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Forum Cinema em Cena

Esquadrão Suicida - (Suicide Squad, 2016)


Slash
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Ó, dó!! Alguem passe a mão na cabecinha do Leto...quer andar na chuva mas não quer se molhar! Kd o ator foderoso e maluco que enviava presente escroto??? Mais marketing pra salvar o filme... :wacko:  :angry:  :(

Jared Leto quer largar carreira após críticas: “Esse mundo não é para mim”

Após ter sua atuação como Coringa criticada em Esquadrão Suicida, Jared Leto está frustrado e pode abandonar a carreira de ator.“Acho que eu poderia simplesmente largar essa vida de ator. Há um mundo imenso lá fora e muito a explorar”, declarou em entrevista ao jornal The Daily Mirror.O ator, que também é vocalista da banda 30 Seconds to Mars, continua, afirmando que o mundo do cinema não é para ele. “Existem pessoas que foram felizes trabalhando com atuação até os 80 ou 90 anos. Também há vários exemplos de diretores mais velhos com trabalhos incríveis, mas acho que esse mundo não é para mim. Ao mesmo tempo, o que eu quero da vida? Não faço ideia. Acho que seria interessante experimentar outras possibilidades”, finalizou.Em entrevista anterior, Jared Leto revelou que muitas cenas do Coringa foram cortadas do filme.“Existem muitas cenas que não entraram na versão final, mas espero que elas vejam a luz do dia. Quem sabe”, disse o ator, se referindo a um possível lançamento das cenas deletadas no material extra do Blu-ray/DVD do longa.
 
ai,que saudades dos videoclipes do Michael Jackson.. :rolleyes:
Skrillex e Rick Ross divulgam clipe de música com participação do Coringa

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A dupla Rick Ross e DJ Skrillex liberou o clipe de “Purple Lamborghini”, uma das músicas da trilha de Esquadrão Suicida, que conta com a participação de Jared Leto como Coringa. Veja o vídeo mais abaixo.

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Acho que seguir a fórmula da Marvel seria o ideal, introduzindo cada personagem com filme solo e tals, mas o problema maior da DC seria os filmes que lançou em si, não a fórmula adotada. A Marvel consegue atingir o público alvo com seus filmes, já os da DC não conseguiram ainda.

 

A questão é que a Marvel desde o início tentou agradar um público mais amplo. A DC começou querendo agradar o público do Nolan, que acompanhou os filmes do Batman. Mas esse público é exigente. Daí a rejeição que sofre é bem maior que os da Marvel.

 

Mas agora a DC resolveu também agradar esse público mais amplo com esse filme da Liga, resta saber o efeito disso.

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Zack Snyder dirigiu a cena com The Flash

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David Ayer revelou em entrevista ao Collider que Zack Snyder (Batman vs Superman) dirigiu uma das cenas de Esquadrão Suicida, especificamente a com The Flash e Capitão Bumerangue.”O Flash estava no roteiro desde o início, e tivemos sorte de ter Liga da Justiça já acontecendo, porque eles já tinham o uniforme. Então ficou fácil ter aquela cena”, explicou Ayer.A cena com The Flash e Capitão Bumerangue foi rodada por Snyder em Londres enquanto as filmagens de Liga da Justiça aconteciam ao mesmo tempo nos estúdios da Warner.
 
Você vai se surpreender com o número de vítimas do Coringa nos filmes

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Aproveitando a reintrodução do Coringa em Esquadrão Suicida, o canal do YouTube Mr Sunday Movies fez uma contagem das vítimas do Palhaço do Crime em todas as suas incarnações, sejam live-action ou animadas.No total, o Coringa já matou nada menos que 1028 pessoas desde sua aparição em Batman (1989) até o recente longa animado Batman: A Piada Mortal.
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David Ayer diz que versão lançada é a versão dele. 

 

"But this cut of the movie is my cut, there’s no sort of parallel universe version of the movie, the released movie is my cut. And that’s one of the toughest things about writing, shooting, and directing a film, is you end up with these orphans and you fucking love them and you think they’d be amazing scenes and do these amazing things but the film is a dictatorship (laughs), not a democracy, and just because something’s cool and charismatic doesn’t mean it gets to survive in the final cut. The flow of the movie is the highest master"

 

http://www.gamesradar.com/suicide-squad-director-david-ayer-says-the-movie-being-released-is-my-cut/?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=grtw

 

então ele literalmente assume toda merda... :(  :angry:  :rolleyes:

