É quando Ares aparece pra ela. Creio que a cena começaria meio alucinatória, primeiro só com a voz do deus ecoando pelo local, e depois o próprio surgindo diante dela. Ares diz a Aresia que as amazonas trairam o proprio código, e que a intervenção de Diana é prova disso.

Aresia desconfia de Ares, pois ele pode ser um deus, mas ainda é um homem. Ares argumenta que Aresia não tem mais escolha a não ser seguir em frente, e continuar com a sua missão, já que depois do que ela fez, as amazonas não a aceitariam de volta, pelo menos não até perceber o bem que ela esta fazendo. Para que Aresia possa fazer frente a Diana, o Deus da guerra a presenteia com uma armadura que lhe da força sobre humana.

 

  De volta a Themyscera, vemos que a ilha é castigada por uma forte tempestade, contrastando com a aparência paradisíaca que tinha no 1º ato da historia. Artemis é levada até Hipolita, que a aguarda no templo de Hera. A rainha ordena que as guardas a deixem sozinha com a prisioneira. Aqui, Hipolita conta para Artemis que sente haver algo diferente em Themyscera, e que tem quase certeza que esta relacionado com a partida de Diana e Aresia, e com o que esta havendo no patriarcado. Pela primeira vez, vemos o lado vulneravel da Rainha, que confessa a Artemis não saber o que fazer. Hipolita diz que sente que sua fé nos deuses esta vacilando. Artemis responde que talvez então seja hora de Hipolita ter fé na filha. A cena termina com Hipolita e Artemis olhando para o mar tempestuoso (sim, o templo tem vista pro mar), e a Rainha dizendo que escondeu segredos demais de suas súditas.

 

   Steve volta ao museu greco romano. Diana faz o mesmo. Lá, eles conversam com Julia sobre o ocorrido no hipódromo, e Diana conta sobre o envolvimento de Ares. Os três começam a confabular sobre qual poderia ser o proximo passo de Ares e Aresia, mas são interrompidos quando a luz é cortada, e Diana percebe que há invasores no museu. Os invasores nada mais são que soldados que seguiram Steve na esperança de serem levados até Diana.

 

 Inicialmente, o trio tenta usar os conhecimentos prévios de Julia do Museu para escapar, mas ela acaba sendo baleada  (não mortalmente). Percebendo que estava pondo seus amigos em risco, e que não conseguiria escapar sem rerramar mais sangue, Diana decide se entregar para tentar explicar a situação as autoridades do patriarcado. Julia é levada sob custódia para o hospital, e Diana e Steve levados sob custódia para uma base militar.

 

 Enquanto isso, descobrimos que Aresia aceitou a proposta de Ares. Usando a armadura mística, ela invade uma base militar, e instala o que restou do alergênigo em um míssil de um avião não tripulado das industrias Buchanan pertencente ao exército. O míssil teria poder o bastante para cobrir a capital americana inteira com uma nuvem do alergênico.

 

 Descobrindo do ataque, Diana e Trevor tomam o controle do furgão onde estavam sendo levados, e dirigem-se a base.

 

  Aresia precisa chegar a central de controle pra lançar o avião. Tudo devidamente observado por Áres, é claro. É neste momento que Diana chega, e um mortal conflito entre as duas irmãs começa. Soldados surgem e tentam abater as duas, mas neste momento Hipólita surge junto com Artemis em um portal aberto através de seu cajado, e enfrentam os soldados. Hipólita sempre pôde vir ao patriarcado através do cajado real, mas escondeu isso de seu povo. Hipólita e Artemis enfrentam os soldados, e após uma sequencia de luta, Hipólita deixa Artemis sozinha lidando com os soldados, e parte para impedir a luta de suas "filhas".

 

 A brutal luta entre Diana e Aresia chega a sala de controle. Aproveitando-se que a armadura de Aresia é de metal (metal mágico, mas ainda metal), Diana engana a irmã, fazendo a tomar um baita choque em um dos equipamentos. Ela tem a chance de executar Aresia, mas recusa-se a fazer, pois acredita ainda poder salvar a irmã. Aresia vale-se deste "momento de fraqueza" de Diana para derruba-la, e correr até o painel de controle para apertar o botão de lançamento.

 

 Mas Hipólita coloca-se em seu caminho. Hipólita diz que errou com seu povo, e conta a Aresia a verdade sobre a sua origem. Ela não foi encontrada sozinha quando bebê nas praias de Themyscera. De algum modo, um navio do patriarcado chegou a dimensão de Themyscera, e naufragou. O capitão do navio nadou quilômetros no mar, carregando a pequena Aresia e mantendo-a em segurança. O esforço foi demais para o coração dele, e o bravo homem morreu nas areias de Themyscera diante de Hipolita, sendo o único homem enterrado em Themyscera em um tumulo anônimo. Aresia deve a sua vida a bravura e dignidade de um homem.

 

 O discurso não convence Aresia, que avança em direção ao botão de controle. Ela consegue apertar o botão, mas não sem ter o seu peito varado pela espada de Hipólita. Aresia morre nos braços de Hipólita, que entre lagrimas contidas, chora pela morte da "filha", vítima de sua "politica do ódio".

 

 Com o avião com o alergênico partindo, Diana crê que está tudo perdido. É ai que Hipolita lhe entrega o seu cinturão, e diz á filha para ela fazer o que deve ser feito. Recebendo o apoio total da mãe, Diana veste o cinturão (enfim completando o seu uniforme) e enfim vemos Diana voar.

 

A amazona voa velozmente atrás do avião. Ela consegue alcança-lo, agarrando-se na asa. Claro que ela teria algumas dificuldades com lugares para se firmar na nave, e a própria inexperiência em voar, tudo para criar mais tensão. Mas após agarrar o avião, ela começa a força-lo para cima. É quando a comporta do missil se abre. Em um movimento rápido, Diana usa o laço e intercepta o míssil antes que ele ganhe velocidade (seria o grande momento do laço no filme).

 

Diana quase é arrancada do avião, mas consegue se segurar com uma mão na nave. A amazona está quase sendo partida em duas. Em um momento de extremo esforço, ela consegue puxar o míssil, fazendo-o girar no ar e vir girando em direção ao avião. Ela salta do avião segundos antes do míssil bater na nave. O calor da explosão destrói o alergênico presente no míssil.

 

 Após conseguir destruir o alergênico, Diana faz um "pouso forçado" nos limites de Washington, devido a sua inexperiência, e talvez por ter sido atingida por um dos destroços da explosão. A heroína cai inconsciente, e acorda com a chegada do exercito, que trazem a tira colo Trevor, Hipolita e Artemis. Os militares ainda estão desconfiados, mas devido a ação de Diana, resolvem dar as amazonas o benefício da duvida, e ouvir o que elas tem a dizer. É quando o líder do esquadrão recebe o aviso de que ocorreram mais óbitos em decorrência do atentado no hipódromo, e as pesquisas pra encontrar uma cura não estão dando em nada. Diana diz então saber onde encontrar a cura.

 

A princesa invade a Torre de Buchanan. Ares observa atentamente através das câmeras a princesa enfrentar as forças de defesa de Buchanan, que tem forte poderio militar, até que ela invade a cobertura, para enfrentar Ares e exigir a cura para o alergênico. Mas ao entrar no recinto, ela não encontra uma cobertura comum. Não há janelas e o lugar parece ser uma mistura de central de comando high tech com templo grego. Lá, a princesa encontra Ares em sua forma divina, sentado confortavelmente esperando por ela.

 

Ele revela que aquela sala se tornou um "pedacinho de casa", e ao entrar alí, é como se ela tivesse entrado no Aeropagus, o reino de Ares. Diana joga na cara do Deus Da Guerra que frustrou seus planos, mas ele reage com pouco caso. Esta levemente irritado, com certeza, mas confia na natureza dos mortais. Ele diz que Diana apenas o atrasou, e cedo ou tarde, os mortais vão dar a ele o que ele quer. O Deus chega a incluir as Amazonas em seu raciocínio, dizendo que há muitas outras como a falecida Aresia.

 

Diana rebate as acusações de Ares, dizendo acreditar no bem que existe no coração da humanidade, e que se eles tiverem os exemplos certos, podem se manter longe das guerras e jogos sem sentido de Ares. A princesa então diz o que veio buscar lá, o antídoto para o alergênico. Ares rí, perguntando por que ela acha que existe um antidoto.

 

 Diana explica que numa guerra, uma cura pode ser uma arma tão poderosa quanto uma doença, e que Ares não deixaria Aresia espalhar uma doença infecciosa, se já não houvesse uma cura. O deus então faz uma nova pergunta, por que entregaria a cura para ela? Então a Princesa usa a própria natureza do Deus da guerra contra ele, pois Ares não resiste um desafio. Eles se enfrentariam com a própria Diana representando a humanidade. Se Diana vencer, Ares deve entregar o antidoto, e deixar o nosso plano. Mas se ele vencer, sua alma tornaria-se escrava de Ares.