Esquadrão Suicida não tem “versão alternativa”, diz David Ayer

Muitos consideram que a versão estendida de Batman vs Superman, chamada oficialmente de “versão definitiva” no lançamento em DVD e BluRay, é na verdade uma espécie de “corte do diretor” com tudo o que Zack Snyder queria manter e o estúdio exigiu que cortasse. O diretor David Ayer, de Esquadrão Suicida, nega que uma versão assim exista de seu filme.“Existe em torno de 10 minutos de cenas que eu estou louco para lançar no DVD, mas a versão que está nos cinemas é minha versão, é a versão do diretor. É uma parte difícil do trabalho de roteirista e diretor – você escreve essas cenas que você ama, e não importa o quão carismáticas e boas elas sejam, às vezes elas tem que ser cortadas pelo bem do ritmo do filme”, comentou o diretor em entrevista ao Collider.Estima-se que, mesmo com as críticas negativas, Esquadrão Suicida deve arrecadar US$ 125 milhões em seu primeiro fim de semana nos EUA, registrando assim uma arrecadação recorde para o mês de agosto e batendo os US$ 94,3 milhões de Guardiões da Galáxia, lançado no mesmo período há dois anos.
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o modelo adotado

 

A minha resposta para a sua pergunta, hoje, seria não, Questão.

Acredito que o problema não seja esse.

 

Gilson defende que:

 

os filmes só são assim, por causa dessa falta de corpo

 

mas não creio que a conta matemática seja óbvia neste caso. Pode influenciar, sim, mas um filme pode muito bem ser redondo, completo e bem realizado mesmo sendo parte de um planejamento diferente (na comparação com aquele utilizado pelo Marvel Studios) por parte da franquia. Eu jogaria no bicho, inclusive, que Patty Jenkins provará isso com seu "Wonder Woman".

 

E digo tudo acima com base em quê?

 

Nisto: as críticas até aqui falam sobre problemas no modo como a história escolhida está sendo contada, e isso pode ou não ter sua origem na proposta. Não podemos afirmar, mas eu diria que o motivo da recepção controversa, tanto no filme do Ayer quanto no do Snyder, seja, primeiramente, a falta de destreza para entregar um filme coerente em si mesmo. Mas isso é roteiro e direção. São escolhas. Exemplo: 1.Snyder não é bom em dirigir atores; 2.As edições e regravações tiveram como motivação questões de mercado; 3.A fotografia + CGI utilizados incomodou muita gente; 4.Henry Cavill, entre outros do elenco principal, não são lá muito elogiados pela capacidade interpretativa etc. Um bom comando pode fazer coisa muito boa diante do mesmo cenário onde outro comando falhou.

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Zack Snyder dirigiu a cena com The Flash

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David Ayer revelou em entrevista ao Collider que Zack Snyder (Batman vs Superman) dirigiu uma das cenas de Esquadrão Suicida, especificamente a com The Flash e Capitão Bumerangue.”O Flash estava no roteiro desde o início, e tivemos sorte de ter Liga da Justiça já acontecendo, porque eles já tinham o uniforme. Então ficou fácil ter aquela cena”, explicou Ayer.A cena com The Flash e Capitão Bumerangue foi rodada por Snyder em Londres enquanto as filmagens de Liga da Justiça aconteciam ao mesmo tempo nos estúdios da Warner.

 

 

Dirigiu 10 segundos de filme.

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Jared Leto quer largar carreira após críticas: “Esse mundo não é para mim”

Após ter sua atuação como Coringa criticada em Esquadrão Suicida, Jared Leto está frustrado e pode abandonar a carreira de ator.“Acho que eu poderia simplesmente largar essa vida de ator. Há um mundo imenso lá fora e muito a explorar”, declarou em entrevista ao jornal The Daily Mirror.O ator, que também é vocalista da banda 30 Seconds to Mars, continua, afirmando que o mundo do cinema não é para ele. “Existem pessoas que foram felizes trabalhando com atuação até os 80 ou 90 anos. Também há vários exemplos de diretores mais velhos com trabalhos incríveis, mas acho que esse mundo não é para mim. Ao mesmo tempo, o que eu quero da vida? Não faço ideia. Acho que seria interessante experimentar outras possibilidades”, finalizou.Em entrevista anterior, Jared Leto revelou que muitas cenas do Coringa foram cortadas do filme.“Existem muitas cenas que não entraram na versão final, mas espero que elas vejam a luz do dia. Quem sabe”, disse o ator, se referindo a um possível lançamento das cenas deletadas no material extra do Blu-ray/DVD do longa.
 
 

 

Aff... Nem parece que tem anos de carreira e que já deveria saber lidar com críticas negativas.

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A minha resposta para a sua pergunta, hoje, seria não, Questão.

Acredito que o problema não seja esse.