 

  O Deus Da Guerra aceita o desafio, e o antidoto materializa-se sobre um altar atrás dele. Ares ataca Diana, e o confronto começa. É uma luta brutal, mas Diana nunca ataca o Deus diretamente, somente defende-se dos seus golpes, e usa contragolpes. Há certa altura, ela tenta conte-lo com seu laço, mas uma descarga de energia é o bastante para jogar Diana contra a parede, e faze-la cair. Por mais que apanhe, Diana insiste em se levantar, para a surpresa e a fúria de Ares, que a ataca com mais violência.

 

Ares então desembainha a sua espada, e prepara-se para decapitar Diana, mas ao dar o golpe, a espada atravessa o pescoço da amazona como um fantasma. Ares afasta-se chocado, e percebe que esta sendo puxado por um portal que se abriu no local, como se estivesse imantado. Diana volta a se erguer, e diz a Ares que o derrotou. A melhor forma de derrotar o Deus Da Guerra é através da sabedoria. Se Diana representa a humanidade, e não há ódio ou agressividade em seu espirito, Ares não tem mais energia para permanecer neste plano. Ares grita de raiva, e clama que a missão de paz de Diana é inútil antes de ser tragado de volta a sua dimensão.

 

A cobertura de Buchanan volta ao normal. Diana pega o antidoto sobre a mesa, que anteriormente era um altar, e extremamente fraca, voa pela janela.

 

  Mesmo ferida, Diana voa com o antídoto para o hipódromo (devidamente isolado, como qualquer alvo de ameaça biológica). Ela chega ao local (numa aterrisagem desastrada devido aos seus ferimentos) e entrega o frasco com o antidoto aos surpresos técnicos (Todas Mulheres), desmaiando em seguida.

 

Diana é levada para um hospital militar e mantida isolada. Ela é assistida pelo exército, Steve, Julia, Hipólita e Artemis. Os médicos dizem que a princesa esta em coma, muito provavelmente devido aos ferimentos internos. Hipólita diz que vai levar a filha de volta a Themyscera, onde ela pode ser curada. Alguns militares são contra deixar as "alienigenas" partirem, mas ao receber a informação do laboratório de que as vítimas reagiram ao antidoto e de que ele esta sendo reproduzido, o líder da operação permite que Hipolita leve a filha embora. Hipólita entra com Artemis no quarto da filha. Com um movimento do cajado de Hipolita, as três desaparecem diante dos olhos de todos.

 

  A história daria um salto de algumas semanas, e veriamos Diana já totalmente recuperada em Themyscera. Ela teria uma conversa com a mãe, onde Hipolita confessaria os seus erros como Rainha ao usar a cultura de ódio aos homens como politica. Diana completaria dizendo que existem ótimas pessoas no Mundo do patriarcado, homens e mulheres, e que os dois povos teriam muito a aprender um com o outro.

 

  Após a conversa de Diana e Hipolita sobre os rumos que a Ilha deve tomar dali para frente, temos um corte para Hipolita discursando para suas irmãs. Reparamos que Diana não esta presente, e nem Hipolita usa o seu cajado. A Rainha diz ao seu povo que chegou a hora de parar de se esconder, e voltarem a estabelecer contato com o mundo do patriarcado. Hipolita diz que este é um grande passo para Themyscera, e para isso, precisariam de uma grande embaixadora.

 

Corta então para O Prédio Das Nações Unidas. Vemos Diana em trajes cerimoniais discursando em lugar de destaque da assembleia. Ela fala sobre a chance única que estão tendo em estabelecer a paz e a harmonia entre Tremyscera e o Mundo Do Patriarcado. Alguns políticos desdenham, dizendo que não podem confiar em uma nação que vive escondida de todos. Diana então ergue o cajado da mãe com as duas mãos, e pede que aceitem e honrem este voto de confiança que Themyscera esta dando ao resto do mundo. Diana parte o cajado, desfazendo o encanto que mantinha Themyscera isolada em outra dimensão.

 

Em Themyscera, algumas amazonas se assustam com rápido clarão que toma conta dos céus da Ilha, e Hipolita diz as suas súditas para contemplarem o horizonte, e agora saberem que existe algo além dele.

 

Na ONU, Percebemos que Steve Trevor está na sala em frente a um computador, e anuncia que uma grande massa de Terra acaba de surgir no Mar Egeu. Diana diz aos presentes que essa é a maior prova de fé e confiança que as amazonas podem dar no momento, e que espera que os lideres do patriarcado aceitem o pedido de paz.