 

Gilson defende que:

 

 

mas não creio que a conta matemática seja óbvia neste caso. Pode influenciar, sim, mas um filme pode muito bem ser redondo, completo e bem realizado mesmo sendo parte de um planejamento diferente (na comparação com aquele utilizado pelo Marvel Studios) por parte da franquia. Eu jogaria no bicho, inclusive, que Patty Jenkins provará isso com seu "Wonder Woman".

 

E digo tudo acima com base em quê?

 

Nisto: as críticas até aqui falam sobre problemas no modo como a história escolhida está sendo contada, e isso pode ou não ter sua origem na proposta. Não podemos afirmar, mas eu diria que o motivo da recepção controversa, tanto no filme do Ayer quanto no do Snyder, seja, primeiramente, a falta de destreza para entregar um filme coerente em si mesmo. Mas isso é roteiro e direção. São escolhas. Exemplo: 1.Snyder não é bom em dirigir atores; 2.As edições e regravações tiveram como motivação questões de mercado; 3.A fotografia + CGI utilizados incomodou muita gente; 4.Henry Cavill, entre outros do elenco principal, não são lá muito elogiados pela capacidade interpretativa etc. Um bom comando pode fazer coisa muito boa diante do mesmo cenário onde outro comando falhou.

 

Concordo com o Primo. Tanto é que a Warner não andou repensando a questão de ser ou não ser compartilhado, ou a forma de compartilhar, mas o tom dos filmes. E por tom, não entendo que seja só uma questão de tonalidade na tela, mas a coerência e maneira de apresentar. Por isso Geof Johns assumiu a bagaça...

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Pessoal, o filme fez 20 milhões na quinta nos EUA. Esse valor some e "dá vida" a bilheteira de sexta.Se continuar nesse caminho o filme termina com 120  a 135 milhões no primeiro fim de semana, o que é médio bom , um pouquinho abaixo de Deadpool por exemplo mas um pouco mais que x men apocalipse. 

 

O problema vai ser a longo prazo com as críticas negativas e a aparente proibição na china.

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curiosidades curiosas  :rolleyes:  ou apenas mais uma tentativa de alavancar bilheteria??  :(  :angry:

Cena do Coringa foi inspirada em filme do Pink Floyd

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A cena do Coringa rindo de forma caracteristicamente maníaca, com vários itens espalhados ao seu redor no chão, em Esquadrão Suicida, teve uma inspiração bem interessante para os fãs de rock progressivo dos anos 70: um momento similar no filme The Wall, da banda Pink Floyd.Na cena de The Wall (1972), o protagonista Pink (Bob Geldof) está andando de forma aparentemente errática por seu apartamento, tirando e colocando coisas no lugar. Quando a câmera se afasta, no entanto, vemos que ele está organizando os itens no local de uma forma bem específica.Em Esquadrão Suicida, o Coringa espalha armas e outros itens muito curiosos ao seu redor, em um arranjo igualmente revelador.

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curiosidades curiosas  :rolleyes:  ou apenas mais uma tentativa de alavancar bilheteria??  :(  :angry:

Cena do Coringa foi inspirada em filme do Pink Floyd

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A cena do Coringa rindo de forma caracteristicamente maníaca, com vários itens espalhados ao seu redor no chão, em Esquadrão Suicida, teve uma inspiração bem interessante para os fãs de rock progressivo dos anos 70: um momento similar no filme The Wall, da banda Pink Floyd.Na cena de The Wall (1972), o protagonista Pink (Bob Geldof) está andando de forma aparentemente errática por seu apartamento, tirando e colocando coisas no lugar. Quando a câmera se afasta, no entanto, vemos que ele está organizando os itens no local de uma forma bem específica.Em Esquadrão Suicida, o Coringa espalha armas e outros itens muito curiosos ao seu redor, em um arranjo igualmente revelador.

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Particularmente, não rola nada nessa cena. Nem antes, nem depois. É só um referência solta mesmo.

 

Aliás, a cena mais importante com o Coringa seria aquela que o Pablo falou: O "batizado" da Arlequina.