 

   Após a revelação de que Themyscera agora faz parte da nossa dimensão, e do término do discurso de Diana, a princesa é aplaudida. Em Themyscera, amazonas erguem suas espadas, saudando a decisão da Rainha Hipólita. Mas nem todos estão felizes. Alguns políticos comentam entre sí que as Amazonas são perigosas, e todo esse "show" pode não passar de uma estratagema. Em Themyscera, algumas amazonas também não estão contentes com a decisão da Rainha, e acham que Hipólita e Diana podem estar conduzindo a Ilha a destruição.

 

Quando uma das amazonas descontentes pergunta o que elas poderiam fazer, a outra responde que talvez tenham que pedir ajuda. Ela olha para um desenho na parede (refiro-me aqueles "desenhos" de pedra que os gregos faziam) onde se vê uma mulher transformando homens em porcos. Eis a deixa para Circe como vilã em um 2º filme.

 

  Após o seu discurso, Diana encontra Steve e Julia nos corredores do prédio da ONU. Ali é que ficamos sabendo que o museu greco-romano de Washington sera a provável embaixada de Themyscera no patriarcado. Trevor revela uma manchete de jornal sobre os útimos acontecimentos, e de como Diana foi batizada pela imprensa como "Mulher Maravilha". A princípio Diana não gosta da alcunha. Trevor inclusive dá uma trollada nela, gerando um pequeno bate boca entre os dois, e antecipando o romance a ser desenvolvido na sequência (já que Julia percebe o clima entre os dois).

 

Ao sairem do prédio da ONU, eles encontram uma pequena multidão com aqueles que foram salvos do alergênico de Aresia, graças a Diana. Maridos com suas esposas, Pais com suas filhas, Irmãos com suas irmãs. A garotinha que implorou a Diana para ajudar o irmão lá na cena do hipódromo (e o próprio irmão) agradecem. A garotinha a trata por Mulher Maravilha. Ao invés de ficar irritada Diana abraça a garotinha.

 

 

Após a menina agradecer Diana por ter salvo a vida do irmão, dirigindo-se a ela como Mulher Maravilha, Julia interrompe a conversa, dizendo que eles devem se apressar em pegar o avião de volta a Washington, pois o museu logo sera avaliado por uma comissão da ONU para tornar-se a embaixada de Themyscera no patriarcado. O irmão da garotinha diz que eles também devem se apressar e pegar o ônibus de volta a Washington.

 

Diana diz então que o irmão da menina pode ficar com seu lugar no avião. A princesa convida a criança a visitar o museu, e assim que ela aceita, Diana pega a criança nos braços e alça vôo, diante dos olhos atonitos de todos. No céu, enquanto sobrevoam Nova York, a criança diz que o mundo é lindo visto alí de cima. A cena ecoaria a cena lá do começo do filme, onde a pequena Diana vê Themyscera do alto dos braços da mãe.

 

Nisso, corta para Artemis tendo uma conversa com Hipólita logo após o discurso da Rainha para o seu povo. Artemis pergunta se Hipólita tem certeza que tomou a decisão certa. Vemos então Diana sobrevoando uma floresta com a criança nos braços, enquanto ouvimos a voz de Hipolita dizendo que não é uma questão de certeza, mas de fé. Fé que sua filha encontrara o equilibrio entre a pfincesa, a guerreira, e heroina que existem dentro dela, e que traga a paz ao mundo dos homens. Diana passa velozmente pela camêra, e corta para os créditos.

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Capitao-America-2-USA-Today-01.jpg


 


O novo uniforme do Capitão América nos cinemas me fez lembrar dos debates aqui no fórum sobre o uniforme da Mulher Maravilha.


 


Acredito que a Warner não deveria ter receio algum de mandar às favas as referências explícitas à bandeira estadunidense nos filmes em que a Diana apareça. Uma referência sutil, sim, sem problema. Mas se prender a isso seria bobagem.


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  • 4 weeks later...
  • 2 weeks later...
  • Members

 

Vocês acham que uma atriz como Gal Gadot tem a aparência de uma guerreira que treinou esportes, estudou e praticou artes marciais como estilo de vida durante toda sua existência? 

 

attachicon.gifWWvsGal700x529.jpg

 

Olhando a imagem, precisa-se dizer mais alguma coisa?

 

 

Eu acho que ela tem sim :huh: . E Isso por que você não pode julgar uma pessoa por sua aparência.

 

O que existe são esteriótipos e é excelente que esses novos filmes não o sigam.

 

 walter_ae_lucianoclaudino.jpg

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 Fisicamente, não tenho nada contra a escolha. Ela provavelmente vai malhar um pouco, mas não precisa muito não.

 

 Só acho que Diana deveria ser introduzida no filme da Liga já que a Warner ainda não quer se arriscar num filme solo, e não num filme que visa o 1º encontro de Batman e Superman, que devia se concentrar só nos dois.

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