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Esquadrão Suicida revela quem matou Robin – e quase ninguém ficou sabendo

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Atenção para spoilers do filme abaixo!
Esquadrão Suicida esclareceu um dos maiores mistérios do recém-lançado universo cinematográfico da DC – quem matou Jason Todd/Robin, o assistente de Batman (Ben Affleck). Mas a cena foi tão rápida que quase ninguém ficou sabendo… Segundo o The Wrap, o filme revela em um breve momento que, ao contrário do que muita gente imaginava, não é o Coringa o responsável pela morte do Robin, mas sim sua namorada, a Arlequina. Isso mesmo: em determinada cena, sem deixar muito claro, Harley Quinn admite ter matado Jason Todd.Isso representa uma grande mudança na história de ambos os personagens, porque nos quadrinhos é mesmo o Coringa quem tira a vida do Robin, na clássica HQ “Morte em Família” (1988) – sendo que a Arlequina só foi criada em 1992, tendo aparecido pela primeira vez na série animada do Batman.Muitos assumiram que o Coringa também seria o assassino de Robin nos cinemas pela referência de Batman vs Superman: A Origem da Justiça, que mostrou o uniforme de Robin com os dizeres “HAHAHA, a piada está em você, Batman”, pichados no peito.
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a critica final do Pablo no site ta aqui... ele deu UMA estrelinha em cinco.. :unsure: esculachou o Leto

 

(Não há spoilers importantes acerca da trama, mas se você é daqueles que consideram qualquer detalhe como uma grande revelação, sugiro que volte a este texto após assistir ao filme.)

Durante os primeiros segundos de Esquadrão Suicida, quando as vinhetas das empresas produtoras surgiram na tela redesenhadas para incluir um brilho verde-esmeralda vilanesco, senti que poderia estar prestes a assistir a um filme de “super-heróis” (ou de “anti-super-heróis”) interessante e disposto a abraçar o lado sombrio de seus personagens. Até, claro, o longa imediatamente se entregar a um medley desajeitado que parecia mais interessado em garantir boas vendas no iTunes do que em qualquer outra coisa – e o quão niilista pode ser um projeto disposto a subordinar a narrativa a interesses financeiros? Algo como Deadpoolnão acontece todos os dias.

Supostamente empregadas para introduzir cada um dos principais elementos do roteiro escrito pelo cineasta David Ayer, as canções saltam do óbvio (“Sympathy for the Devil”? Sério?) ao inexplicável (“The House of the Rising Sun”), colando artificialmente uma montagem que traz a implacável Amanda Waller (Davis) convencendo seus superiores a permitirem a criação de uma força-tarefa composta por alguns dos piores vilões depositados pelo Batman em suas celas: além do Pistoleiro (Smith), há também Arlequina (Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney fantasiado de Tom Hardy), Crocodilo (Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Hernandez) e Amarra (Beach). A mais poderosa de todos, porém, é Magia, uma entidade antiga que ocasionalmente controla o corpo de June Moone (Delevingne). Algo, porém, sai errado – pois é, quem poderia imaginar? – e o plano de Waller se torna uma destas profecias auto realizadas ao criar exatamente o tipo de problema que foi concebido para enfrentar. (Um detalhe que nenhum de seus superiores parece apontar.)

Transformando todo o primeiro ato em uma série de cenas carregadas da mais pura exposição, Esquadrão Suicida nem mesmo se preocupa com todos os integrantes da equipe-título, dedicando algum tempinho maior às origens de Pistoleiro e Arlequina e relegando os demais a explicações que soam acidentalmente hilárias de tão casuais (a existência de Magia é justificada com um “Moone abriu uma coisa que não deveria”, enquanto Amarra é apresentado simplesmente como um sujeito que “escala qualquer estrutura”). O mais espantoso é que, mesmo depois da longa e ineficaz introdução, o roteiro ainda vê a necessidade de incluir novos detalhes ou mesmo novas figuras já quase na metade do filme, parando a narrativa bruscamente para que vejamos um flashback (dispensável e nada esclarecedor) sobre Katana (Fukuhara) ou outro apenas para reforçar a atração de Arlequina pelo Coringa (Leto).

Estes problemas, porém, nem são tão graves quando comparados ao sentimentalismo barato recorrente do roteiro, que trai a natureza brutal dos personagens que supostamente deveria abraçar para investir em diálogos terríveis que procuram demonstrar como eles rapidamente se apegam uns aos outros, passando a se considerar até mesmo uma “família” – e quando em outro ponto a história parou para que Katana pudesse chorar diante da espada que carrega há anos, o pretexto utilizado é tão ridículo que só nos resta rir.

Infelizmente, Ayer (responsável pelo fraco Tempos de Violência, pelo bom Os Reis da Rua e pelo ótimo Marcados para Morrer) só consegue piorar seu péssimo roteiro ao dirigi-lo com uma incompetência inegável. Confundindo caos com energia, ele roda as sequências de ação como uma combinação deselegante de planos-detalhe rápidos e confusos de vidros partindo e armas sendo disparadas com closes de reações de seus atores que, de tão genéricas, poderiam ter saído de qualquer outra sequência. Além disso, o cineasta nem mesmo se preocupa em disfarçar como o pelotão comandado por Flag (Kinnaman) surge ou desaparece de acordo com as necessidades imediatas da trama e como o visual grotesco dos monstros criados pela vilã tem o propósito de permitir que estes sejam massacrados sem que isto comprometa a classificação indicativa do filme.

A mesma cara-de-pau do diretor ressurge na exploração dos corpos de suas atrizes, que, ao contrário dos homens (cobertos por várias camadas de roupas da cabeça aos pés), se metem em brigas e tiroteios (à noite e sob a chuva) usando shorts mínimos e blusas/vestidos justos e decotados, ressaltando suas formas – e a última vez em que vi a bunda de uma atriz receber mais destaque do que a de Margot Robbie em uma superprodução, o diretor se chamava Michael Bay. Arlequina, por sinal, é a típica personagem feminina que os homens que atacaram As Caça-Fantasmas certamente vão apontar como um exemplo de “mulher forte e independente”, ignorando convenientemente o fato de ela ser totalmente subordinada ao Coringa (chegando a usar uma coleira à la Luma de Oliveira com o nome de seu “dono”), levar um soco do Batman (Affleck) e – o mais ofensivo – ter seu maior sonho exposto como sendo o de levar uma vida de dona de casa suburbana normal ao lado de dois filhos e do marido psicopata. Uma mulher “independente” do jeitinho que machistas gostam, portanto.

Robbie, diga-se de passagem, compõe a vilã como uma criatura que sabe ser insana (isto não a tornaria sã por definição?), acha isto hilário e faz questão de lembrar o espectador acerca de sua insanidade praticamente em todas as suas falas (a loucura, aliás, é seu “superpoder”). Enquanto isso, o bom Adewale Akinnuoye-Agbaje surge irreconhecível sob camadas e camadas de (excelente) maquiagem, mal abrindo a boca ao longo da projeção, ao passo que Will Smith, como o Pistoleiro, ao menos parece levar o projeto a sério mesmo sabotado pelo roteiro. Já Viola Davis faz um quase milagre ao evitar que Waller se transforme na caricatura completa criada por Ayer, conferindo credibilidade a ações tremendamente implausíveis.

O que nos traz ao Coringa de Jared Leto.

Se ao discutir a versão vivida por Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas escrevi que esta exalava “instabilidade e perigo”, o máximo que posso dizer sobre a de Leto é que soa como uma daquelas imitações mal feitas por alguém que jura estar fazendo um trabalho perfeito. Claramente inspirando-se na composição vocal de Ledger (chegando ao ponto de repetir certas inflexões e a tendência de deixar que os finais das palavras se prolonguem um pouco mais do que o esperado), o ator transforma o Coringa em uma coleção de tiques e maneirismos artificiais cuja obviedade pode ser representada perfeitamente pelo “damaged”(danificado, estragado) que traz tatuado na testa, como se temesse não deixar suficientemente clara sua psicose. E pior: para Leto, a marcante risada do vilão não é uma ação, mas uma muleta, já que insiste em incluí-la em praticamente todas as suas cenas, sejam estas justificadas de alguma maneira ou não. Se o Coringa de Ledger ria quando achava algo divertido (mesmo que este algo fosse grotesco), o de Jared Leto ri apenas porque isto o deixa mais Coringa.

Para finalizar o desastre, a Magia de Cara Delevingne, embora inicialmente apresentada através de uma transformação interessante (sua mão parece surgir do verso da de sua “hospedeira”), logo se converte numa das figuras mais ridículas do filme – e seus movimentos a partir do instante em que assume a forma de Gozer o Gozeriano (digam se o terceiro ato de Esquadrão Suicida não saiu dOs Caça-Fantasmas original) parecem inspirados pela dança da Elaine de Seinfeld.

Ainda assim, para que não pareça que detestei tudo nesta produção, confesso que o plano que traz o Coringa e a Arlequina abraçados em um tanque repleto de ácido enquanto suas cores se misturam no líquido é esteticamente belíssimo.

Isto é, até o Coringa decidir gargalhar pela enésima vez.

Observação: há uma cena adicional durante os créditos finais.

04 de Agosto de 2016

A lista com mais de 80 crítica sobre adaptações de HQ pode ser lida aqui.

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MELHOR FILME DA DC

 

Esse sim, injustiçado. 

Personagens centrais, dentro do que eles deveriam ser de fato (aprende Synder). Fluidez de sombra, o que faltou em BvS onde várias coisas foram forçadas e até jogadas na tela. Rick Flag, Arlequina e Pistoleiro(calou a minha boca) conduzem o filme. 

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